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OS ELEMENTAIS

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Academic year: 2021

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"O Homem cria um Lobo e um Cordeiro juntos. Vai sobreviver aquele que ele alimentar." A Hora do Lobo

Tam Huyen Van - 24 de Setembro, 2005 - a.B. 2549

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mas para caçar a nós mesmos, devorando nosso discernimento, afastando a sabedoria. Foi criado a partir de nossos hábitos e padrões de comportamento insalubres, de

nossas vaidades e egoísmos, e se alimenta de nossa energia mental, emocional e espiritual. Como todo predador, ele não age aleatoriamente e sem estratégia; fica à espreita e somente nos domina quando estimulado pelas circunstâncias, emoções e pensamentos que excitem sua ira. E nesta hora, como afirma o mestre Thich Nhat Hanh, fazemos coisas que não queremos fazer, dizemos coisas que não queremos dizer, pensamos coisas que não gostamos de pensar. Magoamos a nós mesmos e a outros, incapazes de agir com consciência plena. Esta é a Hora do Lobo, o momento em que caímos na mais lamentável cadeia de ações inconscientes, fundamentadas nos vícios de atitude que desenvolvemos ao longo de nossa vida.

Quando a existência nos apresenta seus desafios, tensões e decisões, reagimos conforme ditam nossos pontos de vista. Estas opiniões nem sempre se fundamentam em uma base consciencial correta e saudável, mas será sempre através delas que iremos agir. E o que move nossa energia de ação? É o nosso ímpeto, nosso vigor, nossa convicção pessoal. A crença de que estamos sempre corretos.

O que nos faz tão certos assim? Os nossos hábitos, os padrões de comportamento e idealização que fundamentam nossa personalidade, estes são os reais fatores que irão estimular a convicção de que estamos com a razão. O tempo passa, e cada vez mais mergulhamos em um universo de comportamentos habituais derivados daquilo que definimos como "certo" e "errado" ao longo das experiências pelas quais passamos. Existem as aprendizagens, ensinamentos e vivências que irão moldar nossa

personalidade e forjar o conteúdo de nossa atitude diante dos "certos" e "errados", e é justamente no ambiente de nosso caráter que o predador nasce e se instala.

Todos nós, para viver com um mínimo de coerência, fundamentamos nossos atos e pensamentos em nossa maneira de compreender os fatos. Mas para compreender bem os fatos (ou para compreender os fatos como eles são e não como queremos que seja), precisaríamos ter uma compreensão anterior e mais primordial, mais anímica: a

compreensão de quem somos. Saber compreender quem nós somos não é fácil. Ou melhor, esta compreensão raramente é feita de forma consciente. Em geral temos uma compreensão artificial de quem somos, e quase todos nós resistimos muito em

contemplar atentamente as reais cores de nossa alma. Preferimos fingir que já

sabemos de tudo, ou que somos suficientemente maduros, e relegamos ao nível menos importante qualquer atitude de reflexão profunda sobre o nosso ser. Isso é uma coisa dos filósofos e intelectuais, ou uma necessidade apenas daqueles mentalmente

desequilibrados - eis algumas desculpas mais comuns. Criamos escudos, couraças, desenvolvemos resistências e caímos em muitas armadilhas...

O fato é que na vida vivemos sob a ditadura das paixões. Sei que muitas pessoas interpretam o termo como representativo do vigor, dos aspectos mais alegres da existência. A paixão seria uma palavra romântica para o exercício pleno das emoções, e a única forma através da qual podemos sentir que estamos vivos. "Quero viver com paixão!", é o que dizemos. Mas a paixão é um fator emocional que disfarça elementos muito pouco saudáveis, na verdade: a raiva, a ansiedade, a impulsividade e

precipitação, e outros mais. E, bem, a paixão na verdade não abriga nenhum amor, nenhuma alegria de viver, em si mesma. Os processos passionais são sempre

desgastantes, e em algum momento este desgaste se tornará evidente, não há como escapar disso. Festas frenéticas, viagens apressadas, muitas atividades cotidianas, consumo exagerado, relacionamentos superficiais intensos ou afetos racionalizados em

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um sem-número de projeções e carências, e um constante risco de agir com ímpeto agressivo (quase sempre disfarçada em "força de personalidade") diante da vida: estes são fatores comuns que ocorrem naqueles que vivem passionalmente. E os que vivem desta forma não são poucos.

O que faz uma pessoa desejar devorar a vida? A fome de prazer. Todos nós queremos viver bem, em contentamento e felicidade. Mas o viver bem e a felicidade são, para nosso Eu, uma medida daquilo que nós queremos que a vida seja e não o que a vida é; à medida que o tempo segue seu passo, e frustrações ocorrem em nossas vidas,

transmutamos o conceito de felicidade para a idéia de prazer, de usufruto, pois

somente assim podemos alcançar o gôzo de nossos desejos. Esquecemos de descobrir qual é a real felicidade, e dedicamos toda a nossa energia em construir uma

personalidade que busca de alguma forma a indulgência de suas fantasias e anseios. O exercício das paixões através das fantasias dos sentidos parece mais fácil do que a conquista da felicidade através do equilíbrio da consciência. Além disso, quem afinal compreende o sentido da vida? Quem realmente pode se valer do inefável sentimento de contentamento? Mais valia tem as excitações imediatas, a luta para conquistar mais beleza física, mais domínio, mais poder, mais dinheiro e fama, mais intelectualidade, mais corroboração de nossos pontos de vista, enfim. Em meio a este processo,

desenvolvemos hábitos arraigados em ignorâncias e desconhecimentos, e consolidamos muitos comportamentos insalubres em nós mesmos.

Segundo a psicologia buddhista, todos os seres humanos (na verdade todos os seres vivos compartilham a mesma estrutura, mas com características distintas por força da natureza de cada espécie) possuem um vínculo perceptivo com aquilo que é chamado de Alaya Vijnana, ou o "armazém de concepções". Trata-se da fonte básica onde todas as experiências mentais possíveis estão armazenadas. Ali se encontram os

pensamentos, sentimentos, sensações, formações mentais e a própria consciência. Neste "armazém", nesta fonte, bebem nossa percepção e discernimento. E para ser formada, nossa personalidade precisa buscar ali suas características. O Alaya Vijnana é o potencial humano de todas as formas de ações mentais possíveis, todas as emoções e sentimentos alcançáveis, todas as estruturas de pensamentos realizáveis, sejam saudáveis ou insalubres.

O filtro deste fluxo tão grande de potencialidades perceptivas será a Plena Consciência, entendo-se este termo como o fenômeno que gerencia e aglutina todas as percepções que passam do limbo potencial do Alaya Vijnana para o fluxo mental intenso do Eu. Quando perdemos o contato com nossa liberdade interior, criamos uma prisão ilusória para nossas idéias e opiniões e a energia de consciência torna-se anuviada pelos

padrões de percepção incorretos e distraídos, criando em nossa personalidade hábitos, vícios de comportamento que são muito perigosos e prejudiciais. Todo este processo de anuviamento e desvio consciencial provoca um recrudescimento de nossa idéia de mundo, e fomenta a ilusão de que o mundo é o que nós pensamos que seja e não o que ele é. Assim, surge a doença do Egoísmo. Sendo egoístas, também começamos a cair na rede dos exageros passionais.

O predador nasce neste momento. Ele é o agente das nossas atitudes insalubres, que nos faz sentir menores diante da vida. Ele habita nossos corações e mentes, esperando o momento de nos dominar. E quando nos defrontamos com um desafio, um gesto, uma palavra ou uma idéia que de alguma forma estimule os hábitos arraigados em nossa mente, o predador ataca nossa percepção com uma fúria e velocidade terríveis. Ele abocanha nosso coração por dentro, e então sentimentos e ações dolorosos saem

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do universo potencial do Alaya Vijnana e afloram em nossa personalidade - fazendo surgir o ódio ou o rancor, a vaidade ou o orgulho, a teimosia ou o fanatismo, a crueldade ou a ambição, o medo ou a depressão --, corrompendo nossa alma e

devorando nossa energia. Neste momento aflora em nosso comportamento o Predador, fazendo-nos agir com impaciência, ciúme, vaidade e tudo o mais que sustenta nossa incapacidade de perceber adequadamente o mundo.

O predador parece muito poderoso. Ele é tão eficiente que, quase sempre, não

percebemos sua aproximação e seu ataque, e apenas descobrimos que ele mais uma vez devorou nosso discernimento correto quando vemos os rastros do estrago, da mágoa ou do sofrimento que causamos em nós mesmos e nas pessoas à nossa volta. Mas às vezes, nem mesmo percebemos isso. Muitos de nós são incapazes de perceber até mesmo o mal que nos faz os nossos hábitos de comportamento não-saudáveis, nossa ilusão, nossa loucura perceptiva. E vivemos assim, presas dos sentimentos insalubres, completamente auto-iludidos, agindo sem compreensão de quem somos e do que estamos fazendo.

