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Rituais Do Manual Da Maçonaria

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Academic year: 2021

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(1)

RITUAIS ESPECIAIS

RITUAIS ESPECIAIS

ADOTADOS PELAS ADOTADOS PELAS

GRANDES LOJAS ESTADUAIS

GRANDES LOJAS ESTADUAIS

E PELO E PELO

GRANDE ORIENTE DO BRASIL

GRANDE ORIENTE DO BRASIL

Lançamento da pedra fundamental de um templo Lançamento da pedra fundamental de um templo

Inauguração de um templo Inauguração de um templo

Regularização de Loja Regularização de Loja

Consagração de Garante de Amizade Consagração de Garante de Amizade

Adoção de Lowtons Adoção de Lowtons Reconhecimento conjugal Reconhecimento conjugal Comemorativo do Dia das Mães Comemorativo do Dia das Mães

Pompa Fúnebre Pompa Fúnebre

Funeral Maçônico (corpo presente) Funeral Maçônico (corpo presente)

Serviço Fúnebre (Ritual apropriado ao enterro de irmãos) Serviço Fúnebre (Ritual apropriado ao enterro de irmãos)

Trabalhos de Banquete Trabalhos de Banquete

Por Manoel Gomes Por Manoel Gomes

1996 1996

(2)

LANÇAMENTO DA PEDRA

LANÇAMENTO DA PEDRA

FUNDAMENTAL DE UM TEMPLO

FUNDAMENTAL DE UM TEMPLO

Tudo preparado e estando todos em seus lugares, os maçons com os

Tudo preparado e estando todos em seus lugares, os maçons com os

seus aventais e colares

seus aventais e colares

VEN

VEN.·.·.. - - Atenção, Atenção, meus meus Irmãos Irmãos - - Ir Ir .·.·.. 1º Vigilante, que vimos aqui fazer? 1º Vigilante, que vimos aqui fazer? 1ºVIG

1ºVIG.·.·.. - - Vimos Vimos lançar lançar a a Pedra Pedra Fundamental Fundamental do do novo novo Templo Templo de de nossanossa Augusta e Respeitável Loja.

Augusta e Respeitável Loja. VEN

VEN.·.·.. - Ir - Ir .·.·.. 2º Vigilante, onde está essa Pedra? 2º Vigilante, onde está essa Pedra? 2º

2º VIGVIG.·.·.. - - Está Está sobre sobre a a mesa, mesa, em em vossa vossa frente, frente, Venerável Venerável Mestre.Mestre. VEN

VEN.·.·.. - - Ir Ir .·..  Tesoureiro, pagastes o salário aos Obreiros que trabalharam.·  Tesoureiro, pagastes o salário aos Obreiros que trabalharam esta Pedra que vai ficar nos fundamentos do nosso novo Templo? esta Pedra que vai ficar nos fundamentos do nosso novo Templo? TES

TES.·.·.. - - Sim, Sim, Venerável Venerável Mestre. Mestre. Todos Todos estão estão pagos pagos e e satisfeitos.satisfeitos. VEN

VEN.·.·.. - - Ir Ir .·.·..  Secretário, lavrastes a Ata que ficará dentro da Pedra  Secretário, lavrastes a Ata que ficará dentro da Pedra Fundamental do nosso Templo, para testemunhar aos séculos?

Fundamental do nosso Templo, para testemunhar aos séculos? SECR 

SECR .·.·.. - - Sim, Sim, Venerável Venerável Mestre?Mestre? VEN

VEN.·.·.. - - Ir Ir .·.. Chanceler, apusestes os selos nessa coluna gravada que ficará.· Chanceler, apusestes os selos nessa coluna gravada que ficará  perpetuamente atestando nossa vitória?

 perpetuamente atestando nossa vitória? CHANC

CHANC.·..·. - Sim, Venerável Mestre. Está devidamente selada e timbrada, como- Sim, Venerável Mestre. Está devidamente selada e timbrada, como documento perene do esforço dos dedicados obreiros desta oficina. documento perene do esforço dos dedicados obreiros desta oficina. VEN

VEN.·.·.. - Ir - Ir .·.·.. Mestre de Cerimônias, mandai assinar a Ata  Mestre de Cerimônias, mandai assinar a Ata e o Livro por todose o Livro por todos os Irmãos presentes, visitantes e convidados, por

os Irmãos presentes, visitantes e convidados, por ordem.ordem. M

M.·.·..CCER CCER .·..·. - De ordem do Venerável Mestre, convido a assinarem a Ata e o- De ordem do Venerável Mestre, convido a assinarem a Ata e o Livro, por ordem.

Livro, por ordem. (Após as assinaturas)

(Após as assinaturas)

- Venerável Mestre, a Ata e o Livro estão devidamente assinados. - Venerável Mestre, a Ata e o Livro estão devidamente assinados. VEN

VEN.·.·.. - - Ir Ir .·..  Porta-Estandarte, ocupai vosso lugar com o Estandarte, pois.·  Porta-Estandarte, ocupai vosso lugar com o Estandarte, pois vamos iniciar a marcha em volta do futuro Templo para invocar vamos iniciar a marcha em volta do futuro Templo para invocar sobre ele e sobre nós a proteção do Grande Arquiteto do Universo. sobre ele e sobre nós a proteção do Grande Arquiteto do Universo. - IIr 

- IIr .·..·.11° e 2° Expertos, organizai a G° e 2° Expertos, organizai a Grande Marcha.rande Marcha.

M

M.·.·..CCER CCER .·.·.. - Venerável Mestre, tudo está organizado e todos em seus lugares - Venerável Mestre, tudo está organizado e todos em seus lugares aguardando vossas ordens.

aguardando vossas ordens. VEN

VEN.·.·.. - Ir - Ir .·.·.. Mestre de Cerimônias, avisai o Ir  Mestre de Cerimônias, avisai o Ir .·.·.. Porta-Estandarte que rompa Porta-Estandarte que rompa a marcha parando no

(3)

LANÇAMENTO DA PEDRA

LANÇAMENTO DA PEDRA

FUNDAMENTAL DE UM TEMPLO

FUNDAMENTAL DE UM TEMPLO

Tudo preparado e estando todos em seus lugares, os maçons com os

Tudo preparado e estando todos em seus lugares, os maçons com os

seus aventais e colares

seus aventais e colares

VEN

VEN.·.·.. - - Atenção, Atenção, meus meus Irmãos Irmãos - - Ir Ir .·.·.. 1º Vigilante, que vimos aqui fazer? 1º Vigilante, que vimos aqui fazer? 1ºVIG

1ºVIG.·.·.. - - Vimos Vimos lançar lançar a a Pedra Pedra Fundamental Fundamental do do novo novo Templo Templo de de nossanossa Augusta e Respeitável Loja.

Augusta e Respeitável Loja. VEN

VEN.·.·.. - Ir - Ir .·.·.. 2º Vigilante, onde está essa Pedra? 2º Vigilante, onde está essa Pedra? 2º

2º VIGVIG.·.·.. - - Está Está sobre sobre a a mesa, mesa, em em vossa vossa frente, frente, Venerável Venerável Mestre.Mestre. VEN

VEN.·.·.. - - Ir Ir .·..  Tesoureiro, pagastes o salário aos Obreiros que trabalharam.·  Tesoureiro, pagastes o salário aos Obreiros que trabalharam esta Pedra que vai ficar nos fundamentos do nosso novo Templo? esta Pedra que vai ficar nos fundamentos do nosso novo Templo? TES

TES.·.·.. - - Sim, Sim, Venerável Venerável Mestre. Mestre. Todos Todos estão estão pagos pagos e e satisfeitos.satisfeitos. VEN

VEN.·.·.. - - Ir Ir .·.·..  Secretário, lavrastes a Ata que ficará dentro da Pedra  Secretário, lavrastes a Ata que ficará dentro da Pedra Fundamental do nosso Templo, para testemunhar aos séculos?

Fundamental do nosso Templo, para testemunhar aos séculos? SECR 

SECR .·.·.. - - Sim, Sim, Venerável Venerável Mestre?Mestre? VEN

VEN.·.·.. - - Ir Ir .·.. Chanceler, apusestes os selos nessa coluna gravada que ficará.· Chanceler, apusestes os selos nessa coluna gravada que ficará  perpetuamente atestando nossa vitória?

 perpetuamente atestando nossa vitória? CHANC

CHANC.·..·. - Sim, Venerável Mestre. Está devidamente selada e timbrada, como- Sim, Venerável Mestre. Está devidamente selada e timbrada, como documento perene do esforço dos dedicados obreiros desta oficina. documento perene do esforço dos dedicados obreiros desta oficina. VEN

VEN.·.·.. - Ir - Ir .·.·.. Mestre de Cerimônias, mandai assinar a Ata  Mestre de Cerimônias, mandai assinar a Ata e o Livro por todose o Livro por todos os Irmãos presentes, visitantes e convidados, por

os Irmãos presentes, visitantes e convidados, por ordem.ordem. M

M.·.·..CCER CCER .·..·. - De ordem do Venerável Mestre, convido a assinarem a Ata e o- De ordem do Venerável Mestre, convido a assinarem a Ata e o Livro, por ordem.

Livro, por ordem. (Após as assinaturas)

(Após as assinaturas)

- Venerável Mestre, a Ata e o Livro estão devidamente assinados. - Venerável Mestre, a Ata e o Livro estão devidamente assinados. VEN

VEN.·.·.. - - Ir Ir .·..  Porta-Estandarte, ocupai vosso lugar com o Estandarte, pois.·  Porta-Estandarte, ocupai vosso lugar com o Estandarte, pois vamos iniciar a marcha em volta do futuro Templo para invocar vamos iniciar a marcha em volta do futuro Templo para invocar sobre ele e sobre nós a proteção do Grande Arquiteto do Universo. sobre ele e sobre nós a proteção do Grande Arquiteto do Universo. - IIr 

- IIr .·..·.11° e 2° Expertos, organizai a G° e 2° Expertos, organizai a Grande Marcha.rande Marcha.

