IRRADIAÇÃO
de
APRESENTAÇÃO
José Carlos BORGES
METROBRAS METROLOGIA DAS RADIAÇÕES IONISANTES Ltda.
FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE RIBEIRÃO PRETO
Prevenção
de uma
Reação Transfusional
Doença
Enxerto - Versus - Hospedeiro
Associada à Transfusão -
DEVH – AT
TA - GVHD
Transfusion Associated
Histórico
1955 - Shimoda descreveu, pela primeira
vez, a ocorrência de
Eritrodermia pós-operatória
( POE )
12 casos - Erupções cutâneas seguidas
de febre alta.
(Shimoda T. Geka, 1955).
1984 -
POE
e
TA-GVHD
passaram a ser
reconhecidas como a mesma entidade
Qualquer componente celular que
contenha
células T viáveis ,
incluindo :
Concentrados de Hemácias
Concentrados de Plaquetas
Granulócitos
Plasma fresco
Componentes Sanguíneos Associados à TA - GVHD
AABB
, 2008.
TA - GVHD em Pacientes Imunocompetentes
Transfusão de
um
doador
HLA homozigoto para
um
receptor
HLA - heterozigoto haploidêntico
aumenta o risco de ocorrência da TA - GVHD
Japão
: devido à
homogeneidade da população
Líbano
: devido ao grande número de
casamentos consanguíneos
Grupos de Risco da TA - GVHD
Alto
Risco
Imunodeficiencias congênitas
Transplante de medula óssea
Transfusões entre doadores relacionados ( pais e filhos e vice e versa )
Transfusões intrauterinas
Transfusões de plaquetas HLA semelhantes
Pacientes com Doença de Hodgkin
Pacientes tratados com análogos da purina
Baixo
Risco
Leucemias agudas
Linfomas não Hodgkin
Tumores sólidos tratados com radioterapia ou quimioterapia
Prematuros
Transplantados de órgão sólidos
Provável Risco
Recém-nascidos a termo
Pacientes com AIDS
Holland, Vox Sanguinis, 2008.
Critérios de Billingham para ocorrência da Doença
Diferenças HLA
entre doador e receptor
Presença de células imunocompetentes
do doador
Incapacidade do hospedeiro de rejeitar
as células do doador
Rossi, 1991
.
Efeitos Biológicos e Clínicos
Manifestações cutâneas
Grau 1 - as células da camada basal apresentam vacuolização.
Grau 2 - infiltração de células mononucleares na epiderme e
degeneração da lâmina basal.
Grau 3 - formações bolhosas. Grau 4 - ulceração.
Febre alta
( surge, em média, 10 dias após a transfusão)
Fígado
( icterícia , elevação dos níveis de bilirrubinas e fosfatase alcalina )
Medula óssea
( aplasia associada a uma infiltração linfocitária )
Comprometimento gastrintestinal
( náuseas, vômitos, diarreia
)
GEROTA, 1987.
PLANO NACIONAL DE IRRADIAÇÃO DE SANGUE
PLANO
APRESENTADO
AO MINISTÉRIO DA SAÚDE
PELO HEMOCENTRO DE RIBEIRÃO PRETO
EM OUTUBRO DE 2015
OBJETIVO
INICIAL
:
ESTENDER
A PRÁTICA DE IRRADIAÇÃO DE SANGUE PARA
PLANO NACIONAL DE IRRADIAÇÃO DE SANGUE
OBJETIVO
COMPLEMENTAR
:
PROGRAMA NACIONAL
DE CONTROLE DE QUALIDADE
DOS PROCESSOS DE IRRADIAÇÃO DE SANGUE
HEMOCENTRO - RP
METROBRAS
PLANO NACIONAL DE IRRADIAÇÃO DE SANGUE
OBJETIVOS GERAIS
A - Propor, ao Ministério da Saúde, a criação de um
Plano
Nacional de Irradiação de
Sangue e a implantação de um
Programa
Nacional de Controle de Qualidade da
prática de irradiação de sangue.
B - Realizar um
mapeamento da realidade nacional sobre demanda-oferta de sangue
irradiado
,
visando dimensionar e equalizar as atividades e um cronograma para a
implementação do plano acima.
C - Desenvolver, a nível nacional, um
programa de formação de recursos humanos
com competência na prática de irradiação de sangue.
D -
Conscientizar a comunidade médica
da importância da técnica de irradiação de
hemocomponentes na medicina transfusional.
