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Avaliação da presença de patógenos respiratórios na microbiota oral de pacientes submetidos à ventilação mecânica em unidades de terapia intensiva

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM CURSO DE ODONTOLOGIA

MAYARA OLIVEIRA DE VASCONCELOS

AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE PATÓGENOS RESPIRATÓRIOS NA MICROBIOTA ORAL DE PACIENTES SUBMETIDOS À VENTILAÇÃO

MECÂNICA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

(2)

MAYARA OLIVEIRA DE VASCONCELOS

AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE PATÓGENOS RESPIRATÓRIOS NA

MICROBIOTA ORAL DE PACIENTES SUBMETIDOS À VENTILAÇÃO

MECÂNICA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Odontologia do Departamento de Clínica Odontológica da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Odontologia.

Orientador: Prof. Dr. Mário Rogério Lima Mota.

FORTALEZA

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(4)

MAYARA OLIVEIRA DE VASCONCELOS

AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE PATÓGENOS RESPIRATÓRIOS NA

MICROBIOTA ORAL DE PACIENTES SUBMETIDOS À VENTILAÇÃO

MECÂNICA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Odontologia do Departamento de Clínica Odontológica da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Odontologia.

Orientador: Prof. Dr. Mário Rogério Lima Mota.

Aprovada em: ___/___/____

BANCA EXAMINADORA

________________________________________ Prof. Dr. Mário Rogério Lima Mota (Orientador)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_________________________________________ Me. Isabelly Vidal do Nascimento

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_________________________________________ Me. Camila Carvalho de Oliveira

(5)

À Deus,

(6)

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Monica e Egliberto, por todo o apoio e dedicação para que eu chegasse até aqui, e, principalmente, por sempre acreditarem em mim.

À minha irmã caçula, Mylena, por dividir comigo as angústias e alegrias da graduação.

À minha família, tão unida, com quem pude dividir todas minhas conquistas, em especial aos meus avós, Tania, Jovino, Rita e Cassiano;

À Tia Andrea, minha confidente de todas as horas, que me escuta como irmã e aconselha como mãe.

À Luciana, que desde o começo da graduação foi um verdadeiro porto-seguro na Odontologia, começando como minha orientadora, passando por uma grande incentivadora e, por fim, tornando-se uma inspiração e exemplo de Cirurgiã-Dentista, em quem eu me espelho como profissional e pessoa.

Ao Luan Cartaxo, por toda a orientação em diversos trabalhos, congressos e jornadas.

Ao Ronildo, por toda a ajuda, paciência, conselhos e, principalmente, pela amizade.

Ao Prof. Mário Mota, pela orientação na realização desse Trabalho, por toda a paciência e por ter me guiado até sua conclusão, dando-me todo o suporte necessário.

À banca avaliadora, por todas as considerações ao meu trabalho.

À minha família de coração, o Projeto Sorriso Grisalho, que me acolheu e que me fez crescer como pessoa e como profissional, em especial à Dra. Walda e ao Prof. Rômulo Regis, professores excepcionais no cuidado com o outro.

Às amigas que viraram irmãs e que eu não sei mais viver sem, Beatriz, Juliana, Márcia, Patrícia, por toda a cumplicidade, amor, sororidade e conselhos. Obrigada por estarem presentes em todos os momentos que me vi sozinha e me darem a mão; obrigada por dividirem dúvidas, angústias, risadas e lágrimas: se hoje sou uma pessoa melhor, devo muito a vocês.

Ao amigo de todas as horas e circunstâncias, Paulo Matheus, cuja amizade só pode ter sido presente de Deus.

À turma 17.2, pelos cinco anos de provas, alegrias, dificuldade e, finalmente, conclusão, com agradecimento especial ao Emanuel, por ter sido a melhor dupla de cirurgia que eu poderia ter imaginado; ao Iago, pela companhia, pelos conselhos e conversas; ao Lucas, por ser o amigo para quem eu sei que posso perguntar tudo, que vai saber a resposta.

Ao Rocharles, por ser, mesmo de longe, um estatístico e amigo presente em todas as horas, inclusive de madrugada.