M

M.·.·..CCER CCER .·.·.. - Venerável Mestre, tudo está organizado e todos em seus lugares - Venerável Mestre, tudo está organizado e todos em seus lugares aguardando vossas ordens.

aguardando vossas ordens. VEN

VEN.·.·.. - Ir - Ir .·.·.. Mestre de Cerimônias, avisai o Ir  Mestre de Cerimônias, avisai o Ir .·.·.. Porta-Estandarte que rompa Porta-Estandarte que rompa a marcha parando no

(4)

(Em marcha ao ângulo anterior direito)

(Em marcha ao ângulo anterior direito)

- Ir 

- Ir .·.·.. 1 1°° Vigilante, onde estamos nós?Vigilante, onde estamos nós?

11°°VIGVIG.·..·. - Venerável Mestre, estamos no ângulo anterior direito do nosso- Venerável Mestre, estamos no ângulo anterior direito do nosso

futuro Templo. futuro Templo. VEN

VEN.·.·.. - Ir - Ir .·.·.. 2° Vigilante, que compete fazer? 2° Vigilante, que compete fazer? 2° VIG

2° VIG.·.·.. - Invocar - Invocar o Grande o Grande Arquiteto do Arquiteto do Universo pUniverso para que ara que a paz a paz e ae a harmonia fundamentem o novo Templo desta Augusta e Respeitável harmonia fundamentem o novo Templo desta Augusta e Respeitável Loja.

Loja. VEN

VEN.·.·.. - - Grande Grande Arquiteto Arquiteto do do Universo, Universo, dignai-vos dignai-vos lançar lançar vistas vistas dede complacência sobre os maçons que vão elevar este Templo à Vossa complacência sobre os maçons que vão elevar este Templo à Vossa Glória, que este dia, para sempre memorável, seja um marco de Glória, que este dia, para sempre memorável, seja um marco de felicidade e regeneração. Permite, ó Grande Arquiteto do Universo, felicidade e regeneração. Permite, ó Grande Arquiteto do Universo, que os que neste Templo vierem a trabalhar, estejam sempre que os que neste Templo vierem a trabalhar, estejam sempre  penetrados dos

 penetrados dos fraternais sfraternais sentimentos de entimentos de união e união e exemplar harmoniaexemplar harmonia de virtudes, geradas em nossa Ordem, para que tenhamos uma paz de virtudes, geradas em nossa Ordem, para que tenhamos uma paz inalterável.

inalterável. TODOS

TODOS - - Assim Assim seja!seja! VEN

VEN.·.·.. - - Ir Ir .·.. Mestre de Cerimônias, avisai o Ir .· Mestre de Cerimônias, avisai o Ir .·.·.. Porta-Estandarte para que Porta-Estandarte para que recomece a Grande Marcha, parando no ângulo posterior direito do recomece a Grande Marcha, parando no ângulo posterior direito do nosso futuro Templo.

nosso futuro Templo.

(Em marcha, chegam até o

(Em marcha, chegam até o ângulo posterior direito).ângulo posterior direito).

- Ir 

- Ir .·. 11.·. °° Vigilante, onde estamos?Vigilante, onde estamos? 1°

1° VIGVIG.·.·.. - Vener- Venerável Mestre, ável Mestre, estamos estamos no no ângulo poângulo posterior dirsterior direito do eito do futurofuturo

edifício do nosso Templo. edifício do nosso Templo. VEN

VEN.·.·.. - - Ir Ir .'. .'. 2° 2° Vigilante, Vigilante, que que nos nos compete compete fazer?fazer? 2° VIG

2° VIG.·.·.. - Vener- Venerável ável Mestre, compMestre, compete-nos ete-nos invocar invocar o Grande o Grande Arquiteto Arquiteto dodo Universo para que a Justiça e a Verdade sejam cultivadas em nosso Universo para que a Justiça e a Verdade sejam cultivadas em nosso futuro Templo.

futuro Templo. VEN

VEN.·.·.. - - Senhor Senhor dos dos Mundos, Mundos, fazei fazei com com que que todos todos os os nossos nossos esforços esforços sese dirijam ao conhecimento da Verdade, que ela seja sempre por nós dirijam ao conhecimento da Verdade, que ela seja sempre por nós  procurada,

 procurada, porque porque é é a a luz luz que que dirige dirige os os maçons, maçons, e e é é só só por por meio meio dada sabedoria que a poderemos encontrar. Senhor, fazei-nos avançar nos sabedoria que a poderemos encontrar. Senhor, fazei-nos avançar nos caminhos da Justiça, por ela encontraremos a Paz, Caridade Fraternal caminhos da Justiça, por ela encontraremos a Paz, Caridade Fraternal e aquele júbilo santo que só podem experimentar os que praticam as e aquele júbilo santo que só podem experimentar os que praticam as virtudes que nossa Venerável Ordem nos induz.

virtudes que nossa Venerável Ordem nos induz. VEN

VEN.·.·.. - Ir - Ir .·.·.. 2° Vigilante, que nos compete fazer? 2° Vigilante, que nos compete fazer? 2º VIG

2º VIG.·.·.. - - Venerável Venerável Mestre, Mestre, compete-nos compete-nos orar orar ao Grande ao Grande Arquiteto doArquiteto do Universo para que nos encha de virtudes, principalmente Universo para que nos encha de virtudes, principalmente Temperança, Continência e Bondade.

(5)

VEN

VEN.·.·.. - - Eterno Eterno e e Poderoso Poderoso Senhor Senhor do do Universo, Universo, Onipotência Onipotência incriada incriada queque tudo fizestes, Final dos Séculos, instalai em nossas almas a virtude da tudo fizestes, Final dos Séculos, instalai em nossas almas a virtude da Bondade. Fazei com que nós, maçons, nos esmeremos em enxugar o Bondade. Fazei com que nós, maçons, nos esmeremos em enxugar o  pranto

 pranto do do infeliz infeliz oprimido oprimido pela pela miséria, miséria, fazei fazei com com que que tenhamostenhamos sempre em lembrança esse dever e que levemos aos infelizes nosso sempre em lembrança esse dever e que levemos aos infelizes nosso socorro, favor e consolação. Fazei-nos viver em Continência e socorro, favor e consolação. Fazei-nos viver em Continência e Temperança, para sermos dignos de vós.

Temperança, para sermos dignos de vós. Todos

Todos - - Assim Assim seja!seja! VEN

VEN.·.·.. - - Ir Ir .·..·. Mestre de Cerimônias, avisai o Ir Mestre de Cerimônias, avisai o Ir .·.·.. Porta- Estandarte para que Porta- Estandarte para que recomece a marcha e pare no ângulo anterior esquerdo do novo recomece a marcha e pare no ângulo anterior esquerdo do novo Templo.

Templo.

(Em marcha chegam até o lugar indicado)

(Em marcha chegam até o lugar indicado)

- Ir 

- Ir .·.·.. 1 1°°Vigilante, onde estamos?Vigilante, onde estamos?

11°°VIGVIG.·.·.. - - Venerável Venerável Mestre, Mestre, estamos estamos no no ângulo ângulo anterior anterior esquerdo esquerdo de de nossonosso

novo Templo. novo Templo. VEN

VEN.·.·.. - - Ir:. Ir:. 2° 2° Vigilante, Vigilante, que que nos nos compete compete fazer?fazer? 2° VIG

2° VIG.·.·.. - Vener- Venerável ável Mestre, compMestre, compete-nos ete-nos invocar invocar o Grande o Grande Arquiteto Arquiteto dodo Universo para que a Sabedoria e a Força se entrelacem em nosso Universo para que a Sabedoria e a Força se entrelacem em nosso futuro Templo.

futuro Templo. VEN

VEN.·.·.. - - Grande Grande Arquiteto Arquiteto do do Universo, Universo, Eterno Eterno Senhor Senhor dos dos Mundos, Mundos, fazeifazei com que a virtude do silêncio seja a nossa primeira virtude; que este com que a virtude do silêncio seja a nossa primeira virtude; que este novo templo se erga aos influxos sadios do silêncio, tão necessário à novo templo se erga aos influxos sadios do silêncio, tão necessário à  perfeição de nossos trabalhos.

 perfeição de nossos trabalhos.

- Senhor, ponde uma guarda de circunspecção em nossos lábios, para - Senhor, ponde uma guarda de circunspecção em nossos lábios, para que jamais revelemos nossos segredos, e assim, ó Senhor - este que jamais revelemos nossos segredos, e assim, ó Senhor - este Templo será a mística morada da S

Templo será a mística morada da Sabedoria, da Força e do Amor.abedoria, da Força e do Amor. Todos

Todos - - Assim Assim seja!seja! VEN

VEN.·.·.. - - Ir Ir .·.·..  Mestre de Cerimônias, avisai o Ir   Mestre de Cerimônias, avisai o Ir .·.·..  Porta-Estandarte para  Porta-Estandarte para retomar seu lugar, pois agora que as bênçãos do Grande Arquiteto do retomar seu lugar, pois agora que as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo foram invocadas, faremos o lançamento da pedra Universo foram invocadas, faremos o lançamento da pedra fundamental desta Augusta e Respeitável Loja para seu novo fundamental desta Augusta e Respeitável Loja para seu novo Templo.

Templo.