E - Propor a
implantação de protocolos de controle de qualidade da dose aplicada
ao
sangue, abrangendo todos os serviços de irradiação, já existentes e a serem
implantados.
PLANO NACIONAL DE IRRADIAÇÃO DE SANGUE
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Serão abordadas as situações particulares de todas as
localidades
que, por
suas condições médicas, sejam
candidatas naturais
à implantação de serviços de
irradiação de sangue.
A -
Estabelecer
, a nível dos estados da federação,
parcerias com as Secretarias de
Saúde
, para a implantação ou adaptação da infraestrutura necessária para que
instalações passem a oferecer os serviços de irradiação de sangue definidos no plano
nacional.
B - Assessorar os entes envolvidos na
integração de hemocentros estaduais com
entidades detentoras de equipamentos radioterápicos
( parcerias, convênios, etc. ),
visando a disseminação da técnica de irradiação de sangue através da otimização de
recursos já existentes;
C -
Implantar
, nos serviços de irradiação de sangue já existentes, a
metodologia de
controle de qualidade
desta prática.
Sistema Único de Saúde - SUS
Sistema Nacional de Sangue
- SINASAN
Sistema Estadual
de Sangue
Sistema Estadual
de Sangue
Sistema Estadual
de Sangue
Hemocentros
Públicos
Núcleos e outros
serviços
Bancos de Sangue
Privados
ANVISA
Hemorrede Brasileira
PANORAMA NACIONAL
Região
N. de Serviços
Norte
149
( 7 % )
NE
355
( 17 % )
CO
150
( 7 % )
SE
979
( 47 % )
S
433
( 22 % )
Brazil
2.066
( 100 % )
Hemorrede Brasileira
26 Hemocentros Coordenadores
68 Hemocentros Regionais
244 Núcleos de Hemoterapia
116 Unid. Coleta e Transfusão
29 Un. Coleta
157 Agências Transfusionais
PANORAMA NACIONAL
Estados que Irradiam Sangue
Região
Estado
SUS
Privado
Contr.
Privado
Total
%
Centro-Oeste
DF
636
0
0
636
2,84
GO
20
8.312
2.127
10.459
6,30
NE
Ceará
1.683
5
1.487
3.175
2,45
PE
216
0
27.233
27.449
12,65
Norte
Pará
1.180
7
0
1.187
1,77
SE
ES
1
2
793
796
0,98
MG
8.368
8.786
5.618
22.772
5,85
RJ
3.343
0
5.720
9.063
4,97
SP
7.268
53.468
713
61.449
7,50
SUL
Paraná
10.297
7.314
5.107
22.718
6,35
RGS
34
11.566
1.060
12.660
5,13
SC
555
566
0
1.121
0,94
TOTAL
33.601
90.026
49.858
173.485
100
PANORAMA NACIONAL
PANORAMA NACIONAL
Irradiação de Sangue - Posição em 24/09/2019
As instalações que não constarem da relação abaixo deverão solicitar a renovação de suas respectivas autorizações
através do formulário
SCRA
e
TLC
. Total de Instalações: 21
Matrícula Instituição Cidade UF Autorização
15276 CASA DE SAÚDE SANTA MARCELINA SAO PAULO SP 07/02/2020
13366 CENTRO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DE SANTA CATARINA FLORIANOPOLIS SC 04/07/2021
14946 CENTRO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO CEARÁ FORTALEZA CE 13/11/2020
14180 CENTRO DE HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA DO PARA - HEMOPA BELEM PA 09/08/2021
14659 COLSAN - ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE COLETA DE SANGUE SAO PAULO SP 04/06/2022
13935 FUND CENTRO HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DE MINAS GERAIS BELO HORIZONTE MG 07/07/2021
15868 FUNDAÇÃO ANTONIO PRUDENTE - A.C. CAMARGO CANCER CENTER SAO PAULO SP 18/11/2019
14522 FUNDAÇÃO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO AMAZONAS MANAUS AM 28/05/2021
14929 FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASILIA BRASILIA DF 07/01/2021
13457 FUNDACAO PRO-SANGUE HEMOCENTRO DE SAO PAULO SAO PAULO SP 23/02/2020
16546 HEMATOLOGISTAS ASSOCIADOS LTDA. RIO DE JANEIRO RJ 04/05/2020
16825 HOSPITAL ARISTIDES MALTEZ SALVADOR BA 06/09/2021
15155 HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE PORTO ALEGRE RS 18/11/2019
