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Comunicado: Contas da IMPRESA do 1º Semestre 2001

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Lisboa, 11 de Setembro 2001

Comunicado: Contas da IMPRESA do 1º Semestre 2001

1. Principais Factos

A IMPRESA atingiu no 1º semestre de 2001, receitas consolidadas de 26,3 milhões de contos (M€ 147,8), o que representou uma descida de 8,6% em relação às receitas pro-forma de 32,4 milhões de contos, realizadas no período homólogo de 2000.

Esta quebra de receitas deveu-se à redução verificada no investimento publicitário, que registou um queda de 6,1% na 1ª metade do ano, afectando principalmente a actividade da SIC. Simultaneamente, continuou a assistir-se a uma queda generalizada na circulação das publicações, reflexo do abrandamento do consumo privado.

No primeiro semestre de 2001, as receitas da SIC atingiram 14,4 milhões de contos (M€ 71,9) o que representa uma descida de 11,8%, com a diversificação a representar já 18,7% das receitas da SIC.

A área de jornais atingiu receitas consolidadas de 5,9 milhões de contos (M€ 29,6), um aumento de 7,2% até Junho. Apesar de condições de mercado adversas, conseguiu-se aumentar as receitas de publicidade e crescer nas receitas de circulação.

As receitas totais da ACJ – área de revistas - atingiram 7,3 milhões de contos (M€ 36,5) no 1º semestre, uma redução em termos homóloga de 19,2%, prejudicada pelo encerramento da revista “Roda dos Milhões”. A redução nas receitas de publicidade foi de apenas 0,3%.

A nível operacional consolidado, o EBITDA registou um valor negativo de 939 mil contos (M € -4,7). A quebra de facturação de publicidade, o aume nto dos preços de pape l, o aumento dos custos na televisão e os custos já incorridos com a reestruturação nalgumas unidades foram os principais factores para a deterioração das margens operacionais.

Deste modo, os prejuízos consolidados no 1º semestre atingiram os 3,3 milhões de contos (M€ -16,4).

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Tabela 1. Conta de Exploração Consolidada

1º Sem 2001 1º Sem 2001 1º Sem 2000 1º Sem 2000

(M Euros) (Pro-forma) Receitas Consolidadas 147.8 29,633,699 32,413,936 33,963,651 Televisão 71.9 14,407,540 16,336,019 16,336,019 Jornais (2) 29.7 5,962,283 5,562,797 5,651,254 Revistas 36.5 7,314,909 9,053,862 9,053,862 Distribuição (1) 21.3 4,260,480 4,492,198 8,984,396 Inter-segmentos (11.5) (2,311,513) (3,030,940) (6,061,880) EBITDA consolidado (4.7) (938,433) 5,563,803 5,638,625 Amortizações (-) 8.8 1,770,772 1,228,925 1,255,243 Provisões (-) 2.7 547,216 265,543 268,775 Resultados Financeiros(-) 5.5 1,103,610 716,124 727,497 Goodwill(-) 4.8 961,416 823,774 823,774 Resultados Extraordinários(+) 0.3 63,568 164,858 177,666 Resultados Antes Imp.e Minoritários (26.2) (5,257,879) 2,694,296 2,741,002

Imposto (IRC)(-) 0.9 179,036 1,501,340 1,504,234

Interesses Minoritários(-) (10.7) (2,139,511) 945,750 989,561

Res. Líquido Consolidado (16.4) (3,297,404) 247,207 247,207

1º Sem 2001 1º Sem 2000 (pf)

EBITDA TV (1,906,964) 3,521,559

EBITDA Jornais (2) 813,997 869,294

EBIDTA Revistas 331,366 1,039,139

EBITDA Distribuição (1) 22,905 64,977

Notas: Alteração no perímetro de consolidação, com a VASP e a Mediger (detêm o jornal AutoSport) a serem consolidados proporcionalmente (50%) a partir do final do ano 2000. As contas pro-forma em 2000 reflectem os ajustes. (1) O EBITDA 2000 da Distribuição reflecte os 50% detidos na VASP. (2) O AutoSport passou a ser consolidado proporcionalmente, reflectindo os 50% detidos pela a IMPRESA.

2. Mercado Publicitário

Após a rápida degradação do investimento publicitário no primeiro trimestre de 2001, o comportamento do mercado publicitário foi mais favorável durante o 2º trimestre. Este facto permitiu que, de acordo com as nossas estimativas, o investimento publicitário total apresentasse uma queda de 6,5% no final do 1º semestre.

