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GIVACHOICE. Somos um atelier de alta-costura gigante. Edição n.º 36 JANEIRO 2017

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Mensal - Distribuição gratuita com o jornal “Público” Encarte comercial da responsabilidade de Páginautêntica - Publicações, Ld

a e não pode ser vendido separadamente

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► Conceição Barbosa, Albino Barbosa, Ana Almeida e Ricardo Almeida são o rosto da Givachoice, uma empresa com presen-ça no mercado há largos anos com o intui-to de desenvolver peças únicas de alta--costura com um elevado conjunto de cri-térios de qualidade. Tendo como pilar prin-cipal uma equipa com um vasto know-how dentro deste setor de atividade. Concei-ção Barbosa erigiu uma empresa com muita experiência na área da alta-costura, setor altamente especializado e em expo-nencial crescimento em Portugal.

Ricardo Almeida, gestor financeiro da Gi-vachoice, admitiu que o crescimento da empresa foi exponencial, derivado da necessidade de responder às exigências do mercado. O crescimento abrupto re-gistado nos primeiros anos de atividade foi o espelho de um investimento nos seus clientes e em recursos humanos qualificados.

Atualmente a Givachoice conta com uma equipa composta por 130 colaboradores na sua sede em Paços de Ferreira. Para-lelamente contam com uma filial sediada em Rio Tinto que conta com uma equipa de 40 profissionais, ocupando a maior parte da sua produção com vestuário de criança. Por forma a dar resposta ao volu-me de encovolu-mendas a Givachoice recorre à subcontratação, utilizando parceiros estratégicos.

“Estamos num segmento de mercado de luxo, de mão de obra altamente qualifica-da”, sublinha Conceição Barbosa.

UMA EMPRESA DE DIMENSÃO INTERNACIONAL

Com um volume de faturação a rondar os cinco milhões de euros, 100% da produ-ção da Givachoice é destinada ao merca-do externo, nomeadamente Europa em países como Inglaterra, mercado em

GIVACHOICE – TÊXTEIS, LDA

franco crescimento e com novos desig-ners, França, Espanha, Itália e a mais re-cente aposta está assente num projeto que está a ser desenvolvido nos Estados Unidos da América.

“Desenvolvemos e produzimos artigos de luxo para senhora e criança. Somos um atelier de alta-costura gigante. Não te-mos produção massificada e é sempre al-tamente qualificada”, sublinha Concei-ção Barbosa, dando ênfase à vertente do mercado em que se encontram. Este

po-sicionamento permite à empresa colocar--se num patamar de excelência a nível in-ternacional, sendo atualmente uma mar-ca de confiança junto de clientes de reno-me no mundo inteiro.

Para Ricardo Almeida, o know-how da em-presa é um dos fatores preponderantes para manter a vasta e exigente carteira de clientes que possuem. “O nosso know-how é visto como uma mais-valia no processo produtivo”, sublinha, explicando que existe um acompanhamento constante do

clien-Sediada em Seroa, Paços de Ferreira, a Givachoice é uma empresa

jovem no mercado mas que carrega consigo um

background de

experiência e profissionalismo dos seus fundadores. Com uma

gestão e cariz familiar, esta empresa caracteriza-se como um

"atelier de alta-costura gigante" que concebe peças únicas e

requintadas para clientes de renome internacional.

“Somos um atelier

de alta-costura gigante”

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te, tentando perceber as suas necessida-des para que seja executado um trabalho altamente qualificado, peça a peça. “Portugal está na moda na indústria têx-til, marroquinaria, entre outros setores”, sublinha Ana Almeida, responsável de produção da Givachoice, acrescentando que o made in Portugal começa a ter uma imagem reconhecida no mercado exter-no. A jovem empresária salienta ainda a importância de os empresários portugue-ses partirem para novos mercados “de cabeça erguida”, mostrando o bom balho desenvolvido em Portugal, um tra-balho assente na qualidade.

No que diz respeito à situação atual da in-dústria têxtil no mercado nacional, a ad-ministração da Givachoice é unânime ao referir que nunca sentiram a crise neste setor, principalmente pela abertura ao mercado externo e porque sempre houve procura por parte dos clientes. Atualmen-te a indústria têxtil portuguesa encontra--se num patamar de excelência e muito tem valido a capacidade de empresários que fizeram ressurgir este setor no pano-rama nacional. Portugal encontra-se hoje ao mesmo nível de grandes produtores europeus e internacionais.

FORMAÇÃO COMO APOSTA DE FUTURO

A Givachoice é atualmente um dos princi-pais promotores da empregabilidade na região onde se insere. Com colaboradores das zonas de Paços de Ferreira, Penafiel e Santo Tirso, os administradores mostram a sua preocupação com a “dificuldade em recrutar recursos humanos qualificados, principalmente por falta de formação es-pecífica nesta área de atividade”.

“Temos parcerias com algumas escolas de formação profissional como é o caso da Modatex [Modatex – Centro de Forma-ção Profissional da Indústria Têxtil, Ves-tuário, Confeção e Lanifícios] e da Escola Artística Árvore. Temos atualmente uma designer de moda, uma estagiária de tempos e métodos de produção e um es-tagiário para comercial de produto exter-no. Na filial de Rio Tinto, na necessidade de aumentar a capacidade produtiva, fi-zemos formação de costureira em parce-ria com a Modatex. O centro de formação apoiou na seleção e deu a formação du-rante seis meses tendo como objetivo fi-nal profissiofi-nalizar costureiras”, explica Ana Almeida, salientando ainda a impor-tância dos cursos profissionais para cria-ção de competências práticas.

“Muitas pessoas são formadas aqui”. As palavras de Conceição Barbosa são o es-pelho de uma realidade dentro da

Giva-choice que, para além de empresa, “é também uma escola”. A preocupação com a formação dos seus colaboradores é uma das máximas a seguir nesta estru-tura que aposta em formar jovens que possam executar com qualidade e profis-sionalismo todas as tarefas para as quais estão destinadas.

CONTINUAR A CRESCER É O OBJETIVO

A que se deve o exponencial crescimento da Givachoice? “Isto é o resultado de uma equipa de trabalho. Não podemos nunca separar o sucesso de uma empre-sa, não é de uma ou duas pessoas mas sim de uma equipa”, sublinha Conceição Barbosa, salientando a importância de toda a sua equipa na criação de um per-curso ascendente para a empresa. “Em 2016 criámos as bases com amplia-ção das infraestruturas, alteraamplia-ção no

sis-tema interno de gestão da empresa, am-pliação dos quadros técnicos, para que o ano de 2017 seja um ano de crescimento franco e consistente. A Givachoice tem hoje nos seus quadros pessoal habilitado para poder crescer de forma consolida-da. Prevemos em 2017 e seguintes conti-nuar a crescer e diversificar mercados”, salienta Ricardo Almeida, destacando que uma das mais-valias da Givachoice para sustentar este crescimento é o facto de ser uma “empresa diversificada que não tem grande dependência de nenhum cliente em particular, o que permite que no conjunto formem um todo”.

Apesar de admitirem ser difícil fazer pre-visões para o futuro, o objetivo passa por se defenderem e continuarem na busca de novos mercados e novos clientes. Abrir o seu raio de ação para lá do merca-do europeu é também um objetivo, e pa-ra isso contam com o sucesso que tpa-rará a aposta nos Estados Unidos da América. Em cima da mesa encontra-se um projeto de dimensões internacionais. Os adminis-tradores da Givachoice apenas revelam que se trata de uma parceria criada que resultará num projeto diferenciador a nível de materiais e tipologia do produto. Este novo projeto será realizado em parceria

“A GIVACHOICE TEM

HOJE NOS SEUS

QUADROS PESSOAL

HABILITADO PARA

PODER CRESCER DE

FORMA CONSOLIDADA.

PREVEMOS EM

2017 E SEGUINTES

CONTINUAR

A CRESCER E

DIVERSIFICAR

MERCADOS”

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Curso da gestão

A Sofárida é uma sociedade por quotas e uma empresa de cariz familiar, de farma-cêuticos com uma gestão moderna e al-tamente profissional, assente em dois pi-lares geracionais: os fundadores Maria João Moreira de Lemos e Rui Novo da Sil-va e as sucessoras, suas filhas Rita Novo e Maria Teresa Novo, que são já a segun-da geração e asseguram as direções téc-nicas das farmácias de Santana, em Se-simbra, e Higiene, em Vila Nogueira de Azeitão. Rui Novo assegura a administra-ção do grupo, tendo cedido a direadministra-ção téc-nica da Farmácia Leão recentemente a um colega dos quadros do grupo, Lucas Pinto. A administração é coadjuvada por uma direção de serviços da dade de Marco Gordo, com responsabili-dades transversais a grande parte da em-presa e pela qual passou uma parte mui-to importante da reorganização sofrida pela Sofárida nos últimos três anos. Nada disto teria sido possível sem a cola-boração e dedicação das equipas das três farmácias que também têm a sua quota--parte de importância no sucesso, que

Como resultado de tudo o que foi dito, a Sofárida é uma PME Líder desde 2013 até 2016, o que vem premiar o esforço de todos os que, diariamente, dão o me-lhor de si nos respetivos locais de traba-lho e junto das suas populações.