15737 HOSPITAL SÃO PAULO - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO - UNIFESP - IRRADIADOR SAO PAULO SP 09/08/2023
15340 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NORTE DO PARANÁ LONDRINA PR 20/10/2021
15353 INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA AO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL IAMSPE-SP SAO PAULO SP 15/12/2020
13452 INSTITUTO EST DE HEMATOLOGIA ARTHUR SIQUEIRA CAVALCANTI - HEMORIO RIO DE JANEIRO RJ 11/11/2020 16901 INSTITUTO NACIONAL DE CANCER - INCA/RJ - BANCO DE SANGUE RIO DE JANEIRO RJ 29/06/2021
15260 IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SÃO PAULO SAO PAULO SP 05/12/2019
15346 SBIB/HOSPITAL ALBERT EINSTEIN SAO PAULO SP 26/12/2019
Prevenção
da TA - GVHD através de irradiação
Prevenção
da TA - GVHD através da irradiação
Dispositivo para Bolsas de Sangue
( projeto HMCT – MRA - FAPESP )
Dispositivos Para Bolsas de Sangue
- Projeto HMCT - FAPESP- MRA
( a ) irradiação teleterápica ( b ) com sistema dosimétrico
( a )
Questionamentos
- editorial da Transfusion
Como identificar todos os grupos de risco que
deveriam receber hemocomponentes irradiados ?
E se mais casos de TA-GVHD ,
em pacientes portadores de lúpus ,
fora do grupo de risco , forem identificados ?
Irradiação Universal pode / deve ser adotada ?
Controle de Qualidade DO PROCESSO de
irradiação de sangue
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
CONTROLE RADIOLÓGICO
DOSES APLICADAS : Dosimetria
HOMOGENEIDADE : mapeamento / isodoses
Radioproteção
CONTROLE HEMATOLÓGICO
ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS E CELULARES
CONTROLE
HEMATOLÓGICO
DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
CONTROLE HEMATOLÓGICO
PROLIFERAÇÃO DE CÉLULAS T
APÓS IRRADIAÇÃO
ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS NAS HEMÁCIAS
ALTERAÇÕES NA MEMBRANA CELULAR
Proliferação Células T
versus
Dose Aplicada
Redução da Proliferação das
Células T ( técnica LDA ) em
Função da Dose de Radiação .
Dose
( Gy )
Freqüência
( média
)
Redução
( log
10)
Média
SD
5
1 / 322
1,3
0,3
10
1 / 2.372
2,3
0,4
15
1 / 128.821
4,0
0,1
20
1 / 587.991
5,0
0,2
25
< 1 / 10
65,4
0,3
0
500
1000
1500
2000
2500
1
2
3
4
5
6
Lo
g
10de
Re
du
çã
o d
e C
él
ul
as
T
Dose (cGy)
Dose Mínima = 25 Gy ( ? )
Elevação dos níveis de :
Hb livre
Potássio
2,3 – DPG
Sódio
...
Quebra da assimetria da camada fosfolipídica.
Efeitos
da Radiação em
Hemácias
Góes, Transfusion, 2008; Cid, Transfusion, 2008; Janatpour, Vox Sanguinis, 2005; Davey, 1992.
São menos
evidentes em
Efeitos
da Radiação em
Hemácias
Aumento do Nível de Hb Livre
0
10
20
30
40
50
60
0
50
100
150
200
250
300
Controle
3.000 cGy
4.000 cGy
Ní
ve
l d
e
he
m
og
lo
bin
a
liv
re
(
m
g/
dl)
Tempo de armazenamento (dias)
Efeitos
da Radiação em
Hemácias
Aumento do Nível de K
+
0
10
20
30
40
50
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Controle
3.000 cGy
4.000 cGy
Nív
el
d
e p
otá
ss
io
(m
eq
/l)
Tempo de armazenamento (dias)
Góes,
Transfusion, 2008
0
10
20
30
40
50
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Controle
3.000 cGy
4.000 cGy
Nív
el
d
e p
otá
ss
io
(m
eq
/l)
Efeitos
da Radiação em
Hemácias
Quebra da Assimetria da Bicamada Fosfolipídica
0
10
20
30
40
50
0
20
40
60
80
100
120
0 cGy
3.000 cGy
4.000 cGy
Cé
lu
la
s
co
m me
mb
ra
n
a
a
lte
ra
d
a
(%)
Tempo de armazenamento (dias)
Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos
Portaria # 158 do Ministério da Saúde ( 2016 )
Art. 114
- Os componentes sanguíneos irradiados são componentes celulares que devem ser
produzidos utilizando-se
procedimentos que garantam que a irradiação tenha ocorrido
e que a
dose
mínima tenha sido de 25 Gy ( 2.500 cGy ) sobre o plano médio da unidade irradiada.