Em relação ao investimento publicitário em televisão, após uma redução de 16% verificada no 1º trimestre, o semestre encerrou com uma queda de 8,1%.

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Também a contribuir para esta queda, está o peso cada vez maior da publicidade nos canais de cabo, que já representam 1% do investimento total em publicidade, sensivelmente o dobro do valor registado no ano transacto. O sucesso dos canais temáticos lançados pela SIC contribuiu para esta evolução. No canal aberto da SIC, a perda nas audiências provocou uma queda das receitas de publicidade superior à registada pelo mercado.

Se analisar a evolução do investimento publicitário na Televisão, verifica-se que sectores como cosmética, higiene pessoal e limpeza registaram quedas na ordem dos 10%, o que é uma recuperação em relação aos -25% registados no final do 1º trimestre. As telecomunicações, por sua vez, registaram uma queda na ordem dos 40%, representando agora 10% do investimento publicitário, contra os 15% no final do 1º semestre de 2000. Os sectores de alimentação, automóvel e bebidas (que representam 1/3 do mercado) tiveram comportamentos melhores, mas só a banca e o retalho apresentaram crescimentos positivos.

O investimento publicitário na Imprensa sofreu uma degradação no 2º trimestre, encerrando o semestre com uma queda de 7,9%. Neste caso, a posição de liderança das publicações da IMPRESA permitiu que um melhor comportamento do que a generalidade do mercado, com a publicidade nos jornais a crescer 5,4% e nas revistas a diminuir apenas 0,3%.

Actualmente, as nossas estimativas para a evolução do mercado publicitário apontam para uma descida na casa dos 5-6% para o ano de 2001. Para o sector televisão, esperamos um variação idêntica à estimada para o mercado. Conforme é tradicional, esperamos uma segunda metade do ano mais positiva, com ênfase para os meses de Outubro e Novembro. De considerar, também, neste período, as campanhas publicitárias de introdução do Euro.

Tabela 2. Evolução mercado publicitário

Jun-00 Jun-01 Variação

TV 33,256 30,562 -8.1% TV CABO 311 598 92.4% IMPRENSA 18,492 17,036 -7.9% RADIO 4,093 4,060 -0.8% OUTDOORS 6,893 6,541 -5.1% CINEMA 326 399 22.5% INTERNET 287 350 21.8% Total mercado 63,657 59,546 -6.5%

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3. Televisão

Na primeira metade de 2001, a SIC atingiu um volume de negócios consolidado de 14,4 milhões de contos (M€ 71,9), o que representa uma descida de 11,8% em relaç ão ao período homólogo de 2000.

A queda do investimento publicitário, conjugada com a perda de audiências, provocou um deslize na quota de mercado publicitário da SIC, que se situou nos 44,1% no final do semestre. Estes dois factores provocaram uma redução de 23,9% nas receitas líquidas de publicidade no semestre. Em termos de audiências, acumuladas até Junho, a SIC manteve a liderança absoluta, com um share de 38,9%, cerca de 6 pontos percentuais acima do share de audiência da 2ª estação.

Tabela 3. Receitas da SIC

Jun-01 Jun-01 Jun-00 Variação

(M Euros) Vendas Consolidadas 71.9 14,407,540 16,336,019 -11.8% Publicidade 58.4 11,712,677 15,396,172 -23.9% Merchandising 1.4 283,000 201,000 40.8% SIC Internacional 0.4 81,145 53,000 53.1% Canais Temáticos 8.2 1,649,881 0 SIC Filmes 2.2 441,900 212,000 108.4% Others 1.2 238,937 473,847 -49.6% Fonte: SIC

A estratégia de diversificação de receitas da SIC prosseguiu com algum sucesso. As novas áreas representam 18,7% do total das receitas da SIC, o que triplica a facturação das novas áreas em relação ao registado no 1ºsemestre de 2000, atingindo os 2,7 milhões de contos (M€ 13,4).

O lançamento da SIC Notícias e da SIC Radical foram grandes responsáveis por este crescimento. O SIC Notícias continua a liderar as audiências no cabo (com 11,5% em Junho). O SIC Radical, que arrancou no dia 23 de Abril, com uma programação diferente do habitual, conseguiu estabelecer-se como o 2º canal mais visto no cabo, atingindo no mês de Junho 10,6% da audiência do cabo.

No seu conjunto, os 3 canais temáticos da SIC representam já 11,5% da facturação, e contribuem positivamente para o cash-flow operacional. O SIC Notícias atingiu uma facturação de 1,24 milhões de contos (M€ 6.2) nos 6 meses até Junho deste ano.

