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Academic year: 2022

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APRESENTAÇÃO

• OPERADOR DE PROCESSO

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APRESENTAÇÃO

Renato Rosa Pinto

• Técnico Químico Industrial

• Tecnólogo em Processos Gerenciais

• Técnico em Mineração

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APRESENTAÇÃO

• Experiência:

– Operação de Processo Químico: planta e laboratório

– Operação de Processo Físico – Análise de Riscos de Processos

– Ajustes de Processos – Análises de Resultados – Elaboração de Instruções Operacionais e

treinamento de operadores

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OBJETIVOS

• Apresentar os conceitos de:

– Pressão, Calor e outras grandezas físicas usuais durante operação de processos industriais

– Trocadores de Calor

– Tubulações, válvulas e acessórios – Bombas e compressores

– Torres, Vasos, Tanques e Reatores

– Noções básicas de eletricidade e instrumentação – Operação de unidade padrão

– Legislação e normatização

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INTRODUÇÃO

http://sites.google.com/site/renattocetep/home

amedec.ind@gmail.com

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INTRODUÇÃO

• Qual a função de um operador de processo?

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INTRODUÇÃO

OPERAR PROCESSOS UTILIZANDO TÉCNICAS E PADRÕES A FIM DE MANTER O PRODUTO FINAL EM CONFORMIDADE E GARANTIR A MENOR PERDA POSSÍVEL, OU SEJA, O LUCRO, NÃO DESCUIDANDO DA SEGURANÇA INDIVUDUAL, COLETIVA E PATRIMONIAL.

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TUBULAÇÕES , VÁLVULAS E

ACESSÓRIOS

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9

TUBULAÇÕES

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10

O termo tubulação é usado nas plantas

industriais para designar um conjunto de

tubos e seus acessórios. Os tubos são

utilizados para transportar, em diversas

faixas de temperatura e pressão, todos os

tipos de fluido de processo, sejam eles

líquidos ou gasosos; limpos, sujos, ou com

sólidos em suspensão.

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Materiais para Tubos Materiais para Tubos Materiais para Tubos

Materiais para Tubos

Os tubos são feitos apropriados para cada fluido e suas condições no processo, tais como:

temperatura de operação, pressão de trabalho, grau de corrosividade, etc.

Nessas condições, distinguem-se duas classes

de materiais para tubulação: materiais

metálicos e materiais não metálicos.

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12

De todos esses materiais, os mais utilizados na fabricação de tubos para a indústria de processamento são os aços ao carbono e os aços – liga.

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Tubos metálicos de aço carbono

Nas indústrias, mais de 80% dos tubos utilizados são de aço ao carbono devido a:

• Seu menor custo em relação a materiais mais nobres,

• Apresentar excelentes qualidades mecânicas e

facilidade para ser trabalhado e soldado.

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Os tubos de aço ao carbono no processo são utilizados dentre outros em linhas de:

- distribuição de vapor saturado e superaquecido;

- água potável, água de incêndio e água para processos industriais, trabalhando em faixas de pressão e temperatura compatíveis com a aplicação;

- óleos combustíveis e lubrificantes, ar comprimido e outros fluidos industriais, operando em faixas de temperatura e pressão compatíveis com a aplicação.

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Tubos metálicos de aço-liga

Aços-liga são todos os aços que possuem qualquer quantidade de outros elementos, além dos outros que entram na composição dos aços ao carbono.

Todos os tubos de aço-liga são bem mais caros do que os de aço ao carbono. De um modo geral, o custo é tanto mais alto quanto maior for a qualidade de elementos de liga presente no aço. A montagem e soldagem desses tubos também é mais difícil e mais cara.

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a) Altas temperaturas: temperaturas superiores àquelas que os aços ao carbono não suportam. É importante lembrar, que mesmo dentro desses limites, quando é exigida grande resistência mecânica ou resistência á fluência, os aços-liga devem ser empregados.

b) Baixas temperaturas: para temperaturas inferiores a 400C, para as quais os aços-carbono ficam quebradiços, são usados os aços-liga.

Utilização Típica na Indústria:

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d) Necessidade de não contaminação: em serviços para os quais não se pode admitir a contaminação do fluido circulante (produtos alimentares, farmacêuticos, etc).

