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Trabalho de Conclusão do Curso

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ARQUITETURA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

Trabalho de Conclusão do Curso

ROTEIRO DE TRABALHO

2019/01

COMISSÃO SUPERVISORA E EXAMINADORA DO TCC Professora Ana Carolina Santos Pellegrini (coordenadora geral) Professora Betina Tschiedel Martau

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ROTEIRO DE TRABALHO

O Trabalho de Conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo deverá ser um projeto de Arquitetura, de Desenho Urbano e/ou de Planejamento Urbano e Regional.

DA PRIMEIRA ETAPA - DOSSIÊ

Os temas abordados no Trabalho de Conclusão do Curso são estabelecidos pelos próprios alunos. Os estudantes devem avaliar a adequação de temas às características do TCC e às suas próprias condições de desenvolvê-los dentro do prazo. Os temas poderão ser escolhidos dentre as seguintes alternativas:

a) desenvolvimento de projetos de edificações, articulados com o entorno (tratamento de espaços abertos, relações do edifício com a cidade, ou com o ambiente natural), com programa de complexidade adequada para demonstrar habilidade e controle da ação projetual;

b) desenvolvimento de projetos de transformação do espaço construído, envolvendo reciclagem de edificações existentes, complementações e substituições, agregação de novos programas e valorização de situações urbanas especiais;

c) desenvolvimento de projetos urbanísticos, envolvendo tecidos urbanos novos ou transformados, sistemas de espaços abertos, equipamentos, ou estruturas de centralidade, em escala intraurbana e complexidade adequada para demonstrar entendimento da problemática e habilidade projetual;

d) desenvolvimento de projetos macro-urbanos, envolvendo a estrutura espacial, subsistemas setoriais e equipamentos de uma cidade ou região metropolitana. e) desenvolvimento de proposta de planejamento urbano e regional, envolvendo

planos diretores, setoriais, planos regionais.

A proposta de trabalho deverá se referir genericamente pelo menos aos seguintes elementos:

• o tema escolhido e sua justificativa/relevância;

• a área de intervenção, devidamente avaliada quanto às suas características, potenciais e restrições locais e urbanas;

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• a instituição (ou instituições) envolvida(s) na proposta, e detalhamento dos respectivos programas;

• a definição dos níveis de desenvolvimento pretendidos;

• as relações entre programa, sítio e contexto urbano, e intenções; • a estratégia de abordagem.

Em termos mais específicos, para projetos de Arquitetura, requer-se:

1. Aspectos relativos ao tema

1.1. justificativa da temática escolhida, ressaltando sua relevância e suas conexões com o quadro cultural contemporâneo;

1.2. análise das relações entre programa, sítio e tecido urbano de suporte; 1.3. objetivos da proposta.

2. Aspectos relativos ao desenvolvimento do projeto

2.1. definição dos níveis e padrões de desenvolvimento pretendidos; 2.2. metodologia e instrumentos de trabalho.

3. Aspectos relativos às definições gerais

3.1. agentes de intervenção e seus objetivos; 3.2. caracterização da população alvo;

3.3. aspectos temporais, com estimativa de prazo e/ou etapas de execução;

3.4. aspectos econômicos, informando fontes de recursos, custos estimados e participação dos agentes.

4. Aspectos relativos à definição do programa

4.1. descrição das atividades, organizadas por grupamentos e unidades espaciais; 4.2. definição da população fixa e variável por atividade e unidade espacial;

4.3. tabulação dos requerimentos funcionais, ambientais e dimensionais, da infraestrutura, dos equipamentos e do mobiliário específico por unidade;

4.4. organização dos diferentes fluxos de pessoas, veículos e materiais, internos e externos.

5. Levantamento da área de intervenção (terreno e tecido urbano de suporte)

A extensão e acuidade do levantamento deverão ser compatíveis com as exigências do trabalho a ser desenvolvido.

