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Os Feitiços de Amarração Amorosa No Candomblé

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OS FEITIÇOS DE AMARRAÇÃO AMOROSA NO CANDOMBLÉ

OS FEITIÇOS DE AMARRAÇÃO AMOROSA NO CANDOMBLÉ

Como se processam os verdadeiros "Traba!os de Amarra#o Amorosa" reai$ados

Como se processam os verdadeiros "Traba!os de Amarra#o Amorosa" reai$ados

%o Ca%domb& por Sacerdo'es bem (ormados e co%!ecedores da ma)ia da rei)i#o*

%o Ca%domb& por Sacerdo'es bem (ormados e co%!ecedores da ma)ia da rei)i#o*

A AT+AÇÃO DO SACERDOTE O+ SACERDOTISA

A AT+AÇÃO DO SACERDOTE O+ SACERDOTISA

A atuaçã

A atuação do Sacerdote ou da o do Sacerdote ou da Sacerdotisa em qualquer trabalho de Candomblé, éSacerdotisa em qualquer trabalho de Candomblé, é extremamente importante para um bom resultado.

extremamente importante para um bom resultado. Como aqui o que

Como aqui o que nos interessa são os trabalhos amorosos, vamos estudar a atuaçãonos interessa são os trabalhos amorosos, vamos estudar a atuação sacerdotal nesse sentido.

sacerdotal nesse sentido.

Quando falamos em bom resultado, não queremos nos referir

Quando falamos em bom resultado, não queremos nos referir a sucesso e a êxito, a sucesso e a êxito, masmas sim  qualidade do resultado do trabalho efetuado, e, se o resultado for de qualidade sim  qualidade do resultado do trabalho efetuado, e, se o resultado for de qualidade  positiva, é fato que

 positiva, é fato que satisfar! os desatisfar! os dese"os do clientese"os do cliente, conforme veremo, conforme veremos mais adiante.s mais adiante. Nos 'raba!os de amor, v-rios (a'ores (.%dame%'ais devem ser observados peo Nos 'raba!os de amor, v-rios (a'ores (.%dame%'ais devem ser observados peo Sacerdo'e o. Sacerdo'isa, se%do os pri%cipais

Sacerdo'e o. Sacerdo'isa, se%do os pri%cipais##

$

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A Lei do /arma*A Lei do /arma*

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O per(ei'o dom0%io %a O per(ei'o dom0%io %a cria#o da E)r&)ora*cria#o da E)r&)ora*

$

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As i%'e%1es do cie%'e*As i%'e%1es do cie%'e*

$

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A esco!a dos 2a3s 4.e ir#o par'icipar dos 'raba!os*A esco!a dos 2a3s 4.e ir#o par'icipar dos 'raba!os*

$

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5 4.em deve ser e%'re).e o 'raba!o*5 4.em deve ser e%'re).e o 'raba!o* A

A

cre%a do pr6prio Sacerdo'e o. Sacerdo'isa

cre%a do pr6prio Sacerdo'e o. Sacerdo'isa

 %a4.io 4.e %a4.io 4.e es'- (a$e%do e pri%cipame%'e %a4.io 4.e es'- pedi%do* A cre%a do sacerdo'e o. es'- (a$e%do e pri%cipame%'e %a4.io 4.e es'- pedi%do* A cre%a do sacerdo'e o. sacerdo'isa %a4.io 4.e es'- pedi%do & (.%dame%'a*

sacerdo'isa %a4.io 4.e es'- pedi%do & (.%dame%'a*

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AA

co%'i%.idade

co%'i%.idade

 do 'raba!o ap6s a arriada do mesmo* do 'raba!o ap6s a arriada do mesmo*

$

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O co%!ecime%'o do mO co%!ecime%'o do maior %7mero poss0ve de i%(orma1es sobre o cie%'e aior %7mero poss0ve de i%(orma1es sobre o cie%'e e sobree sobre a4.ee 4.e vai

a4.ee 4.e vai ser 'raba!ado*ser 'raba!ado*

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Aprova#o do Ori8-

Aprova#o do Ori8-

 a'rav&s do 9o)o em 4.a4.er .ma das s.as a'rav&s do 9o)o em 4.a4.er .ma das s.as modaidades :B7$ios, Aobaa, Obi; o.

modaidades :B7$ios, Aobaa, Obi; o. por i%corpora#o medi7%ica*por i%corpora#o medi7%ica*

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O per(ei'o dom0%io %o ma%.seio da Ma)ia

O per(ei'o dom0%io %o ma%.seio da Ma)ia

, < (im de 4.e %#o, < (im de 4.e %#o !a=a a Lei

!a=a a Lei do Re'or%o, 'a%'o para o do Re'or%o, 'a%'o para o cie%'e 4.a%'o para o pr6prio Sacerdo'e o.cie%'e 4.a%'o para o pr6prio Sacerdo'e o. Sacerdo'isa*

Sacerdo'isa*

%amos, a&ora, analisar mais detalhadamente os itens acima, al&uns em separado. %amos, a&ora, analisar mais detalhadamente os itens acima, al&uns em separado.

O per(ei'o dom0%io %a cria#o da E)r&)ora

O per(ei'o dom0%io %a cria#o da E)r&)ora

 '(s estamos ple

 '(s estamos plenamente convenamente convencidos de quencidos de que, na realidade, na realidade, a participação de, a participação de E87E87 ou de ou de outra )ntidade, nos trabalhos de *a&ia, acontece de uma

outra )ntidade, nos trabalhos de *a&ia, acontece de uma forma bastante diferente daforma bastante diferente da que se tem ima&inado e se tem apre&oado por a+.

que se tem ima&inado e se tem apre&oado por a+.