Dos cinco pilares

Ao contrário de uma importante parte das farmácias portuguesas, a Sofárida tem registado um crescimento positivo. “Um caso pouco habitual”, considera Rui Novo da Silva. A Sociedade Farma-cêutica da Arrábida tem nos seus qua-dros 32 colaboradores, todos efetivos que permanentemente implementam normas e esforços para o bom desempe-nho coletivo. Contudo, Rui Novo da Silva afirma convictamente que “as farmácias não são todas iguais. Cada farmácia tem que fazer a diferença. A sensibilidade de quem as dirige é diferente, os serviços são diferentes e os próprios utentes/ clientes são diferentes. Cada farmácia é uma realidade distinta. A nossa postura ao balcão norteia-se por um trabalho e aconselhamento sempre sob cinco

prin-SOFÁRIDA – SOCIEDADE FARMACÊUTICA DA ARRÁBIDA, LDA

“Um Mar de Saúde”, “Saúde na Vila e no Campo”, “A sua

saúde no nosso coração”, são lemas que norteiam o

funcionamento da Farmácia Leão, da Farmácia Santana e da

Farmácia Higiene, respetivamente. Juntas formam a Sofárida

– Sociedade Farmacêutica da Arrábida, Lda, e sob a

administração de Rui Novo da Silva trabalham com ética,

competência, honestidade, dedicação e liderança, colocando

sempre o utente em primeiro lugar.

Uma Sociedade

com a Saúde no coração

Rita Novo, Maria João Moreira de Lemos, Rui Novo e Maria Teresa Novo

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mos de gestão é que estão a conseguir sobreviver aos sucessivos ataques e con-trariedades do mercado. “Antigamente não havia preocupações em termos de gestão. As farmácias eram aquilo que eram porque as margens eram suficien-temente confortáveis para as pessoas não se preocuparem com a gestão. Hoje a realidade não é esta. As farmácias que não fizeram o trabalho de casa ou que es-tão isoladas têm dificuldades em

sobrevi-Associação Nacional das Farmácias, que sempre ao longo dos anos, tem travado inúmeros combates para a defesa deste importante setor da sociedade. “Funcio-namos como a entrada nos serviços de saúde e isto finalmente começa a ser re-conhecido. Também o diálogo interprofis-sional é fundamental para a melhoria das condições de saúde e vida das nos-sas populações”, comenta.

Serviços das farmácias Higiene / Leão /Santana

• Medição da pressão arterial

• Determinação de Glicemia, Colesterol e Triglicéridos • Determinação do Peso, Altura e IMC

• Teste de Gravidez • Pesagem de Bebés

• Rastreios, deteção de infeções trato urinário, fúngicas, pediculose, perturbações

Farmácia de Santana Farmácia Higiene

Farmácia Leão

“O FUTURO DO SETOR FARMACÊUTICO DEPENDE

DE FATORES EXTERNOS À FARMÁCIA EM SI, OS

QUAIS NÃO DOMINAMOS NEM CONTROLAMOS.

NÓS FAZEMOS O MELHOR QUE NOS É POSSÍVEL:

EQUIPAMO-NOS TECNOLOGICAMENTE,

ADQUIRIMOS COMPETÊNCIAS EM TERMOS

DE GESTÃO E PRESTAMOS O MELHOR

ACONSELHAMENTO TÉCNICO. POR ISSO, QUE

NOS DEIXEM FAZER O NOSSO TRABALHO”

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► O pão é um alimento de referência pa-ra o ser humano e o seu uso na alimenta-ção está presente desde sempre. Talvez por isso existam inúmeras variedades deste alimento, contribuindo para a di-versificação do setor da panificação. A palavra tradicional deixou, em muitos ca-sos, de fazer sentido. Contudo, o mesmo não acontece na Padarias Reunidas do Torrão, onde ainda hoje se mantém o mesmo modo de fabrico utilizado na dé-cada de 50, quando iniciou atividade. Sim, foi precisamente em 1954 que a Pa-darias Reunidas do Torrão ganhou forma. Localizada na vila do Torrão, este projeto nasceu do espírito de união dos panifica-dores da vila, que se juntaram num proje-to comum, único e de grande visão. “Há 62 anos os panificadores da região junta-ram-se para ganhar escala. Existiam pe-quenas padarias de cariz familiar e, num processo pacífico, uniram esforços num objetivo comum. O meu avô foi um dos fundadores”, revela Rita Sanona, atual administradora da empresa. Formada em Engenharia Alimentar, aceitou o con-vite do seu pai, António Filipe Sanona, para tomar conta do negócio da família.

Antes disso, em 2006 Jaquelino Sanona e António Filipe Sanona tomaram conta da Padarias Reunidas do Torrão. “Toma-ram essa iniciativa porque a empresa en-contrava-se numa situação deficitária mas, após uma reestruturação financeira e o empenho de ambos, conseguiram manter vivo um projeto de referência so-cial e com um peso histórico para a vila do Torrão”, explica Rita Sanona.

Hoje é a engenheira de formação que to-ma conta do negócio, to-mas que tem, du-rante este ano de atividade, adquirido im-portantes conhecimentos de gestão. “Du-rante este primeiro ano em que estive à frente da padaria, fui absorvendo várias informações. Sou da área alimentar, mas aqui tenho de saber um pouco de tudo. É com as dificuldades que posso crescer e aprender. Consigo fazer um balanço posi-tivo deste primeiro ano, tenho muitas ideias e muitos planos para o futuro des-ta empresa”, desvenda Rides-ta Sanona.

O sabor da tradição

A dificuldade em inovar prende-se, sobre-tudo, pelo fabrico caseiro e tradicional que a Padarias Reunidas do Torrão mantém.

PADARIAS REUNIDAS DO TORRÃO, LDA

Rita Sanona sabe que é esta característica que faz a diferença num mercado tão concorrencial como é o da panificação. A anterior gestão implementou algumas modificações que permitiram melhorar o já de si saboroso Pão do Torrão. Hoje, Ri-ta Sanona mantém o mesmo processo, juntamente com 35 preciosos colabora-dores que levam até à boca de cada um o famoso pão. “Desde a escolha do melhor tipo de farinha, à forma como o fermento natural de padeiro é introduzido na mas-sa, tudo acaba por fazer a diferença no paladar do pão. Faço questão de manter as mesmas instalações, com os fornos de alvenaria, para que a forma de fazer o pão se mantenha inalterada. É natural que ao longo dos anos as estruturas de apoio, a logística, o controlo de higiene

alimentar e a unidade fabril tenha sido alvo de atualizações, mas o que nunca irá mudar é a tradição”.

Pão do Torrão

O Pão do Torrão é conhecido e famoso pe-lo seu sabor e pelas suas características alentejanas. Manter as suas característi-cas intrínsecaracterísti-cas é o objetivo da padaria que, perante um mercado de massifica-ção, considera crucial conservar sabores e saberes. A Gastronomia Portuguesa é Património Mundial da UNESCO e são projetos como a Padarias Reunidas do Torrão que mantêm vivas as qualidades únicas da gastronomia nacional. Apesar de estar localizada na pequena vila do Torrão, em Alcácer do Sal, a Padarias Reunida do Torrão leva de Lisboa ao

Al-O Pão do Torrão é um ex-líbris do pão alentejano e é a bandeira

da Padarias Reunidas do Torrão. O projeto iniciou-se em 1954

quando os pequenos panificadores da vila do Torrão se uniram

num projeto sólido. Hoje, Rita Sanona é o rosto responsável

pela administração da padaria que ainda tem muito para dar a

provar. Com sabores genuínos e um processo tradicional, a

Padarias Reunidas do Torrão leva até aos seus clientes o que

de melhor tem a gastronomia portuguesa.

Sabores genuínos

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garve o sabor do Pão do Torrão. “O Pão do Torrão está muito bem implementado na zona da Grande Lisboa até à fronteira com o Algarve. E no Norte do país cada vez há mais solicitação e procura do nos-so pão em concreto. A zona da Grande Lisboa até Setúbal é habitada por muitos

alentejanos que conhecem muito bem o Pão do Torrão e graças a uma grande fa-ma do Alentejo e dos seus produtos, clien-tes provenienclien-tes de outras zonas também o têm em grande conta”, desmistifica. Tal-vez por isso, a empresa detém pontos de venda em Lisboa, Barreiro, Évora, Vila

Vi-çosa e em outros pequenos pontos na vila do Torrão e efetua distribuição diária do seu pão um pouco por todo o país. Por ou-tro lado, também é confecionada pastela-ria regional, onde de destacam os doces conventuais e bolos feitos com a massa do pão. “Folhados alentejanos, costas es-tendidas e dobradas são os mais aprecia-dos. Basicamente a filosofia é a mesma para a pastelaria que usamos na panifica-ção, o processo tradicional”, acrescenta. Para além da elevada procura que a Pa-darias Reunidas do Torrão regista nos seus pontos de venda, muitos são os seus clientes da distribuição – entidades públicas, restaurantes, supermercados, entre outros.

