• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO 6. Instrumentos: o que usar para avaliar e certificar adolescentes

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CAPÍTULO 6. Instrumentos: o que usar para avaliar e certificar adolescentes"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

CAPÍTULO 6

Instrumentos: o que usar para avaliar e

certificar adolescentes

< VOLTAR PARA O SUMÁRIO

(2)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

41

Fonte: Cipriano Carlos Luckesi, O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?. Disponível em: http://migre.me/vZo8q.

Os instrumentos de avaliação servem para colher dados que, uma vez analisados,

permitem ao professor acompanhar a aprendizagem de seus alunos e tomar decisões sobre suas estratégias de ensino.

Lançar mão de diferentes tipos de avaliação e de variados instrumentos avaliativos dá ao educador um panorama mais completo dos conhecimentos desenvolvidos pelos adolescentes. Afinal, como apontamos antes, cada tipo de avaliação tem sua “vocação”

e ajuda o educador a enxergar ângulos específicos da evolução dos estudantes.

“Os denominados instrumentos de avaliação, para ser correto, deveriam ser chamados de instrumentos de coleta

de dados para a avaliação, na medida em que testes, provas, redações, monografias, argüições, em si, não avaliam,

mas sim coletam dados que descrevem o desempenho provisório do aluno, dando base para a sua qualificação

diante de determinados critérios” – Cipriano Carlos Luckesi, educador, um dos nomes de referência em avaliação

da aprendizam escolar no Brasil.

(3)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

Série de perguntas que exijam capacidade

de estabelecer relações, resumir,

analisar e julgar

Exposição oral para um público, utilizando a fala e materiais de apoio

próprios ao tema

Atividades de natureza diversa

(escrita, oral, gráfica, corporal

etc.) realizadas coletivamente

Momento em que os alunos expõem seus pontos de

vista sobre um assunto polêmico

Texto produzido pelo aluno depois

de atividades práticas ou projetos temáticos

Análise oral ou por escrito que o aluno faz do próprio processo de aprendizagem

Análise do desempenho do aluno em fatos do

cotidiano escolar ou em situações

planejadas

Reunião liderada pela equipe pedagógica de

determinada turma Série de

perguntas diretas, para respostas

curtas, com apenas uma solução possível

Avaliar quanto o aluno apreendeu

sobre dados singulares e específicos do

conteúdo

É familiar às crianças, simples

de preparar e de responder e pode

abranger grande parte do exposto em sala de aula

Pode ser respondida ao

acaso ou de memória e sua análise não permite

constatar quanto o aluno adquiriu de

conhecimento

Não mede o domínio do conhecimento,

cobre uma amostra pequena

do conteúdo e não permite

amostragem

Esse procedimento não o desobriga

de buscar informações para orientar as

equipes. Nem deve substituir

os momentos individuais de aprendizagem

Como mediador, dê chance de

participação a todos e não tente apontar vencedores, pois

o principal é priorizar o fluxo de informações entre

as pessoas

Não importa se você é professor

de Matemática, Ciências ou Língua

Portuguesa.

Corrigir os relatórios (gramática e ortografia) é essencial sempre

O aluno só se abrirá se sentir que há um clima

de confiança entre o professor

e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-

lo a aprender

Faça anotações na hora, evite generalizações

e julgamentos subjetivos e considere somente os dados

fundamentais no processo de

aprendizagem

Faça observações objetivas e não

rotule o aluno.

Cuidado para a reunião não virar só uma confirmação de

aprovação ou reprovação Conheça as

características pessoais de cada

aluno para saber como apoiá-lo em

suas principais dificuldades O aluno tem

liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilidades de

organização, interpretação e

expressão

Contribui para a aprendizagem

do ouvinte e do expositor, exige pesquisa

e organização das informações

e desenvolve a oralidade

A interação é um importante

facilitador da aprendizagem e a

heterogeneidade da classe pode ser

usada como um elemento a favor

do ensino

Desenvolve a habilidade de argumentação e a oralidade e faz com que o aluno aprenda a escutar com um propósito

É possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois

de atividades coletivas ou

individuais

O aluno só se abrirá se sentir que há um clima

de confiança entre o professor

e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-

lo a aprender

Favorece a integração entre

professores, a análise do currículo

e a eficácia das propostas e facilita a compreensão dos fatos pela troca de

pontos de vista Perceber como

o aluno constrói o conhecimento, seguindo de perto

todos os passos desse processo Verificar a

capacidade de analisar o problema central,

formular ideias e redigi-las

Possibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de

forma eficaz

Aprender a defender uma opinião, fundamentando-a

em argumentos

Averiguar se o aluno adquiriu os

conhecimentos previstos

Fazer o aluno adquirir capacidade de

analisar o que aprendeu

Obter mais informações sobre as áreas afetiva, cognitiva e

psicomotora

Trocar informações sobre a classe e sobre cada aluno

para embasar a tomada de

decisões Desenvolver a

troca, o espírito colaborativo e a

socialização

TIPO PROVA OBJETIVA PROVA SEMINÁRIO DEBATE AUTOAVALIAÇÃO OBSERVAÇÃO

DISSERTATIVA TRABALHO

EM GRUPO RELATÓRIO

INDIVIDUAL CONSELHO

DE CLASSE

DEFINIÇÃO

FUNÇÃO

VANTAGENS

ATENÇÃO

(4)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

Elabore poucas questões e

dê tempo suficiente para

que os alunos possam pensar e sistematizar seus

pensamentos

Ajude na delimitação do

tema, forneça bibliografia, esclareça os procedimentos de

apresentação e ensaie com todos

os alunos

Proponha atividades ligadas

ao conteúdo, forneça fontes

de pesquisa, ensine os procedimentos e indique materiais para alcançar os

objetivos

Defina o tema, oriente a pesquisa

e combine as regras. Mostre exemplos de bons

debates. Peça relatórios sobre os pontos discutidos.

Se possível, filme

Uma vez definidos os conteúdos, promova atividades

que permitam à turma tomar notas ao longo do processo para que

todos consigam redigir facilmente

Forneça um roteiro de autoavaliação,

com as áreas sobre as quais você gostaria que

ele discorresse.

Liste conteúdos, habilidades e comportamentos

Elabore uma ficha com atitudes,

habilidades e competências que serão observadas.

Isso vai auxiliar na percepção global

da turma e na interpretação dos

dados

Conhecendo a pauta de discussão, liste os itens que pretende comentar. Todos devem ter direito

à palavra para enriquecer o diagnóstico dos

problemas Selecione os

conteúdos para elaborar as questões e faça as chaves de correção.

Elabore as instruções sobre a maneira adequada de responder às

perguntas

Defina o valor de cada questão

e multiplique-o pelo número de respostas

corretas

Veja como cada aluno está em relação à média da classe. Analise

os itens que muitos erraram

para ver se a questão foi mal formulada ou se é preciso retomar

o conteúdo específico

Se o desempenho não for satisfatório,

crie experiências e novos enfoques

que permitam ao aluno chegar

à formação dos conceitos mais

importantes

Caso a apresentação não tenha sido

satisfatória, planeje atividades

específicas que possam auxiliar no

desenvolvimento dos objetivos não

atingidos

Observe como a garotada trabalha – para poder organizar agrupamentos mais produtivos da perspectiva da aprendizagem dos

conteúdos

Crie outros debates em grupos menores,

analise o filme e aponte as deficiências e os momentos

positivos

Cada relatório é um excelente indicador do ponto

em que os alunos se encontram na compreensão

dos conteúdos trabalhados

Ao tomar conhecimento das necessidades

do aluno, sugira atividades individuais ou em grupo para ajudá- lo a superar as

dificuldades

Use essas reuniões como ferramenta

de autoanálise. A equipe deve prever

mudanças tanto na prática diária como no currículo

e na dinâmica escolar, sempre

que necessário Esse instrumento

serve como uma lupa sobre

o processo de desenvolvimento do aluno e permite

a elaboração de intervenções específicas para

cada caso Defina o valor de

cada pergunta e atribua pesos

à clareza das ideias, ao poder de argumentação

e à conclusão e a apresentação da

prova

Atribua pesos à abertura, ao desenvolvimento

do tema, aos materiais utilizados e à conclusão.