A nossa crença est! baseada nas informaçes e nas instruçes que temos recebido não s( A nossa crença est! baseada nas informaçes e nas instruçes que temos recebido não s( dos nossos pr(prios *entores como também de diversas )ntidades de outros

dos nossos pr(prios *entores como também de diversas )ntidades de outros

(2)

--Candomblés, e, também, de *entores de outros Centros e emplos /cultistas.

 'o exato momento em que o Sacerdote ou Sacerdotisa se

decide a trabalhar para o cliente, imedia'ame%'e comea

a se (ormar a E)r&)ora, e sua &estação vai desde esse

momento até a hora em que o trabalho é definitivamente

arriado nos pés da )ntidade chamada a trabalhar.

)nquanto o trabalho est! apenas na fase preparat(ria, a

)&ré&ora em &estação é somente uma forma$pensamento,

da mesma maneira que o ser humano antes de se tornar

criança é apenas feto enquanto no 0tero materno.

endo o Sacerdote ou a Sacerdotisa consciência ou não desse fato,

a

realidade é que a )&ré&ora é criada

 e se não for devidamente cuidada e tratada pode se transformar em peri&osa arma tanto contra o cliente como contra o  pr(prio Sacerdote ou Sacerdotisa, conforme veremos a se&uir.

A(orma>pe%same%'o nada mais é do que as ima&ens criadas pelo cérebro, se"a diante do que vemos, se"a diante do que ouvimos, se"a diante até mesmo e principalmente do que pensamos e sentimos.

1nicialmente a forma$pensamento é apenas uma ima&em fraca, mas,  medida que esta ima&em se repete em nosso cérebro, ela vai se aclarando, vai criando vida, porque, do cérebro são emitidas ener&ias capa2es de dar movimento e força s ima&ens que

criamos.

), quanto mais ener&ia consciente aplicamos a essa

ima&em, maiores probabilidades existem dessa forma$

 pensamento sair do nosso pr(prio campo ma&nético em

direção ao ob"etivo para o qual foi criada

.

A ener&ia consciente a que nos referimos acima, se fa2 através de profunda concentração mental na ima&em inicialmente criada, como também, paralela e simultaneamente  concentração mental, da emissão de palavras absolutamente correspondentes  idéia.

) quanto maior for a freq3ência da ima&em e do som, tanto mais força ter! a forma$  pensamento, antes de ser definitivamente lançada ao seu ob"etivo, quando então poder!

ser realmente chamada de )&ré&ora.

 'o nosso entender,e8is'e .ma )ra%de di(ere%a e%'re a (orma>pe%same%'o e a E)r&)ora, muito embora esta 0ltima sempre nasça da primeira.

udo é forma$pensamento

 4o que se di2, o que se ouve, o que se sente, 5

(3)

etc.6,

mas nem tudo é )&ré&ora

,

 porque,a (orma>pe%same%'o %a s.a )ra%de 'o'aidade %#o 'em .m ob=e'ivo

espec0(ico,

ao passo que, a )&ré&ora é uma forma$pensamento

transmutada em entidade criada, &erada, trabalhada e

estimulada para executar uma determinada missão ou

tarefa

.

7or outro lado, a forma$pensamento, de um modo &eral, é individual, ao passo que a )&ré&ora, também de um modo &eral, é coletiva pois re0ne em si as formas$

 pensamentos &eradas por v!rias cabeças em relação  uma mesma idéia, e

consequentemente a ener&ia emitida por v!rios cérebros, e, se são v!rios, v!rias também são as qualidades e as intensidades vibrat(rias dessas ener&ias.

A&ora que "! sabemos como se forma basicamente uma )&ré&ora, voltemos ao nosso assunto que é a )&ré&ora do Amor.

O cie%'e e8p1e se. probema para o Sacerdo'e o. Sacerdo'isa, e pede>!e a=.da para so.cio%ar o se. caso.

Ap(s ouvi$lo e consultar o 8o&o, o Sacerdote ou Sacerdotisa se prope a trabalhar para o cliente. Como "! dissemos, no exato momento desta decisão, a )&ré&ora começa a se formar. S( que, por enquanto, ela é uma forma$pensamento nebulosa e sem definiçes claras, e assim ser! até a hora de se

arriar o Eb6, 4.e, por

simboo)ia seria a !ora do par'o

* No par'o, o (e'o dei8a de ser (e'o e a cria%a (i%ame%'e %asce* No Eb6, a (orma>pe%same%'o dei8a de ser (orma> pe%same%'o e a E)r&)ora (i%ame%'e %asce*

Se formos analisar essa forma$pensamento, veremos que se trata de uma criação

defeituosa, sofredora, m!, distorcida e até mesmo monstruosa e repu&nante, porque foi constru+da apenas sobre as informaçes dadas pelo cliente, e até o momento o que  prevalece no cliente são#

a triste2a, a an&ustia, a dor, o sofrimento, a carência, a sensação de abandono e de re"eição, de vin&ança, de ressentimentos, de ansiedade, etc.

7ortanto, na mente do Sacerdote ou da Sacerdotisa formaram$se ima&ens de dor, de sofrimento, de humilhação, de ver&onha, de raiva, de carência, de vin&ança, de

ressentimentos, etc., no que di2 respeito ao cliente, e de repulsa, de traição, de mentira, de desamor, de indiferença, de frie2a, de insensibilidade, etc., em relação aos

sentimentos da pessoa amada pelo cliente.

