• Nenhum resultado encontrado

YASMIN GONÇALVES DE ALMEIDA SARTORE. EFEITO DA INCLUSÃO DE LEVEDURA Saccharomyces cerevisiae HIDROLISADA NA DIETA DE LEITÕES

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "YASMIN GONÇALVES DE ALMEIDA SARTORE. EFEITO DA INCLUSÃO DE LEVEDURA Saccharomyces cerevisiae HIDROLISADA NA DIETA DE LEITÕES"

Copied!
43
0
0

Texto

(1)

YASMIN GONÇALVES DE ALMEIDA SARTORE

EFEITO DA INCLUSÃO DE LEVEDURA Saccharomyces

cerevisiae HIDROLISADA NA DIETA DE LEITÕES

Pirassununga

2019

(2)
(3)

Autorizo a reprodução parcial ou total desta obra, para fins acadêmicos, desde que citada a fonte.

DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

(Biblioteca Virginie Buff D’Ápice da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo)

Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Maria Aparecida Laet, CRB 5673-8, da FMVZ/USP.

T. 3827 FMVZ

Sartore, Yasmin Gonçalves de Almeida

Efeito da inclusão de levedura Saccharomyces cerevisiae hidrolisada na dieta de leitões / Yasmin Gonçalves de Almeida Sartore. – 2019.

41 f. : il.

Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Nutrição e Produção Animal, Pirassununga, 2019.

Programa de Pós-Graduação:Nutrição e Produção Animal. Área de concentração:Nutrição e Produção Animal. Orientador: Prof. Dr.Lúcio Francelino Araújo.

(4)
(5)

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome: Sartore, Y.G.A.

Título: Efeito da inclusão de levedura Saccharomyces cerevisiae hidrolisada na dieta de leitões

Dissertação apresentada ao

Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de Mestre em Ciências.

Data: ____/____/____ Banca Examinadora Prof. Dr._____________________________________________________________ Instituição:__________________________ Julgamento:_______________________ Prof. Dr._____________________________________________________________ Instituição:__________________________ Julgamento:_______________________ Prof. Dr._____________________________________________________________ Instituição:__________________________ Julgamento:_______________________

(6)

“Dedico este trabalho à Deus, por ser meu guia nessa caminhada, por estar sempre dando provas de sua existência e imensa bondade. Ofereço esse trabalho como

prova da minha total confiança em sua vontade que fez com que ele se concretizasse da forma exata como o senhor planejou. Da mesma forma que o senhor tem planejado todos meus passos, sou grata por sua vontade ter prevalecido

sempre sobre a minha. ”

“Aos meus pais Mauro e Francini, agradeço imensamente pelo apoio integral nesse período de estudo e durante toda a minha vida, obrigada por sempre estarem ao meu

lado em todas as dificuldades e por não permitirem que eu desistisse de ir atrás dos meus sonhos, tudo que tenho realizado em minha vida só tem se tornado possível

através do apoio de vocês. ”

“Ao meu marido e companheiro de vida Thomas, por todo apoio e paciência e por estar ao meu lado ajudando a enfrentar todas as dificuldades. ”

“Aos meus avós Mauro e Cleide, Jandira e Antônio Carlos “In memorian”, obrigada por estarem ao meu lado sempre me apoiando e incentivando a ser cada dia melhor

como pessoa, obrigada pelos valores passados e pelo amor dedicado a mim. ”

(7)

AGRADECIMENTOS

Aos professores Lúcio e Cristiane, por serem minha família fora de casa, por me apoiarem e por serem inspiração nesse processo de desenvolvimento profissional. Aos professores da Universidade de São Paulo, por todo apoio e prontidão em colaborar sempre. Em especial aos membros da banca (qualificação), professores Ricardo e Jacinta, também a professora Rachel pelo auxilio e por colaborarem muito com o desenvolvimento do meu trabalho.

O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001

À Luiz Vitagliano e a empresa ICC Brasil Ltda, Ricardo, Melina e Liliana, por terem me dado a oportunidade de realizar este experimento e por todo aprendizado e troca de experiências.

À empresa Santa Rosa e seus colaboradores, por permitir a realização do experimento em suas instalações e por toda ajuda e colaboração no desenvolvimento desse estudo e à Luciane pelo apoio e incentivo sempre.

Aos funcionários do Departamento de Produção e Nutrição Animal (VNP) e em especial, Da. Lúcia e os funcionários do aviário, Sr. Pedro, Edinho, Diego, Paulo, Pedro, Claudio, China, Rosa, agradeço por toda colaboração e pela amizade.

Aos meus tios e tias Luana, Najara, Carla, Juliana, Lucas e aos meus primos, Juninho, Miguel, Manuella e Emilia, obrigada por estarem sempre comigo.

À minha amiga Bárbara, por ter me inspirado a embarcar nessa aventura. À minha amiga Viviane Mantoan, por ter me ajudado muito e por estar ao meu lado sempre.

Ao grupo Piraves e Suspira por proporcionar vários momentos de aprendizado e compartilhamento de conhecimento.

Aos amigos do aviário que foram imprescindíveis para o meu desenvolvimento e fizeram com que as adversidades do caminho ficassem mais leves, Paulo, Rafael, Brunna, Mylena, Sara, Fabricia, Mariana, Carlos, Renata e João, obrigada por todas as experiências que me proporcionaram e principalmente pela amizade e companheirismo e a todos os estagiários que passaram pelo aviário e deixaram um pouquinho de si e levaram um pouquinho de nós.

(8)

“Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida” Sócrates

“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original. ”

(9)

RESUMO

SARTORE, Y. G. A. Efeito da inclusão de levedura Saccharomyces cerevisiae hidrolisada na dieta de leitões. [Effect of the inclusion of hydrolysed yeast Saccharomyces cerevisiae in the piglet diet]. 2019. 41f. Dissertação (Mestrado em ciências) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Pirassununga.

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da inclusão de Levedura

(Saccharomyces cerevisiae) sobre o desempenho e saúde intestinal de leitões recém

desmamados, durante 42 dias de creche. Foram utilizados 1440 leitões (720 machos e 720 fêmeas) híbridos (Topigs x Agroceres PIC) recém desmamados, distribuídos em 4 tratamentos (0, 0,5%,1% e 2%) de inclusão de levedura hidrolisada na dieta, com oito repetições de 45 animais, totalizando 32 baias, sendo cada baia considerada uma unidade experimental. Os leitões foram distribuídos em delineamento de blocos casualizados, tomando como critério para a formação dos blocos o peso dos leitões, de acordo com os tratamentos. Os parâmetros avaliados durante o período experimental foram consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA) e incidência de diarreia (durante os primeiros 16 dias de creche). Os resultados foram considerados estatisticamente significativos em P<0,05. Não houve diferença estatística entre os tratamentos em relação as variáveis de desempenho (P>0,05). Em relação a ocorrência e incidência dos escores de diarreia não houve resultado estatístico significativo (P>0,05).

(10)

ABSTRACT

SARTORE, Y. G. A. Effect of the inclusion of hydrolysed yeast Saccharomyces cerevisiae in the piglet diet [Efeito da inclusão de levedura Saccharomyces cerevisiae hidrolisada na dieta de leitões]. 2019. 41f. Dissertação (Mestrado em ciências) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Pirassununga.

The objective of this study was to evaluate the effect of the inclusion of hydrolysed yeast (Saccharomyces cerevisiae) on the performance and intestinal health of weaned piglets during 42 days of nursery. Were used 1440 hybrid piglets (Topigs x Agroceres PIC) (720 males and 720 females) were distributed in 4 treatments (0, 0,5%, 1%, 2 %) of hydrolysed yeast inclusion in the diet), with eight replications of 45 animals, totaling 32 stalls, each stall being considered an experimental unit. The piglets were distributed in a randomized block design, using the weight of the piglets as criteria for block formation, according to the treatments. The parameters evaluated during the experimental period were feed intake (FI), weight gain (WG), feed conversion (FC) and incidence of diarrhea (during the first 16 days). Results were considered statistically significant at P <0.05. There was no statistical difference between treatments regarding performance variables (P> 0.05). Regarding the incidence of diarrhea scores there was no statistically significant result (P> 0.05).