A área de merchandising teve uma recuperação muito forte no segundo trimestre, conseguindo crescer mais 40%. Houve um comportamento muito positivo das áreas de Product Placement (tirando partido do programa “Bar na TV”), da SIC Home Video (com

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uma biblioteca de 34 videos, entre filmes e desenhos animados) e da SIC Música (com 10 CD’s editados).

A SIC Filmes dobrou as suas receitas no 1º semestre. Com 8 telefilmes produzidos e 6 exibidos, a SIC Filmes contratou a venda dos respectivos direitos com a Telecine Premium. A partir do mês de Junho, a Telecine Premium passou a estrear os novos filmes da SIC Filmes, sendo estes posteriormente exibidos na SIC.

As margens operacionais da SIC continuaram debaixo de forte pressão. Apesar da quebra nas receitas de publicidade, aliado ao aumento dos custos de programação em 11,3%, mas com o contributo já significativo das novas actividades, o cash-flow operacional da SIC manteve-se nos –1,9 milhões de contos (M€ 9,5), o que significa que a SIC durante 2º trimestre atingiu o breakeven operacional. Na segunda metade do ano, com as alterações introduzidas na programação, teremos uma evolução favorável dos custos de programação, em termos homólogos.

Programa de Racionalização

Conforme já foi anunciado, a SIC esteve a preparar nos últimos meses, com o apoio duma consultora externa, um profundo programa de racionalização o que vai permitir implementar a curto prazo diversas medidas conducentes à diminuição relativa dos custos operacionais. Os actuais estudos apontam para uma redução de custos da ordem dos 3 milhões de contos (M€ 15) nas contas de 2002.

Redefinição Comercial

A SIC procedeu, durante os meses de Verão, à redefinição da duração e frequência dos blocos publicitários, como meio de melhorar a eficácia da mensagem publicitária e, assim, atrair o investimento de anunciantes;

A SIC diminui, já a partir de Agosto, a duração média dos blocos publicitários de maior extensão no prime time (de 8.5 a 12 minutos por hora): intervalos mais curtos aumentam a capacidade de fixação das mensagens. De forma a compens ar a perda de tempo de emissão de publicidade, será aumentado o número de breaks, sem perder de vista os condicionalismos impostos pela legislação do sector.

Considera-se que o efeito conjugado da reorganização de blocos publicitários e o correspondente ajustamento das tabelas, implicará por si só um crescimento da facturação com publicidade entre 5% e 10%.

Lançamento do SIC Online

Ainda no final do segundo trimestre, ocorreu o lançamento do SIC -Online (www.sic.pt), o portal da SIC, com um grande ênfase na informação e entretenimento, tirando partido do potencial do audiovisual duma televisão. Tirando partido do tráfego que vai atrair, lançou-se simultaneamente a SIC24 (www.sic24.pt), uma plataforma de e-commerce e lançou-serviços. A SIC -Online criou um centro comercial virtual, que conta com 32 lojas desde do dia de arranque e 4 canais de serviços. Tendo como objectivo, tornar-se o site líder entre os

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orgãos de comunicação social, conseguiu-o no seu primeiro mês de operação, atingindo os 15 milhões de pageviews. A actividade do SIC Online será consolidada a partir do mês de Julho.

O Concurso da Televisão Terrestre Digital

Já em Agosto, o consórcio liderado pela a SGC, no qual a SIC participa com 10%, foi declarado vencedor do concurso para operador da plataforma de Televisão Terrestre Digital. A implementação da Televisão Terrestre Digital, irá permitir o desenvolvimento da indústria de conteúdos e de novos canais temáticos, para o qual a SIC está particularmente vocacionada.

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4. Jornais

O segmento de jornais atingiu, durante o primeiro semestre de 2001, receitas totais consolidadas de 5,9 milhões de contos (M€ 29,6) a que corresponde um aumento homólogo de 5,5% (e de 7,2% em termos de pro-forma).

Apesar da retracção do mercado, com o investimento publicitário na Imprensa a apresentar uma queda de 7,9%, este segmento conseguiu aumentar as suas receitas de publicidade em 5,4%, sendo de destacar o comportamento do Expresso e dos jornais especializados, Blitz e Autosport.

As receitas de circulação cresceram, por sua vez, cerca de 6,8%, em consequência, principalmente, do aumento de circulação e de preço de capa do Expresso.

