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Adriano Pilatti Alexandre Bernardino Costa
Alexandre Morais da Rosa Ana AliceDe Carli Anderson Soares Madeira
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Lumen}uris Editora
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Editores Joáo de Almeida João Luiz da Silva Almeida
Conselho Editorial Geraldo L. M. Prado Gina Vidal Marcilio Pompeu.,
Gisele Cittadino Gustavo Noronhadá Ávila Gustavo Sénéchal de Goffredó
Helena Eliàs Pinto Jean CarlosDias Jean Carlos Fernandes Jeferson Antônio Fernandes Bacelar
JersonCameirp.GonçalvesJunior João Carlos Souto João Marceíode Uma Assafim João Theottlnio Mendes de Almeida Jr.
José Emilio Medauar José Ricardo'Ferreira Cunha Josiane Rose'Petry Veronese Leonardo EI-Amme Souza eSilva ila Cunha
CDI1selheiros beneméritos O~,nis BOfll~S Barbosa (in ~",oriim) Marcos Jur'henaVillela Souto.(inmemoriam)
Conselho Consultivo
Lúcio Antônio Chamon Junior Luigi Bonizzato Luis Carlos Alcoforado Luiz Henrique Sormani Barbugiani
Manoel Messias Peixinho Marcelius Polastri Lima Marcelo Ribeiro Uchõa Márcio Ricardo Staften Marco Aurélio Bezerra de Melo
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Artur de Brito Gueiros Souza Ricardo Máximo Gomes Ferraz
Coordenadora:
Grazielly Alessandra Baggenstoss Autoras:
Aline Amábile Zimmermann Amanda Muniz Oliveira Fernanda Donadel da Silva Gabriela Neckel Ramos Grazielly Alessandra Baggenstoss Isis Regin~ de Paula Jessyka Zanella Costa Juliana de Alá'noScheffer
~~." Luana Re~.2,~tro Heinen MaríliaCassol Z~/'l~ttª
Mar:inaBa
rCE!los.. de Oíiveira Valéria MagalhãesSchneiderDIRErro
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DÀS ~
EDITORA LUMEN JURIS RIO DE JANEIRO
2017
Sumário
Prólogo - A Resistência das Mulheres Atuantes no Meio Jurídico ... ... 1 Grazielly Alessandra Baggenstoss
DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS MULHERES
Os Direitos Humanos na Perspectiva de Gênero: o Mínimo
Existencial para a Garantia da Dignidade das Mulheres ... ... 13 Grazielly Alessandra Baggenstoss
Da Cidade à Cidadania: a Ocupação dos Espaços
Públicos pelas Mulheres .. ... 41 Aline Amábile Zimmermann
Fernanda Donadel da Silva Isis Regina de Paula
VIOLÊNCIAS CONTRA AS MULHERES
Violência Contra as Mulheres: a Submissão do Gênero,
do Corpo e de Alma ... 73 Marília Cassol Zanatta
Valéria Magalhães Schneider
As MULHERES NO DIREITO DAS FAMÍLIAS
O Papel da Mulher no Direito das Famílias Brasileiro:
da Fraqueza do Entender à Igualdade perante a Lei? ....101 Amanda Muniz Oliveira
VII
r-
~IPerspectivas da Doutrina Civil Contemporânea Brasileira
Acerca do Status Jurídico das Mulheres no Casamento... 121 Grazielly Alessandra Baggens~ss
Gabriela Neckel Ramos
DIREITO DO TRABALHO DAS MULHERES
Trabalhadoras Catarinenses: Proteção Jurídica
e Histórico de Trabalho ... 139 Juliana de Alano Scheffer
A Regulamentação do Trabalho Doméstico no Brasil ... 159 Luana Renostro Heinen
Marina Barcelos de Oliveira
Assédio Sexual: Conceitos, Legislação e Análise
JuriSprudencial em Santa Catarina ... 175 Jessyka Zanella Costa
Marina Barcelos de Oliveira
Assédio Moral: Conceitos, Legislação e Análise
Jurisprudencial em Santa Catarina ... 195 Juliana de Alano Scheffer
Jessyka Zanella Costa
DIREITO DAS MULHERES COMO RESISTÊNCIA
Nossa Resistência Não É o Silêncio: Música, Feminismo
e Luta por Direitos a partir do Riot Grrrl... 223 Amanda Muniz Oliveira
Epr10go - A Primavera Feminista ... 243
Prólogo
A Resistência das Mulheres Atuantes no Meio Jurídico
Grazielly Alessandra Baggensto
As formas com que as pessoas interagem entre si pautam-se em valore que caracterizam um determinado sistema ou programa de pensamento, o qU.11 busca responder a questão do que se deve ou não fazer. A partir dos discurs(
manifestados por uma pessoa, seja eles de qualquer forma de expressão (verba corporal), é possível detectar qual espécie de programa de pensamento adol como mais adequado. A título de exemplo, citam-se (a) o sistema de pensamer to kantiano, ou intencionalista, o qual sustenta a importância das intenções d<
atos d~ indivíduo e (b) o sistema de pensamento maquiavélico, ou consequer cialista, que prima pela atenção ao resultado de determinadas ações.
O estudo de tais formas de interação pode ser denominado de ética, er que se perquire sobre os diversos modos de se refletir acerca da melhor form de viver e da melhor forma de conviver. Ao perpassar os registros sobre a noss história, encontramos diversas éticas, adotadas (pelos detentores do poder pol tico) e aceitas (por aqueles submetidos ao poder), em dados momentos histór cos como, supostamente, a melhor forma de interação.
Atualmente, temos o pensamento, pulverizado pelos campos teóricos da práxis brasileira, a exigência de observância do direito-dever de tratamer to igualitário, sem a acepção de pessoas em razão de qualquer condição qu identifique uma determinada pessoa. Dessa forma, nega-se de toda e qualquE hierarquização entre as pessoas humanas, a qual tem o potencial de justifica subjugações. Contudo, lamentavelmente, apesar do reconhecimento jurídico d
Em tal perspectiva, a ética não se qualifica como sinônimo do que seria o certo ou () justo a ser cscolhiJ, mas, tão somente, a uma determinada forma de vivência e convivência.
VIII