Estimule a turma a fazer perguntas

e opinar

Estabeleça pesos para a pertinência

da intervenção, a adequação do uso da palavra e a obediência

às regras combinadas

Estabeleça pesos para cada

item a avaliar (conhecimento dos conteúdos, estrutura do texto,

apresentação)

Use esse documento ou

depoimento como uma das principais

fontes para o planejamento dos próximos

conteúdos

Compare as anotações do início do ano com

as mais recentes para perceber no que o aluno

avançou e no que precisa de acompanhamento

O resultado final deve levar a um consenso em relação às

intervenções necessárias no processo de ensino e aprendizagem Observe se todos

participaram e colaboraram e atribua valores às

diversas etapas do processo e ao

produto final

TIPO PROVA OBJETIVA PROVA SEMINÁRIO DEBATE AUTOAVALIAÇÃO OBSERVAÇÃO

DISSERTATIVA TRABALHO

EM GRUPO RELATÓRIO

INDIVIDUAL CONSELHO

DE CLASSE

PLANEJAMENTO

ANÁLISE

COMO

UTILIZAR AS

INFORMACÕES

(5)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

Novas ferramentas de avaliação também têm sido criadas com o objetivo de possibilitar diagnósticos que levem em conta não só habilidades

cognitivas, mas também comunicativas, pessoais e sociais, numa visão de desenvolvimento integral dos estudantes. Instrumentos avaliativos

mais recentes, como portfólios, questionários de avaliação de habilidades socioemocionais e testes adaptativos relacionam-se também à noção de processo de aprendizagem.

TESTES ADAPTATIVOS PORTFÓLIOS MONITORAMENTO DE HABILIDADES

SOCIOEMOCIONAIS

(6)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

PORTFÓLIO

O QUE É?

O portfólio reúne uma coleção de registros, trabalhos e referências que tem como objetivo evidenciar o percurso da aprendizagem. É “um registro da aprendizagem

que focaliza o processo de trabalho dos alunos e sua ação reflexiva sobre eles; desta forma, é uma coleção sistematizada de forma intencional de trabalhos dos alunos que conta um pouco da história do seu esforço, progresso e das suas realizações (...) durante certo período de tempo”, conforme explica Aline de Souza Bona, doutoranda em Informática em Educação.

Tem a seguinte estrutura: introdução (apresentação do conteúdo), uma breve descrição de cada trabalho, as datas em que eles foram feitos, uma seção de revisão com reflexões da criança, uma autoavaliação e uma parte reservada aos seus comentários.

O QUE AVALIA?

Conteúdo relacionado ao currículo da disciplina. Além disso desenvolve a reflexão, o diálogo, originalidade e criatividade.

+ Acesse o Portfólio Europeu de Línguas e explore um portfólio estruturado de forma completa. Disponível em: http://migre.me/w6wsc

Fonte: Aline de Souza Bona, O Portfólio de Matemática: um instrumento de avaliação reflexiva e também uma estratégia de aprendizado. Disponível em: http://migre.me/w6wqD.

COMO FAZER?

Os portfólios virtuais podem ser uma boa opção para que os estudantes reúnam suas produções – sejam músicas, desenhos, textos, vídeos etc. Esses materiais podem ser hospedados em um blog, na intranet da

escola ou até mesmo em programas gratuitos adotados

pelo professor para compartilhamento de arquivos.

(7)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

TESTE ADAPTATIVO

O QUE É?

Os testes adaptativos são “simulados inteligentes” disponíveis em plataformas de ensino online, que permitem uma avaliação personalizada por estudante. As questões são selecionadas pelo computador segundo os níveis estimados de habilidade

de cada um: assim, primeiro são apresentadas questões de nível mediano e, conforme o aluno vai acertando ou errando, o sistema apresenta questões mais fáceis ou mais difíceis, para medir seu nível exato de proficiência naquela disciplina.

Dessa forma, cada estudante pode ter de responder questões diferentes, e o teste consegue determinar a proficiência de cada um de maneira mais precisa do que um teste padronizado (ou seja, se a mesma prova fosse aplicada a todos os estudantes).

O grau de dificuldade das questões e a coerência das respostas amparam a pontuação dos testes adaptativos, que,

depois que o que cada aluno sabe e não sabe é identificado, sugerem estudos de conteúdos específicos que os ajudem a preencher lacunas de conhecimento.

COMO FAZER?

É preciso ter acesso a ambientes virtuais com testes adaptativos. Ex: Geekie

Games, plataforma nacional que ajuda estudantes a se prepararem para o Enem.

O QUE AVALIA?

Conteúdos do currículo, de forma personalizada.

Fonte: Portal Porvir, Testes sob medida são tendência em grandes exames. Disponível em: http://migre.me/w6wvp.

E=mc

2

(8)

O QUE É?

O Senna (sigla em inglês para Avaliação Nacional de

Competências Socioemocionais ou Não Cognitivas) é uma

ferramenta desenvolvida pelo Instituto Ayrton Senna, com apoio da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) com foco em competências socioemocionais.