(Todos retomam seus primeiros lugares, fechando um retângulo)

(Todos retomam seus primeiros lugares, fechando um retângulo)

-

- Ir Ir .·.·..  Arquiteto, tomai a pedra fundamental e colocai-a no lugar  Arquiteto, tomai a pedra fundamental e colocai-a no lugar  próprio.

 próprio.

(Depois de feito).

(Depois de feito).

- Meus Irmãos, chegou a hora almejada de manejar a tralha e a - Meus Irmãos, chegou a hora almejada de manejar a tralha e a argamassa.

argamassa.

(cobrindo com cimento a laje que encerra a pedra Fundamental).

(6)

- Em nome do Grande Arquiteto do Universo e em virtude dos - Em nome do Grande Arquiteto do Universo e em virtude dos  poderes

 poderes que que nos nos foram foram confiados confiados por por esta esta Loja, Loja, declaro declaro assentada assentada aa Pedra Fundamental do novo templo da Augusta e Respeitável Loja... Pedra Fundamental do novo templo da Augusta e Respeitável Loja... TODOS - Assim seja!

TODOS - Assim seja!

(O Mestre de Cerimônias faz com que todos os Irmãos e autoridades

(O Mestre de Cerimônias faz com que todos os Irmãos e autoridades

coloquem um pouco de argamassa na Pedra Fundamental e

coloquem um pouco de argamassa na Pedra Fundamental e

terminado isso ...)

terminado isso ...)

VEN

VEN.·.·.. (!!!) (!!!) - - Tem Tem a a palavra palavra o o Ir Ir .·.·.. Orador. Orador.

(Após o discurso do Orador, é franqueada a palavra. Terminados os (Após o discurso do Orador, é franqueada a palavra. Terminados os discursos):

discursos):

- Veneráveis Mestres, Irmãos, Companheiros e Aprendizes. Eis que - Veneráveis Mestres, Irmãos, Companheiros e Aprendizes. Eis que foi colocada no seio da terra a Pedra Fundamental do nosso futuro foi colocada no seio da terra a Pedra Fundamental do nosso futuro templo. Guardai em vossas almas a lembrança deste dia memorável. templo. Guardai em vossas almas a lembrança deste dia memorável. - Eterno seja o amor

- Eterno seja o amor àà nossa Ordem. Recordemos agora todos osnossa Ordem. Recordemos agora todos os

Irmãos esparsos pelo mundo e honremos em silêncio a memória dos Irmãos esparsos pelo mundo e honremos em silêncio a memória dos que partiram para a Grande Loja Celestial.

que partiram para a Grande Loja Celestial. (Silêncio de um minuto).

(Silêncio de um minuto).

- Irmãos visitantes, profanos amigos, partilhastes conosco a glória - Irmãos visitantes, profanos amigos, partilhastes conosco a glória sem par destas horas magníficas. Que o Grande Arquiteto do sem par destas horas magníficas. Que o Grande Arquiteto do Universo faça emanar de seu excelso Trono eflúvios capazes de Universo faça emanar de seu excelso Trono eflúvios capazes de estimular nossas almas na prática de todas as virtudes. Estão estimular nossas almas na prática de todas as virtudes. Estão encerrados nossos trabalhos.

encerrados nossos trabalhos. Retiremo-nos em paz.

(7)

INAUGURAÇÃO DE UM TEMPLO

(A Maçonaria não é obra exclusiva de uma época, pertence a todas as épocas e, sem aderir a nenhuma religião, encontra grandes Verdades em todas elas. A Maçonaria ostenta a Verdade comum às religiões superiores que formam a abóbada de todos os credos. Não se apóia senão em dois

sustentáculos extremamente simples - o amor a Deus e o amor ao Homem, que leva em si a Divindade e caminha  para ela.) Newton.

O templo a inaugurar deve estar ornado festivamente.

Sobre cada uma das mesas do Venerável e dos Vigilantes, independentemente das luzes estabelecidas em ritual, estará uma lanterna.

O quadro onde está o triângulo luminoso, bem como a Estrela Flamígera, estarão cobertos com um véu branco ou azul.

O Altar dos Perfumes será colocado bem no centro do Templo, logo após a entrada do préstito.

Deverão entrar no templo e ocupar seus respectivos lugares antes da

entrada do préstito, os visitantes comuns e as representações de outras lojas. Até o momento em que indica o ritual, os maçons estarão despidos de suas insígnias, exceto o 1º Experto, que trará o seu avental.

Com a trolha na mão esquerda e segurando na direita uma espada, o 1º Experto se conservará junto à porta de entrada do templo (dentro).

O Cobridor e outro Maçom, ambos armados de espada e com as respectivas insígnias, conservam-se fora do templo, junto à porta.

Após isto, apagam-se as luzes, com exceção das três lanternas que se encontram sobre os altares.

A Comissão de Inauguração organiza o préstito e marcha na seguinte ordem:

1 - Sete, cinco ou três maçons conduzindo os instrumentos simbólicos: Esquadro, Compasso, Nível, Régua, Alavanca, Maço e Cinzel.

2 - O Porta-Bíblia.

3 - O Porta-Espada com a Espada Flamejante.

4 - O Porta-Estandarte (se houver outras lojas que trouxerem seus estandartes, tantos porta estandartes quantos forem os que estiverem presentes, na ordem da antiguidade das lojas, cabendo o primeiro lugar à mais antiga).

(8)

5 - Dois mestres-de-cerimônias, com seus respectivos bastões, um conduzindo o Fogo Sagrado e o outro com a naveta do incenso.

6 - O Secretário da Loja com a Carta Constitutiva. Ao lado do Secretário, o Orador com a Constituição e o Regulamento Geral da Grande Loja.

7 - Os dois vigilantes com seus malhetes. 8 - O Presidente com seu malhete.

Cerimonial

O Grão-Mestre ou seu representante, se não presidir os trabalhos, ficará ao lado do Presidente e entrará no templo juntamente com este. Todos os membros do préstito estarão revestidos de suas insígnias. Uma vez chegado o préstito à porta do templo, os dois guardas que se acham fora do mesmo dirigem suas espadas contra ele e o Cobridor diz:

COBR .·. - Quem sois e o que vindes aqui fazer?

PRESID.·. - Somos os enviados do Mestre e vimos inspecionar os trabalhos. OBR .·. - Que garantia podeis dar da veracidade de vossas palavras?

(O 2º Vigilante aproxima-se e dá ao Cobri dor o Toque de Aprendiz). OBR .·. - Essa garantia não basta. Podeis dar-nos outra?

(O 1º Vigilante aproxima-se e dá-lhe regularmente a Palavra sagrada do Grau de Aprendiz. O Cobridor bate, então, na porta do templo, com o punho da sua espada uma forte pancada).

1ºEXP.·. - (Do interior ) - Quem está batendo?

COBR .·. - São os enviados do Mestre que vêm inspecionar os trabalhos interiores.

1º EXP.·. - Como poderiam fazer, se as trevas reinam no templo? COBR .·. - Eles trazem consigo a Luz.

1º EXP.·. - A prova do que dizeis, como a teremos?

(O Presidente aproxima-se ,da porta e bate com seu malhete três  pancadas).

1º EXP.·. - Quem bate assim?

PRESID.·. - (Bate novamente)- Quem ousou penetrar neste templo e no recusa a dar ingresso?

PRESID.·. - (Bate novamente)- Reclamamos ingresso no templo.

1ºEXP.·. - (Abre um pouco a porta tendo a espada em riste )- Como provareis vossa missão?

(9)

(O Presidente aproxima-se e dá-lhe o Toque e a Palavra de Passe do Companheiro.)

(Abre em seguida a porta e afasta-se para deixar passar o préstito. Este entra e dirige-separa o Oriente, tendo à frente o Presidente, depois o Secretário, o Bíblia, o Estandarte, o Porta-Espada, os dois mestres de cerimônias e por último os que conduzem os instrumentos simbólicos.)

(Tendo entrado o préstito os dois guardas entram também, fecham a  porta e ficam diante dela, frente para o Oriente e de espada na mão .)

(Chegando ao Oriente, o Presidente tira o véu que encobre o quadro onde está o Triângulo Luminoso e depois, tomando o Fogo Sagrado conduzido por um dos mestres de cerimônias, acende os braços do candelabro da mesa do Presidente .)

(O Grão-Mestre, ou seu representante, após isto, toma seu lugar no Trono).

PRESID.·. - (!!!) - Ó Verdade! Tu que nos destes a força para penetrarmos neste recinto sem luz, nós te saudamos com todo o nosso amor! Esclarece com a tua luz sagrada os maçons que querem consagrar este edifício à tua manifestação e ao teu triunfo. Que este dia seja para nós como aurora de felicidade; e que os homens de boa vontade que quiserem associar-se aos nossos trabalhos estejam sempre compenetrados da importância da nossa missão e sempre animados dos sentimentos de amor, benevolência e de justiça.

(Música. Acendem-se as luzes do Oriente ).

PRESID.·. - Ir .·. 1º Vigilante, levai a Luz à Coluna do Norte. E vós, Ir .·. Mestre de Cerimônias, guarda do Fogo Sagrado, juntamente com os Irmãos Porta-Bíblia, Porta-Espada e Porta-Estandarte, acompanhai o Irmão 1° Vigilante.

(O 1° Vigilante, assim acompanhado, dirige-se pela Coluna do Sul e vai até a mesa que lhe compete, onde acende a respectiva luz com o Fogo Sagrado e toma posse do lugar ).

1° VIG.·. - (!!!) - Seja esta luz para nós o símbolo da razão que guia a humanidade para o progresso. Possa ela esclarecer a todo o profano que vier a este templo para aprender a ciência da vida. Possa também incutir no seu espírito a lei do amor e da solidariedade e lembrar-lhe sempre o quanto deve aos irmãos e a todos os homens.

(Música.)

