1
Taxa
metabólic
a
Tempo (requer dias) Diminuição da
temperatura ambiental
t
Queda aguda da taxa metabólica associada à diminuição da temperatura Processo de aclimatação Aclimatação completa 2
Taxa de
reação
Temperatura
100 80 60 40 20 0Taxa de
Reação
(min)
Temperatura (C°)
-20 0 20 40 60 80 1005 100 80 60 40 20 0
Taxa de
Reação
(min)
Temperatura (C°)
-20 0 20 40 60 80 100 6 100 80 60 40 20 0Taxa de
Reação
(min)
Temperatura (C°)
-20 0 20 40 60 80 100 7 100 80 60 40 20 0Taxa de
Reação
(min)
Temperatura (C°)
-10 0 10 20 30 40 50 89
Enzimas: Concentração da enzima Concentrção do substrato Eficiência Catalítica
Ambiente eletroquímico: pH, [ Íons ] Allozimas e isozimas
Membranas:Grau de saturação Fosfolipídeo principal Comprimento das cadeias
Adaptação e aclimatacão térmica
10 TERMOGÊNESE EM ENDOTERMOS
• Atividade metabólica basal das células, principalmente
canais iônicos dependentes de ATPases e canais de cálcio do retículo sarcoplásmico.
• Contrações musculares voluntárias e involuntárias
(Termogênese com tremor, dependente da actomiosina ATPase)
• Tecidos especializados Gordura marrom (mamíferos)
Tecido muscular ocular (peixe-espada)
Gordura marrom
•A gordura (triglicerídeos) a é armazenada em gotas pequenas
(aumenta área de superfície) nos adopósitos
•O tecido está altamente irrigado por vasos sanguíneos •Os adipósitos têm alta densidade de mitocôndrias com cristas
desenvolvidas
•As mitocôndrias têm um canal iónico especializado na geração de
calor
13 2 ATP Total: 38 ATP 1 mol de glicose = 2870 kJ 38 mol de ATP= 1900 kJ Calor= 970 kJ (Equivalente a 231 Kcal) PRODUÇÃO DE CALOR METABÓLICO
Glicólise Piruvato 2 ATP CO2 Ciclo Krebs NADH2 FADH2 34 ATP ATP sintase H+ ADP + Pi Cadeia de elétrons Calor O2 H20
Sistema de transporte via carboxilas
[ - COOH] dos ácidos graxos? 14
PRODUÇÃO DE CALOR METABÓLICO NA GORDURA MARROM
Ciclo Krebs NADH2 FADH2 Termogenina Cadeia de elétrons Calor ATP sintase H+
Termogenina = UCP (uncoupling proteins)
15 Fosforila e ativa uma T. A. Marrom Proteína regulatória Noradrenalina Adopósitos Sistema simpático Lipase Triglicerídeos Proteína-quinase Genes específicos Proteínas desacopladoras Utiliza como neuro-transmissor É r e g u l a d o v i a ativa Ativa a transcripção de Cuja transcripção resulta na síntese de via reações fosforilativas ativa Possui Contêm Possuem uma digere São o subtrato energético para a ação das
Responsáveis pela produção de Medula adrenal Atua sobre Calor 16
17 32°C Frio 18 23.0 7.5 5.0 37.0 35.0 14.0 8.0 0.0 36 38 40 36 38 40
21 22 23 •Tamanho corporal: •Relação área-volume •Calor específico 24 Temperatura corporal (°C) Hora Esquilo Camelo Humano TEMPERATURA CORPORAL DE ANIMAIS NO DESERTO
25 From B. Heinrich (The thermal warriors)
S.A. SANDQUIST 26 0 2 4 35 40 30 25
Tempo (min)
Temperatura Corpo
(C°)
Repouso Aquecimento Vôo Tórax AbdomeHipotermia e depressão
metabólica
•Hipotermia: Estado fisiológico dos endotermos no qual a
temperatura corporea é reduzida com respeito à temperatura típica. •Torpor: Hipotermia de curta duração (< 24h) seguida de um
despertar natural, acompanhada de depressão metabólica e falta de respostas motoras, associada geralmente a ciclos circadianos. •Hibernação: Inativididade de inverno geralmente induzida por baixas temperaturas. Estritamente, inatividade invernal
acompanhada de depressão metabólica intensa e diminuição da temperatura corpórea (<30°C) em endotermos.
•Dormência: Inatividade associada à diminuição da temperatura ambiental. Estritamente, estado hipometabólico característico de muitos ectotermos durante o inverno, associado à diminuição da temperatura corporal.
•Estivação: Inatividade associada a temperaturas altas e falta de água na estação seca.