Ela oferece um questionário com até 92 perguntas a serem respondidas pelos estudantes sobre si mesmos (seu

comportamento em determinadas situações), e as respostas representam um indicador sobre cinco grandes domínios de sua personalidade (mais detalhes no capítulo “O que avaliar?”

neste estudo).

De acordo com o Senna, resultados atestam que adolescentes com competências socioemocionais mais desenvolvidas tendem a ter melhor desempenho escolar, e que é possível estimulá-las com ações intencionais, por meio de políticas públicas.

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

Fonte: Portal Porvir, Atitude melhora nota em português e matemática. Disponível em: http://migre.me/w6wUg.

SENNA – AVALIAÇÃO NACIONAL DE SOCIOEMOCIONAIS

O QUE AVALIA?

• Abertura a novas experiências

• Consciência

• Extroversão

• Amabilidade

• Estabilidade Emocional

• Lócus de Controle (que reflete em que medida o indivíduo atribui situações vividas a atitudes tomadas por ele, ou ao acaso e decisões tomadas por terceiros).

COMO FAZER?

O Senna ainda está em fase beta, de

adaptação – com uma primeira amostragem, foi feito um trabalho de aprender como

aprimorar a medição das habilidades.

(9)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

Fonte: Cipriano Carlos Luckesi, O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?. Disponível em: http://migre.me/vZo8q.

Além dos instrumentos de avaliação, há os instrumentos de certificação. A partir de processos avaliativos, eles atestam o

cumprimento bem sucedido de uma atividade educativa. São úteis para estudantes comprovarem conhecimentos que adquiriram fora da escola, mas também podem ser incorporada por instituições de ensino como

estratégia de motivação ou até para diversificar os métodos de avaliação

dos alunos. Um exemplo moderno de certificação no campo educacional

são os distintivos ou medalhas digitais (em inglês, badges).

(10)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

Fonte: Portal Porvir, Microcertificações seguem toda a experiência do aprendizado; disponível em http://migre.me/w6MSE. Innove Edu, Open Badges, disponível em http://migre.me/w6MTh.

+ https://www.khanacademy.org/; http://www.arkos.com.br/main/arkos/home.php

MEDALHAS DIGITAIS (BADGES)

O QUE É?

Os “badges” são medalhas digitais desenvolvidas para comprovar a participação em cursos, atividades e projetos, complementando informações dos

currículos tradicionais. Elas permitem que a

aquisição de uma nova habilidade seja compartilhada em redes sociais, portfólios online ou sites pessoais, contendo informações como instituição emissora, data e descrição de atividade, além de links com evidências de que o aluno de fato cumpriu o exigido (como vídeos de apresentações, por exemplo).

“Na medida em que o ensino é cada vez menos linear, os badges podem contar a história das experiências de aprendizado de uma pessoa ao longo de sua vida” – Nate Otto, diretor da Badge Alliance, organização que trabalha pela popularização dos distintivos digitais nos EUA.

O QUE AVALIA?

• Conhecimento de conteúdos curriculares e extracurriculares

• Projetos • Interesses • Colaboração • Criatividade

• Capacidade de lidar com emoções, dentre outras habilidades para o Séc. XXI

COMO FAZER?

O uso de medalhas digitais está mais difundido fora do Brasil,

mas por aqui começam a existir algumas iniciativas. O site

Khan Academy, por exemplo, que já tem versão em Português

para aulas gratuitas de matemática, ciências programação

de computadores, história, arte e economia, usa o recuso das

medalhas. No site Arkos, que se propõe a motivar crianças a ler

mais, o aluno ganha pontos e medalhas ao responder perguntas

sobre o que leu, numa base de dados que abrange cerca de 6.000

livros infantis. Também em português, é administrado por dois

professores e um pai de aluno.

(11)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

+ https://pt.khanacademy.org/badges

Veja abaixo um exemplo aplicado de badges / microcertificados utilizado pela plataforma Khan Academy:

TIPOS DE MEDALHAS

As medalhas Meteorito são comuns e fáceis de ganhar quando se está

apenas começando.

As medalhas Lua são raras e representam um investimento em

aprendizagem.

As medalhas Terra são raras. Exigem uma quantidade significativa

de aprendizado.

As medalhas Sol são épicas. Ganhá-las é um verdadeiro desafio e exige

extrema dedicação.