(O Mestre de Cerimônias e outros oficiais voltam pela Coluna do  Norte.)

(10)

PRESID.·. - Irmão 2° Vigilante, levai a Luz à Coluna do Meio-Dia. E vós, Irmão Mestre de Cerimônias, guarda do Fogo Sagrado, juntamente com os Irmãos Porta-Bíblia, Porta-Espada e Porta-Estandarte, acompanhai o Irmão 2° Vigilante. E vós, meus Irmãos que conduzis os instrumentos simbólicos, depositai-os nos seus respectivos lugares.

(O 2° Vigilante, assim acompanhado, dirige-se pela Coluna indicada e vai tirar o véu que encobre a Estrela Flamígera que se acha ao lado de sua Coluna, no alto; volta, novamente, até a sua mesa onde acende a respectiva luz com o Fogo Sagrado e toma posse do lugar ).

2° VIG.·. (!!!) - Que esta dupla luz, símbolo do livre pensamento e da investigação atenta, nos guie com os seus raios. Que nos ensine a pôr as nossas palavras e os nossos atos de acordo com as nossas convicções.

(Música.)

(O Porta-Estandarte coloca-se entre colunas, tendo à direita o Mestre de Cerimônias e o Porta-Bíblia, e à esquerda o Porta-Espada, voltados para o Oriente.)

(Ao mesmo tempo, acendem-se todas as luzes da Coluna do Sul ). 2°VIG.·. (!!!) - Venerável Mestre, a estrela polar brilha com todo o seu

esplendor.

1º VIG.·. (!) - Venerável Mestre, as colunas estão resplandecentes. PRESID.·. - ( !!!) - Meus Irmãos, revesti-vos com as vossas insígnias.

(Pausa)

- De pé e à ordem.

(Executa-se música em surdina.)

(O Presidente vai ao meio do templo acompanhado do Mestre de Cerimônias e o Guarda do Perfume, que tinha ficado no Oriente. O Porta-Estandarte, Porta-Espada, Porta-Bíblia e o outro Mestre de Cerimônias, que se acham entre Colunas, avançam ao seu encontro até junto do Altar dos Perfumes. Chegando junto a ele, o Presidente toma a naveta que está com o Mestre de Cerimônias e deita um  poupo' de incenso sobre as brasas e diz):

PRESID.·. - Que o fogo da coragem e o amor dos nossos semelhantes inflamem os nossos corações. E assim como os vapores destes perfumes se elevam e se espalham, possam os nossos trabalhos exercer uma influência salutar para o progresso da humanidade.

(O Presidente, acompanhado do Mestre de Cerimônias, do Porta-Espada e do Porta-Estandarte, dirige-se ao Altar Triangular existente na entrada do Oriente onde aguarda o Porta-Bíblia. Esta é depositada

(11)

Estandarte e do Porta-Espada. O estandarte é colocado no respectivo lugar e a Espada Flamejante sobre a mesa do Venerável. Ocupando este o seu lugar, cessa a música).

PRESID.·. (!) - Irmãos 1º e 2º o Vigilantes, anunciai em vossas Colunas, assim como eu anuncio no Oriente, que vou proclamar a inauguração deste templo e convidai os seus Obreiros para unirem-se a mim, a fim de aplaudirmos tão feliz acontecimento.

1ºVIG.·. (!) - Irmãos que abrilhantais a minha Coluna, eu vos anuncio da parte do Venerável Mestre, que ele vai proclamar a inauguração deste templo, e convida-nos a nos unirmos a ele a fim de aplaudirmos tão feliz acontecimento.

2º VIG.·. (!) - Irmãos que decorais a minha Coluna, eu vos anuncio da parte do Venerável Mestre, que ele vai proclamar a inauguração deste templo, e convido-vos a nos unirmos a ele a fim de aplaudirmos tão feliz acontecimento.

PRESID.·. (!) - De pé e à ordem, meus Irmãos.

- À Glória do Grande Arquiteto do Universo, em nome e sob os auspícios da ………... e em virtude dos poderes que me foram conferidos, declaro inaugurado este novo templo em honra de São João, destinado aos trabalhos da Augusta e Respeitável Loja ………....

- A mim, meus Irmãos, pelo Sinal e pela Aclamação. (!) - Sentemo-nos, meus Irmãos.

(Música em surdina).

- Meus irmãos, a luz penetrou neste templo e espalhou o seu brilho nas colunas simbólicas. Podemos, de hoje em diante, aqui proceder regularmente aos nossos trabalhos.

- Possa a palavra, essa manifestação do pensamento que faz do homem.o primeiro dos seres, fazer ouvir neste templo os acentos da Verdade! Que ela ilumine os nossos obreiros e faça deles homens novos. Nunca esqueçamos que é à regeneração e à felicidade da humanidade que devem tender todos os nossos esforços, e que devemos nos aplicar em libertá-la do jugo vergonhoso da ignorância e dos preconceitos e em combater as paixões que a perturbam.

- Para desempenharmos tão bela missão, devemos ter em nossas ações sabedoria e prudência; pôr o discernimento e a circunspecção nos nossos discursos, e nunca esqueçamos que a união faz a força. - Possa este templo servir de modelo aos que outros quiserem construir, que a concórdia e a amizade nele reinem constantemente! - Unamo-nos, meus irmãos, em um mesmo pensamento e rendamos  preito ao Supremo Árbitro dos Mundos.

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( ! ) - De pé e à ordem.

- Recebe, ó Grande Arquiteto do Universo, a oferenda que deste novo templo te fazem os obreiros aqui reunidos. Não permitas que ele jamais seja profanado pelo fanatismo, pela inimizade, pela mentira ou pela discórdia.

Faze, ó Luz criada, que a Dedicação, a Caridade, a Paz e a Verdade tenham aqui o seu santuário; e que nos trabalhos consagrados à tua glória e à felicidade do gênero humano, os maçons sintam sempre as doçuras da mais fraternal união.

(!) - Sentemo-nos, meus irmãos.

(O Presidente dá a palavra ao Orador. Segue o Tronco de Solidariedade, encerrando-se os trabalhos na forma do ritual .).

RFGULARIZAÇÃO DE LOJA

“A Maçonaria é um sistema sacramental que, como todo sacramento, tem um aspecto externo e visível, constituído pelo seu cerimonial, suas doutrinas e seus símbolos que se podem ver e ouvir," e um aspecto interno, mental e espiritual, oculto sob as cerimônias, a doutrina e os símbolos e só proveitoso ao Maçam capaz de valer-se da imaginação espiritual e de descobrir a realidade existente por trás do véu do simbolismo externo". A Weishaupt

 No dia e hora fixados pelo Presidente da Comissão Regularizadora, o Venerável interino da Loja a ser regularizada ocupa a presidência e faz preencher os demais cargos e sem nenhum a formalidade abre os trabalhos da Loja, depois do que nomeia uma comissão de três membros que se dirigirá à Sala dos Passos Perdidos, onde deve estar a Comissão Regularizadora, a fim de receber a comunicação dos seus  poderes.

O Presidente da Comissão Regularizadora apresenta o documento que lhe dá os necessários poderes, sem entregá-lo, e a comissão volta ao Templo, onde tem ingresso sem mais formalidades e dá conta de sua missão.

O Venerável interino nomeia, então, uma comissão de sete membros que, armados de espadas e munidos de estrelas, irá receber os membros da Comissão Regularizadora e acompanhá-la ao Templo. Se o número de Obreiros não permitir, esta comissão será formada de cinco ou três membros.

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À saída da comissão, o Venerável Mestre e os vigilantes aguardarão os membros da Comissão Regularizadora à entrada do Templo, que estará franca e onde lhes entregam os respectivos malhetes.

Forma-se, nessa ocasião, a abóboda de aço (se o número de obreiros comportar) para a passagem dos membros da Comissão Regularizadora, que vão até o Oriente e aí chegados, o Presidente toma a cadeira da presidência, tendo à sua direita o Venerável da Loja, depois do que os outros membros da Comissão Regularizadora vão ocupar os lugares de Vigilantes, Orador e Secretário, tendo à direita os respectivos funcionários da Loja.

Ocupados os lugares pelos membros da Comissão Regularizadora, o Presidente convida os obreiros a sentarem-se e manda, por intermédio do Mestre de Cerimônias, dar ingresso aos visitantes, o que se faz com formalidades. Depois faz verificar, pelos vigilantes regularizadores, a regularidade dos obreiros presentes, não podendo assistir à sessão o visitante que não justificar a sua qualidade maçônica.

Feita essa verificação, o Presidente procede à abertura dos trabalhos: PRESID.·. ( ! ) - Poderosos Irmãos 1º e 2° Vigilantes, anunciai em vossas

Colunas, assim como eu anuncio no Oriente, que em.virtude dos  poderes que nos foram outorgados, vou abrir os trabalhos da Muito

Respeitável Grande Loja de ………....

1° VIG.·. (!) - Prezados irmãos que abrilhantais a Coluna do Norte, eu vos anuncio da parte do Poderoso Irmão Presidente, que em virtude dos  poderes que nos foram outorgados ele vai abrir os trabalhos da Muito

Respeitável Grande Loja de ………..

2° VIG.·. (!) - Prezados irmãos que condecorais a Coluna do Sul, eu vos anuncio da parte do Poderoso Irmão Presidente, que em virtude dos  poderes que nos foram outorgados, ele vai abrir os trabalhos da

Muito Respeitável Grande Loja de …………... Anunciado na Coluna do Sul, Poderoso Irmão 1° Vigilante.

1°VIG.·. (!) - Está anunciado em ambas as colunas, Poderoso Irmão Presidente.

PRESID.·.  (!!!) 1º VIG.·.  (!!!) 2° VIG.·.  (!!!)

