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Mestre em Urologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ. Pós-graduação em Uro Oncologia Instituto Nacional do Câncer

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Carcinoma prostático localmente avançado – Cirurgia x Radioterapia. Associação e bloqueio hormonal longo, adjuvante ao tratamento local – indicações e principais evidências”

José Cocisfran Alves Milfont – [TiSBU] RJ

Diretor do Instituto de Urologia do Rio de Janeiro – UROTECH

Mestre em Urologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ

Victor Teixeira Dubeux - [TiSBU] RJ

Instituto de Urologia do Rio de Janeiro – UROTECH

Pós-graduação em Uro Oncologia Instituto Nacional do Câncer

INTRODUÇÃO

Em 2011, estima-se que 240.000 pacientes sejam diagnosticados com câncer de próstata (CAP) nos Estados Unidos, sendo esta doença também responsável por cerca de 34.000 mortes¹.

A terapêutica do CAP nos seus diversos estágios é bastante complexa e envolve opções de tratamentos diferentes para cada estágio, cada uma com vantagens e desvantagens, exigindo inclusive a participação multidisciplinar de profissionais.

Independente da introdução e disseminação do uso do PSA como ferramenta de screening para detecção precoce do câncer de próstata, os tumores localmente avançados no momento do diagnóstico ainda são relativamente frequentes, podendo chegar até 1/3 em algumas séries (2).

Não existe consenso para definição de um CAP localmente avançado. Este termo, entretanto é geralmente utilizado quando a doença se apresenta com qualquer uma das seguintes características:

Estadio clínico - T3 (doença extensiva até os tecidos peri prostáticos ou vesículas seminais), ou T4 (doença invadindo o esfíncter externo, colo vesical, reto, músculos elevadores do anus, ou assoalho pélvico). Presença de linfonodos positivos regionais em qualquer estádio, sem evidencia de metástases.

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Pacientes com alto risco – Doença localizada estádio T1 ou T2 com suspeita clínica de extensão extra prostática ou suspeita de metástases não detectáveis clinicamente.

Migração do estádio - Pacientes antes tidos como de baixo risco, que evoluíram com migração do estádio para graus mais elevados em função dos achados histopatológicos após a cirurgia.

Não existe consenso nem definição sobre o que seria uma doença prostática localmente avançada, porém, apesar de suas limitações, o PSA, o grau de Gleason e o estádio clínico formam a principal base para a determinação terapêutica (3).

De acordo com a classificação de D’Amico, existem três grupos de pacientes, os de baixo, intermediário e alto risco (4). Consideramos pacientes de alto risco os que têm mais de 50% de chance de falência depois de instituído o tratamento inicial, incluindo pacientes estádios T3 ou acima, com PSA acima de 20 ng/ml e/ou grau de Gleason acima de 8 na patologia. Este grupo é o que se apresenta de forma mais desafiadora e foco desta revisão.

Para estes casos, existem algumas opções de tratamento, que podem ser terapêuticas ou paliativas, incluindo radioterapia externa, próstata vesiculectomia radical, ou bloqueio hormonal exclusivo ou em combinação com outra opção terapêutica.

Pacientes com doença de alto risco, inclusive os com doença localmente avançada, têm uma chance significativa de progressão da doença, podendo levar a morte diretamente relacionada ao câncer, se não tratados.

Nestes casos encontramos basicamente dois desafios, o controle local e cuidados com possíveis micrometástases, muitas vezes não detectáveis pelos exames de estadiamento clínico. Esta abordagem muitas vezes exige o uso de diferentes modalidades terapêuticas. As combinações exatas, o momento em que devem ser oferecidas continua em debate na literatura. Apresentaremos uma revisão das principais modalidades terapêuticas e seus resultados.

PROSTATA-VESICULECTOMIA RADICAL

Tradicionalmente reservada para os casos de doença de baixo risco, a próstata-vesiculectomia radical (PTR) não é totalmente aceita como opção terapêutica nos casos de doença localmente avançada. No entanto, alguns trabalhos publicados advogam esta opção de tratamento nestes casos. Em algumas séries de pacientes clinicamente diagnosticados com T3 tratados com PTR, 25% tinham doença órgão confinada, podendo ser curados com cirurgia isoladamente, a sobrevida câncer específica em 5, 10 e 15 anos foi de 93%, 84% e 74% respectivamente (5).

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Vale lembrar que pacientes com histopatológico que revela doença linfonodal, comprometimento de margens cirúrgicas ou doença de alto grau também se enquadram nos casos de alto risco, e muitas vezes esta migração para um risco de recorrência mais elevado se dá de acordo com estes achados no pós-operatório.