(7)

RESUMO

Muito se tem discutido sobre o papel do Cirurgião-Dentista na equipe

multidisciplinar da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os pacientes hospitalizados,

especialmente os que fazem uso na ventilação mecânica (VM), tem como denominador

comum a modificação da microbiota oral após a admissão em UTI, onde o biofilme oral

pode servir como reservatório para a colonização de patógenos respiratórios. Assim, a

aspiração do conteúdo orofaríngeo é capaz de contaminar as vias respiratórias inferiores,

caracterizando a principal etiopatogênese da pneumonia associada à ventilação mecânica

(PAV). Tendo isso em vista, o objetivo desse trabalho foi avaliar a presença de patógenos

respiratórios na microbiota oral de pacientes submetido à ventilação mecânica em

Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Para isso, foi realizado um ensaio clínico

prospectivo observacional na UTI adulto do Hospital Geral Waldemar de Alcântara

(HGWA), onde a amostra de conveniência foi composta por 58 pacientes que deram

entrada no Hospital entre abril e outubro de 2015. Pacientes com 18 anos ou mais, sob

VM por tubo orotraqueal, sem diagnóstico suspeito ou confirmado de pneumonia foram

incluídos no estudo. Foram excluídos os pacientes admitidos nas referidas UTIs que já

estavam submetidos à VM por tubo orotraqueal por mais de 24h. A higienização foi

realizada de acordo com procedimento padrão do Hospital, sendo feita com digluconato

de clorexidina 0,12% em copo descartável, a cada 8h. Todos os pacientes foram

submetidos à avaliação clínicas e testes microbiológicos, em dois momentos: nas

primeiras 24 horas de VM e 72 horas após a primeira avaliação. K. pneumoniae e P.

aeruginosa foramas espécies bacterianas mais frequentemente isoladas. Foi observado

um aumento percentual de 23,9% dos patógenos entre a 1ª e a 2ª avaliação, não

apresentando, porém, diferença estatisticamente significativa. Quando comparado o uso

de antibiótico sistêmico e a presença de patógenos, observou-se que os pacientes que

faziam uso de antibiótico sistêmico apresentavam uma maior incidência de bactérias

relacionadas à PAV no biofilme dental na 2ª avaliação, com destaque para a K.

pneumoniae (p=0.006).

(8)

ABSTRACT

Much has been discussed about the role of the Dentist in the multidisciplinary

team of the Intensive Care Unit (ICU). Patients, especially those who use mechanical

ventilation (MV), have as their common denominator the modification of the oral

microbiota after admission to the ICU, where oral biofilm can serve as a reservoir for the

colonization of respiratory pathogens. Thus, aspiration of oropharyngeal contents is able

to contaminate the lower respiratory tract, characterizing the main etiopathogenesis of

ventilator-associated pneumonia (VAP). The objective of this study was to evaluate the

presence of respiratory pathogens in the oral microbiota of patients submitted to

mechanical ventilation in Intensive Care Units (ICUs). A prospective observational

clinical trial was conducted at the adult ICU of the Hospital Geral Waldemar de Alcântara

(HGWA), where the convenience sample consisted of 58 patients who were admitted to

the Hospital between April and October 2015. Patients 18 years of age or older more,

under VM by orotracheal tube, without suspected or confirmed diagnosis of pneumonia

were included in the study. Patients admitted to these ICUs who were already submitted

to MV by orotracheal tube for more than 24 hours were excluded. Hygienization was

performed according to the standard procedure of the Hospital, with 0.12% chlorhexidine

digluconate in a disposable cup, every 8 hours. All patients underwent clinical assessment

and microbiological tests at two times: in the first 24 hours of MV and 72 hours after the

first evaluation. K. pneumoniae and P. aeruginosa were the most frequently isolated

bacterial species. A percentage increase of 23.9% of the pathogens between the 1st and

2nd evaluation was observed, but did not present, however, a statistically significant

difference. When comparing the use of systemic antibiotics and the presence of

pathogens, it was observed that patients who used systemic antibiotics had a higher

incidence of VAP-related bacteria in the dental biofilm in the 2nd evaluation, especially