PRESID.·. - De pé e à ordem em grau de Aprendiz. (Executa-se).

- Irmão Mestre de Cerimônias, convidai os irmãos diáconos,  juntamente com o Irmão Orador desta Loja, a irem até o Altar dos

(14)

abrirem o Livro da Lei. Convidai, ainda, o Irmão Porta-Estandarte  para, empunhando o Estandarte desta Loja, tomar parte da cerimônia

a que vamos dar início.

(O Orador da Loja posta-se ante o Altar dos Juramentos, tendo à sua esquerda o 1° Diácono, à direita, o 2° Diácono; à direita deste, o Porta-Estandarte. O Mestre de Cerimônias atrás do Orador, sobre o qual cruzam os bastões. O Estandarte erguido .)

(O Presidente, dando um golpe de malhete, diz: ) PRESID.·. - Estão abertos os nossos trabalhos. Sentemo-nos.

(Pausa)

- Irmão Mestre de Cerimônias, apresentai ao Irmão Secretário a Carta Constitutiva, para que proceda à sua leitura.

(O Presidente entrega ao Mestre de Cerimônias a Carta Constitutiva e este passa ao Secretário ).

PRESID.·. (!) - De pé e à ordem.

(O Secretário faz a leitura da Carta Constitutiva na sua íntegra e entrega-a ao Mestre de Cerimônias, que a restitui ao Presidente ). PRESID.·. (!) - Sentemo-nos, meus Irmãos.

(O Presidente faz nesta ocasião uma alocução alusiva ao ato, depois do que faz entrega ao Venerável da Loja de três exemplares da Constituição.)

VEN.·. PROMETO, POR MINHA HONRA, CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO E LEIS DA MUITO RESPEITÁVEL GRANDE LOJA ………... POTÊNCIA MAÇÔNICA NO ESTADO DE ………...

(O Venerável volta, depois, ao seu lugar ).

PRESID.·.  - Irmão Mestre de Cerimônias, acompanhai os irmãos I° e 2° vigilantes ao Altar, a fim de prestarem o seu compromisso solene. (O Mestre de Cerimônias executa a ordem e os 1° e 2° vigilantes colocam a mão direita sobre a Constituição e prestam o compromisso, cuja fórmula é a mesma para o Venerável. Prestado o compromisso, os vigilantes voltam aos seus lugares ).

PRESID.·. - Irmão Mestre de Cerimônias, convidai o Irmão Orador e demais membros da Loja a virem ao Altar prestar o compromisso solene. (O Orador repete a obrigação prestada anteriormente pelas outras luzes. Cada um dos Obreiros dirá :)

ASSIM PROMETO.

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PRESID.·.  (!) - Sentemo-nos, meus Irmãos. Irmão Mestre de Cerimônias, depositai nos altares dos irmãos Orador e Secretário a fórmula do Compromisso, para que seja assinada pelos obreiros da Loja.

- Irmão Secretário, procedei à chamada dos membros da Oficina,  para que assinem o Compromisso.

(O Irmão Secretário procede, então, à chamada, a começar pelo Venerável, 1° e 2° vigilantes, Orador, Secretário e depois, indistintamente.)

(Cada um dos obreiros chamados dirige-se ao Altar do Orador onde assina uma das fórmulas do Compromisso e depois ao Altar do Secretário, onde assina a outra, voltando ao respectivo lugar. Terminada a assinatura, o Mestre de Cerimônias entrega ao Presidente as duas fórmulas do Compromisso e este lança em seguida à última assinatura ou faz lançar a seguinte declaração :) CERTIFICAMOS A AUTENTICIDADE DAS ASSINATURAS ACIMA.

(Esta declaração é datada e assinada pelos membros da Comissão Regularizadora. A autenticidade verifica-se pelo confronto com as assinaturas no Livro de Presenças .)

(Uma das fórmulas é entregue ao Venerável, para ser guardada no arquivo da Loja e a outra remetida pelo Presidente à Grande Secretaria.)

PRESID.·. (!) - Poderosos Irmãos 1º e 2º vigilantes, anunciai em vossas colunas, assim como eu anuncio no Oriente, que em virtude dos poderes que nos foram outorgados, vou proceder à Regularização da Augusta e Respeitável Loja ………....

1º VIG.·. (!) - Prezados irmãos que abrilhantais a Coluna do Norte, eu vos anuncio da parte do Poderoso Irmão Presidente, que em virtude dos  poderes que nos foram outorgados ele vai proceder à Regularização

da Augusta e Respeitável Loja ………..

2° VIG.·. (!) - Prezados irmãos que decorais a Coluna do Sul, eu vos anuncio da parte do Poderoso Irmão Presidente, que em virtude dos poderes que nos foram outorgados ele vai proceder à Regularização da Augusta e Respeitável Loja ………. Está anunciado na coluna do sul.

1°VIG.·. (!) - Está anunciado em ambas as colunas, Poderoso Irmão Presidente.

PRESID.·. (!) - De pé e à Ordem.

- Em nome da Muito Respeitável Grande Loja de ………., e em virtude dos poderes que nos foram outorgados, nós regularizamos a Augusta e Respeitável Loja ………....

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(!) - A Augusta e Respeitável Loja ………... está regularizada. (Esta proclamação é repetida pelos Vigilantes ).

PRESID.·. (!) - Poderosos irmãos 1° e 2° vigilantes, convidai os obreiros de vossas Colunas, assim como eu convido os do Oriente, a unirem-se a mim a fim de me ajudarem a aplaudir a regularização da Augusta e Respeitável Loj a ………....

1º VIG.·. (!) - Prezados irmãos que abrilhantais a Coluna do Norte, eu vos convido, da parte do Poderoso Irmão Presidente, para unirmo-nos a ele a fim de ajudarmos a aplaudir a regularização da Augusta e Respeitável Loja ………..

2º VIG.·. (!) - Prezados Irmãos que decorais a Coluna do Sul, eu vos convido, da parte do Poderoso Irmão Presidente, a unirmo-nos a ele a fim de o ajudarmos a aplaudir a regularização da Augusta e Respeitável Loja ...

(!) - Está anunciado na Coluna do Sul, Poderoso Irmão 1° Vigilante. 1º VIG.·. (!) - Anunciado em ambas as colunas, Poderoso Irmão Presidente. PRESID.·.  (!!!)

1° VIG.·.  (!!!) 2° VIG.·.  (!!!)

PRESID.·. (!) - De pé e à ordem. (Executa-se)

- A mim, meus Irmãos, pelo Sinal e pela Aclamação. (Executa-se)

(!) - Sentemo-nos, meus irmãos.

Irmão Mestre de Cerimônias, convidai os membros da Loja a formarem juntamente com os irmãos da Comissão Regularizadora, a Cadeia de União.

(Forma-se a Cadeia de União e o Presidente transmite pelo modo usual a Palavra Semestral.)

PRESID.·. - (Tendo voltado ao Trono)

(!) – Poderosos irmãos 1° e 2° vigilantes, anunciai em vossas colunas, assim como eu anuncio no Oriente, que vou encerrar os trabalhos da Muito Respeitável Grande Loja de ………... 1° VIG.·. (!) - Irmãos que abrilhantais a Coluna do Norte, eu vos anuncio da

 parte do Poderoso Irmão Presidente que ele vai encerrar os trabalhos da Muito Respeitável Grande Loja de ………..

(17)

2° VIG.·. (!) - Irmãos que decorais a Coluna do Sul, eu vos anuncio da parte do Poderoso Irmão Presidente que ele vai encerrar os trabalhos da Muito Respeitável Grande Loja de ………...

(!) - Anunciado na Coluna do Sul.

1° VIG.·. (!) - Está anunciado em ambas as colunas. PRESID.·.  (!!!)

1°VIG.·.  (!!!) 2°VIG.·.  (!!!)

PRESID.·. (!) - De pé e à ordem.

- A mim, meus Irmãos, pelo Sinal e pela Aclamação. (Executa-se)

- Estão encerrados os trabalhos da Muito Respeitável Grande Loja de ...

(Lavra-se, então, no Livro de Ouro da Loja, uma ata resumida da cerimônia, a qual é assinada pelos membros da comissão, depois do que os oficiais da Loja ocupam os lugares deixados pelos membros da comissão, que vão sentar-se no Oriente, o Presidente à direita do Venerável.)

VEN.·. (!) - Irmãos 1° e 2° vigilantes, anunciai em vossas colunas, assim como eu anuncio no Oriente, que vamos abrir os trabalhos da Augusta e Respeitável Loja ………. no grau de Aprendiz. (O anúncio é repetido pelos vigilantes.)

VEN.·. (!) - Irmão Mestre de Cerimônias, convidai os irmãos 1° e 2° Diáconos a tomarem seus bastões e formarem,juntamente convosco, a abóbada, a fim de que o Irmão Orador abra o Livro da Lei.

(Executa-se.)

VEN.·. (!) - Em nome do Grande Arquiteto do Universo e em honra a São João, nosso padroeiro, sob os auspícios da Muito Respeitável Grande Loja de ………... e em virtude dos poderes de que me acho investido, declaro aberta, no grau de Aprendiz-Maçom, a Loja ………...., cujos trabalhos tomam plena força e vigor. Que tudo neste Augusto Templo seja tratado aos influxos dos sãos princípios da Moral e da Razão.

(!) - A mim, meus Irmãos, pelo Sinal e pela Aclamação. Sentemo-nos, meus Irmãos.

(O Venerável concede a palavra ao Orador. Faz circular, em seguida o Tronco de Solidariedade, depois do que concede a palavra à bem da Ordem. Os trabalhos são encerrados na forma do ritual).

