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Processamento Digital de Sinal Aula 9 4.º Ano 2.º Semestre

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(1)

1 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Instituto Superior Politécnico de Viseu

Escola Superior de Tecnologia de Viseu

Curso de Engenharia de Sistemas e Informática

Manuel A. E. Baptista, Eng.º

Processamento Digital de Sinal

Aula 9

4.º Ano – 2.º Semestre 2 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Programa:

1. Introdução ao Processamento Digital de Sinal 2. Representação e Análise de Sinais

3. Estruturas e Projecto de Filtros FIR e IIR 4. Processamento de Imagem

(2)

3 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Bibliografia

:

Processamento Digital de Sinal:

•Sanjit K. Mitra, “Digital Signal Processing – A computer based approach”, McGraw Hill, 1998

Cota: 621.391 MIT DIG

•Roman Kuc, “Introduction to Digital Signal Processing”, McGraw Hill, 1988.

Cota: 621.391 KUC INT

•Johnny R. Johnson, “Introduction to Digital Signal Processing”, Prentice-Hall, 1989.

Cota: 621.391 JOH INT

G. Proakis, G. Manolakis, “Digital Signal Processing – Principles, Algorithms Applications”, 3ª Ed, P-Hall, 1996.

Cota: 621.391 PRO DIG

•James V. Candy, “Signal Processing – The modern Approach”, McGraw-Hill, 1988

Cota: 621.391 CAN SIG

•Mark J. T., Russel M., “Introduction to DSP – A computer Laboratory Textbook”, John Wiley & Sons, 1992.

Cota: 621.391 SMI INT

•James H. McClellan e outros, “Computer-Based Exercises - Signal Proc. Using Matlab 5”, Prentice-Hall, 1998.

Cota: 621.391 MCC COM

Processamento Digital de Imagem:

•Rafael C. Gonzalez & Richard E. Woods, “Digital Image Processing ”, Prentice Hall, 2ª Ed., 2002.

Cota: 681.5 GON DIG.

•I. Pittas H. McClellan e outros, “Digital Image Processing Algorithms and Applications”, John Wiley & Sons, 2000.

Cota: 621.391 PIT.

•William K. Pratt, “Digital image processing”, John Wiley, 2ª Ed, 1991.

Cota: 681.5 PRA DIG

•Bernd Jãhne, “Digital image processing : concepts, algorithms, and scientific applications”, Springer, 1997.

Cota: 681.5 JAH 4 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Avaliação:

A avaliação é composta pela componente teórica e componente prática ponderadas da seguinte forma:

Classificação Final = 80% * Frequência ou Exame + 20% * Prática

O acesso ao exame não está condicionado embora não tenha função de melhoria, ou seja, se o aluno entregar a prova de exame, será essa a classificação a utilizar no cálculo da média final independentemente da nota da prova de frequência obtida.

A avaliação prática é constituída por trabalhos laboratoriais a executar em MATLAB.

(3)

5 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Representação e Análise de Sinais

• Amostragem de Sinais Contínuos no

Tempo - Sumário

– Amostragem periódica

– Representação da Amostragem no Domínio Frequência – Reconstrução de sinais limitados em frequência

– Processamento Discreto de Sinais Contínuos

– Mudança da taxa de amostragem usando Processamento Discreto

– Processamento Multitaxa

– Processamento Digital de Sinais Analógicos

6 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Amostragem de Sinais Contínuos – Amostragem Periódica

nT



f



n



f

x

n

x

[

]

c

,

T

f

s

1

T: Período de amostragem [s]

Frequência de amostragem [Hz]

T

s

S

Z

2

Frequência de amostragem [rad/s]

C/D

x

c

(t)

x[n]

T

Conversor

(4)

7 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

A implementação de um conversor C/D é um conversor A/D Ideal. -Precisão infinita – Número Infinito de bits

-Quantização em passos lineares

-Sem efeitos secundários devido ao circuito de sample&hold -Sem limitações quanto à taxa de amostragem

A operação de amostragem ideal é irreversível:

Pois, vários sinais contínuos podem dar origem a um mesmo sinal amostrado.