Se oT-'a o. a 2- não souber transformar de imediato essas ima&ens criadas em sua mente, e também não souber modificar as ima&ens criadas pelo pr(prio cliente,

fatalmente a )&ré&ora nascer! imbu+da de todos esses sentimentos e emoçes

descontroladas, "! que não tem inteli&ência pr(pria e nem o poder de raciocinar. )la é exatamente aquilo que pensamos, que di2emos, que queremos, que sentimos e que ima&inamos.

7or analo&ia poder+amos di2er que a )&ré&ora é um rob9 computadori2ado vivendo no 7lano Astral, sendo que, o rob9 terreno recebe e re&istra informaçes e orientaçes tecnicamente exatas e precisas, e o rob9 astral : a )&ré&ora : recebe e re&istra informaçes e instruçes emocionalmente imprecisas.

(4)

/ rob9 é a ra2ão, a l(&ica< a )&ré&ora é o coração, o sentimento, a emoção.

Assim sendo, o T-'a o. a 2- deve imediatamente, ao dar

a sua concord=ncia em fa2er o trabalho, colocar o cliente

numa

pos'.ra me%'a e emocio%a abso.'ame%'e

!arm3%ica e e4.iibrada

, orientando$o e esclarecendo$o sobre as re&ras  b!sicas de um padrão mental e vibrat(rio sadio e em correspondência com o ob"etivo do

trabalho, qual se"a# a solução satisfat(ria do pedido.

?ara co%se).ir i%(.e%ciar o cie%'e %esse se%'ido e com isso a%.ar as ima)e%s %e)a'ivas, o me!or meio 4.e o Sacerdo'e o. Sacerdo'isa pode e%co%'rar, &

e8a'ame%'e saber o maior %7mero poss0ve de i%(orma1es sobre a perso%aidade, o car-'er, os cos'.mes, os po%'os (racos e se%s0veis, os )os'os, as (a!as de

compor'ame%'o, e'c*, 'a%'o 4.a%'o sobre o pr6prio cie%'e 4.a%'o sobre a pessoa por ee amada e dese=ada, pri%cipame%'e em rea#o a esse 7'imo, por4.e,

par'i%do da0 & 4.e o Sacerdo'e o. Sacerdo'isa poder- avaiar o ado posi'ivo de ambos, e em cima desse ado & 4.e (ar- o cie%'e aime%'ar e%er)e'icame%'e a E)r&)ora em (orma#o*

Ali!s, quanto mais informaçes o T-'a o. a 2- obtiver

sobre a pessoa que vai ser trabalhada, tanto mais

condiçes ter! também para obter sucesso em seu

trabalho, uma ve2 que conhece com precisão e firme2a o

terreno para onde diri&ir! sua )&ré&ora.

7or outro lado, extremamente importante é o !ta ou a >! não se prender apenas e tão somente na sua pr(pria an!lise e avaliação quanto s informaçes recebidas do cliente. 7or uma questão de prudência e de cautela, antes de orientar o cliente sobre sua postura durante os trabalhos, e enquanto a solução não che&a,

é necess!rio o !ta ou

a >! submeter  apreciação do Ori8- seu *entor, através

do 8o&o de ?02ios ou de /bi

, as informaçes recebidas e a sua pr(pria conclusão, porque, sendo o !ta ou a >! um ser humano como outro qualquer, é  perfeitamente natural que ve"a e sinta as coisas com sentimentos e ra2es humanas, e

sendo humanas podem ser distorcidas e erradas< enquanto que o /rix!, sendo um )nte )spiritual Superior, vê as coisas clara e corretamente como elas realmente são, e,  portanto, não h! mar&em de erro na avaliação e nas orientaçes por )le dadas.

 'ormalmente pede$se ao cliente uma foto&rafia da pessoa que vai ser trabalhada, e, se  poss+vel, al&um ob"eto de uso pessoal, pedaços de unhas, fios de cabelos, esperma, etc.,  para ser usado no trabalho.

7or que precisa o !ta ou a >! desses ob"etos@ 7ara dar a )ntidade que trabalhar! no caso@

7orventura a )ntidade precisa disso para apresentar resultados positivos@  'ão

A (o'o)ra(ia, na verdade, serve para que o !ta ou a >!

(5)

conheça a fisionomia, o rosto daquele que vai ser

trabalhado, pois isso facilitar! a concentração mental na

hora da emissão do seu fluido ma&nético< este ma&netismo

tanto servir! para o reforço na criação da )&ré&ora, que

 pode, inclusive, assumir a fisionomia da pessoa, quanto

 para a influência  dist=ncia sobre a pessoa amada e

dese"ada pelo cliente.

Quantos aos demais ob"etos, servem exclusivamente para impre&nar a )&ré&ora com o ma&netismo da pessoa, "! que, as unhas, tanto dos pés quanto das mãos, est! locali2adas nos extremos transmissores e receptores de ener&ias simultaneamente atrativas e

repulsivas de fluidos exteriores e interiores.

/s (ios de cabeos da cabeça contêm toda a vibração e a qualidade ener&éticas das emiss1es cerebrais da pessoa.

/s p@os p.bia%os são fortes fontes de re'e%#o da se8.aidade e da sensualidade. / esperma & a base (ec.%dadora de 'oda vida,

qualquerpea de ro.pa .sada, preferentemente que não tenha sido lavada, porquanto a &rande maioria dos 'ecidos re'&m em suas fibras toda e qualquer espécie de vibra#o emi'ida pea pessoa,

 bem como todo e qualquer co%'a'o se"a com pessoas, se"a com lu&ares, feito pela mesma.

Os médiuns desenvolvidos em psicometria , em contato com qualquer peça de roupa de alguém, podem perfeitamente detectar  as mais variadas e diferentes emoções e ligações do dono da roupa.