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CONSAGRAÇÃO DE GARANTE DE AMIZADE

(Maçons, sois os grandes ecléticos do mundo moderno. Tirai de todos os tempos e de todos os países, de todas as eras, de todos os sistemas e de todas as filosofias, os eternos principias  fundamentais da moral universal e, deste modo, obtenhais o  grande dogma infalível da Fraternidade.) Affonso de

Lamartine

(Abertos os trabalhos com formalidade, no grau de Aprendiz)

VEN.·. - ( ! ) - Irmãos 1º e 2° vigilantes, anunciai em vossas colunas, como eu anuncio no Oriente, que vamos proceder à Consagração do Irmão (diz o nome), como Garante de paz e Amizade, representando em nossa Loja a nossa co-irmã ( nome da Loja), do Oriente de (nome do oriente da Loja).

1º VIG.·. - ( ! ) - Irmãos que abrilhantais a Coluna do Norte, eu vos anuncio da  parte do Venerável Mestre, que vamos proceder à Consagração do Irmão (diz o nome), como Garante de Paz e Amizade, representando em nossa Loja a nossa co-irmã (nome da Loja), do Oriente de (nome do oriente da Loja).

2º VIG.·. - ( ! ) - Irmãos que decorais a Coluna do Sul, eu vos anuncio da parte do Venerável Mestre, que vamos proceder à Consagração do Irmão (dá o nome), como Garante de paz e Amizade, representando em nossa Loja a nossa co-irmã ( nome da Loja), do Oriente de ... - ( ! ) - Está anunciado na Coluna do Sul, Irmão 1º Vigilante.

1º VIG.·. - ( ! ) - Anunciado em ambas as colunas, Venerável Mestre.

VEN.·. - Irmão (diz o nome), aceitais a representação, como Garante de Paz e Amizade, em nossa Loja, da nossa co-irmã (nome da Loja)?

GAR .·. - (Levantando-se à ordem) - Aceito, Venerável Mestre.

VEN.·. - Irmão Mestre de Cerimônias, convidai o Irmão ( diz o nome) a ficar entre colunas.

(O Mestre de Cerimônias acompanha o Irmão Garante até as colunas.)

M.·. CCER .·. - Vossas ordens foram cumpridas, Venerável Mestre.

VEN.·. - Irmão (diz o nome), precisamos estar certos da vossa vontade e pela última vez vos pergunto: aceitais a representação, como Garante de Paz e Amizade, em nossa Loja, da nossa co-irmã ( nome da Loja)? GAR .·. - Aceito, Venerável Mestre.

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VEN.·. - Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi o irmão ( diz o nome) ao Altar dos Juramentos.

(O Mestre de Cerimônias conduz o Garante ao Altar dos Juramentos e fá-lo ajoelhar-se com o joelho direi to.)

VEN.·. - (!) - De pé e à ordem, meus irmãos. O irmão (diz o nome) vai  prestar seu solene compromisso.

- Irmão (diz o nome), juras cumprir fielmente as obrigações inerentes a um Garante de Paz e Amizade?

GAR .·. - Eu o juro, Venerável Mestre.

VEN.·. - Jurais solenemente pôr a nossa co-irmã ao corrente de todos os assuntos que interessam a ambos os quadros?

GAR .·. - Eu o juro, Venerável Mestre.

VEN.·. - Se assim o fizerdes, a Maçonaria universal, os componentes de ambos os quadros e os maçons de boa vontade espalhados por toda a face da terra, vos ficarão reconhecidos, ou vos pedirão contas se o não fizerdes.

TODOS - Assim seja!

(O Venerável desce do Trono, vai ao altar dos Juramentos e pondo a espada acima da cabeça do Garante :)

VEN.·. - À Glória do Grande Arquiteto do Universo, em seu nome, no da Fraternidade Universal e desta Augusta e Respeitável Loja, e em virtude dos poderes de que me acho investido, eu vos constituo Garante de Paz e Amizade entre nossa Loja e nossa co-irmã ( nome da Loja).

(O Venerável dá sobre a espada a bateria do grau e, depois de mandar levantar o Garante, volta ao Trono .)

- Irmão Mestre de Cerimônias, proclamai desse mesmo lugar, o nosso irmão (diz o nome) como Garante de Paz e Amizade de nossa co-irmã (nome da Loja) junto à nossa Loja.

M.·.  CCER .·. - Por ordem de nosso Venerável Mestre, proclamo do Oriente o Ocidente e do Norte ao Sul, o nosso Irmão ( diz o nome) Garante de Paz e Amizade de nossa co-irmã (nome da Loja) junto à nossa Loja. VEN.·. - Irmão Mestre de Cerimônias, acompanhai nosso Irmão ( diz o

nome) até o lugar que lhe compete. (Pausa) - Sentemo-nos, meus irmãos. Irmão Orador, tendes a palavra.

(Festejado o ato pelo Orador, segue o Tronco de Solidariedade e encerramento pela forma do ritual .)

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ADOÇÃO DE LOWTONS PRELIMINARES

Pela cerimônia de adoção, impropriamente chamada batismo, os Lowtons tornam-se filhos adotivos da Loja, a qual contrai para com eles a obrigação de servir-lhes de tutor e guia na vida social. Atendendo a esse empenho sagrado, as lojas não devem conceder esta adoção senão com prudência.

Aos Lowtons, após a cerimônia deve ser entregue um diploma da Loja em que se declare que o menino foi adotado por ela. Poderia ser entregue, também, juntamente com o diploma, uma pequena medalha com os emblemas maçônicos, nome da Loja, bem como o nome do Lowtons e a data da adoção.

DECORAÇÃO DO TEMPLO

As lojas poderão celebrar a cerimônia da adoção exclusivamente ou quando tiverem de solenizar outra festa maçônica, servindo-se da decoração que tiverem preparado no templo para esse fim. Querendo,  porém, proceder com todo o rigor, deverão armar as paredes do

templo de estofo branco, recamados de abelhas e ornado de folhagens e grinaldas de flores, símbolo da infância.

 No Oriente, a meio, haverá um altar triangular, o altar da consagração, sobre o qual estarão a naveta com incenso, o turíbulo, diversos vasos com água, sal, vinho, um pão ou bolo triangular ou três pães ou bolos, um esquadro, um compasso, aventais, luvas  brancas e uma taça com espírito de vinho.

ORDEM DOS TRABALHOS

Os trabalhos abrem-se no grau de Aprendiz e na forma do costume. Depois de terem ingresso os irmãos visitantes, o Venerável nomeará uma comissão para receber as senhoras, que tomarão assento nas duas colunas, em lugar especial. Por essa ocasião, deve tocar música. Suprimem-se, então, os sinais e bateria do ritual.

VEN.·. - Meus irmãos, convido-vos a prestarem a mais religiosa atenção ao grave e solene ato a que vamos proceder. Considerando as crianças que vão ser introduzidas neste Templo como vossos filhos, ficareis animados de sentimentos temos e afetuosos que tanto convêm à cerimônia de adoção. Caríssimos irmãos, a solenidade que ides  presenciar é toda simbólica, conforme o uso dos maçons.

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- A forma material de que revestimos nossos símbolos, encerra um sentido moral e misterioso que não escapará à vossa perspicácia, por que tudo fizemos para que a transparência fosse tal que não pudésseis iludir-vos acerca dos nossos sentimentos.

( ! ) - Em pé, meus irmãos, e espada na mão.

(O Venerável, acompanhado do Orador, Secretário e Mestre de Cerimônias, dirige-se para o Altar de Consagração, e aí, voltando-se  para o Oriente, faz a seguinte invocação:

- Soberano Arquiteto dos Mundos, ó Deus de majestade, ó Deus imortal, autor de todas as coisas, Tu que não conheces o repouso, fonte inefável de perfeição, que nos concedeste a luz do espírito para dirigir nossos passos pela estrada da vida, Deus de bondade, que recebes sempre com paternal afeto nossos sentimentos e nossos votos, digna-Te aceitar aqueles que hoje Te endereçamos. Nós vimos humildemente render-Te uma nova homenagem, unindo ao culto da Verdade filhos que amamos. Deixa cair sobre nós um raio da Tua inteligência infinita, para que as nossas intenções e os nossos votos sejam a expressão de Tua suprema vontade! Que este raio seja representado pelo fogo que ilumina este Altar ( acende a pira) e que a  pureza de que ele é emblema, estenda-se sobre nós e todos aqueles que entram neste Augusto Templo para render homenagem à Tua lei! - Abençoa também (estendendo a mão direita sobre o Altar ) estes  produtos com que Tua bondade nos favorece e que ornam este Altar

como outros tantos símbolos de nossa fé. Concede-lhes o poder de gravar no coração de nossos filhos adotivos uma perene lembrança, que na idade da razão os tome para sempre fiéis às condições de sua adoção.

- Grande Arquiteto do Universo, acolhe favoravelmente todos os nossos votos e.,inspira-nos. Assim seja!

(O Venerável sobe ao Tronco e todos sentam .)

(Batem externamente quatro pancadas iguais, e os vigilantes anunciam que batem à porta do Templo .)

VEN.·. - Vede quem assim bate, Irmão.

COBR .·. - São filhos dos nossos irmãos que se acham transviados no mundo  profano, onde paixões más ameaçam arrastá-los ao mal. Cada um deles é conduzido por nossos irmãos que, guiados pelo gênio do Bem, pedem para eles asilo e proteção.

VEN.·. - Irmão 2° Vigilante, qual é o meio mais adequado a empregar em  beneficio dessas crianças?

