ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Prof. Adriano Rissi
Graduação: Administração
Habilitação: Sistemas de Informação
Especialização: Marketing e Gestão de Negócios
Questões.
Como o gestor pode utilizar a teoria do ciclo de vida do processo no dia a dia das organizações?
Comente o termo processo com base na lógica de uma relação casual entre variáveis
dependentes e independentes.
Comente o termo processo quando visto pela perspectiva das variáveis que se referem as ações individuais ou organizacionais
Descreva o uso do termo processo quando são
consideradas as variáveis de eventos ao longo do
tempo.
O Conceito de Processo de Adaptação das Organizações
As organizações se adaptam ao ambiente
Influenciado por diversos Modelos o termo processo vendo sendo usado sob diferentes perspectivas
(visões).
Três significados são os mais utilizados pelos autores
A relação casual entre variáveis dependentes e independentes.
Variáveis referentes a ações individuais ou organizacionais.
Seqüência de eventos que descreve como as coisas mudam ao longo do tempo.
A relação casual entre variáveis dependentes e independentes.
Os resultados dependem das entradas
Entradas são as variáveis independentes e os resultados correspondem as variáveis
dependentes
Relação da empresa com que pode acontecer
Visão de futuro.
Variáveis referentes as ações individuais ou
organizacionais.
Os resultados dependem da comunicação do fluxo do trabalho, técnicas de tomada de
decisão, da formulação e implementação da estratégia e a constituição da Organização envolvendo: ambiente organizacional,
estrutura e performance
Seqüência de eventos.
Os resultados dependem dos eventos que ocorrem ao longo do tempo.
Uma visão da linha de tempo do
desenvolvimento da organização
“Aprender com os erros e
acertos do passado”
Teorias do Desenvolvimento e do Processo de Mudança
Estratégica
20 teorias em 4 famílias básicas de teorias
Teoria de ciclo de vida
Teoria teleológica
Dialética
Evolução
De forma geral explicam o processo de mudança e desenvolvimento das organizações.
Para se entender o processo de mudança deve
combinar os diferentes tipos de teorias
Teoria do Ciclo de Vida
Explica os seguintes processos:
Desenvolvimentismo (políticas de crescimento)
Biogênese (que todo ser vivo provem de outro ser vivo)
Ontogênese (parte da filosofia que trata da natureza do ser, suas características)
Teorias do desenvolvimento humano , tomadas de decisão em grupo e o desenvolvimento do
empreendedorismo.
O Ciclo de vida é usado para a compreensão do desenvolvimento e da mudança.
As organizações contêm uma lógica, programa
ou código que regulam o processo de mudança.
Teoria do Ciclo de Vida
A teoria do ciclo de vida assume que a
mudança é inevitável e que em função de um evento um conjunto de eventos ou uma
progressão de eventos possa prever a
ocorrência de outros eventos, através da
análise de uma seqüência histórica de outros
eventos.
ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Prof. Adriano Rissi
Graduação: Administração
Habilitação: Sistemas de Informação
Especialização: Marketing e Gestão de Negócios
Aula II
O processo de adaptação das organizações ocorrem ao longo do tempo através de um ciclo de eventos , originados pelas decisões e ações internas e externas.
A qualidade em se adaptar às mudanças esta relacionada com:
A capacidade em gerenciar as variáveis dependentes e independentes;
No bom uso da comunicação e do fluxo de trabalho;
No planejamento e execução de uma estratégia;
No clima organizacional.
Teoria Teleológica
Explica um fato que se relaciona com uma causa final
A mudança é racional , baseada em crenças, planejada e depende da gestão ela é
proposital e adaptiva.
A mudança ocorre mediante ao que foi planejado.
A organização é o resultado de uma
seqüência de planejamento, implantação e
adaptação de alternativas para alcançar uma
finalidade.
Teoria Dialética
As empresas se desenvolvem em função da multiplicidade de eventos.
A mudança ocorre pela oposição de valores, forças ou eventos. (a organização muda a medida que seus valores ou crenças se
contrapõem ao ambiente).
A organização se desenvolve quando consegue se adaptar as situações
divergentes.
Teoria da Evolução
Teoria da evolução biológica
Não são as espécies inteligentes ou mais fortes que sobrevivem...