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5.1. potenciais e limitações da área, identificação de sua dinâmica de transformação, situação atual, demandas, tendências de desenvolvimento, planos e projetos incidentes;

5.2. morfologia urbana e relações funcionais locais, urbanas e regionais; 5.3. uso do solo e atividades existentes;

5.4. características especiais de edificações, espaços abertos e vegetação existentes 5.5. sistema de circulação veicular e de pedestres, hierarquia, capacidade e demanda por estacionamento;

5.6. redes de infraestrutura: água, drenagem, esgoto, energia e iluminação; 5.7. aspectos qualitativos e quantitativos da população residente e usuária; 5.8. levantamento fotográfico;

5.9. levantamento planialtimétrico, orientação solar, alinhamento, loteamento e cadastro, levantamentos aerofotogramétricos e outros documentos históricos. Levantamento arquitetônico de edificações a serem recicladas;

5.10. estrutura e drenagem do solo, acidentes naturais, galerias subterrâneas; 5.11. microclima: umidade, insolação, ventos, acústica, fontes de poluição.

6. Condicionantes legais

O aluno deverá examinar e avaliar as diversas incidências normativas sobre o tema e o sítio na esfera da legislação municipal, estadual e federal, como:

6.1. código de edificações e plano diretor municipal; 6.2. normas de proteção contra incêndio;

6.3. normas de acessibilidade universal aos espaços de uso;

6.4. normas de proteção do ambiente natural e patrimônio histórico e cultural; 6.5. normas de provedores de serviço de eletricidade, telefone, água, etc.; 6.6. normas de uso do espaço aéreo, áreas de marinha, da saúde, turismo, etc.

Este exame deverá resultar em relatório sucinto e circunstanciado sobre as diferentes normas que dizem respeito ao tema e terreno em questão, de forma a deixar explícito o contexto legal e institucional a condicionar as hipóteses de projeto. O material produzido deverá ser interpretativo e não simples cópia de regulamentos ou normas.

7. Fontes de informação

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Para projetos de Desenho Urbano, requer-se:

1. Aspectos relativos ao tema

1.1. definição e justificativa da temática escolhida, ressaltando a sua relevância em termos sociais, econômicos, urbanos, ambientais, assim como sua conexão com o quadro contemporâneo da cultura urbana;

1.2. análise das relações entre sítio, tema, programas possíveis, estrutura urbana de suporte e região circundante.

2. Aspectos relativos ao desenvolvimento do projeto

2.1. definição dos níveis de desenvolvimento pretendidos; 2.2. metodologia e instrumentos.

3. Aspectos relativos às definições gerais

3.1. identificação dos agentes públicos e privados envolvidos e seus objetivos;

3.2. parâmetros de controle: população urbana e suas taxas de crescimento, população alvo, demanda por espaço construído e equipamentos;

3.3. aspectos temporais: prioridades, prazos e etapas de implementação;

3.4. aspectos econômicos: fontes de financiamento, viabilidade econômica da proposta.

4. Aspectos relativos à definição do programa

4.1. descrição dos usos do solo, atividades e animação urbanos, organizados em grupamentos e unidades espaciais;

4.2. tabulação dos requerimentos morfológicos, funcionais e dimensionais básicos do espaço construído (referido às atividades e usos), dos espaços abertos (referidos ao sistema viário e outros espaços abertos) e dos sistemas setoriais como transporte público e infraestrutura.

5. Delimitação geográfica: levantamento básico

A extensão e acuidade do levantamento serão adequadas às exigências do tipo de trabalho a ser desenvolvido e à disponibilidade de dados. Em termos gerais, os seguintes itens devem ser documentados:

5.1. inserção urbana: posição em relação à urbanização existente se houver, a região, aos sistemas viários e de transporte, aos centros urbanos e regionais, características morfológicas ou geográficas do entorno, fluxos e interdependências;

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5.2. geografia da área de trabalho: topografia, hidrografia, solos, clima;

5.3. morfologia da área de trabalho: espaço público, forma construída, base fundiária. Tipologia dos espaços abertos e edilícia, articulações tipológicas e tipo-morfológicas, hierarquias, centralidade;

5.4. funcionalidade da área de trabalho: uso do solo, atividades, animação, infraestrutura, serviços e equipamentos;

5.5. antecedentes: história, evolução, dinâmica espacial e funcional, valores e significados;

5.6. perspectivas: demandas, tendências, déficits e potenciais. 5.7. levantamento fotográfico.