Mas o predador não é todo-poderoso. De fato, ele depende de estímulos, como já disse, para sair de sua toca nos resquícios de nossa mente alaya. Além disso - o mais

importante -, ele precisa de alimento para existir. E nós o alimentamos com a falta de esforço na prática de maior atenção, de mais reflexão e investigação meditativa de nós mesmos. Nós alimentamos nosso lobo interior quando deixamos de ouvir mais as

pessoas, quando criamos uma auto-indulgência tão grande que é capaz de justificar até mesmos as nossas ações mais mesquinhas, quando não sabemos calar e evitar o confronto, quando somos tão arrogantes que consideramos nossas opiniões o centro de tudo que é correto.

Contudo, se tivermos a coragem de todos os dias deixar de alimentar mais um

pouquinho o Lobo, evitando sustentar nossas opiniões inflexivelmente; se soubermos estimular a humildade de analisar o que estamos fazendo, pensando e dizendo, e aprendermos a arte da descoberta do que podemos deixar de fazer para diminuir o sofrimento de todos à nossa volta, evitando os hábitos e palavras agressivos,

orgulhosos ou injustos, então este predador ficará cada dia um pouco mais fraco. Cada vez mais ele deixará de saltar de sua espreita e nos assaltar com sua fúria ignorante. Liberte-se de seu predador. Observe meios de prática que podem desestimular os hábitos arraigados em você, e que são tão prejudiciais. E, por favor, abandone o vício de apenas procurar o predador nos outros; cada um de nós tem seu caminho, e não nos cabe a injustiça de sustentar nossos argumentos acusando a doença de

comportamento alheia. Saiba atingir o correto equilíbrio entre o reconhecimento do predador alheio e o melhor meio de se defender dele. E a melhor forma de nos

defender do lobo que habita os corações dos nossos semelhantes é ter a coragem de apaziguar o nosso próprio lobo interior. Este é o segredo.

Dentre todos os aspectos potencialmente estimuladores de sua mente, saiba buscar aqueles que são capazes de curar as suas feridas emocionais e psicológicas. Saiba praticar a paz. Mesmo diante dos seus medos e de suas frustrações, apesar dos momentos de solidão e tristeza, saiba que sua alma pode muito mais do que viver pobremente dominada por orgulhos, ódios, rancores e fracassos. Ela pode viver com contentamento e força, sem jamais precisar cair nos vícios imaturos que porventura possam ter se acumulado com o tempo em seu caráter. Podemos usar as maravilhas do mundo para enfrentar nossos medos.

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agir com ignorância e intolerância. Podemos ser livres, serenos e fortes ao mesmo tempo. A vida é um sonho que pode ser vivido sem pesadelos. Acredite nisso, e confie: não somos escravos de nossas paixões. O predador pode ser superado, ele pode ser derrotado. Basta termos a coragem de viver saboreando as belezas da vida com uma mente simples e dedicada, e não devorando com paixão e impulsividade a nossa própria liberdade...

Colaboração do Irmão Claudio - Budista. Paz e Luz á todos!

Gandhara

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PERGUNTA: Espíritos da Natureza existem realmente? Ou são apenas fruto da imaginação humana? Se existem, por que é difícil comprovar a realidade deles? Qual a importância deles na criação? Eles evoluem? Possuem almas? Eles também são filhos de Deus? Chegarão á ser humanos? É verdade que eles auxiliam os homens até mesmo em suas religiões?

E na apometria, é verdadeira a presença deles auxiliando falanges de espíritos nos desmanchos da magia negra, apoiando os Pretos Velhos e os Caboclos? - Bem, levamos tudo isso á vossa consideração não como mera curiosidade, mas movidos por uma intensa e sincera vontade de aprender, pois como dizem, "os tempos são chegados" e a humanidade necessita aproximar-se ainda mais da verdade afim de conhecer mais

intimamente a obra do Pai. O que vos parece?

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no sagrado caminho da evolução, exortando-vos ao dever da caridade e da compaixão entre irmãos! - É

sempre um prazer para nós, do lado de cá, extrair esclarecimentos afim de colaborar na compreensão em favor dos irmãos que estagiam na vestidura carnal.

Todos aqueles espíritos já emancipados do escafandro carnal, e que já lograram um patamar de consciência além do homem comum, compreenderam pela experiência que a vida na terra seria impossível sem o auxílio dos "elementais", chamados de "Espíritos da Natureza". Estas formosas criaturinhas são semelhantes aos animaizinhos que os humanos tanto afagam na intimidade de seus lares, apegando-se a eles e dando-lhes proteção e carinho.

Com a diferença de que os seres elementais possuem um trabalho definido junto as Hostes Angélicas, os Devas e os Senhores dos Elementos.

Os Grandes Seres conhecidos na Teosofia Esoterica como "Deva Rajás" comandam falanges de delicados elementais, de acordo com a natureza em que eles atuam.

Há na literatura mundial atualmente muitas obras sérias que tratam da questão dos elementais, assim definimos que os chamados seres elementais são tão reais quanto os homens o são na face da terra, coexistindo cada um em seu plano.

Poderíamos dizer que os espíritos da natureza são os verdadeiros donos desta terra, porque aqui chegaram muito antes que a primeira espécie humana manifestasse a sua existência na face do planeta. Eles colaboraram na formação geológica do planeta, tanto na sua parte interior quanto na atmosfera, dando prestimoso auxílio aos engenheiros planetários na formação da atmosfera, no magnestismo e nas correntes elétricas oriundas das forças telúricas; nas formações dos oceânos e das montanhas, das florestas, rios e lagos, ensejando valorosa contribuição na fauna e na flora onde movimentam-se milhões de espécies desde os protozoários até elevar-se na hierarquia humana com sua constituição fisiológica irrepreensível, onde cada orgão funciona independente da vontade humana!

O homem materialista, apegado aos prazeres da terra e aos instintos mais animalizados de sua personalidade transitória, muitas vezes se queixa do Criador, e em sua ignorância é incapaz de perceber o prestimoso auxílio que recebe todos os dias graças ao trabalho destas anônimas criaturinhas, que sem esperar recompensa por parte dos homens, tratam de cumprir a missão que lhes cabe na conjuntura das hierarquias constituídas, sempre solícitos em atender ao chamado de auxílio, quer seja dos Devas superiores, quer seja dos homens em seus momentos de desespero e aflição.

A dificuldade que as humanas criaturas possuem de estreitar amizade com os pequeninos seres da natureza, reside na incapacidade de amar de todo o coração as obras da Criação! Contemplar a cachoeira que chora suas águas cristalinas, contemplar as montanhas altaneiras e as cordilheiras majestosas, contemplar o nascer do sol e seu poente recheado de cores crepusculares, contemplar as florestas verdejantes com seus milhões de seres que proliferam na fauna e na flora, contemplar uma noite estrelada a esmaltar de glória o poder do universo, em fim, contemplar o semelhante e sua rica constituição de orgãos e nervos como valiosa obra do Grande Espírito que a tudo vivifica já é um início do esforço necessário para a aproximação com os seres da natureza, porém mais do que isso é o dever que a caridade e a solidariedade deve imprimir em todos os vossos atos e pensamentos, na feliz intenção de viverdes neste mundo como verdadeiros irmãos que sois e filhos do mesmo Pai que vos criou á sua imagem e semelhança!

Não basta amar a natureza e acender incensos, produzir sons mântricos e vos reunir em alguma clareira na mata para oferecer "maças" e "flores" aos Gnomos, e continuar vos digladiando na arena rasteira do desprezo, da indiferença e da presunção humana!

Deveis meditar nas palavras do valoroso Caboclo Sete Ventanias quando aventou ao seu médium, aproveitando o linguajar desta era da informática, que; "Nem toda a banda larga adiantará ao homem no sentido de melhorar sua existência se sua mente continuar estreita." - Parafraseando meu digno irmão Sete Ventanias, aproveito o ensejo desta mensagem para confirmar sua feliz tradução filosófica com este

adendo:"De nada adiantará ao homem possuir máquinas de longo alcance e rápida resposta cibernética se o seu coração continuar estreito."

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necessário o amor ao próximo, o respeito e o desejo sincero de realizar a caridade verdadeira.

Se não for assim, muitas criaturas continuarão a reconhecer nos elementais apenas o fruto de sua imaginação fértil.

Os seres da natureza chamados de elementais vivem e existem dentro de uma "alma coletiva", e todo o bem que eles realizam em favor dos humanos contribue para a evolução desta alma coletiva, sendo que depois de sua morte ( se é que podemos chamar assim por causa da referência humana) eles rapidamente retornam ao seu plano afim (terra, ar, água, fogo, éter)para continuarem trabalhando e evoluindo dentro de sua hierarquia. Também são considerados filhos de Deus como tudo que existe no cósmos, pois são criaturinhas geradas através da poderosa vontade dos Devas Rajás, que por sua vez são representantes do Altíssimo e Co-Criadores.

Na realidade estes delicados seres auxiliam os homens tanto na vida do dia á dia quanto em suas religiões, conforme a natureza e a crença dos homens, independentemente trabalham no sentido de ajustar ou reajustar situações, somente com ordens superiores, pois não podem interferir no carma das criaturas.