A conduta a ser adotada uma vez encontrados estes fatores de alto risco no pós operatório de um paciente antes tido como de baixo grau é uma das situações mais desafiadoras envolvendo o CAP.

A combinação de radioterapia externa e bloqueio hormonal sistêmico e o momento de instalação desta terapêutica, bem como a sua duração são temas de dois estudos randomizados. O EORTC 22911 (6) investigou o benefício de se tratar com radioterapia externa pacientes com doença T3 ou margens positivas após PTR versus acompanhamento clínico destes pacientes. Um total de 502 homens foram randomizados entre um grupo que recebeu radioterapia externa não conformacional com 60Gy sobre o leito cirúrgico (113 casos) e outro que apenas permaneceu em acompanhamento. Num follow up médio de 5 anos, houve vantagem significativa em termos de sobrevida livre de recidiva bioquímica (72% x 51%) e de sobrevida clínica (85% x 75%) para o grupo que recebeu radioterapia adjuvante. Porém, não houve diferença na sobrevida global (92% em ambos os grupos). Em termos de toxicidade, observou-se uma taxa maior de complicações no grupo que se submeteu a radioterapia imediata (4,2% x 2,1%).

O SWOG 8794 (7) também reportou resultados de 425 homens com doença T3 randomizados para raditerapia sobre o leito prostático adjuvante (64 a 64Gy) ou observação e tratamento de resgate posteriormente. Os autores relataram uma melhora significativa do controle bioquímico no grupo tratado com radioterapia imediata. Este estudo teve um tempo de follow up mais longo (10 anos), e a radioterapia teve uma associação a uma melhora da sobrevida livre de metástases e sobrevida global. As complicações nestes pacientes foram maiores no braço submetido à radioterapia, assim como no estudo anterior, com índice de proctite de 3,3%, estenose de uretra de 17,8% versus 9,5% e incontinência de 6,5% versus 2,8% quando comparados ao grupo que foi acompanhado clinicamente.

Após a publicação destes principais estudos, houve uma mudança na conduta com relação a estes pacientes, principalmente baseados nos resultados de maior sobrevida livre de recidiva bioquímica em ambos os estudos, e no aumento presumido a sobrevida global no estudo SWOG, cujo acompanhamento dos pacientes foi mais longo, porém não podemos deixar de considerar a toxicidade da radioterapia externa nestes grupos. Acredita-se atualmente que a modernização no emprego de radioterapia, como uso de intensidade modulada e 3D, possam minimizar esses efeitos colaterais (8).

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Outro estudo (RADICALS) (8) adicionou mais uma randomização para se investigar outra questão complexa e até agora não respondida nestes casos, que é o tempo de duração do bloqueio hormonal.

Se por um lado, diversas publicações demonstraram o benefício da radioterapia de resgate nos casos de tumores localmente avançados, pouco se publicou a respeito do bloqueio hormonal nos homes recebendo radioterapia para a próstata.

O estudo do RTOG (96-1) deve diminuir estas dúvidas, mas ainda se encontra em andamento. Incluiu 840 homens com recidiva bioquímica após PTR, randomizados entre radioterapia precoce isolada e radioterapia associada a bloqueio hormonal com Bicalutamida 150mg dia por dois anos.

O Estudo ECOG 7887 (9) comparou hormonioterapia adjuvante após PTR e bloqueio hormonal tardio em pacientes com metástases linfonodais. Um total de 98 pacientes com CAP localmente avançado (T1-T2/N+) submetidos à linfadenectomia pélvica foram incluídos no estudo. Quarenta e sete receberam tratamento hormonal adjuvante e 51 receberam somente quando a doença progrediu. Num acompanhamento médio de 11,9 anos, o grupo que recebeu tratamento hormonal adjuvante teve um aumento da sobrevida de 2,6 anos em relação ao que foi submetido à linfadenectomia pélvica isolada (13,9 versus 11,3 anos).

O tratamento deve ser feito com estratificação de risco, pois a possibilidade de falecia terapêutica e o risco de comprometimento à distância podem variar caso a caso.

RADIOTERAPIA EXTERNA

A radioterapia externa já tem um papel bem estabelecido para todos os estádios do CAP. Alguns homens com doença de alto risco ou localmente avançada, podem apresentar progressão precoce da doença após este tipo de tratamento isolado (9).