5.8. microclima: umidade, insolação, ventos, acústica, fontes de poluição.

6. Condicionantes legais e institucionais

Exame da incidência de normas e regulamentos municipais, estaduais e federais que limitam o desenvolvimento urbano da área em questão. Identificação dos regulamentos, normas, planos, programas e projetos existentes e incidentes sobre a área de trabalho, discussão de sua validade, das conveniências e limitações impostas ao projeto pretendido.

7. Fontes de informação

7.1. bibliografia, legislação, manuais técnicos, entrevistas, etc.

Para proposta de Planejamento Urbano e Regional, requer-se:

1. Aspectos relativos ao tema

1.1. definição e justificativa da temática escolhida, ressaltando a sua relevância em termos sociais, econômicos, urbanos, ambientais, assim como sua conexão com o quadro contemporâneo da cultura urbana;

1.2. caracterização da área de intervenção e seus antecedentes;

1.3. análise das relações entre sítio, tema, estrutura urbana de suporte, planos já definidos para a área e região circundante.

2. Aspectos relativos ao desenvolvimento do plano

2.1. definição dos níveis de desenvolvimento pretendidos; 2.2. indicação de metodologia e instrumentos.

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3. Aspectos relativos às definições gerais

3.1. identificação dos agentes públicos e privados envolvidos e seus objetivos;

3.2. parâmetros de controle: população urbana e suas taxas de crescimento, caracterização socioeconômica da população alvo, demanda por equipamentos de uso público e comunitário;

3.3. aspectos temporais: planejamento das ações no tempo, elegendo prioridades, prazos e etapas de implementação;

3.4. aspectos econômicos: fontes de financiamento, viabilidade econômica da proposta.

4. Aspectos relativos à definição da proposta – princípios, diretrizes, objetivos, estratégias.

4.1. descrição dos usos do solo, atividades e animação urbanos, organizados em grupamentos e unidades espaciais;

4.2. indicação dos requerimentos morfológicos, funcionais, da abrangência da proposta, dos conceitos, princípios, diretrizes, objetivos, estratégias, do ordenamento territorial urbano, da regulação do uso do solo, dos instrumentos de política urbana e ambiental

4.3. dimensionamento básico dos equipamentos de uso comunitário construídos (referido às atividades e usos), dos espaços públicos abertos (referidos ao sistema viário e outros espaços abertos) e dos sistemas setoriais como transporte público e infraestrutura urbana.

5. Delimitação geográfica: levantamento básico

A extensão e acuidade do levantamento serão adequadas às exigências do tipo de trabalho a ser desenvolvido e à disponibilidade de dados. Em termos gerais, os seguintes itens devem ser documentados:

5.1. inserção urbana: posição em relação à urbanização existente se houver, a região, aos sistemas viários e de transporte, aos centros urbanos e regionais, características morfológicas ou geográficas do entorno, fluxos e interdependências;

5.2. geografia da área de trabalho: topografia, hidrografia, solos, clima;

5.3. caracterização ambiental: áreas de preservação permanente, unidades de conservação, mapas de sensibilidade ambiental, zoneamento ecológico;

5.4. morfologia: relação entre espaço público e privado, forma construída, base fundiária. Tipologia dos espaços abertos e edilícia, articulações tipológicas e tipo-morfológicas, hierarquias, centralidade;

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5.5. funcionalidade da área de trabalho: uso do solo, atividades, animação, infraestrutura, serviços e equipamentos;

5.6. antecedentes: história, evolução, dinâmica espacial e funcional, valores e significados;

5.7. perspectivas: demandas, tendências, déficits e potenciais. 5.8. levantamento fotográfico.