(11)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Inclusão de levedura hidrolisada (kg/ton) em cada fase alimentar. ... 25 Tabela 2- Participação percentual de cada silo na composição dos tratamentos. .... 26 Tabela 3- Composição nutricional ração A. ... 27 Tabela 4- Composição nutricional ração B. ... 28 Tabela 5- Peso inicial (PI), Consumo de ração (CR), Ganho de peso (GP) por animal, no período de 1-25 e de 25 - 42 dias de experimento. ... 31 Tabela 6 - Peso final (PF), Consumo de ração (CDR), Ganho de peso (GP) no período de 1-42 dias de experimento. ... 31 Tabela 7- Incidência de escores e ocorrência de diarreia nos leitões alimentados com dietas contendo diferentes níveis de levedura hidrolisada. ... 33

(12)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Instalações ... 23

Figura 2- Entrada de creche ... 23

Figura 3- Ração fornecida. ... 24

Figura 4- Alimentador automático Dry ExactPró ... 25

Figura 5 - Pesagem dos leitões ... 29

(13)

LISTA DE SIGLAS

CA Conversão Alimentar CV Coeficiente de Variação CDR Consumo de Ração GP Ganho de peso P Probabilidade de Significância PI PF Peso inicial Peso final

(14)

Sumário

1. Introdução ... 13

2. Revisão de literatura ... 14

2.1. Considerações sobre o trato gastrintestinal dos leitões ... 14

2.2. Influência do desmame no desenvolvimento intestinal ... 15

2.3. Prebióticos ... 17 2.4. Leveduras ... 18 2.4.1. Oligossacarídeos ... 19 2.4.2. Nucleotídeos ... 19 2.4.3. Beta- glucanos ... 20 2.4.4. Glutamina ... 21 3. Justificativa ... 21 4. Objetivos ... 21 4.1. Gerais ... 21 4.2. Específicos ... 21 5. Material e métodos ... 22 5.1. Local ... 22

5.2. Animais e Delineamento Experimental ... 22

5.3. Instalações ... 22

5.4 Manejo dos leitões ... 23

5.5. Composição das rações experimentais ... 24

5.6. Desempenho ... 29 5.7. Incidência de diarreia ... 29 5.8. Análises estatísticas ... 30 6. Resultados e discussão ... 30 7. Conclusão ... 34 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ... 35

(15)

13 1. INTRODUÇÃO

A suinocultura tem se desenvolvido muito e atualmente o Brasil ocupa posição de destaque dentro do cenário mundial, sendo o quarto maior produtor e exportador de carne suína. Em 2018 o Brasil produziu 3,9 milhões de toneladas de carne suína sendo 84% desta produção destinada ao mercado interno (ABPA, 2019). Esse desenvolvimento só tem sido possível devido a mudanças na cadeia produtiva, principalmente relacionadas a nutrição e sanidade.

O estudo dos padrões alimentares em cada fase de desenvolvimento dos animais tem contribuído com uma formulação mais eficiente e rentável. Uma vez, que o objetivo é obter um desempenho superior atendendo as exigências nutricionais.

A levedura é um exemplo de componente alternativo que tem sido utilizado a algum tempo na nutrição animal, inicialmente como fonte proteica, apresentando valores de aproximadamente 30% proteína bruta (SGARBIERI et al., 1999). É considerada boa fonte de aminoácidos principalmente lisina, o que é determinante na combinação com grãos como milho, que é deficiente neste aminoácido (BATTISTI et al.,1985).

As leveduras são microrganismos unicelulares e possuem várias espécies, entre elas está a Saccharomyces cerevisiae (TORTORA et al., 2012), utilizada comumente no processo de fermentação alcoólica, seu excedente é destinado a nutrição animal.

Além de suas características nutricionais a levedura possui propriedades benéficas à saúde intestinal (ZANELO et al., 2011), por conter em sua estrutura componentes como peptidios, glucanos e mananos que influenciam na aderência de bactérias patogênicas ao trato gastrintestinal (SILVA, 2009) e também é uma excelente fonte de nucleotídeos que desempenham um papel muito importante nos processos metabólicos, influenciando a morfologia intestinal e a resposta imunológica (BARBALHO, 2009).

Com a redução do uso e proibição de algumas classes de antimicrobianos, a levedura tem sido utilizada como aditivo nutricional nas rações com objetivo de manter a sanidade e integridade intestinal dos animais (SANTIN et al., 2001). E através de processos como a hidrolise tem sido possível otimizar o seu potencial benéfico.

(16)

14 Estudos indicam que a inclusão de levedura na dieta favorece o desempenho dos animais, proporcionando um maior ganho de peso e reduzindo a concentração de microrganismos patogênicos no trato gastrintestinal (SHEN et al., 2009).

A experimentação em relação ao uso de leveduras na nutrição animal é ampla. Porém são necessários estudos mais aprofundados principalmente quanto a utilização na dieta de leitões. Com este estudo buscou-se avaliar o efeito da inclusão de diferentes níveis de levedura hidrolisada na dieta de leitões recém desmamados e sua influência na saúde intestinal e desempenho desses animais, pois esses mecanismos ainda não foram totalmente elucidados.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Considerações sobre o trato gastrintestinal dos leitões

A importância da saúde digestiva associada a estratégias alimentares adequadas é uma condição básica para otimizar o desempenho de animais na fase de creche (CHIQUIERI et al., 2007). A eficiência dos leitões em processar, absorver e metabolizar os alimentos altera-se durante seu desenvolvimento, sendo ainda influenciada por diversos fatores como a idade e peso ao desmame, que podem alterar suas exigências nutricionais (HUAYNATE et al.,2006).

Considerando que os suínos possuem um sistema digestivo complexo, ele é extremamente dependente da qualidade e velocidade de passagem dos alimentos (RIBEIRO et al., 2008). Uma vez, que o alimento será processado através de estruturas como a boca, esôfago, estômago, intestino delgado (duodeno jejuno e íleo), intestino grosso (ceco, cólon e reto), ânus, que irão desempenhar os processos de trituração, ingestão, digestão, absorção dos alimentos e evacuação do material não digerido (CUNNINGHAM, 2009).

A digestão e absorção dos nutrientes, ocorre devido a ação de enzimas digestivas presentes em secreções salivares, gástricas, pancreáticas (GRECCO, 2014), e também pela atuação de microrganismos (bactérias, fungos e protozoários) (MORI et al., 2011) entre eles, Streptococcus, Lactobacillus e Bifidobacterium comuns ao ambiente do intestino (GAGGIA et al., 2010). Denominada microbiota intestinal, esse complexo de espécies também exerce uma atividade seletiva através da competição por nutrientes com agentes patogênicos (BARREAU & HUGOT, 2014).

(17)

15 Os problemas que acometem o trato gastrintestinal, entre eles a diarreia, são desencadeados por vários fatores, porém os principais agentes patogênicos envolvidos geralmente são Salmonella typhimurium (STEWART & CHESSON, 1993), Escherichia coli enterotoxigênica, Clostridium spp., Isospora suis, Rotavirus vírus da gastroenterite transmissível em leitões (YAEGER, 2007). Alguns microrganismos intestinais podem não apresentar ameaça ao hospedeiro, porém ao se proliferarem podem se tornar altamente patogênicos e quando presente no lúmen intestinal, devem ser controlados por uma resposta imune mais intensa (BISWAS & KOBAYASHI, 2013).

Manter o equilíbrio da microbiota e a integridade da mucosa intestinal é um dos maiores desafios principalmente no período pós desmame (GAGGIA et al., 2010). Com esse objetivo sistema gastrintestinal dos leitões possui barreiras físico-químicas presentes em toda sua extensão, que são responsáveis por manter a estabilidade do ambiente intestinal e a efetividade de seus processos absortivos e digestivos (GRENIER & APPLEGATE, 2013).

O interior do aparelho digestivo é repleto de secreções produzidas por células epiteliais e órgãos secretórios como pâncreas e fígado, que exercem a função de degradação de antígenos e bactérias presentes no lúmen. Além disso, as células intestinais também exercem atividade protetiva, através da formação de uma barreira física (tightjunctions) que controla a permeabilidade de patógenos e a camada mucosa composta por vários anticorpos e peptídeos protetores de mucosa (BARREAU & HUGOT, 2014). Preservar esta estrutura é determinante para o controle das funções digestivas e imunitárias do trato gástrico.

2.2. Influência do desmame no desenvolvimento intestinal

O desmame é um período bem critico no desenvolvimento do leitão, e a variação de peso na entrada da creche é um fator que também exerce muita influência no desempenho posterior dos animais, esta variação está normalmente associada a uma nutrição ineficiente durante a fase de aleitamento, o consumo insuficiente de colostro e a competição pelos tetos devido a hiperprolificidade das fêmeas, propicia um desenvolvimento deficitário dos leitões, o que gera lotes desuniformes ao desmame (ZINDOVE et al., 2013). O desenvolvimento desigual dos leitões favorece a ocorrência de disfunções intestinais relacionadas a baixa frequência de alimentação,

(18)

16 imaturidade do sistema gastrintestinal e imunológico, o que é extremamente prejudicial ao desempenho do grupo (GRECCO, 2014) e influencia a transição nutricional.

Após o desmame, que atualmente ocorre entre 21 a 28 dias, o leitão passa por um período crítico em seu desenvolvimento, pois seu sistema digestivo está adaptado a consumir apenas leite, e a transição nutricional para uma dieta mais complexa, associada a perda de contato precoce com a mãe, a mudança de ambiente e nova determinação hierárquica (MOESER et al., 2007), faz com que ocorra um desequilíbrio fisiológico relacionado a adaptação e a maior dificuldades nessa fase é controlar os seus possíveis efeitos deletérios (GRECCO, 2014).

A transição nutricional tende a alterar o pH intestinal (SBARDELLA, 2011), o que propicia uma redução das atividades enzimáticas e produção de secreções gástricas, relacionadas diretamente a capacidade de absorção intestinal (CORASSA et al., 2012).

O subproduto de uma digestão ineficiente se torna um meio propicio para o desenvolvimento de microrganismos patogênicos (HEO et al., 2009) e quando associados aos eletrólitos (cloro, potássio e sódio), provocam um aumento da osmolaridade, fazendo com que o processo de reabsorção de água fique prejudicado, causando a diarreia osmótica (NABUURS et al., 1993).