Assim, no que se refere ao Expresso, as receitas líquidas aumentaram 9% no semestre, atingindo 4,9 milhões de contos (M€ 24,6). As receitas de publicidade, que representaram 72% da facturação total, cresceram 4%. Contudo, algum abrandamento foi sentido na área dos classificados, com o caderno de Emprego a registar um queda de 5% nas receitas neste 1º semestre, mas a mostrar, posteriormente, já alguma recuperação. A circulação média do Expresso apresentou um crescimento de 2%. A conjugação deste crescimento com a alteração do preço de capa originou um aumento de receitas de circulação de 11,9%.

No Jornal da Região, foram lançadas duas edições no Norte – Matosinhos em Fevereiro e Porto em Maio. Na zona de Lisboa, introduziu-se mais uma edição na zona de Sintra. Com estas novas edições, no final do semestre, atingiu-se o total de 13 edições, o que elevou a circulação para 808.000 exemplares, contra o valor médio de 650 mil registado durante o ano 2000. As receitas de publicidade cresceram neste semestre 10,8%, atingindo o valor de 568 mil contos (M€ 2,8).

Entretanto, até ao fim do corrente ano, deverá ser lançada mais uma edição no norte do país.

Com respeito aos jornais especializados - Blitz, Autosport e SurfPortugal - as receitas totais cresceram 1,9%, atingindo os 320 mil contos (M€ 1,6) com as receitas de publicidade a crescerem 11%, compensando, assim, a quebra nas receitas de circulação. Em termos de custos operacionais neste segmento, de realçar o aumento dos custos de papel, que em termos homólogos subiu 25%, os custos com a reformulação da área magazine do Expresso, os custos de indemnizações com reestruturações no montante de 41 mil contos (M€ 0,21) decorrentes do aproveitamento de sinergias, nomeadamente com a criação da Cinforma, empresa de pré-press.

O programa de contenção de custos, ainda não concluído, permitiu já a redução de 13,4% na rúbrica “outros custos operativos”, uma poupança de 0,6 M€.

Tendo em atenção a conjugação destes factores, a margem EBITDA caiu 6.4%, passando de 15,6% em Junho de 2000 para 13,7% neste 1º semestre de 2001.

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Para o segundo semestre, antecipamos que a área de jornais vai continuar a apresentar uma taxa de crescimento positiva nas receitas, principalmente em publicidade. Do lado dos custos antevê-se uma ligeira redução dos preços de papel para jornal, principalmente no último trimestre.

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5. Revistas

Neste segmento, o 2º trimestre continuou a ser marcado pelas condições adversas que afectaram o investimento publicitário e as vendas de revistas. Simultaneamente, prosseguiu a implementação do projecto de reestruturação da ACJ.

Durante o primeiro semestre, as receitas totais da ACJ atingiram 7,3 milhões de contos (M€ 36,5) o que corresponde a uma redução de 19,2% em termos homólogos. Esta queda foi resultante, sobretudo, da quebra de 33,4% nas receitas de venda de revistas, pois que as receitas de publicidade sofreram uma redução de apenas 0,3%.

A quebra nas receitas de circulação deveu-se, principalmente, ao encerramento da revista “Roda dos Milhões”, associado ao fim da emissão do respectivo programa na SIC, e da revista Nova. Entretanto, no mês de Maio, a ACJ lançou a revista “Você,SA”.

Se exceptuarmos os impactos das revistas encerradas, a queda das receitas de circulação seria de 11,1%.

A nível de receitas de publicidade, conforme já referido, a ACJ registou uma queda de 0,3%, consideravelmente melhor que o mercado, atingindo o valor de 3,6 milhões de contos (M€ 18). Esta performance em termos de publicidade deveu-se ao crescimento registado em cerca de 1/3 do portfolio, que compensou a descida ocorrida nos restantes títulos. A revista Visão, com um aumento de 13%, continuou a reforçar a sua quota de mercado.

Em termos de custos operacionais, de registar uma redução de 19,8% em consequência, principalmente, do encerramento da revista “Roda dos Milhões”. Não considerando este factor, a redução de custos foi de 13,4%, ou seja perto de 1,1 milhões de contos (M€ 5,5). Simultaneamente, no prosseguimento da reestruturação da ACJ, reduziu-se o pessoal em 7% durante este 1º semestre, o que implicou custos com indemnizações no montante de 300 mil contos (M€ 1,5). No total, foram atingidas poupanças totais na ordem de 1,5 milhões de contos (M€ 7,5). A afectar negativamente a exploraç ão deste semestre, procedeu-se ao saneamento de Existências em balanço, efectuando para tal provisões extraordinárias num montante aproximado de 557 mil contos (M€ 2,8).

