TEORIA DE VÔO E AERODINÂMICA
TEORIA DE VÔO E AERODINÂMICA
DE HELICÓPTEROS
DE HELICÓPTEROS
Notas de aula
Notas de aula
ENG.
ENG. ROGERIO
ROGERIO B.
B. PA
PARRA
RRA
O mais enigm
O mais enigmáticático mistério da hiso mistério da história da avitória da aviação é porque a humação é porque a humanidaanidade de levolevouu tanto tempo para a aprender voar. Com tantos intelectuais dedicados a um único tanto tempo para a aprender voar. Com tantos intelectuais dedicados a um único problema
problema não não se se esperava esperava alguém alguém para para tropeçar tropeçar no no segredo, segredo, que, que, só só sem sem querer, querer, háhá algum tempo oi descoberto. O qual oi o obstáculo! O grande problema é que os algum tempo oi descoberto. O qual oi o obstáculo! O grande problema é que os princ"pios
princ"pios "sicos "sicos que que regem regem os os undamentos undamentos do do v#o v#o são são intuitivos$ intuitivos$ % % realmente, realmente, aa mec&n
mec&nica de v#o só ica de v#o só oi revelaoi revelada depois de algumda depois de alguma manipua manipulação das leis "silação das leis "sicas ecas e matemáticas criadas
matemáticas criadas por 'saac (e)topor 'saac (e)ton em meados de n em meados de 1*++s.1*++s.
O voo dos pássaros levou vários estudiosos notáveis, inclusive de uma
O voo dos pássaros levou vários estudiosos notáveis, inclusive de uma am"lia célebream"lia célebre de cient"stas a montar o quebracabeça. -ogo após o desenvolvimento das leis de de cient"stas a montar o quebracabeça. -ogo após o desenvolvimento das leis de (e)ton
(e)ton sobre sobre o o eeito eeito da da lua lua nas nas marés, marés, surgiu surgiu os os ernoullis, ernoullis, uma uma am"lia am"lia su"ça su"ça dede cientistas que mais contribuiram para o
cientistas que mais contribuiram para o desenvolvimento da matemática e ci/ncia nosdesenvolvimento da matemática e ci/ncia nos séculos de0essete e de0oito. s duas iguras chave nesta am"lia eram 2ohann 31**4 séculos de0essete e de0oito. s duas iguras chave nesta am"lia eram 2ohann 31**4 14567, que e0 da 8niversidade de asel na 9u"ça o centro da ci/ncia européia , e o 14567, que e0 da 8niversidade de asel na 9u"ça o centro da ci/ncia européia , e o seu
seu ilho :aniel 314+ilho :aniel 314++146;7. %m 14;<, +146;7. %m 14;<, :aniel aceitou :aniel aceitou um convite paum convite para estudar emra estudar em 9t
9t. . =e=etetersbrsbururg, g, >ú>ússssia ia ononde de dudurarantnte e oioito to ananos os e e ee0 0 alalguguns ns dodos s trtrababalalhohos s mamaisis importantes.
importantes.
%m 14?5, :aniel desenvolveu o amoso tratado @hAdrodAnamics@, só publicado em %m 14?5, :aniel desenvolveu o amoso tratado @hAdrodAnamics@, só publicado em 14?6. :aniel discorreu sobre os princ"pios básicos da nova ci/ncia, aplicando as leis 14?6. :aniel discorreu sobre os princ"pios básicos da nova ci/ncia, aplicando as leis undamentais de (e)ton a casos simpliicados de din&mica luida. :este trabalho undamentais de (e)ton a casos simpliicados de din&mica luida. :este trabalho veio o =rinc"pio de ernoulli 3ou -ei7, eBpressado como uma equação matemática veio o =rinc"pio de ernoulli 3ou -ei7, eBpressado como uma equação matemática conhecida como a %quação de ernoulli.
conhecida como a %quação de ernoulli.
gora, sobre voar Considerando que o ar tem que viaDar uma maior dist&ncia para gora, sobre voar Considerando que o ar tem que viaDar uma maior dist&ncia para luir na parte supe
luir na parte superior rior da asa, este aceleda asa, este acelera, e pelo =rinc"pra, e pelo =rinc"pio de ernoulio de ernoulli provocli provocaa menor pressão na super"cie e,
menor pressão na super"cie e, conseqEentemente sucção ouconseqEentemente sucção ou sustentaçãosustentação . .
=ara poder entender porque voa uma aeronave é preciso entender alguns conceitos =ara poder entender porque voa uma aeronave é preciso entender alguns conceitos
básicos.
básicos. qui será eBplicada de oqui será eBplicada de orma simples e supericial .rma simples e supericial .
8m helicóptero pode parecer estranho quando comparado com uma aeronave de asa 8m helicóptero pode parecer estranho quando comparado com uma aeronave de asa
iBa. (o entanto, são aplicados eBatamente os mesmos princ"pios de voo. iBa. (o entanto, são aplicados eBatamente os mesmos princ"pios de voo.
1. Noções de Física Básica 1. Noções de Física Básica 1.1 -eis de (e)ton
1.1 -eis de (e)ton =rimeira lei
=rimeira lei
Fodo corpo tende a permanecer em estado de repouso ou de movimento uniorme e Fodo corpo tende a permanecer em estado de repouso ou de movimento uniorme e retil"neo, a menos que este repouso ou movimento seDam aetados por uma orça retil"neo, a menos que este repouso ou movimento seDam aetados por uma orça eBterna.
eBterna. 9egunda lei 9egunda lei
plicandose uma orça a uma determinada massa, surge uma aceleração que é plicandose uma orça a uma determinada massa, surge uma aceleração que é proporcional G orça e tem a m
proporcional G orça e tem a mesma direção e sentido da orça aesma direção e sentido da orça aplicada.plicada. H
H I I m.a m.a m m I I massa, massa, a a I I aceleraçãoaceleração Jassa é a quantidade de matéria de
Jassa é a quantidade de matéria de um corpoum corpo
=eso é a aceleração da gravidade agindo sobre a massa de um corpo =eso é a aceleração da gravidade agindo sobre a massa de um corpo K
K I I m.g m.g KIpesoKIpeso
gIaceleração
gIaceleração da da gravidadegravidade Ferceira lei
Ferceira lei
L toda ação corresponde uma reação igual e
L toda ação corresponde uma reação igual e em sentido contrárioem sentido contrário
1.; tmosera
os gregos devemos as ra"0es da palavra atmosera, que usamos para designar esta camada gasosa que envolve o nosso planeta e os nossos corpos$ou seDa, o ar que respiramos. o respirálo sentimos apenas que ele é t/nue,suave, inodoro, e a primeira vista incolor. 9erá que estamos certos! penas em parte.
>ealmente nossas células olativas não oram eitas para sentilo pois do contrario o seu cheiro seria predominante em tudo. ssim, o ar é inodoro para nós, e provavelmente para todos os demais seres aeróbios que o respiram para poder viver.
Muanto ao resto estamos redondamente enganados.
%ntão o ar tem cor! 9im, basta observarmos, que as montanhas no hori0onte são tanto mais a0uis quanto mais distantes, ou então basta olharmos para cima, que veremos o a0ul celeste em todo o seu esplendor.
terra, vista de muito longe predomina o a0ul escuro dos oceanos e o branco das nuvens, mal se podendo notar o marrom dos continentes, mas se observarmos bem, poderemos ver nas bordas iluminadas da terra, um ino traço a0ul claro contrastando
com o negro do espaço sideral. N ela, a atmosera, esta ina e t/nue camada gasosa ormada basicamente por nitrog/nio 3467 e oBig/nio 3;+7, pois dos demais gases, somente o vapor dPágua merece alguma menção, nos locais quentes e úmidos.
Hina! 9im. Q+ da atmosera estão contidos nos primeiros 1* Rm de altitude,o que comparado aos 1; +++ Rm do di&metro da terra é quase nada. % t/nue! 9erá! :epende. %m repouso o ar pode até ser considerado t/nue mas em movimento vai deiBando de s/lo... 1++ RmSh, Dá irá eBercer uma orça de 56 Rg sobre cada metro quadrado de super"cie, que colocarmos tentando barrar o seu movimento. ;++ 5
RmSh esta orça Dá será de 1Q? Rg., e será multiplicada por quatro a cada ve0 que dobrarmos a velocidade.
o atingirmos 1;++ RmSh veremos este ar aparentemente t/nue, tornarse quase que numa parede sólida. N o en#meno bati0ado na década de 5+ como a @barreira do som@, tão temida pelos primeiros pilotos que tentaram dela se aproBimar.
