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FATORES GEOMORFOLÓGICOS E ANTRÓPICOS NA AVALIAÇÃO DE FRAGILIDADE A PROCESSOS EROSIVOS.

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VII Simpósio Nacional de Controle de Erosão

Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 1 =============================================================================

FATORES GEOMORFOLÓGICOS E ANTRÓPICOS NA AVALIAÇÃO

DE FRAGILIDADE A PROCESSOS EROSIVOS.

TOMINAGA, L.K.(1), ROSS, J.L.S.(2); (1)Instituto Geológico SMA/SP; tominaga@igeologico.sp.gov.br; (2)Depto de Geografia – FFLCH/USP

RESUMO

Apresenta-se neste trabalho, os resultados de uma análise morfodinâmica realizada em um setor de baixas vertentes da Serra do Mar em São Sebastião, SP. Esta análise possibilitou a avaliação da fragilidade a processos erosivos que, na área de estudo, são predominantes os de movimentos de massa e os de escoamento de água superficial e subsuperficial. Os fatores de relevo considerados na avaliação da fragilidade foram obtidos por meio da elaboração de mapa geomorfológico e os fatores antrópicos a partir de carta de uso e ocupação da terra com as unidades classificadas quanto ao potencial de indução aos processos erosivos.

Palavras chaves: Processos erosivos; Fragilidade; Morfodinâmica; Serra do Mar; São Sebastião.

ABSTRACT

This paper presents the results of a morphodynamic analysis of a low slopes sector at Serra do Mar in São Sebastião/SP, Brasil. Through this analysis it was possible to assess the fragility to erosive processes in the study area – the predominance there are landslides and superficial and subsuperficial water runnoff. The relief factors considered for the fragility assessment were obtained through the elaboration of a geomorphological map and the human factors from the landuse map together with the classified units of erosive processes induction potential.

Key words: Erosive processes; Fragility; Morphodynamic; Serra do Mar; São Sebastião.

INTRODUÇÃO

A área de estudo deste trabalho abrange um setor de baixas vertentes da Serra do Juqueriquerê (denominação local da Serra do Mar) localizada na porção norte do Município de São Sebastião, Região do Litoral Norte do Estado de São Paulo. Estas vertentes vêm sofrendo uma ocupação crescente e desordenada, principalmente a partir da década de oitenta. As modificações na morfologia introduzidas pela ocupação induzem e/ou intensificam os processos morfodinâmicos que alteram o equilíbrio dinâmico das vertentes, podendo levar à instabilização das mesmas.

Com o agravamento dos problemas ambientais decorrentes do uso e ocupação inadequados, os estudos geomorfológicos vêm se destacando como importante instrumento para subsidiar as ações de planejamento físico-territorial e ambiental, pelo fato de possibilitar a integração e síntese das informações do meio físico. A proposição deste trabalho pretendeu apresentar um exemplo de aplicação dos dados fornecidos pelo mapa geomorfológico (no caso, em escala 1:10.000), para a análise de fragilidade a processos erosivos naturais e/ou induzidos pela ação antrópica.

OBJETIVOS

Avaliar a área de estudo quanto à fragilidade a processos erosivos com base na correlação dos fatores naturais e antrópicos envolvidos, e determinar os fatores geomorfológicos e antrópicos que condicionam os processos morfodinâmicos na área.

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BASES METODOLÓGICAS

A análise de fragilidade realizada neste trabalho, baseou-se na proposta de Ross (1994, 1996) que pressupõe uma avaliação integrada dos componentes do estrato geográfico, baseado no princípio de que, na natureza, a funcionalidade é intrínseca aos componentes físicos, bióticos e sócio-econômicos.

A avaliação da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados voltada à aplicação no planejamento territorial ambiental, fundamenta-se no conceito de Unidades Ecodinâmicas de Tricart (1977), que definiu as Unidades Ecodinâmicas Estáveis, Instáveis e Intergrades. Ross (1990), ampliou o uso do conceito, estabelecendo as Unidades Ecodinâmicas Instáveis ou de Instabilidade Emergente em vários graus, de muito fraca a muito forte. As Unidades Ecodinâmicas Estáveis são consideradas como Unidades Ecodinâmicas de Instabilidade Potencial (face à possibilidade de inserção antrópica) em diferentes graus, ou seja de muito fraca a muito forte (Ross, 1994).