As alterações da microbiota a partir da proliferação de microrganismos patogênicos ativam um mecanismo denominado disbiose, que consiste no desequilíbrio da microbiota intestinal (FLEMMING, 2005) e esse distúrbio acarreta um aumento da morte celular. Devido à redução consumo de ração, que ocorre possivelmente como um mecanismo de adaptação fisiológica do animal a nova dieta e frequência de consumo (HE et al., 2011), a renovação celular fica prejudicada e consequentemente a absorção e digestão dos nutrientes também (PLUSKE et al., 2003).

Uma das alternativas utilizadas na nutrição de leitões visando controlar o desenvolvimento de bactérias patogênicas e seus efeitos deletérios, tem sido o uso de aditivos nutricionais com ação imunomoduladora (LI et al., 2006). Uma vez que, a inclusão desse tipo de ingrediente é responsável por controlar as repostas imunitárias com objetivo de preservar os microrganismos benéficos a saúde intestinal (SHEN et al., 2009), melhorando assim a digestibilidade, absorção dos nutrientes e mantendo a saúde e o equilíbrio da microbiota intestinal (WIJTTEN et al., 2011).

(19)

17

2.3. Prebióticos

Buscando alternativas para manutenção da saúde intestinal, sem que ocorram perdas produtivas, se tem feito o uso de aditivos nutricionais como ácidos orgânicos, enzimas, prebióticos, probióticos, simbióticos e fitoterápicos (ARAÚJO et al., 2007).

Os prebióticos são descritos como ingredientes alimentares não digestíveis, que favorecem a proliferação de microrganismos benéficos ao trato gastrintestinal (WEICHSELBAUM, 2009), e reduzem a proliferação das bactérias patogênicas, estimulando seletivamente esse desenvolvimento (MORÉS, 2014). Sua atuação é mais frequente no intestino grosso, porém pode também pode influenciar os microrganismos presentes no intestino delgado (MATTILA-SANDHOLM et al., 2002).

Os prebióticos possuem algumas características associadas a sua qualidade de utilização, tais como: os mesmos não devem ser metabolizáveis, nem digeridos pelo sistema gastrintestinal, devem favorecer a proliferação e fornecer suporte ao metabolismo de bactérias benéficas ao meio, ter a capacidade de modificar a microbiota intestinal através de seus componentes e da qualidade atribuída a microbiota impedindo a proliferação de agentes patogênicos, além de induzir efeitos luminais e sistêmicos benéficos ao hospedeiro (ROBERFROID, 2002).

Os principais efeitos benéficos associados a utilização dos prebióticos são atribuídos a sua capacidade de modulação dos processos fisiológicos, entre eles a absorção de minerais e também o fato de exercer influência no metabolismo de lipídeos e desenvolvimento da microbiota intestinal (SILVA, 2014; GIBSON & ROBERFROID, 1995).

A maioria dos patógenos que acometem o trato gástrico atua na mucosa através da aderência, ligando-se a um sítio de ação específico nos enterócitos e os prébióticos possuem componentes como os mananoligosacarídeos (MOS) que evitam que esses patógenos se liguem aos enterócitos por possuírem um sítio de ligação similar a eles, facilitando assim a sua eliminação natural (OYOFO et al. 1989), ademais também atuam na imunidade através da ativação das células de defesa (MURPHY et al., 2007).

Os prebióticos também influenciam a morfologia intestinal, protegendo a mucosa e favorecendo o seu desenvolvimento, regulam as atividades secretórias e absortivas intestinais evitando assim que ocorram desequilíbrios. Uma vez que,

(20)

18 reduzem o pH intestinal favorecendo o desenvolvimento da microbiota benéfica e reduzindo a proliferação de patógenos (BARBALHO, 2009), além de estimular as atividades imunitárias (GUARNER, 2012).

2.4. Leveduras

As leveduras, microrganismos unicelulares anaeróbios facultativos, pertencem à classe dos fungos e se reproduzem por brotamento, entre suas espécies está a Saccharomyces cerevisiae. Essa variedade de levedura é geralmente utilizada na produção de pães, cervejas e também nas industrias sucroalcoleiras no processo de produção do álcool combustível, através da fermentação (RAVEN et al., 2011; TORTORA et al., 2012).

Nas industrias sucroalcoleiras o processo de fermentação anaeróbia do caldo de cana ou do melaço gera um excedente de levedura e a parcela desse conteúdo que não é reutilizada nesse mesmo processo é comumente destinado a nutrição animal (ZANUTTO et al., 1999).

Para obtenção da levedura em pó, o conteúdo denominado creme ou leite de levedura, passa por uma secagem que pode se dar através do contato com rolos rotativos em alta temperatura (MOREIRA et al., 2002) ou através do método “spray- dry” que consiste em uma fragmentação do conteúdo em partículas que serão secas através de uma corrente de ar (OLIVEIRA & PETROVICK, 2010).

Em sua forma integra as leveduras são consideradas um excelente suplemento proteico, além de serem ricas em aminoácidos, peptídeos e vitaminas (SILVA, 2009). Porém sua utilização pode ser otimizada através do processo de autólise, que ocorre a partir da utilização de ácidos ou enzimas, responsáveis por hidrolisar as células ou rompe-las, sem remover a parede celular, apenas liberando seus componentes estruturais e os tornando mais bio-disponíveis (AMORIM & LOPES, 2009).

A hidrólise favorece o aumento da concentração de RNA e sua quebra, originando nucleotídeos e nucleosídeos, e grande disponibilidade de aminoácidos, peptídeos, polipeptídeos de cadeia curta, glutamina e principalmente proporcionando a liberação dos componentes de parede celular como os beta- glucanos e os oligossacarídeos dos quais se destacam os mananoligossacarídeos (MOS).

(21)

19 Estudos relatam que a utilização da levedura Saccharomyces cerevisiae na dieta de leitões pós desmame, melhora o ganho de peso (BONTEMPO et al., 2006) e reduz a concentração de Escherichia coli na microbiota intestinal, por conta da modulação dos mecanismos absortivos e imunológicos (SHEN et al., 2009).

2.4.1. Oligossacarídeos

Os oligossacarídeos são compostos de grande importância em relação a seus efeitos prebióticos, principalmente os mananoligossacarideos (MOS) e os frutoligossacarideos (FOS). Seu mecanismo de ação está relacionado à modulação da proliferação de microrganismos no trato gástrico (GIBSON & ROBERFROID,1995). O controle da proliferação de microrganismos como a Salmonella e E. coli são de suma importância em relação à sanidade dos suínos, principalmente no período pós desmame, uma vez que essas bactérias têm a capacidade de aderência na mucosa intestinal através de fímbrias em sua estrutura, que se ligam aos açúcares presentes na parede intestinal (CRISTOFORI et al., 2016).

Os MOS componentes da parede celular das leveduras, têm a capacidade de modulação da proliferação de patógenos no trato digestivo através da exclusão competitiva, por meio da interação com as lectinas que são proteínas presentes nas fímbrias, os microrganismos patogênicos se ligam ao MOS o que facilita a sua eliminação através das fezes e evita sua proliferação no trato gástrico e aderência a mucosa intestinal (SPRING et al., 2004).

Os FOS são polímeros ricos em frutose e atuam como substrato para a fermentação de bactérias benéficas no trato gastrintestinal como lactobacilos e bifidobacterias (QUINTERO-VILLEGAS, 2014), estimulando a proliferação desses microrganismos que são produtores de ácido lático, que tendem a reduzir o pH intestinal tornando o ambiente desfavorável a proliferação de bactérias patogênicas (FLEMMING, 2005).

2.4.2. Nucleotídeos

Os nucleotídeos são monômeros de ácidos nucleicos que podem ser ácidos ribonucléico (RNA) ou desoxirribonucléico (DNA), ou seja, bases do código genético

(22)

20 (LEHNINGER et al., 1995). Seu uso na dieta de suínos está relacionado à integridade intestinal, devido ao aumento das secreções digestivas (WITTE et al., 1991).

Os nucleotídeos participam de diversos processos metabólicos, influenciam o desenvolvimento do trato gastrintestinal, a modulação das repostas imunológicas (SAUER et al., 2012) e também atuam nos mecanismos de absorção e digestibilidade dos nutrientes (BUDIÑO et al., 2004). Uma vez, que está envolvido em muitos processos fisiológicos do organismo, os nucleotídeos se tornam muito importantes nas fases iniciais de desenvolvimento do leitão, devido à insuficiência de sua produção endógena (BARBALHO, 2009).

A obtenção dos nucleotídeos através da via de novo, que seria a biossíntese através de seus precursores, possui um alto gasto energético, porém os nucleotídeos podem ser recuperados na via de salvamento, na degradação dos ácidos nucleicos, nucleotídeos livres e presentes na dieta, o que faz com que o gasto metabólico seja menor para obtenção desses compostos (NUNES et al., 2008).

A inclusão de levedura como fonte de nucleotídeos na dieta tem efeitos benéficos sobre a morfologia intestinal de leitões pós desmame e possibilita um ganho de peso adequado, sem prejuízos econômicos em comparação ao uso de antimicrobianos (ANDRADE et al., 2011).

2.4.3. Beta- glucanos

Os beta-glucanos são monômeros de glicose e os principais componentes da parede celular das leveduras. Sua principal atuação é nos mecanismos de modulação do sistema imune, pois ele aumenta a atividade leucocitária e a produção de sinalizadores da inflamação (VOLMAN et al., 2008).