Tamos pegar um pequeno cubinho de ar de 1 mm de lado,e ampliar 1+++++++ de ve0esUN isso mesmo, pois agora passaremos a medir as coisas não em mil"metros, mas em &ngstrons.
8m &ngstron representa uma distancia "nima, tão "nima que num mil"metro cabem de0 milhVes deles. % a primeira coisa que iremos encontrar em nosso cubinho de ar ampliado é um grande va0ioU Jas não é só va0io é claro. %m média a cada ?+ &ngstron vamos encontrar bolinhas duplas com a orma aproBimada de um halteres, que são as moléculas dos gases que compVem o ar e que no caso do (itrog/nio p#r eBemplo medem 5 ngstrons.
8m ato que dá uma idéia de como as moléculas são pequenas, é que eBistem mais moléculas de ar dentro dos nossos pulmVes do que de litros de ar em toda a atmosera terrestre.
%stas moléculas não estão paradas, mas sim movendose todas desordenadamente em todas as direçVes poss"veis, e chocandose uma com as outras 3um choque em média após cada *++ ngstrons percorridos7. lgumas estão quase que paradas enquanto que outras,deslocamse por eBemplo com a velocidade de ?+++ RmShU
2á a velocidade resultante,será por eBemplo, 0ero para o ar em repouso dentro de uma sala, ou de 16 RmSh na direção hori0ontal e sentido sul para um vento (orte de 1+ nós, e assim por diante.9e considerarmos apenas os valores destas velocidades, obteremos o valor de 16++ RmSh 3média quadrática7. Hinalmente a média dos valores, das velocidades proDetadas numa direção, e tomados num único sentido, será da ordem de 1;;5 RmSh.
%sta não é a velocidade do som ! 9im. Mualquer perturbação no ar, só se propaga por meio de choques entre suas moléculas e portanto esta será a velocidade de sua propagação, e o som nada mais é que uma perturbação repetida numa certa
reqE/ncia.(os não podemos ver as ondas sonoras no ar, mas elas se espalham de modo muito parecido com as ondas ormadas numa super"cie de água calma quando a perturbamos atirando uma pedra
Os valores até aqui mencionados de distancias e velocidades valem para o ar a uma temperatura de 1< graus C e ao n"vel do mar onde o ar é mais denso pressionado pelo seu próprio peso. medida que vamos subindo em altitude o ar vai icando cada ve0 mais rareeito, ou seDa teremos menos moléculas p#r unidade de volume. 5+++ metros de altitude o número de moléculas de oBig/nio, embora continue a ser os mesmos ;+ do total, como no n"vel do mar, Dá começa a ser insuiciente para o uncionamento correto de nossos pulmVes.:a" a necessidade de se aumentar o seu número, seDa com o uso de máscaras com oBig/nio, ou seDa aumentando a pressão ambiente, ou pressuri0ação.
cima de 1<+++ m, o número de moléculas cai tanto que até mesmo as eBistentes em orma l"quida em nosso corpo começam a evaporar e a ocupar os va0ios, sendo então, absolutamente necessária a pressuri0ação da cabina. Jas mesmo lá onde orbitam os satélites artiiciais, iremos encontrar moléculas desgarradas de nossa atmosera.
Coitadinhas, estão tão isoladas, que na altura de 5++ Rm, por eBemplo, irão somente se chocar a cada 1+ quil#metros percorridos, o que é muito para quem estava acostumado a encontrarse caminhando apenas alguns ngstrons. pesar de poucas, são elas que, aDudadas por part"culas at#micas emitidas pelo sol, são as responsáveis com os seus choques, pela redução gradativa da velocidade dos satélites de órbita @baiBa@, tra0endoos de volta G terra.
Observando a nature0a e os pássaros o homem, este eterno inveDoso, decidiu que poderia também voar, o que hoDe a0emos das mais dierentes estranhas maneiras em balVes, asas deltas, paragliders, @triWes@, planadores, aviVes, helicópteros e oguetes.
:ensidade I massaSvolume =adrão 9- 1<XC 4*+mm Yg 1,;;< RgSJ *
1.? erodin&mica
Z a parte da "sica que estuda as leis de movimento do ar. N no aproveitamento da orça do ar em movimento que se baseia o v#o das aeronaves mais pesadas que o ar. O undamental em aerodin&mica é que a toda e qualquer variação de velocidades das part"culas de ar 3ou seDa da media das velocidades moleculares7 provocada por um corpo, corresponderá sempre uma orça eBercida pelo ar sobre este corpo na direção e sentido opostos a esta variação e...vice e versa.
Complicado! Certamente não. 'sto é simplesmente outra maneira de se enunciar um dos princ"pios básicos da "sica, de que a toda ação corresponde uma reação igual e contraria, e que como veremos adiante, irá tornar mais claro os en#menos ligados ao v#o.
1.5 -ei de oAleS CharlesS [aA -ussac
O ar é um gás possuidor das propriedades de %Bpansibilidade 3capacidade de aumentar de volume7, Compressibilidade 3capacidade de diminuir de volume7, e Jobilidade 3acilidade de se mover7 e o seu comportamento varia quando ocorre qualquer modiicação do seu volume, pressão e temperatura
Muando isto acontece, di0se que houve uma transormação gasosa. oAleJariotte
lei de oAleJariote di0 que @O volume ocupado por qualquer gás, G temperatura constante, é inversamente proporcional G sua pressão@.
Charles
lei de Charles di0 que @Muando o volume de um gás permanece constante, a pressão eBercida por ele é diretamente proporcional G temperatura absoluta@.
[aA-ussac
lei de [aA-ussac di0 que @O volume de um gás G pressão constante é diretamente proporcional G variação de sua temperatura absoluta.\
densidade ou massa espec"ica de qualquer gás, conservando a temperatura constante, varia na ra0ão direta da pressão$ mantido G pressão constante, varia na ra0ão inversa da temperatura.
=TIn>F :ensidade I massaSvolume
1.< %scalas de temperatura
8m dos par&metros do ar que inluenciam no v#o é a temperatura, que é medida através de term#metros que podem ser graduados em dierentes escalas. (o rasil é utili0ada a escala Celsius 3ou de graus cent"grados7, mas muitos pa"ses utili0am a escala Hahrenheit.
Ci/ncia descobriu que a menor temperatura poss"vel na nature0a, aonde nenhuma molécula se move, é ;4?] Celsius ou a 5*+] Hahrenheit, chamado de 0ero absoluto. Outras duas escalas então surgiram 3as absolutas7 a Relvin 3designada pela letra R7 e a >anWine 3pela letra >7, criadas respectivamente a partir da Celsius e Hahrenheit. 1.* %scoamento
^ Telocidade >elativa
^ %scoamento -aminar
^ %scoamento Furbulento
%scoamento é o movimento dos luidos 3subst&ncias sem orma "sica deinida7.
Observando seDa a umaça de um cigarro ou a coluna de água escorrendo de uma torneira 3de baiBa pressão7 iremos veriicar que até uma certa dist&ncia da origem, o luBo é cont"nuo e suave mas que a partir de um certo ponto, aparecem oscilaçVes e pequenos redemoinhos que vão se ampliando ssim também, as part"culas de ar
arrastadas por ricção, ormam Dunto a super"cie, inicialmente um luBo suave e em l&minas, denominado laminar, e posteriormente com micro turbilhVes ou luBo turbulento.
-ogo no in"cio, na região laminar, a ricção que é muito alta, cai rapidamente pois Dunto a super"cie acumulase um número cada ve0 maior de part"culas @arrastadas@
redu0indo as velocidades tangenciais de choque. Jas tão logo aparecem os micro turbilhVes, estas part"culas são aastadas da parede e substitu"das por outras ainda não arrastadas, elevando novamente o valor da ricção, que agora pelo mesmo motivo, passa a cair de modo muito mais lento. O resultado é que a ricção total na região laminar é muito menor do que na turbulenta, e por este motivo se procura retardar o aparecimento da turbul/ncia tanto quanto poss"vel.
Muanto maior or o comprimento e a velocidade da super"cie, ou seDa, a escala do movimento que é representada por aquele número mágico que voc/ Dá deve certamente ter ouvido alar o @número de >eAnolds@, mais cedo tenderão a aparecer os micro turbilhVes. (as asas estreitas dos planadores, podese.obter, escoamentos laminares se estendendo do bordo de ataque até o meio ou <+ da super"cie superior, e até 4< de sua super"cie inerior, desde que se usem peris especiais e bom acabamento supericial.
%m aviVes esta porcentagem de escoamento laminar, na atitude de v#o de cru0eiro não costuma ultrapassar os 1< a ;< para asas de construção convencional e ?< a 5+ nas constru"das em material composto e empregando os chamados peris laminares, inaugurados pelo =<1 @Justang@, um dos melhores aviVes de @caça@ da '' guerra.