Utilizando-se o grau de Gleason, o estadio e o grau de comprometimento linfonodal, um estudo do RTOG analisou os resultados de 1557 pacientes (10) estratificados em quatro grupos de acordo com seu prognóstico e analisaram a sobrevida câncer específica em 5, 10 e 15 anos. Os grupos que obtiveram os piores índices foram os pacientes do grupo 3 (estádio T3, Gleason 7 ou qualquer Gleason e linfonodo positivo, ou Gleason 8 a 10), que apresentou 83%, 62% e 39% de sobrevida em 5, 10 e 15 anos respectivamente. Enquanto os pacientes do grupo 4 (Estadio 3 com Gleason 8 a 10 ou linfonodos positivos com Gleason 8 a 10) apresentaram os índices de 64%, 34% e 27% de sobrevida câncer específica para o mesmo período.

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Outro fator a ser analisado é o nível do PSA no momento do tratamento e a patologia como parâmetros isolados. No caso, o PSA acima de 10 e presença de qualquer Gleason 4 na biopsia conferem piores resultados quando submetidos à radioterapia isolada (11).

Existe evidencia clinica que um aumento da dose de radiação está diretamente associado a aumento da morte celular no CAP. Novos avanços tecnológicos, como radioterapia em três dimensões e o planejamento tomográfico, melhoraram a precisão da radioterapia externa devido à possibilidade de se ajustar maior quantidade de feixes nas áreas a serem tratadas, diminuindo danos aos tecidos adjacentes. Estes avanços refletiram numa redução da toxicidade retal sem alteração na eficácia terapêutica (12).

O escalonamento da dose da radiação se mostrou benéfico especialmente nos casos de alto risco irradiados com dose de 74gy com uma sobrevida livre de recidiva bioquímica em cinco anos de 71% nas doses mais altas, versus 60% na dose de 60gy (13). Estas técnicas por serem ainda recentes não possuem resultados em longo prazo, no sentido de avaliar a sobrevida câncer específica.

RADIOTERAPIA EM COMBINAÇÃO COM BLOQUEIO HORMONAL Um desafio além do tratamento de doença localmente avançada ou de alto risco é o controle das micrometástases em locais distantes. Isto significa que apesar do desenvolvimento das formas de tratamento local para o CAP, muitos homens irão apresentar progressão para doença metastática com aumento da mortalidade. Existe evidencia considerável na literatura que a adição de tratamento sistêmico com supressão androgênica é superior à radioterapia isolada em pacientes com CAP de alto risco ou doença localmente avançada (2).

O bloqueio hormonal neoadjuvante (BH) a radioterapia externa é comumente utilizado nos pacientes com potencial risco de falha bioquímica. Seu objetivo principal é a diminuição da massa tumoral e potencialmente tratar metástases microscópicas junto com o tumor principal. Isto pode gerar uma diminuição de cerca de 25 a 30% do tamanho da próstata, que facilita o estabelecimento dos campos da radioterapia e consequentemente diminui a possibilidade de irradiação dos tecidos adjacentes à próstata (14).

Existem alguns relatos também que possa haver um papel de efeito sensibilizador do bloqueio hormonal sobre a radiação externa. As teorias que advogam isto ressaltam a hipótese de que a oxigenação tissular promovida pela diminuição do tamanho da glândula aumenta a sensibilidade à radiação, com influencia no ciclo celular levando a aumento da apoptose celular (15).

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Estudos mostraram os benefícios da adição de bloqueio hormonal (Goserelina + Flutamida) por dois meses antes e dois meses durante a radioterapia comparada com radioterapia isolada em 456 pacientes com CAP localmente avançado (16). Num acompanhamento médio de 6,7 anos os pacientes na modalidade combinada tiveram melhora significativa na sobrevida câncer específica em 5 anos de 90% versus 85% no grupo sem bloqueio hormonal. Uma análise de um subgrupo deste estudo revelou que pacientes com Gleason 6 tiveram um ganho de sobrevida em cinco anos de 70% contra 52% no outro grupo.

O bloqueio hormonal imediatamente após a radioterapia externa se mostrou capaz de melhorar tanto a sobrevida global quanto a livre de recorrência bioquímica e diminuir significativamente a invasão local e a ocorrência de metástases à distância em diversos estudos utilizando a Goserelina como tratamento adjuvante imediato a radioterapia. Segundo o estudo EORTC 22863 (17), que avaliou a terapia adjuvante com 3,6mg de Goserelina iniciadas no início da radioterapia e mantida por três anos em pacientes de alto risco com CAP não metastático. Ao todo, 415 pacientes foram divididos em dois grupos: um recebendo o tratamento imediato e outro no momento da progressão bioquímica após a radioterapia externa. Os resultados após um follow up de 5,5 anos foram de melhora na sobrevida global de 78% no grupo tratado imediatamente versus 62% no tratado tardiamente; e de 74% de melhora da sobrevida livre de doença versus 40% também a favor do grupo que foi submetido a bloqueio precoce.