Amostragem de Sinais Contínuos – Amostragem Periódica

8 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Representação matemática da conversão A/D:

x[n] Sinal Discreto xs(t) sinal contínuo

(5)

9 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

¦

f f



n

nT

t

t

s

(

)

G

(

)

Trem de impulsos:

¦

¦

f f f f





˜

˜

n c s n c s c s

nT

t

nT

x

t

x

nT

t

t

x

t

x

t

s

t

x

t

x

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

)

(

G

G

Sinal amostrado através dum trem de impulsos

Amostragem de Sinais Contínuos – Representação no

Domínio da Frequência

10 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Propriedades da Transformada de Fourier contínua

¦

¦

f f f f



o

m



k s F n

k

T

S

nT

t

t

s

(

)

G

(

)

(

Z

)

2

S

G

(

Z

Z

)

Transformada dum trem de impulsos é também um trem de impulsos:

T

s

S

Z

2

Onde: T 2T -T -2T t[s] ... ... s(t) S(Z) Z[rad/s] T S 2 T S 2 Zs 2Zs -Zs -2Zs

Amostragem de Sinais Contínuos – Representação no

Domínio da Frequência

(6)

11 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Teorema da convolução:

(

).

(

)

(

)

*

(

)

21S

X

Z

Y

Z

t

y

t

x

m

o

F assim:

»

¼

º

«

¬

ª



¦

f f k s c s

X

T

k

X

(

Z

)

21

(

Z

)

*

2

S

G

(

Z

Z

)

S

)

(

)

(

)

(

t

x

t

s

t

x

s c

˜

Logo:

¦

f f



k s c s

X

k

T

X

(

Z

)

1

(

Z

Z

)

T

s

S

Z

2

Onde:

Amostragem de Sinais Contínuos – Representação no

Domínio da Frequência

12 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Nota-se que se:

N s N N s

Z

Z

Z

Z

Z

2

!

!



Não haverá sobreposição de espectros.

Distorção devido à sobreposição de espectros -> Efeito de Aliasing.

Caso:

Z

s



2

Z

N

Sinal xc(t) limitado na frequência

Amostragem de Sinais Contínuos – Representação no

Domínio da Frequência

(7)

13 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Reconstrução perfeita, usando um filtro

passa-baixo ideal

Amostragem de Sinais Contínuos – Representação no

Domínio da Frequência

14 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Amostragem dum sinal sinusoidal

co-seno

Amostragem de Sinais Contínuos – Representação no

Domínio da Frequência

(8)

15 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Teorema de Nyquist(1928), Teorema de Shannon(1949) ou

Teorema da Amostragem

“ Para um sinal xc(t) limitado em frequência tal que Xc(Z)=0 para |Z|>ZN, este é determinado unicamente através das suas amostras xc(nT), n=0,r1,r2,… se:

N T

s

Z

Z

2S

t

2

Amostragem de Sinais Contínuos – Representação no

Domínio da Frequência

16 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Relação entre X(:) e Xs(Z). Sabendo que,

¦

f f



n c s

t

x

nT

t

nT

x

(

)

(

).

G

(

)

e aplicando a Transformada de Fourier, obtemos

¦

f f  n nT j c s

x

nT

e

X

(

Z

)

(

).

Z. Dado que,

x

[

n

]

x

c

(

nT

)

e sabendo que a DTFT é

¦

f f : 

:

n n j

e

n

x

X

(

)

[

].

. obtemos: T s

X

X

Z

Z :

:

)

(

)

(

Amostragem de Sinais Contínuos – Representação no

Domínio da Frequência

(9)

17 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Nas aulas anteriores vimos,

¦

f f



k s c s

X

k

T

X

(

Z

)

1

(

Z

Z

)

pelo que

¦

f f :



:

k Tk T c

X

T

X

(

)

1

2

S

T

s

S

Z

2

Pode-se interpretar como uma normalização na frequência onde Z=Zs é normalizada em :=2S

Este efeito está relacionado directamente, com a normalização no domínio do tempo, onde o período T é normalizado para 1 amostra.