A corrosão, ainda que só seja capaz de destruir o material do tubo depois de muito tempo, pode causar a contaminação do fluido circulante, quando os resíduos da corrosão são carregados pela corrente fluida. Devido a isso, nos casos que não possa haver contaminação, empregam-se os aços especiais, embora do ponto de vista da corrosão, não fosse necessário o seu uso.

e) Segurança: em serviços com fluídos perigosos (muito quentes, inflamáveis, tóxica, explosivos), quando exigido o máximo de segurança contra possíveis vazamentos por acidentes.

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Tubos de aços inoxidáveis

Os tubos Inoxidáveis são Tubos de aço-liga, com edição de Cromo e Níquel, em porcentagens diversas, de acordo com a tabela abaixo.

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A Presença de pequenas quantidades de íons cloretos (Cl-), hipocloritos, etc, pode causar severa corrossão localizada (alvéolos ou pites) ou sob tensão em todos os aços inoxidáveis austeníticos devendo, por isso, ser sempre evitada (ex.: substâncias como soada cáustica, soluções salinas, etc).

Os Tubos de aços inoxidáveis austeníticos são usados, entre outros serviços, para: temperatura muito elevadas, temperaturas muita baixas (serviços criogênios), serviços corrosivos oxidantes, produtos alimentares e farmacêuticos outros serviços de não-contaminação, hidrogênio em pressões e temperaturas elevadas, etc.

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Tubos de aço galvanizado

Tubos de aço galvanizado

Os Tubos de aço galvanizando são aqueles que recebem uma camada de zinco, por galvanoplastia e a fogo. Eles têm baixa resistência mecânica e muito boa resistência à corrosão, ao contato com água, a atmosfera e o solo.

Esses tubos são empregados em tubulações industriais secundarias, de baixas pressões e temperaturas, para água e ar comprimido.

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Tubos plásticos

Os tubos plásticos vieram facilitar e simplificar a mão-de-obra nas instalações hidráulicas. Essas tubulações são imunes às incrustações a corrosão, permitindo ótima vazão dos líquidos, com baixíssimos atritos, pois as paredes internas são polidas, não oferecendo acréscimo de resistência a sua passagem.

PRINCIPAIS PLÁSTICOS EMPREGADOS EM TUBULAÇÕES NA INDÚSTRIA:

• PVC

• PEAD

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22

O PVC é o mais utilizado de todos termoplásticos, sendo usado com sucesso a mais de 60 anos. É caracterizado por propriedades físicas distintas, sendo resistente ao ataque da corrosão química por ácidos, álcalis, soluções salinas e outros produtos químicos, porém é atacado por

solventes polares, tais como cetonas e

aromáticos.

Dos vários tipos e graus de PVC utilizados em tubulações plásticas, o Grau 1

(Classificação celular 12454)

em conformidade com ASTM D1784, é o mais comum.

A temperatura de serviço máxima para o PVC é de 140 ° F (60 ° C), sob pressão.

PVC (Policloreto de Vinila)

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APLICAÇÕES

• Abastecimento de Água na Planta e Linhas de Distribuição

• Sistemas de resfriamento de água

• Química e Sistemas de água de lavagem para laboratórios fotográficos

• Água deionizada

• Linhas de resíduos em Minas, Fundições e fábricas de fertilizantes

• Tubulação de vácuo

• Produtos químicos puros para indústrias de semicondutores e Farmacêutica

• Tubulação em viveiros, aquários, zoológicos e Construções Biológica

• Drenagem e tubulação de Efluentes

• Kit Piscina

• Irrigação de plantações e áreas em geral

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PEAD – POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE

Substância obtida pela polimerização do etileno, sendo termoplástica, translúcida, flexível, apresentando uma densidade alta em relação aos demais termoplásticos, com

importantes e variadas aplicações.

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Suportes de tubulação

As Tubulações, em geral, necessitam ser fixadas para eliminar ou dividir os esforços ou pesos exercidos pelos tubos nas mais variadas situações e direções. A fixação é um requisito importante na instalação das linhas, tanto para determinar o movimento admissível na tubulação como para entender se a mesma deve ser apoiada ou pendurada.

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Suportes rígidos (apoiados e pendurados): são assim chamados os que são imóveis, não permitindo nenhuma liberdade de movimento vertical aos tubos.

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Suporte semi-rigido pendurados: normalmente são utilizados para trechos de tubos horizontais e podem dar liberdade de movimento à tubulação.