A análise empírica da fragilidade, conforme proposta de Ross (1994, 1996), necessita de estudos básicos do relevo, da litoestrutura, do solo, do uso da terra e do clima, gerando produtos cartográficos específicos de cada tema.

O componente sócio econômico é analisado através do uso da terra espacializado, decorrente da intervenção no meio físico provocada pela ação antrópica. “Ações antrópicas são impulsionadas por necessidades originadas do modo de vida vigente, e modeladas por aspectos políticos, econômicos, culturais e sociais, os quais caracterizam essas ações. Isso indica que a ação antrópica pode ser analisada segundo muitos enfoques, mas como elemento de análise em produtos geotécnicos a ação antrópica deve ser investigada conforme suas formas de uso e ocupação do meio físico, as quais são interpretadas conforme seu impacto ambiental e demanda por espaços e recursos naturais.” (Holl, 1998)

Ao se tratar de áreas urbanizadas, Ross (1994) sugere a distinção dos padrões de urbanização quanto à impermeabilização, áreas verdes, padrões das edificações, infraestrutura como canalização das águas pluviais, asfaltamento, guias e sarjetas, entre outros.

PROCEDIMENTOS DA CORRELAÇÃO E ANÁLISE DOS FATORES DO RELEVO E DO USO DA TERRA

O mapa geomorfológico elaborado em escala 1:10.000, segundo a classificação taxonômica de Ross (1992), forneceu as propriedades do relevo necessárias para a avaliação da fragilidade. Analisou-se, inicialmente a fragilidade relacionada aos elementos do relevo, e posteriormente confrontou-se com as unidades de uso da terra, classificadas quanto ao potencial de instabilização morfodinâmica associada.

Os fatores do relevo considerados para esta análise são: a declividade, as formas de vertentes e os materiais de cobertura detrítica. Foram estabelecidos os critérios de classificação da fragilidade morfodinâmica para cada um destes fatores. A aplicação destes critérios, associando-se os tipos e as formas dos segmentos de vertentes, as classes de declividade e os materiais de cobertura detrítica, possibilitou a classificação da fragilidade potencial do relevo.

Os padrões de uso da terra foram classificados, segundo características que indicam um potencial de indução aos processos morfodinâmicos (erosivos) em diferentes graus. Estabeleceu-se, assim, uma correlação das fragilidades do relevo com as classes de potencial de indução aos processos erosivos do uso da terra, obtendo-se, as classes de fragilidade potencial e emergente.

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As características do relevo da área de estudo apresentam forte influência das estruturas geológicas. A morfologia em patamares descendentes mostra-se condicionado por falhamentos em blocos escalonados, como observado por Campanha et al. (1994) e Vargas (1995).

As orientações estruturais se manifestam no relevo, refletindo na disposição dos espigões alongados e nas principais drenagens orientados a N 60 E, que corresponde à direção preferencial das fraturas e lineamentos.

Na morfologia da região de São Sebastião reconhecem-se três domínios principais, associados à evolução tectônica e escultural do relevo: Planalto do Juqueriquerê, Serra do Mar e Planície Costeira. No domínio da Serra do Mar identificam-se dois compartimentos morfológicos: as Escarpas e os Patamares dos Espigões Secundários.

A área de estudo abrange um setor dos Patamares dos Espigões Secundários que, correspondem às baixas vertentes da Serra do Juqueriquerê (denominação local para a Serra do Mar) e da Planície Costeira.

No domínio da Serra do Mar foram identificados por Tominaga (2000), os seguintes tipos de relevos ou padrões de formas: Morros Alongados dos Patamares dos Espigões Secundários, Morros Isolados e Rampas Coluviais. No domínio da Planície Costeira reconhecem-se dois padrões de formas: as Planícies Alúvio-Coluviais e a Planície Marinha. Estes padrões de formas correspondem às unidades geomorfológicas definidas na área (Figura 1).

Os tipos litológicos que compõem o substrato geológico desta área dividem-se em dois grupos: o primeiro que corresponde às rochas do embasamento cristalino, representados por um Complexo Gnáissico-Migmatítico e por um pequeno corpo de granito gnaisse leucocrático, além de diques magmáticos; e o segundo refere-se aos Sedimentos Quaternários constituídos pelos depósitos alúvio-coluviais das planícies, pelos depósitos coluviais das rampas e pelos sedimentos marinhos atuais e pré-atuais.