6. Condicionantes legais e institucionais

Exame da incidência de normas e regulamentos municipais, estaduais e federais que limitam o desenvolvimento urbano da área em questão. Identificação dos regulamentos, normas, planos, programas e projetos existentes e incidentes sobre a área de trabalho, discussão de sua validade, das conveniências e limitações impostas ao projeto pretendido.

7. Fontes de informação

7.1. bibliografia, legislação, manuais técnicos, entrevistas, etc.

DA SEGUNDA ETAPA

A partir da adequada delimitação do problema, o aluno deverá desenvolver uma solução geral, estruturada e suficiente dos principais aspectos do mesmo. Os objetivos nesta etapa são:

Para projetos de Arquitetura:

1. explorar e definir as inter-relações funcionais e morfológicas entre o(s) edifício(s) e o tecido urbano de suporte;

2. estabelecer a distribuição e dimensionamento dos espaços interiores e exteriores segundo seus requisitos ambientais e funcionais;

3. estabelecer a coordenação geométrica entre a série de medidas de espaço definida em cada atividade e equipamento, elementos de compartimentação e módulos estruturais;

4. estabelecer os sistemas estruturais (suporte físico) das várias partes do(s) edifício(s);

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5. estabelecer a natureza e organização espacial dos sistemas de instalações técnicas e dos sistemas de condicionamento ambiental;

6. observar a concordância com as incidências normativas, ou crítica consistente das mesmas.

Para projetos de Desenho Urbano:

1. propor uma forma urbana que articule edificações (se houver), espaços abertos públicos e privados, bem como animação (usos, atividades, equipamentos, fluxos) segundo princípios compositivos que resulte em ordem, continuidade e unidade espacial da área projetada e seu suporte;

2. definir as características básicas da forma construída, com vistas à criação dos ambientes urbanos pretendidos;

3. estabelecer a coordenação entre os elementos da estrutura espacial urbana, definindo hierarquias, centralidades, ordem e identidade espacial;

4. definir posição e natureza dos principais equipamentos urbanos e suas relações com espaço público e forma construída;

5. definir os esquemas de distribuição da infraestrutura;

6. definir os principais serviços públicos e suas implicações espaciais. Para propostas de Planejamento Urbano e Regional:

1. elaborar proposta que articule conceitos, princípios, diretrizes, objetivos, estratégias, do ordenamento territorial urbano, da regulação do uso do solo, dos instrumentos de política urbana e ambiental que resulte num todo coerente, articulado e integrado a seu contexto;

2. definir as características básicas do plano urbano e/ou regional, com vistas à criação dos ambientes urbanos pretendidos;

3. estabelecer a coordenação entre elementos da estrutura físico-espacial urbana e da política de desenvolvimento urbano e ambiental (seus princípios, diretrizes, objetivos, estratégias e instrumentos);

4. definir, quando necessário, posição e natureza dos principais equipamentos urbanos e suas relações com espaço público e forma construída;

5. definir os esquemas de distribuição da infraestrutura urbana;

6. definir os principais serviços públicos e suas implicações na estrutura urbana; 7. levantar cenários futuros possíveis.

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DA TERCEIRA ETAPA

Após a discussão crítica no Painel Intermediário, os alunos desenvolverão o trabalho final com o objetivo de estabelecer definitivamente os seguintes elementos:

Para projetos de Arquitetura:

1. as relações funcionais e morfológicas entre o(s) edifício(s) e o tecido urbano de suporte;

2. a distribuição e o dimensionamento dos espaços de utilização segundo seus requisitos ambientais e funcionais;

3. a coordenação geométrica entre a série de medidas de espaço definida para cada atividade, os elementos de compartimentação e estruturas;

4. os elementos dos sistemas estruturais e suas configurações geométricas e de pré-dimensionamento;

5. os elementos dos sistemas de vedação;

6. os elementos dos sistemas de condicionamento ambiental: ventilação, iluminação, isolamento térmico e acústico;

7. os sistemas gerais de instalações técnicas: elétrica, segurança e comunicações, hidrossanitárias, ar condicionado e outras exigidas pelo tema;

8. as especificações técnicas dos materiais de construção e acabamento a serem empregados;

9. os detalhes construtivos das articulações entre os elementos dos diferentes sistemas;

10. o tratamento dos espaços abertos;

11. a concordância com as incidências normativas, ou crítica consistente das mesmas.

