• Nenhum resultado encontrado

ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES"

Copied!
77
0
0

Texto

(1)

ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES

Prof. Adriano Rissi

Graduação: Administração

Habilitação: Sistemas de Informação

Especialização: Marketing e Gestão de Negócios

(2)
(3)
(4)

Questões.

Como o gestor pode utilizar a teoria do ciclo de vida do processo no dia a dia das organizações?

Comente o termo processo com base na lógica de uma relação casual entre variáveis

dependentes e independentes.

Comente o termo processo quando visto pela perspectiva das variáveis que se referem as ações individuais ou organizacionais

Descreva o uso do termo processo quando são

consideradas as variáveis de eventos ao longo do

tempo.

(5)

O Conceito de Processo de Adaptação das Organizações

As organizações se adaptam ao ambiente

Influenciado por diversos Modelos o termo processo vendo sendo usado sob diferentes perspectivas

(visões).

Três significados são os mais utilizados pelos autores

A relação casual entre variáveis dependentes e independentes.

Variáveis referentes a ações individuais ou organizacionais.

Seqüência de eventos que descreve como as coisas mudam ao longo do tempo.

(6)

A relação casual entre variáveis dependentes e independentes.

 Os resultados dependem das entradas

 Entradas são as variáveis independentes e os resultados correspondem as variáveis

dependentes

 Relação da empresa com que pode acontecer

 Visão de futuro.

(7)

Variáveis referentes as ações individuais ou

organizacionais.

 Os resultados dependem da comunicação do fluxo do trabalho, técnicas de tomada de

decisão, da formulação e implementação da estratégia e a constituição da Organização envolvendo: ambiente organizacional,

estrutura e performance

(8)

Seqüência de eventos.

 Os resultados dependem dos eventos que ocorrem ao longo do tempo.

 Uma visão da linha de tempo do

desenvolvimento da organização

(9)

“Aprender com os erros e

acertos do passado”

(10)

Teorias do Desenvolvimento e do Processo de Mudança

Estratégica

20 teorias em 4 famílias básicas de teorias

Teoria de ciclo de vida

Teoria teleológica

Dialética

Evolução

De forma geral explicam o processo de mudança e desenvolvimento das organizações.

Para se entender o processo de mudança deve

combinar os diferentes tipos de teorias

(11)

Teoria do Ciclo de Vida

Explica os seguintes processos:

Desenvolvimentismo (políticas de crescimento)

Biogênese (que todo ser vivo provem de outro ser vivo)

Ontogênese (parte da filosofia que trata da natureza do ser, suas características)

Teorias do desenvolvimento humano , tomadas de decisão em grupo e o desenvolvimento do

empreendedorismo.

O Ciclo de vida é usado para a compreensão do desenvolvimento e da mudança.

As organizações contêm uma lógica, programa

ou código que regulam o processo de mudança.

(12)

Teoria do Ciclo de Vida

 A teoria do ciclo de vida assume que a

mudança é inevitável e que em função de um evento um conjunto de eventos ou uma

progressão de eventos possa prever a

ocorrência de outros eventos, através da

análise de uma seqüência histórica de outros

eventos.

(13)

ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES

Prof. Adriano Rissi

Graduação: Administração

Habilitação: Sistemas de Informação

Especialização: Marketing e Gestão de Negócios

(14)

Aula II

 O processo de adaptação das organizações ocorrem ao longo do tempo através de um ciclo de eventos , originados pelas decisões e ações internas e externas.

 A qualidade em se adaptar às mudanças esta relacionada com:

A capacidade em gerenciar as variáveis dependentes e independentes;

No bom uso da comunicação e do fluxo de trabalho;

No planejamento e execução de uma estratégia;

No clima organizacional.

(15)

Teoria Teleológica

 Explica um fato que se relaciona com uma causa final

 A mudança é racional , baseada em crenças, planejada e depende da gestão ela é

proposital e adaptiva.

 A mudança ocorre mediante ao que foi planejado.