CLASSIFICAÇÃO DA FRAGILIDADE DO RELEVO

Neste estudo avaliou-se inicialmente a fragilidade relativa aos elementos do relevo e, posteriormente correlacionou-se com as unidades de uso e ocupação classificadas quanto ao potencial de instabilização morfodinâmica relativa a processos erosivos de escoamento superficial e subsuperficial e de movimentos de massa.

Os fatores do relevo considerados mais importantes no condicionamento dos processos morfodinâmicos, e por isso indicativos de maior ou menor fragilidade para a área de estudo, foram: a declividade, as formas de vertentes e os materiais de cobertura detrítica.

Deste modo, em função das características da área estudada, estabeleceu-se os critérios de classificação da fragilidade associada aos elementos do relevo, apresentados nas Tabelas

1, 2 e 3. Para o estabelecimento destes critérios analisou-se também o potencial de ocorrência

de processos morfodinâmicos, relacionados a cada um dos fatores considerados.

Tabela 1 – Classes de Fragilidade Associada à Morfologia das Vertentes (Tominaga, 2000).

Classes de Fragilidade Morfologia das Vertentes Alta Côncava, Retilínea, Topo anguloso

Média Convexa

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Rampa, Planície

Tabela 2 – Classes de Fragilidade Associadas à Declividade (Tominaga, 2000).

Classes de Fragilidade Classes de Declividade

Alta Maiores que 30%

Média De 12 a 30%

Baixa Menores que 12%

Tabela 3 – Classes de Fragilidade Associadas aos Materiais de Cobertura Detrítica (Tominaga, 2000).

Classes de Fragilidade Materiais de Cobertura Detrítica Alta Litólicos, Cambissolos, Podzólicos e

Colúvios de vertente

Média Depósitos Coluviais de rampas

Baixa Depósitos Alúvio-coluviais

A classificação da fragilidade potencial do relevo, apresentada na Tabela 4, resultou da aplicação destes critérios, considerando-se os tipos de segmentos de vertentes (topos, vertentes, patamares), a forma do segmento (côncava, convexa ou retilínea), as classes de declividade e os tipos de materiais de cobertura detrítica.

CLASSIFICAÇÃO DA FRAGILIDADE EM FUNÇÃO DO RELEVO E DO USO DA TERRA

Os padrões de uso e ocupação encontrados na área de estudo enquadram-se em oito unidades que refletem diferentes graus de potencialidade de indução à instabilização das vertentes (Figura 2). Essas unidades de uso são classificadas, conforme as características descritas em Tominaga (2000), quanto ao potencial de indução aos processos morfodinâmicos, considerando que na área de estudo, predominam os processos de movimentos de massa e os de escoamento superficial difuso e/ou concentrado das águas pluviais, Tabela 5.

Para estabelecer uma matriz de associação das fragilidades do relevo com as classes de potencial de indução aos processos erosivos do uso e ocupação da terra, seus elementos foram agrupados conforme as classes de fragilidade ou de potencial de indução respectivamente. Obteve-se, assim as classes de fragilidade potencial e emergente da área apresentadas na

Tabela 6 e na Figura 3.

CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES

As características do relevo da área indicam uma forte predominância da morfogênese em relação à pedogênese, na evolução das vertentes dos Espigões Secundários. O

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desenvolvimento de solo residual é restrito aos patamares convexos e a alguns setores de vertentes convexas. Enquanto os colúvios são encontrados nas partes baixa e média das vertentes côncavas.

Na distribuição das formas de processos morfodinâmicos recentes observam-se as seguintes relações: as cicatrizes de escorregamento estão presentes nas vertentes côncavas, preferencialmente associadas às rupturas de declividade junto ao topo; os sulcos de escoamento pluvial concentrado, em geral, aparecem em vertentes côncavas e retílineas; os matacões derivados da alteração diferencial e do transporte gravitacional ocorrem de forma localizada, em vertentes côncavas e retilíneas; os terracetes de pisoteio de gado encontram-se tanto nas vertentes convexas como nas côncavas. Nota-se que estes processos ocorrem principalmente em declividades superiores a 30%, podendo-se considerar este valor como um limite, acima do qual a ocorrência de processos erosivos é mais intensa.

