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REUNIÃO CGI RECURSOS DA RIPSA

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Academic year: 2021

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REUNIÃO CGI RECURSOS DA RIPSA

Data e hora: 27 de julho de 2007, das 9h às 12h e de 13h às 17h Local: Escola Nacional de Saúde Pública/Fundação Oswaldo Cruz

Sala 404

Participantes:

Álvaro Escrivão Júnior

João Baptista Risi Junior (OPAS)

José Rivaldo França Ceres Albuquerque Cláudia Risso Sílvia Porto

Jomar Miranda ( Substituto Ricardo Vidal) Rita de Cássia Alencar (Substituto Ricardo Vidal)

Rita de Cássia Alencar ( Substituto Ricardo Vidal)

Ricardo Nunes (ANS)

Maria Angélica Santos (Fiocruz/CICT) Maria Isabel Mendes (Ibge)

Ricardo Montes de Morais (Ibge)

Elizete Aparecida Soares (Substituta Rosane Gomes)

Objetivos:

• Discussão sobre a consistência dos indicadores de recursos, partindo-se da verificação de valores e tendências temporais na distribuição geográfica dos dados por grandes regiões e UFs, frente às expectativas da situação esperada.

• Discussão da consistência dos dados do CNES para a aplicação no IDB 2007, como alternativa a fonte AMS.

RELATÓRIO

A proposta inicial da reunião foi de que o seu desenvolvimento se realizasse em duas etapas. Na primeira seria feita uma discussão sobre a consistência dos indicadores de

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A segunda etapa contemplaria a discussão da viabilidade de uso dos dados do CNES para a aplicação no IDB 2007, como alternativa à fonte AMS.

Na parte da manhã foi discutido qual seria o entendimento comum ao grupo para a análise da consistência dos indicadores de recursos e de como identificar as causas da inconsistência na evolução dos dados constantes das fontes consultadas para o cálculo dos indicadores.

Por iniciativa do grupo, partiu-se para a análise dos gráficos representativos da evolução dos indicadores.

O primeiro grupo de indicadores analisado referia-se aos recursos humanos. Como não houve comparecimento de nenhum participante que trabalhe com o tema, foi decidido que a análise passaria para o grupo de indicadores de recursos físicos e os participantes com atuação em recursos humanos seriam notificados dos consensos obtidos na reunião.

O grupo de indicadores de recursos físicos, no geral, não apresentou grandes inconsistências, com exceção para o estado de Tocantins que, em relação aos leitos hospitalares por habitantes, no período de 2002 a 2005, teve decréscimos muito acentuados nos leitos privados, enquanto os leitos públicos têm evolução positiva elevada. Foi buscada entre os participantes uma justificativa para as causas de tamanhas discrepâncias o que resultou em hipóteses como: mudanças na política de remuneração ou transferências de leitos privados para organizações não governamentais. Foi também aventado que poderia haver problema na contagem da população. Para esclarecer essa discrepância foi sugerida uma revisão dos dados nas bases AMS e populacional do IBGE.

Na Região Centro-Oeste ocorre problema semelhante no Distrito Federal e na região Nordeste no Piauí, para os quais foi sugerida a mesma solução.

Diante da extensão que a análise de todos os indicadores de recursos requer, foi constatado pelos presentes que o prosseguimento do exame de todos os indicadores seria impraticável de ser feito em uma reunião de três horas, sem a presença de todos os responsáveis pela elaboração dos mesmos.

Diante do impasse, foi sugerido por Silvia Porto que os indicadores fossem distribuídos em três grandes agrupamentos por tipos de recursos, a saber: Recursos Humanos, Recursos Físicos e Recursos Financeiros.

A partir dessa divisão, deveriam ser identificados especialistas com domínio dos temas enfocados em cada segmento para que fosse feito um estudo mais detalhado enfocando tanto as bases de dados como possíveis aspectos conjunturais.

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• Para o segmento Recursos Humanos foi referenciado por João Risi Júnior o NESP/Unb, para juntamente com a Sgetes, examinar as incoerências porventura identificadas. O contato nesse sentido será feito por João Risi Júnior.

• Com relação aos recursos físicos, Sílvia Porto se encarregou de fazer contato com Francisco Viacava para identificar possibilidades para a realização do exame.

• Já os recursos financeiros, Sílvia Porto sugeriu fazer contato com Sérgio Piola para juntos fazerem essa identificação. A mesma ficou responsável por fazer esses dois contatos.

Para todos os três segmentos, as pessoas responsáveis pelos contatos acompanharão a execução da análise, discutindo o andamento e sugerindo encaminhamentos.

Como base para as análises a serem realizadas deverão ser tomadas as seguintes providências:

• Verificar a coerência da série temporal;

• Identificar incoerências, examinar a origem das mesmas nas bases de dados utilizadas e averiguar se são originadas por fatores de ordem conjuntural;

• Verificada incoerência na fonte dos dados, comparar com outras fontes alternativas para que se estude a viabilidade de mudança de fonte.

O período da tarde foi dedicado a discussão sobre a continuidade de utilização da AMS, frente a possibilidade da disponibilização dos dados do CNES.

De início, Izabel Mendes, do IBGE, ponderou que desde 1999 a AMS vem sendo regularmente divulgada a intervalos de três anos.