Exemplo disto é o auxílio que oferecem as falanges da Umbanda dirigidas por espíritos de Pretos Velhos e Caboclos, desimpregnando ambientes de energias saturadas de forças deletéreas, e recompondo uma atmosfera salutar para o desenvolvimento de trabalhos específicos, principalmente na parte da magia. Colaboram os seres das águas a comando dos falangeiros de Yemanjá, assim como os demais elementais de acordo com a falange chamada á socorrer na Apometria.

O homem sempre poderá contar com o auxílio destes invisíveis amiguinhos, desde que os faça por merecer, pois como disse Nosso Mestre; "á cada um de acordo com suas obras!"

Quanto a questão dos elementais virem a se tornar humanos não temos notícias de nossos maiorais, nem nunca observamos o fenômeno, assim como não observamos confirmar-se a teoria de Darwin, de que o homem descende do macaco; porém para Deus Nosso Sagrado Pai, se a Sua Poderosa Vontade assim o quiser...

Paz e Luz á todos os seres! Premanandâchâryâ.

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"OS ELEMENTAIS"

O QUE SÃO ELEMENTAIS ?

Para o célebre alquimista medieval Paracelso, da mesma maneira que a natureza visível é habitada por um número infinito de seres, a contraparte invisível e espiritual da natureza é habitada por uma hoste de seres peculiares - aos quais ele deu o nome de elementais e que posteriormente foram chamados espíritos da natureza.

Elementais são misto de espírito e matéria

Paracelso dividiu essa população dos elementos em quatro grupos distintos: gnomos, ondinas, silfos e

salamandras. Ele pensava que fossem criaturas realmente vivas, muito semelhantes ao ser humano na forma, e que habitavam seus próprios mundos, invisíveis para nós porque os sentidos subdesenvolvidos dos homens eram incapazes de funcionar para além das limitações dos elementos mais densos.

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compostos de uma substância que pode ser chamada de éter. Em suma, esses seres ocupariam um lugar entre os homens e os espíritos. Por essa razão também não seriam imortais, mas quando morressem simplesmente se desintegrariam, voltando ao elemento do qual originalmente tinham se individualizado. Segundo ele, os elementais compostos do éter terrestre são os que vivem menos; os do ar, os que vivem mais. A duração média de vida fica entre os 300 e os mil anos. Supõe-se que tais criaturas sejam incapazes de desenvolvimento espiritual, mas algumas delas são de elevado caráter moral.

Para a Escola Teosófica, entretanto, os elementais seguiriam uma escala de evolução até se tornarem anjos. “Começam no elemento mais próximo do homem até chegar em um nível mais próximo de Deus”, explica Heloisa Galvez, artista plástica e criadora da loja de produtos esotéricos Alemdalenda, especializada em elementais.

As civilizações da Grécia, de Roma, do Egito, da China e da Índia acreditavam implicitamente em sátiros, espíritos e duendes. Elas povoavam o mar com sereias, os rios e as fontes com ninfas, o ar com fadas, o fogo com lares e penates, a terra com faunos, dríades e hamadríades. Esses espíritos da natureza eram tidos em alta conta, e a eles eram dedicadas oferendas. Ocasionalemte, dependendo das condições atmosféricas ou da sensibilidade do devoto, eles se tornam visíveis. Bom número de autoridades é de opinião que muitos dos deuses cultuados pelos pagãos eram na verdade esses habitantes dos reinos mais sutis da natureza, pois acreditava-se que muitos desses invisíveis eram de estatura imponente e maneiras majestosas. Os gregos chamavam alguns desses elementais de daemon, especialmente os das ordens mais altas, e os cultuavam. De acordo com o angelólogo Eduardo Farias, os elementais seriam uma forma inferior de anjos. “À sua maneira, eles são anjos também. São chamados anjos da terra, da água, do fogo e do ar, os quatro elementos sutis que constituem o universo”.

Assim como os anjos das hierarquias mais altas, os elementais canalizam a energia do Criador, a tensão divina que faz o mundo existir. Assim como vivemos sob a cúpula de luz do anjo da guarda, que representa a tomada que nos liga ao resto do universo e ao Criador que nos dá existência, os anjos dos elementos retransmitiriam essa energia divina para um mineral, vegetal ou animal.

Heloisa Galves explica que o elemental sempre se parece e se identifica com aquilo que ele trabalha no meio físico. “O objetivo deles é passar a energia necessária para tudo que é do mundo físico poder evoluir, e é assim que eles também evoluem. Quando uma planta cresce, a gente não questiona que poderia existir um ser mágico ajudando-a a crescer”.

Dona e criadora dos bonequinhos de gnomos e duendes que fizeram a fama do Alemdalenda, Heloisa não tem nenhuma dúvida sobre a existência dos elementais. No início de sua empresa, ela chegou a ver um

materializando-se por alguns segundos em seu atelier, que depois ela usou como modelo para um de seus bonequinhos. “Para mim eles existem, mas jamais vou convencer alguém disso. A intuição é o nosso

indicador, se você acha que não existe, não adianta tentar te convencer”, diz ela. Na opinião da artista, a maior prova da existência deles foi a maneira mágica como as coisas foram acontecendo para ela desde o momento em que ela modelou o primeiro bonequinho, impulsionando-a a abrir a Alemdalenda, hoje com 30 franquias espalhadas em todo o país. Até o próprio nome da loja ela diz ter sido “soprado como um presente”. Mais tarde ela verificou que Alemdalenda é uma palavra com estrutura mágica, semelhante à maior palavra encantatória do Ocidente, de origem greco-egípcia: o Abracadabra.

Agora, empresária de sucesso, Heloísa ressente-se um pouco de não poder dar tempo para os elementais e acender o altar que ela dedica a eles. Mas ela acha também que esses rituais só são importantes para convencer a mente – o nosso grande problema. “É um muro que nos bloqueia”. Ela explica que, como os elementais trabalham muito com a linguagem dos sinais, ela fica atenta. “Quando acontecem coisas reincidentes eu me dou conta que eles querem me dar esse toque. Quando eu sigo, eu me dou bem, mas quando eu não dou ouvidos, você pode ter certeza que eu entrei pelo caminho errado”. Com essa experiência de conexão com os elementais, Heloísa não entende os céticos. “A fé é aquilo que te dá o elemento, te dá a semente para o renascimento. Sem fé você deixa de perceber um monte de coisas, você deixa de perceber o mundo mágico e o que ele pode te ajudar

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A primeira coisa que você deve ter em mente na hora de resolver trabalhar com a magia dos elementais é que elesw são bem diferentes do que a imagem que a mídia nos passa. Eles são espíritos da natureza que possuem uma ética completamente diferente do que a nossa, eles não são exclusivamentes bonzinhos nem

exclusivamente mauzinhos, eles são simplesmente espíritos da natureza que podem ou não prestar ajuda a um ser humano, isso vai depender muito se eles simpatizarem com você. Alguns magos costumavam escravisar certos elementais para que eles fizessem apenas o que ele mandasse, porém na wicca isso além de anti-ético, é uma grande falta de respeito. A melhor tática para se conseguir favores dos elementais é conquistar a

confiança deles, e isso é possível de diversas maneiras das quais eu falarei no próximo tópico. O mais inmportante é que fique bem claro que os elementais possuem vontade própria e ética completamente diferente que a nossa, eles são capazes de fazer grandes favores a um ser humano, todavia se por um acaso eles se sentirem ofendidos com alguma atitude sua eles podem cometer verdadeiras atrocidades, portanto para um trabalho seguro e eficaz com um elemental é de suma importância que você conquiste sua confiança e saiba como agradá-los, para isso aí vão algumas dicas:

ATRAINDO ELEMENTAIS:

Os elementais, por sua natureza são mais encontrados em áreas onde haja muito verde e muita natureza, porém como vivemos num mundo industrializado e cheio de concreto fica difícil de se encontrar a presença de um elemental em área urbana, porém não é impossível isso acontecer, existem vários fatores que podem ajudar na hora de conquistar a presença de elementais. Os elementais costumam estar perto de pessoas com grande energia, e para nós bruxos, é bem provável que atraiamos elementais para nossas vidas, para se descobrir se existe elementais habitando sua casa, é muito simples, coloque uma maçã em um pires qualquer cantinho de sua casa e deixe. Se depois de um tempo a maçã murchar e secar, é porque há elementais vivendo com você, mas se ao invés disso, ela apodrecer, daí será necessário que você começe a se esforçar mais para atraí-los. A primeira coisa que você deve possuir , é o inevitável respeito para com a natureza, respeite, ajude faça algo por ela, recicle seu lixo, apoie campanhas de persevação traga plantas para sua casa. Os elementais também gostam muito de música, os da terra gostam mais das músicas irlandesas, animadas, que sirvam para dançar, enquanto os silfos preferem múiscas mais suaves. As salamandras gostam de músicas com rítmo forte e as ondinas gostam de músicas com vozes suavez e aveludadas. tenha sempre também em sua casa um incenso aceso, além de afastar as más vibrações funcionam como um grande imã para a presença de fadas e silfos. Outra coisa que também agrada muito os elementais é ter pequenas representações deles pela casa. Deize em cantinhos perto de flores ou plantas ou então deixe como adrono para a casa. Possuir pedras e cristais também é muito recomendado para conquistar os elementais da terra. Outro enfeite que agrada muito todods os elementais são os sinos de vento, que atuam como armonizadores de energia através do som. Se você possui animais soltos em casa como cão e gato, procure colocar um guizo em sua coleira, pois os

animais costumam afugentar os elementais já que os animais percebem sua presença e costumam persegui-los, com o guizo fica mais fácil dos elementais saberem quando os animais estão por perto. Por fim, se você percebeu que agora sua casa está sendo habitada por estes incríveis seres, deixe sempre pequenos presentes e agradinhos à eles, como balas e maçãs, incensos e cristais, e lembre-se sempre que agir com respeito é fundamental para uma convivência com estes seres!