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Suporte de ancoragem: é usado quando se pretende fixar pontos de tubulação a fim de dividir os trechos de dilatação da mesma.

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Caminhamento das Tubulações

Pipe way

Sempre que houver cruzamento de pista de trafego de veículos, a solução mais usual consiste em colocar o grupo de tubos dentro de uma trincheira (pipe-way)

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Pipe-rack

Um pipe-rack (ou seja, suporte de tubulação) é uma estrutura para suportar as tubulações elevadas, fabricada geralmente de aço ou vigas de concreto.Consiste de pórticos sobre os quais as tubulações se apoiam, conforme ilustra a figura a seguir.

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Norma de cores para identificação de tubulações

Como já sabemos, tubulações são os tubos de uma instalação industrial destinados à condução de fluidos e à proteção de condutores elétricos.

Por questões de segurança, a identificação das tubulações está normalizada através da NR 26 – Sinalização de Segurança – do MTE, que tem o objetivo fixar as cores para identificação das tubulações que transportam líquidos, gases e vapores das unidades de processo e utilidades e identificar, também, os condutores elétricos.

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Estas normas consideram para afins de proteção e identificação, os seguintes conceitos:

a) Pintura Geral da Tubulação: é o revestimento protetor da tubulação por meio de tintas apropriadas;

b) Pintura de Identificação: é o revestimento total ou parcial de uma tubulação por meio de tintas apropriadas, com a finalidade de identificação do fluido circulante;

c) Faixa de identificação: é a superfície limitada da tubulação, em que se usa a pintura de identificação;

d) Cores Fundamentais: são as cores fixadas pela norma NR-26 do Ministério do Trabalho, para facilitar a identificação de tubulações industriais e que servem de base à organização do código de cores.

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e) Cores Secundárias: são as cores usadas nas faixas de identificação para possibilitar a caracterização de um maior número de produtos.

Observação

O transporte de fluidos com baixa ou alta temperatura é feito através de tubulações com isolamento térmico apropriado para cada aplicação, como por exemplo, silicato de cálcio, “foam glass”, poliuretano, lã de vidro, isopor, lã de rocha, perlita expandida.

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VÁLVULAS

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As válvulas são acessórios colocados ao longo das tubulações e que servem para executar manobras operacionais tais como:

1. Controlar ou regular o escoamento de fluido em uma tubulação. Esse controle se estende os líquidos, gases e vapores.

2. Permitir ou impedir totalmente o escoamento.

3. Impedir o retorno do liquido na tubulação.

4. Aliviar a pressão em caldeiras e demais equipamentos sujeitos a elevadas pressões.

5. Regular a pressão de tubulações e equipamentos.

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Material de Fabricação

As válvulas podem ser fabricadas de materiais metálicos e não- metálicos, e são ligadas á tubulação por rosca, por flange ou por solda de encaixe.

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APLICAÇÃO

A presença de válvulas aumenta a possibilidade

de vazamentos pelas gaxetas, roscas e flanges (se

houver). Isso aumenta a despesa de manutenção

e introduz perda de carga na tubulação. Por esse

motivo, o projeto deve considerar o uso do

menor número possível de válvulas, ou seja,

apenas o necessário para a boa operação da

instalação.

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CLASSIFICAÇÃO DE VÁLVULAS

As válvulas podem ser classificadas pela operação que executam. Assim, as válvulas podem ser:

• de bloqueio,

• de regulagem,

• de fluxo em um só sentido,

• de segurança para controle de pressão a montante,

• de segurança para controle de pressão a jusante.

• válvula angular

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VÁLVULAS DE BLOQUEIO

As válvulas de bloqueio destinam-se apenas a

estabelecer ou interromper o fluxo da substância

conduzida. Portanto, só podem funcionar

completamente abertas ou completamente

fechadas. Seus diversos tipos são:

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45

VÁLVULAS DE BLOQUEIO

Válvula gaveta: tem uma gaveta e uma sede ou

assento. A gaveta tem um movimento de

translação (deslizamento no assento); pode ser

cônica ou paralela; inteiriça ou bi-partida. A haste

tem movimentos de rotação. A gaveta tem

movimento de translação.