§ 1º A dose em qualquer ponto do componente, de que trata o “caput”,
não deve ser inferior a 15 Gy
( 1.500 cGy ) e nem superior a 50 Gy ( 5.000 cGy ).
§ 2º O procedimento de que trata o § 1º tem como objetivo inativar funcionalmente linfócitos viáveis
dos produtos sanguíneos.
§ 3º As unidades irradiadas devem ser adequadamente rotuladas e identificadas e o processo de
irradiação deve ser validado periodicamente.
§ 4º
A irradiação será feita em irradiador de células próprio para irradiação de sangue e componentes
.
§
5º Quando o aparelho de que trata o § 4º não estiver disponível, a irradiação poderá ser feita em
acelerador linear usado para tratamento de radioterapia, sob supervisão de profissional qualificado.
§ 6º
O controle de qualidade da fonte radioativa do equipamento de que trata o § 4º deve ser realizado
e documentado, no mínimo, anualmente
.
CONTROLE
RADIOLÓGICO
DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
PLANO DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Treinamento
dos usuários das fontes de radiação
Manutenção
dos equipamentos de radioproteção
Aferição
e
Calibração
de Instrumentos
Monitoração : Radiação de Fuga - Contaminação
Controle da Qualidade de Dosímetros
( TLDs )
Mapeamento / Dosimetria
do Campo de Radiação
Relatórios de Conformidade
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
MONITORAÇÃO de CONTAMINAÇÃO
TESTE DE ESFREGAÇO :
CANECO ( container ) das BOLSAS
CÂMARA DE IRRADIAÇÃO
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO DE IRRADIAÇÃO DE
SANGUE
COMPARATIVO - DISPOSITIVOS DE DOSIMETRIA E MAPEAMENTO
T L D (
LiF
)
FRICK – GEL ( FXG )
FILMES (
radiocrômicos ; com LiF
)
ETIQUETAS
CÂMARAS DE IONIZAÇÃO
DIODOS MOSFET
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
MAPEAMENTO E DOSIMETRIA DO CAMPO DE
RADIAÇÃO
OBJETO SIMULADOR DE POLIESTIRENO PURO
As setas indicam as cavidades onde os TLDs são inseridos
MAPEAMENTO DE DOSES ( Gy ) - IRRADIADOR GAMMACELL 3000 ELAN DOSES PARA TEMP0 DE IRRADIAÇÃO DE 6 min e 25 s - 30 DE NOVEMBRO DE 2017 PLACA # POSIÇÃO VERTICAL "y" (mm ) ↓
BORDA POSIÇÃO RADIAL "x" EM RELAÇÃO AO CENTRO DO VASILHAME ( mm ) BORDA -61,3 -57,5 -43,4 -29,3 -15,2 -1,0 13,1 27,2 41,3 55,4 61,3 TOPO 193,2 32 189,8 26,4 21,6 19,8 18,9 18,2
17,7
19,2 23,4 25,6 31 183,9 27,0 21,5 19,8 19,4 19,1 18,1 20,1 22,4 27,3 30 178,0 25,9 23,3 19,9 19,5 19,0 19,1 20,7 21,0 27,1 29 172,1 21,2 21,0 20,4 21,2 20,6 28 166,3 27 160,4 26 154,5 25 148,7 24 142,8 23 136,9 22 131,1 21 125,2 20 119,3 19 113,4 18 107,6 17 101,7 31,1 29,4 26,2 25,0 24,0 24,7 26,0 28,3 30,9 16 95,8 29,2 26,8 24,7 24,7 24,3 24,1 26,2 29,331,2
15 90,0 31,0 26,9 26,2 25,8 25,1 25,9 26,3 27,8 30,6 14 84,1 29,1 26,0 25,3 26,0 25,3 25,5 26,8 28,0 29,2 13 78,2 12 72,4 11 66,5 10 60,6 9 54,7 8 48,9 7 43,0 6 37,1 5 31,3 4 25,4 3 19,5 2 13,7 27,2 24,6 21,4 20,1 19,8 21,0 22,0 26,2 28,3 1 7,8 26,1 23,9 21,5 19,8 19,9 20,1 20,6 23,9 29,9 0 2,4 26,7 23,6 19,9 19,4 19,5 18,8 21,2 25,2 30,0 FUNDO 0,0CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
MAPEAMENTO E DOSIMETRIA DO CAMPO DE RADIAÇÃO
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
MAPEAMENTO E DOSIMETRIA DO CAMPO DE RADIAÇÃO