Sua atividade no sistema imunológico faz com que os mecanismos de defesa sejam ativados, tais como: fagocitose, atividade leucocitária e a mobilização dos mediadores inflamatórios (RICE et al., 2004). São responsáveis pelo aumento dos mecanismos de defesa inespecíficos e pela melhora da atividade das células imunológicas, através da estimulação dos órgãos linfoides (ZEKOVIC et al., 2005).

Alguns estudos relacionam a utilização de beta- glucanos na dieta de suínos, com uma maior proteção imunológica e resistência a patógenos (KOGAN & KOCHER, 2007).

(23)

21

2.4.4. Glutamina

A glutamina é um dos aminoácidos mais abundantes nos organismos vegetais e animais, está envolvida em diversos processos fisiológicos e metabólicos, porém em momentos de desafio como o pós desmame, a suplementação desse aminoácido é indicada (FUKATSU & KUDSK, 2011), pois a suplementação dietética desse ingrediente proporciona um desenvolvimento mais saudável do trato gástrico, evitando que ocorra atrofia intestinal, estimulando a função imune e também favorecendo o desempenho satisfatório desses animais (KUTSCHENKO et al., 2008). O mecanismo de ação da glutamina quanto a saúde intestinal, está associado ao aumento da capacidade absortiva e digestiva dos nutrientes, devido ao aumento da proliferação de células intestinais e imunológicas (MATHESON et al., 2008) e também da síntese de glicoproteínas, que compõem o muco, que é responsável pela proteção do epitélio intestinal (ABREU & DONZELE, 2007).

3. JUSTIFICATIVA

Devido à escassez de trabalhos em relação a utilização de levedura hidrolisada na dieta de leitões, buscou-se investigar os efeitos de sua adição na dieta de leitões recém desmamados.

4. OBJETIVOS

4.1. Gerais

O trabalho teve como objetivo avaliar a influência da inclusão de levedura hidrolisada na dieta de leitões recém desmamados durante todo o período de creche.

4.2. Específicos

Analisar a inclusão de levedura hidrolisada na alimentação de 1440 leitões recém desmamados e seu efeito sobre o ganho de peso, consumo de ração e incidência de diarreia.

(24)

22

5. MATERIAL E MÉTODOS

5.1. Local

O experimento foi conduzido no setor de creche de uma granja comercial de ciclo completo Fazenda Paulo Alves Esteves (Santa Rosa), localizada no município de Leme, estado de São Paulo, no período de abril de 2019 a junho de 2019. Todos os procedimentos experimentais foram revisados e aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de São Paulo – CEP/FMVZ/USP e protocolados sob o n° 2343150419.

5.2. Animais e Delineamento Experimental

Foram utilizados 1440 leitões, machos e fêmeas híbridos (Topigs Novorsin x Agroceres PIC), com peso médio ao desmame de 7,30 ±0,81kg, 21±3 dias de idade, distribuídos em 4 tratamentos com oito repetições de 45 animais, totalizando 32 baias, sendo cada baia considerada uma unidade experimental. Os leitões foram distribuídos em delineamento de blocos casualizados, tomando como critério para a formação dos blocos o peso dos leitões, de acordo com os tratamentos.

5.3. Instalações

As baias (Figura 1), eram providas de bebedouros tipo “chupeta” e comedouros tipo “silo”, de polietileno. Os pisos eram de plástico ripados, com mensuração de 40cm x 50cm, com espaçamento para dejetos de dimensão 9,6mm x 55,2mm. Eram providas de sistema de ventilação natural controlada através de cortinas e sistema de aquecimento controlado de acordo com a temperatura diária. A metragem das salas eram de aproximadamente 11,00m x 11,10m de comprimento. A temperatura foi controlada e aferida todos os dias 2 vezes ao dia, por termômetros digitais colocados na altura das baias.

(25)

23

Figura 1- Instalações

Fonte: Próprio autor.

5.4 Manejo dos leitões

Os leitões foram desmamados e chegaram a creche (Figura 2) em grupos de 45 animais, foram pesados e distribuídos nos tratamentos (mantendo o mesmo grupo), de forma que não houvesse uma grande variação de peso entre os tratamentos. Foram consideradas duas semanas subsequentes para a avaliação, em cada semana foram realizados 2 desmames (segunda e quinta).

Figura 2- Entrada de creche

Fonte: Próprio autor.

(26)

24 No primeiro dia de creche, os leitões foram vacinados contra Haemophilus parasuis com uma dose de 1 ml, seguido de uma segunda dose de 2 ml três semanas mais tarde e também na chegada na creche foram vacinados contra Circovirus tipo 2 / Mycoplasma Hyopneumoniae com uma dose de 1 ml, seguido de uma segunda dose de 2 ml três semanas mais tarde. Os leitões que apresentaram diarreias, tosses, artrites e outros, foram medicados individualmente. As mortalidades foram registradas e tabuladas.

5.5. Composição das rações experimentais

Durante o período experimental os leitões receberam água e alimentação ‘’ad

libitum’’, as rações foram fareladas, isoproteicas e isoenergéticas, formuladas a base

de milho, soja, suplementadas com vitaminas e minerais, atendendo as exigências nutricionais de leitões recém desmamados, segundo Rostagno et al. (2017).

Figura 3- Ração fornecida.

Fonte: Próprio autor.

Foram divididas em 4 fases: pré-inicial 1 (8 dias), fase pré-inicial 2 (7 dias), fase inicial 1 (8 dias) e fase inicial 2 (19 dias) a inclusão de levedura hidrolisada por tratamento encontra-se na (tabela 1).

(27)

25

Tabela 1- Inclusão de levedura hidrolisada (kg/ton) em cada fase alimentar.

Tratamento Pré-inicial 1 Pré-inicial 2 Inicial 1 Inicial 2

1 Controle controle controle Controle

2 5 kg / ton 5 kg / ton 5 kg / ton 0

3 10 Kg / ton 10 Kg / ton 10 Kg / ton 0

4 20 kg / ton 20 kg / ton 20 kg /ton 0

Fonte: Próprio autor.

O fornecimento de ração foi realizado através do equipamento de alimentação automática “Dryexact” da Big Dutchman Company (Figura 3).

Figura 4- Alimentador automático Dry ExactPró

Fonte: Próprio autor.

A base para o fornecimento de ração, os componentes alimentares (pré inicial 1, pré inicial 2, Inicial 1 e inicial 2), as curvas alimentares incluídas de acordo com idade e consumo dos animais em cada fase, e os dados incluídos no sistema na entrada de creche (quantidade de animais, idade e peso por baia), que são reconhecidos pelo

(28)

26 software “Big FarmNet”, que é responsável por armazenar esses dados e a partir deles realizar o fornecimento diário de ração. As curvas alimentares possuíam um aumento diário no fornecimento determinado pelos dados incluídos nela, proporcionais ao crescimento do animal e aos dados determinados pelo nutricionista da granja, era possível ajusta o fornecimento a partir do sistema diariamente fazendo com que fosse reduzido ou aumentado o fornecimento nas baias que tenham uma variação de consumo.

O sistema também registrou os dados de consumo durante o período experimental inclusive os ajustes realizados quando necessário, fornecendo relatórios completos ao final desse período contendo o consumo total de cada baia por dia com o registro das curvas quantidade de animais e também mortalidade, além de fornecer também a quantidade de ração consumida de cada fase alimentar individualmente.

Para a realização das composições das rações foram considerados duas dietas diferentes, A (formulação habitual da granja contendo levedura hidrolisada) e B (dieta controle sem levedura hidrolisada) essas rações foram acondicionadas em diferentes silos identificados. A partir dessa determinação foram incluídas no sistema operacional 4 curvas alimentares (a, b, c, d), considerando o percentual de ração a ser fornecida por cada silo, como representado na (tabela 2).

Tabela 2- Participação percentual de cada silo na composição dos tratamentos.

Rações

Tratamentos

Negativo 0,5% 1% 2 %

Silo A Silo B Silo A Silo B Silo A Silo B Silo A Silo B

Pré-Inicial 1 0 100 20 80 40 60 80 20

Pré-Inicial 2 0 100 20 80 40 60 80 20

Inicial 1 0 100 20 80 40 60 80 20

Inicial 2 100 100 100 100

Fonte: Próprio autor

As composições nutricionais das rações A (Tabela 3) e B (Tabela 4) estão detalhadas nas tabelas a seguir.

(29)

27

Tabela 3- Composição nutricional ração A.

