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Grooves em 7 passos. Como criar grooves tops com 7 dicas poderosas!

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Academic year: 2021

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Grooves em 7 passos

Como criar grooves tops com 7 dicas poderosas!

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A ideia deste ebook é mostrar ao baixista

7 aspectos que contemplam os grooves

e levadas. Mesmo sendo um material

teórico, me esforcei em dar exemplos

práticos com o uso de imagens mentais.

Encare este ebook como um manual ou

até mesmo uma cartilha com 7 ítens que

você deve considerar implementar na

sua rotina de estudos.

A ordem dos 7 passos não importa. O

mais importante é ter em mente que

todos os ítens são interdependentes, ou

seja, um afeta o outro, logo, é importante

que leve a sério todos eles.

No final de cada passo eu proponho um

modo de estudá-lo, deste modo, poderá

testar cada passo e com certeza, elevar

o nível dos seus grooves. Vamos lá?

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1 - Contexto

Contexto é um passo tão importante que estrapola o tocar. Quando falamos de contexto estamos referindo a toda a situação. Imagine que vai tocar em show show sertanejo. Nesse caso temos já uma premissa básica que é conseguir tocar o suficiente para fazer a cama pros cantores e sem muitas firulas.

Estar dentro do contexto é entender o que cada situação pede. Se estou numa gig de sertanejo, preciso entender o que rola nesse universo, tanto em questões técnicas quanto em questões de comportamentos. Agora se estou numa gig de Jazz, a história muda bastante. Aqui - entendendo o contexto do jazz - eu sei que posso improvisar e fazer uma música mais criativa, logo, poderei extrapolar no sentido de criativa e improvisação.

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Percebe que tens um grande trabalho pela frente né? Entender cada contexto onde está inserido.

A boa notícia é: Uma vez que domínio este passo, dificilmente darás “bola fora”.

Como praticar?

Uma dica para praticar o domínio de contextos é ir a shows profissionais ou até mesmo assistir pelo youtube grande shows. Ali você poderá entender melhor sobre o contexto de um show de Rock, Jazz, Pop, Sertanejo, etc.

Observe como o baixista se posiciona. Como ele coloca as notas. Tudo isso servirá de referências para a sua vida como baixista.

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2 - Técnica

A técnica deve ser encarada como um subsídio para que consiga executar qualquer coisa no seu contrabaixo. Muitos ainda tem aquela visão de que quem tem técnica toca mais rápido. Sim. Com a técnica em dia conseguimos tocar mais rápido, mais a técnica vai muito além disso.

Com a técnica conseguimos refinar o nosso modo de tocar. Com ela em dia, podemos tocar com menos esforço. Com uma boa técnica podemos tocar com limpeza.

E o que isso tem a ver com os grooves? Tudo!

Para executar um groove com limpeza, qualidade, sonoridade, precisão, precisamos estar com nossa técnica em dia. Vale a pena então pensar na técnica com esta mentalidade.

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nosso modo de tocar.

Como praticar?

Desde um exercício mais simples de 1234 até exercícios mais avançados, como o Spider, devem ser implementados na sua rotina de estudos. Estude os mais variados movimentos técnicos todos os dias e sempre com o auxílio do metrômono.

Tocar grooves também é um modo de estudar técnica. Pegue aquele groove que mais gosta e repita, repita e repita.

Ah, não esqueça nunca de ouvir o que está tocando. Veja se está com um som bacana, dentro do tempo e principalmente, com musicalidade, com sentimento.

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3 - Harmonia

Quem disse que o baixista não deve conhecer harmonia? Sim! O baixista deve conhecer harmonia a fundo, afinal, ao criar nossos grooves estaremos tocando com base nos acordes da música.

Só tônicas? Pelo fato de muitos grooves serem compostos por apenas tônicas - não que isso seja bom ou ruim - temos a tendência de confundir isso com “não precisar saber de harmonia”. Ledo engano! Precisamos sim conhecer sobre formação de acordes, tonalidades, cadências e tudo que envolve este universo maravilhoso.

Agora, por outro lado, não significa que entendendo de harmonia, irá colocar todas as notas possíveis num único groove. Sempre o bom senso terá que reinar. Se o groove necessita de apenas uma nota, toque uma nota. Mais toque uma nota feliz!

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Como praticar?

Comece de leve estudando sobre as tríades e tétrades. Depois entenda sobre os campos harmônicos. Conhecer as cadências também é essencial.

Uma outra dica bem legal é pegar os temas de Jazz e tocar as harmonias em forma de arpejo no seu contrabaixo. Este estudo é poderoso e vai te dar uma boa noção de como tocar os acordes no braço do contrabaixo.

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4 - Bateria

Sabemos que o baixo junto com a bateria formam a cozinha da banda. E tem lugar mais gostoso que a cozinha? rs

É crucial que o baixista tenha um bom diálogo com o baterista, afinal, os dois estarão sempre segurando a onda da banda. Um groove é resultado de uma boa fusão de baixo e bateria. Quando digo fusão não estou me referindo a um anular o outro, mais sim, um complementar o outro.