Face às características da área de estudo e da escala adotada, verificou-se que os fatores do relevo que são determinantes para a análise da fragilidade referem-se à forma da vertente, à declividade e aos materiais de cobertura detrítica.

As formas de vertentes diferenciadas em côncavas, convexas e retilíneas, além dos segmentos de topos e patamares, implicam em comportamentos morfodinâmicos distintos, tornando-as mais ou menos frágeis. A declividade das vertentes é um fator que influencia de modo significativo nos processos erosivos e na presença de materiais de cobertura detrítica, bem como na sua estabilidade.

O mapa de uso da terra indicou as áreas que sofreram modificações e que interferem no equilíbrio dinâmico do relevo, possibilitando inserir o fator antrópico na análise da fragilidade. Considerou-se importante identificar padrões de uso quanto ao impacto no meio físico, com possibilidade de induzir ou de acelerar processos de erosão e com a existência, ou não de obras de proteção e/ou de minimização dos efeitos destes processos.

A pluviosidade é também um fator fundamental na análise de fragilidade, porém a mesma não foi considerada neste estudo, por se tratar de uma área que apresenta um comportamento pluviométrico relativamente homogêneo.

Esta proposta de análise de fragilidade, adaptada de Ross (1994, 1996), com base nos fatores do relevo obtidos do mapa geomorfológico e dos fatores antrópicos, representados pelo potencial de indução aos processos erosivos dos padrões de uso da terra, permitiu uma avaliação qualitativa da fragilidade do relevo integrada às informações do uso da terra.

A carta de fragilidade resultante de estudos desta natureza pode constituir um importante subsídio para aplicação por profissionais de outras áreas, na orientação ao planejamento do uso territorial, na elaboração de Planos Diretores e no gerenciamento dos problemas de uso e ocupação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMPANHA. G.A.C., ENS, H.H., PONÇANO, W.L. 1994. Análise morfotectônica do Planalto do Juqueriquerê, São Sebastião (SP). Rev. Bras. Geoc. 24(1): 32 - 42.

HOLL, M. C. 1998. A Análise da Ação Antrópica na Elaboração de Cartas Geotécnicas. Anais do 3o Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica (CD Rom), 11 p. Florianópolis, 1998.

ROSS, J. L. S. 1990. Geomorfologia Ambiente e Planejamento. São Paulo, Ed. Contexto, 1990. 85p.

ROSS, J. L. S. 1992. O registro cartográfico dos fatos geomórficos e a questão da taxonomia do relevo. Revista do Departamento de Geografia, FFLCH-USP, no. 6. São Paulo.

ROSS, J. L. S. 1994. Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia, FFLCH-USP, no. 8. São Paulo.

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ROSS, J. L. S. 1996. Geomorfologia Aplicada aos EIAs-RIMAs. In: GUERRA , A. J. T. & CUNHA, S. B. da (Organizadores). Geomorfologia e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. p. 291-336.

TOMINAGA, L. K. 2000. Análise Morfodinâmica das Vertentes da Serra do Juqueriquerê

em São Sebastião – SP. Dissertação de Mestrado em Geografia Física, Depto de

Geografia, FFLCH – USP. São Paulo, 2000. 162 p. TRICART, J. 1977. Ecodinâmica. FIBGE, Rio de Janeiro.

VARGAS, M. S. 1995. Mapeamento Morfológico de um Trecho das Vertentes da Serra do

Mar entre as Praias das Galhetas e do Guaecá, São Sebastião, SP. Dissertação de

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Tabela 4 – Classes de Fragilidade Potencial do Relevo (Tominaga, 2000).

Unidades Geomorfo-lógicas Classes de Fragilidade associada a Morfologia Classes deFragilidade associada a Declividade

Classes de Fragilidade associada aos Materiais de Cobertura

Detrítica Classes de Fragilidade do Relevo Morros Alongados dos Espigões Secundários

Topos convexos Baixa 12 a 30% Média Lítólicos Alta Média

Topos angulosos Alta 12 a 30% Média Lítólicos pedregosos

e blocos rochosos. Alta Alta

Patamar convexo Baixa < 12% Baixa Litólicos, Cambissolo

e Podzólico. Alta Média

12 a 30% Média

Vertente convexa Média 12 a 30% Média Litólicos e

Cambissolos Alta

Média

> 30% Alta Alta

Vertente côncava Alta 12 a 30% Média Litólicos e colúvios Alta Alta

> 30% Alta

Vertente retilínea Alta 12 a 30% Média Litólicos, matacões e

blocos rochosos. Alta Alta

> 30% Alta Morros Isolados Topos convexos/ vertentes convexas Baixa/ Média < 12% Baixa

