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Novas Normas Contábeis (IFRS e NBC TG) Aplicado para Cooperativas MÓDULOS I E II 21 E 22 DE SETEMBRO OCEPAR CURITIBA

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(1)

MÓDULOS I E II

21 E 22 DE SETEMBRO

OCEPAR CURITIBA

Novas Normas Contábeis (IFRS

e NBC TG)

(2)

Titulação Profissional Auditor Independente - CNAI (BACEN, SUSEP e CVM) Professor Universitário e de MBA

Graduation:

Bacharel em Ciências Contábeis UFPR / Especialização em Auditoria FAE PR / Especialização em Finanças PUC-PR / Mestre em

Contabilidade UFPR Idiomas Português e Inglês Nascimento 14/01/1968

Início das Atividades Profissionais 1988 Experiência Profissional

Pétrea PDE Auditores Independentes (Sócio Desde 2011), UHY Auditores Associados (2015-2017), Mazars Brasil (2013-2015) Directa PKF (5 Anos) BDO (10 anos). Experiência Acadêmica (8 anos) Cursos Ministrados pelo Professor no Ramo

Cooperativista

Ocepar, Sescoop,Sicredi Vale do Piquiri, Sicredi Cascavel, Sicredi Toledo, Credicoamo, Coamo, Uniprime e Frimesa.

Experiência Profissional em Cooperativas Agrária, Holambra, Batavo, Castrolanda, Unimed Curitiba, Unimed Federação PR e Cofercatu.

Experiência Acadêmica Universidade Positivo (7 anos), UDC Foz do Iguaçu, SPEI, FESP - PR, FAESP, Faculdades Dom Bosco, CNEC e Sociesc.

Expertises Contabilidade, CPC/IFRS, Auditoria, Finanças, Gestão Corporativa e Tributos.

(3)

Novas Normas Contábeis (IFRS e NBC TG)

Aplicado para Cooperativas

EMENTA

MÓDULO I

NBC TG Estrutura Conceitual (CPC 00)

MÓDULO II

NBC TG 01 (CPC 1 - Impairment)

NBC TG 04 (CPC 4 - Ativo Intangível

NBC TG 06 (CPC 6 - Operações de Arrendamento

Mercantil)

NBC TG 27 (CPC 27 - Ativo Imobilizado)

(4)

Bibliografia

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

IUDÍCIBUS, S; MARTINS, E.; GELBCKE, E.R.;SANTOS, A. Manual de Contabilidade

Societária FIPECAFI. São Paulo: Atlas, 2010

ERNST&YOUNG. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade FIPECAFI. 2ª.ed.São Paulo: Atlas, 2010

IASB – International Accounting Standard Board CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis

PERES JÚNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luis Martins de. Contabilidade

avançada: texto e testes com as respostas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade avançada. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 438 p. ISBN 978-85-02-12520-9.

SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; FERNANDES, Luciane Alves. Contabilidade

(5)

Bibliografia

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS

(FIPECAFI).Aprendendo contabilidade em moeda constante. São Paulo:

Atlas, 1994. 320 p.

MARION, José Carlos; REIS, Arnaldo. Contabilidade Avançada. São Paulo:

Saraiva, Contabilidade das Sociedades Cooperativas. Atlas, 2012

PERES JÚNIOR, José Hernandez. Conversão de demonstrações

contábeis: FASB – Financial Accounting Standards Board, USGAAP - United

States Generally Accepted Accounting Principles, IASB – International

Accounting Standards Board, IAS – International Accounting Standards.6.

ed. São Paulo: Atlas, 2005. 374 p. ISBN 978 85 224 4194 5.

SANTOS, Ariovaldo dos, GOUVEIA, Fernando H.C. e VIEIRA, Patrícia dos

Santos. Contabilidade Avançada. São Paulo: Saraiva, 2012. ISBN

(6)

Bibliografia

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade avançada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010 BRASIL.

Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6404consol.htm> .