Função Social

A Padarias Reunidas do Torrão é o maior empregador privado da vila e por isso contribui substancialmente para o de-senvolvimento da região, quer pela ca-pacidade de empregabilidade, quer pela capacidade de promover parceiras com entidades da região. Por estas razões,

Rita Sanona sabe da importância de manter vivo este projeto. “É necessário trabalhar para consolidar a empresa e permitir a continuação da sua atividade para honrarmos todos os nossos com-promissos. O Pão do Torrão é um ex-lí-bris do Pão Alentejano e é o produto de referência da região, por isso cabe-me levar o nome da padaria mais além. Já estamos em Lisboa, mas queremos alar-gar mais a nossa influência, abrindo mais pontos de venda”, conclui.

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► Na década de 70 instalou-se na costa alentejana um complexo industrial tendo como porta de entrada e de saída um por-to marítimo multifuncional, o Porpor-to de Si-nes. Por isso, a criação da primeira agên-cia em Sines resultou precisamente desta decisão política de então, que pretendia aproveitar as condições naturais que Si-nes oferecia. A Petrogal foi a primeira grande unidade implementada neste con-celho e, por esta razão, a empresa David José de Pinho, Filhos, SA, sediada no Por-to, empreendeu em parceria com outros dois sócios, o processo de transferência de Lisboa para Sines da agência Pinhos Navegação e Comércio, Lda. Fundada em 1971, a agência só adotou a atual desig-nação - Sitank - em 1999.

O início de atividade da mesma funde-se com o atendimento do petroleiro de ban-deira nacional, Montemuro, que em 1977 descarregou cerca de 130 mil toneladas de petróleo bruto com as quais se prece-deu aos testes do equipamento de refina-ção acabado de instalar em Sines. Ao

lon-go destes 45 anos de atividade, a Sitank soube adaptar-se à evolução do mercado e às transformações do Porto de Sines. Hoje, a empresa é detida a 100% pela Naip - Na-vegação, Agência Internacional Portugue-sa, SA, e tem como objetivo posicionar a Si-tank para além do agenciamento, tendo iniciado, em 2011, no âmbito das ativida-des de shipping, a área de logística.

Estabilização do shipping

Foi a área que deu origem à criação da Si-tank, há mais de 40 anos, e por isso o agenciamento de navios é uma das suas áreas de negócio que continua a merecer uma grande atenção. A sua dedicação tem permitido afirmar-se, ao longo dos anos, como uma referência na área da na-vegação. A sua experiência assegura um serviço de primeira qualidade na assistên-cia a qualquer tipo de navio – crude, con-tentores, granel ou carga geral. Contudo, a concorrência dentro desta área de negó-cio foi aumentando ao longo dos anos, facto que João Damas, administrador da

SITANK – NAVEGAÇÃO E LOGÍSTICA, LDA

Sitank, lamenta. “O potencial desta área de negócio prende-se com a tentativa de angariar novos clientes, mas o crescimen-to do número de agências a operar em Si-nes não tem sido acompanhado pelo au-mento do número de navios que escalam em Sines. É uma atividade que tende a ver as suas margens cada vez mais reduzi-das, mas esperamos fechar o ano de 2016 com balanço positivo. A grande van-tagem do shipping é que se trata de um segmento em que o armador faz uma re-messa de fundos para fazer face à despe-sa [estimada em 80%] ainda antes do na-vio chegar”, comenta João Damas.

Logística – uma aposta segura?

“Resolvemos investir nesta área de

ativi-potencial de crescimento”, recorda João Damas que, a partir de 2012 verificou que tal não se veio a concretizar. O crescimen-to não se concretizou, como antevia João Damas, muito pelas políticas implementa-das que condicionaram e reduziram a ati-vidade do Porto de Sines. “A carga gerada para Sines foi deslocalizada para outros portos da Europa e vimo-nos com sucessi-vas perdas de negócios”, lamenta. Com um investimento de 1.5 milhões de euros na construção de uma nave de 5000 metros quadrados, a Sitank passou a dis-por de condições para descarregar e carre-gar contentores e camiões no seu reduto. Para além disso, faz parte do leque de ser-viços a consolidação e desconsolidação de cargas, transportes porta a porta, centro de

Sediada na zona intraportuária de Sines, a Sitank foi criada em

1971 para atender o primeiro navio que escalou o Porto de

Sines para descarregar

crude oil que serviu de test run da maior

refinaria nacional acabada de construir. Hoje, a juntar à área de

agenciamento de navios, a empresa efetua serviços de

logística. Foi uma aposta forte, mas que João Damas,

administrador da Sitank, confessa não ter os resultados

esperados, fruto de políticas que levaram ao abrandamento do

ritmo comercial do Porto de Sines.

Na onda do futuro de Sines

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das mercadorias, assim como verificações físicas por parte da Alfândega. Segundo João Damas, o principal objetivo deste in-vestimento passava por servir importado-res espanhóis que tivessem a importado- responsabili-dade de trazer cargas da China e do Extre-mo Oriente para Sines. Esta área de negó-cio está em pleno há seis anos, mas não com os resultados inicialmente previstos. “Fechámos 2015 com uma faturação de dois milhões e 800 mil euros, mas em 2014 o valor registado rondava os quatro milhões. Esta queda acentuada aconteceu devido às oscilações no setor da logística”, revela o administrador.

Paralelamente, a Sitank fez um investi-mento de mais 100 mil euros num arma-zém de temperatura controlada com capa-cidade para 160 paletes. Esta aposta per-mite à empresa estar habilitada a receber fruta e assim garantir a temperatura ideal para a conservação da mesma.

Um futuro navegante

Desanimado com o rumo que tem levado o Porto de Sines, João Damas fala do futu-ro com algumas reticências. “Resta-nos

continuar a lutar para que realmente se demonstre que se pode viver e investir em Sines. Hoje não consigo afirmar isso, mas apelo à junção de sinergias neste sentido, pois sozinhos não valemos nada”, nota. Não contente com algumas decisões que estão a prejudicar as empresas nacionais presentes em Sines, o administrador não

tem poupado esforço no sentido de fazer valer a sua opinião. “Nós, Sitank, tenta-mos perceber o que está a passar com Si-nes. Fizemos algumas movimentações nesse sentido, mas ainda sem conclu-sões. Os negócios não acabaram, apenas de deslocalizaram. Por cada serviço aqui feito, havia lugar ao pagamento de direitos

aduaneiros. Os direitos que são pagos são iguais em toda a Europa, mas o país que recebe a mercadoria fica com 25% desse valor como sua receita. O que tenho verifi-cado é que Portugal não precisa destes 25% de direitos cobrados e, com isto, há negócios que se perderam definitivamen-te”, conclui.

“A GRANDE

VANTAGEM DO

SHIPPING É QUE

SE TRATA DE UM

SEGMENTO EM QUE

O ARMADOR FAZ

UMA REMESSA DE

FUNDOS PARA FAZER

FACE À DESPESA

[ESTIMADA EM 80%]

AINDA ANTES DO

NAVIO CHEGAR”

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► Ao longo dos anos, o CEMETRA foi de-senvolvendo a sua atividade onde, cerca de 40 anos depois, com a experiência e saberes adquiridos, instalações e equipa-mentos próprios e os recursos humanos qualificados necessários, presta serviços integrados de Medicina do Trabalho bem como Segurança do Trabalho e Segurança Alimentar de acordo com as necessidades de cada empresa associada. A sua inter-venção abrange setores e atividades di-versas: industriais; comerciais; serviços; entidades e organismos públicos e priva-dos. A maior parte das entidades associa-das está situada em Sines, Porto Covo, Santiago do Cacém, Vila Nova de Santo André, Cercal do Alentejo, Grândola, Ode-mira e Vila Nova de Milfontes.

Os associados do CEMETRA são empre-sas com e sem fins lucrativos, privadas e públicas com as quais detém uma rela-ção direta. Esta associarela-ção contribui também para o desenvolvimento da área social da região através do seu envolvi-mento/prestação de serviços com enti-dades do setor social, como IPSS´s,

câ-maras municipais, juntas de freguesia ou CQEP´s (Centro de Qualificação para o Ensino Profissional).