(os Datos, as pesquisas prosseguem para se tentar estender a laminaridade além dos < a 1+, mas está di"cil, pois até mesmo em velocidades mais baiBas o escoamento laminar é instável como o humor eminino @naqueles dias@. 'nsetos, cabeças de rebites, Duntas, ondulaçVes, etc., podem antecipar a ormação dos micros turbilhVes, e por isso devem ser evitados nas super"cies dianteiras ou bordos de ataque das asas,
empenagens e rotores.
Considerese agora uma asa num túnel de vento. viscosidade do ar a0 com que as suas part"culas próBimas da super"cie da asa se @agarrem@ a esta a0endo com que a velocidade destas mesmas part"culas seDa 0ero. 8m pouco mais aastado as part"culas são travadas, devido G ricção entre elas, mas não icam completamente paradas. Muanto mais se aasta da super"cie da asa maior vai se a velocidade das part"culas de ar até que a uma certa dist&ncia da asa Dá não há nenhuma inlu/ncia desta e o luBo de ar mantém a mesma velocidade. L camada de ar entre a super"cie da asa e o ponto onde não há um retardamento vis"vel na velocidade das part"culas de ar dáse o nome de camada limite. nature0a da camada limite é que determina o coeiciente de sustentação máBimo e as caracter"sticas de perda da asa.
(o bodo de ata!ue duma asa é criado uma ina camada de ar não turbulento chamado de "lu#o lamina e caracteri0ado por ar bem orientado. Conorme se vai avançando na asa a camada limite ica mais espessa e tornase instável. =equenas dierenças de pressão a0em com que o ar se desorgani0e e o cru0amento
entre as diversas subcamadas acontece. Chamase a isto o "lu#o tubulento.
velocidade aumenta G medida que os aastamos da super"cie da asa. =odese ver na igura abaiBo a orma como isso acontece.
Os padrVes de velocidade do luBo turbulento e do luBo laminar são dierentese apresentamse como se mostra a seguir.
1.6 Forque
O torque é deinido pela aplicação de um momento 3é igual a orça ve0es a dist&ncia7 rotacional em um corpo , permitindo com que os corpos livres girem ou se deormem em torção nos impossibilitados de girar. .O torque _ medido em metro(e)ton 3m(7 ou seu múltiplo usual metrodeca(e)ton 3mda(7
$. Oi%em das Foças
-I9ustentação FIFração KI=eso :Irrasto
8m primeiro princ"pio básico a ser retido é que toda orça eBercida pelo ar sobre qualquer corpo nele imerso, decorre única e eBclusivamente dos choques de suas moléculas contra a super"cies eBternas ou internas deste corpo. 8ma conseqE/ncia deste princ"pio é que todas estas orças aerodin&micas e não importando se as chamemos de 9ustentação, %mpuBo, rrasto, etc. irão depender apenas da quantidade de moléculas e das velocidades do choque entre estas e as super"cies de um corpo, esteDa este ou o ar em repouso ou em movimento
Fodas estas orças estão aplicadas portanto na super"cie do corpo, e podem ser redu0idas a apenas duas componentes uma perpendicular G super"cie gerando o que chamamos de pressão3sustentação7 e outra paralela G super"cie gerando o que chamamos de ricção3arrasto7.
=ressão %stática e :in&mica
O "sico :aniel ernouilli observou que num cano de grande di&metro a água em repouso no seu interior tinha uma elevada pressão estática 3máBima7, mas a medida que escoava, esta pressão diminu"a. o redu0ir o di&metro do cano pela metade, as moléculas do luido aumentaram a sua velocidade a0endo a pressão estática cair e a din&mica aumentar.
Concluiu então que @se mais estreitasse o tubo, maior seria a velocidade de escoamento e pressão din&mica do luido, 3osse l"quido ou gasoso7 e menor seria a pressão estática@.
4< :'H%>%(` :% =>%99O ;< >%`O
:iante dessa observação, podemos concluir que na parte superior do aeroólio, pá ou asa, teremos menor pressão estática, por termos velocidade maior
;.1 9ustentação
eBplicação convencional começa pela descrição de que a parte de cima da asa é curva, a de baiBo é reta e ai a velocidade em cima tem que ser...maior, e sendo maior, de acordo com a lei de ernoulli, a pressão é menor, blá, blá, blá....U %sta resposta não só é complicada como di0 apenas parte da verdade, pois podese voar pereitamente com uma asa plana, seDa com uma pipa, ou com um aeromodelo de balsa. %la também não eBplica como voam os aviVes com asas de peril simétrico como um 14, ou um @9uWhoA@ acrobáticoU
=odemos, isto sim, usando o princ"pio de ação e reação, e o seu Dá visto equivalente aerodin&mico que relaciona orças Gs velocidades indu0idas no ar, dar a resposta mais intelig"vel, simples, e correta que conheço, que é a seguinte O rotor acionado pelo motor, devido ao &ngulo de suas pás, Doga ar para baiBo assim empurra o helicóptero para cima ou no avião, com o ar Dogado para tra0, a asa, devido ao seu &ngulo de
ataque 3e ou curvatura7, Doga para baiBo uma grande quantidade de ar e isto empurra o avião para cima.
em mais di"cil é percebermos o luBo de ar lançado para baiBo pela asa, pois este se distribui ao longo de toda a super"cie por ela sobrevoada em seu movimento para rente e as velocidades envolvidas são muito menores. Jesmo na decolagem de um oeing 4?4, o @do)n)ash@ ou velocidade vertical do ar em sua @esteira@ é da ordem de apenas 1+ mSs 3?* RmSh7, e na de um =aulistinha é de 5 mSs. asa de 1< m de um planador de ?++ Rg. voando a 4< RmSh, produ0 um mero sopro descendente de +,4
mSs. Muanto maior a velocidade e maior a envergadura maior quantidade de ar é posta em movimento e menor a velocidade vertical necessária para se obter a mesma orça de sustentação.
(a ronteira entre o ar descendente e o ar não perturbado ormamse dois redemoinhos, mais conhecidos como os vórtices de ponta de asa, que são tão mais violentos quanto maiores as velocidades verticais geradas pela asa.
=or deinição, teremos
9 rea da asa ou área da pá
ClHorma do aeroólio ngulo de ataque &' ( ) *+ , -l :ensidade
TTelocidade
;.; Hatores que inluenciam na sustentação ;.;.1 rea da asa ou área da pá
;.;.; Horma ou peril do aeroólio ;.;.? Telocidade
;.;.5 :ensidade
;.;.1 ngulo de ataque 3a7 *ento elati/o
O vento relativo é criado pela movimentação do aeroólio através do ar, ou pela passagem do ar pelo aeroólio, ou ainda, a combinação destas duas condiçVes.
=ara o helicóptero, o vento relativo é o luBo de ar em suas pás. Muando ele está pairando em uma condição de vento calmo ou nulo, o vento relativo é causado pelo movimento do rotor através do ar. Muando há vento, ocorre uma combinação deste vento e do movimento do rotor.
(um v#o hori0ontal, eBiste a combinação da rotação do rotor mais o movimento do helicóptero.
0n%ulo de ata!ue
o 2n%ulo "omado 3ela coda do 3e"il e a dieção do /ento elati/o.
O /alo de -& 4 3o sua /e5 4 dietamente 3o3ocional ao 2n%ulo de ata!ue. O &ngulo de ataque não deve ser conundido com o &ngulo de incid/ncia, que é o &ngulo ormado pela corda média do peril e o eiBo longitudinal da aeronave. (o caso
do helicóptero ele é medido em relação a um ponto situado na Cabeça do >otor =rincipal.
partir de um determinado valor do &ngulo de ataque, geralmente em torno de 16X os iletes de ar não conseguem acompanhar a curvatura do peril, e se desprendem causando uma queda brusca de sustentação a qual se dá o nome de estol.
O &ngulo de ataque varia com
^ Com os movimentos das pás em batimento e avanço e recuo em torno do disco do rotor.
^ Com as condiçVes atmoséricas adversas, como ventos de través, ventos tempestuosos ou condiçVes de turbul/ncia do ar.
^ O &ngulo de ataque é ator primário para determinar a quantidade de sustentação produ0ida pelas pás do helicóptero
;.;.; ngulo de 'ncid/ncia
O &ngulo de ataque não deve ser conundido com &ngulo de incid/ncia. 9empre que o vento relativo é modiicado pelo luBo de ar indu0ido ou pelo deslocamento hori0ontal do helicóptero o &ngulo de ataque é dierente do &ngulo de incid/ncia.
O controle de sustentação é obtido mudandose o &ngulo de incid/ncia das pás do rotor em pontos de interesse.