BRASIL. Lei n.º 9.249, de 26 de dezembro de 1995. Altera a legislação do Imposto sobre a Rendadas pessoas jurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.societario.com.br/leis/L9249.php>. Acesso em: 11 ago. de 2013.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 14.Instrumentos financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação. Disponível em: <http://

www.cpc.org.br/pdf/CPC_14.pdf>. Acesso em: 11 ago. 2013.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC n.º 1.120, de 22 de fevereiro

de novembro de 2008. Aprova a NBC T 7 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de

Demonstrações Contábeis. Disponível em: <http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/

detalhes_sre.aspx?Codigo=2008/001120>. Acesso em: 11 ago. 2013.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC n.º 1.153, de 23 de janeiro de 2009. Aprova a NBC T 19.19 - instrumentos financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação. Disponível em: <http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001153>. Acesso em: 19 ago. 2013.

(7)

CPC 00

Estrutura Conceitual para

Elaboração e Divulgação de

Relatório

Contábil-Financeiro)

(8)

CONVERGÊNCIA DO BRASIL ÀS

NORMAS INTERNACIONAIS DE

(9)

Flashback

• 1973 – Criação do FASB

• 1973 – Criação do IASB

- Baseado na filosofia anglo-saxônica

- IAS 1 – Apresentação das demonstrações

• 1976 – BRASIL – Lei das S/A

- Inspiração norte-americana

- LALUR

• Movimentos de 1990 e de 1999 (PL 3741/2000

Lei 11.638/07)

(10)

• BACEN

– A partir de

2010, balanços

consolidados conforme IFRS

• CVM – Idem para as companhias abertas

• SUSEP – Idem para as seguradoras

• Empresas de Grande Porte: São sociedades ou

conjunto de sociedades sobre controle comum

que tiverem, no exercício anterior, ativo total

superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual

superior a R$ 300 milhões.

(11)

PONTOS MAIS RELEVANTES

• Segregação entre escrituração mercantil e fiscal

• Convergência às normas internacionais

• Pequenas alterações à Lei das S/A

• Convênios dos órgãos reguladores com o CPC – Comitê de

Pronunciamentos Contábeis

• NBC T 10.8 – Entidades Cooperativistas

(12)
(13)

CPC – PME

(Pequenas e Médias Empresas)

Em geral o CPC PME pode ser aplicado somente por empresas que não

têm obrigação pública de prestação de contas, independente de sua

forma jurídica (Ltda., S.A., etc.).

Desta forma a aplicação do CPC PME ou do CPC pleno, o que for

aplicável, é obrigatória para todas as pequenas e médias empresas no

Brasil na preparação de suas demonstrações financeiras.

As leis 11.638/07, 11.941/09 e 12.249/10 tornaram os pronunciamentos

do CPCs, aprovadas pelo CFC, a categoria de norma legal obrigatória

para todas as entidades, para fins contábeis, com exceção daquelas

empresas as quais seus agentes reguladores se declarem de forma

contrária.

(14)

Leis n° 11.638/07 e n° 11.941/09

Consequências mais relevantes :

- ESSÊNCIA SOBRE A FORMA

- CONTROLE SOBRE A PROPRIEDADE

- NORMAS BASEADAS EM PRINCÍPIOS

(15)

Leis n° 11.638/07 n°

11.941/09

Consequências mais relevantes (2):

- UMA ÚNICA CONTABILIDADE :

• Para balanços individuais

• Para balanços consolidados

• Comparação com outros países

- AUMENTO DOS CONTROLES

(16)

1.

Institui novos demonstrativos: DFC, DVA e DRA e Balanço Social (não obrigatório)

2. Promove autonomia para as normas contábeis:

2.1. Converte em Lei o processo de convergência para as Normas Internacionais. 2.2. Permite que os pronunciamentos do CPC sejam validados pelos órgãos

reguladores.

3. Reorganiza o Balanço Patrimonial:

3.1. Substitui o conceito de propriedade pelo de controle, obrigando o registro do leasing financeiro como compra financiada

3.2. Extingue Reserva de Reavaliação; 3.3. Cria três rubricas:

a) Ativo Intangível;

b) Ajuste de Avaliação Patrimonial; e c) Reserva de Incentivos Fiscais.