Assim, se o !ta ou a >! bem orientar seu cliente no sentido de condiciona$lo a um  padrão mental de vibraçes positivas e construtivas, e a"ustar o seu pr(prio padrão numa

onde vibrat(ria sadia, a forma$pensamento crescer! na mesma proporção e consequentemente a )&ré&ora.

7or outro lado, somos da opinião de que, por mais confiança que tenha nos >a9s e nos /&ãs que irão participar do )b(, o !ta ou a >! não deve coloca$los ao par nem do  problema do cliente e nem do trabalho que ser! feito, e isto porque, além de ser um  preceito de ética reli&iosa 4o si&ilo sobre os problemas dos clientes6, não implica numa  poss+vel deturpação da boa criação da )&ré&ora.

 'o in+cio do presente cap+tulo dissemos que a participação de )x0 ou de outra )ntidade, ao nosso ver é bem diferente da que se ima&ina.

%e"amos, então.

eitos todos os preparativos para o trabalho, em determinado dia o Sacerdote ou Sacerdotisa, cliente e as pessoas da Casa que irão participar, sendo estas escolhidas a dedo a fim de que não entrem em disson=ncia com os trabalhos, re0nem$se horas antes do trabalho e cumprem os requisitos necess!rios.

Se o 'raba!o (or e%'re).e a E87, as coisas passar>se>#o da se).i%'e ma%eira*

(6)

)nquanto os >a9s e /&ãs cantam para )x0 : e o canto nada mais é do que

uma forma de oração, de chamada e de louvor, além de ser uma forma de estabelecer contato com a )ntidade e mante$la em nosso 7lano enquanto perdurar a re2a$canto, o cie%'e se co%ce%'ra %a4.io que quer 4e sua concentração deve ter sido previamente orientada pelo !ta ou >!6, e, o Sacerdo'e o. Sacerdo'isa vai arr.ma%do o Eb6 %os p&s de E87, também concentrada no que vai pedir em nome do seu cliente.

Aqui se fa2 necess!rio lembrar que, tanto a concentração do Sacerdote ou Sacerdotisa como a do cliente, devem coincidir nas ima&ens mentali2adas por ambos, para que não ha"a desarmonia e choque no momento do nascimento da )&ré&ora.

A hora em que a

E)r&)ora reame%'e %asce, é no exato

momento em que o !ta ou a >!

sacri(ica o bic!o sobre o

Eb6, e ao cair a 7'ima )o'a de sa%).e, o cora#o da

E)r&)ora comea a p.sar para a vida.

)ste é um momento de extremo cuidado e atenção por

 parte de todos os participantes, principalmente por parte

do !ta ou da >!, porquanto, tudo o que for pensado e

ima&inado enquanto o

sa%).e :poderoso co%de%sador de

(.idos e vibra1es; cai sobre o Eb6, (icar- ima%'ado %a

E)r&)ora e ser- decisivo para o bom res.'ado do

'raba!o*

 'a hora de se tirar os axés internos e externos da ave ou do animal sacrificado, o derradeiro sopro de vida é insuflado  )&ré&ora.

)stes axés servem exatamente para completar a )&ré&ora, simboli2ando o corpo e não simplesmente para enfeitar o )b(, tornando$o a&rad!vel a )x0 ou aos olhos humanos, como se pensa.

 'o )b( são colocados os pés, as asas, a cabeça, a coleira e o rabo da ave ou do animal, como partes externas.

As internas são# o f+&ado,

a moela, o coração

e nos casos de amor, a matri2 ou os ovos do animal macho. ?or a%ao)ia, es'as par'es represe%'am para a E)r&)ora#

A cabea, onde estão situados o cérebro, os olhos, enfim, de onde todo o resto do corpo é coma%dado.

?ara a E)r&)ora a cabea serve para re'er 'odas as i%(orma1es recebidas d.ra%'e a s.a )es'a#o, e as orde%s dadas para o (ie c.mprime%'o da s.a miss#o*

Como a ave, a )&ré&ora possui uma cabeça, s( que não tem condiçes de raciocinar, a&indo por puro instinto a ave, e pela pro&ramação a )&ré&ora.

(7)

A coeira da ave ou do animal sacrificado, representa a união do corpo e do esp+rito, a  "unção do material e do espiritual.

O rabo, que simboli2a o todo do corpo, representa para a )&ré&ora o inv(lucro f+sico que lhe dar! equil+brio e capacidade de andar e de &irar por onde "ul&ar necess!rio. As pa'as, representam a capacidade de se locomover e de andar por terra quando necess!rio se fi2er.

As asas representam o esp0ri'o da E)r&)ora, que lhe dão o poder de voar sempre que não puder andar e que lhe dão, ainda, o poder de se colocar acima de todos os

obst!culos que lhe venham a sur&ir atrapalhando sua missão.

O cora#o, representa o cerne de tudo, o (r&ão vital para que qualquer ser terreno se mantenha vivo. )mbora não sendo um ente f+sico$terreno, a )&ré&ora entre n(s haver! de circular e de se movimentar, e em seu coração não h! lu&ar para emoçes e

sentimentos pr(prios,  exceção dos sentimentos e das emoçes transmitidas pelo cliente e pelo Sacerdote ou Sacerdotisa.

A moea, simboli2a o est9ma&o da )&ré&ora, onde serão di&eridas e assimiladas as vibraçes que lhe foram enviadas pelo !ta ou >! bem como pelo cliente< onde ir! di&erir e assimilar as influências vindas dos locais onde est! atuando, e onde irão ser di&eridas e assimiladas as vibraçes e os fluidos da pessoa sobre quem est! trabalhando, em sua moela, a )&ré&ora aproveita, retira e assimila todas as ener&ias positivas para a sua sobrevivência, mas, paralelamente, retém o excesso e o ne&ativo.