Ingredientes (kg) Pré-Inicial 1 Pré-Inicial 2 Inicial 1 Inicial 2

Açúcar 5,00 2,50 2,50 2,50

Arroz G. Quirera 10,00 5,00 - -

Bolacha 15,00 12,50 10,00 -

Carne e Ossos Farinha - - - 5,00

Leite em Pó 10,00 5,00 - -

Milho 13,10 28,20 44,10 59,80

Óleo Soja 1,50 1,50 1,50 2,00

Plasma Farinha 4,00 2,00 - -

Soja Concentrado Protéico 5,00 5,00 2,50 -

Soja F. 46,0/80 8,00 15,50 23,50 28,50 Soro de Leite em Pó 21,00 15,00 7,50 - Calcáreo 38% 0,80 1,00 1,20 - Fos. Bicalcico 18% 1,00 1,50 1,80 - Acidificante 1,00 0,75 0,50 - Colina Cloreto 60% 0,15 0,14 0,13 0,12 DL-Metionina 98% 0,23 0,21 0,23 0,20 Edulcorante 0,02 0,02 0,02 - Enzimas exógenas 0,05 0,05 0,05 0,05 L-Lisina 0,26 0,25 0,49 0,47 L-Treonina 0,23 0,21 0,25 0,25 L-Triptofano 0,12 0,09 0,08 0,07 L-Valina 0,05 0,07 0,09 0,08 Px Mineral 0,10 0,10 0,10 0,10 PX Vitamínico 0,09 0,08 0,07 0,04 Sal 0,20 0,30 0,40 0,40 Sequestrante Micotoxina 0,15 0,20 0,20 0,20 Zinco Oxido 79% Zn 0,29 0,26 0,23 0,17 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 Níveis Nutricionais

Energia Metabolizável - Suínos (Kcal/Kg) 3.730 3.580 3.500 3.400

Proteína Bruta 20,32 21,88 21,14 21,61

Lisina Digestível - 1,45 1,45 1,35 1,30

Metionina + Cistina Digestível 0,81 0,87 0,80 0,77

Treonina Digestível 1,00 1,04 0,95 0,91 Triptofano Digestível 0,35 0,35 0,30 0,26 Valina Digestível 0,95 1,02 0,95 0,91 Lactose Total 18,60 12,00 6,35 - Cálcio Total 0,41 0,41 0,43 0,68 Fósforo Disponível 0,45 0,45 0,45 0,43 Sódio 0,54 0,46 0,41 0,25

Pré inicial 1:Cobre 149,814 ppm; Cromo 400 ppb; Ferro 159,1524 ppm; Iodo 1,8063 ppm; Manganês 78,5893 ppm; Selênio 1,1026 ppm; Zinco 2409,482 ppm; Vitamina A 21000 ui/g; Vitamina D3 3900 ui/g; Vitamina E 184,4915 mg; Vitamina K3 5,6239 mg; Vitamina C 350 mg; Acido Fólico 4,513 mg; B-1 (Tiamina) 8,4272 mg; B-2 (Riboflavina) 19,6602 mg; Acido Pantotênico 61,9143 mg; B-6 (Piridoxina) 11,4146 mg; B-12 (Cianocobalamina) 74,2283 mcg; Biotina 806,9402 mcg; Colina 1912,144mg; Niacina 92,0666 mg; Veículo 3,961 %; Fitase 2 ftu; Avilamicina 40mg. Pré inicial 2: Cobre 151,57 ppm; Cromo 400,00 ppb; Ferro211,36 ppm; Iodo 1,80 ppm; Manganês 82,92 ppm; Selênio 1,03 ppm; Zinco 2176,22 ppm; Vitamina A 18000,00 ui/g; Vitamina D3 3350,00 ui/g; Vitamina E 159,61 mg; Vitamina K3 4,85 mg; Acido Fólico 4,30 mg; B-1 (Tiamina) 8,06 mg; B-2 (Riboflavina) 15,75 mg; Acido Pantotênico 53,19 mg; B-6 (Piridoxina) 10,69 mg; B-12 (Cianocobalamina) 62,98 mcg; Biotina 709,69 mcg; Colina 1953,00 mg; Niacina84,49 mg; Veículo 4,35%; Fitase 2,00 ftu; Avilamicina 40,00 mg. Inicial 1: Cobre 140,0621 ppm; Cromo 400,0000 ppb; Ferro244,51 ppm; Iodo 1,777 ppm; Manganês 84,7085 ppm; Selênio 0,98 ppm; Zinco 2.019,29 ppm; Vitamina A 15.000,00 ui/g; Vitamina D3 2.800,00 ui/g; Vitamina E 135,22 mg; Vitamina K3 4,0658 mg; Acido Fólico 3,9328 mg; B-1 (Tiamina) 8,0071 mg; B-2 (Riboflavina) 12,1897 mg; Acido Pantotênico 44,7515 mg; B-6 (Piridoxina) 10,1581 mg; B-12 (Cianocobalamina) 51,7260 mcg; Biotina 604,5961 mcg; Colina 1.889,9712 mg; Niacina 76,7510 mg; Veículo 4,3141 %; Fitase2,00ftu; Avilamicina 40,00mg.Inicial 2: Cobre 127,77ppm; Cromo 400,00 ppb;Ferro 210,01 ppm; Iodo 1,86ppm; Manganês 75,37 ppm; Selênio 0,70 ppm; Zinco 1352,39 ppm; Vitamina A 12000,00 ui/g; Vitamina D32200,00 ui/g; Vitamina E 111,29 mg; Vitamina K3 3,34 mg; Acido Fólico 3,29; B-1 (Tiamina) 6,33 mg; B-2 (Riboflavina) 7,82 mg; Acido Pantotênico 33,19 mg; B-6 (Piridoxina) 8,70mg; B-12 (Cianocobalamina)44,10 mcg; Biotina480,48 mcg; Colina1800,00 mg; Niacina 63,44 mg; Veículo 2,23 %; Fitase 2,00 ftu; Avilamicina 40,00 mg.

(30)

28

Tabela 4- Composição nutricional ração B.

Ingredientes (kg) Pré-Inicial 1 Pré-Inicial 2 Inicial 1 Inicial 2

Açúcar 5,00 2,50 2,50 2,50

Arroz G. Quirera 10,00 5,00 - -

Bolacha 15,00 12,50 10,00 -

Carne e Ossos Farinha - - - 5,00

Leite em Pó 10,00 5,00 - -

Milho 13,20 27,80 43,20 59,80

Óleo Soja 1,50 1,50 1,50 2,00

Plasma Farinha 4,00 2,00 0,00 -

Soja Concentrado Protéico 5,00 5,00 2,50 -

Soja F. 46,0/80 10,50 18,50 27,00 28,50 Soro de Leite em Pó 21,00 15,00 7,50 - Calcáreo 38% 0,80 1,00 1,20 - Fos. Bicalcico 18% 1,00 1,50 1,80 - Acidificante 1,00 0,75 0,50 - Colina Cloreto 60% 0,05 0,04 0,03 0,12 DL-Metionina 98% 0,23 0,21 0,23 0,20 Edulcorante 0,02 0,02 0,02 - Enzimas exógenas 0,05 0,05 0,05 0,05 L-Lisina 0,26 0,25 0,49 0,47 L-Treonina 0,23 0,21 0,25 0,25 L-Triptofano 0,12 0,09 0,08 0,07 L-Valina 0,05 0,07 0,09 0,08 Px Mineral 0,10 0,10 0,10 0,10 PX Vitamínico 0,09 0,08 0,07 0,04 Sal 0,20 0,30 0,40 0,40 Sequestrante Micotoxina 0,15 0,20 0,20 0,20 Zinco Oxido 79% Zn 0,29 0,26 0,23 0,17 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 Níveis Nutricionais

Energia Metabolizável - Suínos (Kcal/Kg) 3.730 3.580 3.500 3.400

Proteína Bruta 20,32 21,88 21,14 21,61

Lisina Digestível - 1,45 1,45 1,35 1,30

Metionina + Cistina Digestível 0,81 0,87 0,80 0,77

Treonina Digestível 1,00 1,04 0,95 0,91 Triptofano Digestível 0,35 0,35 0,30 0,26 Valina Digestível 0,95 1,02 0,95 0,91 Lactose Total 18,60 12,00 6,35 - Cálcio Total 0,41 0,41 0,43 0,68 Fósforo Disponível 0,45 0,45 0,45 0,43 Sódio 0,54 0,46 0,41 0,25