2° VIG.·. - Admiti-las no Templo com seus condutores, e que encontrem um  protetor em cada um de nós, ficando assim garantidas d’ora em

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ORAD.·. - Julgo que devemos iniciá-las na vida da inteligência; que o véu material que cobre seus olhos desapareça; que sua boca aprenda a  proferir somente frases meigas e afáveis; que seu corpo seja  purificado, que o amor ao trabalho lhes garanta a moralidade de seus costumes; que lhes seja inspirado o espírito de força, de virtude e de união e que a adoção maçônica lhes abra o caminho da felicidade. VEN.·. - Meus irmãos, acabais todos de ouvir os irmãos 2° Vigilante e

Orador; se partilhais da sua opinião, manifestais-vos pelo sinal convencionado.

(Todos estendem o braço direito.)

VEN.·. - Cumpramos, neste caso, as vossas determinações.

- Irmãos 1° e 2° vigilantes, franqueemos a essas crianças o asilo de nosso Templo. Irmãos que decorais as duas colunas, formai a abóbada de aço para protegê-las. Respeitáveis irmãos do Oriente, levantai-vos em sinal de amor pela infância.

- Irmão Mestre de Cerimônias, cumpri vosso dever. (Forma-se a abóbada de aço.)

(O Venerável, acompanhado dos Irmãos que estão no Oriente, vai colocar-se na face ocidental do Altar .)

(Abre-se a porta do Templo, toca a Coluna de Harmonia .)

(Cada Lowton, trazendo a cabeça coberta com um véu, dá a mão a seu padrinho e o cortejo, precedido pelo Mestre de Cerimônias, chega até o Altar de Consagração .)

(O Venerável bate uma pancada de malhete e todos tomam os seus lugares, conservando-se de pé .)

VEN.·. - Irmãos, que pretendeis de nós?

UM DOS PADRINHOS - Amigos destas crianças, filhos de alguns dos nossos respeitáveis irmãos, para eles pedimos luz, proteção e purificação  pela adoção maçônica.

VEN.·. - Sede bem-vindos, meus Irmãos, e recebei os nossos agradecimentos. Eu vos louvo por terdes pensado em apelar para os nossos sentimentos de fraternidade. E vós, meus filhos, que os vossos  primeiros passos neste Templo, se executem sobre brilhante esplendor da luz! Que ela brilhe aos vossos olhos, como mais tarde a faremos brilhar ao vosso espírito! Que o véu material, em que o mundo profano vo-la queira ocultar, desapareça diante da estrela fulgurante da Maçonaria.

(Tira-lhes o véu.)

- Irmão Mestre de Cerimônias, colocai estas crianças e seus  padrinhos nos devidos lugares.

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(O Venerável volta ao Trono. As crianças, dando a mão aos  padrinhos, colocam-se com eles à frente do Altar, abaixo do Trono .) VEN.·. - Felicitemo-nos, meus Irmãos, porque uma obra agradável ao

Supremo Arquiteto do Universo acaba de efetuar-se. As portas do nosso Templo abriram-se para estas crianças, que o tumulto das  paixões do mundo profano não mais perturbará, porque deverão ser, d’ora em diante, guiados por seus honrados pais e por seus respectivos padrinhos, cujos conselhos e exemplos seguirão. Quantos  perigos, quantas ilusões e decepções aguardam o homem que estréia os seus passos na carreira da vida! Quantos males, quantos contratempos lhe prepara o futuro, até refugiar-se neste asilo de sabedoria, onde a paz de espírito, os prazeres da união, os conselhos da amizade o consolarão de tantas adversidades! Esclarecido acerca da vaidade das honras mundanas, ele aprenderá conosco que os bens, que se devem emprestar e sobretudo conservar, constituem a estima e o amor de nossos semelhantes, a honra e a virtude que inebriam a alma dos puros gozos.

- Irmão 1° Vigilante, por que razão estão os maçons aqui reunidos? 1° VIG.·. - Para introduzir na terra o reino do bem.

VEN.·. - Irmão 2° Vigilante, como chegaremos a realizar essa empresa? 2° VIG.·. - Pela persuasão e pelo exemplo.

VEN.·. - Irmão 1°Vigilante, qual deve ser o objeto principal de nossa doutrina?

1° VIG.·. - O ensino do nosso primeiro preceito, base da moral divina, que recomenda que não façamos o que não desejamos que se nos faça. VEN.·. - Irmão 2° Vigilante, qual é o segundo preceito?

2° VIG.·. - Amar-nos e socorrer-nos uns aos outros.

VEN.·. - Irmão Orador, dizei-nos alguns pontos de nossos outros preceitos e de nossa moral.

ORAD.·. - Honramos e veneramos o Soberano Árbitro dos Mundos e lhe agradecemos, pela prática de boas ações para com o próximo, os  benefícios que nos prodigaliza.

- Consideramos todos os homens, seja qual for sua classe, como nossos iguais e nossos irmãos. Combatemos a ambição, o orgulho, o erro e os preconceitos; lutamos contra a ignorância, a mentira, o fanatismo e a superstição, quatro flagelos que atormentam a humanidade.

- Recomendamos a justiça recíproca, verdadeira salvaguarda dos direitos e interesses de todos, a tolerância que deixa a cada um a liberdade de sua consciência e de seu pensamento; lastimamos aquele que se afasta da reta senda que deve conduzir à felicidade e

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esforçamo-nos por mostrar-lhe o verdadeiro caminho a seguir; corremos, enfim, com todo o nosso poder, em socorro do infortúnio e da aflição. Cumprimos todos estes os deveres que estes Lowtons terão de cumprir toda a sua vida, para serem dignos, honrados e úteis à sociedade.

PADRINHOS - Nós o prometemos.

VEN.·. - Sejam, pois, adotados e purificados.

(O Venerável coloca-se em frente ao Altar, chegando a si as crianças.)

(Música em surdina.)

(O Mestre de Cerimônias entrega a naveta do incenso ao Venerável e depois, segurando o turíbulo, apresenta-o para que o Venerável lance nele um pouco de incenso, depois do que recebe a naveta, que coloca sobre o Altar, e entrega o turíbulo.)

VEN.·. (Movendo o turíbulo) - Que este perfume, que se eleva às abóbadas do Templo, chegue até o Eterno, simbolizando a expressão das nossas homenagens. E Tu, ó Grande Arquiteto do Universo, digna-Te inspirar estas crianças nas santas leis da honra e da sabedoria. (Entrega depois o turíbulo ao Mestre de Cerimônias, que o coloca sobre o Altar ou em lugar apropriado.)

(Tocando as pálpebras das crianças )

- Que a vossa vista se expanda à luz da verdade e vos dê a faculdade de descobrir o mal para vencê-lo e o caminho da felicidade para, por ele, conduzir vossos irmãos.

(Tocando-lhes as orelhas)

- Que os vossos ouvidos se abram ao clamor daqueles que sofrem; e escutem a voz do Grande Arquiteto do Universo, que disse aos filhos da Terra: "Amai-vos e ajudai-vos uns aos outros!"

(Borrifando água sobre as mãos de cada criança )

- Que vossas mãos fiquem sempre puras e jamais se encharquem nos lodaçais do vício; que repilam com horror a vingança pela força bruta e pela traição e que nunca tracem escritos nocivos à moral e ao gênero humano.

(Tocando-lhes a fronte com algodão impregnado de sal )

- Que este sal, dom da natureza e símbolo da sabedoria e da amizade, vos inspire idéias sãs e justas; guie os vossos pensamentos à Suprema Bondade e à Suprema Beleza e vos proporcione amigos fiéis e verdadeiros.

(25)

- Que vossa boca não profira senão palavras meigas e doces como este mel! Que jamais a cólera e a calúnia venham maculá-la com expressões inconvenientes e injuriosas! Que vossa língua jamais sirva para proferir contra vossos semelhantes o brado da superioridade, da vingança ou do desprezo!

- Que este pão (ou bolo), emblema da união e da força material. Dê ao vosso corpo crescimento, saúde e perfeição. Permita o céu que ele nunca vos falte.

(Dando-lhes vinho)

- Que este vinho, símbolo da força vivificante, vos inspire o desejo do bem e da sabedoria e dê à vossa alma a vontade e a coragem de resistir às seduções e às adversidades.

(Avivando três vezes a chama da pira)

- Que o fogo sagrado purifique todo o vosso ser e excite em vosso coração o amor de Deus e do próximo; que vossa inteligência se engrandeça e domine a matéria.

- Sede sempre dóceis, reverentes, temos e reconhecidos para com vosso pai e vossa mãe que são, na Terra, vossas divindades visíveis: o amor filial é a fonte de todos os deveres durante a vida dos pais, e das virtudes sociais depois da sua morte. Sede igualmente dóceis, reverentes, ternos e reconhecidos para com os vossos protetores e  para com aqueles que vos instruíram e vos ensinaram a tornar-vos

independentes pelo trabalho. Que vossos prazeres sejam unicamente da alma e do espírito; e Deus vos conceda tanta felicidade quanto é  permitido gozar-se neste mundo.

- (Cingindo-lhes o avental com auxílio do Mestre de Cerimônias .) - Este avental é a insígnia do trabalho e simboliza a missão do homem entre os homens. Lembrai-vos que trabalhar é pagar a nossa dívida à humanidade; o ocioso, que não preenche este dever, toma da sociedade uma parte que não lhe é destinada. (Pausa. Cessa a música.) -Caros filhos, o trabalho, filho da inteligência, do saber e do estudo, é um dos principais apanágios da humanidade. É por ele que o homem rivaliza-se com a natureza, subjugando-a, restaura-a e adorna-a na maior parte de suas produções, cuja variedade infinita o coloca muito acima dos animais produtores, que apenas sabem fazer o que o mesmo trabalho impõe à sua raça.

- Amai, pois, o trabalho; é a salvaguarda dos costumes, a salvação da alma e do corpo e a satisfação do espírito. O trabalho é o melhor incenso que podereis oferecer ao Eterno; trabalhar é honrar a Deus e agradecer os seus benefícios.