FEITIÇO PARA ATRAIR ELEMENTAIS:

Para atrair anjos, gnomos, fadas e elfos, siga o seguinte ritual: coloque em um pequeno altar, leite, mel, gengibre e cristais. Eles também vão gostar de música alegre e de incensos de pinho, eucalipto, cedro ou maçã Quando precisar da ajuda deles, mentalize o seguinte:

" Pequeninos guardiões Seres de luz infinita De dia me tragam a paz, E de noite os dons da magia Invisíveis guariões

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Protegam os 4 cantos da minha alma, Os 4 cantos da minha casa,

Os 4 cantos do meu coração!" Fonte: Magia Wicca.

Paz e Luz á todos! Gandhara.

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TERRA:

Este é o elemento ao qual somos mais próximos, já que é nossa casa. A terra não representa necessariamente a Terra física, mas aquela parte da terra que é estável, sólida, da qual dependemos.

A Terra é o reino da abundância, prosperidade e riqueza. Ela é o mais físico dos elementos, pois sobre ela todos os três se apóiam. Sem a terra a vida como a conhecemos não existiria.

Direção: Sul - O lugar das maiores trevas Nome do Vento Sul: Notus

Energia: Receptiva, feminina

Signos: Touro, Virgem e Capricórnio

Trabalho ritual: O corpo, crescimento, sustentação, ganho material, dinheiro, nascimento, morte, silêncio, rochas, pedras, cristais, jóias, metal, ossos, estruturas, noite, riqueza, tesouros, rendição, força de

vontade, toque, empatia, crescimento, mistério, conservação, incorporação, negócios, prosperidade, emprego, estabilidade, sucesso, fertilidade, cura, forças da natureza combinadas, abundância material, runas, sabedoria prática, força física, ensino.

Lugares: Cavernas, vales, canyons, florestas, abismos, campos cultivados, fazendas, jardins, parques, cozinhas, creches, porões, minas, buracos, tocas, montanhas.

Cores: Negro, marrom,verde.

Formas rituais: Enterrar, plantar, fazer imagens de argila ou areia, andar na natureza enquanto visualiza o que se deseja.

Natureza Basica: Fértil, úmida, estável. A gravidade é a manifestação desse elemento.

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Fase da Vida: Velhice.

Tipos de magia: Cultivo, ímãs, imagens, estátuas, pedra, árvore, nó, amarração.

Tempo: Meia-noite. Estação: Inverno

Ferramentas: Pentáculo, pentagrama, imagens, pedras, sal, gemas, árvores, cordas.

Espíritos: Gnomos, anões, trolls, os que habitam o interior da terra, a consciência das gemas.

Rei: Ghob, Gob ou Ghom. Sentido: Tato

Pedras e Jóias: Cristal de rocha, verdes como a esmeralda e o peridoto, ônix, jaspe, azurita, ametista, turmalina, quartzo rutilado..

Metais: Ferro, chumbo. Incensos: Estoraque, benjoim.

Plantas e árvores: Confrei, hera, grãos, arroz, trigo, patchouly, vetivert, líques, musgo, nozes, plantas secas ou grandes e frondosas, carvalho, raízes.

Animais: Vaca, touro, búfalo, veado, cervo, antílope, cavalo, formiga, esquilo, texugo, urso, lobo.

Deusas: Ceres, Deméter, Gaia, Nephtys, Perséfone, Rhea, Rhiannon, Prithivi Deuses: Adonis, Athos, Arawn, Cernunnos, Dionísio, Marduk, Pan, Tammuz.. É atraído por: Sais, pós e pedras.

Instrumentos: Baterias, todos os instrumentos de percussão.

Símbolos: Rochas, gemas, montanhas, campos planos, solos, cavernas e minas. GNOMOS (Elementais da TERRA)

Esta denominação genérica abrange diversos seres desse plano elemental no reino das fadas. Não deve ser confundida com a concepção geral de gnomo que aparece em alguns livros, a qual representa apenas uma modalidade deles. Suas formas variam, mas em geral apresentam consistência e aparência "terrosas". Não são capazes de voar e o fogo os queima. Crescem e envelhecem da mesma maneira que o homem.

Diversos entes se agrupam nesta categoria e seu nível de consciência varia. São responsáveis pela manutenção da estrutura física da Terra. Ajudam-nos a perceber as cores, a sentir as energias da Terra e ensinam a

utilização das forças ocultas.

Os gnomos são essenciais ao desenvolvimento de plantas, flores e árvores. Fornecer o colorido para as plantas, criar minerais e cristais e conservar o planeta Terra propício ao crescimento e evolução constituem algumas de suas tarefas. São dotados de grande destreza.

Os gnomos são os guardiões dos tesouros da Terra e, quando entramos em sintonia com eles, podem nos auxiliar a localizar riquezas subterrâneas e outros tipos de tesouros onde quer que estejam. Estes tesouros podem ser uma fonte energética oculta de um cristal ou mesmo o próprio ouro alquímico interior.

Operam com o homem por meio da natureza. Conferem a cada pedra a sua própria individualidade e energia característica. É por esse motivo que cada tipo de árvore, rocha ou flor possui algo diferente a nos ensinar. Os gnomos

também trabalham para preservar o corpo físico do homem, sua composição, assimilação de minerais, etc. Sem o seu auxílio não seríamos capazes de funcionar adequadamente no plano físico.

Um elemental da terra é designado para nos acompanhar ao longo de nossa vida - desde o nascimento - com o intuito de nos auxiliar a conservar o aparelho físico. É graças a essa conexão íntima que eles evoluem e adquirem alma. Nossos atos os influenciam e afetam grandemente. Ao abusar de nossos corpos,

automaticamente abusamos do elemental que é responsável por ele.

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confiabilidade é que nos ensina a cautela e prudência.

Uma conexão enfraquecida com o nosso gnomo pessoal e elementais da terra em geral nos torna um pouco "lunáticos" e com tendência a desconsiderar os pré-requisitos básicos da sobrevivência.

Provavelmente nos sentiremos deslocados e à deriva num universo fantasioso. Quase sempre manifesta-se forte tendência a negligenciar os cuidados com o corpo físico e a andar sem olhar para onde vamos.

Todas essas características indicam que precisamos nos aproximar mais de nosso gnomo pessoal.

Já a ligação excessiva com os elementais e espíritos da terra acarreta uma visão tacanha do mundo. Tornamo-nos excessivamente práticos, cépticos e cínicos. Sua energia pode Tornamo-nos transformar em pessoas demasiado cautelosas e conservadoras, desconfiadas e sem imaginação.

A sintonia equilibrada com o gnomo pessoal e suas energias nos faz desenvolver autodeterminação e estima. Ao permitir sua influência, tornamo-nos espontaneamente prestativos e humildes. A maneira mais fácil de controlar e direcionar os gnomos é por meio de uma generosidade espontânea.

Fonte: Magia Wicca. Paz e Luz á todos! Gandhara.

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FOGO:

O Fogo é o elemento da mudança, vontade e paixão. Em um certo sentido ele contém dentro dele todas as formas de magia, pois a magia é o processo de mudança.

A Magia do fogo pode ser assustadora, os resultados se manifetam de forma rápida e espetacular. O fogo não é um elemento para os fracos. Entretanto, é o mais primal e por isso o mais usado.

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sagrado do sexo, mas também a faísca de divindade que brilha dentro de nós e de todas as coisas vivas. Ele é, ao mesmo tempo, o mais físico e o mais espiritual dos elementos.

Direção: Norte

Nome do Vento Norte: Boreas, Ophion Energia: Projetiva, masculina

Signos: Áries, Leão e Sagitário

Trabalho ritual: Energia, espírito, calor, chama, sangue, vigor, vida, vontade, cura, destruição, purificação, fogueiras, lareiras, velas, sol, erupções, explosões, liberdade, mudança, visão, percepção, visão interior, iluminação, aprendizagem, amor, paixão, sexualidade, autoridade, a vontade de ousar, criatividade, lealdade, força, transformação, proteção, coragem, eu superior, sucesso, refinamento, as artes, evolução, fé, exercícios físicos, consciência corporal, vitalidade, autoconhecimento, poder. Lugares: Desertos, fontes termais, vulcões, fornos, lareiras, quarto de dormir ( devido ao sexo), saunas, campos de atletismo, academias de ginástica.

Cores: Vermelho, amarelo, cores do fogo, laranja, dourado.

Formas rituais: Queimar, passar na fumaça ou derreter um objeto, erva ou imagem, velas e pequenas fogueiras.

Natureza Básica: Purificante, destruidora, limpadora, energética, sexual, forte.