O (0)ado representa o filtro depurador que corar! as boas influências e as ener&ias  positivas e dissolver! as m!s ener&ias e as influências ne&ativas. A maioria dos

Sacerdotes e Sacerdotisas costuma tirar o fel do f+&ado, mas particularmente somos da opinião de que ele deve ser mantido exatamente para representar a dissolução das m!s ener&ias ou para outros fins que aqui neste trabalho não precisam ser mencionados. A matri2, no caso de amarração amorosa, é fundamental, pois ela representa a

capacidade fecundadora da )&ré&ora, podendo esta capacidade ser positiva$construtiva ou positiva$destrutiva, conforme o ob"etivo para o qual foi ela criada.

8ustamente porque se deu  )&ré&ora tais fundamentos, é

que sua influência ser! maior sobre esses (r&ãos e

membros pertencentes  pessoa visada

,

desequilibrando$os

e desarmoni2ando$os, ra2ão pela qual a pessoa sempre

acaba sofrendo complicaçes f+sicas e or&=nicas, e as

 prov!veis doenças ou males decorrentes do feitiço sempre

começarão por a+.

Com a E)r&)ora =- (ora do cas.o e pro%'a para se).ir

(8)

se. c.rso, 4.em passar- a coma%d->a, da0 para (re%'e,

& o pr6prio E87

 :

ou outra )ntidade :  quem foi entre&ue

o trabalho.

A E%'idade, por seu turno, carre)ar- a E)r&)ora com

se.s pr6prios (.idos

,

acresce%'a%do>!e o.'ros

a'rib.'os 4.e =.)ar %ecess-rios, e c.ida%do para 4.e a

E)r&)ora d@ se.s primeiros passos para (ora do oca

de 'raba!o e i%c.sive para (ora dos imi'es da Casa de

Ca%domb&*

*uitas ve2es, por falha na criação da

)&ré&ora, ou por desconhecimento do

Sacerdote ou da Sacerdotisa, da existência

dessa )&ré&ora, )x0 é obri&ado a cerca$la

ali mesmo,  fim de que a mesma não recaia

nem sobre o Sacerdote ou Sacerdotisa nem

sobre o cliente, nem sobre os que

 participaram, num choque de retorno

imediato

.

E%4.a%'o a E)r&)ora es'- 'e%'a%do a'i%)ir o se.

ob=e'ivo espec0(ico, E87 es'- s.pervisio%a%do os se.s

passos e a s.a movime%'a#o*

Se %#o !- %e%!.m (a'or

c-rmico impedi%do

a

.%i#o do cie%'e com a pessoa amada e dese=ada, es'a

.%i#o aco%'ecer-

, s6 4.e em

'ermos (0sicos

,

por4.e, como =- dissemos, a i%(.@%cia de E87 %.%ca &

em 'ermos a(e'ivos e espiri'.ais*

(9)

Se houver fator c!rmico

impedi%do

 a

união, ainda que f+sica, )x0 talve2 nem se

dê ao trabalho de continuar manipulando a

)&ré&ora, e o insucesso do trabalho é lo&o

visto e constatado.

No caso de !aver .%i#o, E87 co%'i%.a se. 'raba!o,

ma)%e'i$a%do a E)r&)ora com os (.idos a%imais

:se%s.aidade, se8.aidade, e'c*; do cie%'e e da4.ee

4.e es'- se%do 'raba!ado < (im de 4.e !a=a .m

acasaame%'o de ambas as vibra1es*

), se o )b( foi bem trabalhado e bem fundamentado pelo

Sacerdote ou Sacerdotisa, )x0 imantar! a )&ré&ora sobre

a pessoa trabalhada, por um espaço de tempo nunca

superior a sete 4HF6 anos.

 Só que, repetimos, a atuação da Egrégora nesse período,

não ultrapassa os limites da matéria, porque esteve e está

sob a influência de Ex, ra!ão pela qual, "avendo

 possibilidade, deve#se sempre contar com o apoio do

 Santo e da sua respectiva Egrégora, que atuará no

campo afetivo e espiritual, proporcionando assim, uma

união duradoura e verdadeira$

O 'raba!o co%=.%'o das d.as E)r&)oras

 : 

a de )x0 e a do /rix! :

é o caminho ideal nos trabalhos que envolvam amor e

sentimentos espirituais e onde as relaçes entre as pessoas

estão tumultuadas, des&astadas e até mesmo rompidas.

*as, tornamos a refrisar, es'e 'raba!o co%=.%'o s6 deve

ser (ei'o se o Ori8- se ma%i(es'ar (avor-ve, através do

(10)

8o&o ou de incorporação medi0nica.

erminado o pra2o da imantação, ou renova$se o trabalho,

de forma absolutamente i&ual  ori&inal, ou a )&ré&ora se

dissolve expont=nea e naturalmente.

Na disso.#o (i%a da E)r&)ora de E87,o co%'i%.ar da rea#o do %osso cie%'e com se. parceiro, depe%der- 7%ica e e8c.sivame%'e da4.io 4.e o cie%'e

co%s'r.i. do po%'o de vis'a a(e'ivo e a'& mesmo se8.a*

Se a s.a pr6pria a'.a#o sobre o compa%!eiro (oi boa e posi'iva, talve2 nenhuma diferença ne&ativa se far! com o fim da )&ré&ora, uma ve2 que esta s( influenciou os sentidos f+sicos.

 'ão h! nin&uém neste mundo, com um m+nimo de inteli&ência, que, sentindo$se amado de uma forma sadia e verdadeira, sentindo$se dese"ado e bem tratado, rompa uma

relação amorosa s( porque, talve2, sua atração f+sica pelo outro tenha diminu+do e até mesmo desaparecido com o passar do tempo.