K. pneumoniae (p = 0.006).

(9)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 7

2 OBJETIVOS ... 10

3 MATERIAIS E MÉTODOS ... 11

4 RESULTADOS... 14

5 DISCUSSÃO ... 17

6 CONCLUSÃO... 20

REFERÊNCIAS ... 21

APÊNDICE A – TERMO DE CONSETIMENTO LIVRO E ESCLARECIDO ... 24

ANEXO A – MEMORANDO DE APROVAÇÃO DACIP DO HGWA... 27

(10)
(11)

7 1 INTRODUÇÃO

A discussão acerca do papel do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar da

Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tem sido amplamente discutida na literatura. A sua

inserção no ambiente hospitalar é de grande importância para o paciente hospitalizado,

pois esses pacientes apresentam higiene bucal deficiente, hipossalivação e utilizam uma

grande quantidade de medicamentos, fazendo com que apresentem quantidade

significativamente maior de biofilme do que indivíduos que vivem integrados na

sociedade. (MORAIS, 2006)

Desse modo, apenas o Cirurgião-Dentista é o profissional capacitado para realizar

o exame clínico da cavidade bucal e avaliar a presença de focos infecciosos ou alterações

da mucosa normal, uma vez que esses pacientes são mais susceptíveis a doenças

infecciosas, como a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), uma das

principais causas de morbidade e mortalidade em pacientes em UTIs. (AMARAL, 2013)

Estudos mostram que após a admissão do paciente na UTI, a microbiota oral

modifica-se em um período de até 48h, sendo os microorganismos predominantes

encontrados bactérias gram-negativas, como Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter

baumannii, Klebsiella pneumoniae;Enterobacter spp., no qual o biofilme dental e lingual

serve de reservatório para a colonização desses patógenos. Assim, a aspiração do

conteúdo orofaríngeo é capaz de contaminar as vias respiratórias inferiores,

caracterizando uma possível via para o desenvolvimento da PAV. (EL-SOLH, 2004).

A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é a principal infecção

nosocomial em Unidades de Terapias Intensivas (UTIs), atingindo cerca 16,25 casos a

cada 1.000 dias de ventilação mecânica em UTIs, com uma taxa de mortalidade de 10 a

24%, dependendo do método do estudo, população de pacientes e modelo de tratamento.

A infecção é caracterizada como precoce quando ocorre até 4 dias após o início da VM e

tardia quando ocorre a partir do quinto dia, podendo prolongar a VM em 14 a 32 dias e a

estadia hospitalar em 12 dias, resultando em um aumento dos custos hospitalares em mais

de $40.000 por episódio (ANVISA, 2009).

A etiopatogênse da PAV envolve a aspiração dos patógenos para o trato

respiratório inferior juntamente com a inabilidade de defesa do paciente, que se encontra

(12)

8 tubo orotraqueal, vence barreiras anatômicas, tais como a glote e a laringe, entre a

orofaringe e a traqueia, e facilita o transporte das bactérias provenientes da cavidade oral.

(HEO, 2008). Apesar dessa via de contaminação ser a mais comum, outros meios de

propagação, como inoculação direta por aspiração, inalação de aerossóis infectados e

disseminação hematógena também são citadas. (PATARROYO, 2008).

Outros fatores, como o biofilme lingual, também podem acumular

microorganismos patogênicos. Cerca de 63% das bactérias causadoras de pneumonia associada à ventilação mecânica – como a Pseudomonas aeruginosa estão presentes exclusivamente no biofilme lingual, provando a necessidade da atenção do

cirurgião-dentista também na superfície dorsal da língua (SANTOS, 2013).

Soma-se a isso que patógenos gram-negativos – K. pneumoniae, A. baumannii, P. aeruginosa – se aderem com maior facilidade às células epiteliais nos pacientes hospitalizados, com uma relação inversa entre a quantidade de fibronectina nas células

epiteliais e a aderência bacteriana, pois sua diminuição aumenta a quantidade de

receptores para adesinas bacterianas.