Fase da Vida: Juventude

Tipos de magia: Vela, tempestade, tempo e estrela. Tempo: Meio-dia.

Estação: Verão

Ferramentas: Bastão, lamparina ou velas, ervas ou papéis queimados. Espíritos: Salamandras, dragões do fogo, a consciência das chamas. Rei: Djin

Sentido: Visão

Pedras e Jóias: Opala de fogo, jasper, pedras vulcânicas, cristais de quartzo, rubi, carnélia, rodocrosita, ágata.

Metais: Ouro, latão.

Incensos: Olíbano, Canela, Junípero.

Plantas e árvores: Alho, hibisco, mostarda, urtiga, cebola, pimenta vermelha, canela, plantas espinhentas, buganvílea, cactos, grãos de café, amendoeira em flor.

Animais: Dragões, leões, cavalos, cobras, grilos, louva-deus, besouros, abelhas, centopéias, escorpiões, tubarões, fênix, coiotes, raposas. Deusas: Brigid, Vesta, Pele, Héstia.

Deuses: Agni, Horus, Hefesto, Vulcano, Prometeu. É atraído por: Velas, incensos, lamparinas, fogo.

Instrumentos: Guitarras, todos os instrumentos de corda. Símbolos: Relâmpago, Vulcões, arco-íris, sol, estrelas, larva. SALAMANDRAS (Elementais do FOGO)

As salamandras se encontram por toda parte. Nenhum fogo é aceso sem o seu auxílio. Sua atividade é intensa no subsolo e no interior do organismo e da mente.

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Não se deve confundi-las com os homônimos anfíbios, tipo lagartos do plano físico. Foram os movimentos serpenteantes desses elementais no interior das labaredas de fogo, semelhantes aos movimentos sinuosos das caudas dos lagartos e lagartixas, que lhes valeram esse curioso nome. Porém, essa é a única relação entre eles e o animal.

As salamandras despertam poderosas correntes emocionais no homem. Alimentam os fogos do idealismo espiritual e da percepção. Sua energia auxiliar a demolição do que é velho e a edificação do novo. Isto porque o fogo tanto pode ser destrutivo quanto criativo em suas formas de expressão.

Os elementais do fogo trabalham com o homem e com o mundo por intermédio do calor, do fogo e das chamas, quer se trate da chama de uma vela, das chamas etéreas ou da própria luz solar. São incrivelmente eficientes nos trabalhos de cura, pois ajudam a desintoxicar o organismo, sobretudo nas situações críticas. Mas devem ser empregadas com muita cautela, pois suas energias radiantes são dificílimas de controlar. De modo geral, encontram-se sempre presentes quando a cura está para se manifestar.

Os elementais do fogo colaboram imensamente para a preservação de nosso corpo espiritual. A energia irradiada pelas salamandras ao nosso corpo espiritual perpassa todos os planos até atingir o corpo físico. Elas intensificam a espiritualidade elevada, a fé e o entusiasmo. Colorem nossa percepção e ampliam o

discernimento espiritual para que ele sobrepuje o psiquismo inferior.

Uma salamandra foi designada para acompanhar cada um de nós ao longo dessa existência. Ela contribui para o bom funcionamento do corpo físico, a manutenção da temperatura corporal adequada, estimula o

metabolismo orgânico para a continuidade da boa saúde e auxiliar a circulação. O metabolismo lento é indício de uma atividade relaxada das salamandras. Já o metabolismo acelerado pressupõe uma atividade exacerbada dos seres e espíritos do fogo.

Uma boa conexão e relacionamento com nossa salamandra pessoal estimula a vitalidade e a franqueza. Elas nos ajudam a desenvolver vontade própria e firmeza, além de impulsionar fortes correntes espirituais positivas e bem-determinadas. Fomentam o sentido de auto- estima, mantêm as aspirações em alta e nos impulsionam a uma atuação marcante no cenário da vida.

A fraca ligação com nosso elemental pessoal e demais espíritos do fogo configura-se como falta de ânimo, esmorecimento em relação à vida, falta de fé e crescente senso de pessimismo. Por outro lado, a proximidade demasiado intensa com estes elementais e outros do reino pode acarretar falta de autocontrole e de

sensibilidade. Haverá tendência à irrequietude e a um excesso de atividade que pode levar a um desgaste do ser. A falta de paciência também é reflexo da influência excessiva desse elemento.

De todos os elementais, as salamandras são os mais difíceis de compreender e aqueles com os quais a

harmonização é mais complexa. A melhor forma de controlá-los é agir serenamente. Podemos controlar nosso fogo interior por meio da calma e de uma postura tranqüila e satisfeita em relação à vida. Em outros termos, significa aceitar a existência como ela é, aqui e agora.

Além de serem agentes primordiais da natureza, as salamandras adoram a música e sentem-se fortemente atraídas por ela, sobretudo quando está sendo composta. Suas energias são vibrantes. Controlá-las e direcioná-las de modo a produzir resultados positivos requer tamanha habilidade. Recomenda-se a todo compositor, poeta ou qualquer um que exerça atividade criativa, que procure cultivar uma melhor sintonia com as salamandras.

Nossas salamandras pessoais nos auxiliam a compreender os mistérios do fogo. Ajudam a despertar os níveis mais elevados de nossa espiritualidade e a elevar o patamar de nossas aspirações. De forma geral, estimulam e fortalecem o campo áurico a tal ponto que facilitam o reconhecimento das forças espirituais atuantes em nossas vidas e o contato com elas.

Fonte: Magia Wicca. Paz e Luz á todos! Gandhara.

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ELEMENTAIS DO AR - OS SILFOS E SÍLFIDES AR:

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O Ar é o elemento do intelecto, é a realidade do pensamento que é o primeiro passo para a criação.

Magicamente falando, o ar é a clara, perfeita e pura visualização que é uma

poderosa ferramenta de mudança. Ele é também o movimento, o ímpeto que manda a visualização na direção da concretização.

Ele governa os feitiços e rituais que envolvem viagem, instrução, liberdade, obtenção do conhecimento, encontrar itens perdidos, descobrir mentiras e assim por diante.

Ele também pode ser usado para ajudar no desenvolvimento de faculdades psíquicas.

Feitiços envolvendo o ar geralmente incluem o ato de colocar um objeto no ar ou deixar cair um objeto do alto de uma montanha ou outro lugar alto para que o objeto realmente se conecte fisicamente com o elemento.

O ar é masculino, seco, expansivo e ativo. É o elemento que se sobressai nos locais de aprendizagem e nos quais ponderamos, pensamos e teorizamos. O ar governa o Leste pois esta é a direção da maior luz, a da luz da

sabedoria e conscientização. Sua cor é o amarelo do sol e do céu na aurora. O ar governa a magia dos quatro ventos, de concentração e visualização e a maoria das magias advinhatórias.

Direção: Leste

Nome do Vento Leste: Eurus Energia: Projetiva, masculina Signos: Gêmeos, libra e aquário

Trabalho ritual: A mente, todo o trabalho mental, intuitivo e psíquico, o conhecimento, aprendizagem abstrata, o vento e a respiração, inspiração, a audição, harmonia, pensamento e crescimento intelectual, viagem, liberdade, revelando a verdade, encontrando coisas perdidas, habilidades psíquicas, instrução, telepatia, memória, a habilidade de saber e entender, conhecer os segredos dos mortos, meditação zen, discussões, começos, iluminação. Lugares: Topos de montanhas e colinas, céus nublados, praias onde se venta muito, torres altas, aeroportos, escolas, bibliotecas, escritórios, agências de viagem.

Cores: Branco, amarelo claro, azul claro, tons pastéis.

Formas rituais: Sacudir objetos no ar ou pendurá-los ao vento, suspender ferramentas em lugares altos, soprar objetos leves enquanto visualiza energias positivas, deixar que o vento carregue folhas, flores, ervas ou papel picado.

Natureza Basica: Movimento, flutuante, fresca, inteligente. O Som é uma manifestação deste elemento.

Fase da Vida: Infância

Tipos de magia: Advinhação, concentração, visualização, profecia, magia do vento, karma, velocidade.

Tempo: Nascer do sol

Estação: Primavera - O tempo do frescor

Ferramentas: Incensário, Athame, espada, visualização criativa.

Espíritos: Silfos, Zéfiros e fadas que habitam o mundo das árvores, flores, ventos, brisas e montanhas.

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Sentido: Olfato e audição.

Pedras e Jóias: Topázio, pedras claras e transparentes, cristais, ametista, alezandrita, pedras azuis e amarelas.

Metais: Cobre.

Incensos: Olíbano, mirra, alecrim, violeta.

Plantas e árvores: Olíbano, mirra, prímula, tamareira, verbena, violeta, alfazema.

Animais: Pássaros, especialmente águias e falcões, insetos, aranhas. Deusas: Aradia, Arianrhod, Cardea, Nuit, Urania.

Deuses: Enlil, Kheohera, Mercúrio, Thoth . É atraído por: Instrumentos musicais, incensos.

Instrumentos: Flautas, todos os instrumentos de sopro.

Símbolos: Céu, vento, brisa, nuvens, respiração, vibração, plantas, ervas, flores, árvores.