O &ngulo de incid/ncia ou de passo é deinido como sendo o &ngulo ormado entre a corda do aeroólio o plano de rotação do rotor.
N um &ngulo mec&nico e não um &ngulo aerodin&mico.
(a aus/ncia de luBo de ar indu0ido, o &ngulo de ataque coincide com o &ngulo de incid/ncia.
;.? rrasto
6 Aasto de 3e"il ou 3essão7
9e colocarmos a mão espalmada para ora de um carro a 1++ RmSh, o esorço para mantela nesta posição será o equivalente a segurar um saco de f Rg de pó de caé. %sta orça que sentimos na mão, e é chamada de arrasto de pressão, e decorre portanto, apenas do aumento de pressão em sua ace dianteira.Conirmando a lei da
ação e reação tem sentido oposto a variação de velocidade das part"culas aceleradas para rente ou arrastadas .
N a soma do arrasto de atrito mais o arrasto devido a distribuição de pressVes sobre o peril. N obtido das curvas de arrasto do peril e varia com a sustentação.
6 Aasto de atito7
Considerando uma chapa muito ina e alinhada com o vento e tendo portanto um arrasto de pressão praticamente nulo, iremos detectar em sua esteira, uma ina camada de part"culas arrastadas na direção do seu movimento e indicativas de uma orça se opondo ao mesmo, ou seDa, uma orça de arrasto.
%sta orça é o que chamamos de arrasto de ricção e resulta das componentes de orça paralelas G super"cie, devido aos choques das moléculas com a super"cie eBterna do corpo. %la será portanto tanto maior quanto maior or a super"cie em contato com o ar e quanto maiores orem as velocidades tangenciais das part"culas Dunto a super"cie.
6 Aasto indu5ido7
N a resist/ncia útil devido a sustentação. Consideremos um aumento do &ngulo de ataque do rotor, acentuase ainda mais a dierença, a sucção superior chegando a ser mais do que o dobro do valor da pressão ineriorU 'sto aumenta a orça resultante sobre a chapa, que obviamente devido ao seu &ngulo, tem uma componente para trás ou seDa uma orça de arrasto, que também será tanto maior quanto maior este &ngulo. %ste arrasto, somado ao sempre presente arrasto de ricção, também aumentado devido ao aumento das velocidades tangenciais, aumenta o número de part"culas arrastadas, que vão se acumulando na esteira posterior ou bordo de @uga@ da chapa. cho que Dá deu para perceber que o arrasto indu0ido nada mais é, que a componente para trás daquela orça resultante das pressVes e sucçVes, que também criam a
sustentação. ssim sendo, quanto maior or a sustentação, maiores serão o &ngulo e o arrasto indu0idos, e as velocidades para baiBo e portanto mais ortes serão os vórtices de ponta de asa que não criam o arrasto indu0ido, mas tem a mesma origem deste.
Aasto 3aasita
O arrasto parasita do helicóptero, pode ser representado pela @placa plana equivalente@, ou seDa, quando ela é eBposta ao vento relativo, produ0 um arrasto que se eqEivale a soma de todos os arrastos provocados por cada parte do mesmo.ssim, a remoção das portas, a colocação de metralhadoras, macas e outros acessórios, também aumentam a área parasita.
8. Aeo"9lios
?.1 %lementos de um =eril da =á de um Yelicóptero
:IPO ;E PERFI&
%Bistem dois tipos distintos de peris os sim4ticos e assim4ticos. Os assimétricos produ0em sustentação com &ngulos de ataque igual a 0ero mas tem a grande
desvantagem de a0er alterar o momento de picar, complicando o problema de se equilibrar um rotor Dá que durante uma rotação o &ngulo de ataque das pás muda constantemente.
Outra orma de resolver o problema da dierença de sustentação ao longo da pá devido G dierente velocidade de rotação ao longo da mesma é toce a 3á de orma que o &ngulo de ataque Dunto G rai0 seDa maior do que Dunto da ponta.
?.; %lementos da pá
?.? Horça de sustentação nas pás
velocidade de cada secção de uma pá depende da dist&ncia a que se encontra do cubo do rotor e da velocidade de rotação.baiBo está uma igura que representa isso.
Como podemos ver da igura acima quanto maior a dist&ncia ao cubo do rotor, maior a velocidade da secção da pá. ssim se toda a pá tivesse com o mesmo &ngulo de ataque a sustentação da rai0 para a ponta iria aumentar drasticamente Dá que a sustentação varia com o quadrado da velocidade.
solução encontrada oi variar o &ngulo de ataque da pá sendo este maior na rai0, onde a velocidade é maior, e menor na ponta. Chamamos então torção da pá.
Observe as curvas para as pás com torção e sem torção. Com torção na curva em a0ul a pá possui uma distribuição de sustentação uniorme.
?.5 Horças Centr"ugas e Horças Centr"petas
^ Outra orça gerada é a orça centr"peta, que contraria a orça centr"uga e tende a aproBimar a massa rotativa do seu centro de rotação.
^ 8m helicóptero em uncionamento gera em seu rotor orças centr"ugas enormes que são transeridas das pás para seu engastamento na cabeça do rotor. Fais orças ultrapassam acilmente ;+ toneladas por pá em um helicóptero de médio porte. (os helicópteros a orça centr"uga é dominante no sistema do rotor. N ela que mantém a retidão e rigide0 da pá que suportará todas as evoluçVes do v#o. Fodas as outras orças atuam de orma a modiicar os eeitos desta orça.
?.* =eso
O peso de um obDeto sore pequenas variaçVes em unção da latitude e da altitude. Como a aceleração da gravidade na terra é maior que na lua um mesmo obDeto pesará mais na terra do que na lua.
O peso é uma orça sempre aplicada ao C[3Centro de gravidade7 da aeronave e sempre apontada para o centro da terra. N importante não conundir peso com massa. Jassa é a quantidade de matéria contida em um corpo. 8m determinado obDeto terá sempre a mesma massa em qualquer parte do universo.
?.4 Fração
tração aparece quando há inclinação do plano do rotor principal . Como a sustentação é perpendicular ao plano do rotor, a inclinação deste a0 aparecer uma componente na direção da inclinação, que é a tração.
Com o aparecimento da tração o helicóptero começa a se deslocar, quando então aparece o arrasto.
Com o deslocamento aumenta o luBo de de ar que passa pelo rotor, o que provoca um aumento da sustentação. %ste acréscimo na sustentação é chamado de sustentação de deslocamento
<. -omandos de *=o
O controle de uma aeronave obedece aos mesmos princ"pios de comando de uma aeronave de asa iBa, sendo eito segundos tr/s eiBos tans/esal, lon%itudinal e /etical. O movimento segundo o eiBo longitudinal 3voo para rente e para trás7 é controlado pelo manche c"clico. O coletivo controla os movimentos ao longo do eiBo vertical 3subida ou descida G vertical7. O manche cil"cio controla também a atitude e o rolamento enquanto os pedais controlam a diecção.
atitude e o rolamento são controlados através do manche c"clico pela inclinação que se dá ao rotor, mais propriamente ao seu 3ato "i#o. O sistema de pratos 3um iBo e um rotativo7 é o sistema mais comum para controlar a inclinação das pás do rotor havendo no entanto outros.
=or eBemplo, se o helicóptero estiver inicialmente uncionando no solo, o passo coletivo estará baiBado e o manche c"clico centrali0ado. (estas condiçVes, o rotor principal estará com sustentação nula e o rotor estará conseqEentemente sem
conicidade 3igura a7.
a7 [iro no solo
b7 =airado
c7 Franslação
5.1 Comando coletivo
Para controlar a sustentação do rotor utiliza-se a alavanca de passo coletivo, acionada pelo piloto com a mão esquerda. Tal alavanca está ligada a um mecanismo que altera o passo das pás do rotor (o passo de uma pá é o angulo formado no qual ela está calçada em relação ao plano de rotação). uando o piloto pu!a para cima a alavanca de coletivo, o passo aumenta, "em como a sustentação do rotor# o $elic%ptero tende a su"ir. &ai!ando a alavanca de coletivo, o passo e a sustentação diminuem, o $elic%ptero tende a descer. 'sse sistema é análogo ao que controla a tração das $élices de passo variável. Para deslocar o $elic%ptero, uma solução simples consiste em inclinar o rotor, o que provoca um movimento na direção deseada.
alavanca de coletivo altera uniformemente e simultaneamente o *ngulo de passo em todas as pás. uando o piloto aciona essa alavanca, o plat+ cclico desliza so"re o mastro para cima ou para "ai!o
Muando a alavanca é puBada para cima o &ngulo de ataque aumenta.Muando a alavanca é baiBada o &ngulo de ataque diminui.