- Sede justos, bons e compassivos para com os homens e todos os animais inofensivos.

(26)

- Sede em vossa vida atenciosos para com as mulheres, submissos e respeitosos para com os velhos, afetuosos para os enfermos, e desta forma avultarão o vosso mérito e virtude, sereis amados e honrados e vos tomareis dignos de terdes sido por nós adotados e capazes, mais tarde, de serdes admitidos aos nossos trabalhos.

- Que essa esperança seja o móvel que vos faça caminhar constantemente na senda do bem. Procedei, portanto, de modo a que esta Augusta Loja possa regozijar-se de ter dado à Maçonaria e ao mundo, obreiros inteligentes, zelosos e perseverantes. - Estas luvas são emblema da decência, ao mesmo tempo que a sua alvura simboliza a pureza, a candura, a inocência, que constituem  predicados da infância.

(Entrega as luvas.)

- Nós desejamos que permaneça em vosso espírito a lembrança deste dia memorável e que recordeis sempre das promessas feitas em vosso nome. - (Beijando-as na fronte e nas faces) - Eu vos dou o ósculo da  paz. Que ele vos seja doce e que vossa boca o transmita sempre

sincero como o que acabais de receber. Abraçai vossos padrinhos e que seus beijos sejam para vós, um penhor de afeição que eles vos consagram e um testemunho de vosso agradecimento. (Os padrinhos abraçam e beijam os Lowtons.O Venerável dirige-se ao Altar dos Juramentos, onde recebe dos padrinhos a promessa solene VEN .'. -Irmãos padrinhos, prometeis, em nome de vossos Lowtons, por vossa fé maçônica, que eles serão estrênuos, observadores e defensores das virtudes e preceitos maçônicos?

PADRINHOS - (Estendendo a mão direita sobre o Altar .) - Nós o prometemos.

(Os Lowtons colocam-se junto ao Altar, ao lado de seus padrinhos .) VEN.·. - (Colocando a mão direita sobre a cabeça dos Lowtons )

- À Glória do Grande Arquiteto do Universo. Em nome e sob os auspícios da Muito Respeitável Grande Loja de ………... e em virtude dos poderes que me são conferidos por esta Respeitável Loja, eu vos constituo e proclamo filhos adotivos da Augusta e respeitável Loja...

- Convido a todos os nossos Irmãos a reconhecer-vos nesta qualidade, dando-vos toda proteção e socorro que, em qualquer circunstância da vossa vida, necessitardes.

(Vai ocupar a sua cadeira.)

VEN.·. - Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi entre as colunas os irmãos  padrinhos e os filhos adotivos desta Loja, para receber o ósculo da  paz de seus vigilantes. (Colocados entre as colunas.)

(27)

VEN.·. - Irmãos 1° e 2° vigilantes, depois de dardes o ósculo de paz aos Lowtons, proclamai-os filhos adotivos desta Augusta e Respeitável Loja e convidai a todos os amados irmãos de vossas colunas para aplaudirmos a esta adoção.

(Os vigilantes, cada um de sua vez, saem de seus lugares, beijam os Lowtons, voltando a seguir .)

1º VIG.·. - Amados irmãos da Coluna do Norte, eu vos convido, de parte de nosso Venerável Mestre, a unirmo-nos a ele, a fim de ajudarmos a aplaudir a adoção dos Lowtons que se acham entre colunas, que ficam proclamados filhos adotivos desta Augusta e Respeitável Loja. 2º VIG.·. - Amados irmãos da Coluna do Sul, eu vos convido, de parte de

nosso Venerável Mestre, a unirmo-nos a ele, a fim de o ajudarmos a aplaudir a adoção dos Lowtons que se acham entre colunas, que ficam proclamados filhos adotivos desta Augusta e Respeitável Loja. VEN.·. - A mim, meus irmãos, aplaudamos. Saúde e prosperidade a estas

crianças, que hoje são nossos filhos adotivos! Saúde.e prosperidade a seus pais e a seus padrinhos! Honra e prosperidade à Maçonaria, que só ela poderá fazer de todos os homens um povo de irmãos.

(Palmas.).

(Os Lowtons são conduzidos, depois, pelo Mestre de Cerimônias,  juntamente com seus padrinhos, para o Oriente. Estes tomam os lugares que lhe competem e aqueles, sentam-se nos degraus do Trono.)

(Depois disto realizado, é dada a palavra ao Orador, que profere um discurso alusivo ao ato, agradecendo a visita das senhoras e dos irmãos visitantes. A palavra não deve ser concedida aos irmãos, pois tratando-se de uma cerimônia onde estão presentes profanos, deve ser evitada toda e qualquer espécie de discurso para não cansar os visitantes.)

(O Venerável convida a comissão a acompanhar as senhoras para cobrirem o Templo, juntamente com os profanos, depois do que são retirados, pela mesma comissão, os Lowtons. Circula o Trono de Solidariedade na forma habitual.)

(28)

RECONHECIMENTO CONJUGAL PRELIMINARES

A cerimônia de Reconhecimento Conjugal, como o próprio nome indica, tem em vista referendar, em Loja, o casamento já realizado  perante as autoridades civis competentes, de acordo com as leis do  país. É realizada por solicitação, 'tio Irmão interessado.

Após a cerimônia, será entregue aos cônjuges um Diploma de Reconhecimento Conjugal, assinado pelas Luzes.

Os irmãos que atuarem como Dignidades e Oficiais usarão traje preto e na lapela do paletó uma flor branca.

O Irmão Secretário levará em livro especial a atajá preparada, de forma concisa, a fim de que no momento oportuno seja assinada  pelos cônjuges, pelas Dignidades e Oficiais, bem como por todos os

Maçons e profanos que o desejarem. DECORAÇÃO DO TEMPLO

 No Oriente, defronte do Trono do Venerável Mestre, haverá um altar triangular, o Altar da Consagração, sobre o qual estará a Bíblia fechada e sobre esta o Esquadro e o Compasso, sem disposição ritualística; ao Ocidente deste Altar, uma mesinha coberta com toalha  branca, contendo: braseiro, incenso, bandeja com as alianças, cesta

de flores e o diploma. Nos altares, vasos com flores. ORDEM DOS TRABALHOS

Os trabalhos abrem-se no grau de Aprendiz, na forma do costume. Depois de terem ingresso os irmãos visitantes, o Venerável nomeará uma comissão, chefiada pelo Mestre de Cerimônias, para receber as senhoras, que tomarão assento nas duas colunas, em lugar especial. Por ocasião deve tocar música adequada.

Suprimem-se, então, os sinais e baterias do ritual. RITUAL

VEN.·. (!) - A Augusta e Respeitável Loja ………... subordinada à Muito Respeitável Grande Loja de ... tem a honra de, por seu intermédio, dar a todos os presentes sua saudação de Paz, Concórdia e Boa Vontade. (Pausa.) - Irmão Mestrede Cerimônias, tende a bondade de explicar o objetivo de nossa reunião, tendo as Disposições Gerais que nos regem nestes atos.

(29)

M.·.CCER .·. - Esta cerimônia só se efetua por solicitação de um Mestre-Maçom, com o objetivo de nos apresentar sua legítima esposa. Não pode, nem deve, por conseguinte, ser confundida com o matrimônio,  propriamente dito, que todo Maçom contrai de acordo com as nossas

leis civis, nem se trata de substituir o matrimônio; pelo contrário, nós nos limitamos ao reconhecimento deste matrimônio, e a Loja que o outorga, deve estar satisfeita, por documentos autênticos e informações testemunhais indubitáveis, de que o Maçom, de que se trata., cumpriu todos os requisitos e formalidades que as leis do país estabeleçam para a validez do matrimônio. Só reconhecemos, pois, matrimônios legítimos e ao mesmo tempo compartilhamos com nossos irmãos de sua justa e louvável satisfação em momento tão solene e decisivo para a vida dos homens, fazendo do reconhecimento dos cônjuges nossos elevados ensinamentos morais que são a base da Maçonaria Universal.

VEN.·. - Irmão 1° Vigilante, tende a bondade de dizernos porque suspendemos hoje a austeridade de nossos trabalhos habituais e  porque o severo e árduo golpear de nossos instrumentos foi

substituído pela doce harmonia musical e porque o recolhimento e o sossego de nossas reuniões cedeu lugar a esta festa de alta significação social?

1° VIG.·. - Porque onde quer que haja um Maçom, ali se levanta um Templo em que se ensina e se pratica o Bem, tão útil é o golpear de nossos malhetes sobre a pedra que burilamos com as notas harmoniosas que elevam o espírito e moderam os sentimentos nos altos ideais da vida e do amor, e porque nossos estudos e meditações fizeram alcançar a nossos Obreiros o sonhado horizonte de suas puras aspirações românticas, dando um passo mais no caminho de seu aperfeiçoamento e de sua felicidade.

VEN.·. - Dizei-me, Irmão 2° Vigilante, algum obreiro que têm trabalhado debaixo de vossa direção praticou, nesta época, alguma obra meritória que mereça o nosso regozijo?

2° VIG.·. - Sim, Venerável Mestre, o nosso prezado Irmão ………. associou sua obra à senhora ………... compreendendo que a mulher, tão venerada, e respeitada por nós, representa a metade do ser social. Em união com a sua boa companheira, nosso querido Irmão propõe desenvolver suas faculdades morais e intelectuais, para desempenhar melhor, no seio da família e da sociedade, todas as funções que lhe são próprias e que lhe foram outorgadas pela  Natureza. Assim, nosso querido Irmão ………... compenetrado

de sua missão, associa à sua obra a sua companheira que há de compartilhar com ele tão magnífico como edificante trabalho.

Referências

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