 A organização é o resultado de uma

seqüência de planejamento, implantação e

adaptação de alternativas para alcançar uma

finalidade.

(16)

Teoria Dialética

 As empresas se desenvolvem em função da multiplicidade de eventos.

 A mudança ocorre pela oposição de valores, forças ou eventos. (a organização muda a medida que seus valores ou crenças se

contrapõem ao ambiente).

 A organização se desenvolve quando consegue se adaptar as situações

divergentes.

(17)

Teoria da Evolução

Teoria da evolução biológica

Não são as espécies inteligentes ou mais fortes que sobrevivem...

São aquelas que melhor se adaptam a mudança.

Charles Darwin

(18)

Teoria da Evolução

A mudança ocorre em um processo contínuo de:

 Variação (nova forma organizacional é criada em decorrência da mudança)

 Seleção (ocorre em função da competição, onde o ambiente escolhe as melhores para serem bem sucedidas)

 Retenção (São forças que perpetuam ou mantêm determinados modelos

organizacionais).

(19)

Questões

 Para adaptar-se as mudanças do ambiente externo quais da teorias o gestor deve

adotar?

 Porque?

 Comente e compare as Teorias : Teleológica,

Dialética e a de Evolução

(20)

ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES

Prof. Adriano Rissi

Graduação: Administração

Habilitação: Sistemas de Informação

Especialização: Marketing e Gestão de Negócios

(21)

Aula – III

Abordagem da Ecologia Populacional

 Estudo dos efeitos do ambiente sobre a

estrutura organizacional, visa entender as

relações da organização com o ambiente

(22)

 Variação, Seleção e Retenção

Visam encontrar a explicação de como as

estruturas empresariais são criadas, se difundem por toda a população se mantêm ou se extinguem

 Modelo racional => mudança é previamente planejada (onde os líderes formulam uma estratégia e a empresa se adapta a

contingência do ambiente).

 Mas será que apenas uma adaptação

previamente elaborada reflete á todas a mudanças necessárias de adaptação?

Perspectiva de Adaptação

(23)

 Deve ser considerada para solucionar os problemas de adaptação constante

provocadas tanto pela complexidade das organizações quanto do ambiente.

 A organização deve manter uma relação de entre sua estrutura e o ambiente mantendo aprendizagem e comportamento adaptativo

 As variações podem ocorrer em função da inércia estrutural e das pressões inerciais.

Variação

(24)

A inércia estrutural

 Limitações na habilidade de adaptação das organizações.

 Existem muitos processos que geram a inércia estrutural.

 Quanto mais fortes as pressões , mais baixa a flexibilidade de adaptação das organizações.

Neste caso a lógica da seleção ambiental é a mais apropriada na escolha entre modelos de

adaptação e seleção

(25)

Pressões Inerciais

 Surgem tanto de arranjos estruturais internos quanto de restrições ambientais.

 Limitações internas

Investimento da organização em planta industrial, equipamento e pessoal especializado (recursos

que não são facilmente transferíveis a outras

tarefas ou funções). São despesas que restringem as opções de adaptação.

Má qualidade dos fluxos de informação interna (na maioria das vezes o gestor não obtem a

informação satisfatória sobre as atividades e fatos

que possam ocorrer.

(26)

Pressões Inerciais

 Limitações internas

Restrições das políticas internas ( uma regra ou procedimento pode limitar a organização).

Quando as organizações alteram sua estrutura seu equilíbrio político é alterado

Restrições da sua própria história

(27)

Pressões Inerciais

 Pressões Externas

Barreiras fiscais e legais (tanto para entrar, permanecer e sair dos mercados) limitam as possibilidades de adaptação

Disponibilidade de informação é custosa

principalmente em situações turbulentas em que a informação é essencial. (ex. crise econômica)

Legitimidade pode causar restrições e tendem a limitar a adaptação

Racionalidade coletiva (uma adaptação de uma organização em função de uma mudança

ambiental pode não servir para outra organização)

(28)

Seleção

 O processo de seleção de estruturas

organizacionais novas ou modificadas ocorre como resultado das restrições ambientais

 Os critérios do ambiente devem ser

considerados e as organizações se adaptarem

a eles para garantir sua sobrevivência.