Amostragem de Sinais Contínuos – Representação no

Domínio da Frequência

18 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Exemplo:

)

4000

cos(

)

(

t

t

x

c

S

Amostrado a fs=6kHz. T=1/6000 Zs=12000S

A frequência analógica Z0=4000S rad/s ou f0=2kHz amostrada a fs=6kHz, é equivalente à frequência digital:

amostra

rad

T

/

3

2

6000

1

.

4000

0 0

S

S

Z

:

Amostragem de Sinais Contínuos – Representação no

Domínio da Frequência

(10)

19 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

A partir de x[n] podemos obter xs(t), um sinal constituído por um trem de impulsos contínuo modelado pela amplitude de x[n],

¦

f f



˜

n s

t

x

n

t

nT

x

(

)

[

]

G

(

)

Se aplicarmos este sinal à entrada de um filtro Passa-Baixo contínuo e ideal Hr(Z), com resposta impulsional hr(t), teremos então :

¦

¦

¦

f f f f f f



˜



˜



˜

n r r n r r n r r

nT

t

h

n

x

t

x

nT

t

t

h

n

x

t

x

nT

t

n

x

t

h

t

x

)

(

]

[

)

(

)

(

*

)

(

]

[

)

(

)

(

]

[

*

)

(

)

(

G

G

Amostragem de Sinais Contínuos – Reconstrução de sinais

limitados em frequência

20 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Filtro de Reconstrução Hr(Z):

• Largura de Banda Zc entre ZN e (Zs-ZN)

• Ganho T

Se o sinal foi amostrado sem aliasing, para qualquer sinal de entrada basta:

T

s c

S

Z

Z

2

A resposta impulsional hr(t) será:

sin

/

( )

/

r

t T

h t

t T

S

S

Note-se que:

...

,

3

,

2

,

1

,

0

)

(

1

)

0

(

r

r

r

n

nT

h

h

r r

Amostragem de Sinais Contínuos – Reconstrução de sinais

limitados em frequência

(11)

21 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Amostragem de Sinais Contínuos – Reconstrução de sinais

limitados em frequência

22 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Podemos calcular:

>

@

¦

f f





˜

n r

T

nT

t

T

nT

t

n

x

t

x

/

/

sin

]

[

)

(

S

S

¦

f f



˜

n r r

t

x

n

h

t

nT

x

(

)

[

]

(

)

Assim: se x[n]=xc(nT) e xr(mT)=xc(mT) então um número inteiro m de pontos de amostragem é perfeitamente reconstruído.

Amostragem de Sinais Contínuos – Reconstrução de sinais

limitados em frequência

(12)

23 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Vemos que o filtro passa-baixo ideal, interpola os impulsos do sinal xs(t) de forma a obter-se o sinal contínuo xr(t).

Como vimos, xr(mT)=xc(mT), se não houver aliasing: xr(t)=xc(t), como se pode ver a partir da análise espectral.

Se observarmos o gráfico de:

>

@

¦

f f





˜

n r

T

nT

t

T

nT

t

n

x

t

x

/

/

sin

]

[

)

(

S

S

Amostragem de Sinais Contínuos – Reconstrução de sinais

limitados em frequência

24 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Um conversor

Discreto/Contínuo ideal pode ser esquematizado da seguinte forma: A partir de

¦

f f



˜

n r r

t

x

n

h

t

nT

x

(

)

[

]

(

)

obtém-se:

¦

f f  n nT j r r

x

n

H

e

X

(

Z

)

[

].

(

Z

).

Z

¦

f f  n Tn j r r

H

x

n

e

X

(

Z

)

(

Z

).

[

].