Positivamente e em complemento desta redução de custos, verificou-se uma inversão na tendência, registada no 1º trimestre, de aumento dos preços de papel de revista, ao contrário do registado no papel de jornais. O semestre encerrou, assim, com preços de papel similares aos registados em 2000.

Em termos homólogos, os preços de papel tiveram uma variação nula no final de Junho 2001. Durante o 3 º trimestre, é previsível uma queda dos preços de papel na ordem dos 2%, que se deverá acentuar até ao final do ano.

O cash-flow operacional apresentou uma margem de 4,5%, contra uma margem de 11,5% registada em Junho 2000. Sem considerar os custos de reestruturação, a margem teria sido de 8,7%.

Os actuais cortes de custos permitirão uma estrutura de custos mais baixa durante a segunda metade do ano e, em 2002, a ACJ poderá apresentar margens EBITDA superiores às registadas nos últimos anos.

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Com uma nova equipa de gestão à frente da ACJ desde Julho, o programa de contenção de custos continuará, mas a ênfase passará a ser o relançamento comercial da actual carteira de revistas, de modo a permitir o regresso ao crescimento desta área de negócio em 2002.

No que diz respeito à Internet, foi efectuado o lançamento dos sites individuais da Visão Online e da Turbo Online, baseados em conteúdos das revistas publicadas pela ACJ, tendo-se adiado o lançamento de novos sites para 2002.

6. Distribuição

A facturação da VASP teve uma redução de 5,1%, atingindo os 8,5 milhões de contos (M€ 42,5). A quebra generalizada de circulações e o encerramento da revista “Roda dos Milhões” foram os principais motivos. Os novos contratos com a TV Guia, Caderno Verde, Mediafin e “Independente” contribuirão para compensar as quebras registadas.

Esta quebra nas receitas provocou uma diminuição da margem EBITDA, que se situou em 0,5%, contra os 1,4% registados em Junho de 2000.

Entretanto, a VASP continua a reforçar a sua quota de mercado, tendo efectuado, já em Julho, contrato com a editora de revistas Ferreira & Bento.

7. Análise Financeira

A IMPRESA atingiu, no 1º semestre de 2001, receitas consolidadas de 29,6 milhões de contos (M€ 147,8) o que representa um decréscimo de 8,6% face a igual período do ano transacto. Só a área de jornais apresentou uma performance positiva, com as restantes áreas a serem prejudicadas pela queda das receitas de publicidade e quebras nas circulações da maioria das publicações.

A nível operacional, o EBITDA ainda foi negativo em 938 mil contos (M€ 4,7) o que representa uma recuperação em relação ao valor registado no final do 1º trimestre (negativo em M€ 9,8) apesar de neste 2º trimestre a margem operacional ter sido prejudicada por custos de reestruturação na ordem dos 350 mil contos (M€ 1,75).

Ainda em relação aos custos, de referir o aumento de 44% em amortizações, que atingiram neste semestre o montante de 1,77 milhões de contos (M€ 8,8). No que respeita ao Goodwill, o valor da respectiva amortização durante este período foi de 961 mil contos (M€ 4,8).

Os resultados consolidados foram negativos em 3,3 milhões de contos (M€ 16,4).

Ainda em termos consolidados, a IMPRESA investiu cerca de 4,6 milhão de contos (M€ 23) no primeiro semestre. A maioria dos investimentos foi efectuada pela SIC, com 3,9 milhões de contos (M€ 19,4). Os investimentos efectuados pela SIC estão relacionados

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com o arranque do SIC Notícias, da SIC on line e do upgrade tecnológico efectuado na estação generalista para tirar partido das sinergias com o canal SIC Notícias.

Ainda durante o 1º semestre foram efectuados investimentos financeiros na ordem dos 1.7 milhões de contos (M€ 8.5), com ênfase para os investimentos na Oniway e Portais Verticais.com.

A performance das sociedades operativas, conjugada com os investimentos efectuados, levou a um aumento do endividamento bancário consolidado. O passivo remunerado em Junho de 2001 cifrava-se em 24,4 milhões de contos (M€ 122) o que significa um acréscimo de 4,2 milhões(M€ 20,9) em relação a Dezembro de 2000. Por sua vez, as disponibilidades financeiras situavam-se nos 3,1 milhões de contos (M€ 15,7) no final do semestre.

Lisboa, 11 de Setembro de 2001

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