(29)

Seleção

 O critério de seleção favorece na maioria das vezes a racionalidade administrativa e as

estruturas controladas formalmente.

 Os ambientes são descritos de acordo com os recursos ou informações que são viáveis às

organizações.

 A qualidade de adaptação se dá pela

capacidade que os gestores tem para filtrar e usar estas informações em prol das

organizações.

(30)

Questões

 No processo de adaptação das Organizações porque a variação deve ser considerada?

 Defina Inércia Estrutural.

 Disserte sobre as Pressões Inerciais Internas

 Disserte sobre as Pressões Inerciais Externas

(31)

Aula IV

Abordagem da Escolha Estratégica e Determinismo Ambiental

Escolha Estratégica = Sociologia da Ação

Os atores sociais são considerados autônomos e criativos em relação à sociedade

Na perspectiva voluntarista a adaptação

organizacional é vista como resultado das escolhas feitas pela coalizão dominante, às quais são realizadas com base em seus valores, tanto com relação a seu ambiente específico, como com relação ao ambiente mais geral. Sob esta perspectiva, as organizações têm poder até mesmo para influir no ambiente onde estão inseridas.

(32)

Aula IV

Abordagem da Escolha Estratégica e Determinismo Ambiental

Determinismo Ambiental = Sociologia da Ordem

Os atores sociais encontram-se subordinados ao sistema social

A perspectiva determinista defende que o ambiente organizacional é altamente

determinístico e imutável, controlando e coagindo as organizações a se adaptarem de acordo com

suas imposições. O ambiente considerado, neste

caso, é o imediato (ambiente específico, de ação

direta).

(33)

Determinismo Ambiental e As escolhas estratégicas como varáveis independentes

 Hrebiniak & Joyce (1985) se referem à

adaptação como um processo dinâmico que resulta da força relativa e do tipo de poder, ou da dependência existente entre a

organização e o ambiente. Defendem que a posição de uma organização pode mudar, ao longo do tempo, como resultado tanto de

escolhas estratégicas como de mudanças no

ambiente externo.

(34)

Determinismo Ambiental e As escolhas estratégicas como varáveis independentes

 Resultados possíveis através da interação entre as variáveis.

Seleção natural com mínima escolha e adaptação;

Diferenciação com alta escolha e alto determinismo do meio e adaptação com restrições;

Escolha estratégica com máxima escolha e adaptação por design;

Escolha sem diferenciação com escolha incremental e adaptação por chance.

(35)

Dinâmica entre o

Determinismo Ambiental e a

Escolha Estratégica

(36)

 Quadrante I

Mostra as condições e suposições da ecologia populacional e da abor-dagem da seleção natural para adaptação -

escolha estratégica baixa e alto determinismo ambiental

As organizações respondem às mudanças ambientais de modo relativamente lento, não conseguindo absorver as oportunidades e ameaças.(forças inerciais)

O quadrante I também inclui organizações em concorrência imperfeita que atuam em nichos.

(37)

 Quadrante I I

Tanto a escolha estratégica quanto o determinismo do meio são altos.

Esta situação define um contexto turbulento para adaptação.

Sob estas condições, há claros fatores externos

que afetam o processo de tomada de decisões,

mas as organizações exercem escolhas.

(38)

 Quadrante III

As organizações não enfrentam problemas quanto aos deslocamentos de ambiente devido às poucas restrições políticas e à abundância de recursos.

As organizações podem afetar seus domínios e

as condições nas quais desejam competir.

(39)

 Quadrante IV

O quadrante IV traduz uma situação cômoda caracterizada por baixa escolha estratégica e baixo determinismo do meio: as

organizações tendem a ter pouca escolha estratégica, apesar da pouca restrição externa.

As organizações não são capazes de criar dependências ou de exercer influências.