O CEMETRA procura contribuir para a pro-moção de uma cultura efetiva de preven-ção, de promoção da saúde e de segu-rança do trabalho que preserve a integri-dade global das pessoas (utentes/traba-lhadores), concorrendo para o aumento da produtividade e da qualidade de vida no trabalho, constituindo-se como fato-res que contribuem para a motivação dos trabalhadores, potenciando a melhoria do desempenho individual e da organiza-ção. A concretização destes objetivos ali-cerça-se no respeito pela legislação labo-ral gelabo-ral e setorial, e nas boas práticas da medicina do trabalho, da segurança do trabalho e segurança alimentar.

Serviços CEMETRA

Atualmente o CEMETRA apresenta servi-ços em quatro áreas: Medicina do Traba-lho (área com maior representatividade na prestação de serviços aos associa-dos); Higiene e Segurança do Trabalho;

CEMETRA - CENTRO DE MEDICINA DO TRABALHO DA ÁREA DE SINES

Higiene e Segurança Alimentar; Forma-ção profissional certificada.

Na área de Segurança e Higiene no Traba-lho, o CEMETRA está munido de técnicos com conhecimentos e experiência em

to-mento dos sistemas HACCP, análises mi-crobiológicas e químicas, elaboração de planos de limpeza, consultoria em fase de projeto, entre outras atividades de consul-toria. A área da formação assume-se

co-O CEMETRA é uma associação sem fins lucrativos, de âmbito

regional, fundada em 1976 e sedeada em Sines. Pioneira na

prestação de serviços de saúde ocupacional, começou por prestar

serviços na então emergente área da Medicina do Trabalho, na

zona de Sines, em espaço cedido pelo GAS (Gabinete Área de

Sines), possibilitando assim a cobertura das exigências legais

previstas no recém-criado Complexo Industrial de Sines. No início

da década de 1990, com a publicação da Lei 441/91, o CEMETRA

começou a prestar, também, serviços de segurança do trabalho.

O APOIO PARA EMPRESAS

E COLABORADORES

(13)

“Na minha opinião o CEMETRA é uma das entidades de maior relevância da região e, se me é permitido, diria até do País, pois a título de exemplo, guardamos nos nossos arquivos historial clínico com cer-ca de 40 anos, de trabalhadores que pas-saram por nós e que estão espalhados pelo país e pelo mundo. Temos que pen-sar que o Complexo Industrial de Sines não se construiu apenas com trabalhado-res da região, mas sim de todo o país, si-tuação que ainda hoje se verifica. O CE-METRA é uma entidade que faz questão de preservar o seu bom nome de 40 anos

de existência, de porta aberta e sempre com um padrão de qualidade bem defini-do, tentando diariamente atingir a exce-lência. Temos consciência de que o que fazemos, fazemos bem feito, deveremos ser das entidades em Portugal que pres-tamos um serviço de medicina do traba-lho mais completo e com um maior núme-ro de exames efetuados, o que permite uma avaliação mais abrangente da real condição de saúde do trabalhador, para a sua aptidão em contexto do trabalho”, ex-plica João Avelar, gestor e responsável pe-la área financeira do CEMETRA.

Um futuro promissor

O CEMETRA tem uma perspetiva oti-mista de crescimento para o futuro, com alguns projetos em fase de estudo e implementação. Esta associação sem fins lucrativos tem por objetivo continuar a garantir um serviço de ex-celência aos associados, levando em conta o conhecimento técnico e huma-no das suas necessidades. Pretende-mos ser uma entidade de referência na

região, continuando a prestar um servi-ço de excelência, contribuindo para o estabelecimento, manutenção e me-lhoria das condições de trabalho, atra-vés de uma atitude proativa e preventi-va, que assegure o bem-estar dos tra-balhadores, segundo os padrões exis-tentes definidos, em observância da le-gislação em vigor e concorrendo assim para uma otimização das organizações dos associados.

Prestação de Serviços CEMETRA

• Prestação de Serviços Externos de Segurança no Trabalho, nos termos dos Artº 93º, da Lei nº. 3/2014, de 10 de setembro, pela ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho). Autorização nº 760 210 611;

• Prestação de serviços externos de saúde do trabalho, nos termos dos Artºs. 84 e 93º, da Lei nº. 3/2014, de 10 de setembro, pela DGS (Direção Geral de Saúde). Autorização nº 174/2011;

• Prestação de Serviços de Formação Profissional Certificada, Entidade Formadora Certificada pela DGERT; Processo nº 1551.

• O CEMETRA tem em curso o processo de certificação para a Qualidade/Ambiente/ Segurança, segundo as normas ISO 9001:2008; ISO 14001:2004; 4397/ OHSAS 18001.

“O CEMETRA É UMA ENTIDADE QUE FAZ QUESTÃO

DE PRESERVAR O SEU BOM NOME DE 40 ANOS

DE EXISTÊNCIA, DE PORTA ABERTA E SEMPRE

COM UM PADRÃO DE QUALIDADE BEM DEFINIDO,

TENTANDO DIARIAMENTE ATINGIR A EXCELÊNCIA.

TEMOS CONSCIÊNCIA DE QUE O QUE FAZEMOS,

FAZEMOS BEM FEITO”

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► Chegou à vila de Grândola em 1993 para, por um dia, substituir um colega de profissão. Mas a verdade é que já lá vão 23 anos e José Ramos continua a traba-lhar na “Vila Morena”. A terra encantou-o e a vila mostrou precisar do seu conheci-mento e do seu profissionalismo, encon-trando assim as condições para o médico dentista aqui ter desenvolvido até hoje a sua carreira profissional.

“A Grandosmile surge em 2011 fruto de um projeto para inovação, expansão e qualidade na medicina dentária na vila de Grândola”, conta o médico dentista, dire-tor clínico e proprietário da Grandosmile.

Investimento

em novas instalações

A Grandosmile começa por funcionar nu-mas pequenas instalações localizadas no centro da Vila de Grândola. A elevada procura por parte dos utentes e o desejo de os servir cada vez melhor, fizeram com que José Ramos avançasse para um

in-vestimento significativo na construção de raiz de uma nova clínica. Desde junho de 2016 que a Grandosmile conta com umas instalações à medida da sua quali-dade. São 470 metros quadrados de es-paço com quatro gabinetes de Medicina Dentária, uma área de esterilização, área de serviço de prótese e um gabinete para outras especialidades médicas que estão também, pouco a pouco, a ser incluídas. “Estas instalações foram uma verdadeira aposta e agora vamos ver o resultado. Quando nos mudamos foi no sentido de servir melhor as pessoas, pois estáva-mos num espaço de 70 metros quadra-dos e não tínhamos, por exemplo, espaço suficiente para os nossos utentes espera-rem, pois a nossa sala de espera era bas-tante pequena para o número de pacien-tes da clínica”, explica José Ramos. No total são dez médicos dentistas e sete assistentes de medicina dentária que tra-balham diariamente para a prestação dos melhores cuidados aos utentes. “Somos

GRANDOSMILE

uma clínica dentária com uma vasta equi-pa de médicos com diferentes especiali-dades. Apesar de serem generalistas em Medicina Dentária, cada um tem uma es-pecialidade específica, para que os uten-tes sejam aconselhados e encaminhados dentro da própria clínica para o médico mais indicado consoante o seu diagnósti-co e necessidade dentária”, explica Ana Silva, chefe de equipa.

Para além disso, todas as assistentes da clínica têm formação da Ordem dos Mé-dicos Dentistas, podendo ajudar a fazer um plano de marcações consoante o diagnóstico.

O investimento não se ficou apenas pelo aumento do espaço. A Grandosmile está

hoje equipada com a última tecnologia em medicina dentária, dispondo de equi-pamento de raio-X digital intraoral (RVG), câmara intraoral (sem custo adicional), laser de branqueamento, laser para cirur-gia, máquina de sedação consciente e motor de endodontia. Tal como todos os materiais utilizados na clínica são da me-lhor qualidade existente no mercado.

Clínica dentária e médica

Hoje a Grandosmile não é apenas mais uma clínica dentária. Trata-se de uma clí-nica dentária que está, aos poucos, a fa-zer uma aposta séria na implementação de especialidades médicas que comple-mentem a vertente de saúde oral. “Com

Ver os utentes sorrir é o objetivo da Grandosmile. A clínica surgiu

em 2011, mas em junho de 2016 deu um salto significativo de

qualidade. Com a mudança para as novas instalações de 470 metros

quadrados, a Grandosmile passou a dispor também de outras

especialidades médicas, para além da medicina dentária, a sua

base. Venha conhecer este espaço, localizado na Vila de Grândola.