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
MAPEAMENTO
irradiador Gammacell 3000
Imagem scaneada de
um
filme Radiocrômico
colocado em uma fenda
no semi-plano diametral
vertical
de um simulador de bolsas
( cilindro em poliestireno )
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
IRRADIADOR ESPECÍFICO RAYCELL
0
2
4
6
8
10
12
14
0
2
4
6
8
Dis
tan
ce
ab
ove
bo
tto
m
(cm
)
Horizontal Distance (cm)
RadSource RS3000
Vertical Dose Distribution in Polystyrene Phantom
GafChromic HD-810 Film
Minimum Dose = 25 Gy Maximum Dose = 33.8 Gy Max/Min = 1.35
CONTROLE DE QUALIDADE DO PROCESSO DE
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
SIMULAÇÕES TEÓRICAS
XXXVIII Encontro Nacional de Física da Matéria Condensada / ID: 342-1 [06.4/16.2] 1
Transfusion-associated graft-versus-host disease: quality control of blood irradiation using
Monte Carlo-PENELOPE method
H. Trombini(1), E.G. Góes(1), C.Q.M. Reis(2), A. Quevedo(2), P. Nicolucci(2)
!1)Inst. Matemática, Estatística e Física, UFRG . (2) Depto. de Física, FFCL-RP – USP
This study investigated the spatial distribution of the absorbed dose in blood
volume as a function of the geometry used to perform the irradiation
.
Monte
Carlo-PENELOPE method was used to determine the absorbed dose
considering
gamma
and X-rays originated from a cobalt-teletherapy and linear accelerator
, respectively.
Whole
blood volume was represented by a cylindrical high impact polystyrene
phantom ( 40cm x 40 cm ).
Doses were determined considering photons with energy of 1.25 MeV (gamma
ray) for distance source-surface distance (SSD) of 80 cm, and photons of 6.0 MeV
(X-ray), for SSD of 100 cm.
Simulations were performed considering a single irradiation
field, and two parallel-opposite pairs
. Multiple fields were accomplished through
implementation in penmain.f file PENELOPE.
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
-
ACREDITAÇÃO DA FONTE DE
RADIAÇÃO
Atualmente, os dois principais sistemas utilizados para se irradiar sangue ou
hemocomponentes, são:
1 - fontes radioisotópicas emissoras de radiação gama:
Cobalto-60
ou
Cs-137;
2 - aceleradores de elétrons: que podem produzir
raios-X de altas energias
.
Esses dois tipos de fontes costumam ser as existentes em serviços de
radioterapia mas existem, também,
irradiadores específicos para sangue
(com fontes
de Cs-137) utilizados em instalações onde uma grande demanda, como nos
hemocentros regionais, justifica o alto valor do equipamento.
Para que qualquer uma dessas fontes possa ser utilizada na rotina de um
serviço de irradiação de sangue, elas devem satisfazer a um
programa de controle de
qualidade periódico ( no mínimo anual )
dos valores de dose aplicados no interior
dos receptáculos que contenham as bolsas durante o procedimento de irradiação.
Esses programas se iniciam com o primeiro mapeamento de doses no interior
dos receptáculos, necessário para se acreditar o procedimento junto aos órgãos
reguladores dos serviços de hemoterapia.
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
-
ACREDITAÇÃO DA FONTE DE
RADIAÇÃO
Para tanto, cada sistema de irradiação deve ser testado nas mesmas
condições em que será utilizado nas operações de rotina.