Apresentam um comportamento irracional voltado muito mais para explicar as ações todo o tempo. As organizações neste quadrante possuem forças e competências inapropriadas às oportunidades e às condições extremas.

(40)

Dinâmica entre o

Determinismo Ambiental e a Escolha Estratégica

 Mesmo que se assuma que o meio de um sistema aberto é altamente determinístico, ainda é possível dizer que a escolha

organizacional tem condições de controlar e

selecionar os meios que favorecem o alcance

dos fins almejados

(41)

Questões

 Defina o conceito de Voluntarismo

 Disserte sobre o Determinismo Ambiental

 Considerando a força de adaptação comente os possíveis resultados provocados pela

interação entre as variáveis da escolha

estratégica e do determinismo ambiental

(42)

Revisão Aula III

As Forças deterministas limitam a escolha estratégica

(43)

Aula IV - Ambiente X Organização

 O ambiente pode interferir mais ou menos na determinação dos objetivos e na

dependência das transações que passam a existir entre a organização e o ambiente.

Assim, os objetivos modificam-se

constantemente em função das alterações nessas relações;

 O impacto do ambiente não é o mesmo para

todas as organizações. Quanto maior for a

dependência de uma organização de seu

ambiente, maior será sua vulnerabilidade.

(44)

4 Tipos de Comportamento Estratégico

Para Miles e Snow (1978), uma organização eficaz estabelece processo contínuo de reavaliação de seus propósitos e alinhamento com o meio ambiente,

adequando sua estrutura de tarefas, relacionamentos, processos de tomada de decisão e de controle.

Miles e Snow distinguiram quatro tipos de

comportamento estratégico, por meio dos quais os autores buscam fornecer instrumentos para o

entendimento das organizações.

Os quatro tipos de estratégia empresarial são: defensiva, prospectiva, analítica e reativa.

(45)

Estratégia Defensiva

É adotada por organizações que possuem domínio estreito do produto e do mercado, buscando a

manutenção ou defesa da ação dos concorrentes.

A empresa visa a eficiência máxima de suas operações, buscando a estabilidade.

O controle e a tomada de decisão são centralizados

Os gestores são altamente especialistas em sua área de atuação

As decisões estratégicas se restringem às atuais

operações, são direcionadas a garantir uma parcela do mercado, a partir da oferta de produtos com melhor qualidade, serviços superiores e/ou menores preços.

Não buscam novas oportunidades e tampouco experimentam mudanças.

(46)

Estratégia Prospectiva

É adotada por empresas preocupadas com a busca de novas oportunidades de mercado/produtos/serviços, reagindo com respostas potenciais às tendências

emergentes do ambiente;

Seus gestores são altamente flexíveis quanto à mudança e a inovação;

A preocupação com mudanças e inovações faz com que estas organizações não se empenhem suficientemente para obter de suas operações atuais o máximo de

rendimento, tornando-se pouco eficientes.

Isso justifica a atitude de abertura a inovações e a

transitoriedade do domínio de produto-serviço/mercado.

(47)

Estratégia Analítica

É adotada por organizações que procuram garantir o seu domínio e, ao mesmo tempo, tentam explorar novas oportunidades.

Assim, nas suas áreas estáveis, elas operam de modo rotineiro e eficiente, mantendo e

defendendo um domínio já garantido.

Em contrapartida, nas suas áreas mais instáveis, procuram aproveitar as oportunidades

existentes no ambiente e em novos domínios.

O controle e a tomada de decisão é centralizada;

no entanto, é possível identificar flexibilidade

nas ações .

(48)

Estratégia Reativa

Não possui um envolvimento capaz de integrar as atividades dos níveis institucional,

intermediário e operacional como um todo;

Não possui habilidade para responder

efetivamente às implicações das mudanças ocorridas no seu ambiente;

Não arrisca em novos produtos/serviços a não ser quando ameaçada por competidores;

O controle e a tomada de decisão são altamente centralizados;

A estrutura organizacional é rígida.