Para projetos de Desenho Urbano:

1. estabelecer a distribuição e o dimensionamento do espaço público e privado, segundo seus requerimentos morfológicos e funcionais;

2. definir a forma construída, com vistas à definição dos ambientes urbanos e da ocupação do solo pretendidos;

3. definir a ordem e a hierarquia do sistema espacial projetado, em articulação com o sistema urbano de suporte;

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4. definir a distribuição e dimensionamento básico dos equipamentos, infraestruturas e serviços públicos constantes do projeto;

5. definir o caráter dos principais espaços públicos, em termos de: geometria e proporções, principais atividades ancoradas na forma construída e animação no âmbito público;

6. delinear o sistema de regulação urbanística necessário para o ordenamento da ação dos agentes privados, no sítio do projeto e na sua área de influência;

7. delinear um esquema de implementação, constando prioridades, etapas e estratégias principais. Para proposta de Planejamento Urbano e Regional:

1. estabelecer a estruturação e ordenamento territorial, macrozonas, zonas, redes, eixos de estruturação e demais elementos de organização do espaço urbano;

2. estabelecer a coordenação entre elementos da estrutura físico-espacial urbana e da política de desenvolvimento urbano e ambiental (seus princípios, diretrizes, objetivos, estratégias e instrumentos);

3. definir a ordem e hierarquia do sistema espacial planejado, em articulação com o sistema urbano existente;

4. definir os agentes (públicos, privados, atores sociais, etc) e investimentos envolvidos na implementação do plano;

5. definir a distribuição dos equipamentos de uso público e comunitário, infraestruturas e serviços públicos da proposta;

6. delinear a temporalidade da implementação da proposta, constando prioridades, etapas, estratégias principais.

PADRÕES PARA O DESENVOLVIMENTO E APRESENTAÇÃO

DOS TRABALHOS

Ao longo do processo de definição do trabalho, o estudante deverá determinar os instrumentos necessários para a completa explicitação das soluções propostas, os meios de expressão e as escalas a serem utilizadas, assim demonstrando seu domínio sobre os meios de comunicação da proposta. Como a definição dos instrumentos necessários à compreensão da proposta e as escalas para sua representação vincula-se ao tema, o conjunto de elementos listados a seguir deve ser entendido como orientação genérica.

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A elaboração do material de apresentação da proposta é de inteira responsabilidade do estudante, contemplando textos e desenhos em escala, precisão e quantidade adequadas a cada trabalho e suficientes para seu completo entendimento, independente da exposição verbal. O conjunto de documentos será formatado de modo a permitir a sua exposição e interpretação em painel público. Representações não convencionais de aspectos da solução podem ser utilizadas, desde que não redundantes com o material obrigatório, e fique preservada a integridade e correção técnica da documentação básica.

PROJETOS DE ARQUITETURA:

DIAGRAMAS

Desenhos em planta baixa, corte, elevação ou axonometria, em escala adequada, representando abstratamente aspectos especiais do sítio e/ou do edifício, demonstrando:

• zoneamento: faixas de circulação e distribuição de usos

• elementos e princípios básicos da composição, figuras de coordenação e modulação espacial

• os diferentes sistemas estruturais

• os diferentes sistemas de instalações técnicas • os sistemas de condicionamento ambiental

PLANTAS DE LOCALIZAÇÃO

Demonstração clara do local do projeto/da intervenção dentro do contexto regional, urbano ou rural, indicando:

• morfologia do tecido urbano de suporte • marcos de referência espacial

• orientação • sistema viário

• impactos da legislação urbanística

• dimensões do lote ou área de intervenção e demonstração da inserção da edificação.

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Planta baixa com abrangência suficiente para demonstrar as relações ou influências das áreas vinculadas à intervenção.