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46

Essa válvula perde um mínimo de carga quando completamente aberta, drena bem a tubulação e facilita a abertura ou fechamento devido ao movimento da gaveta ser adequado ao escoamento.

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47

Válvula macho ( ou válvula de fecho rápido): é formada de uma peça cônica (macho) com orifício de sessão retangular através do cone. Quando o orifício está alinhado com o tubo há fluxo. Pode ser fechada ou aberta rapidamente.

VÁLVULAS DE BLOQUEIO

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VÁLVULAS DE BLOQUEIO

Outras válvulas de bloqueio:

- válvula de esfera;

- válvula de comporta.

- borboleta (também de regulagem)

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VÁLVULAS DE REGULAGEM

As válvulas de regulagem são destinadas especificamente a controlar o fluxo. Trabalham, portanto, em qualquer posição de fechamento. Os diversos tipos são:

• Válvulas Globo

• Válvulas de Agulha

• Válvulas Diafragma

• Válvulas Borboletas

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VÁLVULAS DE REGULAGEM

VÁLVULAS GLOBO

O nome resulta de seu formato. É indicada para o

fechamento e regulagem do fluxo. Pode trabalhar

em qualquer posição de fechamento.

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VÁLVULAS DE AGULHA

A válvula de agulha é usada para regulagem fina de líquidos e gases, em diâmetros de até 2”.

VÁLVULAS DE REGULAGEM

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55

VÁLVULAS DE REGULAGEM

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VÁLVULAS DE REGULAGEM

VÁLVULAS

DIAFRAGMA

São válvula sem gaxeta, ou seja, o diafragma é a

peça que assegura a estanqueidade e participa da

vedação e regulagem. São muito usadas para fluidos

corrosivos, tóxicos, inflamáveis ou perigosos que

não podem vazar pela gaxeta.

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VÁLVULAS DE REGULAGEM

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VÁLVULAS DE REGULAGEM

VÁLVULAS

DIAFRAGMA

PASSAGEM ANGULAR PASSAGEM RETA

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60

VÁLVULAS DE REGULAGEM

VÁLVULAS

BORBOLETAS

São usadas, principalmente, em tubulações de grande diâmetro (mais de 20”) e de baixa pressão, que não exigem vedação perfeita, para serviços

com a água, ar, gases, materiais pastosos, bem

como para líquidos sujos que contenham sólidos

em suspensão.

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VÁLVULAS DE REGULAGEM

VÁLVULAS

BORBOLETAS

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Válvulas de fluxo em um só sentido

As válvulas de fluxo em um só sentido, são utilizadas para evitar o retorno de fluido ou contra fluxo, pois permitem a passagem do mesmo em apenas um sentido.

ESSAS VÁLVULAS SÃO CONHECIDAS

COM VÁLVULAS DE RETENÇÃO.

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63

Válvulas de fluxo em um só sentido

UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO MUITO COMUM NA INDÚSTRIA É A VÁLVULA DE PÉ, UTILIZADA NA PONTA DA TUBULAÇÃO

DE SUCÇÃO DE BOMBAS COM A

FINALIDADE DE MANTER A TUBULÇÃO

CHEIA DE LÍQUIDO PARA O

FUNCIONAMENTO DA BOMBA.

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64

Válvulas de fluxo em um só sentido

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65

VÁLVULAS

DE SEGURANÇA

As válvulas de segurança são aquelas que protegem os equipamentos contra pressão excessiva.

A utilização desse tipo de válvula é obrigatória nas

caldeiras e nos reservatórios que contêm fluidos

sob pressão. Ela se abre automaticamente quando

essa pressão ultrapassa um determinado valor para

o qual foi ajustada.

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66

Existem dois tipos de válvulas de segurança: de mola e de contrapeso

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67

VÁLVULAS DE SEGURANÇA

CONTROLE DE PRESSÃO A MONTANTE

Esse tipo de válvula de segurança tem maior aplicação para o alívio do golpe de aríete e podem ser agrupadas da seguinte forma:

• Válvula de alívio

• Válvula de excesso de vazão

• Válvula de contrapressão

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VÁLVULAS DE SEGURANÇA

CONTROLE DE PRESSÃO A JUSANTE

Esse tipo de válvula de segurança tem maior aplicação em pontos de rede onde as pressões estáticas podem superar 50 metros de coluna de água , podem ser agrupadas da seguinte maneira :

• Válvula Redutora de Pressão

• Válvula Reguladora de Pressão

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VÁLVULA ANGULAR

A válvula angular é usada para os casos em que,

depois da válvula, seja necessária uma mudança de

direção 90º. Devido aos bocais estarem 90º um em

relação ao outro, ela oferece perdas de cargas bem

menores do que a válvula globo normal.

