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A GEOGRAFIA DO CARVÃO VEGETAL NA AMAZÔNIA ORIENTAL: CIRCUITOS DA LEGALIDADE E DA ILEGALIDADE ENTRE A MATA E A SIDERÚRGICA

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Juan Dias Barros Universidade Federal do Pará juan_bars@yahoo.com.br Maurílio de Abreu Monteiro Núcleo de Altos Estudos Amazônicos Universidade Federal do Pará maurilio_naea@ufpa.br

A GEOGRAFIA DO CARVÃO VEGETAL NA AMAZÔNIA ORIENTAL: CIRCUITOS DA LEGALIDADE E DA ILEGALIDADE ENTRE A MATA E A SIDERÚRGICA

INTRODUÇÃO

No conjunto de estratégias de desenvolvimento pensadas pelo Estado brasileiro para a Amazônica oriental na segunda metade do século XX, a intenção de inseri-la na economia mundial por meio da instalação de projetos mínero-metalúrgicos, sobretudo nos anos 1970 e 1980, contribuiu significativamente para o processo de reestruturação socioespacial recente da região, já em curso como resultado dos programas de colonização, e do reflexo de interesses geopolíticos de controle e ordenação do território (BECKER, 1994; MONTEIRO, 1998; COELHO, 1997).

A instalação de unidades siderúrgicas, no âmbito do Programa Grande Carajás (PGC), para a produção de ferro-gusa, estaria ligada, nos planos do Estado, a um primeiro estágio da construção de um complexo metal-mecânico na região (MONTEIRO, 1998; MACHADO, 1992). Entretanto, como observa Monteiro (1998), o esperado “efeito de encadeamento para frente das atividades siderúrgicas” (BRASIL, 1989 apud MONTEIRO, 1998), não ocorreu. O que se verificou na região foi a constituição de um mercado de carvão vegetal, baseado na intensa exploração da mão de obra e dos recursos florestais, nem sempre em conformidade com a legislação ambiental e trabalhista.

Procuramos discutir, neste contexto, os circuitos espaciais que envolvem a produção e o consumo de carvão vegetal na Amazônia oriental, a fim de compreender a espacialização da produção e do consumo industrial de carvão vegetal na Amazônia oriental

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brasileira, que implicam uma rede de relações territoriais na qual estão imbricadas as formas de apropriação da terra e dos recursos florestais, as normas de controle sobre o trabalho e o ambiente, e a demanda por madeira energética capitaneada pelas usinas siderúrgicas do polo Carajás.

Optou-se por discutir, primeiramente, os aspectos gerais referentes aos processos de produção e a caracterização do setor siderúrgico. Num segundo momento é abordado o processo de formação do Polo Siderúrgico de Carajás e seu reflexo na reestruturação socioespacial da região. Por fim, serão apresentadas as análises preliminares dos dados coletados.

UMA BREVE CARACTERIZAÇÃO DA SIDERURGIA NO BRASIL

A siderurgia é o campo da metalurgia que se detêm aos processos de fabricação do aço – liga metálica composta basicamente do ferro e carbono. O processo de fabricação do aço é composto pelas seguintes etapas: a primeira consiste na preparação dos materiais, basicamente o minério de ferro e o carvão, para a segunda etapa que é o processo de redução. Nesta, o ferro é separado do minério, retirando-se impurezas e acrescentando o carbono, dando origem a um produto intermediário do processo de fabricação do aço: o ferro-gusa. Em seguida, este material é levado à etapa de refino, onde as porcentagens de carbono e de outros componentes químicos são ajustadas às condições ideais, originando o aço. O aço então é levado à laminação onde receberá tratamentos físicos e químicos, conforme o produto final desejado (EPE, 2009).

De acordo com esses processos produtivos, as unidades siderúrgicas podem ser divididas em: usinas integradas, que agregam todas as etapas do processo de fabricação do aço; usinas semi-integradas (mini-mills), responsáveis apenas pelas etapas de refino e laminação; e produtores independentes ou guseiros, que se dedicam apenas à etapa de preparação e redução (EPE, 2008; MILANEZ, PORTO, 2008, MONTEIRO, 1998)

É durante a etapa de redução, presente apenas nas unidades integradas e nos produtores independentes, a que o uso de madeira energética entra na cadeia produtiva do aço. No Brasil, a madeira energética na forma de carvão vegetal é largamente utilizada no setor siderúrgico, principalmente entre os produtores ditos independentes (EPE, 2008).