Z

( )

( ).

r r T

X

H

X

Z

Z

Z

:

:

Logo:

Amostragem de Sinais Contínuos – Reconstrução de sinais

limitados em frequência

(13)

25 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

C/D

Sistema

D/C

Discreto

T

T

x

c

(t)

y

r

(t)

x[n]

y[n]

Sinal xc(t) limitado em frequência

)

(

]

[

n

x

nT

x

c

¦

f

f :



:

k Tk T c

X

T

X

(

)

1

2S

o

m

F

>

@

¦

f f





˜

n r

T

nT

t

T

nT

t

n

y

t

y

/

/

sin

]

[

)

(

S

S

o

m

F

°¯

°

®

­

:



:

: :

outros

Y

T

Y

H

Y

T T T r r

0

,

)

(

.

)

(

).

(

)

(

S Z Z

Z

Z

Z

m Não necessariamente iguais o

Amostragem de Sinais Contínuos – Processamento de

Sinais Contínuos

26 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Sistemas Discretos LTI

Temos a reposta em frequência efectiva do sistema total dado por:

°¯

°

®

­

t



:

: 2 2

|

|

,

0

|

|

,

)

(

)

(

s s T T T eff

H

H

Z S Z S Z

Z

Z

Z

Condições:

• Sistema discreto LTI

• Sinal de entrada limitado em frequência • Obedecendo ao Teorema da Amostragem

Amostragem de Sinais Contínuos – Processamento de

Sinais Contínuos

(14)

27 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Invariância ao Impulso hc(t) Hc(Z) xc(t) yc(t) A/D h[n] D/A H(:) T T xc(t) yr(t)= yc(t) x[n] y[n]

Sistema invariante ao impulso:

Z

:

d

S

:

)

: :

,

|

|

(

)

(

.

]

[

T T c c

H

H

nT

h

T

n

h

Amostragem de Sinais Contínuos – Processamento de

Sinais Contínuos

28 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Modos:

• reconstruir xc(t) e re-amostrar a T’ segundos

Problemas: A/D, D/A, filtros

• Processar x[n] directamente Muitas vezes precisamos:

CD/MD: 44.1kHz DAT: 48kHz Broadcast: 32kHz

)

(

]

[

n

x

nT

x

c

)

'

(

]

['

n

x

nT

x

c Tendo:

Amostragem de Sinais Contínuos – Mudança da taxa de

amostragem usando Processamento Discreto

(15)

29 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Amostragem de Sinais Contínuos

Redução da taxa de

amostragem por um factor inteiro

)

(

]

[

]

[

n

x

nM

x

nMT

x

d c

Compressor da taxa de amostragem

pM

x[n] xd[n]=x[nM]

Período de

amostragem T Período de amostragem T’=MT

A redução da taxa de amostragem: downsampling

30 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Análise do espectro

Amostragem de Sinais Contínuos

Redução da taxa de

amostragem por um factor inteiro

(16)

31 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Análise do espectro com aliasing e filtro

Amostragem de Sinais Contínuos

Redução da taxa de

amostragem por um factor inteiro

32 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Decimador: sistema que reduz a taxa de amostragem dum factor M

Decimação: Processo de filtragem Passa Baixo, com frequência de corte S/M, seguida de um compressor

O espectro expande-se dum factor M.

Amostragem de Sinais Contínuos

Redução da taxa de

amostragem por um factor inteiro

(17)

33 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Amostragem de Sinais Contínuos – Aumento da taxa de

amostragem por um factor inteiro

,...

2

,

,

0

)

/

(

]

/

[

]

[

n

x

n

L

x

nT

L

n

L

L

x

i c

r

r

Expansor :

Aumento da taxa de amostragem: upsampling

¯

®

­

r

r

outros

L

L

n

L

n

x

n

x

e

,

0

,...

2

,

,

0

,

]

/

[

]

[

¦

f f



k e

n

x

k

n

kL

x

[

]

[

].

G

[

]

0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 x[ n] 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 0 1 2 3 4 xe [n ]

nL

x[n]

x

e

[n]

Período de amostragem T Período de amostragem T’=T/L 34 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Análise do espectro

Amostragem de Sinais Contínuos – Aumento da taxa de

amostragem por um factor inteiro

(18)

35 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Interpolador: sistema que aumenta a taxa de amostragem dum factor L

Interpolação: Processo de expansão, seguido de filtragem Passa-Baixo com frequência corte S/L

O espectro replica-se nas frequências 2S/L.