O coletivo é o controle primário de altitude e secundário de >=J.O coletivo também é o controle primário de pressão de admissão.
5.; Janete de potencia
=unho rotativo que controla a rotação do motor através do aumento ou diminuição da quantidade de combust"vel e consequentemente da pot/ncia aplicada.
N o controle primário de >=J e secundário de pressão de admissão.
O man#metro de pressão de admissão ou maniold é um instrumento que indica a pressão dos gases de admissão do motor.
%m última análise, indica a pot/ncia que está sendo eBigida do mesmo.
O maniold é um man#metro de pressão absoluta, que mede a pressão dos gases de admissão, tomada no coletor de admissão do motor. Muando o motor está parado,
como não há luBo de gases no interior do coletor, ele indica a pressão atmosérica local, ou ambiente.
CO(:'`%9 COJ(:O >%98-F:O
=' >=J' >'> J(%F% =98'> >=J8J%(F> =-F >=J' '> CO-%F'TO =:'J'(8'> >=J8J%(F> =-F >=J-F H%CY> J(%F%=:'J'(8'> >=J :'J'(8'> =' >=J-F 989=%(:%>CO-%F'TO =98'>>=J :'J'(8'> 5.? Comando c"clico
O c"clico controla a direção da orça aerodin&mica gerada pelo rotor principal por meio da variação c"clica de passo, comandando a inclinação do disco do rotor.
ltera o &ngulo de ataque das pás do rotor principal em determinados setores de sua traDetória. %sta mudança ocorre a cada volta completa 3ciclo7, das pás do rotor principal.
Muando a alavanca é movimentada ocorre uma inclinação do disco do rotor principal, inclinando, portanto, a direção da orça de sustentação, que é sempre perpendicular ao disco, a0endo aparecer uma componente hori0ontal, a tração, que a0 com que o helicóptero se desloque no sentido da inclinação do rotor.
O c"clico controla os movimentos de aragem e rolagem, atuando através da unidade misturadora e das estrelas rotativa e estacionária.
O c"clico é o comando primário de velocidade e secundário de altitude.O piloto poderá comandar ao mesmo tempo uma variação coletiva e uma variação c"clica,
obtendose assim momentos de controle combinados 3iguras b e c7
%m virtude do eeito giroscópico, os comandos de mudança de passo devem ser eitos a Q+X antes da posição deseDada
Como a haste de mudança de passo está a 5<X avançada em relação G pá, os comandos que chegam G estrela estacionária estão deasados apenas a 5<X, o que a0 com que os comandos de passo c"clico cheguem eetivamente G pá com Q+X de deasagem, compensando o eeito giroscópico. Comando longitudinal no sentido de picar
%m virtude do eeito giroscópico, os comandos de mudança de passo devem ser eitos a Q+X antes da posição deseDada
5.5 Comando dos pedais
Os pedais controlam a proa do helicóptero, através do controle do passo das pás do rotor de cauda, gerando uma orça no rotor de cauda de modo a controlar direcionalmente a aeronave. O rotor de cauda tem &ngulo de ataque positivo com os pedais na posição neutra para compensar o torque em v#o de cru0eiro. aplicação do pedal tende a alterar a >=J do rotor, que deve ser corrigida pelo piloto. O pedal é o
comando primário de proa. 5.< %stabili0adores Terticais
deriva superior é uma asa de peril assimétrico e tem a unção, quando em v#o G rente, de criar uma orça aerodin&mica oposta ao torque de reação do rotor principal sobre a estrutura. %ssa orça age no mesmo sentido que o empuBo do rotor traseiro. 'sto permite a redução da pot/ncia do rotor de cauda no v#o G rente. lém da economia da pot/ncia ornecida pelo motor, a pilotagem é acilitada no sentido de que o piloto pode continuar o v#o sem necessidade do uso dos pedais para velocidades estabili0adas de v#o cru0eiro ou superior. Fambém para o caso de uma alha do rotor de cauda a deriva permite ao piloto continuar v#o e eetuar um pouso corrido em segurança.
:a mesma orma que a deriva superior, a deriva inerior aDuda também na estabilidade din&mica da aeronave. (a maioria dos casos a deriva inerior é equipada com uma bequilha de proteção para o rotor traseiro. =ara o caso de um pouso com grande &ngulo cabrado 3lare7 é poss"vel que a bequilha de proteção toque o solo. 5.* %stabili0ador Yori0ontal
O estabili0ador hori0ontal é normalmente uma asa com peril assimétrico e invertida. Fem a inalidade de manter a aeronave nivelada com relação ao seu plano hori0ontal, quando esta está em v#o de translação. Muando se leva o c"clico G rente para se iniciar a translação, a pá que passa na parte de trás do disco do rotor ica mais alta com relação G pá que passa na rente e esta atitude tende a levantar a cauda da aeronave criando um momento picado. Com o aumento da velocidade o estabili0ador hori0ontal gera uma sustentação no sentido invertido, ou seDa para baiBo, tendendo a baiBar a cauda no sentido de nivelar a aeronave no plano hori0ontal. 'sso tra0 a aeronave para uma atitude correta em relação ao plano hori0ontal, evitando desconorto dos passageiros durante o v#o.
>. Pincí3ios do *=o
<.1 T#o pairado
O v#o pairado signiica manter o helicóptero numa posição constante acima do solo, normalmente eBecutado a pouco pés. =ara se manter em estacionário o rotor tem que produ0ir uma orça igual ao peso do helicóptero. %stas duas orças apenas são iguais quando eBiste uma condição de vento nulo.
9e o &ngulo de ataque das pás or aumentado o helicóptero sobe na vertical sendo necessário no entanto aumentar a pot/ncia ou as rotaçVes decrescem. lguns helicópteros tem um acelerador ligado G manete de passo e outros tem um regulador de velocidade para que isto seDa eito automaticamente.
(uma aeronave de asa iBa a velocidade do luBo de ar nas asas é principalmente determinado pela velocidade da aeronave em si. (o caso do helicóptero essa velocidade é determinada pela velocidade da aeronave mas também pela velocidade de rotação do rotor.
989F%(F`O I =%9O TO ='>:O F1 e F; se anulam
;I,PO,I:I*O AN:I6:OR?@E
Muando é aplicada pot/ncia sobre o rotor para girálo, constatase que a uselagem do helicóptero tende a girar @em torno do rotor@ e em sentido contrário princ"pio da ação e reação. =ara evitar esse eeito é preciso tomar medidas especiais que estabili0em a aeronave em guinada. :iversas órmulas oram adotadas, como por eBemplo utili0ar dois rotores girando em sentido contrário, isto neutrali0a os torques de reação. =ara isso, oram abricados os modelos com rotores coaBiais, em tandem e lado a lado. Jas a solução mais utili0ada, em virtude de sua simplicidade, é o rotor antitorque na traseira, chamada, rotor de cauda.
^ =ara se beneiciar de uma eicácia máBima, o rotor de cauda deve estar locali0ado o mais longe poss"vel do eiBo do rotor principal.
^ O sistema anula a tend/ncia G rotação da uselagem, mas uma orça residual subsiste tendendo a a0er a aeronave derivar no sentido do empuBo do rotor
antitorque.
^ %sta nova tend/ncia é combatida por uma leve inclinação do eiBo do rotor principal na direção oposta G da deriva.
O rotor de cauda comporta um outro inconveniente, a pot/ncia aborvida para acioná lo é da ordem de 1+ a 1< da pot/ncia total. % é na ase de v#o pairado que esta porcentagem é mais elevada, quando é necessário o máBimo de pot/ncia ao rotor.
<.; %eito solo
8m dos enómenos que demorou mais tempo a ser compreendido oi porque a necessidade de menor pot/ncia para manter pairado Dunto ao solo do que aastado deste. 8ma das primeiras teoria oi que o helicóptero lutuava numa @bolha@ de alta pressão causada pelo rotor. 'sso parecia eBplicar também porque ao partir em translação o helicóptero aundava o helicóptero
escorregava da bolhaUU 9abese agora que não é assim.
Os vórtices de ponta de asa ormamse sempre que uma asa ou pá produ0ir sustentação. Os vórtices a0em com que o ar seDa acelerado para baiBo causando um @donas@. representação vetorial mostra que para um certo &ngulo de ataque eBiste um arrasto indu0ido e uma dada sustentação eetiva.
Muando próBimo do solo eBiste um deormação "sica dos vórtices de ponta de asa e eles serão mais redu0idos. 'sso a0 com que o vento de do)n)ash relativo seDa menor e consequentemente para o mesmo &ngulo de ataque o arrasto indu0ido é menor e a sustentação eetiva é maior. 'sto tradu0se numa redução de pot/ncia para manter o helicóptero pairado Dunto do solo.