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A indústria siderúrgica Brasileira teve início nos primeiros anos do século XX com a instalação, em 1921, da usina de Sabará pela companhia Belgo-Mineira, no Estado de minas gerais. Entretanto, somente a partir de 1946, com a operação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), é que o Estado nacional inseriu o setor siderúrgico nas estratégias de crescimento da economia do país, incentivando a produção do aço (ANDRADE et. al., 1999; BAER, 1970). Da década de 1940 até meados da década 1980, o setor siderúrgico passou por um contínuo processo de crescimento (EPE, 2008).

Durante este primeiro período de ascensão e crescimento da indústria siderúrgica brasileira, o principal agente controlador e financiador dos empreendimentos era o Estado. De acordo com Andrade et. al. (1999), esta não era uma característica apenas do Estado brasileiro: entre 1950 e 1970, produção mundial do setor apresentou um crescimento médio de 5% ao ano, sendo os Estados nacionais, exceto os EUA e o Japão, os principais financiadores dos empreendimentos siderúrgicos

Entretanto, durante a década de 1970, no contexto de reestruturação da economia mundial, com mudanças na organização da produção, na divisão do trabalho, com as ameaças de crise energética e emergência das preocupações com o meio ambiente, o setor siderúrgico, em nível mundial, iniciou um período de reorganização produtiva, de inovações tecnológicas e privatização (ANDRADE et. al., 1999).

Neste contexto, nos países centrais as indústrias passaram a investir na construção de unidades especializadas apenas na etapa de refino e laminação (mini-mills), e a desativar ou mesmo não investir nas unidades responsáveis pela etapa de redução – fabricação do ferro-gusa (ANDRADE et. al., 1999). Isto se deve, por um lado, ao alto consumo de energia e aos riscos ambientais e sociais apresentados pelas unidades produtoras de ferro-gusa, e por outro, ao baixo valor agregado do ferro-gusa em comparação aos produtos finais da etapa de laminação.

No Brasil, o processo de modernização do parque siderúrgico nacional principiou no final da década de 1980, com a privatização de siderúrgicas de pequeno porte, e consolidou-se na década de 1990 (ANDRADE et. al., 1999). É importante ressaltar, entretanto, que este processo ocorreu principalmente nas indústrias localizadas na região Sudeste do país, onde, historicamente, a produção brasileira de aço esteve concentrada.

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Concomitantemente, na Amazônia oriental, o Estado brasileiro incentivou, através do PGC, a instalação de unidades siderúrgicas especializadas na produção de ferro-gusa.

FORMAÇÃO DO POLO SIDERÚRGICO DE CARAJÁS: DRENAGEM ENERGÉTICO-MATERIAL E REESTRUTURAÇÃO SOCIOESPACIAL.

De acordo com Ferreira et. al. (2006), a produção de ferro-gusa, no Brasil no ano de 2005, encontrava-se distribuída em 79 produtores, localizados em cinco polos: Quadrilátero Ferrífero (MG), Vitória (ES), Corumbá (MS), Açailândia (MA) e Marabá (PA). Os polos de Açailândia e Marabá, juntos, formam o Polo Siderúrgico de Carajás.

Conforme a literatura especializada, a origem do Polo Siderúrgico de Carajás está associada às estratégias do Estado nacional em modernizar e integrar a região amazônica à economia mundial (BECKER, 1994; MONTEIRO, 1998). Apoiado nas teorias de bases de exportação e do crescimento polarizado, o Estado, no bojo do PGC, incentivou a instalação de unidades produtoras de ferro-gusa nos arredores do corredor estruturado ao redor da Estrada de Ferro Carajás (MONTEIRO, 1998; MACHADO, 1992; MONTEIRO, COELHO, 2007).

Segundo Monteiro (1998), a facilidade de acesso aos recursos florestais, devido à abundância de matas nativas e à deficiente implementação de políticas ambientais, além dos incentivos fiscais possibilitados pelo PGC, estimularam o deslocamento de produtores independentes localizados no Estado de Minas Gerais para a Amazônia oriental, constituindo os polos siderúrgicos de Açailândia (MA) e Marabá (PA).