SILFOS (Elementais do AR)

Os silfos são, dentre os elementais, os que mais se aproximam da concepção que geralmente fazemos dos anjos e fadas, e freqüentemente trabalham lado a lado com esses mesmos anjos. Eles correspondem à força criadora do ar. A mais suave das brisas, assim como o mais violento dos furacões são resultado de seu

trabalho. O ar é a fonte de toda energia vital. Tem recebido nomes variados em diversas partes do globo como prana, chi, ki etc. mas é sempre essencial à vida. Podemos passar sem comida ou água por períodos mais ou menos longos, entretanto é impossível viver sem ar por um período prolongado de tempo, pois respirar é necessidade básica à manutenção da existência.

Nem todos os silfos trabalham e vivem obrigatoriamente na atmosfera. Muitos possuem elevada inteligência e trabalham para criar o ar e correntes atmosféricas adequadas à vida na Terra.

Quando respiramos profundamente e sentimos um doce frescor no ar, estamos nos familiarizando com o fruto do trabalho deles. Vários silfos desempenham funções específicas ligadas à atividade humana. Alguns

trabalham para aliviar a dor e o sofrimento. Outros para estimular a inspiração e criatividade. Uma de suas tarefas mais específicas consiste em prestar auxilio às almas de crianças que acabam de fazer a transição. Também atuam temporariamente como anjos da guarda até estarmos mais receptivos e preparados.

Um silfo é designado para acompanhar cada ser humano ao longo de sua existência. Este silfo nos ajuda a conservar e desenvolver o corpo e aperfeiçoar os processos mentais. Assim, nossos pensamentos, bons ou maus, afetam-nos intensamente. Eles encorajam a assimilação de novos conhecimentos e fomentam a inspiração. Trabalham para purificar e elevar nossos pensamentos e inteligência, e também nos auxiliam a equilibrar o uso conjunto das faculdades racionais e intuitivas. No plano físico, nosso silfo pessoal trabalha para que assimilemos melhor o oxigênio presente no ar que respiramos, bem como para manter

adequadamente todas as outras funções que o ar desempenha no corpo e no meio ambiente. A exposição à poluição, fumaça, etc. afeta a aparência do silfo e compromete severamente a eficiência de seu trabalho no âmbito de nossas vidas.

Eles freqüentemente se apresentam sob forma humana, mas são assexuados e chegam a inspirar este tipo de comportamento em alguns seres humanos. Tenho observado que as pessoas nas quais predomina a atividade dos silfos geralmente não colocam a sexualidade no topo de sua lista de prioridades, e freqüentemente não conseguem compreender por que isso ocorre com tanta gente. Embora pareça indicar uma certa ruptura com o plano sentimental (elementais da água), devemos ser bastante cautelosos ao fazer tais presunções. O que acontece é que os silfos direcionam este ímpeto sexual e criativo para outros canais de expressão, a saber o próprio trabalho. Contudo, é preciso muito cuidado para não incorrer em extremos; afinal, nenhum de nós pode prescindir de um equilíbrio entre os quatro elementos.

Uma conexão muito forte com os espíritos e elementais do ar torna nossa mente tão ativa que ela passa a requerer constante controle e direção. Pode gerar excesso de curiosidade e intrometimento, paralisar a vontade em virtude da exagerada análise mental e hiperestimular o sistema nervoso, fazendo com que necessitemos de

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freqüentes mudanças. Além disso, pode ocasionar diversas formas de excentricidade, ou ainda induzir a um fanatismo acompanhado de falta de emoção e de sensibilidade. Também costuma gerar um desprendimento em relação ao que é físico e total desinteresse pelas atividades terrenas.

Já a falta de afinidade com os seres deste reino, incluindo o nosso silfo pessoa, pode distorcer nossa capacidade de percepção a ponto de eliminar o bom senso. É possível que fiquemos tão envolvidos com atividades e emoções que não sobre tempo para refletir sobre a própria vida. A tremenda falta de visão perspectiva que resulta disso pode debilitar gravemente o sistema nervoso e, sob essas condições, a curiosidade e imaginação tornam-se escassas ou mesmo inexistentes.

Os silfos provocam inspiração e afetam as faculdades mentais. A conexão com nosso silfo pessoa facilita a assimilação de novos conhecimentos, pois ele trabalha conosco para expandir a sabedoria.

Também são úteis na proteção do lar e propriedades em geral, porque suas abundante energia confunde as mentes de possíveis intrusos, preocupando-os e fazendo com que pensem duas vezes antes de invadir o espaço alheio.

A sintonia com o silfo pessoal confere acesso ao reino dos arquétipos. Ajuda a coordenar e verbalizar nossas percepções. Estimula a liberdade, o equilíbrio mental e uma saudável curiosidade.

A maneira mais eficaz de controlar nosso silfo pessoal é por meio da constância. Uma abordagem consistente e determinada da vida é indubitavelmente a melhor de todas, pois só ela assegura o pleno cumprimento de nossas resoluções.

Fonte Magia Wicca. Paz e Luz á todos! Gandhara.

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Sereia

(do grego — Σειρ νας) é um ser mitológico, parte mulher e parte peixe (ou pássaro, segundo vários escritoresῆ e poetas antigos). É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com

características próximas daquela que, mais tarde foram classificados como sirénios.

Filhas do rio Achelous e da musa Terpsícore. Não confundir com Hárpias. Habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos

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navios que passavam por ali para os navios colidirem com os rochedos e afundarem. Odisseu, personagem da Odisséia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos dos seus marinheiros e amarrou-se ao mastro de seu navio, para poder ouvi-las sem poder aproximar-se. As Sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade.

Na Grécia Antiga, porém, os seres que atacaram Odisseu eram na verdade, retratados como sendo sirens, Mulheres que ofenderam a deusa Afrodite e foram viver numa ilha isolada.Se assemelham às harpias, mas possuem penas negras, uma linda voz e uma beleza única.

Algumas das sereias citadas na literatura clássica são: Pisinoe (Controladora de Mentes),

Thelxiepia (Cantora que Enfeitiça), Ligeia (Doce Sonoridade),

Aglaope, Leucosia, Parthenope. ÁGUA:

A água é o elemento da purificação, da mente subconsciente do amor e todas as emoções.

Assim como a água é fluida, constatemente mudando, fluindo, de um nível a outro, também são assim nossas emoções, constantemente se movimentando. A água é o elemento da absorção e germinação. O subconsciente é simbolizado por este elemento, pois está sempre em movimento, como o mar que nunca descansa quer seja noite ou dia.

Direção: Oeste

Nome do Vento Oeste: Zephyrus Energia: Receptiva, feminina Signos: Câncer, Escorpião e Peixes

Trabalho ritual: Emoções, sentimentos, amor, coragem, ternura, tristeza, intuição, a mente inconsciente, o ventre, geração, fertilidade, plantas, cura, comunicação com o mundo espiritual, purificação, prazer, amizade, casamento, felicidade, sono, sonhos, o psíquico, o eu interior, simpatia, amor, reflexão, marés e correntes da vida, o poder de ousar e purificar as coisas, sabedoria interior, busca da visão, curar a si mesmo, visão

interior, segurança, jornadas.

Lugares: Lagos, rios, fontes, poços, praias, banheiras, piscinas, chuveiros, cama ( para dormir), spas, o oceano e as marés.

Cores: Azul, verde, azul-esverdeado, cinza, índigo, roxo, preto. Formas rituais: Diluir, colocar na água, lavar, banhar-se.

Natureza Basica: Purificante, fluente, curadora, suave, amorosa, movimento. Fase da Vida: Maturidade

Tipos de magia: Mar, gelo, neve, neblina, espelho, ímã, chuva. Tempo: Anoitecer

Estação: Outono - O tempo da colheita, quando a chuva lava a terra. Ferramentas: Cálice, caldeirão, espelho, o mar.

Espíritos: Ondinas, ninfas, sereias e fadas dos lagos. Rei: Niksa ou Necksa

Sentido: paladar

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topázio azul, fluorita azul, lapis lazuli, sodalita. Metais: Mercúrio, prata.

Incensos: Mirra, camomila, sândalo.

Plantas e árvores: Lótus, samambaia, musgo, arbustos, alga, couve-flor, gardênia, salgueiro.

Animais: Dragões, serpentes, golfinhos, focas, todos os peixes, mamíferos marinhos e criaturas marinhas, gato, sapo, tartaruga, lontra, ostra, cisne, carangueijo, urso.

Deusas: Afrodite, Ísis, Tiamat, Yemanja. Deuses: Dylan, Osíris, Netuno e Poseidon. É atraído por: Água, soluções, poções.. Instrumentos: Piano, teclados, cravo, sinos.

Símbolos: Oceanos, lagos, rios, poços, fontes, chuva, neblina, conchas, água.

ONDINAS (Elementais da água)

Esta classificação aplica-se a todos os seres associados ao elemento água e à sua força.

Estão presentes nos lugares onde há uma fonte natural de água. A atividade das ondinas se manifesta em todas as águas do planeta, quer provenham de chuvas, rios, mares, oceanos,etc. Da mesma forma que os gnomos, estão sujeitas à mortalidade, mas sua longevidade e resistência são bem maiores.