Litólicos e saprolitos Alta Média

12 a 30% Média

Rampas

Coluviais Côncava a plana Baixa < 12% Baixa Colúvios arenosos Média Baixa

Planície Alúvio –

coluvial Plana inclinada Baixa < 5% Baixa

Depósitos alúvio-coluviais arenosos com níveis argilosos

Baixa Baixa

Planície

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Tabela 5 – Classificação das Unidades de Uso e Ocupação da Terra quanto ao Potencial de Indução aos Processos Erosivos (Tominaga, 2000).

Unidades de Uso e Ocupação da Terra Potencial de Indução aos Processos Erosivos

Áreas edificadas adensadas e ordenadas Médio

Áreas edificadas em adensamento e ordenadas Médio

Áreas edificadas adensadas e desordenadas Alto

Áreas edificadas em adensamento e desordenadas Alto Vegetação rasteira e/ou herbácea e cultivos de

subsistência

Médio

Vegetação arbórea Baixo

solo exposto (desmatado) Alto

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Tabela 6 – Classes de Fragilidade do Relevo Associado ao Uso da Terra Potencial e Emergente (Tominaga, 2000). Morfologia Classes de Fragilidade do Relevo Uso da Terra Potencial de Indução aos Proc. Morfodinâmicos Classes de Fragilidade do Relevo associado ao Uso

da Terra Categoria da Fragilidade Morros alongados dos Espigões Secundários Vertentes côncavas, convexas e retilíneas, topos angulosos

Alta Vegetação Arbórea densa e em

recuperação Baixo Alta Fragilidade

Potencial Topos convexos,

patamares convexos Média

Vegetação Arbórea densa e em

recuperação Baixo Média

Vertentes côncavas, convexas (declividade

>30%) e retilíneas

Alta

Áreas edificadas desordenadas*; solo

exposto. Alto Alta

Fragilidade Emergente Áreas edificadas ordenadas**;

vegetação rasteira; cultivos de subsistência. Médio Alta Vertentes convexas (declividade 12 a 30%), patamares e topos convexos Média

Áreas edificadas desordenadas; solo

exposto. Alto Alta

Morros Isolados Topos convexos, vertentes convexas

Áreas edificadas ordenadas**; vegetação rasteira; cultivos de

subsistência.

Médio Média

Rampas Coluviais, Planície alúvio-coluviais,

Planície costeira Baixa

Áreas edificadas desordenadas*; solo

exposto. Alto Média

Áreas edificadas ordenadas**; vegetação rasteira; cultivos de

subsistência.

Médio Baixa

Referem-se às áreas edificadas desordenadas adensadas e/ou em adensamento. ** Referem-se às áreas edificadas ordenadas adensadas e/ou em adensamento.

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VII Simpósio Nacional de Controle de Erosão

Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 12 ============================================================================= V cc II V cc II V cc II V cc II V cc II V cc II V cc I V cI I V cc II V cI I V cc II V cc II V c cI I V c cI I P V cc II P V cc II V cc II Tc V cc I V rI I P V c I P A v. V er ea do r B er na di n o Ta va re s R ua d o A m pa ro