O que se busca
determinar
são:
1 - as
taxas de dose produzidas pelo feixe de radiação, da fonte
utilizada, em cada local do receptáculo de bolsas, considerando:
a - a data da irradiação ;
b - o posicionamento do receptáculo ( distância em relação à origem
do feixe );
c - o tempo de irradiação utilizado;
2 - em decorrência, obtém-se um
mapeamento geográfico do campo de
doses - curvas de iso
doses
- que
garante que foram atingidos os valores de
dose: mínimo ( 15 Gy ) , médio ( 25 Gy ) e máximo ( 50 Gy ), prescritos por
organismos nacionais e internacionais.
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
-
ACREDITAÇÃO DA FONTE DE
RADIAÇÃO
No caso particular de se utilizar um
acelerador de um serviço de
radioterapia
, já em operação, serão necessárias apenas algumas
irradiações que simulem as condições específicas de rotina.
A partir dos
valores de dose no simulador de água ( Dw ) já
utilizado no serviço
, serão escolhidos os valores dos três parâmetros
( voltagem, amperagem e tempo de irradiação ) que poderiam
otimizar as condições de irradiação das bolsas de sangue.
Com esses parâmetros, serão feitas irradiações-testes para se
comprovar que as doses desejadas estão sendo atingidas. Os
receptáculos, que poderão ser de diferentes formas e tamanhos,
deverão ser os mesmos que serão utilizados na rotina.
Nesses testes, não será necessária a utilização de bolsas de sangue,
que poderão ser simuladas por bolsas com água (de mesmo peso).
IRRADIAÇÃO DE SANGUE
-
CONTROLE DE
QUALIDADE
A - o controle de qualidade
anual, obrigatório
, dos irradiadores de sangue foi estipulado pelo
Min.
Saude ( Portaria 158 de 2016 );
B - a prestadora realiza este controle efetuando um mapeamento da distribuição de doses no
interior do cilindro metálico ( canister ) , onde são posicionadas as bolsas de sangue
( hemocomponentes ), nas irradiações de rotina.
C - para medir essas doses,
são utilizados 200 detectores termoluminescentes (TLD ) de Fluoreto
de Lítio ( LiF ),
distribuídos em 39 placas de poliestireno. Essas placas contem rebaixos posicionadores
onde as pastilhas de LiF são posicionadas;
D - essas placas são montadas formando um conjunto que simula as bolsas de sangue. Este
conjunto é enviado, pela prestadora, às instituições que solicitam o serviço. Ao solicitante, cabe
apenas as tarefas de :
D.1 - retirar o conjunto de placas da embalagem de transporte;
D.2 - posicionar o conjunto dentro do cilindro metálico e
irradia-lo, durante 90 ( noventa )
segundos
;
D.3 - retirar o conjunto do cilindro, recoloca-lo na embalagem de transporte
e devolvê-lo, à prestadora, por correio ou transportadora;
E - ao receber o conjunto, a prestadora realiza o procedimento de leitura das doses armazenadas
nas pastilhas de LiF, bem como da imagem de uma lâmina de filme radiocrômico. Os dados obtidos são
avaliados por
um programa computacional, que elabora as curvas de isodoses ( mapeamento )
dentro
do cilindro metálico ( curvas semelhantes às que, geralmente, constam no manual do irradiador).
IRRADIAÇÃO DE SANGUE -
CONTROLE DE QUALIDADE
A - o controle de qualidade anual, obrigatório, dos irradiadores de sangue foi
estipulado pelo Ministério da Saude ( Portaria 158 de 2016 ).
B - a prestadora realiza este controle efetuando um mapeamento da distribuição de doses no interior do cilindro metálico ( canister ) , onde são posicionadas as bolsas de sangue ( hemocomponentes ), nas irradiações de rotina.
C - para medir essas doses, são utilizados 200 detectores termoluminescentes (TLD ) de Fluoreto de Lítio ( LiF ), distribuídos em 39 placas de poliestireno. Essas placas contem rebaixos onde as pastilhas de LiF são posicionadas;
D - essas placas são montadas formando um conjunto que simula as bolsas de sangue. Este conjunto é enviado, pela prestadora, às instituições que solicitam o serviço. Ao solicitante, cabe apenas as tarefas de :
D.1 - retirar o conjunto de placas da embalagem de transporte;
D.2 - posicionar o conjunto dentro do cilindro metálico e irradia-lo, durante 90 ( noventa ) segundos;
D.3 - retirar o conjunto do cilindro, recoloca-lo na embalagem de transporte e devolvê-lo, à prestadora, por correio ou transportadora;
E - ao receber o conjunto, a prestadora realiza o procedimento de leitura das doses armazenadas nas pastilhas de LiF . Os dados obtidos são avaliados por um programa computacional, que elabora as curvas de isodoses ( mapeamento ) dentro do cilindro metálico ( curvas semelhantes às que, geralmente, constam no manual do irradiador).