A saliva, no entanto, contém enzimas hidrolíticas que diminuem o poder de adesão

dos receptores às adesinas bacterianas. Nesses pacientes, com uma diminuição no fluxo

salivar, alteração de pH e higienização precária, há também uma diminuição na produção

de enzimas hidrolíticas, e um aumento de bactérias responsáveis por degradar a

fibronectina. Todos esses fatores contribuem para a colonização da microbiota oral por

esses patógenos. (ABRAHAM, 1993).

Dessa forma, a correta higienização dos pacientes faz-se necessária. A placa

dental nesses pacientes normalmente se acumula nos dentes posteriores (pré-molares e

molares), além do acúmulo existente no próprio tubo orotraqueal e outros equipamentos

que também podem impedir a boa visão e o correto alcance. (JONES, 2011).

Embora a escova dental seja tradicionalmente o método mecânico utilizado nas

populações saudáveis para a remoção do biofilme dental, nas Unidades de Terapia

Intensivas a gaze ou o swab são os instrumentos normalmente utilizados para a higiene

da cavidade oral dos pacientes. (FEIDER, 2010).

Tendo isso em vista, diversas entidades apresentam protocolos de higienização a

(13)

9 antisséptico, variando as concentrações (0,12% ou 0,2%), diferenciando apenas o método

mecânico a ser utilizado. Segundo a ANVISA, por exemplo, é preconizada uma

descontaminação oral com clorexidina veículo oral (0,12% ou 0,2%) associada a uma

pequena esponja, três ou quatro vezes ao dia.

A American Association of Critical Care Nurses, assim como a Associação de

Medicina Intensiva Brasileira, recomendam o uso da escova dental como método de

higiene mecânica associada à clorexidina para a remoção da placa bacteriana em

pacientes adultos internados em UTI.

Já instituições como CDC (2003) e ICSI (2011) recomendam a clorexidina 0,12%

como antisséptico, mas não especificam o veículo para utilizá-la. Alguns autores

verificaram o uso da escova na redução da incidência de PAV (MUNRO, et al, 2009,

MORI, et al, 2006), e, apesar dos resultados serem inconsistentes, os autores recomendam

a escova como forma de remoção da placa bacteriana. Portanto, faz-se necessário que

mais estudos sejam realizados com o intuito de avaliar a presença de microorganismos

associados à PAV na cavidade oral, bem como métodos eficazes de prevenção dessa

(14)

10

2 OBJETIVOS 2.1Geral

Avaliar a presença de patógenos respiratórios na microbiota oral de pacientes

submetido à ventilação mecânica em Unidades de Terapia Intensiva (UTI)

2.2 Específicos

[1] Identificar os principais patógenos respiratórios presentes no biofilme oral e

lingual dos pacientes submetidos à ventilação mecânica

[2] Caracterização da amostra, como sexo, idade, tipo de dieta e uso de

(15)

11

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Desenho do estudo

Foi realizado um ensaio clínico prospectivo observacional. O estudo foi realizado

de abril a outubro de 2015 nas UTIs adulto do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara

(HGWA). A infraestrutura do HGWA dispõe de 3 UTIs médicas gerais adulto, UTI-1,

UTI-2 e UTI-3. Ambas com equipamentos, insumos e equipe médica padronizada,

recebendo cuidados em saúde idênticos. A UTI-1 dispõem de 9 leitos. As UTIs 2 e 3,

juntas, somam 12 leitos.

O estudo foi aprovado pela Comissão Interna de Pesquisa (CIP) do Hospital Geral

Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), com Memorando de número 0.37/2014 (Anexo A).

Após o consentimento por essa comissão, foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa

em Seres Humanos, via Plataforma Brasil, com Parecer de número 1.026.153 (Anexo B).

Os termos de consentimento livre e esclarecido para a participação no estudo (Apêndice

A) foram obtidos a partir dos representantes legais de cada paciente.