Efectuando a filtragem Passa-Baixo, apenas o espectro centrado em 2Sk é equivalente a interpolar as amostras em falta.

Amostragem de Sinais Contínuos – Aumento da taxa de

amostragem por um factor inteiro

36 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Amostragem de Sinais Contínuos – Mudando a taxa de

amostragem por um factor não inteiro.

(19)

37 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Processamento Multi taxa.

Quem tiver interesse neste assunto, poderá efectuar alguma investigação (sugestão: pesquisa na Internet) e tentar entender, e se necessário solicitar o apoio do docente.

Aplicação: Codificação em Sub-bandas (MP3) análise por banco de filtros, etc.

Base para transformada wavelet.

38 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Sistema Real

Até agora, analisámos sistemas ideais:

• Sinais limitados em frequência • Conversores C/D,D/C

• Filtros Passa Baixo ideais

(20)

39 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Normalmente, procura-se usar uma taxa de amostragem cujo valor seja o menor possível, de forma a minimizar os requisitos para do processador digital.

Este facto, implica que o sinal de entrada seja limitado em frequência.

Exemplo 1: Voz inteligível, até 4kHz. Porém temos frequências 20kHz.

Exemplo 2: Sinal limitado + Ruído de alta frequência.

Para evitar o efeito de aliasing é necessário limitar a largura de banda do sinal de entrada.

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Filtro

Anti-Aliasing

40 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Filtro anti-aliasing ideal: Filtro Passa Baixo ideal de frequência fs/2

Filtros analógicos reais

• O corte do filtro não corre de forma abrupta, pelo que precisam de começar a atenuar frequências menores que fs/2.

• Os filtros em que o corte é mais abrupto, são mais complexos,

necessitam dum maior número de componentes, e por isso são mais caros.

• Em geral, apresentam uma resposta em fase extremamente não-linear (e.g. Chebychev e Cauer), principalmente próximo na banda de

passagem, junto da frequência de corte.

Soluções possíveis

• Utilização dum filtro activo simples, seguido de um filtro condensadores comutados de ordem elevada.

• Amostragem com oversampling seguida de filtragem digital

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Filtro

Anti-Aliasing

(21)

41 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Amostragem com oversampling seguida de filtragem digital

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Filtro

Anti-Aliasing

42 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Sinal limitado +

Ruído em alta frequência. Filtro analógico simples

Amostragem em T/M Filtragem digital

Decimação pM

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Filtro

Anti-Aliasing

(22)

43 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso C/D: Precisão infinita

A/D: Dispositivo que converte tensão ou corrente eléctrica num código binário.

A conversão tem precisão finita e

não é instantânea: Necessita sample&hold

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Analógico-Digital

44 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Quantização

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Analógico-Digital

(23)

45 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Analógico-Digital

46 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Análise do Erro de Quantização Intervalo de quantização: B m B m X X 2 2 2 1 ' 

Gama Total de Escala: Xm Número de Bits: B+1

Erro de quantização:

e

[

n

]

x

ˆ

[

n

]



x

[

n

]

Segue que:



'

/

2

d

e

[

n

]

d

'

/

2

Erro de quantização, visto como ruído aditivo:

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Analógico-Digital

(24)

47 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Para a construção do modelo estatístico do erro assume-se que:

• A sequência de erro e[n] é uma amostragem de um processo aleatório estacionário (as característica estatísticas não variam com o tempo); • O erro e[n] não está correlacionado com o sinal x[n];

• As variáveis aleatórias do processo de erro não estão correlacionadas (o erro é um processo de ruído branco);

• A função distribuição de probabilidade de erro é uniforme sobre a gama do erro de quantização;

Em geral constituem boas aproximações para sinais x[n] naturais (e.g. voz, música, vídeo, etc...), e pequenos intervalos de quantização.