Pré inicial 1:Cobre 149,814 ppm; Cromo 400 ppb; Ferro 159,1524 ppm; Iodo 1,8063 ppm; Manganês 78,5893 ppm; Selênio 1,1026 ppm; Zinco 2409,482 ppm; Vitamina A 21000 ui/g; Vitamina D3 3900 ui/g; Vitamina E 184,4915 mg; Vitamina K3 5,6239 mg; Vitamina C 350 mg; Acido Fólico 4,513 mg; B-1 (Tiamina) 8,4272 mg; B-2 (Riboflavina) 19,6602 mg; Acido Pantotênico 61,9143 mg; B-6 (Piridoxina) 11,4146 mg; B-12 (Cianocobalamina) 74,2283 mcg; Biotina 806,9402 mcg; Colina 1912,144mg; Niacina 92,0666 mg; Veículo 3,961 %; Fitase 2 ftu; Avilamicina 40mg. Pré inicial 2: Cobre 151,57 ppm; Cromo 400,00 ppb; Ferro211,36 ppm; Iodo 1,80 ppm; Manganês 82,92 ppm; Selênio 1,03 ppm; Zinco 2176,22 ppm; Vitamina A 18000,00 ui/g; Vitamina D3 3350,00 ui/g; Vitamina E 159,61 mg; Vitamina K3 4,85 mg; Acido Fólico 4,30 mg; B-1 (Tiamina) 8,06 mg; B-2 (Riboflavina) 15,75 mg; Acido Pantotênico 53,19 mg; B-6 (Piridoxina) 10,69 mg; B-12 (Cianocobalamina) 62,98 mcg; Biotina 709,69 mcg; Colina 1953,00 mg; Niacina84,49 mg; Veículo 4,35%; Fitase 2,00 ftu; Avilamicina 40,00 mg. Inicial 1: Cobre 140,0621 ppm; Cromo 400,0000 ppb; Ferro244,51 ppm; Iodo 1,777 ppm; Manganês 84,7085 ppm; Selênio 0,98 ppm; Zinco 2.019,29 ppm; Vitamina A 15.000,00 ui/g; Vitamina D3 2.800,00 ui/g; Vitamina E 135,22 mg; Vitamina K3 4,0658 mg; Acido Fólico 3,9328 mg; B-1 (Tiamina) 8,0071 mg; B-2 (Riboflavina) 12,1897 mg; Acido Pantotênico 44,7515 mg; B-6 (Piridoxina) 10,1581 mg; B-12 (Cianocobalamina) 51,7260 mcg; Biotina 604,5961 mcg; Colina 1.889,9712 mg; Niacina 76,7510 mg; Veículo 4,3141 %; Fitase2,00ftu; Avilamicina 40,00mg.Inicial 2: Cobre 127,77ppm; Cromo 400,00 ppb;Ferro 210,01 ppm; Iodo 1,86ppm; Manganês 75,37 ppm; Selênio 0,70 ppm; Zinco 1352,39 ppm; Vitamina A 12000,00 ui/g; Vitamina D32200,00 ui/g; Vitamina E 111,29 mg; Vitamina K3 3,34 mg; Acido Fólico 3,29; B-1 (Tiamina) 6,33 mg; B-2 (Riboflavina) 7,82 mg; Acido Pantotênico 33,19 mg; B-6 (Piridoxina) 8,70mg; B-12 (Cianocobalamina)44,10 mcg; Biotina480,48 mcg; Colina1800,00 mg; Niacina 63,44 mg; Veículo 2,23 %; Fitase 2,00 ftu; Avilamicina 40,00 mg.

(31)

29 5.6. Desempenho

Os animais permaneceram na creche durante o período de 42 dias, foram pesados na entrada de creche, aos 25 dias de experimento e na saída de creche 42 dias de experimento, em balança digital da marca Trentin modelo BT (Figura 5), para determinação do ganho de peso (GP).

Figura 5 - Pesagem dos leitões

Fonte: Próprio autor

Os dados de fornecimento de ração foram obtidos através dos relatórios de consumo fornecidos pelo sistema automático de alimentação e todas as possíveis sobras de ração pesadas, para determinação do consumo de ração (CR) e conversão alimentar (CA).

5.7. Incidência de diarreia

Nos primeiros 16 dias, uma vez ao dia, às 8h00, foi realizada a análise visual, com o objetivo de verificar a influência dos tratamentos sobre a incidência de diarreia, conforme procedimento descrito por Vassalo et al. (1997). A incidência foi classificada a partir da característica física das fezes, por meio de escores fecais (Figura 6), seguindo os seguintes critérios: 1 – fezes com consistência normal; 2 – fezes pastosas, e 3 – fezes moles ou aquosas. Os dados foram tabulados e foi calculado a porcentagem de incidência dos escores 1, 2, 3 e ocorrência de diarreia considerando

(32)

30 os escores 2 e 3 como ocorrência e o 1 como não ocorrência, sobre o total de observações para os 45 animais de cada baia.

Figura 6 - Escores fecais

1 2 3

Fonte: Próprio autor

5.8. Análises estatísticas

Para as variáveis de desempenho foi realizada analise de variância, tendo sido testado os pressupostos de homogeneidade de variâncias e normalidade dos resíduos. No modelo de análise foi considerado os efeitos fixos sexo e data de desmame. Para avaliação de incidência dos escore e ocorrência de diarreia foi utilizado o teste do qui-quadrado. Todas as análises foram realizadas utilizando o programa computacional Statistical Analisis System 9.4 (SAS, 2018) considerando o nível de significância de 5%.

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados referentes ao Peso inicial (PI), C consumo de ração (CDR), Ganho de peso (GP), no período de (1 - 25 dias) e (25 - 42 dias) de experimento são representados na (tabela 5).

Quanto as variáveis analisadas não houve diferença estatística significativa (P>0,05) de 1 a 25 dias. Os animais que receberam o tratamento contendo 1% de levedura hidrolisada de 1- 25 dias, apresentaram um maior ganho de peso, mesmo não sendo significativo estatisticamente houve um aumento de 5,3% em relação ao grupo controle.

(33)

31

Tabela 5- Peso inicial (PI), Consumo de ração (CR), Ganho de peso (GP) por animal, no período de 1-25 e de 25 - 42 dias de experimento.

Variáveis

Níveis de inclusão de levedura (%) CV*

(%) Valor-P 0 0,5 1 2 1 - 25 dias PI (kg) 7,20 7,12 7,54 7,41 10.76 0.70 CDR(Kg) 11,38 11,17 11,37 11,07 6.62 0.86 GP(kg) 6,97 7,03 7,34 7,11 8.40 0.68 25 - 42 dias CDR(Kg) 15,22 14,77 14,53 15,52 12.25 0.74 GP(kg) 10,44 10,81 10,48 10,78 9.68 0.86 *CV coeficiente de variação

No período de 25- 42 dias de experimento, também não ocorreu diferença significativa estatisticamente (P>0,05), em relação ao ganho de peso e consumo de ração. Porém o grupo que recebeu 0,5% de levedura hidrolisada na dieta de 1 a 25 dias, apresentou uma diferença numérica positiva de 25- 42 dias em relação ao grupo controle, tendo o grupo que recebeu 0,5% apresentado um melhor ganho de peso de 25 a 42 dias de experimento período em que ambos os tratamentos consumiram a mesma ração.

Tabela 6 - Peso final (PF), Consumo de ração (CDR), Ganho de peso (GP) no período de 1-42 dias de experimento.

Variáveis

Níveis de inclusão de levedura (%) CV*

(%) Valor-P 0 0,5 1 2 PF (kg) 1084,47 1097,23 1115,10 1125,28 9.00 0.87 CDR(kg) 1184,03 1155,88 1159,79 1186,17 9.15 0.93 GP(kg) 770,35 810,92 776,64 786,19 7.07 0.89 CA 1,54 1,48 1,50 1,49 9.43 0.89 *CV coeficiente de variação

No período total do experimento de 1 a 42 dias, não houve diferença estatística significativa (P>0,05), porém houve uma diferença numérica do tratamento que recebeu 0,05% de levedura hidrolisada na dieta em relação a ganho de peso e

(34)

32 conversão alimentar sendo respectivamente 5,26% e 3,89% maior do que o grupo controle sem adição de levedura hidrolisada na dieta basal. ANDRADE et al. (2011) ao avaliar a inclusão de 0, 0,5%, 1%, 1,5% e 2% de levedura hidrolisada na dieta de suínos, também não encontrou diferença estatística significativa em relação ao desempenho, tendo apresentado também uma piora linear em relação ao desempenho o que não foi encontrado no presente trabalho. Oliveira (2012), também não encontrou resultado estatístico significativo em relação a utilização de levedura hidrolisada na dieta de suínos.

O fato de não ter sido encontrado resultado significativo em relação a ganho de peso e conversão alimentar se assemelha ao encontrado Zavarize et al. (2011), que não encontrou diferença nessas variáveis em relação a utilização de levedura hidrolisada. Avaliando um nível de inclusão de levedura desidratada na dieta de suínos de 0, 5%, 10% e 15% Araujo et al. (2006), também não encontrou diferença significativa em relação ao desempenho, porém assim como foi encontrado neste trabalho houve uma melhora numérica em relação a ganho de peso e conversão alimentar. Poveda – Parra et al. (2013), porém encontrou uma piora nos índices de ganho de peso e conversão alimentar em relação a utilização de levedura. Há algumas hipóteses associadas ao fato de que inclusão de levedura na dieta apresentar uma piora no desempenho uma delas é em relação biodisponibilidade dos nutrientes (BURTOLO et al.,1997), devido ao fato que a parede celular das leveduras possui uma baixa digestibilidade, prejudicando a liberação de componentes como aminoácidos, beta- glucanos e oligossacarídeos (AMORIM & LOPES., 2009). Porém sua forma hidrolisada tem a capacidade de tornar esses componentes mais biodisponíveis, porém Pelicia et al. (2008) utilizando uma inclusão de 0,07% de nucleotídeos que é uns dos principais componentes presentes na levedura hidrolisada, observou uma melhora na renovação da mucosa intestinal e uma vez que as estruturas presentes no sistema digestivo são as responsáveis por processar o alimento recebido (GRECCO, 2014), sua integridade beneficia diretamente o desempenho.

Segundo Castilho et al. (2004) a levedura quando utilizada no nível de 13% pode apresentar uma redução no consumo de ração de vido a palatabilidade, porém Moreira et al. (2002) observou que uma substituição de até 21% de levedura não é prejudicial ao desempenho e Spark et al. (2005), trabalhando com leveduras nos níveis de 20%, 40% e 60% em substituição a soja, encontrou uma melhora efetiva no

(35)

33 ganho de peso no nível de 40%. Ulloa (2016) avaliando a substituição de plasma por levedura hidrolisada observou que a substituição beneficia o desempenho de leitões e também Barbalho (2009), observou que o nível de 1% de levedura hidrolisada beneficia o ganho de peso e conversão alimentar de frangos, provavelmente relacionado ao fato de eu a inclusão na dieta como fonte de nucleotídeos ter efeito direto sobre a morfologia intestinal favorecendo um maior ganho de peso (ANDRADE et al., 2011).