PLANTA BAIXA GERAL DA ÁREA DE INTERVENÇÃO

Implantação que inclua o entorno (forma construída, espaço público e elementos naturais circundantes), contendo:

• orientação solar

• representação da planta baixa no nível do pavimento térreo • eixos de coordenação

• sistemas de circulação veicular, sentido dos fluxos, raios de giro, vagas de estacionamento, indicações das posições de ingresso

• vegetação, pavimentação, mobiliário e objetos de espaço aberto • denominação dos espaços e equipamentos segundo suas funções

• topografia (planos e curvas de nível, declividades, rampas, taludes e arrimos) • localização de cortes, ampliações e detalhes

PLANTAS BAIXAS DOS PAVIMENTOS

De todos os pavimentos inclusive casas de máquinas e reservatórios, nas quais devem estar presentes as seguintes informações:

• orientação solar

• eixos horizontais do sistema de coordenação

• indicação da posição, sentido e denominação dos cortes • indicação de todos os níveis referenciais

• indicação das pavimentações por distinção gráfica e legenda

• denominação dos espaços segundo suas funções, com respectivas áreas • representação da caixilharia e indicação do tipo de abertura nas esquadrias • indicação do sentido de ascensão, início e final e nº de degraus nas escadas • indicação de início e fim, sentido da ascensão e inclinação nas rampas

• equipamentos como elevadores, hidrossanitários, elétricos, ar condicionado, etc.

• colunas de instalações pluviais, elétricas e hidrossanitárias, de ventilação, etc. • representação de todas as projeções: aberturas superiores, dutos de

ventilação, limites dos pavimentos superiores, limites das coberturas, escadas, etc.

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• locação dos pilares conforme medidas do pré-dimensionamento correspondente a cada pavimento

• observação de distinção gráfica para muros de arrimo e estrutura de concreto • representação do entorno imediato.

PLANTAS DE COBERTURA • orientação solar

• eixos horizontais do sistema de coordenação

• representação dos componentes como telhas, arremates, cumeeiras, rufos, algerozes, calhas, gárgulas, ralos, condutores, ventilações, esquadrias zenitais, chaminés, alçapões, pavimentações, etc.

• indicação do caimento das águas • indicação dos níveis de referência.

CORTES

De todas as situações de configuração do edifício e do entorno.

• eixos ou planos verticais e horizontais do sistema de coordenação, devidamente nomeados, cotas e níveis

• planos referenciais de nível do terreno, perfis originais, cortes, aterros, drenagens, taludes, arrimos e sistemas de fundações projetados

• indicação e distinção gráfica dos elementos construtivos do edifício

• representação em escala das caixilharias e tipo de abertura nas esquadrias • mobiliário e equipamento fixo

• denominação dos espaços segundo suas funções

• demonstração das relações com o tecido urbano de suporte

• demonstração da escala através de figuras humanas, veículos e da vegetação • localização de ampliações e detalhes.

ELEVAÇÕES

Todas as fachadas deverão ser representadas, assim como a inserção do edifício no sistema de fachadas do espaço público adjacente, contendo:

• eixos verticais e horizontais do sistema de coordenação, que podem ser posicionados perifericamente para não perturbar a percepção do desenho • representação dos materiais de construção, por distinção gráfica e legenda • representação em escala de figuras humanas, automóveis e vegetação

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• representação do entorno imediato.

DETALHES CONSTRUTIVOS

Desenhados nas escalas 1:20, 1:25, 1:10, 1:5, devem conter:

• eixos verticais e horizontais do sistema de coordenação devidamente nomeados para situar os elementos da zona ampliada com o projeto

• cotas e níveis

• hierarquia e pré-dimensionamento das peças estruturais • denominação dos elementos construtivos

• indicação dos materiais de construção, por distinção gráfica • legenda com especificações técnicas.

AXONOMÉTRICAS

Anguladas de maneira a permitir visualização das diferentes fachadas dos edifícios e espaços abertos projetados, abrangendo o tecido urbano de suporte.

PERSPECTIVAS CÔNICAS

Ilustrando situações internas e externas de interesse especial dentro da composição.