São aquelas que melhor se adaptam a mudança.
Charles Darwin
Teoria da Evolução
A mudança ocorre em um processo contínuo de:
Variação (nova forma organizacional é criada em decorrência da mudança)
Seleção (ocorre em função da competição, onde o ambiente escolhe as melhores para serem bem sucedidas)
Retenção (São forças que perpetuam ou mantêm determinados modelos
organizacionais).
Questões
Para adaptar-se as mudanças do ambiente externo quais da teorias o gestor deve
adotar?
Porque?
Comente e compare as Teorias : Teleológica,
Dialética e a de Evolução
ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Prof. Adriano Rissi
Graduação: Administração
Habilitação: Sistemas de Informação
Especialização: Marketing e Gestão de Negócios
Aula – III
Abordagem da Ecologia Populacional
Estudo dos efeitos do ambiente sobre a
estrutura organizacional, visa entender as
relações da organização com o ambiente
Variação, Seleção e Retenção
Visam encontrar a explicação de como as
estruturas empresariais são criadas, se difundem por toda a população se mantêm ou se extinguem
Modelo racional => mudança é previamente planejada (onde os líderes formulam uma estratégia e a empresa se adapta a
contingência do ambiente).
Mas será que apenas uma adaptação
previamente elaborada reflete á todas a mudanças necessárias de adaptação?
Perspectiva de Adaptação
Deve ser considerada para solucionar os problemas de adaptação constante
provocadas tanto pela complexidade das organizações quanto do ambiente.
A organização deve manter uma relação de entre sua estrutura e o ambiente mantendo aprendizagem e comportamento adaptativo
As variações podem ocorrer em função da inércia estrutural e das pressões inerciais.
Variação
A inércia estrutural
Limitações na habilidade de adaptação das organizações.
Existem muitos processos que geram a inércia estrutural.
Quanto mais fortes as pressões , mais baixa a flexibilidade de adaptação das organizações.
Neste caso a lógica da seleção ambiental é a mais apropriada na escolha entre modelos de
adaptação e seleção
Pressões Inerciais
Surgem tanto de arranjos estruturais internos quanto de restrições ambientais.
Limitações internas
Investimento da organização em planta industrial, equipamento e pessoal especializado (recursos
que não são facilmente transferíveis a outras
tarefas ou funções). São despesas que restringem as opções de adaptação.
Má qualidade dos fluxos de informação interna (na maioria das vezes o gestor não obtem a
informação satisfatória sobre as atividades e fatos
que possam ocorrer.
Pressões Inerciais
Limitações internas
Restrições das políticas internas ( uma regra ou procedimento pode limitar a organização).
Quando as organizações alteram sua estrutura seu equilíbrio político é alterado
Restrições da sua própria história
Pressões Inerciais
Pressões Externas
Barreiras fiscais e legais (tanto para entrar, permanecer e sair dos mercados) limitam as possibilidades de adaptação
Disponibilidade de informação é custosa
principalmente em situações turbulentas em que a informação é essencial. (ex. crise econômica)
Legitimidade pode causar restrições e tendem a limitar a adaptação
Racionalidade coletiva (uma adaptação de uma organização em função de uma mudança
ambiental pode não servir para outra organização)
Seleção
O processo de seleção de estruturas
organizacionais novas ou modificadas ocorre como resultado das restrições ambientais
Os critérios do ambiente devem ser
considerados e as organizações se adaptarem
a eles para garantir sua sobrevivência.
Seleção
O critério de seleção favorece na maioria das vezes a racionalidade administrativa e as
estruturas controladas formalmente.
Os ambientes são descritos de acordo com os recursos ou informações que são viáveis às
organizações.
A qualidade de adaptação se dá pela
capacidade que os gestores tem para filtrar e usar estas informações em prol das
organizações.
Questões
No processo de adaptação das Organizações porque a variação deve ser considerada?
Defina Inércia Estrutural.