Apesar das variáveis avaliadas não terem sido significativas estatisticamente, quando incluída a data de entrada como efeito fixo no modelo estatístico ela foi significativa para quase todas as variáveis analisadas, menos para peso inicial, peso final e conversão alimentar. Considerando que houveram datas de entrada diferentes, esse fato demonstra que uma maior homogeneidade entre os grupos favoreceria o modelo estatístico e também os resultados experimentais

Os dados referentes a incidência de escores e ocorrência de diarreia de 1 a 16 dias encontram se na (tabela 7).

Tabela 7- Incidência de escores e ocorrência de diarreia nos leitões alimentados com dietas contendo diferentes níveis de levedura hidrolisada.

Níveis de inclusão

0% 0,5% 1% 2%

Não Ocorrência (%) 91.40 88.28 94.53 89,84

Ocorrência (%) 8.59 11.72 5.47 10.16

% de escore em relação aos tratamentos

Escore 1 77.34 73.44 83.59 76.56

Escore 2 14.06 14.84 10.94 13.28

Escore 3 8.59 11.72 5.47 10.16

Escore 1-fezes normais; Escore 2-fezes pastosas; Escore 3-fezes líquidas. Nível de significância (P>0,05).

A partir dos dados tabulados podemos verificar que não houve resultado estatístico significativo (P> 0,05), diferente do que foi relatado por Silva, (2009) que ao avaliar tratamentos com inclusão de levedura hidrolisada observou uma redução na incidência de diarreia.

Porém houve ocorrência de diarreia em todos os tratamentos mesmo que baixa mas houve, porém, esses índices não foram influenciados estatisticamente pela inclusão de levedura na dieta. Se observarmos o nível de 1% de inclusão vemos que houve

(36)

34 uma menor incidência, porém não há evidencias que relacione esses resultados com a inclusão da levedura hidrolisada.

A ocorrência de diarreia nas fases iniciais está associada ao desequilíbrio da microbiota intestinal, associado a imaturidade do sistema digestivo de leitões recém desmamados (FLEMMING, 2005), o que consequentemente gera um baixo consumo e digestibilidade dos alimentos o que torna o intestino um ambiente propício para o desenvolvimento de patógenos que consequentemente vão causar diarreia (HEO et al., 2009).

Buscando melhorar a qualidade intestinal são utilizados ingredientes com características prebióticas como a levedura hidrolisada, que atuam na modulação do sistema imunológico e no controle da proliferação de microrganismos patogênicos (GUARNER, 2012).

Geralmente não é possível verificar a influência da inclusão de prebióticos na dieta em relação a incidência de diarreia, pois ambientes com baixo desafio sanitário não apresentam risco ao leitão considerando que seu sistema gastrintestinal já está colonizado por uma microbiota estabilizada que não apresenta risco ao hospedeiro (MOREIRA et al.,2002).

Em experimento avaliando níveis de inclusão de levedura hidrolisada, não foi observado focos de diarreia entre os animais (OLIVEIRA, 2012), devido à ausência de desafio sanitário. O que corrobora coma teoria de que os resultados em relação ao uso de aditivos prébióticos nesta situação não demonstra resultados significativos quanto a incidência de diarreia.

7. CONCLUSÃO

De acordo com os resultados obtidos, nos níveis utilizados de levedura hidrolisada, não foi observado resultado estatístico significativo, porém houve uma melhora em relação a ganho de peso e conversão alimentar o que fomenta o fato de que são necessários mais estudos em relação a utilização de levedura hidrolisada na dieta de leitões. Uma vez que, o experimento foi executado em condições adequadas de manejo, sanidade e nutrição e em um ambiente sem desafios entéricos.

(37)

35 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

ARAUJO, J. A. et al. Uso de aditivos na alimentação de aves. Acta Veterinaria Brasílica, v. 1, n. 3, p. 69-77, 2007.

ARAÚJO, L. F. et al. Utilização da levedura desidratada (Saccharomyces cerevisiae) para leitões na fase inicial. Ciência Rural, v. 36, n. 5, p. 1576-1581, 2006.

ABREU, M. L. T. et al. Glutamina, nucleotídeos e plasma suíno em rações para leitões desmamados. Revista Brasileira de Zootecnia, 2010.

AMORIM, H.V.; LOPES, M.L. Tecnologia sobre processamento de leveduras vivas, inativas e seus derivados: conceitos básicos. In: CONGRESSO SOBRE USO DE LEVEDURA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL, 1., 2009. Anais... Campinas: [s.n.] 2009. p.5. (Resumo).

ANDRADE, C. et al. Levedura hidrolisada como fonte de nucleotídeos para leitões recém-desmamados. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 40, n. 4, p. 788-796, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROTEÍNA ANIMAL (ABPA). Relatórios anuais

2019. Disponível em:

<http://cleandrodias.com.br/wp-content/uploads/2019/05/RELATO%C3%ACRIO-ANUAL-ABPA-2019.pdf > Acesso em 20 mai. 2019.

BARREAU, F.; HUGOT, J. P. Intestinal barrier dysfunction triggered by invasive bacteria. Current opinion in microbiology, v. 17, p. 91-98, 2014.

BARBALHO, R. Suplementação de levedura hidrolisada (Hilyses) nas dietas de frangos de corte. 2009. 59f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2009.

BATTISTI, J.A. et al. Composição química e valores energéticos de alguns alimentos para suínos com diferentes idades. Revista Brasileira de Zootecnia, v.14, p.141-150, 1985.

BISWAS, A.; KOBAYASHI, K.S. Regulation of intestinal microbiota by the NLR protein family. International Immunology, v. 25, p. 207–214, 2013.

BONTEMPO, V. et al. Live yeast dietary supplementation acts upon intestinal morpho-functional aspects and growth in weanling piglets. Animal Feed Science and Technology, v. 129, n. 3-4, p. 224-236, 2006.

BUDIÑO, F. E. L. et al. Influência da adição de probiótico e/ou prebiótico em dietas de leitões desmamados sobre as atividades das enzimas digestivas e parâmetros sangüíneos. Acta Scientiarum. Animal Sciences, v. 26, n. 4, p. 529-536, 2004. BUDIÑO, F.E.L.; CASTRO JÚNIOR, F.G.; OTSUK,I. P. Adição de frutoligossacarídeo em dietas para leitões desmamados: desempenho, incidência de diarreia e metabolismo. Revista Brasileira de Zootecnia, v.39, n.10, p.2187-2193, 2010.

(38)

36 BUTOLO, J. E. Uso da levedura desidratada na alimentação de aves. In: SIMPÓSIO SOBRE TECNOLOGIA DA PRODUÇÃO E UTILIZAÇÃO DA LEVEDURA DESIDRATADA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL, 8., 1997, Campinas. Anais... Campinas : Colégio Brasileiro de Nutrição Animal, 1997. p. 51-83.

CASTILHO, W. et al. Efeito da substituição do farelo de soja pela levedura (Saccharomyces cerevisiae) desidratada como fonte protéica em dietas para leitões desmamados sobre peso de órgãos digestivos e atividade das enzimas pancreáticas. Archivos Latinoamericanos de Produccion Animal, v.12, p.12-20, 2004.

CHIQUIERI, J. et al. Bioquímica sanguínea e altura das vilosidades intestinais de suínos alimentados com adição de probiótico, prebiótico e antibiótico. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, v. 8, n. 2, 2007.

CORASSA, A.; LOPES, D. C.; BELLAVER, C. Mananoligossacarídeos, ácidos orgânicos e probióticos para leitões de 21 a 49 dias de idade. Archivos de zootecnia, v. 61, n. 235, p. 467-476, 2012.

CRISTOFORI, E. C. et al. Utilização de probióticos para leitões desmamados: Aditivo, antibióticos, microrganismos vivos, nutrição alternativa. Nutritime Revista Eletrônica, on-line, Viçosa, v.13, n.4, p.4757-4763, 2016.

CUNNINGHAM, J.G. Tratado de fisiologia veterinária. 3ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

FLEMMING, J. S. Utilização de leveduras, probióticos e mananoligossacarídeos (MOS) na alimentação de frangos de corte. 2005. 109f. Tese (Doutorado em Tecnologia de Alimentos). Universidade Federal do Paraná, Paraná, 2005.

FUKATSU, K., KUDSK, K. A. Nutrition and gut immunity. Surgical Clinics of North America, Philadelphia, n. 91, p. 755-770, 2011.

GAGGIA, F.; MATTARELLI, P.; BIAVATI, B. Probiotics and prebiotics in animal feeding for food production. International Journal of Food Microbiology, v. 141, p. S15-S28, 2010.

GIBSON, G. R.; ROBERFROID. M. B. Dietary modulation of the human colonic microbiota:introducing the concept of prebiotics. Journal of Nutrition 125:1401-1412,1995.