^ (a prática, quando o disco do rotor não está muito longe do solo, a massa de ar impelida para baiBo, é reletida no solo e aumenta a pressão na parte inerior do disco. %ste en#meno é conhecido como jeeito solo\.
^ O eeito é sens"vel se a dist&ncia entre o disco e o solo não ultrapassar um di&metro do disco. %le aumenta cerca de 1+ da sustentação. %ste en#meno eBplica a eBist/ncia de diversos tetos de utili0ação, com ou sem eeito solo
OGE
8ma das ormas de saber as perormances de um rotor e do helicóptero é saber qual a altitude máBima e que este pode manter pairado ora do eeito de solo 3 OGE Out Ground Eect7.
IGE
Outro parametro a ter em conta é saber qual a altitude máBima e que este pode manter pairado dentro do eeito de solo 3IGE In Ground Eect7.
<.? T#o em deslocamento
Chamamos a orça vertical que o rotor desenvolve de sustentação. :eslocando, teremos uma orça adicional necessária para superar o peso e que serve para movimentar o helicóptero. ssim, o que se chamava sustentação chamaremos de resultante.3impulso7
Muando se passamos de uma situação de estacionário para translação, o vetor resultante 3impulso total7 é decomposto em duas componentes sendo a sustentação 3componente vertical do impulso total7 menor que este. :e ato, uma das primeiras reaçVes quando se passa para voo de translação é um aundar do helicóptero, a não ser que se aplique mais pot/ncia 3&ngulo de ataque7
: ' cos a &1 ' sen a
& &
<.5 Tariação da pot/ncia necessária
(o inicio do deslocamento, no caso das aeronaves de asa iBa, a pot/ncia necessária consiste na pot/ncia para ultrapassar o arrasto indu0ido somado G pot/ncia necessária para ultrapassar o arrasto parasita.
(o caso dos helicópteros devemos somar ainda a pot/ncia necessária para ultrapassar o arrasto causado pela rotação do rotor. Chamase a isso aasto de 3e"il ou de siluetaC e ao contrário do arrasto parasita ele eBiste mesmo sem velocidade de translação.
curva de pot/ncia dos helicópteros tem as seguintes caracter"sticas.
Como se pode ver da igura acima há uma redução signiicativa na pot/ncia necessária conorme a velocidade vai aumentando. 'sto é causado pela sustentação de deslocamento. eici/ncia do rotor aumenta conorme a velocidade aumenta Dá que no pairado haverá muita turbul/ncia causada pelos vórtices de ponta das pas. Conorme a translação do helicóptero para uma região de ar não turbulento os vórtices são deiBados para trás, o luBo de ar tornase mais hori0ontal e a eici/ncia do rotor aumenta.
%m v#o pairado, o empuBo era suiciente para equilibrar o peso. %m seguida
do movimento de inclinação do rotor, para a colocação em translação, a componente vertical inerior G orça do empuBo não basta mais. >esulta que uma colocação em translação deve sempre ser acompanhada de um aumento do passo coletivo e de pot/ncia, para compensar esta queda de sustentação.
D. E"eitos Aeodin2micos *.1 :einiçVes
k %iBos da pá
Hique atento para não conundir os eiBos imaginários da pá com eiBos imaginários do helicóptero.'magine o sistema do rotor ora da uselagem do helicóptero.
-ongitudinal
%ste é o eiBo longitudinal da pá, sobre o qual ocorre a mudança de passo. Tertical
9obre o eiBo vertical ocorre o movimento de avanço e recuo das pás. Fransversal
% sobre o eiBo transversal ou lateral se dá o movimento de batimento, ou lapping. k %iBos da aeronave
k :isco do rotor e car
k :isco do rotor e carga do disco 3Cargga do disco 3Carga alar7a alar7
=lano do disco, ou disco do rotor, é o plano que contém a pista descrita pela =lano do disco, ou disco do rotor, é o plano que contém a pista descrita pela eBtremidade da pá. orça centr"uga e a sustentação @aDustam@ o plano do rotor, eBtremidade da pá. orça centr"uga e a sustentação @aDustam@ o plano do rotor, determinando sua atitude e a leBão das pás.
determinando sua atitude e a leBão das pás.
Muando voa de orma retil"nea e hori0ontal, o rotor suporta apenas o peso do Muando voa de orma retil"nea e hori0ontal, o rotor suporta apenas o peso do helicóptero, ou seDa, a sustentação j-\ é
helicóptero, ou seDa, a sustentação j-\ é igual ao peso jK\, de igual ao peso jK\, de onde podemos airmar onde podemos airmar que o ator de carg
que o ator de carga ou gravitacional é a ou gravitacional é - I K - I K I 1.I 1.
=orém, quando inclinamos o helicóptero, temos que saber que o ator de carga varia =orém, quando inclinamos o helicóptero, temos que saber que o ator de carga varia na ra0ão direta do &ngulo de inclinação da curva e inversa do cosseno desse &ngulo. na ra0ão direta do &ngulo de inclinação da curva e inversa do cosseno desse &ngulo. T
Taale lembrar que le lembrar que quando alamos em quando alamos em carga, estamos nos reerindo a carga, estamos nos reerindo a carga imposta aocarga imposta ao rotor principal.
rotor principal.
O ator carga também ocorre quando entramos em uma 0ona de turbul/ncia, com O ator carga também ocorre quando entramos em uma 0ona de turbul/ncia, com gr
granandedes s vevelolocicidadadedes s ou ou mamanonobrbras as brbrususcacas. s. TTaamomos s poportrtanantoto, , evevititar ar as as grgranandedess velocidades, manobras bruscas e quando entrarmos em uma 0ona de turbul/ncia, velocidades, manobras bruscas e quando entrarmos em uma 0ona de turbul/ncia, vamos redu0ir imediatamente a
vamos redu0ir imediatamente a nossa velocidade.nossa velocidade.
O ator carga aumenta em unção da orça centr"peta e esta por sua ve0 aumenta com O ator carga aumenta em unção da orça centr"peta e esta por sua ve0 aumenta com o peso e a
o peso e a velocidade e diminui com o aumento do raio da curva.velocidade e diminui com o aumento do raio da curva.
Com o aumento da inclinação, a resultante da sustentação j-\ terá de ser maior, para Com o aumento da inclinação, a resultante da sustentação j-\ terá de ser maior, para compensar o peso jK\ do helicóptero e o acréscimo de carga decorrente do ator de compensar o peso jK\ do helicóptero e o acréscimo de carga decorrente do ator de carga, para que a sustentação vertical j-1\ também aumente e seDa
carga, para que a sustentação vertical j-1\ também aumente e seDa capa0 de sustentar capa0 de sustentar a aeronave em v#o.
a aeronave em v#o.
O peso de um corpo depende de
O peso de um corpo depende de sua massa e da sua massa e da aceleração da gravidade, logo, K I maceleração da gravidade, logo, K I m B
B g g ou ou m m I I KSg. KSg. =ara =ara eeito eeito de de cálculos, cálculos, utili0amos utili0amos a a gravidade gravidade g g I I Q,61 Q,61 mSsegmSseg Horça centriuga é aquela que tende a aastar um corpo em traDetória circular do seu Horça centriuga é aquela que tende a aastar um corpo em traDetória circular do seu centro de rota
centro de rotação. %sta orça surgção. %sta orça surge assim que colocame assim que colocamos os o rotor do helicópo rotor do helicóptero emtero em movimento e dependendo da >=J, chega a atingir uma orça de impacto de 1; movimento e dependendo da >=J, chega a atingir uma orça de impacto de 1; toneladas.
toneladas.
%Berc"cio 1 8m helicóptero >;;, a0endo uma curva de *+], sabendose que seu %Berc"cio 1 8m helicóptero >;;, a0endo uma curva de *+], sabendose que seu peso é de 1?4+ lb, qu
peso é de 1?4+ lb, qual será a carga suportada al será a carga suportada pelo rotor!pelo rotor!
?4 ?4
=eso do helicóptero I 1?4+ lb =eso do helicóptero I 1?4+ lb Cosseno de *+] I +,< Cosseno de *+] I +,< 9olução 1?4+ S +,< I ;45+ lb 9olução 1?4+ S +,< I ;45+ lb Observe que o rotor terá de
Observe que o rotor terá de suportar o dobro do peso normal do >suportar o dobro do peso normal do >;;.;;.