A água é a fonte da vida e estes seres são essenciais para nos auxiliar a encontrar a nascente interior. Despertam em nós os dons da empatia, da cura e da purificação.

Muitas lendas sobre sereias, damas dos lagos e demais espíritos aquáticos sobreviveram até os nossos dias. Na realidade, trata-se de uma categoria mais evoluída de fadas que operam no interior do elemento, já que a natureza das ondinas é bem mais primária e menos desenvolvida. Os espíritos da água aparecem com maior freqüência sob forma feminina, mas formas masculinas como os tritões também estão presentes entre os espíritos mais evoluídos do elemento. As ondinas colaboram para a manutenção de nossos corpos astrais. Despertam e estimulam a natureza emotiva. Realçam nossas intuições psíquicas e respostas emocionais. As energias da criação e do nascimento, assim como a premonição e imaginação criativa, pertencem a seu domínio.

Também nos ajudam a absorver, digerir e assimilar as experiências da vida para que façamos pleno uso delas. Além disso, é graças a elas que sentimos o profundo êxtase presente nos atos vitais criativos, seja de natureza sexual, artística ou até no cumprimento dos deveres com o toque emocional adequado.

As ondinas freqüentemente fazem sentir sua presença no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordam sensualidade espelham a sua atividade permitindo um aumento da criatividade em nossas vidas. O trabalho com elas nos ajuda a controlar e direcionar a atividade onírica, bem como a fortalecer o corpo astral, possibilitando vivências mais nítidas e conscientes durante viagens aos planos astrais.

Uma ondina em particular nos acompanha ao longo de toda a vida. A sintonia com ela possibilita o contato com outros seres de seu elemento. Esse nosso elemental pessoal da água desempenha funções importantes no tocante à circulação dos fluidos corporais, tais como o sangue e a linfa. As enfermidades sangüíneas

contaminam as ondinas, e atam-nas, contra sua vontade, ao karma e aos efeitos indesejáveis da enfermidade. Sempre que abusamos de nossos corpos, abusamos também das ondinas, pois, uma vez designadas para acompanhar um ser humano, são obrigadas a sentir esses efeitos negativos, inclusive porque dependem de nós para o seu crescimento e só evoluem à medida que também o fazemos. A conexão insatisfatória com nossa ondina pessoal e demais seres do reino das águas gera distúrbios psicológicos, emocionais e até psíquicos. A compaixão faz-se ausente. Deixamos de confiar em nossa intuição e desenvolvemos um medo desenfreado da dor. Pode não acarretar a total perda da sensibilidade, mas no fará parecer frios aos olhos alheios. A falta de simpatia, de empatia e de amor à vida invariavelmente refletem falta de entrosamento com as ondinas e demais espíritos desse elemento, os quais dirigem nossa atividade emocional. A ruptura com esse equilíbrio harmônico aumenta a presença de toxinas no organismo, pois o elemento água já não flui livremente para

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desempenhar sua função purificadora.

Por outro lado, uma ligação exagerada com tais elementais pode nos afogar emocionalmente, tornando-nos contraditórios nos sentimentos. A retenção de água no organismo é um bom indício físico de que isto está acontecendo. Quando tal ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos. A imaginação torna-se pronunciadíssima e evidencia-se nas ações uma tendência ao extremismo. O excesso do elemento água nos torna compulsivamente passionais, além de gerar exagerada sensualidade, medo e

isolamento. Passamos a dedicar grande parte do tempo a anseios e delírios emocionais, em detrimento de ações concretas. Disso resulta uma acentuada sensação de vulnerabilidade.

Por intermédio de nossa ondina pessoal, entramos em contato com os sentimentos e emoções mais profundas do nosso ser e despertamos para a unicidade da criação. Elas nutrem nossa capacidade de sustento e

suprimento, e descortinam diante de nós um vasto oceano emocional onde podemos encontrar compaixão curativa e intuição. Em razão de sua natureza fluídica, a melhor maneira de controlar as ondinas é por meio da firmeza.

Fonte: Magia Wicca Paz e Luz á todos! Gandhara.

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Exus Guardiões

O Senhor dos Planos Opostos ou Kimbanda, não é Senhor - O Senhor dele é o Orixá, Exu é o executor do Orixá, Exu de Umbanda atua na Kimbanda, e isso não quer dizer que na Umbanda Ele faça o bem e na Kimbanda Ele faça o mal - todo Exu atua na Kimbanda. Exu não tem dois princípios - o bem e o mal, eles seguem rígida e inflexivelmente a Lei, são seus executores.

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todos com responsabilidades definidas de acordo com os seus graus evolutivos. Nesses planos atuam os Exus Coroados, cuja função é ser transmissor primeiro das Leis dos Orixás.

Os Exus Cruzados são os primeiros a receberem as ordenações dos Exus Coroados, fazendo sentir suas ações no saneamento do planeta Terra. E como isto é feito? Uma pequena modificação nos raios solares faz com que eles se tornem capazes de interpenetrar a atmosfera sobrecarregada pelas correntes mentais negativas,

descendo até suas origens.

Os Exus Cruzados são também responsáveis pelas energias livres. Todo corpo morto tem energia livre que pode ser usada para fins negativos. Esses Exus são os guardiões dos locais onde proliferam essas energias: necrotérios, cemitérios, matadouros, churrascarias, bares (onde há muito esperma e baixas paixões). Esses Exus são também responsáveis pelas energias planetárias que fazem o perfeito equilíbrio entre as entradas e saídas de forças.

Os Exus Espadados, sub-planos dos Exus Cruzados, constituem a polícia de choque do astral. Utilizam a espada e o corpo a corpo na divisória com a Kiumbanda. Nessa fronteira existe a briga, a luta, a magia, a contra-magia, as irradiações do poder do mal, do poder negativo. Eles utilizam escudos na forma de raios paralisantes e desestruturadores. São comandados por um chefe de coluna, que é um Exu Cruzado ou Exu das Almas. Os Exus das Almas, tão mal compreendidos, são os que mantêm as almas do planeta Terra e atuam nas almas insubmissas, irrefletidas e amotinadas.

Assim age o plano da Kimbanda. Essas lutas existem e os médiuns desses Exus podem também sentir os entrechoques quando Eles vão a luta.

Os Exus Espadados comandam os sub-planos de 1ª ciclo, seres endividados e que estão se regenerando. Entre Eles há alguns Elementais que tem o aspecto de anões (gnomos).

Os Planos Opostos se dividem em 7 reinos: 3 reinos da Luz para as sombras, 3 reinos para as sombras densas e 1 reino para as trevas.

O Exu Planetário é no hexagrama o triângulo invertido do Orixá Ancestral e de toda sua hierarquia constituída. Tem seu chefe de legião, o chefe de falange, o chefe de falange, o chefe de coluna, o sub-chefe de coluna e o integrante de coluna. É a mesma hierarquia dos Orixás. Os Exus dos Orixás Menores são os Exus Coroados, os Exus dos Guias são os Exus Cruzados e os Exus Espadados são os Exus dos Protetores. Enquanto os Orixás são os Senhores da Luz, os Guias Refletores da Luz e os Protetores os Executores da Luz, no sentido inverso os Exus Coroados são os responsáveis por toda a Magia, refletem ao Reino das Sombras, a matéria-energia da qual são Senhores.

Os Exus Cruzados são responsáveis pela reflexão, pela manipulação dessa energia (daí a importância do Exu Caveira), e os Exus Espadados são executores, fazem o trabalho de saneamento do Planeta retirando o "lixo" desta "baixa magia", e as correntes de pensamentos negativos.

Os Orixás são a "Cabeça", o "Ori", idealizam tudo, e os Exus são os "Baras", que significa corpo, terra ou ainda guardião.

Exu é responsável pela formação de um corpo, também é responsável pela sua desagregação. A partir do momento do nascimento, que é a ação, precisa ocorrer a reação, que é a morte. Nessa execução há agentes responsáveis pelo encaminhamento dessas energias, de modo que não fiquem "perdidos". Esses Exus são vulgarmente chamados de Exus Batizados, ou seja, foram aceitos para um determinado trabalho.

Para esclarecer, todos os Exus de Lei são Batizados, mas existem também aqueles que são chamados de Exus Pagãos, os que ainda não foram batizados pelo compromisso da tarefa. Eles atuam como sub-planos dos Exus Espadados, e nos seus diversos sub-graus, adentram pelo reino da Kiumbanda, onde estão os espíritos

encarcerados no mal.

De qualquer forma, esses Exus pagãos cumprem uma função dentro do ciclo do próprio mal, não são maus por quererem, mas sim porque são pouco experientes e necessitam ainda de sensações grosseiras. Os Exus Cruzados por intermédio dos Exus Espadados tem como função orientar esses seres.

A atuação do Exu Caveira e do seu comandado Exu Tranca-Rua das Almas é importantíssimo nas limpezas de cemitérios e encruzilhadas de ruas fazendo a intermediação da Kimbanda com a Kiumbanda.

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Dona Pomba-Gira é a única mulher, o que deu a entender as pessoas que Ela é mulher de 7 Exus.

É de grande importância o processo de saneamento a cargo da Senhora Pomba-Gira, especialmente no aspecto sensual, tanto para os homens como para as mulheres.