Resumo da Lei nº 11.638/2007

(17)

4. Altera o método de avaliação de ativos e passivos.

4.1. Estabelece a marcação a mercado de instrumentos financeiros

disponíveis para venda.

4.2.

Estabelece o registro a valor presente de elementos de longo

prazo.

4.3. Introduz o teste de imparidade (impairment).

4.4. Determina que a depreciação seja baseada na vida útil

econômica do bem

5. Obriga as grandes empresas a serem auditadas.

Resumo da Lei nº 11.638/2007

(18)

6.

Separa definitivamente a contabilidade fiscal da contabilidade oficial

7. Reorganiza o Balanço Patrimonial:

7.1. Classifica Ativos e Passivos em Circulante e Não Circulante. 7.2. Extingue quatro rubricas:

a) Ativo Permanente; b) Ativo Diferido;

c) Resultado de Exercícios Futuros – REF; d) Lucros Acumulados.

8. Introduz o conceito de valor justo (fair value). 9. Amplia o uso das Notas Explicativas.

10.Extingue o uso do termo “não-operacional”.

Resumo da Lei nº 11.941/2009

(19)

Benefícios da adoção do IFRS como padrão contábil

➢Padronização internacional

➢linguagem contábil global para servir de base nas negociações

transnacionais

Imediata utilização pelo público internacional;

➢Aumento do fluxo de capitais

➢Reduz custos de adaptação dos relatórios financeiros.

A convergência aos padrões

(20)

O

Desenvolvimento das Normas Internacionais

de Relatórios Financeiros no Brasil

O CPC é um órgão emissor de

Normas Contábeis do Brasil, em

consonância com as IAS (IFRS),

adaptadas

às

particularidades

(21)

REGRAS X PRINCÍPIOS

REGRAS (CONTABILIDADE HISTÓRICA BRASIL)

PRINCÍPIOS (IFRS)

(22)
(23)

Ativos:

• Possível entrada de utilidade econômica no futuro

• Medição fiel dos custos/valores dos ativos

Obrigações:

• Saída de recursos possível para pagamento de

compromissos atuais (probabilidade)

• Medição fiel do valor do pagamento

(confiança-certeza

)

• EX 2 – Diferenças na essência contábil das

cooperativas sobre as demais empresas

Elementos das Demonstrações Financeiras Elaboradas

Conforme IFRS

(24)

As Demonstrações Financeiras Básicas

NORMA ATUAL

• BALANÇO PATRIMONIAL

• DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

• DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

• DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

• DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

• DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES

(25)

MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS NAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS NO IFRS

Balanço Patrimonial Ativo

NORMA ATUAL

ATIVO CIRCULANTE

ATIVO NÃO CIRCULANTE:

CRÉDITOS NÃO CIRCULANTES

• INVESTIMENTOS

• IMOBILIZADO

(26)

MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS NAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS NO IFRS

Balanço Patrimonial Passivo

NORMA ATUAL

PASSIVO CIRCULANTE

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

• CAPITAL SOCIAL

• RESERVAS DE CAPITAL

• AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

• RESERVAS DE LUCROS

(27)

Atividade Quebra Gelo

Considere os seguintes fatos contábeis em um mês de atividade

da Cooperativa Red Pepper:

a. Compra a prazo de insumos por R$ 500.000

b. Venda de 50% dos estoques com 30% de Sobras Brutas Sobre

as Vendas. 70% a vista e 30% a prazo.

c. Comissão de vendas de 10% do valor das sobras bruta nas

vendas. Pagamento conforme o recebimento das vendas.

Pede-se para apresentar o balanço patrimonial, demonstração

do resultado, a demonstração do fluxo de caixa e a

demonstração do valor adicionado para o referido mês.

(28)

CPC 01:

(29)

Mensuração dos Elementos nas Demonstrações

Financeiras no IFRS: Uma Mudança de Cultura

• CUSTO HISTÓRICO;

• CUSTO DE REPOSIÇÃO;

• VALORES DE VENDA;

• VALORES PRESENTES;

• OUTROS CONCEITOS:

- VALOR JUSTO (FAIR VALUE);

- VALOR RECUPERÁVEL;

- IMPAIRMENT (DANO)

- VALOR DE MERCADO.