Como observa Monteiro (1998), as expectativas de abastecimento das unidades siderúrgicas alimentadas por carvão vegetal proveniente de matas nativas, e o esperado efeito em cadeia, que atrairia indústrias ligadas à produção de aço, não foi confirmado. Nem mesmo o número de empregos previstos foi gerado.

As análises de Coelho (1997) e Monteiro (1998) apontam que a instalação de empreendimentos mínero-metalúrgicos na região de Carajás, representou tanto um aumento na complexidade das relações socioespaciais, contribuindo para o processo de reestruturação socioespacial, como também um aumento da entropia (dissipação) nos sistemas

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físico-naturais, resultado da drenagem energético-material observada na exploração de recursos naturais, como o minério de ferro e madeira energética.

Segundo Coelho (1997, p. 58),

Até os anos de 1970, a região sudeste do Pará caracterizava-se por uma estrutura social relativamente estável. No espaço, inscreviam-se as ações dos membros das elites regionais/locais e das instituições por elas cooptadas. A estabilidade sócio-estrutural decorria do conjunto das relações sociais desenvolvidas a partir dos monopólios do poder regional/local [...]. A partir da década de 1960 e particularmente, da década de 1970, entretanto, novos atores sociais (empresários de diferentes setores, fazendeiros individuais e migrantes) foram introduzidos nesse sistema.

É interessante notar, todavia, que não apenas novos atores foram introduzidos na região, mas também novos “objetos técnicos” (SANTOS, 2008), a exemplo das usinas siderúrgicas. Estes atores foram motivados por fatores econômicos e produtivos, em um contexto de crise, reorganização e expansão do capital, e por fatores físico-materiais do espaço, como a existência e concentração de minério de ferro com alto teor em Carajás (BUNKER, 2007).

Estes novos atores e objetos técnicos imprimiram na região novas lógicas de produção, de relações de trabalho, de uso e de apropriação dos recursos naturais. Deste modo, segundo as análises de Coelho (1997), a inserção destas novas lógicas ocasionou instabilidade na estrutura socioespacial da região, de maneira que houve um rearranjo nas relações dos homens entre si e com a natureza, mesclando modos tradicionais de organização econômica, social e espacial, com lógicas estranhas à região, próprias dos atores hegemônicos no modelo de produção capitalista. Este é o caso da estrutura formada em torno da produção e do consumo de carvão vegetal na Amazônia oriental.

Segundo os estudos de Monteiro (1998), a formação de um mercado regional de carvão vegetal na Amazônia oriental para atender à demanda dos produtores de ferro-gusa na região de Carajás, teve reflexos na dimensão social, principalmente na organização da produção, e na dimensão ambiental, expressa na transformação, dissipação e transferência de matéria e energia.

Na dimensão social podemos identificar que a organização da produção e do consumo de carvão vegetal está relacionada às estratégias adotadas pelas siderúrgicas na obtenção de grandes somas de madeira energética a preços baixos, visto que esta expressa

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parcela significativa dos custos da fabricação de ferro-gusa. Este fator tem reflexo direto na distribuição espacial da atividade de carvoejamento, na medida em que as despesas com transporte influem significativamente nos custos de produção do carvão vegetal, e na organização do trabalho (MONTEIRO, 1998).

Por outro lado, na dimensão ambiental, a produção de carvão vegetal em larga escala é um fator a mais de pressão sobre a floresta. A transformação de madeira em carvão vegetal não somente contribui para um processo de alteração do bioma amazônico, como também transforma, dissipa e transfere a matéria e a energia então concentrada na madeira. Parcela deste material e desta energia é dispersa em forma de gases e resíduos para o ambiente, outra é incorporada ao ferro-gusa e exportada para outros países (MONTEIRO, 1998).

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CIRCUITOS ESPACIAIS DA PRODUÇÃO E DO CONSUMO DE CARVÃO VEGETAL

A produção e o consumo de carvão vegetal na Amazônia oriental brasileira estão ligados a lógicas de obtenção de uma larga quantidade de madeira energética para as usinas produtoras de ferro-gusa, comportando estratégias de manutenção de preços baixos. Todavia, estas estratégias nem sempre se encontram em conformidade com os aspectos legais que envolvem a atividade de carvoejamento (MONTEIRO, 1998; MILANEZ, PORTO, 2008).