29
Geiser, 1998 30
Temperatura corpórea
(°C)
Marsupiais Morcegos Insetívoros Carnivoros Roedores
Aves 40 35 30 25 20 15 10 5 Normal Torpor
Temperatura normal e de torpor em alguns endotermos
Hibernação
31
Ciclo de Torpor em Endotermos
• Entrada
Supressão do aumento da taxa metabólica a temperaturas baixas Diminuição da temperatura corpórea até novo patamar (Taxa depende de TC e Condutância)
Torpor
Manutenção da temperatura corpórea no novo patamar (-2.9 --> 29°C) • Despertar
Aumento da produção de adrenalina e/ou estimulação nervosa Aumento de atividade metabólica da gordura marrom (em mamíferos) Aquecimento dos tecidos, principalmente do coração
Contrações musculares e tremores Normotermia em todo o corpo
32 2 4 6 8 10 12 14 16 18 40 35 30 25 20 6 5 4 3 2 1 Temperatura corpórea (°C) Tempo (Hora) Taxa metabólica (mlO 2/g. h )
Taxa metabólica e temperatura corpórea durante o torpor
33
Esquilo terrestre (Verão)
34
Esquilo terrestre (Inverno)
Taxa metabólica (%TMB) 120 100 60 80 20 40 0 Temperatura (°C) 40 30 20 10 0 0 12 SEMANAS 0 12 Horas Horas TC = 8°C
Entrada Hibernação Despertar
37 0 °C 1 2 3 4 Temperatura (°C) Dias 35 30 25 20 15 10 5 0 -5 -10 -15 -20
Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Temperatura
(°C)
Os tecidos devem ses funcionais ao longo de um
amplo intervalo de temperaturas !
38Temperatura do hipotâlamo Produção de calor para termorregulacão Calor metabólic o (Watts/kg) Temperatura (°C) Tempo (horas) 39 A taxa metabólica e a taxa de batimento cardíaco diminuem
antes da queda na temperatura corpórea 40
Hibernação (2 %) Sono (54 %) Repouso (100 %) Alerta (252 %) Atividade (567 %) Atividade máxima (741 %)
41
272
112
Webb & Milsom (Respir Physiol 98:137-152 (1995))
Tempo
Taxa de ventilação Ventilação total Volume residual3.4
2.0
1.8
ml / min Vent / min ml / Vent 2.4Ventilação na hibernação do esquilo terrestre
42 hear t brow n fa t diap hrag m liver gutspleen pelv is head hind limb skin 2.0 1.0 0.1 0.2 37 Co 5 Co ( m l / gm t iss ue / m in )
from Bullard and Funkhouser
Uma perfusão, menor mais adequada, é mantida e diminui os potenciais efeitos de hipóxia ou hipercapnia
O mecanismo de indução e controle do despertar é desconhecido
metabolic rate
brain temp.
1 min
O despertar envolve intensa termogênese por
tremor, mas a termogênese sem tremor é
fundamental no aumento inicial da taxa metabólica
45
Fisiologia da Hibernação 1
Sistema Nervoso Central
•Supressão do sono REM acompanhando a dimimuição da temperatura corporal •Ausência de potenciais de ação no cérebro com temperaturas menores a 15°C •Diminuição em 98-99% da taxa metabólica cerebral. Mesmo na ausência de potenciais de ação: ritmos, ajustes posturais, controle da temperatura, etc. •Modificação do termostato hipotalâmico
Sistema cardiovascular
•Diminuição do batimento cardíaco (ex. 300 -> 3 b/m).
•Respiração episódica (ex. 5-10 mov. Vent. seguidos de perídos de apnea (minutos até > 1h).
•Diminuição da pressão arterial (10-20% dos valores de fluxo se sangue no cérebro durante eutermia). Possível graças à reduzida taxa de metabolismo.
Sistema imune
Retenção de leucócitos (10% dos valores normais).
Fundamental para reduzir reação inflamatória por isquemia 46
Fisiologia da Hibernação 2
•Diminuição regulada da taxa metabólica. Fosforilação de enzimas (inativação) relacionadas com metabolismo de carboidratos e diminuição de ativadores alostéricos.
•Diminuição da temperatura corporal. Em algumas espécies, superresfriamento (TC até -2.9°C).
•Inibição de bombas iônicas, diminuição da concentração de K+ nas mitocondrias e resultante redução da entrada de substratos energéticos e a taxa de metabolismo. •Regulação genética diferencial. Algumas proteínas são encontradas só em mamíferos hibernando, embora a relevância funcional das mesmas seja ainda desconhecida.
•Aumento da concentração de proteínas desacopladoras (UCP 2 -tecido adiposo branco- e UCP 3 -músculo esquelético-)
•Resumo: Aparente controle controle genético envolvido na diminuição do consumo de energia, o uso preferencial de lipídeos como substrato energético, e a preparação do organismo para o custo energético do aquecimento.