%Berc"cio ; 8m helicóptero %nstrom H;*, com peso de 16++ lb, eBecutando uma %Berc"cio ; 8m helicóptero %nstrom H;*, com peso de 16++ lb, eBecutando uma curva nivelada de ?+], terá o seu
curva nivelada de ?+], terá o seu ator de carga alterado para quanto!ator de carga alterado para quanto! =eso do helicóptero 3K7 I =eso do helicóptero 3K7 I 16++ lb 16++ lb Cosseno de ?+] I +,6*Q Cosseno de ?+] I +,6*Q 9olução 16++ S+,6*Q I ;+41,?5 lb 9olução 16++ S+,6*Q I ;+41,?5 lb k 9olide0 total e sol
k 9olide0 total e solide0 parcialide0 parcial
k %iBo de rotação k %iBo de rotação
?6 ?6
kngulo de conic
kngulo de conicidadeidade
orça resultante, criada pela orça centr"uga e pela sustentação 3apenas cerca de orça resultante, criada pela orça centr"uga e pela sustentação 3apenas cerca de 4 da primeira7 vai ser vis"vel no levantamento das pás do helicóptero. Chamamos 4 da primeira7 vai ser vis"vel no levantamento das pás do helicóptero. Chamamos de
de conicidadeconicidade e é tanto maior e é tanto maior quanto mais pesado o helicóptero esteDa.quanto mais pesado o helicóptero esteDa.
N o que está esquemati0ado nas duas iguras abaiBo em que o helicóptero número 1 N o que está esquemati0ado nas duas iguras abaiBo em que o helicóptero número 1
está mais leve do que o
está mais leve do que o número ;.número ;.
katimento katimento
atimento ou lapping é o movimento vertical das pás de um rotor, medido em suas atimento ou lapping é o movimento vertical das pás de um rotor, medido em suas pontas.
pontas. =odemos =odemos comparar comparar o o movimento movimento de de batimento batimento ao ao movimento movimento de de umauma gan
gangorgorra. ra. %ss%sse e movmovimeimento nto perpermitmite e comcompenpensar sar a a disdissimsimetretria ia de de sussustententaçtação ão e e éé provocado por reaçVes aerodi
provocado por reaçVes aerodin&micas que independem dn&micas que independem do comando do piloto comando do piloto.o.
?Q ?Q
%m v#o, a própria condição do disco, inclinado para rente, aDuda a compensar a dissimetria de sustentação.O en#meno da dissimetria de sustentação também ocorre no rotor de cauda, que, por esse motivo, também tem o movimento de batimento.
kngulo de batimento
k -igação R
D.$ =recessão [iroscópica
@=recessão@ é uma outra propriedade dos giroscópios aproveitada na industria aeronáutica. %la surge quando uma orça constante tenta mudar o seu plano de rotação. (este caso o giroscópio reagirá como se esta atuasse em um ponto situado a Q+] do ponto de aplicação e no sentido de rotação. %sta propriedade é utili0ada na operação do ponteiro de um Furn anW 3 =au e bola7 ou de um Furn Coordinator. bolinha sore apenas os eeitos das orças nela aplicadas 3centr"uga e centr"peta7 e não possui nenhum tipo de controle
ou alimentação para a sua operação.
precessão giroscópica é um enómeno "sico que a0 com a eação a qualquer orça aplicada num ponto de um disco em rotação se d/ Q+] depois.
qui compreendese porque o estol na pá que recua causa uma cabragem do helicóptero. %ste estol dáse no ponto C e o seu eeito aparece no ponto : causado uma atitude de nari0 em cima.
O mesmo racioc"nio é válido para a pá que avança resultando uma picada do helicóptero, ou seDa, um estol no ponto tradu0se num eeito em .
*.? :issimetria de sustentação
dissimetria de sustentação é deinida como a sustentação desigual na área do disco do rotor, criada pelo v#o com velocidade de translação ou vento e oi o maior problema encontrado para conseguir a0er o helicóptero voar.
T#o =airado 9em Tento
órmula da sustentação di0 que quanto maior o &ngulo de ataque, maior a sustentação, que por sua ve0 varia com o quadrado da velocidade.
(um v#o pairado sem vento, a velocidade tangencial de uma pá é constante, qualquer que seDa a sua posição no disco do rotor. (esta condição há uma sustentação pereitamente simétrica. (ão há variação de &ngulo de ataque e também não varia a
velocidade. ssim, é poss"vel concluir que a pá que avança tem a mesma sustentação do que a pá que recua.
(ormalmente, as pás t/m uma velocidade média tangencial de 5++ milhas por hora em suas pontas, que vai decrescendo na direção da rai0 até atingir velocidade considerada despre0"vel.
T#o G Hrente ou =airado Com Tento
Yavendo um vento relativo em direção ao bordo de ataque de um aeroólio, quanto maior o vento, maior a sustentação. Yavendo esse mesmo vento relativo em direção ao bordo de uga, a sustentação não será a mesma.
[irando no sentido antihorário, a pá começa a avançar quando passa dos 16+] e a recuar quando passa dos ?*+]. Muando avança, a pá está com seu bordo de ataque contra o vento relativo e sua velocidade tangencial é somada G velocidade do vento, proporcionando sustentação muito maior do que a da pá que recua.
=or estar no sentido oposto ao da velocidade de deslocamento, a pá que recua terá sua velocidade tangencial inal subtra"da da velocidade do vento relativo.
%sta situação é igual no caso de v#o pairado com vento.
*.5 9ustentação de deslocamento
sustentação de deslocamento é a sustentação adicional obtida ao entrar em v#o hori0ontal, devido ao aumento de eici/ncia do sistema do rotor. O rotor produ0 maior eici/ncia ao se deslocar para rente porque a circulação do ar indu0ido, resultante da velocidade G rente, Duntase G velocidade normal do ar desviado para baiBo, havendo um incremento de velocidade.
(essa ase de transição é comum aparecer no helicóptero uma vibração de reqE/ncia intermediária ;1, ou seDa, 3duas vibraçVes a cada volta do rotor7. %ssa vibração é considerada normal e deve desaparecer quando a sustentação se torna eetiva. Fambém ocorre nessa ase, o eeito de luBo transverso, que é o resultado de uma distribuição desigual das part"culas de ar nas partes posterior e anterior do disco de rotor, que irá se equali0ar quando a aeronave alcançar a sustentação de deslocamento.
*.< Fransição
Muando o helicóptero voa para diante, o ar que passa pela secção traseira do disco rotor tem um &ngulo de chegada do luBo vertical, maior que o do ar que passa pela parte dianteira.
O luBo vertical na seção traseira do disco rotor provoca a redução do &ngulo de ataque, resultando em menos sustentação. 8m &ngulo de ataque maior e mais
sustentação são gerados na parte da rente do rotor porque o luBo de ar nesse ponto é mais hori0ontal.
s dierenças entre as duas 0onas do disco rotor t/m o nome de eeito transversal do luBo e ao provocar uma quantidade desigual de sustentação e arrasto provocam vibraçVes no conDunto. %ste tipo de vibração é acilmente detectável pelo piloto. %stas vibraçVes aparecem normalmente quando o helicóptero se desloca a
velocidades entre os ;+ e os 5+ RmSh. *.* >essonancia com o solo
>esson&ncia com o solo são oscilaçVes violentas, que surgem quando o centro de massa é descentrali0ado, devido ao desequil"brio da relação angular entre as pás. Os helicópteros com rotor articulado eSou trem de pouso com amortecedores e rodas pneumáticas são mais suscet"veis a este tipo de problema, que podem surgir durante o
cheque de magnetos, durante o taBi no estouro de um pneu , na decolagem ou no pouso, com toque violento de uma das rodas. rapide0 do piloto é essencial para sair
desta situação, pois a resson&ncia pode destruir totalmente um helicóptero em poucos segundosU
:iante de uma situação de resson&ncia com o solo o piloto tem duas opçVes
9e tiver >=J suiciente para decolar deve tirar o helicóptero imediatamente do solo e pousar em outro tipo de terreno, de preer/ncia plano e macio.
9e não tiver >=J suiciente para decolar deve cortar o motor e aplicar o reio rotor imediatamente.
*.4 uto >otação
auto rotação é uma condição estável de voo em que a orça necessária para manter o rotor girando não provém do rotor mas sim do luBo de ar passando pelo mesmo. 9ó é poss"vel eBecutar esta manobra perdendose altitude. N comparável ao voo planado.
N uma manobra a que se recorre numa situação de alha de motor e que permite aterrar em segurança. =ara se manter a rotação do rotor ao arrasto teremos uma orça igual proveniente do motor.
9e o motor alhar ou or deliberadamente desligado do rotor devera haver uma outra orça que mantenha o giro. %ssa orça é conseguida redu0indose o passo, ou seDa , diminuindo o &ngulo de ataque. O ar ao passar pelo rotor manterá o giro.