Existe uma diferença significativa entre os números oficiais da produção de carvão vegetal nos estados do Pará e Maranhão, considerados juntos, e a demanda estimada de carvão vegetal pelos produtores de ferro-gusa (Figura 1). Isto significa que parte do carvão vegetal consumido pelas indústrias siderúrgicas de Carajás, pode ser oriundo de produção ilegal, associada a problemas diversos de caráter fiscal, ambiental e social – sobretudo trabalhistas.

A legislação brasileira dispõe de diversos mecanismos de controle, monitoramento e fiscalização que regulam e normatizam a apropriação e o uso de recursos naturais. A principal delas é a lei Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981, que estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) e cria o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA).

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Está prevista na PNMA a descentralização e articulação, entre as três esferas da administração pública, das ações de fiscalização, controle e normatização das atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. Entretanto, no Estado do Pará verifica-se que estas ações são tomadas predominantemente pelo poder estadual. Os dados coletados junto a prefeituras de dez municípios de cada mesorregião do Estado do Pará mostram que, dos 55 municípios pesquisados, apenas 3, 1 na mesorregião Metropolitana de Belém, 1 no Sudestes e 1 no Baixo Amazonas, realizam algum tipo de cadastro ou licenciamento das carvoarias instaladas no município.

Figura 1 – Diferença entre produção contabilizada (PA e MA) e demanda de carvão vegetal

pelas siderúrgicas na região de Carajás (t).

Fonte: SINDIFER, 2007; SIDRA/IBGE, 2009.

Nota: o cálculo baseia-se nas estimativas de Vital e Pinto (2009) de que para uma tonelada de ferro-gusa, são necessários 750 Kg (ou 0,75 t) de carvão vegetal.

De acordo com a análise dos dados de produção de carvão vegetal nos municípios do Estado do Pará (Figura 2), verifica-se uma concentração da produção nos municípios da mesorregião Sudeste Paraense, onde se localiza o Polo Siderúrgico de Marabá, o que pode ser compreendido como um indício da articulação das carvoarias desses municípios com as siderúrgicas. Como estratégia para manutenção dos baixos custos com a obtenção de insumo energético, busca-se carvão vegetal a distâncias relativamente próximas dos locais de produção de ferro-gusa.

Durante a análise da evolução da produção de carvão vegetal no Pará, verificou-se que entre os anos de 2003 e 2004, os principais municípios produtores apresentaram uma queda significativa da produção, enquanto que, nos anos posteriores, outros municípios

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passaram a contribuir com uma maior parcela da produção estadual (Figura 2). Está havendo, assim, um deslocamento ou concentração recente da produção para o Sudeste Paraense.

Figura 2 – Mapa indicando os municípios que mais produziram carvão vegetal nos anos de 2003

e 2008.

Figura 3 – Mapa indicando os municípios com maiores taxas de desmatamento e maior

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Outro aspecto interessante diz respeito às taxas de desmatamento nos municípios do Estado do Pará. Em relação a isto, verifica-se, tomando por base o ano de 2008, que a maior parte dos municípios que apresentaram as maiores taxas de desmatamento nos últimos anos situam-se em uma área próxima aos polos siderúrgicos de Marabá e Açailândia (Figura 3). A reafirmação da mata nativa como fonte coloca em xeque a assertiva segundo a qual a produção de carvão para uso na siderurgia estaria migrando para o reflorestamento.

Apesar de tratarem apenas do Estado do Pará, essas análises preliminares indicam que a espacialização da produção e do consumo de carvão vegetal na Amazônia oriental está vinculada, por um lado, a mecanismos de fácil acesso à biomassa e à manutenção de preços baixos do carvão vegetal, o que inclui, desde que o polo siderúrgico de Carajás se formou a

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mais de 20 anos, a produção ilegal de madeira energética, degradação ambiental e o uso de trabalho sem garantias sociais. E, por outro, a fragilidade dos mecanismos de regulação ambiental, do trabalho e de uso dos recursos naturais cuja responsabilidade cabe, em grande medida, ao poder público.

REFERENCIAS

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