GRECCO, H.A.T. Acidificantes em dietas de leitões desmamados: desempenho, peso de orgãos, ph morfometria e microbiota intestinal. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Botucatu. 65f. 2014.

GRENIER, B.; APPLEGATE, T. Modulation of intestinal functions following mycotoxin ingestion: Meta-analysis of published experiments in animals. Toxins, v. 5, n. 2, p. 396-430, 2013.

(39)

37 GUARNER, F. et al. World gastroenterology organisation global guidelines: probiotics and prebiotics october 2011. Journal of clinical gastroenterology, v. 46, n. 6, p. 468-481, 2012.

HE, Q. et al. Dietary supplementation with l-arginine partially counteracts serum metabonome induced by weaning stress in piglets. Journal of proteome research, v. 10, n. 11, p. 5214-5221, 2011.

HEO, J. M. et al. Feeding a diet with decreased protein content reduces indices of protein fermentation and the incidence of postweaning diarrhea in weaned pigs challenged with an enterotoxigenic strain of Escherichia coli. Journal of Animal Science, v. 87, n. 9, p. 2833-2843, 2009.

HUAYNATE, R. A. R. et al. Uso de probiótico em dietas de suínos: incidência de diarréia, desempenho zootécnico e digestibilidade de rações. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v. 43, n. 5, p. 664-673, 2006.

JENSEN, K. H. et al. Prevention of post weaning diarrhoea by a Saccharomyces cerevisiae-derived product based on whole yeast. Animal Feed Science and Technology, v. 183, n. 1-2, p. 29–39, jun. 2013.

KOGAN, G.; KOCHER, A. Role of yeast cell wall polysaccharides in pig nutrition and health protection. Livestock Science;.v.109, p.161–165, 2007.

KUTSCHENKO, M. et al. AminoGut: ciência e prática na nutrição de leitões. 2008. Disponível em: <http://www.lisina.com.br/publicacoes_detalhes.aspx?id=2174> Acesso em 18/07/2019.

LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Nucleotídeos e ácidos nucléicos. In: Príncipios de Bioquímica. 2. ed. São Paulo, Sarvier, , p.242-268, 1995.

LI, J. et al. Effects of live yeast on the performance, nutrient digestibility, gastrintestinal microbiota and concentration of volatile fatty acids in weanling pigs. Archives of animal nutrition, v. 60, n. 4, p. 277-288, 2006.

MAHAN, D. C. Efficacy of initial postweaning diet and supplemental coconut oil or soybean oil for weaning swine. Journal of Animal Science, Champaign, v. 69, n. 4, p. 1397–1402, Apr. 1991.

MATHESON, P. J. et al. Enteral Glutamine supplementation impairs intestinal blood flow in rats. The American Journal of Surgery, Birmingham, v. 196, p. 293-299, 2008. MORÉS, N. É possível produzir suínos sem o uso de antimicrobianos melhoradores dedesempenho?. VI Congresso Latino-Americano de Nutrição Animal. CBNA, 2014.

MATTILA-SANDHOLM, T. et al. Technological challenges for future probiotic foods. Int. Dairy J., Amsterdam, v.12, p.173-182, 2002.

(40)

38 MOESER, A. et al. Stress signaling pathways activated by weaning mediate intestinal dysfunction in the pig. American Journal of Physiology, v. 292, n. 1, p. 173–181, 2007.

MOREIRA, J. R. A. Uso da levedura seca (Saccharomyces cerevisiae) de destilarias de álcool de cana-de-açúcar em rações isocalóricas para suínos em crescimento e acabamento. 1984.

MOREIRA, I. et al. Uso da levedura seca por “Spray-Dry” como fonte de proteína para suínos em crescimento e terminação. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 31, n. 2, p. 962-969, 2002.

MORI, K. et al. Oral administration of multispecies microbial supplements to sows influences the composition of gut microbiota and fecal organic acids in their post-weaned piglets. Journal of bioscience and bioengineering, v. 112, n. 2, p. 145-150, 2011.

MURPHY, E.A. et al. Oat β-glucan effects on neutrophil respiratory burst activity following exercise. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 39, p.639-644, 2007.

NABUURS, M. J. A. et al. Villus height and crypt depth in weaned and unweaned pigs, reared under various circumstances in the Netherlands. Research in veterinary science, v. 55, n. 1, p. 78-84, 1993.

NUNES, J. K. et al. Suplementação de extrato de levedura na dieta de poedeiras comerciais: desempenho produtivo. Ciência Animal Brasileira, v. 9, n. 2, p. 357-364, 2008.

NONES, K. et al. Formulação das dietas, desempenho e qualidade da carcaça, produção e composição de dejetos de suínos. Scientia Agricola, v. 59, n. 4, p. 635-644, 2002.

OLIVEIRA, M. Inclusão de levedura hidrolisada e levedura seca na dieta de leitões recém-desmamados. Dissertação de (mestrado). Universidade Federal de Uberlândia. Minas Gerais. 65 pp. 2012

OLIVEIRA, O. W.; PETROVICK, P. R. Secagem por aspersão (spray drying) de extratos vegetais: bases e aplicações. Revista brasileira de farmacognosia. São Paulo, SP. Vol. 20, n. 4 , p. 641-650, 2010.

OYOFO, B. A. et al. Prevention of Salmonella thiphimurium colonization of broilers with D-mannose. Poultry Science, Champaign, n. 68, p. 1357 -1360, 1989.

PACHECO, G. D. et al. Efeitos da restrição alimentar seguida de ganho compensatório sobre a qualidade da carne de suíno. Archivos de zootecnia, v. 56, n. 216, p. 895-906, 2007.

(41)

39 PELÍCIA, V. C. et al. Nucleotídeos na dieta de frangos de corte e seus efeitos sobre taxa de turnover da mucosa intestinal antes e após lesões causadas por coccidiose. Ciência Rural, p. 1652-1659, 2011.

PLUSKE, J.R. et al. Age, sex, and weight at weaning influence organ weight and gastrointestinal development of weanling pigs. Australian Journal of Agricultural Research, v.54, n.5, p.515-527, 2003.

POVEDA-PARRA, A. R. et al. Sugar cane spray dry yeast on growing and finishing pigs feeding. Arquivo Brasileiro de Medicina veterinária e Zootecnia, v. 65, n. 1, p. 221-230, 2013.

QUINTERO-VILLEGAS, M. I. Non-digestible Oligosaccharides: Anti-adherence and Other Biological Properties. 2014. 212 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Food Science & Technology, Food Science And Technology Department, University Of Nebraska - Lincoln, Lincoln, Nb, 2014.

RAVEN P.H. et al. 2011. Biologia vegetal. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 830p.

RIBEIRO, A. M. L.; PINHEIRO, C. C.; GIANFELICE, M. Nutrientes que afetam a imunidade dos leitões. Acta Scientiae Veterinariae, Porto Alegre, v. 36, p. 119-124, 2008.

RICE, P. J. et al. Pharmacokinetics of fungal (1–3)-β-D-glucans following intravenous administration in rats. International immunopharmacology, v. 4, n. 9, p. 1209-1215, 2004.

ROBERFROID, M. Functional food concept and its application to prebiotics. Digestive and Liver Disease, v. 34, p. S105-S110, 2002.

ROSTAGNO, H. S. et al.Tabelas Brasileiras para aves e suínos: composição de alimentos e exigências nutricionais. 4a Ed, 2017.

SAUER, N. et al. The effects of pure nucleotides on performance, humoral immunity, gut structure and numbers of intestinal bacteria of newly weaned pigs. Journal of animal science, v. 90, n. 9, p. 3126-3134, 2012.

SANTOS, E. C. et al. Efeitos dos aditivos beneficiadores de crescimento sobre bactérias totais, pH intestinal e pH das raçõees de frangos de corte. In: Reunião Anual da Sociedade Brasileira De Zootecnia, 39., 2002, Recife. Anais... Recife: SBZ, 2002. SBARDELLA, M. Óleo de arroz na alimentação de leitões recém-desmamados. Piracicaba, São Paulo, Universidade de São Paulo, 101p, 2011.

SGARBIERI, V. C. . Produção piloto de derivados de levedura (Saccharomyces sp.) para uso como ingredientes na formulação de alimentos. Brazilian Journal of Food Technology, v. 2, n. 1-2, p. 119-125, 1999.

Referências

Documentos relacionados

Caso as provas individuais sejam de pista, apenas uma (1) poderá ser em distância superior a 250 metros. No caso das provas de 1000m com obstáculos, 1.000m rasos, Pentatlo

Las especies más representativas en abundancia relativa fueron: Anchoa hepsetus (27.88 %) y ophisthonema oglinum (36.89 %), las especies Trichurus lepturus (26.17%) y

2 - OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho é avaliar o tratamento biológico anaeróbio de substrato sintético contendo feno!, sob condições mesofilicas, em um Reator

Table 2 presents the calibration results of the HPGe and NaI(Tl) detection systems available at the IRD whole body counter, for a variety of radionuclides, and an evaluation of

O capítulo I apresenta a política implantada pelo Choque de Gestão em Minas Gerais para a gestão do desempenho na Administração Pública estadual, descreve os tipos de

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

Neste tipo de situações, os valores da propriedade cuisine da classe Restaurant deixam de ser apenas “valores” sem semântica a apresentar (possivelmente) numa caixa

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,