Imagem uma engrenagem, ou cada peça tem o seu papel. Num groove funciona do mesmo modo. Cada instrumento tem o seu papel e é importante que entenda disso. Existe aquela máxima do baixo “tocar junto com o bumbo”. Este é um bom começo e muitos grooves acontecem deste modo, o baixo tocando juntinho com o bumbo. Agora, por outro lado existem grooves em que o baixo atua junto e fora dos bumbos.

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Tudo vai depender do contexto musical.

De um modo geral, é importante que o baixista conheça, pelo menos o básico, do universo do baterista. Já sentou numa bateria e fez uma levada?

Como praticar?

Comece observando as levadas de bateria e seus bumbos. Toque tônicas apenas junto com os bumbos. Este exercício é muito bom para testar o seu senso rítmico e também a sua disciplina. Disciplina? Sim. Em muitos grooves o baixista tocará pouquíssimas notas e isso exige muita maturidade e disciplina. Está preparado?

Depois vá criando variações e descolando dos bumbos. Não tenha pressa e esteja de ouvidos atentos e cada mudança.

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5 - Time

Time ou “tempo” é a capacidade de tocar numa mesma velocidade, numa mesma pulsação. Todo bom baixista deve ter isso resolvido. Tocar no “tempo” é uma obrigação. Muitos baixistas descobrem que estão ruins nesse quesito quando vão gravar em estúdio. É ali que muitos se conhecem pra valer. Quando estamos numa situação de gravação, tudo fica mais cirúrgico e os detalhes aparecem, diferentemente do play ao vivo, onde muitos outros elementos concorrem com o nosso tocar. Buzinas, barulho do público e todos os outros ruídos presentes em uma apresentação ao vivo. Pulsar junto é fundamental para a banda toda. É importante que todos estejam respiram juntos, na mesma “vibe”.

É visível a diferença entre um baixista que tem um bom “time” com o baixista que não está atento a este item.

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Como praticar?

Comece tocando com o metrônomo a 100 BPMs. Pode ser uma levada simples. Depois que sentir que internalizou este BIT, desligue o metrônomo e continue tocando no mesmo BIT. Isso irá colocar a prova se esta conseguindo ou não manter o “time”. Tocar com e sem o metrônomo é essencial para melhorar o seu time. Primeiro você estudar com o auxílio de uma maquina, depois você desliga e testa o quanto você consegue segurar a onda sozinho.

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6 - Timbre

Escolher o timbre correto deixará seu groove ainda mais interessante. Sim! Os timbres complementam toda a história. Imagine que está tocando uma balada bem lenta e precise de um baixo bem encorpado. Se você tocar na ponte e com um timbre médio, não conseguirá este corpo todo que o contexto está pedindo. Então o timbre é fundamental para tirar nota 10!

Agora, por outro lado, se você que dar um destaque no baixo em algum momento, aqui o timbre médio talvez seja a solução. Use o timbre a favor do seu objetivo. Entenda o porque dos agudos, dos médios e dos graves.

Imagina só um Slap com cordas velhas. Dificilmente soará interessante, afinal, o Slap é uma técnica que precisa de um som aberto e mais estalado. Aqui cordas novas e um pouco mais de médio e agudos irão

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contribuir com a técnica.

Por outro lado, se for tocar um reggae, um timbre mais aveludado terá mais a ver. Até as cordas velhas são aceitas nesse contexto.

Como praticar?

Comece conhecendo o seu instrumento. Você já explorou todas as possibilidades de timbres no seu contrabaixo. Depois tente tocar um mesmo groove testando os mais variados timbres e veja qual deles resultam numa melhor solução.

Faça testes sem medo de ser feliz. Mude a posição das mãos. Teste efeitos. Não tenha preguiça.

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7 - Vocabulário

E por último e não menos importante, tem o passo vocabulário. Pense na imersão dentro dos estilos. Só se adquire vocabulário quando se entra de corpo e alma nos estilos musicais e tudo que envolvem estes universos.

Imagine tocar forró pé de serra sem ouvir os trios famosos de forró. Imagine tocar jazz sem saber que é Miles Davis. Ou tocar Rock and Roll sem nunca ter ido a um show deste estilo.

Este trabalho de pesquisa e imersão dentro dos mais variados estilos lhe dará mais confiança e autonomia na hora de tocar.

É muito bom quando você toca com a mentalidade daquele contexto. É muito bacana subir no palco sabendo o que dizer. Isso deixa nosso som mais natural e mais autentico.

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Como praticar?

A dica é bem simples. Escolha o estilo musical que mais gosta e faça uma completa imersão nele. Pesquise sobre como ele se iniciou. Quem foram os pioneiros. Quais baixistas se destacaram nessa onda e é claro, ouça todos os sons do estilo em questão. Tire todos os grooves e com certeza, isso te dará uma autonomia bem maior na hora hora de tocar.

E aí, gostou? Conseguiu ter alguns insights? É sempre importante falar sobre estes passos e principalmente transformar isso tudo em estudos práticos, afinal, é a prática no dia a dia que nos fortalecerá.

Espero ter lhe ajudado e principalmente, continuar com você nessa jornada do aprendizado do contrabaixo!

Grande abraço,

Referências

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