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Analógico-Digital

Análise do Erro de Quantização

48 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Ex.:

) 10 / cos( 99 . 0 ] [n n x 3 bits (B=2) e[n] /p 3 bits e[n] /p 8 bits

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Analógico-Digital

(25)

49 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Para ' pequeno podemos modelar a probabilidade do Sinal de erro, como:

Variância: 2 / 2 2 2 / 2

1

12

e

e

de

V

' '

'

˜

˜

'

³

Para B+1 bits e gama total da escala Xm temos:

12

2

2 2 2 m B e

X



V

Análise do Erro de Quantização

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Analógico-Digital

50 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Relação Sinal-Ruído

¸¸

¹

·

¨¨

©

§





¸¸

¹

·

¨¨

©

§

˜

¸¸

¹

·

¨¨

©

§

x m m x B e x

X

B

SNR

X

SNR

V

V

V

V

10 2 2 2 10 2 2 10

log

20

8

.

10

02

.

6

2

12

log

10

log

10

Logo, a SNR aumenta 6.02 dB para cada bit

Vx é o desvio padrão ou o valor RMS de x[n]

Assim esta equação não é válida se o sinal x[n] saturar o quantizador, isto é

|x[n]|>Xm.

Se a amplitude do sinal x[n] tem uma distribuição gaussiana, apenas 0.0064% das amostras terão amplitudes > 4 Vx .

Fazendo: Vx =Xm/4 consegue-se SNR#6.B-1.25.

Quantos bits são necessários p/ 90dB? Qualidade de CD.

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Analógico-Digital

(26)

51 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

¦

¦

f f f f





n DA n B m DA

nT

t

h

n

x

t

x

nT

t

h

n

x

X

t

x

)

(

].

[

ˆ

)

(

)

(

].

[

ˆ

.

)

(

0 0

]

[

]

[

n

e

n

x



Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Digital - Analógico

52 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Análise em frequência, fazendo a DTFT de x0(t):

)

(

.

)

(

)

(

).

(

].

[

)

(

0 0 0 0

Z

Z

Z

Z

Z Z

H

X

X

e

H

n

x

X

T n nT j : f f 

:

¦

Logo:

¦

f f



n

nT

t

h

n

x

t

x

0

(

)

[

].

0

(

)

¦

f f



n

nT

t

h

n

e

t

e

0

(

)

[

].

0

(

)

)

(

)

(

)

(

t

x

0

t

e

0

t

x

DA



Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Digital - Analógico

(27)

53 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso Onde: 2 / 0

.

)

2

/

(

.

2

)

(

sin

T

e

j T

H

Z

Z

Z

Z



Para reconstruir o sinal precisamos de filtrar o sinal X0(Z) com um filtro

PB ideal compensado:

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Digital - Analógico

54 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL 2003-2004 Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Voltando a analisar um sistema onde, as saídas dos filtros de antialiasing e de reconstrução são limitadas em fs/2

O sistema é LTI, então podemos escrever que a saída será: yˆr ya(t)ea(t)

Onde:

Y

a

(

Z

)

H

~

r

(

Z

).

H

0

(

Z

).

H

(

:

)

: ZT

.

H

aa

(

Z

).

X

c

(

Z

)

Considerando que o ruído de quantização gerado pelo A/D é um

ruído branco de variância 2 demonstra-se:2/12 '

e

V

Espectro de potência do Ruído.

2 2 0

(

).

(

)

.

).

(

~

)

(

r T e e

H

H

H

P

a

Z

Z

Z

:

: Z

V

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Digital - Analógico

(28)

55 SI ST EM AS D E PR O CE SS AM EN TO D IG IT AL Departamento de Informática Manue l A. E . B apti sta Ern es to R. Afonso

Assim, a resposta em frequência efectiva do sistema é:

)

(

.

)

(

).

(

).

(

~

)

(

Z

r

Z

0

Z

ZT aa

Z

eff

H

H

H

H

H

:

:

Obs. 2: O sistema H(:) pode inserir também ruído de quantização; Ruído interno ao sistema digital.

Obs. 1: As compensações podem ser embutidas no processamento digital do sinal, H(:).

Processamento Digital de Sinais Analógicos – Conversão

Digital - Analógico

Referências

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