Dados semelhantes foram também obtidos no RTOG 85-10 e no RTOG 85-31, em que foram obtidos os resultados de sobrevida em 10 anos de 49% versus 39% em favor do bloqueio hormonal precoce versus tardio, com benefício especial nos grupos de pacientes com Gleason entre 8 e 10 (18).

Os resultados significativos destes estudos mostram benefícios importantes na sobrevida com mudança da conduta terapêutica dos pacientes com doença localmente avançada, indicando-se um tratamento multidisciplinar, ainda que a duração do bloqueio hormonal não tenha sido estabelecida.

A qualidade de vida dos pacientes é uma questão que deve ser levada em consideração, principalmente nos BH de longo prazo em função dos possíveis efeitos colaterais destas drogas.

BLOQUEIO HORMONAL E WATCHFUL WAITING

Watchful waiting é uma opção de conduta que envolve observação clínica com tratamento paliativo tardio, indicado geralmente quando os sintomas causados pela progressão da doença se estabelecem. Geralmente é indicado o bloqueio hormonal (BH).

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Existem dois principais métodos de se controlar o CAP com BH. O primeiro se baseia em remover o suporte de testosterona com terapia baseada na castração, que pode ser obtida com orquiectomia bilateral, ou de análogos LH-RH, que atuam suprimindo a produção de testosterona por bloqueio hipofisário via feed back do LHRH. Dentre os principais efeitos adversos desta modalidade terapêutica encontramos a disfunção erétil, perda da libido, ondas de calor, osteopenia/osteoporose, ganho de peso e ginocomastia.

Outra alternativa seria o uso de agentes antiandrogenicos, que bloqueiam os receptores periféricos, administrados por via oral. Estes medicamentos podem apresentar menos toxicidade por manutenção da capacidade física, da densidade mineral óssea, porém sem evitar a ocorrência de ginecomastia.

Evidencias da eficácia desta modalidade de tratamento para pacientes com doença localmente avançada são claras na literatura, no entanto, existe dúvida com relação ao momento de se indicar esta terapêutica.

Alguns estudos randomizados concluíram que a orquiectomia imediata não esta associada a uma vantagem na sobrevida comparada a terapia tardia no momento da progressão da doença (19). No entanto, analise de um estudo randomizado envolvendo 943 homens candidatos a tratamento não curativo sugeriram benefício do tratamento imediato comparados ao tratamento tardio (20). Os índices de progressão à distância foram de 26% no grupo tratado imediatamente e de 46% no de tratamento tardio.

Este estudo mostrou uma vantagem aparente em se tratar pacientes imediatamente com BH em termos de comprometimento à distância, mas a mortalidade foi significativamente alterada somente no subgrupo que não apresentava metástases (doença localmente avançada).

A Bicalutamida (agente não esteriodal antiandrogenico) foi investigada no estudo EPC (21). Este estudo foi desenhado pra se avaliar a eficácia e a tolerabilidade de se adicionar 150mg de Bicalutamida uma vez ao dia a pacientes submetidos a outros tratamentos, como próstata vesiculectomia radical, radioterapia externa ou watchful waiting em 8113 homens com CAP localizado ou localmente avançado. O tempo médio de acompanhamento foi de 7,4 anos. Houve uma tendência a aumento da sobrevida no grupo com doença localmente avançada e uso da droga e também na análise de sobrevida livre de recidiva no grupo submetido à watchful waiting.

CONCLUSÕES

Pacientes portadores de CAP de alto risco, ou doença localmente avançada têm grandes chances de progressão da doença, podendo levar a

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sintomas debilitantes, incluindo dor óssea, fraturas, comprometimento medular, e disfunção miccional.

Pacientes com Gleason 8 a 10 nas suas biópsias, PSA acima de 20ng/ml, bem como os que estão em estádio 3 e 4 ou com linfadenopatia positiva devem ser submetidos a tratamentos multidisciplinares que podem afetar diretamente tanto a sobrevida global, quanto a câncer específica, conformes pudemos ver em todos os trabalhos citados anteriormente.

Aguardamos resultados em longo prazo de alguns estudos para definir o melhor tipo e duração dos tratamentos (em especial do bloqueio hormonal) e sua consequente adequação ao perfil de cada paciente para determinarmos a melhor conduta para cada caso.

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Referências

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