(49)

O Ambiente

Para Snow e Miles, toda organização está sujeita a uma rede de influências externas e de relações denominadas ambiente. Entretanto, mais

especificamente, o ambiente não é uma

entidade homogênea, mas composta de uma combinação complexa de fatores, como

produto, condições do mercado de trabalho, costumes e práticas industriais, legislações

governamentais, relações com fornecedores de recursos financeiros e matérias-primas e etc.

Cada um desses fatores tende a influenciar a

organização

(50)

A sobrevivência organizacional

Pode ser decorrente da qualidade do ajuste que a administração realizou/realiza com as principais

variáveis, como domínio, produto/mercado, tecnologia utilizada para servir o domínio, estrutura organizacional e processos desenvolvidos para coordenar e controlar a tecnologia.

A manutenção e o aumento do alinhamento da organização e das variáveis ambientais são tarefas

difíceis, principalmente porque cada grupo de variáveis muda de acordo com uma dinâmica própria e cada

mudança impõe novas ou diferentes demandas ao grupo administrativo

As estratégias devem ser classificadas como estratégias de competição e de cooperação(ajuste, cooptação e

coalizão)

(51)

Tipos de Estratégia

 Competição

Forma de rivalidade entre duas ou mais organizações.

Envolve um complexo sistema de relações,

incluindo concorrência tanto na busca de recursos

quanto na procura de clientes.

(52)

Tipos de Estratégia

 Ajuste ou negociação

É a estratégia na qual a organização busca um acordo ou um compromisso com outras

organizações para a troca de bens e serviços. O

ajuste supõe uma interação direta com outras

organizações do ambiente operacional.

(53)

Tipos de Estratégia

 Cooptação ou coopção

Processo para inserir novos indivíduos trazidos de fora na liderança ou na estrutura de determinação da política de uma organização como recurso para impedir ameaças ou pressões a sua instabilidade ou existência.

Por esta estratégia, a organização conquista e

absorve grupos inimigos ou ameaçadores,fazendo

com que alguns líderes desses grupos assumam

parte do processo decisório para inibir sua ação,

contrária aos interesses da organização.

(54)

Tipos de Estratégia

 Coalizão

Refere-se a uma combinação de duas ou mais organizações que se juntam para alcançar um objetivo comum. Pela coalizão, duas ou mais empresas agem como uma só diante de

determinados objetivos, principalmente quando há necessidade de mais apoio ou de recursos que uma só delas não teria condições de assegurar isoladamente.

A coalizão exige o compromisso de decisão

conjunta sobre atividades futuras.

(55)

Questões

 Comente a frase “O ambiente pode interferir mais ou menos na determinação dos

objetivos das organizações”

 Porque o impacto do ambiente não é o mesmo para todas as organizações.

 Porque certas organizações tendem agir de forma defensiva ?

 Quais os motivos que levam uma empresa agir de forma Analítica ?

 Comente os tipos de estratégias segundo

Snow e Miles.

(56)

Abordagem Biográfica e Contextualista

 A Teoria ideal deve considerar história e o futuro da organização para se ter

conhecimento do presente.

 Segundo Kimberly e Miles a história é

relevante e não a idade das organizações

 O que conta nesta análise é a história que a

organização viveu e construiu ao longo do

tempo

(57)

Abordagem Biográfica

 As organizações muitas vezes possuem ritmos e ciclos que são completamente independentes da idade cronológica

 O comportamento das organizações é

configurado por uma combinação de fatores

dos ambientes externo e interno.

(58)

Abordagem Biográfica

 Os autores enfatizam a relevância de

entender de que maneira a biologia provê certos conceitos e modelos úteis para

compreensão dos ciclos organizacionais.

 Para as organizações, como também para as pessoas, as condições de nascimento e a

primeira infância podem delinear o

desenvolvimento em caminhos significantes.

(59)

Abordagem Biográfica

 Salama discute o uso da biografia

organizacional como método de pesquisa

para a investigação do desenvolvimento

organizacional e afirma que ela representa

um caminho alternativo para se entender as

organizações.