3.2 Seleção da amostra, critérios de inclusão e exclusão

Foi utilizada uma amostra de conveniência, composta por pacientes de ambos os

sexos que deram entrada nas UTIs Adulto do HGWA no período de abril a outubro de

2015, com 18 anos ou mais, sob VM por tubo orotraqueal, sem diagnóstico suspeito ou

confirmado de pneumonia. Ressalta-se que, pacientes admitidos nas referidas UTIs que

ainda não haviam completado 24 horas de VM por tubo orotraqueal foram incluídos

imediatamente após a admissão. Adicionalmente, os pacientes admitidos nessas UTIs que

não estavam submetidos à VM por tubo orotraqueal foram incluídos imediatamente após

o início da VM por tubo orotraqueal. Foram excluídos os pacientes admitidos nas

referidas UTIs que já estavam submetidos à VM por tubo orotraqueal por mais de 24h.

Foram retirados do estudo os pacientes que interromperam a VM ou vieram a óbito nas

(16)

12

3.3 Protocolo de higiene oral

Todos os pacientes incluídos no estudo passaram pelos procedimentos que

usualmente são desenvolvidos no hospital, durante todo o período de internação, segundo

regra operacional padrão e plano terapêutico. Sendo a descontaminação oral realizada

com auxílio de 20ml de digluconato de clorexidina 0,12% em copo descartável, a cada 8

h, pelos técnicos de Enfermagem do Hospital.

3.4 Avaliação da microbiota oral dos pacientes submetidos à VM.

Todos os pacientes foram submetidos à avaliação clínica e testes microbiológicos,

em dois momentos: nas primeiras 24 horas de VM e 72 horas após a primeira avaliação

(somente os pacientes que permaneceram entubados).

Nos dois momentos anteriormente citados, o mesmo CD coletou, conjuntamente,

amostras de placa supragengival e lingual para investigar, por meio de cultura

microbiológica, a presença de patógenos respiratórios (Pseudomonas aeruginosa,

Enterobacter spp., Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii e

Stenotrophomonas maltophilia).

As amostras de placa supragengival foram coletadas utilizando curetas Gracey

estéreis das faces vestibulares de diversificados pontos, um por sextante no arco superior

e do dorso lingual. Imediatamente após a coleta, as amostras de placa dental

supragengival e lingual, de cada paciente, foram depositadas, conjuntamente, em tubos

contendo solução saliva estéreis. Esses meios contendo as amostras foram armazenados

em caixa de isopor contendo placa de gelo e enviados, em até 4 horas após a coleta, ao

laboratório de microbiologia. (SEOK-MO HEO, 2008).

3.5 Cultura microbiológica

No laboratório de microbiologia, foi realizado o semeio em dois meios de cultura

diferentes em placas de Petri, o Ágar Sangue e o Ágar MacConkey, esse último seletivo

(17)

13 foram processadas e os resultados foram obtidos através do sistema totalmente

automatizado MicroScan WalkAway® 96 (SIEMENS, Berlim-Alemanha) para

identificação das amostras gram-negativas No caso dos patógenos gram-positivos, os

testes realizados foram o de Catalase e de Coagulase. Para a realização do teste da

Catalase, foi feita uma reação entre uma gota peróxido de hidrogênio e uma amostra da

colônia em uma lâmina de vidro. Já a Coagulase foi realizada através da reação entre uma

solução salina, soro humano e uma amostra da colônia bacteriana, também sobre uma

lâmina de vidro. (NEEDLEMAN, 2011).

3.6 Análise estatística

Para avaliação dos dados categóricos (frequência absoluta e percentual) os

pacientes foram comparados por meio do teste Exato de Fisher, usando o software

Statistical Packcage for the Social Sciences versão 17 para Windows e adotando uma

(18)

14

4 RESULTADOS

Durante o período do estudo, foram admitidos 210 pacientes na UTI adulto do

HGWA. Desses, 63 foram admitidos no estudo inicialmente, de acordo com os critérios

de elegibilidade. No entanto, 5 pacientes foram excluídos por terem interrompido a

ventilação mecânica com menos de 24h, contabilizando uma amostra de 58 pacientes.

Para as análises microbiológica da cavidade oral, todos os pacientes fizeram a 1ª

avaliação. Mas, na 2ª avaliação, 48h depois, 17 pacientes foram removidos por motivos

de alta ou óbito.