Disserte sobre as Pressões Inerciais Internas
Disserte sobre as Pressões Inerciais Externas
Aula IV
Abordagem da Escolha Estratégica e Determinismo Ambiental
Escolha Estratégica = Sociologia da Ação
Os atores sociais são considerados autônomos e criativos em relação à sociedade
Na perspectiva voluntarista a adaptação
organizacional é vista como resultado das escolhas feitas pela coalizão dominante, às quais são realizadas com base em seus valores, tanto com relação a seu ambiente específico, como com relação ao ambiente mais geral. Sob esta perspectiva, as organizações têm poder até mesmo para influir no ambiente onde estão inseridas.
Aula IV
Abordagem da Escolha Estratégica e Determinismo Ambiental
Determinismo Ambiental = Sociologia da Ordem
Os atores sociais encontram-se subordinados ao sistema social
A perspectiva determinista defende que o ambiente organizacional é altamente
determinístico e imutável, controlando e coagindo as organizações a se adaptarem de acordo com
suas imposições. O ambiente considerado, neste
caso, é o imediato (ambiente específico, de ação
direta).
Determinismo Ambiental e As escolhas estratégicas como varáveis independentes
Hrebiniak & Joyce (1985) se referem à
adaptação como um processo dinâmico que resulta da força relativa e do tipo de poder, ou da dependência existente entre a
organização e o ambiente. Defendem que a posição de uma organização pode mudar, ao longo do tempo, como resultado tanto de
escolhas estratégicas como de mudanças no
ambiente externo.
Determinismo Ambiental e As escolhas estratégicas como varáveis independentes
Resultados possíveis através da interação entre as variáveis.
Seleção natural com mínima escolha e adaptação;
Diferenciação com alta escolha e alto determinismo do meio e adaptação com restrições;
Escolha estratégica com máxima escolha e adaptação por design;
Escolha sem diferenciação com escolha incremental e adaptação por chance.
Dinâmica entre o
Determinismo Ambiental e a
Escolha Estratégica
Quadrante I
Mostra as condições e suposições da ecologia populacional e da abor-dagem da seleção natural para adaptação -
escolha estratégica baixa e alto determinismo ambiental
As organizações respondem às mudanças ambientais de modo relativamente lento, não conseguindo absorver as oportunidades e ameaças.(forças inerciais)
O quadrante I também inclui organizações em concorrência imperfeita que atuam em nichos.
Quadrante I I
Tanto a escolha estratégica quanto o determinismo do meio são altos.
Esta situação define um contexto turbulento para adaptação.
Sob estas condições, há claros fatores externos
que afetam o processo de tomada de decisões,
mas as organizações exercem escolhas.
Quadrante III
As organizações não enfrentam problemas quanto aos deslocamentos de ambiente devido às poucas restrições políticas e à abundância de recursos.
As organizações podem afetar seus domínios e
as condições nas quais desejam competir.
Quadrante IV
O quadrante IV traduz uma situação cômoda caracterizada por baixa escolha estratégica e baixo determinismo do meio: as
organizações tendem a ter pouca escolha estratégica, apesar da pouca restrição externa.
As organizações não são capazes de criar dependências ou de exercer influências.
Apresentam um comportamento irracional voltado muito mais para explicar as ações todo o tempo. As organizações neste quadrante possuem forças e competências inapropriadas às oportunidades e às condições extremas.
Dinâmica entre o
Determinismo Ambiental e a Escolha Estratégica
Mesmo que se assuma que o meio de um sistema aberto é altamente determinístico, ainda é possível dizer que a escolha
organizacional tem condições de controlar e
selecionar os meios que favorecem o alcance
dos fins almejados
Questões
Defina o conceito de Voluntarismo
Disserte sobre o Determinismo Ambiental
Considerando a força de adaptação comente os possíveis resultados provocados pela
interação entre as variáveis da escolha
estratégica e do determinismo ambiental
Revisão Aula III
As Forças deterministas limitam a escolha estratégica
Aula IV - Ambiente X Organização
O ambiente pode interferir mais ou menos na determinação dos objetivos e na
dependência das transações que passam a existir entre a organização e o ambiente.
Assim, os objetivos modificam-se
constantemente em função das alterações nessas relações;
O impacto do ambiente não é o mesmo para
todas as organizações. Quanto maior for a
dependência de uma organização de seu
ambiente, maior será sua vulnerabilidade.