/ que fa2 a relação homem$mulher tornar$se s(lida e duradoura, é exatamente o amor espiritual, o afeto, a ternura, a ami2ade, o companheirismo, a sinceridade, a lealdade, enfim, todos os sentimentos espirituais que tocam e despertam a sensibilidade do homem ou da mulher.

AE)r&)ora do Ori8- ou se"a, aquela nascida nos pés do /rix!, se processa da mesma maneira que acabamos de ver, s( que imbu+da de um outro sentimento que, ao nosso ver, não entra na composição da )&ré&ora de )x0, sentimento este que é o da

reli&iosidade, da fé não no terreno mas sim no espiritual, na fé m+stica e não na fé material, na certe2a da vit(ria pois para o ser humano ao /rix! nada é imposs+vel.

A )&ré&ora do Santo cresce e nasce e se movimenta num

clima de delicade2a, de finesse, de calma, de doçura e de

tranq3ilidade, plena de uma força superior  força da

)&ré&ora de )x0, "! que, em qualquer um dos dois casos, a

)&ré&ora é reforçada e acrescida dos fluidos e das

vibraçes da )ntidade que a comandar!, e não h! d0vidas

de que a influência do /rix! é bem diferente da influência

de )x0, podendo$se comprovar isto até mesmo no exato

momento em que o trabalho est! sendo feito e arriado nos

 pés da )ntidade

.

?or o.'ro ado, %os Eb6s e%'re).es ao Sa%'o,

%em

sempre e%'ra sa%).e

, o 4.e si)%i(ica 4.e a

(11)

E)r&)ora & mais (.0dica

 e mais eve do 4.e a

E)r&)ora sa%)0%ea, e co%se4.e%'eme%'e 'em

#

$maior facilidade de locomoção<

$maior afinidade com o /rix! que a est! comandando<

$maior facilidade de penetração em qualquer ambiente, e.

$maior poder de pers.as#o, pois 4.e se. mbi'o de

a'.a#o & me%'a e espiri'.a, e%4.a%'o 4.e a E)r&)ora

sa%)0%ea 'em mbi'o esse%ciame%'e car%a.

Jurante toda a sua missão, a )&ré&ora é

comandada pelo /rix! que cuida e 2ela pelo

cumprimento da sua tarefa, e impedindo

que a mesma retorne antecipadamente aos

seus criadores e para sobre eles se dissolver,

complicando$lhes as respectivas vidas.

Evide%'eme%'e es'a medida de pro'e#o

s6 & ado'ada peo Ori8-, 4.a%do os

ob=e'ivos do cie%'e s#o p.ros, %obres e

de co%(ormidade com o permi'ido peas

eis da Na'.re$a, pois do co%'r-rio o

Ori8-, como medida de pe%i'@%cia o. a'&

mesmo de p.%i#o, permi'ir- 4.e o

cie%'e e o Sacerdo'e o. Sacerdo'isa,

so(ram as 'err0veis co%se4@%cias da

E)r&)ora dissovida abr.p'ame%'e em

se.s respec'ivos campos ma)%&'icos

(12)

--?or 2aori8- Mav.e)

7ostado por KALQMNO1A s -;#-5

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*arcadores# /s eitiços de Amarração

.

ENTENDENDO "AS +MBANDAS"

+MBANDA TRADICIONAL

$ /riunda de Rélio ernandino de *oraes +MBANDA BRANCA O+ DE MESA

$ 'esse tipo de Mmbanda, em &rande parte, não encontramos elementos Africanos $ /rix!s $, nem o trabalho dos )xus e 7omba$&iras, ou a utili2ação de elementos como atabaques, fumo, ima&ens e bebidas. )ssa linha doutrin!ria se prende mais ao trabalho de &uias como caboclos, pretos$velhos e crianças. ambém podemos encontrar a

utili2ação de livros esp+ritas como fonte doutrin!ria< +MBANDA OMOLO/

$ ra2ida da frica pelo at! ancredo da Silva 7into. /nde encontramos um misto entre o culto dos /rix!s e o trabalho direcionado dos Tuias.

+MBANDA TRAÇADA

$ /nde existe uma diferenciação entre Mmbanda e Candomblé, mas o mesmo sacerdote ora vira para a Mmbanda, ora vira para o candomblé em sesses diferenciadas. 'ão é feito tudo ao mesmo tempo. As sesses são feitas em dias e hor!rios diferentes. +MBANDA ESOTÉRICA

$U diferenciada entre al&uns se&mentos oriundos de /liveira *a&no, )manuel Respo e o K. K. da *atta 4*estre >apacanV6, em que intitulam a Mmbanda como a

Aumbhandan# Wcon"unto de leis divinasW +MBANDA INICITICA

$ U derivada da Mmbanda )sotérica e foi fundamentada pelo *estre Oivas 'eto 4)scola de S+ntese condu2ida por >amunisiddha Arhapia&ha6, onde h! a busca de uma

conver&ência doutrin!ria 4sete ritos6, e o alcance do /mbhandhum, o 7onto de Conver&ência e S+ntese. )xiste uma &rande influência /riental, principalmente em termos de mantras indianos e utili2ação do s=nscrito.

+MBANDA SARADA

A Mmbanda praticada e difundida por Oubens Saraceni que ob"etiva a fundamentação de muitos conceitos usados na Mmbanda.