Av. Manuel Hipólito do Rego

Rua M artin

s Do val

Rua Padre Gastão

Có rre go Sã o 2 50 200 1 4 2 P e d re ir a K ra fe r 2 7 8 C a c h o e ir a d a C a ix a d 'á g u a B A IR R O S Ã O F R A N C IS C O 1 2 2 1 8 7 1 7 P O R T A L D A O L A R IA PRAI A D E S AO F RANC ISCO V c cI I V cc I V cc II V cI I R c R c V cc I V c cI I V cI Vcc II V cc II P a P a V cc II R c V cc I R c V c cI V cc I V cc I V cc I P a M i M i Fra nc isc o V c cI P m P m R c P m x P P a P a P a P a P 4 5 7 4 5 8 k m 7 .3 7 2 k m V cI I V cI I V cI I V cI I V cI I V c II V cI I V cI I V cI I V cI I V cI I V cI V cI V cI V c I V cI V cI V cI V cI V cI V cI V cI V cI V cI F ig u ra 1 . T re c h o d o M a p a G e o m o rf o ló g ic o ( T o m in a g a 2 0 0 0 ). L O C A L IZ A Ç Ã O D A Á R E A N O 5 1 º W 2 0 º S 2 5 º S 4 5 º W E S T A D O D E S Ã O P A U L O R u p tu ra d e V e rt e n te R e ti lí n e a o u E s c a rp a d a R u p tu ra d e V e rt e n te C ô n c a v a C o rt e s p a ra i m p la n ta ç ã o d e r u a s C o rt e s d e á re a d e e m p ré s ti m o T e rr a c e te s d e p is o te io d e g a d o F O R M A S D E P R O C E S S O S M O R F O D IN Â M IC O S R E C E N T E S C ic a tr iz d e E s c o rr e g a m e n to ( a tu a is ) E ro s ã o L a m in a r 0 ,, 5 0 0 m E S C A L A C ic a tr iz d e E s c o rr e g a m e n to ( a n ti g a s ) F O R M A S T E C N O G Ê N IC A S R u a s R o d o v ia o u a v e n id a S u lc o s e /o u d e m in e ra ç ã o o u p a ra c o n s tr u ç ã o d e m o ra d ia s

N

A fl o ra m e n to R o c h o s o M a ta c õ e s (T a b e la d e s c ri ti v a e m a n e x o )

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Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 Pag 13 ======================================================================================================================= MORFOTEC TÔNICA / MORFOES- CULTURA PADRÃO DE FORMA MORFOLOGIA DAS VERTENTES SIMBO-LOGIA MORFOMETRIA LITOLO-GIA MATERIAL DE ALTERAÇÃO/COBERTU-RA DETRÍTICA PROCESSOS MORFODINÂMICOS Declividade Altimetria Sistema Serra do Mar Morros Alongados dos Espigões Secundári os Topo convexo Tc 12 a 30% 36 a 110m Biotita Gnaisses; Migmatitos Bandados; Granito- Gnaisses Leucocráti-cos

Solo litólico e rocha alterada Infiltração e escoamento

superficial difuso

Topo anguloso Ta 12 a 30% 54 a 148m Afloramento rochoso, solo

litólico, blocos e matacões

Escoamento superficial difuso e alteração diferencial de

rochas

Patamar convexo P 5 a 30% 60 a 194m Cambissolo, Podzólico e

rocha alterada

Infiltração e escoamento superficial difuso

Vertente convexa VcI

VcII

12 a 30%

> 30% 5 a 200m

Solo litólico, cambissolo e rocha alterada

Escoamento superficial, sulcos pouco freqüentes . Escorregamento em área de

empréstimo

Vertente côncava VccI VccII 12 a 30%

> 30% 5 a 200m

Colúvios, solo litólico e solo de alteração (horizonte C)

São freqüentes sulcos e escorregamentos. Rolamento

de blocos, e terracetes.

Vertente retilínea VrI

VrII

12 a 30%

> 30% 25 a 200m

Solo litólico, rocha alterada e

blocos rochosos Sulcos e rolamento de blocos

Colo Cl 12 a 30% 12 a 148m Solo litólico e rocha alterada Infiltração

Morros

isolados Topos convexos

vertentes convexas Mi

5 a 12%

12 a 30% 14 a 21m Solo litólico e rocha alterada Não observados devido

ocupação urbana Rampas

coluviais Côncava a plana Rc 5 a 12%

< 5% 10 a 50m

Colúvios areno argilosos com grânulos, seixos angulosos de rocha e quartzo e

blocos rochosos esparsos

Não observados. São áreas ocupadas por edificações

Planície Costeira

Planície alúvio -

coluvial Plana inclinada Pa < 5% 5a 20m

Sedimentos inconsolidados alúvio – coluviais constituídos de areia fina a grossa,

grânulos, cascalhos e níveis argilosos

Áreas ocupadas por edificações. Solapamentos em margens de rios e inundações localizadas. Planície marinha/ Praia Plana Pm < 5% < 5m

Areia fina a grossa c/ grânulos, seixos subangulosos e pouco arredondados,

esparsos.

Erosão e deposição de sedimentos pelas correntes

marinhas.

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