4 Tipos de Comportamento Estratégico
Para Miles e Snow (1978), uma organização eficaz estabelece processo contínuo de reavaliação de seus propósitos e alinhamento com o meio ambiente,
adequando sua estrutura de tarefas, relacionamentos, processos de tomada de decisão e de controle.
Miles e Snow distinguiram quatro tipos de
comportamento estratégico, por meio dos quais os autores buscam fornecer instrumentos para o
entendimento das organizações.
Os quatro tipos de estratégia empresarial são: defensiva, prospectiva, analítica e reativa.
Estratégia Defensiva
É adotada por organizações que possuem domínio estreito do produto e do mercado, buscando a
manutenção ou defesa da ação dos concorrentes.
A empresa visa a eficiência máxima de suas operações, buscando a estabilidade.
O controle e a tomada de decisão são centralizados
Os gestores são altamente especialistas em sua área de atuação
As decisões estratégicas se restringem às atuais
operações, são direcionadas a garantir uma parcela do mercado, a partir da oferta de produtos com melhor qualidade, serviços superiores e/ou menores preços.
Não buscam novas oportunidades e tampouco experimentam mudanças.
Estratégia Prospectiva
É adotada por empresas preocupadas com a busca de novas oportunidades de mercado/produtos/serviços, reagindo com respostas potenciais às tendências
emergentes do ambiente;
Seus gestores são altamente flexíveis quanto à mudança e a inovação;
A preocupação com mudanças e inovações faz com que estas organizações não se empenhem suficientemente para obter de suas operações atuais o máximo de
rendimento, tornando-se pouco eficientes.
Isso justifica a atitude de abertura a inovações e a
transitoriedade do domínio de produto-serviço/mercado.
Estratégia Analítica
É adotada por organizações que procuram garantir o seu domínio e, ao mesmo tempo, tentam explorar novas oportunidades.
Assim, nas suas áreas estáveis, elas operam de modo rotineiro e eficiente, mantendo e
defendendo um domínio já garantido.
Em contrapartida, nas suas áreas mais instáveis, procuram aproveitar as oportunidades
existentes no ambiente e em novos domínios.
O controle e a tomada de decisão é centralizada;
no entanto, é possível identificar flexibilidade
nas ações .
Estratégia Reativa
Não possui um envolvimento capaz de integrar as atividades dos níveis institucional,
intermediário e operacional como um todo;
Não possui habilidade para responder
efetivamente às implicações das mudanças ocorridas no seu ambiente;
Não arrisca em novos produtos/serviços a não ser quando ameaçada por competidores;
O controle e a tomada de decisão são altamente centralizados;
A estrutura organizacional é rígida.
O Ambiente
Para Snow e Miles, toda organização está sujeita a uma rede de influências externas e de relações denominadas ambiente. Entretanto, mais
especificamente, o ambiente não é uma
entidade homogênea, mas composta de uma combinação complexa de fatores, como
produto, condições do mercado de trabalho, costumes e práticas industriais, legislações
governamentais, relações com fornecedores de recursos financeiros e matérias-primas e etc.
Cada um desses fatores tende a influenciar a
organização
A sobrevivência organizacional
Pode ser decorrente da qualidade do ajuste que a administração realizou/realiza com as principais
variáveis, como domínio, produto/mercado, tecnologia utilizada para servir o domínio, estrutura organizacional e processos desenvolvidos para coordenar e controlar a tecnologia.
A manutenção e o aumento do alinhamento da organização e das variáveis ambientais são tarefas
difíceis, principalmente porque cada grupo de variáveis muda de acordo com uma dinâmica própria e cada
mudança impõe novas ou diferentes demandas ao grupo administrativo
As estratégias devem ser classificadas como estratégias de competição e de cooperação(ajuste, cooptação e
coalizão)
Tipos de Estratégia
Competição
Forma de rivalidade entre duas ou mais organizações.
Envolve um complexo sistema de relações,
incluindo concorrência tanto na busca de recursos
quanto na procura de clientes.
Tipos de Estratégia
Ajuste ou negociação
É a estratégia na qual a organização busca um acordo ou um compromisso com outras
organizações para a troca de bens e serviços. O
ajuste supõe uma interação direta com outras
organizações do ambiente operacional.