Exu é o agente da magia porque ele movimenta aquilo que nós conhecemos como "axé" e esta é a força que faz realizar tudo o que existe no mundo das formas densas e no mundo das formas sutis. Como força natural, o axé se divide, se multiplica, diminui e se esvai, portanto precisa ser sempre revitalizado por meio de oferendas e conduta adequada.

Exu atua descarregando ou desmanchando, utilizando-se de substratos, de várias oferendas para processos de agregação, na formação de elementares, capazes de proteger ou atacar os campos eletromagnérticos de um aura humano.

Muitas pessoas acham que para conseguir uma ajuda de Exu é necessário dar uma oferenda como se fosse uma barganha, como se Exu necessitasse dessa oferenda para se satisfazer de resquistos humanos, esquecendo que existe uma Lei e que Exu é o executor dessa Lei Divina. É bom saber que, se a Lei não ordena, Exu não atende nenhum pedido.

Existem determinadas ocasiões em que Exu ajuda realmente uma pessoa, desde que não prejudique a ninguém. Quando possível eles removem as perturbações das pessoas que se equilibram afetivamente e conseguem um emprego entre outros pedidos necessários a essa pessoa. Nesses casos eles precisam da oferenda para criar elementais que vão fortalecer a pessoa criando um escudo de proteção. Para a formação desses elementais são necessários elementos sólidos, líquidos e gasosos para dar constituição a este ser que não tem vida própria.

Exu é por excelência aquele que movimenta a magia, com o fim de equilíbrio, como ajuste kármico, cobrança ou neutralizador de correntes negativas que a pessoa não mereça, e essa magia se processa em lugar chamado encruzilhada. Mas, encruzilhadas são cruzamentos vibratórios, os caminhos que conduzem ao Reino de Exu, que é reino da justiça, da verdade, onde se faz a justiça e a magia de agregação e desagregação, e não

entrecruzamentos de ruas onde normalmente e geralmente os incautos dizem oferendar Exu. Esses

entrecruzamentos de ruas ou de cemitérios são o reino da kiumbanda, locais de espíritos atrasados, de exus pagãos, que se saciam de oferendas esdrúxulas colocadas por pessoas sem conhecimento algum sobre esses trabalhadores. Cruzamentos vibratórios ou comumente chamados de encruzilhadas são entrecruzamentos em matas, estradas de terras, cachoeiras, etc. Esses são realmente os lugares certos para se processar a magia de Exu.

Toda magia está calcada em dois extremos opostos, o de atração e imantação, e o de repulsão e neutralização. Um carrega (pólo positivo) e o outro descarrega (pólo negativo). Dentro desses pressupostos de magia, Exu utiliza as forças da natureza no seu aspecto de pólo passivo (negativo) e faz os processos de desagregação. Exu, sendo o senhor dos entrecruzamentos vibracionais (forças da água, do ar, do fogo e da terra) ou encruzilhadas, mantém e coordena os processos coesivos e dissipativos, até nos reencarnes e desencarnes. A Roda da Encruzilhada é uma oitava inferior do Ciclo da Vida, que a Roda da Vida dos Orixás e que está interessada na imantação de valores espirituais.

Como magia é uma corrente universal, seu fluido matriz é universal. Aplica-se a vários objetivos na atração e repulsão de forças sutis. Agregando e amoldando morfologias (formas) várias, tal qual a morfologia física do planeta. Exu também atua na reestrutura dos processos morfológico do plano astral, reequilibrando a forma astral, a mente, os desejos e os sentimentos, os quais são ascendentes da morfologia astral.

Todo esse processo de atração, imantação e repulsão ou neutralização de forças sutis, são manipulações executadas pelos Exus no âmbito da magia natural.

A função dos Exus num Templo de Umbanda é de fundamental importância para os trabalhos ali realizados. Eles utilizam da magia etéro-física, isto é, correntes de magia que tem como substrato a matéria-fisica, com formações de campo de atração ou repulsão, tudo visando a imantação ou descargas várias, as quais são indispensáveis aos verdadeiros filhos de fé umbandistas. E Exu guardião do Templo, que no nosso caso é o Senhor Exu Veludo, trabalha em conjunto com todo o corpo de guarda dos filhos de fé. O comando fica a cargo do Exu ordenado pela entidade chefe do terreiro ou patrono do Templo, e podemos afirmar que a chefia

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da guarda está afeita ao Exu da entidade chefe atuante no médium chefe do terreiro.

Nos terreiros de umbanda a origem do substrato da magia é formada da corrente mento-astral, da corrente de pensamentos e desejos das pessoas, em sua maioria com distorções sérias no campo das idéias, dos desejos ou emoções. Raras são as pessoas que tem pensamentos superiores e hábitos salutares de higienizar os campos mental e astral. Eles utilizam do ectoplasma doado pelos médiuns, além de outros substratos para dispersar e promoverem as descargas de correntes mentais desconexas e obsediantes daqueles que adentra o terreiro de umbanda. Alem de higienizar o terreiro, higienizam o campo mental sobrecarregado e os pensamentos de ordem emotiva que acompanham as humanas criaturas. Isso sem falar na recondução das companhias astrais inferiores que em perfeita simbiose acompanham essas pessoas impedindo que os mesmos possam atrapalhar o desenrolar da sessão. São verdadeiros garis do astral, fazendo a limpeza de todas as formas para que os caboclos e pretos velhos possam realizar o atendimento as pessoas necessitadas. Alem dessas funções, acumulam também a função de guarda e atenção aos diversos problemas materiais que atrapalham o bom desempenho do cumprimento do karma e da atividade mediúnica dos médiuns, analisando e intercedendo por eles perante os superiores, e mesmo movimentando certas correntes magísticas para ajuda-los a sobrepujar certas dificuldades, tudo dentro da linha justíssima da Lei.

Muitos consulentes solicitam trabalhos de ordem afetiva, tal como amarração com pessoas que já estão com outro par, desmanchar casamentos, problemas sexuais, etc. Outros buscam os Exus para trabalhos para prejudicar as pessoas, quando não para matá-las, ou seja, buscam os Exus para fazerem aquilo que elas mesmas não têm coragem para fazer ou não querem se responsabilizar. Exu precisa de muita tolerância para entender a todos e vê-los como crianças sem noções exatas de responsabilidades, obrigações e deveres. Essa é a tônica geral daqueles que buscam Exu, é o dinheiro que está faltando, querem facilidades, é a ganância dos que tem e querem mais, sem se preocuparem com os outros. Pensam que Exu é o rei da barganha, é o

irresponsável, o inescrupuloso e também o ignorante. Essas pessoas pensam que trocam, barganham um ebó em troca de realizar seus estúpidos desejos mesquinhos e doentios. Pensam que os Exus, que infelizmente não conhecem, realizam os seus pedidos, os mais estúpidos e absurdos, tudo por um frango ou galo cru, farofa super-apimentada e acebolada, extremamente gordurosa e duas ou três cachaças e charutos de qualidades medíocres. Infelizmente, há quem por um gole de álcool ou outra bebida qualquer faz ou tenta fazer determinados pedidos escusos, e é claro, que não são os verdadeiros Exus que atendem a esse chamado ridículo e sim os velhacos quiumbas, e muitas vezes se passando por Exu, pois os verdadeiros Exus estão insentos dessas necessidades vis. Ao contrário, o verdadeiro Exu combate, frena tais espíritos mentirosos, facínoras do astral inferior.

Exu vem ajudar as pessoas simples, humildes, e que realmente precisam de ajuda, mesmo que em alguns momentos eles intercedam por pessoas que tem seus karmas bloqueados, tornando assim seus avalistas. Exu veio a Terra para fazer justiça, aconteça o que acontecer, doa a quem doer.

A lei de pemba são os sinais convencionados da Umbanda para a Kimbanda que atendem várias finalidades. A Umbanda é a Lei, a Kimbanda é o oposto da Lei, isto é, o equilíbrio, a execução da Lei e não a transgressão da Lei.

A Quimbanda existe no universo astral, e muito principalmente, somente no planeta Terra.

Vários são os hierogramas magísticos de Exu, mas não negamos que o triângulo é de fundamental importância por dentro das operações magísticas de Exu. O Orixá Yori é o Senhor da energia etérica, sendo esta, fonte de retenção e vazão das 4 forças sutis, as quais são manipuladas nos aspectos de execução ou concretização por Exu. Disso podemos depreender que Exu se alimenta vibracionalmente da forma dos triângulos, isto é, o Sr. Yori está associado ao nº 3, ao triângulo e é justamente Ele que é o Sr. da energia etérica, a qual, alimenta Exu, através das 4 forças sutis que Exu manipula e equilibra na Roda da Encruzilhada, fazendo girar essa roda.

O horário vibracional de Exu é de 24hs às 3hs, demonstrando que Exu veio a frente, organizando o universo astral. O horário de Yori é das 12 hs às 15hs, o oposto de Exu. Exu, portanto, alimenta-se verdadeiramente do Orixá Yori (triângulo) e está precedido por Yorimá ( a palavra reinante da Lei), e sucedido por Ogum (o Sr. da luta sagrada).

Referências

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