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70

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MODOS DE OPERAÇÃO DAS VÁLVULAS

As válvulas podem ser operadas de três formas: por operação manual, motorizada e automática.

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MODOS DE OPERAÇÃO DAS VÁLVULAS

MANUAL

É feita por meio de:

- volantes;

- alavanca;

-engrenagens e parafusos sem fim;

- correntes.

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Movimentação correta de válvulas manuais

1 - As válvulas em linhas pressurizadas devem ser acionadas lentamente para evitar esforços excessivos ao sistema, causados, por exemplo, pela parada repentina do fluido ( martelo hidráulico).

2 - Válvulas de bloqueio, que não são usadas durante a operação normal, devem ser operadas de vez em quando para evitar seu emperramento.

3 - Uma válvula, como qualquer outra peça do equipamento, precisa de manutenção constante.

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74

4 - O uso de uma chave de válvula só se justifica no caso de válvulas de grande dimensão em que o esforço físico aplicado é multiplicado pelo auxílio dessa chave, e está atuando como mão-de-força.

Movimentação correta de válvulas manuais

Chaves de válvulas

Chave de válvula é um dispositivo em forma de “F”

utilizado para facilitar a movimentação dos volantes de válvulas.

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MODOS DE OPERAÇÃO DAS VÁLVULAS

MOTORIZADA

São usadas quando as válvulas:

- são muito grandes;

- estão em posições inacessíveis;

- devem ser comandadas por instrumentos automáticos.

Essa operação pode ser:

- pneumática;

- hidráulica;

- elétrica.

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MODOS DE OPERAÇÃO DAS VÁLVULAS

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MODOS DE OPERAÇÃO DAS VÁLVULAS

MOTORIZADA

A operação pneumática é o sistema mais usado

na instrumentação de controle de processos. As

válvulas pneumáticas são comandadas á distancia

por instrumentos automáticos.

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MODOS DE OPERAÇÃO DAS VÁLVULAS

MOTORIZADA

Na operação hidráulica,

a haste da válvula é

comandada por um

êmbolo sujeito á pressão

de um líquido.

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MODOS DE OPERAÇÃO DAS VÁLVULAS

MOTORIZADA

Na operação elétrica, um motor elétrico aciona o

volante da válvula por meio de engrenagens de

redução. Esse sistema é usado em locais

inacessíveis e em válvulas de grande porte, para

tornar a operação mais rápida.

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MODOS DE OPERAÇÃO DAS VÁLVULAS

MOTORIZADA

Pra válvulas pequenas, a movimentação pode ser

feita com solenóides, ou seja, um eletroímã com

uma mola. Por atração magnética, a haste da

válvula é movimentada, abrindo-se ou fechando-se

a válvula.

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MODOS DE OPERAÇÃO DAS VÁLVULAS

AUTOMÁTICAS

As válvulas de operação automática são auto-

suficientes, dispensando qualquer ação externa

para o seu funcionamento. A operação automática

pode ser conseguida pela diferença de pressões de

fluido circulante, ou pela ação de molas ou

contrapesos integrantes da própria válvula.

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82

GAXETAS

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83

A gaxeta é um material de vedação, que serve para impedir o vazamento do fluido pelo espaço entre a haste e o castelo de uma válvula, ou entre juntas de expansão, ou entre eixo de bomba e seu corpo, etc. Seu uso depende da especificação técnica, bem como da temperatura, pressão, e grau de corrosividade do fluido a ser transportado.

GAXETAS

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As gaxetas podem ser fibras de carbono trançada que, atualmente é usada no lugar de asbestos ou amianto, náilon, juta, teflon, cobre, alumínio, chumbo, aço. As gaxetas para válvulas ou bombas contêm material lubrificante para reduzir o atrito entre os componentes.

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CONEXÕES

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87

CONEXÕES

São acessórios para tubulação, utilizados para unir, direcionar, derivar e interromper trechos de tubulação.