Tipos de Estratégia
Cooptação ou coopção
Processo para inserir novos indivíduos trazidos de fora na liderança ou na estrutura de determinação da política de uma organização como recurso para impedir ameaças ou pressões a sua instabilidade ou existência.
Por esta estratégia, a organização conquista e
absorve grupos inimigos ou ameaçadores,fazendo
com que alguns líderes desses grupos assumam
parte do processo decisório para inibir sua ação,
contrária aos interesses da organização.
Tipos de Estratégia
Coalizão
Refere-se a uma combinação de duas ou mais organizações que se juntam para alcançar um objetivo comum. Pela coalizão, duas ou mais empresas agem como uma só diante de
determinados objetivos, principalmente quando há necessidade de mais apoio ou de recursos que uma só delas não teria condições de assegurar isoladamente.
A coalizão exige o compromisso de decisão
conjunta sobre atividades futuras.
Questões
Comente a frase “O ambiente pode interferir mais ou menos na determinação dos
objetivos das organizações”
Porque o impacto do ambiente não é o mesmo para todas as organizações.
Porque certas organizações tendem agir de forma defensiva ?
Quais os motivos que levam uma empresa agir de forma Analítica ?
Comente os tipos de estratégias segundo
Snow e Miles.
Abordagem Biográfica e Contextualista
A Teoria ideal deve considerar história e o futuro da organização para se ter
conhecimento do presente.
Segundo Kimberly e Miles a história é
relevante e não a idade das organizações
O que conta nesta análise é a história que a
organização viveu e construiu ao longo do
tempo
Abordagem Biográfica
As organizações muitas vezes possuem ritmos e ciclos que são completamente independentes da idade cronológica
O comportamento das organizações é
configurado por uma combinação de fatores
dos ambientes externo e interno.
Abordagem Biográfica
Os autores enfatizam a relevância de
entender de que maneira a biologia provê certos conceitos e modelos úteis para
compreensão dos ciclos organizacionais.
Para as organizações, como também para as pessoas, as condições de nascimento e a
primeira infância podem delinear o
desenvolvimento em caminhos significantes.
Abordagem Biográfica
Salama discute o uso da biografia
organizacional como método de pesquisa
para a investigação do desenvolvimento
organizacional e afirma que ela representa
um caminho alternativo para se entender as
organizações.
Abordagem Biográfica
Para compreender as organizações o estudo da biografia/história organizacional pode
fornecer ao pesquisador ricos insights teóricos sobre o seu desenvolvimento.
Segundo Mintzberg Esquecer as origens e a história é esquecer o sangue da vida da
organização.
Abordagem Contextualista
A abordagem Contextualista visa entender
através da pesquisa o efeito da liderança nas organizações
. (a importância exercida pela liderança nodesenvolvimento das organizações)
Segundo Pettigrew
“Em tempos de incerteza, os indivíduos em posições
de liderança fazem a diferença” A efetividade dos líderes como líderes deve ser testada pelo alcance das propostas na forma de mudanças sociais reais e
intencionadas.
Abordagem Contextualista
Entender o contexto em que as mudanças ocorrem.
Para o autor o comportamento organizacional é um ingrediente central da mudança. Porém, é um dos ingredientes, em um complexo analítico, político
(políticas internas que regulam e conduzem a mudança)e
cultural
(cultura organizacional)do processo de mudança com implicações nas crenças principais, na
estrutura e na estratégia da organização.
Visa encontrar e mensurar a importância do líder
no processo de mudança.
Abordagem Contextualista
Para entender a mudança, deve-se examinar a justaposição do analítico e do político, o
papel das pessoas excepcionais e as
circunstâncias extremas, as forças positivas e as restritivas do ambiente para explorar
algumas das condições em que a mistura
destas ocorrem.
Abordagem Contextualista
O autor trata a liderança como um processo contínuo que antecedente à mudança, à
estrutura interna, à cultura e ao contexto
político no qual a liderança ocorre, de acordo
com as características do contexto de fora da
organização, já que parte da legitimidade é
decorrente dele.
Abordagem Contextualista
A análise contextualista de um processo, tal
como a liderança e a mudança, faz com que se
examinem os níveis verticais e horizontais e a
interconexão entre esses níveis ao longo do
tempo.