(13)

ENTENDENDO AS "NAÇGES"

AS OXS 'AYZ)S QM) /O*AOA* / CA'J/*?LU J/ ?OAS1LH  'e&ros Fo%s ou 'ação 9e=e

 'e&ros 2or.b-s ou 'ação /e'.  'e&ros Ba%'os ou 'ação A%)oa

/S '/*)S J/ CO1AJ/O SM7O)*/, AC1*A J) /J/S /S /O1[S# ambi Jeus nas naçes A%)oa e Co%)o Ca%domb& Ba%'.

Oor.%Jeus na nação /e'. Ca%domb& /e'. MaJ.Jeusa na nação 9e=e Ca%domb& 9e=e

AS INICIAÇGES

/ culto de

I(-s( inicia BabaaJos, não entram em transe. / culto aos E).%).%

s( inicia Babao=&s, não entram em transe. / Candomblé /e'.

inicia 1a9s, entram em transe com Ori8-. / Candomblé 9e=e

inicia %odunsis, em transe com Kod.%. / Candomblé Ba%'.

inicia *u2en2as, entram em transe com Nisi.

?ARA ENTENDER MELORH

AS RELIIGES E AS DIKINDADES C+LT+ADADASH +MBANDA*******************************ORIS CANDOMBLÉ /ET+****************ORIS CANDOMBLÉ 9E9E*****************KOD+NS CANDOMBLÉ BANT+*************N/ISI OMOLO/O*****************************ORIS BAT++E*******************************ORIS AMB***********************************ORIS SANTERIA*******************************ORIS

SOBRE EP ORI E EP +ARDIÃO

(14)

EP ORI

 '\/ U, /M 7)L/ *)'/S '\/ )OA O)C/'])C1J/ ) CMLMAJ/ 7)LA M*?A'JA )* SMAS J1%)OSAS )SC/LAS.

)'O)A'/ OM?)'S SAOAC)'1 4M*?A'JA SATOAJA6 WO)STAA ) M'JA*)'A A M'Y\/ 1*7/OA'NSS1*A J) )[^ /O1[ 'A

O)L1T1\/.

)* C/*7)'SAY\/ A M*?A'JA )* )SCLAO)C1J/ J) */J/

)S7)ACMLAO AS %)OJAJ)1OAS M'YZ)S J) EP E ?OMBAS IRAS +ARDIGES*

ENTENDENDO#

EP ORI U M*A JAS *A'1)SAYZ)S SATOAJAS JA CO1AY\/. EP +ARDIÃO E ?OMBA IRA

S\/ )S7NO1/S ]M*A'/S J)S)'CAO'AJ/S QM) )SC/L])OA* OA?AL]AO C/*/ )[71AY\/ /M *1SS\/.

/ *A1S 1')O)SSA') '1SS/ MJ/ U QM) / CA'J/*?LU OAJ1C1/'AL  '\/ AC)1A%A )[^S ) 7/*?AS T1OAS TMAOJ1Z)S ) A M*?A'JA '\/

AC)1A%A )[^ /O1[.

*AS TOAYAS A 1')O%)'Y\/ JA )S71O1MAL1JAJ) A*?/S )S\/ L)'A*)') A?O1'J/$S).

 '/ CA'J/*?LU 8 ] 1'C/O7/OAY\/ J) )[^S ) 'A M*?A'JA, 7)L/ *)'/S, 'A M*?A'JA SATOAJA, 8 ] AC)1AY\/ J) )[^ /O1[.

AS NAÇGES

AS NAÇGES

TRADIÇÃO E C+LT+RA DOS ?OKOS BANT+S

M.i'o se (aa, se @ e se es'.da sobre o Ca%domb&, embora, sempre sob o prisma da %a#o de /e'.*

?o.co se div.)a o. se es'.da sobre o.'ras %a1es como a %a#o 9@=e, a %a#o E(o%, e mesmo A%)oa e Co%)o*

1sto se d! principalmente, por encontrar os estudiosos, maior facilidade de acesso as informaçes "unto a estas comunidades, que se apresentam mais receptivas, portanto, menos fechadas. %enho por este tentar explicar um pouco sobre a 'ação An&ola,  baseado em estudos e pesquisas sobre esta, buscando a divul&ação e o res&ate do

respeito e admiração, ho"e em dia tão des&astados, em relação a esta tradição. As Di(ere%as e%'re as Na1es

7rimeiramente explicando aos mais lei&os, existem varias formas existentes de culto no ?rasil que se utili2am a denominação Candomblé. 1sto se d! pela &rande variedade de etnias de ne&ros, que redu2idos a condição de escravos, che&aram ao nosso pa+s. Cada

(15)

&rupo_etnia que aqui aportou pertencia a locais distintos na frica, tendo assim, costumes e culturas diferenciadas. Assim, portanto, che&aram daometanos, Vorub!s, con&olenses, an&olanos, malês e in0meros outros &rupos, que em terras brasileiras  procuraram manter seus h!bitos, sua cultura e também seus ritos reli&iosos. Ja+

sur&iram as naçes de candomblé, ou se"a, a pr!tica do candomblé conforme ritos espec+ficos da ori&em do povo praticante, como a nação de `etu, a nação 8ê"e, a nação )fon e a nação An&ola e `on&o 4atualmente, estas duas 0ltimas, consideram$se fundidas dada a &rande semelhança das pr!ticas reli&iosas e a proximidade das l+n&uas utili2adas, que são respectivamente, o `imbundo e o `ion&o6. 7ortanto, cada nação de

candomblé possui caracter+sticas pr(prias, que a diferencia das demais. )stas diferenças se encontram na l+n&ua utili2ada, nas divindades cultuadas, em determinadas pr!ticas de car!ter si&iloso 4fundamento6, no modo de se enxer&ar determinadas questes, enfim, numa série de fatores distintivos.