Já Elizete Soares, da CGSI/SAS/MS, apresentou o CNES como uma base de dados fortalecida e com um suprimento de dados regularizado progressivamente a partir de 2003.

Foi discutida a proposta de apresentar dois indicadores com variáveis provenientes das duas bases, o que resultaria em um índice para cada indicador. Essa proposta não conseguiu o consenso do grupo.

Por proposta de Cláudia Risso foi disposto, de forma esquemática, as variáveis envolvidas em cada grupo de indicadores com finalidade de orientar, de forma objetiva, a discussão sobre as alternativas de bases de dados.

Esse esquema segue a distribuição dos indicadores em subgrupos, com orientação nos dados disponibilizados nas duas bases: Recursos Humanos (número de médicos, odontólogos e enfermeiros); Recursos Físicos número de leitos SUS - públicos e privados (conveniados) e Número de leitos toais - públicos e privados.

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• Recursos humanos

- E.1 Número de profissionais de saúde por habitante - E.15 Número de profissionais graduados em saúde - E.16 Distribuição institucional dos profissionais de saúde - E.17 Número de enfermeiros por leito hospitalar

• Recursos físicos

- E.2 Número de leitos hospitalares por habitante - E.3 Número de leitos hospitalares (SUS) por habitante • Recursos financeiros

- E.6.1 Gasto público com saúde como proporção do PIB - E.6.2 Gasto público com saúde per capita

- E.7 Gasto federal com saúde como proporção do PIB

- E.8 Gasto federal como saúde como proporção do gasto federal total - E.9 Despesa familiar com saúde como proporção da renda familiar - E.10 Gasto médio (SUS) por atendimento ambulatorial

- E.11 Valor médio pago por internação hospitalar no SUS (AIH) - E.12 Gasto público com saneamento como proporção do PIB - E.13 Gasto federal com saneamento como proporção do PIB

- E.14 Gasto federal com saneamento como proporção do gasto federal total.

Foi ponderado por Elizete Soares que o CNES está em fase de andamento do cadastro dos profissionais de saúde o que influencia no fechamento do dado apresentado anualmente. Aa ampliação demandará, no mínimo, três anos.

Para Izabel Mendes tanto o CNES como a AMS têm âmbito diferentes uma vez que o cadastro da AMS contempla os estabelecimentos de saúde definidos como âmbito da pesquisa, classificando-os em estabelecimentos com ou sem internação e estabelecimentos de apoio à diagnose e terapia, de acordo com os serviços e instalações disponíveis no estabelecimento. Já o CNES apresenta ao gestor as opções de classificação para o tipo de estabelecimento. Cabe também esclarecer que toda vez que a pesquisa AMS vai a campo o cadastro é alimentado pelo cadastro do CEMPRE (cadastro de empresas) e por novos estabelecimentos de saúde encontrados pela rede de coleta do IBGE. A respeito do sistema de classificação do CNES, Maria Angélica Soares colocou que falta clareza no momento do registro.

Ceres Albuquerque ponderou que estando o CNES em fase de povoamento de dados a análise da série histórica fica prejudicada uma vez que ainda se verificam algumas descontinuidades.

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Para Cláudia Risso como o banco de dados encontra-se em fase de ampliação, a sua validação não foi concluída o que provoca descontinuidades de série.

Com relação aos Recursos Humanos, Sílvia Porto colocou que nem uma base, nem outra, responde perfeitamente. A alternativa seria continuar utilizando apenas os registros dos Conselhos pois é a forma mais hágil de se conseguir os dados. Sugeriu que siga sendo feito na forma atual (Consultando os Conselhos) e, paralelamente, vá sendo feito um acompanhamento pelo CNES de forma a permitir uma comparação entre as duas séries obtidas.

A respeito dos Recursos Humanos, o consenso do grupo foi de que a captação dos dados continue sendo feita da forma atual até o amadurecimento do povoamento do CNES, sem perder de vista que, internamente, seja observada a evolução desse processo no CNES.

Os indicadores de recursos físicos, cuja variável principal se refere a leitos, tiveram diversas ponderações. Os leitos SUS tiveram registros no CNES a partir de 2003 e existem algumas falhas de registro que estão sendo reparadas, segundo Elizete Soares.

Os dados fornecidos dependem do gestor e a sua qualidade está relacionada ao nível de entendimento que o mesmo venha a ter a respeito das especificações exigidas para o registro dos dados, de acordo com vários integrantes do grupo.

Atualmente, ainda percebem-se diversas distorções nos dados do CNES. Segundo Elizete Soares os gestores estão começando a ser penalizados por esse tipo de ocorrência.

As distorções mais freqüentes são as duplas contagens o que gera as maiores discrepâncias entre o CNES e a AMS.

Maria Angélica Soares levantou também que a utilização do CNES se torna dificultosa devido a dificuldades de manuseio do TABNET.

Para Álvaro Escrivão, usar a AMS no momento é mais seguro. Sugere que vá se fazendo uma comparação entre as duas bases para que aos poucos a substituição venha a se concretizar.

Com relação aos dados referentes a número de leitos o consenso do grupo foi de que permaneça sendo feita a sua captura meio da AMS e, internamente, seja realizada uma comparação com os dados do CNES para então se avaliar a possibilidade de substituição.

Esses consensos deverão ser levados à Secretaria Técnica da Ripsa para que os encaminhamentos sugeridos venham a ser operacionalizados.

Referências

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