MAQUETE

Apresentação facultativa em ambos os painéis, contendo o(s) edifício(s) projetado(s) – ou sua(s) parte(s), seus espaços abertos associados e o tecido urbano de suporte.

PLANILHA

Com pelo menos as seguintes informações:

• área do terreno, área ocupada, índice máximo de ocupação legal e índice obtido no projeto, área aproveitada, índice de aproveitamento e índice obtido no projeto, área total construída com a discriminação entre áreas computadas (adensáveis), não computadas (não-adensáveis) e excluídas

• número de vagas de estacionamento e relação com demanda.

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DIAGRAMAS

Desenhos em planta baixa, corte, elevação ou axonometria, em escala adequada, representando o sistema urbano no qual o projeto se insere:

• mapa de figura e fundo do entorno, com identificação do sítio do projeto • estrutura espacial urbana (centros, pólos, tensões, limites, relações regionais) • antecedentes (elementos da evolução urbana)

• elementos da geografia (relevo, hidrografia, vegetação, orientação) • elementos notáveis (visuais, históricos, paisagísticos, arquitetônicos).

MAPAS DE LOCALIZAÇÃO

Demonstração clara do local do projeto/da intervenção dentro do contexto regional, urbano ou rural, indicando:

• estrutura primária existente

• morfologia do(s) tecido(s) urbano(s) de suporte (rede de espaço público, forma construída, base fundiária)

• orientação

• sistema viário (distribuição, hierarquia, funções) • equipamentos, infraestrutura e serviços existentes • uso do solo, animação urbana e fluxos existentes • legislação urbanística, ambiental e outras incidentes.

PLANIMETRIAS DO PROJETO

De todos os elementos temáticos do projeto, mostrando em plantas separadas: • definição geométrica do sistema viário e demais espaços abertos

• definição da partição fundiária e destinação de área para equipamentos públicos

• distribuição da forma construída segundo tipos e elementos primários

• sistematização dos espaços públicos, segundo sua natureza e função (áreas verdes de diferentes tipos, conectores verdes, áreas pavimentadas, etc.) • planimetria geral representando a forma construída (cobertura, telhados), os

pavimentos, cobertura vegetal e eventuais planos de água.

Todas as plantas deverão conter curvas de nível, níveis, orientação, denominação de áreas, zonas, vias, espaços públicos, equipamentos, indicação dos cortes,

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elevações, ampliações e detalhes, distinção gráfica de materiais de cobertura e pavimentação.

CORTES E ELEVAÇÕES

De todas as situações da estrutura primária e tecidos temáticos do projeto, contendo:

• perfis de vias e sua configuração interna • silhueta da forma construída

• explicitação clara das relações entre forma construída e espaço público, e eventuais elementos intermediários

• demonstração de escala pelo uso de figuras humanas, veículos e vegetação.

DETALHES

Destinados a esclarecer a natureza dos espaços públicos julgados mais relevantes no projeto, e deverão conter:

• geometria e dimensões do espaço público

• caracterização geral das edificações que o constituem, em termos de volumetrias, posições em relação às demais edificações e ao espaço público • caracterização particular das edificações que o constituem, em termos de

permeabilidade e transparência do pavimento térreo em relação ao espaço público, e ao tipo e regime de atividades que abriga.

PERSPECTIVAS AXONOMÉTRICAS E CÔNICAS

Anguladas de maneira a permitir visualização dos espaços públicos mais importantes do projeto.

MAQUETE

De massa, abrangendo a área do projeto e elementos do entorno que permitam contextualizar o trabalho, de apresentação facultativa nos dois painéis.

PLANILHAS E TEXTOS

As planilhas deverão conter áreas (de terra, construída, de espaço público) e

densidades (bruta e líquida, geral e por áreas, se for o caso) e regulamentos

urbanísticos propostos. Os textos deverão conter descrição do sistema de

regulamentação urbanística (coordenada com os dados da planilha) e da

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financeira.