H-8O :% > %J TO 9%J =OF(C' H-8O :% > %J TO
COJ =OF(C'
a capacidade que as pás do rotor t/m de continuar a girar no mesmo sentido e com a mesma velocidade em caso de alha de pot/ncia, desde que esteDam no passo m"nimo.
autorotação possibilita aos helicópteros um pouso com segurança, em caso de alha do motor.
O helicóptero troca a energia potencial proveniente da sua altitude por energia cinética capa0 de manter as rotaçVes do rotor para garantir uma aterragem em segurança.
ntes da aterrari0agem devese redu0ir a velocidade hori0ontal e a ra0ão de descida arredondando a traDetória 3lare7.
:urante o lare as rotaçVes do rotor tendem a aumentar, dependendose da agressividade com que a manobra é eita, o que aDuda a obter as rotaçVes necessárias para que se possa a0er uma aterragem tão suave quanto poss"vel. D. %eito do tempo de reação do piloto
*.Q Curva do homem morto
(este gráico de velocidade e altura, podese observar dierentes situaçVes de v#o, e analisar as condiçVes que possibilitam um pouso seguro em autorotação. O gráico varia de acordo com o modelo do helicóptero.
:evese evitar voar nas áreas abaiBo da curva do gráico, chamadas de curva do homem morto, onde não há possibilidade de a0er a autorotação com segurança.
(a prática, operase dentro destas áreas. O importante é saber que está enrentando uma situação de risco calculada.
9e ocorrer pane de motor dentro da área ate 5+ Rts, com certe0a a situação não será das melhores. O rotor perde rapidamente rotaçVes devido ao grande angulo de ataque. velocidade é baiBa e a altura é pouca para uma recuperação.
Com a velocidade em torno de *+ milhas por hora e pouca altura, a única sa"da é tentar um pouso corrido, caso esteDa voando sobre um terreno plano.
(ão há condiçVes de redu0ir a velocidade antes de tocar o solo, porque voc/ está voando muito baiBo, além do agravante da perda de rotação do rotor.
=elo gráico dá para ver que voc/ está @tirando um rasante@ e neste momento o motor parou. situação é a pior poss"vel, porque agora voase a 11+ milhas por
hora.Jesmo que esteDa sobre a pista de um aeroporto, a estrutura do helicóptero não irá suportar o impacto com o solo.
*.1+ %eito =endular
Fend/ncia do eiBo do mastro a permanecer perpendicular ao plano de rotação
ell , com o obDetivo de atenuar o problema do eeito pendular, concebeu a barra estabili0adora. N uma barra com pesos nas eBtremidades, iBada ao mastro, através de amortecedores hidráulicos, a Q+] deasada com o rotor principal.Caso haDa inclinação do disco do rotor, a barra tende a permanecer em seu plano original, provocando um retardo na tend/ncia da uselagem acompanhar o disco do rotor e viceversa.
*.11 %eito de Coriólis
O matemático Coriólis airma que @para um corpo em movimento giratório, o produto da velocidade pela dist&ncia do centro de massa ao eiBo de rotação deve permanecer constante\.
dist&ncia do centro de massa ao eiBo de rotação ve0es a velocidade de rotação deve permanecer constante para uma determinada rotação.
T I ω.r
%C I m.v I m. ω.r
; ;
Caso a dist&ncia do centro de massa ao eiBo de rotação varie, a velocidade também irá variar, para que o produto permaneça constante 3W7.
9empre que as pás do helicóptero a0em o movimento de batimento para cima, a dist&ncia do seu centro de massa ao eiBo de rotação, diminui. dist&ncia se tomando menor, a velocidade de rotação da pá deverá aumentar, para que o produto permaneça constante.
Muando ocorre o contrário, ou seDa, temos um batimento para baiBo, nos distanciamos mais do eiBo de rotação e a tend/ncia será a de diminuir a rotação. esta tend/ncia das pás em alterarem suas velocidades damos o nome de eeito de Coriólis, que provoca os movimentos de avanço e recuo
Os amortecedores 3dampers7 instalados no cubo do rotor, são os responsáveis por absorver estes movimentos de avanço e recuo.
=or enquanto, devemos saber que esta tend/ncia de variar a velocidade é absorvida nos rotores articulados pelos amortecedores de avanço e recuo, e nos r"gidos e semi r"gidos pela própria estrutura.
O eeito de desbalanceamento geométrico é resultante dos constantes esorços nos movimentos de avanço e atraso das pás e de tração e compressão na rai0 das mesmas, podendo resultar até na quebra das pás.
4. Centro de gravidade 4.1 =esos
:einiçVes de peso
7 =eso básico = , asic )eight K
9ituação em que a aeronave é pesada para cálculos de peso e balanceamento. Constam do = os seguintes itens
Célula, Jotores, 9istemas, %quipamentos de %merg/ncia, Combust"vel e leo residuais 3não drenáveis7.
7 =eso basico operacional =O , asic operational )eight OK 9ituação em que a aeronave é pesada com combust"vel
4.; alanceamento
teoria de. =eso e alanceamento é baseada no =rinc"pio da balança de onde se origina o termo balanceamento.
O trabalho de quem utili0a uma balança é equilibrála. (o balanceamento de uma aeronave o trabalho não é dierente.
=odese airmar que estando pesos iguais a uma mesma dist&ncia do ponto de apoio, a gangorra está equilibrada. %sta dist&ncia do ponto de aplicação do peso ao ponto de apoio recebe o nome de >`O.
Mualquer peso aplicado em qualquer ponto desta gangorra, dierente do ponto de apoio, gera uma orça que a movimenta em torno deste. %sta orça recebe o nome de JOJ%(FO, e seu valor pode ser determinado com o uso da seguinte órmula
J I = B , onde JIJOJ%(FO$ =I=%9O$ I >`O.
Fodo momento causado por um peso G direita do ponto de apoio gera um movimento no sentido dos ponteiros do relógio, o que caracteri0a um momento convencionado positivo$ por conseguinte, um momento causado por um peso G esquerda do ponto de apoio gera um movimento no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, caracteri0ando um movimento convencionado negativo.
4.? :atum -ine
:atum -ine é uma linha vertical da qual todas as medidas hori0ontais são tomadas. datum line pode ser posicionada na tangente ao nari0 ou no mastro, não eBistindo uma regra quanto G sua locali0ação. 9ua posição é determinada pelo abricante da aeronave.
4.5 :eslocamento do C[
O centro de gravidade de uma aeronave tem sua posição determinada em unção da distribuição de pesos a bordo como carga , tripulantes e passageiros, e muda sempre que algum peso é retirado, colocado ou trocado de posição em relação ao eiBo longitudinal da aeronave.
O centro de gravidade pode ser deslocado ao longo de qualquer um dos tr/s eiBos básicos do helicóptero . :evido Gs redu0idas dimensVes de largura e altura da
uselagem, não eBiste muita variação de posição do C[ em torno dos eiBos vertical e lateral.=ara garantir condiçVes de v#o, o C[ tem limites de posicionamento que são determinados pelo abricante. =or este motivo, para cada decolagem é obrigatória a determinação da posição do C[ .
[eralmente, os abricantes apresentam os limites de posição de C[,de uma aeronave, em orma de gráico que chamamos de %(T%-O=%. O C[ deve estar locali0ado próBimo ao mastro e neste caso a uselagem permanece hori0ontal e não é necessário
comando c"clico, para o v#o pairado.
9e o C[ tiver muito aastado do mastro, para rente ou para trás, a uselagem se inclinará no sentido do C[ e o controle se torna mais di"cil diminuindo inclusive a manobrobilidade.. Cada equipamento , possui tabelas e cartas de balanceamento que acilitam o carregamento e a determinação do C[.
(o entanto, a determinação do C[ será encontrada com os seguintes dados
=eso básico , C[ básico e a dist&ncia da linha de reer/ncia 3:F8J7 de cada peso a ser adicionado 3passageiro, piloto, bagagem, gasolina, etc.7.
posição da linha de reer/ncia 3:F8J7 pode variar de acordo com o abricante, ou seDa, para o :F8J á rente, teremos
:eterminar o C[ , com os seguintes dados
=eso raço I Jomento
=eso básico 1.++5 lb 1+1,+\ 1+1.5+5
[asolina 3;< gal7 1<+ 'b 1+4,+\ 1*.+<+
=iloto ??+ 'b 6?,Q\ ;4.*64
1.565 lb 15<.151
9e C[ = soma dos momentos , teremos C[ = 15<.151 = Q4,6\
=eso 1.565
'sto signiica que o C[ está locali0ado a Q4,6\ da linha de reer/ncia ou seDa na estação Q4,6
0---83,9---101,0--107,0
6. Henestron