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CENTRO DE REFERÊNCIA DA CULTURA JESUÍTICA GUARANI: UM NOVO OLHAR PARA A PRESERVAÇÃO DOS REMANESCENTES

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Academic year: 2021

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SOARES, Gabriela1; GAKLIK, Émille Schmidt2

RESUMO

O presente trabalho consiste na elaboração de uma pesquisa que foi desenvolvida na disciplina de Trabalho de Curso I, no primeiro semestre de 2018. A mesma têm por objetivo auxiliar na elaboração do anteprojeto do Centro de Referência da Cultura Jesuítica Guarani no Sítio Histórico de São João Batista, Entre Ijuís/ RS. A edificação visa atender um público de idades distintas, com a finalidade de promover atividades culturais e educacionais, permitindo uma maior apreciação e conhecimento sobre a história a qual pertencemos. Atualmente o Sítio Histórico não conta com uma infraestrutura voltada para sua valorização.

Palavras-chave: Cultura. Patrimônio Histórico. Identidade. Arquitetura.

ABSTRACT

The present work consists in the elaboration of a research that was developed in the Course of Course I, in the first semester of 2018. It has the objective of assisting in the preparation of the preliminary project of the Center of Reference of the Jesuit Guarani Culture in the Historical Site of São João Batista, Entre Ijuís / RS. The building aims to serve a public of different ages, with the purpose of promoting cultural and educational activities, allowing a greater appreciation and knowledge about the history to which we belong. Currently, the Historical Site does not have an infrastructure for its valorization.

Keywords: Culture. Historical Patrimony. Identity. Architecture.

1 INTRODUÇÃO

Segundo Sant’Anna (2015) o termo preservação consiste na ação que visa garantir a integridade e a perenidade de algo, como por exemplo de um bem cultural. Um dos instrumentos da preservação é a restauração, intervenção que tem por escopo assegurar, de forma eficaz, um produto da atividade humana. Pode-se ainda, destacar a conservação como medida de preservação periódica ou permanente ao bem, que pretende conter deteriorações logo em seu início.

1

Acadêmica do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ). E-mail: sooaresgabriela@gmail.com

2 Docente do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ). E-mail:

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Os bens culturais devem ser preservados a fim de enfatizar o sentido de pertencimento da população com os mesmos, garantindo desta forma a sua identidade cultural. Na memória da população há aspectos particulares de sua região, como elementos próprios de sua história, da cidade onde vivem e das paisagens urbanas e naturais às quais convivem.

Para Viñas (2011) a maneira como a sociedade passa a se comportar na medida em que conhece sua cultura é muito importante, pois é através dela que o restaurador compreende a real importância do bem para a população, logo não é somente através de pesquisas técnicas que um bom procedimento de restauração acontece.

Na memória da população quanto ao bem cultural paraViñas (2011) residem aspectos de uma dada localidade que os reconhece como elementos próprios de sua história, da tipologia do espaço onde vive, das paisagens naturais construídas. Através desse entendimento Le Goff (1997) compreende os cidadãos como “atores da história do bem”, pois participam dos acontecimentos e os vivenciam ao lado do bem, podendo até se tornar um ponto de referência para acontecimentos da população, que pode se sentir, apta para lutar pelos direitos e deveres de conservação do mesmo, tornando efetiva a identidade cultural do local em questão.

O presente trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Cruz Alta, busca a valorização da sociedade ao bem cultural por meio de levantamentos dos dados históricos e arquitetônicos do Sítio Histórico de São João Batista, localizado na região Noroeste do Rio Grande do Sul no município de Entre Ijuís - RS.

Este Sítio é tombado como Patrimônio Nacional devido à sua importância arqueológica, ruína e histórica, porém, é desconsiderado como ponto de referência ou marco histórico para os moradores do próprio município. Os principais atuantes no sítio são a equipe técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e os governantes do município de Entre Ijuís/RS. O presente projeto visa destacar a importância cultural do Sítio para os moradores do município e da região missioneira, para posterior requalificação do mesmo e propor um anteprojeto de um Centro de Referência para Cultura Jesuítica-Guarani, que tem como finalidade agregar as funções de um museu, de centro de pesquisa e cultura, com apresentações multimídias e de exposições para relatar a história dos Sete Povos das Missões e da cultura Jesuítica-Guarani, garantindo o fortalecimento e valorização desta parte da história importante para o surgimento dos municípios da região.