“O nosso sucesso

é o seu sorriso”

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um investimento de praticamente meio milhão de euros no novo espaço, é agora tempo de o rentabilizar ao máximo. Daí estarmos a inserir especialidades médi-cas para aproveitarmos o excelente espa-ço e as ótimas condições que temos”, re-vela o diretor clínico. Clínica geral, Tera-pia da Fala, TeraTera-pia Ocupacional, Psicolo-gia, Osteopatia, Acupuntura, Pediatria, Dermatologia e Neurocirurgia são espe-cialidades que qualquer utente pode usu-fruir na Grandosmile.

Mercado da medicina oral

Muito se tem falado na banalização do se-tor e na consequente perda de qualidade nos serviços dentários prestados. José Ra-mos tem uma opinião muito clara sobre o mercado onde se encontra inserido. “Des-de que entrei para a Universida“Des-de que se fala em excesso de produção de dentistas, como em quase todas as profissões em Portugal a nível de licenciatura. Quando há necessidade de algo, abrem-se vagas, não se faz um estudo, produz-se e depois há excesso. Hoje há excesso de médicos dentistas, é um facto. Contudo, quem opta

pela qualidade do serviço consegue ter sucesso, manter-se e até crescer em altu-ras que era pouco provável haver cresci-mento. Isso deve-se há qualidade do servi-ço, que é exigido aqui aos médicos. Todas as estruturas precisam de financiamento, mas quando se aposta na qualidade, o re-torno é sempre algo que surge esponta-neamente”, esclarece.

A acompanhar o aumento de clínicas den-tárias no nosso país está também a subir a preocupação da sociedade portuguesa com a sua saúde oral. “Antigamente só iam ao dentista quando doía um dente, hoje a prevenção já é vista como algo es-sencial. As ações profiláticas que existem também já abrangem uma maior área da população, com uma maior incidência

nas camadas jovens”, nota José Ramos. Exemplo disso mesmo foi o cheque den-tista, uma medida que, na opinião do dire-tor clínico, permitiu às pessoas terem um maior contacto com a medicina dentária. “Havia muita gente que nem sequer sabia o que era um dentista e só quando havia uma urgência é que o procuravam. Desta forma, fez-se um plano de tratamento e em muitos casos foi cumprido até ao fi-nal”, acrescenta.

Com o lema “o nosso sucesso é o seu sor-riso”, a Grandosmile vai continuar a traba-lhar para ver sorrir todos os seus utentes. “Estamos aqui para servir as pessoas e prestar um serviço com a melhor qualida-de possível”, conclui José Ramos.

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► Está localizada em Santiago do Ca-cém, mas as suas raízes são italianas. A Sociedade Europeia de Arroz, conhecida no mercado como Sear, é uma empresa implementada em solo nacional desde 1992, mas pertence ao grupo italiano Eu-ricom. O grupo viu Portugal como um mercado interessante para atuar devido ao seu consumo per capita de arroz, esti-mado em mais de 15 quilos por ano. Des-de o seu início Des-de atividaDes-de que a Sear se assumiu como um parceiro de excelência das grandes superfícies comerciais, no que respeita à comercialização de arroz. Transformação, embalamento e comer-cialização são as áreas de atuação da

Sear que, gerida por Romano Mancini, te-ve nos últimos anos que redirecionar o seu mercado alvo.

“A Sear começou por se focalizar apenas no mercado interno. Portugal mostrou-se interessante para este negócio por ter um consumo de arroz três vezes superior ao da média europeia. Contudo, o arroz nun-ca conseguiu ser um produto de destaque para Portugal. Há falta de informação ao consumidor e ausência de medidas gover-namentais de apoio ao agricultor. Ou seja, o arroz tem sido maltratado pelas políticas centradas na realização de diagnósticos, que nunca produzem um efeito de mudan-ça no setor”, lamenta Romano Mancini.

SEAR – SOCIEDADE EUROPEIA DE ARROZ, SA

Arroz em Portugal

O administrador salienta a capacidade da Sear de se antecipar aos problemas transversais que afetaram o mercado. “Todos os nossos processos estão auto-matizados. Conseguimos em 2002 ser a primeira empresa em Portugal a conse-guir obter a certificação ISO 9002, uma condição, teoricamente, importante para se trabalhar este produto. Mais recente-mente, obtivemos a British Rules Com-merce, e estamos a ponderar avançar

pa-ra a norma do mercado alemão, a IFS. Contudo, a certificação que se generali-zou a outras empresas do setor não trou-xe mais-valias para todo o setor, troutrou-xe apenas mais exigências para quem pro-duz. Não percebo por que é que um quilo de arroz tem de custar menos que um ca-fé em Portugal. É por ser um bem essen-cial? Então aqueles que precisam do bem essencial para viver acabam por ser os castigados”, comenta.

Factos reais que Romano Mancini faz

Há 25 anos em solo português, a Sear é uma referência nacional e

internacional no que à transformação, embalamento e

comercialização de arroz diz respeito. Localizada em Santiago do

Cacém, a Sociedade Europeia de Arroz pertence ao grupo italiano

Euricom e é administrada por Romano Mancini, um eterno lutador

pela valorização do arroz em Portugal. Apesar de o administrador

manter o foco para o mercado interno, o mercado externo tem sido

a salvação para a Sear ao longo dos últimos anos.

Na luta pelo valor do arroz

“NÃO PERCEBO POR QUE É QUE UM QUILO DE

ARROZ TEM DE CUSTAR MENOS QUE UM CAFÉ EM

PORTUGAL. É POR SER UM BEM ESSENCIAL? ENTÃO

AQUELES QUE PRECISAM DO BEM ESSENCIAL PARA

VIVER ACABAM POR SER OS CASTIGADOS”

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questão de evidenciar. Hoje em Portugal, o agricultor recebe em média 27 cênti-mos e meio por cada quilo de arroz. “To-dos os produtos liga“To-dos à química au-mentam, os combustíveis auau-mentam, a mão de obra aumenta, e apenas o arroz baixa de preço. Já vivi em Espanha, Gré-cia e França, enquanto geria outras em-presas do grupo, mas apenas em Portu-gal é que isto acontece”.

Perante este problema que atravessa o mercado e a cadeia de valor do arroz em Portugal, a Sear viu-se obrigada a procu-rar novos mercados. Hoje, Polónia, al-guns países do Leste e o Médio Oriente já representam cerca de 70% do volume de negócios da Sociedade Europeia de Ar-roz, uma empresa que conta com cerca de 20 colaboradores e não se cansa na promoção do arroz português.

Arroz português

Foi sempre uma das lutas travadas por Romano Mancini: esclarecer o consumi-dor e incentivar ao consumo de arroz na-cional. “O arroz carolino é um arroz

tradi-cionalmente português e, ao ser consu-mido, estamos a ajudar a agricultura por-tuguesa. As empresas, associações e ins-tituições competentes deveriam apostar em campanhas de promoção para se mu-dar os hábitos de consumo. Quer queira-mos ou não, 99% do arroz produzido no mundo é agulha, e o carolino acaba por

não ser uma variedade, apenas um nome comercial que se criou em Portugal para se definir um arroz que tecnicamente se chama Longo A”, esclarece.

Portugal, esse, continuará a ser o maior consumidor de arroz na Europa, e defici-tário na sua produção, tendo a necessi-dade de importar em quantinecessi-dades

signifi-cativas. Fatores que levam a refletir as ra-zões de empresas como a Sear terem de exportar o seu produto, quando o merca-do interno tem capacidade para o absor-ver na totalidade.

O caminho: Portugal

O mercado externo foi nos últimos anos a boia de salvação para a Sear, mas mesmo assim Romano Mancini continuar a ter o foco principal direcionado ao mercado na-cional. “A empresa está bem com o merca-do português, que é o que quero continuar a atingir. O arroz português está bem posi-cionado nos países que mencionei porque aqui nós sabemos trabalhá-lo. Contudo, o grande objetivo é mesmo aumentar os ne-gócios internamente”, refere.

Desde 2015 que a Sear se encontra a distribuir pelos agricultores portugueses uma semente comprada em Itália. “Mar-gem zero, o único objetivo é que haja uma continuidade na qualidade”. A quali-dade, aliada ao know-how da Sear, faz esta empresa ser uma referência perante os seus parceiros e concorrentes.

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Em Fernão Ferro encontramos um franchisado da rede de oficinas

Rino. Hélder Alcobia é o gerente e garante que a opção pela

marca Rino só acarreta vantagens. É a primeira rede de oficinas

automóveis multimarca 100% nacional e o objetivo é ser uma

referência na reparação independente em Portugal.

► A Rino é uma rede independente de

oficinas, atualmente constituída por 47 oficinas multimarca em território nacio-nal. É a primeira rede de oficinas automó-veis multimarca 100% nacional. O objeti-vo? Ser uma referência na reparação in-dependente em Portugal. Para a concreti-zação desse objetivo têm trabalho os franchisados da marca, e o Empresas+® foi conhecer a realidade da Rino de Fer-não Ferro, um projeto recente, inovador e com o desejo de crescer.