(60)

Abordagem Biográfica

 Para compreender as organizações o estudo da biografia/história organizacional pode

fornecer ao pesquisador ricos insights teóricos sobre o seu desenvolvimento.

 Segundo Mintzberg Esquecer as origens e a história é esquecer o sangue da vida da

organização.

(61)

Abordagem Contextualista

A abordagem Contextualista visa entender

através da pesquisa o efeito da liderança nas organizações

. (a importância exercida pela liderança no

desenvolvimento das organizações)

Segundo Pettigrew

“Em tempos de incerteza, os indivíduos em posições

de liderança fazem a diferença”

 A efetividade dos líderes como líderes deve ser testada pelo alcance das propostas na forma de mudanças sociais reais e

intencionadas.

(62)

Abordagem Contextualista

 Entender o contexto em que as mudanças ocorrem.

Para o autor o comportamento organizacional é um ingrediente central da mudança. Porém, é um dos ingredientes, em um complexo analítico, político

(políticas internas que regulam e conduzem a mudança)

e

cultural

(cultura organizacional)

do processo de mudança com implicações nas crenças principais, na

estrutura e na estratégia da organização.

Visa encontrar e mensurar a importância do líder

no processo de mudança.

(63)

Abordagem Contextualista

 Para entender a mudança, deve-se examinar a justaposição do analítico e do político, o

papel das pessoas excepcionais e as

circunstâncias extremas, as forças positivas e as restritivas do ambiente para explorar

algumas das condições em que a mistura

destas ocorrem.

(64)

Abordagem Contextualista

 O autor trata a liderança como um processo contínuo que antecedente à mudança, à

estrutura interna, à cultura e ao contexto

político no qual a liderança ocorre, de acordo

com as características do contexto de fora da

organização, já que parte da legitimidade é

decorrente dele.

(65)

Abordagem Contextualista

 A análise contextualista de um processo, tal

como a liderança e a mudança, faz com que se

examinem os níveis verticais e horizontais e a

interconexão entre esses níveis ao longo do

tempo.

(66)

Abordagem Contextualista

 O nível vertical refere-se às

interdependências entre os mais altos e os mais baixos níveis da análise sobre o

fenômeno a ser explicado para algum nível adicional.

Por exemplo, o impacto da mudança no contexto socioeconômico sobre os fatores do contexto

intra-organizacional e o comportamento do grupo de interesse.

O nível horizontal identifica-se com as

interligações seqüenciais entre o fenômeno

histórico, no presente e no futuro .

(67)
(68)

Abordagem Contextualista

O contexto externo refere-se ao meio social, político, econômico e competitivo em que a organização opera.

O contexto interno refere-se à estrutura, à

cultura corporativa e ao contexto político dentro da organização por meio do qual as idéias para mudança surgem.

O conteúdo relaciona-se às áreas particulares de transformação que estão sob exame. Então, a organização pode procurar mudar a tecnologia, o homem de poder, os produtos, a posição

geográfica e a cultura da corporação

(69)

Abordagem Contextualista

 O processo de mudança engloba ações, reações e interações de várias partes

interessadas que procuram mover a

organização de um estado presente para um estado futuro.

 O quê da mudança é o conteúdo; o porque da

mudança é derivado da análise do contexto

interno e externo; e o como da mudança pode

ser entendido pela análise do processo.

(70)

Abordagem Contextualista

 O que deve ser pesquisado

CONTEXTO

Ambiente Externo (Exógenos)

Ambiente Interno (Endógenos)

CONTEÚDO PROCESSO

O Porque da Mudança

O Que foi Mudado

Como foi Mudado

(71)

Abordagem Contextualista

 Pfeffer tem enfatizado a questão do poder e do controle como uma explicação da escolha estratégica. Duas formas de poder são

apontadas pelo autor:

 O poder usado para anular a competição e o poder destinado a prevenir a competição na escolha ou no processo de mudança.

 As estruturas e culturas podem proteger

grupos dominantes pela redução do acaso da mudança (a mudança ocorre por uma

finalidade específica).