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2 METODOLOGIA

Por meio do levantamento de dados históricos, do entorno e do terreno, pode-se analisar os condicionantes em que o terreno está inserido. Também buscou-se compreender mais sobre a edificação proposta e diante disso, foram estudadas análises de modelo, que serviram de referências para a proposta. Posteriormente foram definidos o programa de necessidades e o pré-dimensionamento. Com a realização do organograma, fluxograma e zoneamento foi definido o conceito e partido que seriam adotados, foi realizado o organograma, fluxograma e zoneamento e os elementos que compõem o partido geral, com objetivo de atender as demandas do centro de Referência da Cultura Jesuítica Guarani.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

O Sítio de São João Batista se caracteriza por ser um dos primeiros das sete reduções jesuíticas-guarani a ser construído. Hoje, seus remanescentes irradiam a grandeza da construção do Sítio, aliada a uma densa vegetação que tomou conta da paisagem. Possui grande potencial arqueológico, histórico, cultural, turístico, ecológico e paisagístico disponibilizando diversidade para o turismo no local (SOARES, 2018).

Atualmente, o espaço é aberto à visitação e nele podem ser observados os remanescentes da igreja, cemitério e colégio dos padres, além de suas estruturas complementares como olarias, barragem e estradas. Há também uma exposição com achados arqueológicos.

Desde 2009, São João Batista integra o Parque Nacional das Missões, juntamente com os sítios históricos missioneiros de São Miguel Arcanjo, de São Lourenço Mártir, e de São Nicolau. A união destas quatro reduções visa viabilizar um maior conhecimento da paisagem cultural das Missões Jesuíticas Guarani (IPHAN, 2018). Entretanto, diferente de São Miguel, por exemplo, que já possuí uma estrutura consolidada com o Museu das Missões, espetáculo Som e Luz, e o projeto do Complexo Cultural a ser implantado, o Sítio de São João Batista, carece de infraestrutura, necessitando de um local para expor seu acervo e história, de espaços para promover a educação patrimonial, além de melhorias na acessibilidade e comunicação

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visual do sítio. Por se encontrar retirado do centro da cidade, a população não demonstra o sentimento de pertencimento, não o considerando como parte de sua história ou vivência.

A implementação destas melhorias valoriza as potencialidades do local, promovendo o desenvolvimento cultural e econômico, fornecendo subsídios para a gestão e manutenção do sítio, através do fortalecimento do turismo e acaba por estimular a população local a valorizar o bem.

Dentre os objetivos específicos estão: incentivar o turismo no Sítio Histórico de São João Batista através do anteprojeto proposto, ampliar o trabalho de educação patrimonial realizado pelo munícipio, aumentando a valorização do patrimônio material e imaterial, desenvolver o anteprojeto de uma edificação que abrigará o Centro de Referência, Valorizar o potencial da área histórica, que atualmente é pouco visitada, estabelecer uma área destinada à organização de todo patrimônio cultural e histórico do Sítio de São João Batista (fragmentos), proporcionar ambientes lúdicos que estimulem o desenvolvimento do conhecimento de crianças e adolescentes, oferecer espaços que disponibilizem diferentes tipos de suportes informacionais para atender a comunidade e desenvolver o anteprojeto de uma edificação atenta as questões de sustentabilidade e eficiência energética.

3.1 Definição do lote para realização do anteprojeto

O anteprojeto do Centro de Referência da Cultura Jesuítica-Guarani, atenderá ao munícipio de Entre-Ijuís e demais munícipios pertencentes ao Parque Histórico Nacional das Missões. Está voltado a atender pessoas de todas as faixas etárias que visam conhecer e

aprender mais sobre os Sítios Históricos.

Entre-Ijuís é uma pequena cidade do noroeste do Rio Grande do Sul, situada na região das Missões, onde está localizado o Sítio Arqueológico de São João Batista, reconhecido como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Foi emancipada em 13 de abril de 1988. Anteriormente, era distrito integrante do município de Santo Ângelo, estando distante a 435 km da capital do estado, Porto Alegre. O acesso ao município via rodoviária, é feito pela RS 285 e RS 392, limitando-se com os municípios de Santo Ângelo, Eugênio de Castro, Coronel Barros, São Miguel das Missões e Vitória das Missões.

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A primeira organização urbana ao estilo europeu que ocorreu nas terras entre-ijuisenses foi a Missão Jesuítica-Guarani de São João Batista, fundada em 14 de setembro de 1697, com 2.832 nativos oriundos da Redução de São Miguel Arcanjo, liderados pelo jesuíta Antônio Sepp. Foi a 6ª Redução de um conjunto conhecido como Sete Povos das Missões (CURTIS 1987).