(30)

Perdas em Quais Ativos?

Substancialmente:

Estoques

Imobilizado

Investimentos

Intangível

(31)

Possibilidade de Perdas em Ativo

s

Caso ocorram evidências que os ativos estão

registrados por valor não recuperável no

futuro,

será

de

responsabilidade

da

Cooperativa reconhecer imediatamente a

desvalorização, a ser realizada por meio da

constituição de provisões.

(32)

Conceitos

Impairment (recuperabilidade): O impairment

é o instrumento utilizado para adequar o ativo

a sua real capacidade de retorno econômico.

Fair Value: o preço que seria recebido na

venda de um ativo ou pago para transferir um

passivo em uma transação ordinária entre

participantes de mercado na data da

mensuração.

(33)

Conceitos

FAIR VALUE “É o valor pelo qual o ativo ou passivo pode ser

trocado ou vendido, existindo um conhecimento amplo e

disposição por parte dos envolvidos no negócio, em uma

transação sem favorecimentos”.

IMPAIRMENT TEST “Comparar o valor contábil do ativo e o

seu valor justo. Se o valor contábil exceder o valor justo, uma

perda por impairment será reconhecida, no valor desse

excesso, o que implica em dizer que a perda decorrente da

redução do valor do ativo será reconhecida no resultado do

exercício”.

(34)

Conceitos

DEEMED COST : O Custo Atribuído é definido pelo CPC 37

-Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade

como sendo "o montante utilizado como um substituto para o

custo (ou o custo depreciado ou amortizado) em uma

determinada data“.

(35)

Conceitos

Provisão para Obsolescência: é a condição que ocorre a

um produto ou serviço que deixa de ser útil, mesmo

estando em perfeito estado de funcionamento, devido ao

surgimento de um produto tecnologicamente mais

avançado.

Provisão para Slow Movers (baixo giro): é a condição que

ocorre a um produto ou serviço que é útil, está em perfeito

estado de funcionamento, mas tem pouca movimentação e

pode vir a ser comercializado devido ao surgimento de um

produto tecnologicamente mais avançado

(36)

Memorizando

Diferencie:

Impairment x Fair Value

Obsolescência x Slow Movers

Cite os ativos em sua Cooperativa sujeitos a

cada um dos conceitos acima, como

mensurá-los. Para as potenciais perdas, cite

maneiras de mitigá-las.

(37)

CPC 4

(38)

Ativo Intangível

São os direitos que tenham por objeto bens

incorpóreos

destinados

a

manutenção

da

companhia ou exercidos com essa finalidade,

inclusive o fundo de comércio adquirido.

"

.

(39)

Ativo Intangível

Condições Para Registro

Um Intangível só deve ser reconhecido se

atender a estes 3 pontos:

a) Identificação;

b) Controle; e

c) Geração de benefícios Econômicos

Futuros.

(40)

Ativo Intangível

Exemplos

Marcas, softwares, licenças e franquias, receitas, fórmulas,

modelos, protótipos, gastos com desenvolvimento e outros

que atendam aos critérios de reconhecimento, que antes

eram tratados no extinto grupo de ativo diferido ou no ativo

imobilizado;

Abriga ainda os direitos autorais, e qualquer direito passível

de controle e exploração que gere benefícios incrementais

futuros, e que não esteja contemplado em uma norma

específica que regule a matéria em particular.

(41)

Ativo Intangível

Casos Especiais

Direitos Federativos

Marcas e Patentes

Direitos Sobre Recursos Naturais

Luvas

Direitos de Concessões

(42)

Ativo Intangível

Amortização do Intangível

a)Se há vida útil conhecida, confiavelmente determinada,

utiliza-se a abordagem da amortização (amortization

approach);

b)se não há vida útil conhecida, ou sua delimitação é

impossível de se obter de modo confiável, utiliza-se a

abordagem dos testes de recuperação (impairment

approach).

O ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser

(43)

Ativo Intangível

Goodwill

O que é o goodwill?