“O projeto da Rino aqui em Fernão Ferro surge em 2015, dando sequência a um outro projeto anterior que tive, também uma oficina, mas de outra rede. Por diver-gências deixei de me identificar com o projeto, saí e vim para umas instalações próprias num projeto diferenciador. Ape-sar de ser uma franquia, a Rino é uma marca de apoio técnico, de apoio à ges-tão e não se assume como um modelo

fe-chado. É uma rede independente, consti-tuída por um grupo de oficinas que têm total independência entre si. E esta é a grande vantagem face às outras redes”, explica Hélder Alcobia, gerente da Rino Fernão Ferro.

Apesar de ser das redes mais antigas, a Rino acaba por não ser muito conheci-da, porque nasceu na reconversão de oficinas que estão em locais pouco visí-veis, sem grande notoriedade. Hoje, co-meçam a abrir estas unidades que es-tão mais próximas dos clientes, perto das residências, aproximando a marca das pessoas.

“Aqui criamos um conceito diferente. A nossa vocação não é apenas a prestação de serviços rápidos, mas toda a manu-tenção automóvel numa ótica de agenda-mento com o cliente, com rapidez e satis-fação integral. Somos pequenas unida-des onde conseguimos gerir muito bem o

espaço e conseguimos fechar com o cliente uma agenda. Isso faz com que as oficinas não tenham a necessidade de ter os carros tempo em demasia. Numa primeira instância é avaliada a situação do carro, ver o que é necessário, é feito um orçamento, se o cliente aceitar va-mos fazer o agendamento da reparação. A ideia é no dia em que o carro chega ter-mos cá o material, é reparado e entregue no próprio dia”, nota o empresário. Na Rino Fernão Ferro, o cliente pode ficar descansado, porque qualquer serviço po-de aqui ser efetuado. “Internamente, ou com recurso a parceiros, asseguramos a totalidade dos serviços. Uma das gran-des vantagens da rede Rino é termos um apoio técnico que nos permite efetuar qualquer reparação. Para além disso, te-mos também um bom suporte informáti-co, com um bom programa de

orçamen-A sua oficina de sempre,

para sempre

RINO FERNÃO FERRO

tação e acesso aos preços das peças ori-ginais”, acrescenta Hélder Alcobia. As instalações da Rino Fernão Ferro foram feitas de raiz para o efeito, representando um investimento aproximado de meio mi-lhão de euros, número que o gerente assu-me não ter fechado, indicando uma série de equipamentos que irão, num curto es-paço de tempo, ser adquiridos.

Investimento contínuo é mesmo o cami-nho da Rino Fernão Ferro. “O espaço está finalizado, agora vamos investir em mais equipamentos, angariar novos clientes, fi-delizar os que já temos e ver se consegui-mos [a nível da rede] concretizar o lança-mento do cartão cliente, com acesso a cré-dito e inúmeras vantagens para os seus utilizadores”, conclui Hélder Alcobia, evi-denciando ainda a importância da rede: “Serve exatamente para ajudar a maximi-zar as várias vertentes das unidades”.

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A AC Nunes é uma empresa referência do setor da construção civil

na zona de Sines. O trabalho, profissionalismo e dedicação de

António Nunes fizeram desta empresa um caso de sucesso. Hoje,

com sucursais na Guiana Francesa e em Moçambique, a AC Nunes

vai conseguindo ultrapassar as vicissitudes do mercado nacional.

► São já 25 anos de atividade da AC

Nu-nes, e muitos mais os que António Nunes tem de experiência no setor da constru-ção civil. Foi a este ramo que o empresá-rio dedicou praticamente toda a sua vida, tendo começado a trabalhar desde os seus 14 anos. Inevitável será falar do know-how que António Nunes adquiriu ao longo dos anos e que transmitiu, com sa-bedoria, a toda a estrutura da empresa que criou, em 1992. Trata-se da AC Nu-nes, uma empresa de construção civil, sediada em Sines e que nos últimos anos levou o seu nome até à Guiana Francesa e Moçambique.

“Comecei por trabalhar numa empresa italiana, a operar em Portugal, onde tive a oportunidade de participar nos trabalhos de construção do Porto de Sines.

Seguiu--se um outro projeto até que decidi iniciar--me sozinho. Comecei, pouco a pouco, a construir algumas vivendas, o negócio foi crescendo gradualmente e cheguei a ter cerca de 150 colaboradores nos quadros da empresa. Hoje, por consequência da crise que abalou este setor, a AC Nunes tem uma estrutura mais reduzida, cerca de 50 pessoas”, revela António Nunes. Foi precisamente a crise que abalou o se-tor da construção civil que desencadea-ram a aventura da AC Nunes no mercado externo. Em 2009, surgiu a oportunidade de trabalharem na Guiana Francesa, se-guindo-se em 2011 Moçambique. Com sucursais criadas nestes dois mercados, ainda hoje ativas, a AC Nunes foi assim ultrapassando a escassez de trabalho em Portugal. Também em Portugal, Antó-nio Nunes conseguiu encontrar soluções e segmentos de mercado paralelos para a AC Nune explorar. “Atualmente temos um alvará de transporte, onde através dos nossos equipamentos, efetuamos o transporte de todo o material da EDP que é excedente e que tem como destino a exportação. Temos um contrato com a EDP para o transporte até ao Porto de Si-nes, onde a mercadoria segue depois em navios”, explica António Nunes.

Posto isto, a AC Nunes assume-se como uma empresa completa, capaz de efetuar serviços de construção civil, obras públi-cas, aluguer de máquinas e transporte de mercadorias. Com trabalho, profissiona-lismo e dedicação, a empresa tem conse-guido, ano após ano, consolidar os seus objetivos e manter-se viva num mercado altamente concorrencial. “Nos últimos anos muitas empresas acabaram por fe-char, mas mesmo assim o mercado ainda não está totalmente limpo. Para além dis-so, o grande problema em Portugal é o facto de pagarmos impostos de dinheiro que, por vezes, nunca o chegamos a re-ceber. A AC Nunes chegou a ter cerca de um milhão de euros de crédito malpara-do”, lamenta.

O profissionalismo

faz a diferença

AC NUNES, LDA – CONSTRUÇÃO E EQUIPAMENTOS

Contudo, a AC Nunes sempre soube ultra-passar as dificuldades e exemplo disso foram os grandes projetos onde a empre-sa marcou presença. “Fizemos um gran-de empreendimento em Sines constituí-do por 78 apartamentos, estivemos pre-sentes em algumas obras no Terminal XXI do Porto de Sines, assim como no Porto de Setúbal e destaco também uma gran-de obra para a Cooperativa gran-de Santo An-dré”, revela o empresário.

É nesta onda que António Nunes preten-de continuar, ou seja, consolidar o traba-lho desenvolvido no mercado interno. “O importante é termos obras que nos ga-rantam trabalho por mais dois anos, que sempre foi a política desta empresa”, conclui.

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Criada em 1997, a Aparroz tem sido um verdadeiro

impulsionador da defesa da produção e da qualidade do arroz

nacional. Com novas instalações, em Alcácer do Sal, o

Agrupamento de Produtores de Arroz do Vale do Sado está a

iniciar uma nova fase da sua atividade, apostando agora na

transformação e embalamento de produto final. O processo de

internacionalização é o próximo passo.

► Numa das maiores zonas de produção

de arroz do nosso país, em Alcácer do Sal, encontra-se o Agrupamento de Pro-dutores de Arroz do Vale do Sado – Apar-roz. Esta associação está a festejar 20 anos de atividade, onde o agricultor este-ve sempre em primeiro lugar. Apoio técni-co em todas as operações necessárias à cultura, aconselhamento e comercializa-ção do cereal foram, ao longo dos anos, as matrizes de preocupação da Aparroz. João Mendes, administrador da Aparroz, destaca a importância do agrupamento, quer para os agricultores, quer para a promoção e desenvolvimento da cultura do arroz em Portugal.

Tendo funcionado desde sempre como uma verdadeira organização de defesa do setor e da região onde se insere, nos últimos anos, a Aparroz alterou significati-vamente a sua atividade. “Passámos a usufruir de novas instalações, onde agre-gamos a vertente administrativa, assim como as secções de secagem e armaze-nagem. Ao arrendarmos este espaço, pe-dimos autorização ao Estado para aqui investir. Assim o fizemos, temos hoje qua-tro silos com cinco milhões de quilos de

armazenagem que permitem rentabilizar a instalação de secagem que já existe. Por outro lado, também permite agregar mais agricultores que não dispõem de se-cador e de armazenagem. Desta forma a Aparroz consegue congregar quantidade para vender em melhores condições para o mercado nacional e internacional”, co-menta João Mendes.