Desde esta data o povo de São João desenvolveu a agricultura, construiu seu povoado, desenvolveu-se magistralmente na música atraindo para si índios de várias reduções para instruir-se no canto e em vários tipos de instrumentos. Construiu-se um templo com as mais belas obras arquitetônicas da Província Jesuítica do Paraguai. Também nesta redução tem um fato de fundamental importância, foi aqui que se fundiu o primeiro ferro e aço do sul da América Meridional. Nesta fundição eram construídos sinos, utensílios agrícolas e as ferramentas usadas na fabricação de instrumentos musicais, que eram bem executados pelos índios segundo descrição do próprio Padre Antônio Sepp (CURTIS 1987).

Optou-se pela utilização do terreno do Sítio Arqueológico de São João Batista, tendo em vista da proposta se tratar de ressaltar a potencialidade do Sítio Histórico através do Centro de Referência que se localiza junto aos remanescentes. O terreno possui boa localização, de fácil acesso, bom tamanho para implantação do programa de necessidades do projeto como ilustra a Figura 01.

Figura 01 – Planta da área de intervenção

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O terreno possui desníveis, sendo o talude mais alto de 13,00 metros, possui uma área total de 2.176.477,52 m² percebe-se que a forração de todo o terreno é de grama esmeralda e tem como sua principal característica a densa vegetação que se agrupa em massas como podemos observar na figura.

Tratando-se de um projeto de intervenção em Sítio Histórico, a escolha do local a ser inserida a edificação deve seguir a algumas premissas. É importante ressaltar que os remanescentes arqueológicos existentes no local devem ter suas características preservadas, garantindo a autenticidade de sua paisagem cultural. Deste modo, o projeto a ser implantado não deve impedir ou reduzir a ambiência do bem, estabelecendo um diálogo entre preexistência e novo.

3.2 Definição da proposta

Para realizar a setorização no projeto foram classificados e agrupados setores que tenham relação entre si, facilitando a organização e evitando possíveis cruzamentos dos fluxos. A classificação foi: setor administrativo, setor de exposições, setor técnico, setor educativo, setor de apoio e setor de serviços internos. Posteriormente as áreas dos setores foram somadas, resultando na área total do pré-dimensionamento.

Com as dimensões do pré-dimensionamento, foram trabalhadas manchas para o zoneamento. Buscou-se a melhor conformação das tipologias no terreno inserido, foram priorizadas as visuais do entorno, à variação de público e seus fluxos distintos. As edificações foram posicionadas de forma que respeitassem as linhas de força das pré-existências, assim mantendo-se uma hierarquia.

O anteprojeto tem como conceito arquitetônico, fazer referência ao povo Mybia Guarani, que era um povo nômade em seus primórdios. Estes se deslocavam sempre a favor do sol e a procura da “terra sem males”. A proposta para o Centro de Referência busca através de seus materiais remeter ao sol, através de transparências, vidros e grandes janelas, valorizando essa energia natural de grande importância para os indígenas e através de medidas sustentáveis na edificação busca-se uma “terra sem males” para as próximas gerações.

Uma das principais diretrizes desse projeto de intervenção é criar uma edificação que respeite os remanescentes do Sítio Histórico de São João Batista, com características da arquitetura contemporânea em harmonia com o contexto local sem agredir a paisagem

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histórica ali presente, mas sim acrescentar e valoriza-la ainda mais. E ressaltar as particularidades desse Sítio Arqueológico que foi o primeiro a desenvolver a fundição nas Missões, o mais desenvolvido e o único em que a vegetação se tornou “parte” dele.

Outro princípio utilizado é o de “passar através de”, a maneira em que o projeto foi planejado faz se da forma em que o visitante como seu percurso pela área interna (Centro de Referência) passe por salas expositivas que elucidem a história do Sítio por meio de diversos tipos de exposição, desde a mais técnica até a interativa e ao fim do percurso interno direciona o visitante conhecer os remanescentes das Ruínas sob um ponto de vista mais aprimorado após os conhecimentos adquiridos possibilitando-o de ter uma nova percepção sobre aqueles remanescentes ali existentes.

A volumetria será composta por blocos térreos respeitando a hierarquia dos remanescentes existentes, em geometrias puras e claras favorecendo a visitação da parte externa (Sítio Histórico) de dentro das edificações. Serão criadas áreas para realização de piqueniques dentro do Sítio criando novas percepções do espaço ao usuário através de experiências diferente que hoje não são permitidas.

Visando preservar a paisagem natural do Sítio Arqueológico sem descaracterizá-la, não haverá intervenções paisagísticas nas áreas externas do Sítio, cabendo apenas à manutenção preventiva, bem como a poda das espécies em suas devidas épocas e o extermínio de pragas e ervas daninhas que venham a danificar o patrimônio material.