Abordagem Contextualista
O nível vertical refere-se às
interdependências entre os mais altos e os mais baixos níveis da análise sobre o
fenômeno a ser explicado para algum nível adicional.
Por exemplo, o impacto da mudança no contexto socioeconômico sobre os fatores do contexto
intra-organizacional e o comportamento do grupo de interesse.
O nível horizontal identifica-se com as
interligações seqüenciais entre o fenômeno
histórico, no presente e no futuro .
Abordagem Contextualista
O contexto externo refere-se ao meio social, político, econômico e competitivo em que a organização opera.
O contexto interno refere-se à estrutura, à
cultura corporativa e ao contexto político dentro da organização por meio do qual as idéias para mudança surgem.
O conteúdo relaciona-se às áreas particulares de transformação que estão sob exame. Então, a organização pode procurar mudar a tecnologia, o homem de poder, os produtos, a posição
geográfica e a cultura da corporação
Abordagem Contextualista
O processo de mudança engloba ações, reações e interações de várias partes
interessadas que procuram mover a
organização de um estado presente para um estado futuro.
O quê da mudança é o conteúdo; o porque da
mudança é derivado da análise do contexto
interno e externo; e o como da mudança pode
ser entendido pela análise do processo.
Abordagem Contextualista
O que deve ser pesquisado
CONTEXTO
Ambiente Externo (Exógenos)
Ambiente Interno (Endógenos)
CONTEÚDO PROCESSO
O Porque da Mudança
O Que foi Mudado
Como foi Mudado
Abordagem Contextualista
Pfeffer tem enfatizado a questão do poder e do controle como uma explicação da escolha estratégica. Duas formas de poder são
apontadas pelo autor:
O poder usado para anular a competição e o poder destinado a prevenir a competição na escolha ou no processo de mudança.
As estruturas e culturas podem proteger
grupos dominantes pela redução do acaso da mudança (a mudança ocorre por uma
finalidade específica).
RESUMO
ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO ORGANIZACIONAL
POSSIBILITAM A COMPREENSÃO DO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Ecologia populacional
Baseado no modelo de seleção natural da ecologia biológica, procura explicar as mudanças
organizacionais a partir da análise da natureza e da distribuição dos recursos no ambiente. As
pressões do ambiente tornam a competição por recursos a força central nas atividades
organizacionais.
RESUMO
ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO ORGANIZACIONAL
Determinismo ambiental
Pode estabelecer condições de escolha para os gestores identificarem as estratégias mais viáveis quando se consideram as diferentes realidades ambientais.
RESUMO
ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO ORGANIZACIONAL
A biografia organizacional
Representa um método de pesquisa para a
investigação do desenvolvimento organizacional por meio da abordagem histórica e de que ela representa um caminho alternativo para se entender as
organizações. O estudo da biografia/história
organizacional pode prover o pesquisador de ricos
‘insights’ teóricos sobre o desenvolvimento
organizacional. Um elemento específico da abordagem é que o pesquisador usa a escolha biográfica para
focalizar o contexto com vistas a compreender o fenômeno.
RESUMO
ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO ORGANIZACIONAL
A abordagem Contextualiza
Está centrada nas ligações entre o conteúdo da mudança, o contexto e o processo, já que o comportamento
organizacional representa um ingrediente central, mas somente um dos ingredientes, em um complexo analítico, político e cultural do processo de mudança com implicações nas crenças principais, na estrutura e na estratégia da
organização.
Para entender a mudança, deve-se examinar a justaposição do analítico e do político, o papel das pessoas extraordinárias e as circunstâncias extremas, as forças positivas e as restritivas do ambiente.
O que se entende por teoria do processo de adaptação estratégica das organizações?
Por que as famílias de teorias acerca da adaptação estratégica são complementares, e não excludentes?
A maior parte das escolhas estratégicas é estabelecida pelo determinismo ou pelo voluntarismo? Exemplifique
Por que a estrutura organizacional pode ser produto do ambiente, da escolha estratégica, da tecnologia e do fator tamanho?
Bibliografia
ANDRADE, Rui Otávio Bemardes de; AMBONI, Nério. Teoria Geral da Administração - das
origens às perspectivas comteporâneas. São Paulo: M. Books do Brasil; 2007