Tendo já ultrapassado três campanhas de arroz desde a mudança para as no-vas instalações, a Aparroz já conseguiu dar o salto, tendo chegado ao mercado espanhol. “Um canal alternativo à indús-tria nacional. É o primeiro resultado de estarmos aqui, com diferentes condi-ções”, refere.

O investimento não ficará por aqui. Segue uma subida na cadeia de valor com a aposta no processo de transformação e embalamento. “O agrupamento tem uma nova direção, que está a apostar forte nes-te sentido. Vamos procurar cliennes-tes de pro-duto final, essencialmente clientes no mercado externo, dando assim início ao nosso processo de internacionalização. Esta será a solução para o produtor renta-bilizar o produto e a atividade”, desvenda.

A aposta passará pelos mercados mais exigentes, nomeadamente pela Europa do Norte, onde a Aparroz sabe que enfrenta-rá um mercado bastante competitivo. Com cerca de 30 agricultores associados e 1500 hectares de produção, a Aparroz está também a iniciar um projeto de defe-sa dos produtos da região de Alcácer. Es-te projeto de promoção preEs-tende congre-gar um conjunto de elementos como o ar-roz, vinho, azeite e sal, de forma a conse-guir atingir mercados e clientes de uma forma mais eficaz, através de um pacote que passará a imagem da identidade de Alcácer do Sal. Trata-se de uma iniciativa desenvolvida em conjunto com a Câmara Municipal de Alcácer do Sal.

Tendo a exportação como solução de ga-rantia de futuro para se continuar a fazer

União forte em defesa

do arroz nacional

APARROZ – AGRUPAMENTO DE PRODUTORES DE ARROZ DO VALE DO SADO

arroz, João Mendes revela ainda que o agrupamento se encontra a estudar no-vas alternatino-vas culturais, de forma a ren-tabilizar os terrenos livres dos agriculto-res. “Temos de encontrar uma cultura que esteja sempre associada à garantia de comercialização e distribuição para valer a pena. Não será o foco principal da Aparroz, mas será um complemento para o nosso projeto de internacionalização”. Para o administrador é também impor-tante salientar que o consumidor deve ter a noção de que “o arroz português é de qualidade e com mais garantia do que o arroz importado. Para além disso, o agri-cultor deve sempre procurar juntar-se a outros agricultores e fazer organizações fortes, só assim se defende a si e à explo-ração”, conclui.

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É em Corroios que o Empresas+® encontrou o Colégio Mãos

Dadas, um projeto educativo que já conta com 35 anos de

existência. Nas atuais instalações desde 1991, o Mãos Dadas

tem as valências de berçário, creche e jardim de infância. Aqui

as crianças brincam, aprendem e são felizes.

► Projetos que nascem com amor e

dedi-cação têm tudo para dar certo. Foi o caso do Colégio Mãos Dadas, que surgiu em 1982 para educar e brincar da melhor ma-neira com as crianças. Ergueu-se sob o so-nho de Maria de Fátima Pacheco que, for-mada em Assistência Social, viu que um projeto educativo seria a forma ideal de se realizar profissionalmente. “Trabalhei du-rante oito anos na Alemanha, na vertente de imigração, mas resolvi regressar a Por-tugal e, desejando ser independente pro-fissionalmente, aliei o meu gosto por esta área e comecei a idealizar o projeto, junta-mente com o meu marido”, comenta Ma-ria de Fátima Pacheco.

Trabalhou ainda num outro projeto para perceber como funcionava o meio e, em 1982, num prédio na Quinta do Rouxinol, no Seixal, surgiu o Colégio Mãos Dadas. O que era para ser um projeto num espaço

provisório acabou por durar cerca de nove anos, altura em que num novo terreno, construíram de raiz as atuais instalações do colégio. O crescimento foi notório e foi por isso, imperioso, ampliar-se o espaço. Seguiu-se em 2008 a construção da se-gunda parte do Colégio Mãos Dadas, esta com uma vertente de creche e berçário. Hoje falamos por isso de um espaço aco-lhedor, com crianças dos quatro meses aos seis anos, onde adquirem todas as competências básicas para a entrada no ensino primário. Maria João Silva, psicólo-ga de formação e atual diretora do colégio, destaca a inovação nas atividades como fator crucial para o desenvolvimento das crianças. “Tentamos sempre incorporar novas e diferentes atividades, como dor-midas na escola, saídas culturais, contac-to com a horta, ciência divertida, bibliote-ca itinerante, para além da músibibliote-ca,

ginás-tica, inglês, natação e dança. Nas férias fazemos praia, piqueniques e mais recen-temente incorporamos o dia da recicla-gem e atividades de cozinha”, explica Ma-ria João Silva.

Como colégio familiar que é, o Mãos Dadas tem horários alargados e flexíveis, tendo em consideração as ocupações profissio-nais dos pais/encarregados de educação. Já com 25 anos nas novas instalações, o Colégio Mãos Dadas dispensa apresenta-ções para a região de Corroios e é cada vez mais uma referência. Contudo, Maria de Fátima Pacheco, que ainda hoje faz ques-tão de estar a par de todos os problemas do colégio, refere que nos últimos anos tem existido uma maior concorrência. “Concor-rência leal, estamos preparados para en-frentar. Faz parte em qualquer setor de ati-vidade, e o colégio acaba por ser uma em-presa. Agora, concorrência desleal tam-bém o colégio tem sentido. E a

concorrên-Passo a passo,

de mãos dadas, a ver crescer

COLÉGIO MÃOS DADAS

cia chega por parte das escolas públicas e das Instituições Particulares de Solidarie-dade Social que recebem apoios e têm be-nefícios do Estado e que acabam por nos retirar algumas crianças. Acabamos por não estar em pé de igualdade”, lamenta. Mesmo com esta realidade à porta, o Co-légio Mãos Dadas tem sabido ultrapassar as dificuldades e pretende continuar a tra-çar o mesmo caminho que até aqui. “Pros-seguir com a mesma linha, sempre a apostar em inovação e diferenciação. Va-mos agora alterar o nosso CAE para pas-sarmos de uma empresa cujo objetivo passava apenas por atividades educati-vas, para uma organização em que iremos contemplar atividades educativas, recrea-tivas, o aluguer do espaço para festas de aniversário ou outras e o babysitting. É uma forma de potencializarmos todas as nossas capacidades”, conclui Maria de Fátima Pacheco.

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Sediada em Corroios, a Demetro a Metro constrói ideias e projetos

à medida dos clientes. Os 22 anos de atividade conferem à

empresa uma rápida capacidade de resposta, crucial para quem

atua na área publicitária. Passo a passo, a Demetro a Metro foi

conquistando o mercado e fidelizando clientes.

► É de centímetro em centímetro que se

traça o sucesso da Demetro a Metro, uma empresa que constrói ideias à medi-da do cliente, estando vocacionamedi-da para a produção de publicidade. Eventos, inaugurações, stands, museus, cenogra-fias, sinalética e até decoração de viatu-ras são áreas em que a Demetro a Metro concretiza projetos.

O responsável pela criação e pela imple-mentação da Demetro a Metro no merca-do foi Raul Demétrio, ainda hoje respon-sável máximo da empresa. O gosto por esta área de atividade sempre lhe esteve no sangue. “Comecei a trabalhar numa empresa desta área de negócio há 37 anos. Trabalhei em fotografia, comecei a desenvolver maquetes 3D em volumetria e ao longo dos anos fui-me especializan-do nesta área. Fui ganhanespecializan-do experiência, passei por outra empresa na altura em que houve uma evolução ao nível das im-pressoras, plotters de corte de vinil. O

mercado desenvolveu bastante na altura da Expo98, havendo muitas empresas a surgir e outras que acabaram por desa-parecer. Foi o caso da empresa onde tra-balhava e, por isso, tive que me fazer à vi-da”, explica Raul Demétrio o processo de criação da sua empresa.

Surgiu em 1994, e desde logo começou por conquistar o mercado e fidelizar clien-tes. A sua rápida resposta tem feito a di-ferença ao longo destes 22 anos de ativi-dade. Hoje são sete os colaboradores que fazem parte da estrutura da empre-sa, membros que já abraçaram desafian-tes projetos. “Desenvolvemos um projeto para o Teatro de Poitiers, em França. É um trabalho que ficou lá, valeu a pena e dá prestígio à empresa. Em Portugal, des-taco o Museu do Oriente, o Museu da Far-mácia, o Museu Interativo do Megalitis-mo de Mora, o Núcleo Museológico da Si-nagoga de Castelo de Vide, e recente-mente o Centro de Visitas na Quinta do

Bomfim [Symington]. Depois temos ou-tros projetos em portefólio que merecem destaque, mas que são de cariz temporá-rio. Por exemplo a impressão da tela da taça da Liga dos Campeões que decorou o Estádio da Luz na final do torneio em 2014”, realça.