A caracterização da amostra encontra-se na Tabela-1. Observa-se que há uma

maioria do sexo masculino (56,9%), que a faixa etária mais recorrente é acima dos 60

anos (70,7%), todos apresentaram-se sob alimentação parenteral com uso de sonda

nasogástrica e que grande parte dos pacientes fazia uso de antibiótico sistêmico (79,3%).

Tabela 1: distribuição dos pacientes segundo sexo, faixa etária, tipo de dieta e uso de antibiótico sistêmico.

(n=58)

Sexo

Masculino 33 56.9%

Feminino 25 43.1%

Faixa etária

18-30 4 6.9%

31-59 13 22.4%

60 ou mais 41 70.7%

Tipo de dieta

Sonda Nasogástrica 58 100%

Antibiótico sistêmico

Sim 46 79.3%

Não 12 20.7%

Quanto a colonização da placa dental e lingual por patógenos respiratórios

(Tabela-2), os patógenos mais encontrados foram K. pneumoniae e P. aeruginosa,

(19)

15 esse aumento não foi estatisticamente significativo. O total de pacientes que apresentou

cepas relacionadas ao desenvolvimento de PAV foi de 23 (44.2%) na 1ª coleta, enquanto

que na 2ª coleta observou-se um total de 26 pacientes (63.4%), contabilizando um

aumento de 19.2%.

Tabela 2: distribuição das cepas isoladas da cavidade oral dos pacientes em dois momentos distintos: 1º Coleta (nas primeiras 24 horas de ventilação mecânica) 2º Coleta (72 horas após a primeira coleta).

Cepas isoladas da cavidade oral

1ª Coleta 2º Coleta p-Valor

(n=52) (n=41)

K. pneumoniae 17 32.7% 24 58.5% 0.611

P. aeruginosa 4 7.7% 6 14.6% 0.684

A. baumannii 2 3.8% 3 7.3% 0.823

S. maltophilia 1 1.9% 1 2.4% 0.910

Enterobacter spp. 3 5.7% 2 4.8% 0.823

_____________________________________________________________________________________

n=paciente;*p<0.05, teste exato de Fisher. Dados expressos em forma de frequência absoluta e percentual

Quando comparado a presença dos patógenos em cavidade oral e o uso ou não de

antibioticoterapia sistêmica (Tabela 3), foram comparados os pacientes que não

utilizaram antibióticos sistêmicos e os pacientes que utilizaram antibióticos sistêmicos

em dois momentos, na 1ª e na 2ª avaliação. Foi observado que nos pacientes que não

fizeram uso de antibioticoterapia houve um aumento percentual tanto da K.pneumoniae

quanto da S. maltophilia e uma redução percentual da P. aeruginosa e da A.baumannii,

não sendo, porém, diferenças estatisticamente significativas.

Já nos pacientes que fizeram uso de antibiótico sistêmico, há uma maior incidência

de microorganismos da 1ª para a 2ª avaliação, com destaque para a bactéria gram-negativa

K.pneumoniae, onde foi observada uma diferença estatisticamente significativa (p=

0.006). Quanto aos outros patógenos, houve um aumento da P. aeruginosa, A. baumannii,

e Enterobacter spp, sem diferença estatística. Houve também uma redução percentual da

S. maltophilia.

Quanto ao total de pacientes que não fizeram uso de antibiótico, na 1ª avaliação,

(20)

16 Na 2ª avaliação houve uma redução de 29.6%, onde 5 pacientes (41.6%) apresentavam

as cepas.

No total de pacientes que fizeram uso de antibiótico sistêmico, 17 (40.4%)

apresentavam uma ou mais cepas associadas à PAV na 1ª avaliação, no entanto, foi

observado um aumento de 19.1% na 2ª avaliação onde os microorganismos foram

isolados em 25 pacientes (59.5%).