Os condicionantes físicos tem grande importância para a composição do projeto, o principal é o de interferir o mínimo possível na paisagem natural. Os blocos serão projetados de maneira em que não “toquem” totalmente o solo, diferenciando-se dos remanescentes e mostrando que é uma obra posterior ao período jesuítico. Estas serão suspensas por sapatas isoladas, como ilustra a fachada da Figura 02.

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Figura 02 – Blocos elevados

Fonte: Soares, 2018.

Para a cobertura será trabalhada a cobertura vegetada, na intenção de suavizar o contraste com a paisagem natural e possibilitar através de uma rampa acesso a sua cobertura, para desfrutar de uma vista única de todo o Sítio Histórico e servir como ponto de encontro para conversas e novas experiências (Figura 03).

Figura 03 – Cobertura vegetada

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Será priorizada a iluminação natural no projeto. O uso de transparências busca relacionar e conectar interior e exterior e em alguns momentos intercala-se com painéis de madeira removíveis criando um diálogo entre as fachadas e possibilitando mais sombra ou mais sol, de acordo com o horário, a imagem 04 ilustra o jogo entre as fachadas.

Figura 04 – Fachadas com painéis móveis

Fonte: Soares,2018.

Outro fator histórico a ser ressaltado nas fachadas são os painéis de Aço Cortéin que fazem alusão ao povo de São João Batista ter sido um dos primeiros povos jesuíticos a desenvolver a fundição eximiamente, a Figura 05 ilustra a proposta.

Figura 05 – Fachada em Aço Cortéin

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3.3 Percurso de visitação

Com o objetivo de explorar as potencialidades do Sítio Arqueológico São João Batista, propõe-se um novo percurso de visitação. O percurso inicia no acesso ao Sítio, onde os visitantes/alunos são encaminhados a edificação principal, a partir daí são convidados a conhecer o museu em que terão acesso a história e cultura Jesuítico-Guarani, facilitando assim a compreensão da história local. Em seguida serão conduzidos ao setor educacional, onde poderão conhecer o trabalho desenvolvido nas oficinas e participar de experiências e trabalhos.

Concluindo, os visitantes/alunos têm acesso a partir da última sala de exposição para a área externa, onde se encontram os remanescentes arqueológicos. Esse percurso se inicia pelo eixo monumental da antiga redução Jesuítico-Guarani, passando pela igreja, cemitério e colégio. Posteriormente, os visitantes/alunos serão direcionados a trilha de interpretação eco-cultural, retornando a praça reducional, seguindo em direção ao monumento em homenagem ao padre Antônio Sepp, local em que o percurso se encerra.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do desenvolvimento desta pesquisa foram levantados dados necessários para elaboração do anteprojeto do Trabalho Final de Curso situado no Sítio Histórico de São João Batista, voltado à educação patrimonial e valorização da história local. Os aspectos estudados ao longo deste trabalho confirmam a necessidade de criar projetos de intervenção como este no auxílio da preservação de sítios históricos. A conscientização da população quanto aos bens culturais, seu sentimento de pertencimento e apreço a esses bens culturais tem se apresentado um grande desafio para as ações de defesa do patrimônio. É de grande importância à necessidade de investimento em educação patrimonial, para a formação da consciência do cidadão como integrante do seu entorno, para se tornar um agente fundamental da preservação do entorno e contribuir com a propagação da sua cultura local.

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5 REFERÊNCIAS

CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo, 4º edição, Estação Liberdade: UNESP, 2006.

DALCIN, Ignacio. Fascínio e Mistério nas Ruínas das Missões. Passo Fundo, 2ª edição, Berthier, 2017.

LE GOFF, J. Patrimônio histórico, cidadania e identidade cultural: o direito à memória. São Paulo: Contexto,1997.

SOARES, Gabriela. Centro de Referência da Cultura Jesuítica Guarani no Sítio

Histórico de São João Batista. Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade de Cruz

Alta, Cruz Alta,2018.

VIÑAS, Salvador Muñoz. Teoría contemporánea de la Restauración. Editora SINTESIS: 1ª edição, 2010.

WEIMER, Günter. Arquitetura.4 ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006.

WEIMER, Günter. Origem e evolução das cidades rio-grandenses. Porto Alegre: Livraria do arquiteto, 2004.

WEIMER, Günter; BERTUSSI, Paulo Iroquez. A Arquitetura no Rio Grande do Sul. Ed. Mercado Público, 1983.

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