PROPOSTAS DE PLANEJAMENTO URBANO E

REGIONAL:

MAPAS DE LOCALIZAÇÃO

Demonstração clara do local da intervenção dentro do contexto regional, urbano ou rural, indicando:

• estrutura primária existente

• morfologia do(s) tecido(s) urbano(s) de suporte (rede de espaço público, forma construída, base fundiária)

• orientação

• sistema viário (distribuição, hierarquia, funções) • equipamentos, infraestrutura e serviços existentes • uso do solo, animação urbana e fluxos existentes • legislação urbanística, ambiental e outras incidentes.

DIAGNÓSTICO

Descrição da realidade urbana, seus problemas e desafios, a partir de leitura técnica e comunitária da cidade. Uso de elementos parâmetros diversos para elaboração desta leitura.

• Indicadores socioeconômicos – renda, escolaridade, população, dentre outros. • Indicadores urbanísticos – densidade, presença de equipamentos urbanos,

atendimento pelas redes de infraestrutura urbana, dentre outros.

• Diagnóstico ambiental – áreas de preservação permanente ou de proteção, sensibilidade ambiental, zoneamento ecológico, dentre outros.

• Outros indicadores da realidade urbana em análise. • Sínteses do diagnóstico que articulem dados diversos.

CONCEITOS GERAIS

Definição dos princípios, objetivos, diretrizes e estratégias que orientarão o plano urbano e regional.

ORDENAMENTO TERRITORIAL

Indicação dos elementos necessários à estruturação e ordenamento territorial urbano.

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• Limites, Macrozonas, Zonas, Redes de estruturação, Eixos de estruturação, Modelo espacial, dentre outros elementos.

INSTRUMENTOS

Indicação dos principais instrumentos de política urbana e ambiental que deverão orientar a efetivação dos princípios, objetivos e estratégias do plano. Instrumentos indutores:

• da função social da propriedade • do direito de construir

• de ordenamento urbano • de regularização fundiária • outros.

PLANIMETRIAS DA PROPOSTA

De todos os elementos temáticos da proposta, mostrando em desenhos separados:

• definição geométrica do sistema viário e demais espaços abertos

• definição da partição fundiária e destinação de área para equipamentos públicos

• distribuição da forma construída segundo tipos e elementos primários

• sistematização dos espaços públicos, segundo sua natureza e função (áreas verdes de diferentes tipos, conectores verdes, áreas pavimentadas, etc.) • planimetria geral representando a forma construída (cobertura, telhados), os

pavimentos, cobertura vegetal e eventuais planos de água.

As plantas deverão conter, quando necessário, curvas de nível, níveis, orientação, denominação de áreas, zonas, vias, espaços públicos, equipamentos, dentre outros elementos.

PERSPECTIVAS AXONOMÉTRICAS E CÔNICAS

Anguladas de maneira a permitir visualização dos espaços públicos mais importantes do projeto.

DIAGRAMAS, PLANILHAS E TEXTOS

Os diagramas deverão estar em escala adequado representando as soluções adotadas pelo plano (estrutura urbana, sistema viário, redes de infraestrutura urbana,

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elementos da evolução urbana, da geografia, elementos notáveis, dentre outros). As planilhas deverão conter áreas (de terra, construída, de espaço público) e densidades (bruta e líquida, geral e por áreas, se for o caso) e regulamentos urbanísticos propostos. Os textos deverão conter descrição do sistema de regulamentação urbanística (coordenada com os dados da planilha) e da estratégia geral de implementação, incluindo viabilidade financeira.

ENTREGA FINAL

A entrega de todo o material a ser apresentado no Painel Final ocorrerá no prazo indicado na página da COMGRAD-ARQ na Internet. A parte gráfica deverá estar impressa em no máximo 8 painéis com altura de 135cm e largura de 90cm. Ao aluno é facultada apresentação de slides no Painel Final. O arquivo contendo a apresentação deverá ser entregue juntamente com o material impresso, em mídia digital, bem como um CD com o Dossiê. A maquete, se houver, também deverá ser entregue na data prevista para a Entrega Final.

Referências

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