aço abaixo al&umas distinçes entre a 'ação An&ola e outras denominaçes de candomblé, como a 'ação 8ê"e e `etu 4no meu ponto de vista, as mais

conhecidas_difundidas6, para um maior esclarecimento#

A primeira : e primordia ; di(ere%a entre as citadas naçes de candomblé se encontra com relação as divindades, ob"eto do culto. Assim#

M.i8i para os A%)oa%osQ Nisi para os Co%)oe%sesQ

Ori8- para os 2or.b-s : Na#o /e'. ;Q Kod.% para os Daome'a%os : Na#o 9@=e ;*

/utra diferença encontrada, dentre muitas, é a variação do idioma_l+n&ua_dialeto utili2ado em cada vertente, assim#

/imb.%do para os A%)oa%osQ /io%)o para os Co%)oe%sesQ 2or.b- para os 2or.b-sQ

EJe>(o% para os Daome'a%os*

Jistin&uem$se ainda pelo pr(prio ritmo dos atabaques, pelas denominaçes que cada nação d! a estes, ou mesmo pela maneira de toc!$los, assim teremos#

`on&o de /uro, ?arra %ento e `abula para as tradiçes ?antu 4 An&ola e `on&o 6, ritmos estes, obtidos através do toque com as mãos. Sendo denominados, os atabaques, simplesmente de n&omas.

1"ex!, 1&bin, A&uere, ?ravum, /pani"é, Alu"!, Adahun e Avamunha para as tradiçes >orub!s e Jaometanas. As denominaçes dos atabaques para os 0ltimos 4 8ê"es 6 são# rum, rumpi e lé 4os atabaques nesta cultura diferem$se das demais até mesmo no

(16)

formato, pois são acomodados em suportes na posição hori2ontal, diferentemente das demais tradiçes6< 7ara os primeiros 4>orub!s6, os atabaques são chamados

&enericamente de ilus, sendo tocados com a a"uda de varetas e não diretamente com as mãos 4exceto o 1"ex!, que se utili2a também do toque com as mãos6.

Como todos podem ter observado, as diferenças aqui demonstradas são superficiais, mas creio, "! servem de al&uma forma de a"uda aos mais lei&os. )ntão, &ostaria que ficasse re&istrado que as diferenças não se es&otam apenas nesses poucos quesitos, pois existem in0meras outras, talve2 possa$se até arriscar di2er que existem em maior

quantidade que as semelhanças.

Como "! disse num parêntese acima, o termo 'ação An&ola ho"e em dia é empre&ado de forma a desi&nar não somente o rito An&ola, mas também o rito ori&in!rio do `on&o. 7orém, as duas expresses do candomblé bantu também &uardam diferenças, pois enquanto a primeira cultua os muixis 4termo derivado `imbundo que desi&na as

divindades cultuadas em An&ola, assim como orix!, vodum e 'isi6 a se&unda cultua os *inisi 4termo derivado do `ion&o6. Acho de estrema import=ncia salientar este

t(pico, ainda que em observação, pois poucos sabem estabelecer tal distinção.

)m relação aos '&omas 4atabaques6 eu di&o aqui simplesmente Wn&omaW, por ser o mais utili2ado nas casas An&ola_`on&o, porém existem denominaçes espec+ficas para cada atabaque.

Site Candomblé de an&ola.hp&.com.br

N/ISI :CANDOMBLÉ BANT+;

Os %isis :%ices;, o. me!or m.isi, 4.e & o p.ra de %isi %o idioma imb.%da, s#o de.ses vi%dos da (rica e c.'.ados %os ca%domb&s o%)o>a%)oa*

/ri&in!rios da re&ião dos bantus, os muisi foram criados por '2=mbi, o deus supremo, e os encarre&ou de &overnar as rique2as da terra recém$criada.*uito comparam os muisi com voduns e orix!s, di2endo que muda apenas o nome, mas continuam sendo a mesma divindade , porém, observem, se muda as cores, nomes, vestimentas, comidas, entre outras coisas, mesmo assim são a mesma divindade@ Jurante o século [%1 e [1[, os bantus vieram provenientes da frica central, trouxeram os muisi , são cultuados em menor escala do que os orix!s, mas os candomblés on&o$an&ola retém força e tradição.

/s muisi ou inquices, nisis, são forças da nature2a, re&em os elementos aspectos naturais, como rios, cachoeiras e arco$+ris, etc. Oe&em também aspectos sociais, eles, os muisi são# Aluvi!_?ombo"ira é o nisi das encru2ilhadas, também chamado de 7anbu  '"ila, al&uns di2em que 7an"ira se refere ao seu lado feminino, muitos não concordam

com isso, é o nisi mensa&eiro. 'osi_ Ooximucumbe é o nisi do ferro e da &uerra, trabalhador e soldado, *utacalombo também chamado de Ton&obira e u!mim, é o nisi da fartura, aparece como caçador, nisi das matas. empo_`itembo é o nisi do tempo e das estaçes, ere `ompenso é o nisi da pesca, 'danadalunda , senhora das !&uas doces e bele2a, ouro, '2a2+ é o nisi do trovão e fo&o, '2umbarand!, nisi velha, que re&e os p=ntanos, `atutu , rainha dos oceanos. Lemb!, deus da criação e procriação, *avu esquecido no ?rasil, nisi da terra, `aviun&o e `atende, muisi da curam,

`aviun&o domina as pestes e `atende as ervas medicinais, An&or9, nisi cobra, do

(17)

arco$+ris, *ina&an&e_Quissambo , nisi das fontes puras e por fim %un"i, nisi &êmeos, crianças.

site# nice.Pordpress.com

Referências

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