(72)

RESUMO

ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO ORGANIZACIONAL

POSSIBILITAM A COMPREENSÃO DO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES

 Ecologia populacional

Baseado no modelo de seleção natural da ecologia biológica, procura explicar as mudanças

organizacionais a partir da análise da natureza e da distribuição dos recursos no ambiente. As

pressões do ambiente tornam a competição por recursos a força central nas atividades

organizacionais.

(73)

RESUMO

ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO ORGANIZACIONAL

Determinismo ambiental

Pode estabelecer condições de escolha para os gestores identificarem as estratégias mais viáveis quando se consideram as diferentes realidades ambientais.

(74)

RESUMO

ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO ORGANIZACIONAL

A biografia organizacional

Representa um método de pesquisa para a

investigação do desenvolvimento organizacional por meio da abordagem histórica e de que ela representa um caminho alternativo para se entender as

organizações. O estudo da biografia/história

organizacional pode prover o pesquisador de ricos

‘insights’ teóricos sobre o desenvolvimento

organizacional. Um elemento específico da abordagem é que o pesquisador usa a escolha biográfica para

focalizar o contexto com vistas a compreender o fenômeno.

(75)

RESUMO

ABORDAGENS DE ADAPTAÇÃO ORGANIZACIONAL

 A abordagem Contextualiza

Está centrada nas ligações entre o conteúdo da mudança, o contexto e o processo, já que o comportamento

organizacional representa um ingrediente central, mas somente um dos ingredientes, em um complexo analítico, político e cultural do processo de mudança com implicações nas crenças principais, na estrutura e na estratégia da

organização.

Para entender a mudança, deve-se examinar a justaposição do analítico e do político, o papel das pessoas extraordinárias e as circunstâncias extremas, as forças positivas e as restritivas do ambiente.

(76)

O que se entende por teoria do processo de adaptação estratégica das organizações?

Por que as famílias de teorias acerca da adaptação estratégica são complementares, e não excludentes?

A maior parte das escolhas estratégicas é estabelecida pelo determinismo ou pelo voluntarismo? Exemplifique

Por que a estrutura organizacional pode ser produto do ambiente, da escolha estratégica, da tecnologia e do fator tamanho?

(77)

Bibliografia

ANDRADE, Rui Otávio Bemardes de; AMBONI, Nério. Teoria Geral da Administração - das

origens às perspectivas comteporâneas. São Paulo: M. Books do Brasil; 2007

HANANN, Michael T.; FREMANN, John. Ecologia Populacional das Organizações. São Paulo:

RAE – Revista de Administração de Empresas;

2005

Referências

Documentos relacionados

Porém, o método ‘deixando um de fora’ para os blocos de 32x32 pixels não diferiu do método ‘parada mais cedo’ para os blocos de 64x64 pixels.. Apesar do melhor resultado

No âm bito do próprio país, enquanto instrum ento de circulação da riqueza, condiciona-se à política de emissões de moeda, de dinam ização do crédito, de atividade

Tabela 1: Apresentação dos artigos localizados na base de dados CONASS, 2004 – Conselho Nacional de Secretarias de Saúde, da SCIELO, 2010 - Scientific Electronic

Assume o pressuposto de que antecedentes – ambientais, organizacionais, individuais, de inovação – podem se constituir tanto como barreiras quanto indutores da

Figura 11 – Vista superior do apêndice torácico, demonstrando as coberturas secundárias superiores do trato caudal do antebraço em Amazona aestiva LINNAEUS, 1758.. Fonte:

Em resumo, este estudo demonstrou que mães de crianças e adolescentes com constipação crônica funcional não são mais ansiosas; que crianças com constipação

3.2 Específicos  Elaborar e determinar as características físico-químicas e microbiológicas da farinha do inhame FI;  Avaliar a estabilidade ao armazenamento da FI; 

O estudo gerou informações sobre a qualidade de vida e imagem corporal desta população atendida no ambulatório de cirurgia bariátrica do Hospital das clinicas HC/PE, com