É a expectativa de rentabilidade que alguém pagou para adquirir

essa participação societária; um agregado de benefícios

econômicos futuros, ou, sintetizando, um conjunto de intangíveis

não identificáveis no processo de aquisição (inclusive a sinergia de

ativos e a capacidade de gestão de novos administradores), para

os quais objetivamente não é possível proceder-se a uma

contabilização em separado.

Em outras palavras, o goodwill representa o valor pago pelo

controle ou pela parcela da entidade adquirida que supera o valor

justo do patrimônio liquido.

(44)

Exercício

Uma determinada empresa foi adquirida por R$ 2.000.000. O detalhamento do valor pago pela empresa foi o seguinte :

Contas a Receber: R$ 200.000 Estoques: R$ 500.000 Imobilizado: R$ 400.000 Marca: R$ 100.000 Demais Ativos e Passivos: R$ 800.000

O Balanço Patrimonial da Empresa era o seguinte na data da compra: Disponibilidades: R$ 100.000 Contas a Receber: R$ 300.000 Estoques: R$ 400.000 Imobilizado: R$ 180.000 TOTAL DO ATIVO R$ 980.000 Exigibilidades: R$ 100.000 Patrimônio Líquido: R$ 880.000 TOTAL DO PASSIVO R$ 980.000

(45)

CPC 6

ARRENDAMENTO

MERCANTIL

(46)

Operações de Arrendamento

Mercantil

CPC 06

• Classificação:

Arrendamento mercantil financeiro

: quando transfere

substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à

propriedade do ativo arrendado. O título de propriedade

pode ou não vir a ser transferido.

Arrendamento mercantil operacional

: quando não transfere

substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à

propriedade do ativo arrendado.

(47)

CPC 27:

(48)

CPC 27 - IMOBILIZADO

Ativo Imobilizado

é o item tangível que:

a)

é mantido para uso na produção ou

fornecimento de mercadorias ou serviços, para

aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

(49)

Mudanças no Imobilizado

(-) Bens incorpóreos

Ativo Intangível

(+) Ativos que não pertencem à cooperativa do ponto de

vista jurídico mas que esta detém o seu controle, usufrui

dos seus benefícios e assume os seus riscos

(+) Bens contratados em operações de leasing financeiro

(-) Bens de caráter permanente, mas não destinadas ao uso

nas operações, enquanto não definida sua destinação

(50)

Definições de termos-chave

Valor contábil

: é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a

dedução da depreciação e da perda por redução ao valor

recuperável acumuladas.

Custo:

é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o

valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo

na data da sua aquisição ou construção.

Valor depreciável

: é o custo de um ativo ou outro valor que

substitua o custo, menos o seu valor residual.

Depreciação

: é a alocação sistemática do valor depreciável de um

ativo ao longo de sua vida útil.

(51)

Definições de termos-chave

Valor recuperável

: é o maior valor entre o valor justo menos os

custos de venda de um ativo e seu valor de uso.

Valor residual de um ativo

: é o valor estimado que a entidade

obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas

de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas

para o fim de sua vida útil.

Vida útil:

é

a)

O período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar

o ativo; ou

b)

O número de unidades de produção ou de unidades

semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do

ativo.

(52)

Classificação

Bens em operação

: são todos os recursos reconhecidos no

Imobilizado já em utilização na geração da atividade objeto da

sociedade.

Imobilizado em andamento

: todas as aplicações de recursos

(53)

Terrenos

Essa conta registra os terrenos que estão sob o controle da

cooperativa realmente utilizados nas operações, ou seja, onde se

localizam a fábrica, os depósitos, os escritórios, as filiais, as lojas

etc.

Os terrenos sem destinação definida devem ser classificados

em Investimentos

.

(54)

Sistemas Aplicativos – Softwares

V

alor dos softwares adquiridos ou desenvolvidos pela cooperativa

relacionados diretamente ao ativo corpóreo.

Ativo Intangível: caso esses softwares sejam identificáveis,

(55)

Ativo Biológico

Engloba todos os animais e/ou plantas vivos mantidos para

uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços

que se espera utilizar por mais de um exercício social,

conforme

CPC 27- Ativo Imobilizado e CPC 29 – Ativo

Biológico e Produto Agrícola.