As principais conexões utilizadas são:

• Flange;

• luvas, joelhos, curvas,

• niples, bucha de redução,

• caps, plug ou bujão, união

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88

CONEXÕES

FLANGES

O flange é uma conexão especial, utilizada para ligação entre tubos e curvas, fechamento de extremidades, conexões entre equipamentos como: válvulas, bombas, compressores, tanques, etc.

Os flanges podem ser metálicos e não-metálicos, forjados e fundidos nos mesmos materiais utilizados na fabricação de tubos.

O flange é aplicado onde se requer facilidade de montagem ou desmontagem de uma linha ou equipamento e para facilidade de manutenção.

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89

CONEXÕES

TIPOS:

• Flange de pescoço

• Flange sobreposto

• Flange roscado

• Flange cego

• Flange cego temporário (raquete)

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90

CONEXÕES

Conexões não-flangeadas

As conexões não-flangeadas são peças que servem para unir um tubo ao outro, permitindo a mudança de direção, redução de bitola, derivação, fechamento de extremidades, facilitando a montagem e desmontagem de uma tubulação.

Esse tipo de conexão pode ser metálica e não-metálica, forjadas, fundidas e pré-fabricadas nos mesmos materiais utilizados na fabricação de tubos.

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CONEXÕES NÃO-FLANGEADAS

LUVAS

Servem para:

Unir dois tubos, prolongando uma linha.

Conectar acessórios;

Reduzir bitola de tubo.

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92

CONEXÕES NÃO-FLANGEADAS

LUVAS

Tipos de luvas roscadas:

Tipos de luvas de encaixe para solda:

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CONEXÕES NÃO-FLANGEADAS

JOELHOS

Os joelhos servem para mudar a direção de uma tubulação, podendo ser roscados ou de encaixe para solda normal ou com redução. Diferem das curvas por terem raio de curvatura mínima.

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94

CONEXÕES

Podem ser roscadas, de encaixe para solda normal, de redução, ou unidas por ligação flangeada.

A curva é mais cara do que o joelho e ocupa mais espaço; em compensação, a perda de carga é menor.

Por isso, é sempre preferível ao joelho.

As curvas também podem ser fabricadas de tubos ou de chapas, possibilitando uma variação maior de curvatura.

CURVAS

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95

CONEXÕES

Tipos de curvas roscadas

CURVAS

Tipos de curvas para solda

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96

CONEXÕES

NIPLES

Os niples são peças curtas de tubos, preparados

especialmente pra facilitar a ligação entre dois

acessórios.

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97

CONEXÕES

NIPLES Tipos de niples roscados

Tipos de niples para solda

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98

CONEXÕES

REDUÇÕES

As buchas de redução têm a mesma função do

niple, mas com a finalidade de reduzir o diâmetro e

gerar economia de material.

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CONEXÕES

NIPLES Tipos de redução para solda

Tipos de bucha de extremidade roscada

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100

CONEXÕES

CAPS

Os caps servem para fechar as extremidades de

tubos, podendo ser roscadas ou para solda.

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101

CONEXÕES

PLUG OU BUJÃO

O plugue serve para o fechamento de uma conexão roscada.

Esse tipo de conexão pode ter extremidade lisa ou

extremidade quebrada conforme a figura.

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102

CONEXÕES

UNIÃO

A união serve para unir duas extremidades de um

tubo, facilitando a montagem e a desmontagem de

uma linha.

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103

CONEXÕES

CRUZETAS

Cruzetas são usadas em ramais ou derivações. Elas podem ser:

- roscadas

- para solda de encaixe

- para solda de topo

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104

CONEXÕES

O tê serve para ligações de ramais, ligações de manômetros ou termômetros e outros instrumentos.

O tês podem ser unidos por solda ou por ligação

flangeada.

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105

CONEXÕES

VANTAGENS ROSCADAS

Vantagens das conexões roscadas - baixo custo de instalação;

- não oferecem riscos durante a montagem em áreas perigosas;

- permitem a retirada de um trecho sem afetar os demais;

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106

CONEXÕES

DESVANTAGENS ROSCADAS

Desvantagens das conexões roscadas

- as roscas não são aconselháveis para média e alta pressão;

também não são recomendadas para fluidos corrosivos, ou de produtos químicos;

- durante a montagem deve-se obrigatoriamente começar por uma das extremidades;

- para que não ocorra vazamento usa-se uma fita de teflon na rosca para obter uma vedação perfeita;

- com o tempo essas conexões tendem a enferrujar, o que dificulta a sua desmontagem. Ás vezes, isso torna impossível o reaproveitamento das tubulações.