F - As curvas de isodoses demonstram se a distribuição de doses obtida está conforme o esperado. Para garantir valores máximo e mínimo de doses dentro da faixa de 15 a 50 Gy, as pastilhas detectoras de LiF devem ser calibradas, o que é feito no Laboratório de Calibração da METROBRAS que possui fontes de Césio-137 rastreadas pelo LNMRI - IRD - CNEN, reconhecido pelo INMETRO.
G - O valor cobrado pela prestadora pelo serviço NÃO engloba a despesa de devolução do dispositivo simulador, a ser efetuada pelo cliente, via correios ou transportadora ( a seu critério ), com a obrigação de contratar um seguro de R$ 10.000,00 ( dez mil reais ).
H - Após a aprovação do orçamento para a realização do serviço:
H.1 - no prazo de 10 dias, a prestadora enviará o dispositivo simulador para o cliente, com instruções detalhadas sobre o procedimento a ser realizado;
H.2 - após o recebimento do dispositivo, o cliente deverá, no prazo de 10 dias, efetuar a irradiação do dispositivo simulador e devolve-lo à prestadora;
K - após a recepção do dispositivo, no prazo de 20 dias, a prestadora realizará os procedimentos de avaliação e mapeamento de doses, enviando um relatório ao cliente com uma cópia da respectiva nota fiscal.
F - as curvas de isodoses demonstram se a distribuição de doses obtida está conforme
o esperado. Para
garantir valores máximo e mínimo de doses dentro da faixa de 15 a 50 Gy,
as pastilhas detectoras de LiF devem ser calibradas,
o que é feito no Laboratório de
Calibração da METROBRAS que possui fontes de Césio-137 rastreadas pelo LNMRI - IRD -
CNEN, reconhecido pelo INMETRO.
G - o valor cobrado pela prestadora pelo serviço NÃO engloba a despesa de devolução
do dispositivo simulador, a ser efetuada pelo cliente, via correios ou transportadora ( a seu
critério ), com a obrigação de se contratar um seguro de transporte.
H - após a aprovação do orçamento para a realização do serviço:
H.1 - no prazo de 10 dias, a prestadora enviará o dispositivo simulador para o
cliente, com instruções detalhadas sobre o procedimento a ser realizado;
H.2 - após o recebimento do dispositivo, o cliente deverá, no prazo de 10 dias,
efetuar a irradiação do dispositivo simulador e devolve-lo à prestadora;
I - após a recepção do dispositivo, no prazo de 20 dias, a
prestadora realizará os
procedimentos de avaliação e mapeamento de doses, enviando um relatório detalhado ao
cliente
com uma cópia da respectiva nota fiscal.
NORMAS - Referências
International Standard Organization ; American Society of Testing
Materials, Standard Practice for Blood Irradiation Dosimetry,
ISO/ASTM 51.939 , 2017.
Ministério da Saúde , Portaria # 158 , 2016
Proposta de Protocolo ?
FUTURE ALTERNATIVES
Burak Bahar, Christofer A. Torney, Prevention of TA-GVHD with Blood Product
Irradiation, Arch Pathol Lab Med - vol 142, 662-667, May 2018
.
Psoralen-based method
150 lM amotosalen and 3 J/cm
2
UVA treatment
applied to platelet concentrates : more than 10
5
( log/mL ) viable
lymphocyte reduction ,
the same provided by routine irradiation
In
January 2016
, the US-FDA approved the use of the
INTERCEPT
Blood System
( Cerus Corp, Concord, California )
for apheresis platelets
in order to reduce the risk of TA-GVHD.
ALTERNATIVES METHODS
Riboflavin plus UVA/UVB treatment of whole blood
( by the
Mirasol
System
- Terumo BCT Inc., Lakewood, Colorado, USA )
Show to be effective in both in vitro and in vivo studies (
4.7-log )
reduction providing an alternative modality for the irradiation
procedure for platelet and red blood cell products mutually.
Both the Mirasol and INTERCEPT
pathogen reduction systems
have
received CE Mark approvals
and are being used
in lieu
of
irradiation in some
European countries
.
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