(56)

Direitos sobre Recursos Naturais

Abrange contas relativas aos custos incorridos na

obtenção de direitos de exploração de jazidas de minério,

de pedras preciosas e similares.

Tratamento específico:

CPC 34 – Exploração e

Avaliação de Recursos Minerais

.

(57)

O CUSTO de um item do Ativo Imobilizado deve ser

reconhecido como ATIVO se, e apenas se:

a)

For provável que futuros benefícios econômicos associados

ao item fluirão para a entidade; e

b)

O custo do item puder ser mensurado confiavelmente.

Obs.

:

Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e

equipamentos de uso interno são classificados como

Imobilizado, quando a entidade espera usá-los por mais de

um período.

Da mesma forma, se puderem ser utilizados somente em

conexão com itens do Imobilizado, também são contabilizados

como Ativo Imobilizado.

(58)

CPC 27 - O custo de um item do Ativo Imobilizado compreende:

a)

Preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e

impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de

deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

b)

Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo

no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de

funcionar da forma pretendida pela administração;

(59)

Exemplos que não são custos de um item do Ativo

Imobilizado:

a)

Custos de abertura de nova instalação;

b)

Custos incorridos na introdução de novo produto,

incluindo propaganda e atividades promocionais;

c)

Custos da transferência das atividades para novo local,

ou para nova categoria de clientes, incluindo custos

de treinamento;

d)

Custos administrativos e outros custos indiretos.

(60)

Custo Atribuído (Deemed Cost)

É o montante utilizado como substituto para o custo (ou o custo

depreciado ou amortizado) em determinada data.

• O CPC 37 prevê a opção da entidade fazer uma revisão dos valores de

seus ativos com base em uma nova avaliação, a valor justo, na data de

transição para as normas internacionais (apenas).

• É diferente de Reavaliação

• Essa opção é para:

- Imobilizado; e

- Propriedade para Investimento.

• Contrapartida: Ajuste de Avaliação Patrimonial

É uma única vez

É feito com os ativos que necessitam ter seus valores iniciais ajustados

(61)

Redução ao Valor Recuperável

Lei das S.A.:

Art. 183.

§ 3

o

A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre

a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a

fim de que sejam:

I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando

houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que

se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir

resultados suficientes para recuperação desse valor; ou

II – revisados e ajustados os critérios utilizados para

determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da

depreciação, exaustão e amortização.

Obs.: é obrigatória a aplicação do “Teste de impairment” pelo menos

uma vez por ano.

(62)

Vida útil

Os seguintes fatores são considerados na determinação da

vida útil de um ativo:

a)

Uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade

ou produção física esperadas do ativo;

b)

Desgaste físico normal esperado, que depende de fatores

operacionais tais como o número de turnos durante os quais o

ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o

cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;

c)

Obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou

melhorias na produção, ou de mudanças na demanda do

mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;

d)

Limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as

datas de término dos contratos de arrendamento mercantil

relativos ao ativo.

(63)

Vida útil

Existe vida útil indefinida para um

bem do Imobilizado?

Se sim, cite exemplos e explique como se

deve contabilizar a depreciação.

(64)

Depreciação

Inicia quando este está disponível para uso.

Está no local e em condição de funcionamento na

forma pretendida pela administração

• Deve cessar na data em que o ativo é classificado

como mantido para venda, ou ainda, na data em

que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro.

(65)

Depreciação

O método de depreciação utilizado deve refletir o padrão de

consumo, pela cooperativa, dos benefícios econômicos futuros.

Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a não

ser que exista alteração nesse padrão.

Não é obrigatória a distribuição linear da depreciação, se

outro critério reflete melhor o padrão de consumo dos

benefícios do ativo.

(66)

Depreciação

Depreciação Acelerada

Depreciação de Bens Adquiridos Usados

➢ Em termos fiscais:

•metade do prazo de vida útil admissível para o bem

adquirido novo;

• restante da vida útil do bem, considerada esta em relação

a primeira instalação para utilização.

➢ Em termos efetivos:

(67)

Aspectos Tributários

ICMS, PIS e COFINS nas aquisições de Imobilizado

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