Tabela 3: Presença das cepas isoladas da cavidade oral dos pacientes sob ventilação mecânica quando comparadas em relação ao uso ou não de antibióticos, na 1ª (24h) e na 2ª avaliação (72h).

n=paciente; *p<0.05, teste exato de Fisher. Dados expressos em forma de frequência absoluta e percentual

*T1: 1ª avaliação/T2: 2ª avaliação

Pacientes que apresentaram cepas isoladas da cavidade oral N(%)

Sem antibiótico T1 (n=12) Sem antibiótico T2 (n=8) Com antibiótico T1 (n=46) Com antibiótico T2 (n=33)

p- Valor p-Valor

K. pneumoniae 5 ( 41.6%) 5 (62.5%) 0.642 12 (38.5%) 19 (57.5%) 0.006*

P. aeruginosa 2 (16.6%) 1 (12.5%) 1.000 2 (4.3%) 5 (15.1%) 0.122

A. baumannii 1 (8.3%) 0 (0%) 1.000 1 (2.1%) 3 (9.0%) 0.302

S. maltophilia 0 (0%) 1 (12.5%) 0.400 1 (2.1%) 0 (0%) 1.000

Enterobacter

spp. 0 (0%) 0 (0%) 1.000 1 (2.1%) 1 (3.0%) 0.636

(21)

17 5 DISCUSSÃO

O presente estudo procurou investigar os principais patógenos respiratórios

presentes na cavidade oral dos pacientes admitidos em UTI sob VM em um período de

24h e 48h após o início da ventilação. Estudos mostram que a placa dental é o biofilme

estruturalmente e funcionalmente organizado, de modo que, na saúde, sua composição

permanece relativamente estável no decorrer do tempo, com microorganismos

gram-positivos e patógenos dentários, como o Streptococcus viridians (homeostasia

microbiana). Mudanças como diminuição do fluxo salivar e uso de medicamentos, como

diuréticos, podem levar a alterações na microbiota oral. (MARSH, 2006). Apesar de

alguns autores, como Jones et al,. (2011), comprovarem que a microbiota oral é

modificada após 48h da admissão do paciente na UTI para microorganismos

gram-positivos e gram-negativos virulentos, outros autores mostraram que com 24h de VM,

57% Needleman et al,. (2011) e 40,9% El solh et al,. (2004) dos pacientes apresentavam

amostras positivas para microrganismos respiratórios. Esses estudos corroboram com a

atual investigação, onde foi observado logo na 1ª avaliação que a cavidade oral dos

pacientes pode abrigar organismos patogênicos envolvidos na PAV.

Os microorganismos mais frequentemente isolados nesse estudo foram K.

pneumoniae e P. aeruginosa, corroborando com os estudos feitos por Kushara et al,

(2012) onde as espécies de microorganismos mais encontradas também foram K.

pneumoniae e P. aeruginosa.

A investigação realizada por Sands et al,. (2017) observou que cerca de 33% dos

pacientes sob VM apresentavam ou P. aeruginosa ou S. aureus em placa dental, sendo a

S. aureus mais frequentemente isolada (40%); além disso, também relataram que 70% e

55% dos pacientes com a microbiota colonizada por S. aureus e P. aeruginosa,

respectivamente, após a extubação voltaram a ter uma microbiota predominantemente

normal.

Já nos estudos feitos por Needleman et al,. (2011), El solh et al., (2004), Heo et

al,. (2008) e Pobo et al,. (2009) a bactéria gram-positiva mais frequentemente detectada

foi a S. aureus, enquanto que a K. pneumoniae está entre as bactérias gram-negativas mais

(22)

18 primeira avaliação realizada, 24h após o início da VM, 44,2% dos pacientes apresentavam

um ou mais patógenos relacionados à PAV.

No estudo realizado, foi observado que entre a 1ª e a 2ª coleta, houve um aumento

na incidência dos patógenos de 23,9%, sendo, no entanto, um aumento percentual, sem

diferença estatística significante. Os achados do presente estudo corroboram com a

pesquisa de Kusahara et al,.(2012) que observaram um aumento na incidência dos

patógenos gram-negativos (39,3%), mesmo utilizando a clorexidina 0,12% como método

de higiene, quando comparado a avaliação realizada no momento da admissão na UTI e

48h depois.

No presente estudo, a 3ª bactéria mais frequentemente isolada foi A. baumannii,

que também foi encontrada no estudo feito por Tuon et al,. (2017) onde esse

microorganismo foi o segundo mais encontrado, tanto no grupo clorexidina como no

grupo placebo. Já no estudo de Özçaka et al,. (2012) A. baumannii foi a bactéria mais

frequentemente isolada (64,7%).