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OUTROS ACESSÓRIOS

FILTROS

Os filtros são acessórios instalados nas tubulações,

com finalidade de reter poeiras, sólidos em suspensão

e corpos estranhos no fluxo de líquidos ou gases.

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108

OUTROS ACESSÓRIOS

PURGADORES

É um dispositivo automático que serve para eliminar o condensado formado nas linhas de vapor e nos aparelhos de aquecimento, sem deixar escapar vapor.

Ele é fabricado com materiais metálicos.

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109

PURGADORES

Principais classificações:

• Mecânico (funciona por diferença de densidade dos fluidos)

• Termoestático (funciona pela dilatação térmica)

OUTROS ACESSÓRIOS

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JUNTAS DE VEDAÇÃO

É um elemento que serve para vedar a união de dois flanges, não permitindo vazamentos. É fabricada de materiais metálicos e não-metálicos.

As juntas são usadas em todas as ligações flangeadas, para compensar as irregularidades das faces dos flanges e para suportar as várias pressões e temperaturas de operação, garantindo vedação perfeita.

Quando em serviço, a junta fica submetida a uma forte compressão provocada pelo aperto dos parafusos, e também a um esforço de cisalhamento devido á pressão interna do fluido circulante.

OUTROS ACESSÓRIOS

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111

JUNTAS DE VEDAÇÃO

O material da junta deverá ser elástico e deformável, e resistente ás ações do fluido e ás condições extremas de temperatura.

As juntas de vedação podem ser: corrugada ou lisa metálica, espirotálica (flexitálica), plana metálica, em anel, total.

OUTROS ACESSÓRIOS

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JUNTAS DE EXPANSÃO

As juntas de expansão são peças não-rígidas que são instaladas nas tubulações, com a finalidade de absorver total e parcialmente as dilatações provenientes de variadas em materiais metálicos, geralmente inoxidável.

As juntas de expansão são de vários tipos, a saber:

- axial;

- universal;

- dobradiça;

- cardânica.

OUTROS ACESSÓRIOS

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113

JUNTAS DE EXPANSÃO

OUTROS ACESSÓRIOS

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ASPECTOS DE SEGURANÇA

Tubulação

• Conhecer o encaminhamento da tubulação, e identificar os principais pontos de intervenção durante manobras operacionais;

• Identificar o fluido circulante através do código de cores ou quando não disponível, seguindo a planta de tubulação da empresa;

• Identificar vazamentos gotejamos nas inspeções de rotina;

• Identificar as bitolas das tubulações para facilitar a atuação em situações de emergência;

• Promover a limpeza e purga em caso de manutenção com solda em tubulações que operam com produtos perigosos.

• Atuar juntamente com a equipe de segurança na liberação na área para execução de servicos com solda.

(115)

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ASPECTOS DE SEGURANÇA

VÁLVULAS

• Identificar as diversas válvulas través dos sistemas de códigos, ou outras técnicas de identificação;

• Ter conhecimento de todas as válvulas e suas funções dentro do processo para evitar erros operacionais;

• Fazer as manobras de abertura e fechamento de válvulas, tomando os devidos cuidados para não causar perturbações operacionais ou acidentes;

• Evitar choques e batidas contra o corpo e volante da válvula, bem como seu aperto excessivo;

• Promover a lubrificação/manutenção de forma adequada para facilitar o manuseio.

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ASPECTOS DE SEGURANÇA

FLANGES, JUNTAS E GAXETAS

É preciso verificar se após montagem/manutenção foram tomados os cuidados na instalação de materiais adequados, e se os parafusos estão devidamente fixados, evitando com isso o aparecimento de vazamentos, rupturas, contaminações ambientais, etc.

Em casos de vazamentos envolvendo tubulações e acessórios devem ser tomadas medidas de emergência com relação ao isolamento e sinalização da área comprometida, instalar diques e canaletas de contenção, para evitar contaminação do meio ambiente, utilizar sempre os EPIs recomendados para cada tipo de situação.

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Bibliografia Consultada

• Correia, Josué – Segurança na Operação de Unidades de Processo.

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Referências

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