Sediada em Corroios, a Demetro a Metro desenvolve e constrói ideias para todo o país, assim como para o mercado externo, tendo já marcado presença nos mercados espanhol, francês, alemão, angolano e norte-americano. Apesar da experiência que estas incursões no estrangeiro tra-zem para a empresa, Raul Demétrio admi-te que o objetivo passa pela conquista do mercado europeu, sempre em parceria com empresas nacionais. “Os nossos clientes participam em feiras e nós faze-mos o acompanhamento. Ou seja, o clien-te dá-nos o projeto daquilo que preclien-tende para o seu stand, e nós orçamentamos,

A medida do sucesso

DEMETRO A METRO – CONSTRUÇÃO DE IDEIAS, LDA

passamos à produção e realizamos a montagem e desmontagem do material na própria feira”, explica Raul Demétrio. Com a facilidade de produzir ideias em di-versos materiais - madeira, alumínio, teci-do, tela impressa, esferovite, K-plást, de-corados com vinil de recorte ou imagem digital – a Demetro a Metro apresenta-se ao mercado como uma empresa comple-ta. As parcerias estabelecidas com car-pintarias permitem-lhe ainda apresentar soluções ao nível do mobiliário.

“Esta área cresceu muito em Portugal nos últimos anos e por isso preocupo-me em fazer bem o nosso trabalho, sempre as-sente numa base sólida de qualidade”, acrescenta Raul Demétrio, antecipando os objetivos futuros da empresa. “Vamos solidificar o mercado interno, e viver um dia de cada vez. O mercado externo acaba por surgir de forma natural, fruto da quali-dade do nosso trabalho”, conclui.

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Fundada em 1999, a Cobeng surge no mercado direcionada

para a área das obras públicas. Com sede em Corroios, Seixal, a

empresa executa empreitadas de obras públicas e privadas em

diversos segmentos de atividade. Argélia foi um mercado alvo

em 2012, quando a crise abalou a construção em Portugal, mas

hoje é ainda o mercado interno o seu principal objetivo.

► João Marouca e António Nunes inicia-ram, em 1999, uma nova etapa nas suas carreiras profissionais, com a cria-ção de uma empresa no ramo da cons-trução. Nasceu a Cobeng, um projeto que se iniciou alguns anos após terem concluído as suas licenciaturas em En-genharia Civil no Instituto Superior Téc-nico. Com empreendedorismo e fruto da experiência adquirida no seu percurso profissional, aliada à capacidade para li-derarem o seu próprio negócio, embar-caram na aventura e abraçaram um de-safio desta dimensão.

O que inicialmente era um projeto com raízes universitárias, hoje é uma empre-sa com 17 anos de atividade. Tem cerca

de 20 colaboradores na sua estrutura e regista valores de faturação na ordem dos dois milhões de euros.

O seu core business assenta essencial-mente na execução de empreitadas de obras públicas e particulares. “Saúde, educação, turismo, lazer, administra-ção pública, indústria, investigaadministra-ção e habitação, são áreas onde a Cobeng tem executado diversas empreitadas. Até há pouco tempo estávamos focados essencialmente na realização de obras públicas, mas as transformações no mercado conduziram-nos para outras soluções, designadamente, as obras particulares”, descreve João Marouca, um dos gerentes da COBENG. Já Antó-nio Nunes, seu sócio, acrescenta que “para além disso, possuímos na empre-sa um setor de sinalização e segurança rodoviária que funciona como comple-mento à área da construção. Temos técnicos com conhecimentos especiali-zados nesse setor”.

Ao longo da sua existência, a COBENG tem acompanhado a evolução do merca-do e o desenvolvimento da atividade em Portugal, adaptando a sua estrutura a

ca-da momento. É esta capacica-dade de aca-dap- adap-tabilidade que tem permitido à Cobeng intervir em vários segmentos e especiali-dades da construção. “Entre outras, a re-cuperação e reabilitação de edifícios classificados é uma área desafiante e muito diversificada, que segue um con-junto de regras muito apertadas e com soluções técnicas próprias, na qual já possuímos uma larga experiência”, co-menta João Marouca.

A crise que abalou o setor da construção civil em Portugal nos últimos anos res-sentiu-se também na Cobeng. Uma das soluções encontradas passou pela procu-ra de tprocu-rabalho no mercado externo. “A Ar-gélia foi o país escolhido como aposta de internacionalização, cujo objetivo passa

Capacidade técnica,

projetos de confiança

COBENG, LDA

pela implementação de um projeto na área da sinalização e segurança rodoviá-ria. Nesse âmbito foi entretanto celebra-do um contrato de parceria com uma em-presa pública argelina, com vista à cria-ção de uma sociedade mista, cujo pro-cesso se encontra em avaliação”, refere António Nunes.

A competitividade da empresa, fruto da sua capacidade técnica e operacional consolidada, tem permitido à COBENG afirmar-se como uma empresa de con-fiança. Para o futuro, o objetivo passa por manter a sua estrutura dimensiona-da ao mercado, bem como dotar a mes-ma de todos os meios necessários para que se torne cada vez mais inovadora e competitiva.

João Marouca e António Nunes

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Sediada em Sines, a Silva & Cristino dedica-se à área da

manutenção, reparação e instalação elétrica em habitações,

empresas e condomínios, bem como à comercialização e

reparação de geradores, bombas e eletromecânicas. José Silva e

Luís Cristino são as pessoas responsáveis pelo sucesso desta

empresa que tem na sua capacidade técnica, proximidade ao

cliente e qualidade de serviço as suas principais mais-valias.

► Na Silva & Cristino, o conhecimento

téc-nico tem sido o garante de um serviço de qualidade. Surgiu em 2001, em Sines, mas a empresa de José Silva e Luís Cristino tem na sua bagagem já vários anos de história, experiência e know-how. Tudo começou quando, após o 25 de abril de 1974, se ini-ciaram grandes obras em Sines. José Silva, na altura eletricista e funcionário da Câma-ra Municipal de Sines, passa pelos gCâma-ran- gran-des projetos gran-desenvolvidos, tendo passado posteriormente para a Federação dos Mu-nicípios do Distrito de Setúbal e, por último, para a EDP. “Na altura existiam poucos ele-tricistas que soubessem realmente traba-lhar bem e os técnicos profissionais eram

muito solicitados. Logo nessa altura pensei em ter alguém comigo para realizar alguns trabalhos fora da hora normal de trabalho. O meu filho mais velho e o Luís Cristino fo-ram as pessoas que me começafo-ram a aju-dar e, pouco a pouco, fomos angariando uma boa carteira de clientes. Quando saí da EDP dediquei-me à empresa a 100%, e temo-nos dedicado à prestação de um ser-viço de qualidade e de proximidade, servi-ço que muitas empresas não têm”, revela José Silva.

A empresa, que trabalha na área da ma-nutenção, reparação e instalação elétrica em habitações, empresas e condomí-nios, bem como na comercialização e re-paração de geradores, bombas e eletro-mecânicas, viu-se nos últimos anos

obri-gada a alargar a sua área de influência, saindo um pouco da zona de Sines. “A construção parou e tivemos de alargar o nosso raio de ação, mas não queremos ir mais além de Setúbal, porque sabemos que perdemos a nossa grande mais-valia: a proximidade ao cliente”, comenta. A proximidade, rapidez e qualidade são as preocupações de José Silva, que pre-tende manter a imagem que conquistou no mercado. Já a concorrência não o as-susta. “A concorrência é fraca. Os técni-cos, hoje em dia, estão muito mal forma-dos. Tenho aceitado estagiários na minha empresa que sabem muito pouco sobre esta profissão. Por isso a concorrência que existe não me afeta, porque o nosso trabalho é de qualidade, e isso faz a dife-rença. As pessoas quando nos solicitam sabem que têm de pagar um pouco mais.

A energia de uma empresa

com conhecimento

SILVA & CRISTINO – ELECTRICIDADE, LDA

Sei que faço orçamentos superiores dois ou três mil euros que outras empresas, mas a qualidade paga-se”, revela. A experiência de José Silva tem contribuí-do para o sucesso contribuí-dos técnicos da Silva & Cristino que prestam um serviço de exce-lência e de acordo com as necessidades dos clientes. Segurança é outro fator nun-ca esquecido na atividade da empresa, que está credenciada pela Direção Geral de Energia e ANACON e trabalha com ma-teriais de qualidade e de alta tecnologia. Estando envolvida em alguns projetos de relevo na região de Sines e na Comporta, a Silva & Cristino irá continuar a trabalhar como até então. José Silva, juntamente com o seu sócio Luís Cristino, pretendem ver a empresa financeiramente mais es-tável, fator que sabem depender da co-brança de algum crédito malparado. Serviços Silva e Cristino • Instalações elétricas • Projetos de eletricidade • Projetos de segurança • Projetos de incêndio • Projetos de telefone • Instalação de alarmes • Manutenção de condomínios José Silva

Referências

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