A bactéria gram-negativa S. maltophilia, apesar de infrequentemente levar ao

desenvolvimento de PAV, tem sido cada vez mais identificada nos pacientes

hospitalizados, sendo na atual investigação uma das bactérias isoladas. Na análise

retrospectiva realizada por Scholte et al,. (2016) foi observado que a S. maltophilia foi

responsável por 1,8% dos casos de PAV, que apesar de ser incomum, é uma possível

causa da pneumonia.

Há uma certa discordância nas espécies dos patógenos encontradas nos diferentes

estudos na literatura. Apesar dos microorganismos associados à PAV serem semelhantes,

a frequência com que são isolados varia de acordo com cada investigação.

Teoriza-se que essa discrepância pode ser provocada uma vez que as condições

imunológicas dos pacientes estudados são diferentes, bem como suas condições

sistêmicas. Além disso, os estudos são realizados em Unidades de Terapia Intensiva

diferentes, com diferentes realidades socioeconômicas, nutricionais e distintos protocolos

hospitalares, o que poderia levar a inter-relações complexas entre esses microorganismos.

A caracterização da amostra mostrou que a maioria dos pacientes estudados

possuem 60 anos ou mais, assim como nos estudos de El solh et al,. (2004) Needleman et

(23)

19 al,. (2005), a maioria dos pacientes submetidos a VM eram do gênero masculino,

corroborando o presente estudo.

Na presente investigação foi comparado a presença de patógenos encontrados nas

duas avaliações realizadas e o uso de antibiótico sistêmico. Nos pacientes em que não

fizeram uso da antibioticoterapia, apesar de haver um aumento percentual no número de

microorganismos, esse aumento não apresentou diferença estatisticamente significativa.

No entanto, nos pacientes submetidos à terapia com antibióticos foi observado um

aumento percentual do número de patógenos quando comparado a 1ª e a 2ª avaliação,

além de uma diferença estatística relevante no que diz respeito a bactéria gram-negativa

K. penumoniae (p=0.006). Esses achados são corroborados pelo estudo de Kushara et al,.

(2012), em que foi visto um aumento percentual na colonização por patógenos

gram-negativos entre as duas avaliações (48h e 72h), de 18,2% para 39,1%, onde 97,8% dos

pacientes estudados faziam uso de antibióticos sistêmicos. Já na pesquisa feita por

Scannapieco et al,. (2009), houve uma diminuição da colonização por S. aureus, mas não

por P. aeruginosa e Acinetobacter, enquanto que 73% dos pacientes observados estavam

sob terapia antibiótica.

Dessa forma, observa-se que a partir das 24h da admissão do paciente na UTI,

acontecem modificações na microbiota oral, onde patógenos respiratórios associados ao

desenvolvimento de PAV colonizam a placa dental desses pacientes. Além disso, a

antibioticoterapia não parece exercer nenhum efeito nessa colonização, uma vez que

existe, na 2ª coleta, um aumento de microorganismos da cavidade oral dos pacientes que

utilizaram antibióticos sistêmicos, necessitando, portanto, de mais estudos acerca do

(24)

20 6 CONCLUSÃO

Os patógenos mais frequentemente isolados no biofilme oral e lingual dos

pacientes submetidos a VM foram K. pneumoniae e P. aeruginosa. O uso sistêmico de

antibióticos parece não influenciar na redução de microorganismos patogênicos

respiratórios nos primeiros dias de ventilação mecânica, pois se observou um aumento

estatisticamente significativo de K. pneumoniae nos pacientes sob antibiótico sistêmico

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21 REFERÊNCIAS

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Imagem

Tabela  1:  distribuição dos  pacientes  segundo sexo, faixa etária, tipo de dieta e uso  de  antibiótico sistêmico
Tabela  2:  distribuição  das  cepas  isoladas  da  cavidade  oral  dos  pacientes  em  dois  momentos distintos: 1º Coleta (nas primeiras 24 horas de ventilação mecânica) 2º Coleta  (72 horas após a primeira coleta)

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