As medalhas Buraco Negro são lendárias e desconhecidas.

São os prêmios mais raros da Khan Academy.

As Medalhas de desafio são prêmios especiais obtidos por completar

desafios de tópico.

(12)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

Fonte: Portal Porvir, Microcertificações seguem toda a experiência do aprendizado. Disponível em http://migre.me/w6MSE

DENTRO DA ESCOLA

Um exemplo de apropriação das medalhas digitais pelo

ensino formal ocorre nas escolas da cidade de Los Angeles, nos EUA. Elas usam badges para cada série ou disciplina que o aluno completa, em um processo que começa na

escola primária e vai até o ensino médio. São consideradas diversas competências adquiridas ao longo desse período, de natureza cognitiva ou socioemocional, em todas as

atividades realizadas na escola.

(13)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

Fonte: Cipriano Carlos Luckesi, O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?. Disponível em: http://migre.me/vZo8q.

ALÉM DA ESCOLA

Cities of Learning (em livre tradução, “Cidades de Aprendizado”)

Neste projeto, as cidades americanas são incentivadas a integrar, no processo de

aprendizado dos jovens, não só escolas, bibliotecas e museus, mas todo o aparato público e instituições privadas locais. Uma plataforma online sugere caminhos de aprendizagem aos jovens, conectando-os a experiências, eventos e mentores em escolas e companhias, por exemplo. Os alunos podem ganhar badges por atitudes cidadãs desenvolvidas

em projetos fora da escola, como defesa de animais e participação em programas de

reciclagem. Cidades como Chicago, Dallas e Washington D. C. já aderiram.

(14)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

Fonte: Cipriano Carlos Luckesi, O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?. Disponível em: http://migre.me/vZo8q.

Os processos de avaliação e certificação são parte importante do

desenvolvimento educacional e precisam estar bem conectados com a concepção que se tem da educação como um todo. Combinar avaliações formativas e somativas, externas e internas, feedbacks personalizados e análises coletivas das experiências, certificações digitais que integram a aprendizagem dentro e fora da escola, dentre outros modelos, são parte de um esforço para promover a aprendizagem e o desenvolvimento

integrais dos indivíduos, que não estejam a serviço de seu crescimento

como estudantes, mas como pessoas, cidadãos. As possibilidades são

muitas e não faltam modelos para se inspirar, como as iniciativas da

professora Célia e do professor Rodrigo, a seguir.

(15)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

Fonte: Portal Porvir, Professora Usa Mapas Mentais para Substituir Avaliações. Disponível em: http://migre.me/w6MZz

Mapas mentais

A professora Célia Aparecida Garcia, que leciona a disciplina de Gestão de Equipes, na Fatec-Guaratinguetá (Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo), passou a usar mapas mentais para substituir a avaliação final, que deixava os alunos tensos e não necessariamente estimulava a dedicação à aprendizagem ao longo de todo o semestre – muitos

acabavam estudando só para a prova. Inspirada numa capacitação sobre metodologias ativas de aprendizagem, teve a ideia de usar a ferramenta do mapa mental -- diagrama usado para relacionar conteúdos e ideias -- como forma de avaliação. “Funciona assim: no centro do mapa vai o nome da disciplina, e aí os alunos vão puxando tópicos principais das aulas(...) . A partir desses, eles vão colocando outros itens que se relacionam com os conteúdos. Eu estimulei que eles usassem a criatividade, figuras, desenhos e outros elementos que achassem interessantes, tudo isso pra ficar uma produção mais atrativa”, descreve.

[EXPERIÊNCIA INSPIRADORA]

(16)

Capítulo 6 INSTRUMENTOS: O QUE USAR PARA AVALIAR E CERTIFICAR OS ADOLESCENTES

Fonte: Nova Escola, Avaliar para ensinar melhor. Disponível em: http://migre.me/w6N1Q.

Várias estratégias de ensino, várias formas de avaliar

As aulas de História do professor Rodrigo Perla Martins para o 8º ano do Colégio Monteiro Lobato, em Porto Alegre, baseia-se em várias formas de ensinar e avaliar. Ao aplicar uma série de tarefas avaliativas, ele analisa as várias formas de expressão do aluno, como ler e interpretar, redigir, desenhar e buscar informações. Os instrumentos são aplicados de acordo com o tema trabalhado e todas as impressões viram relatório. Numa das avaliações, por exemplo, Rodrigo pediu uma produção visual, um desenho ou uma história em quadrinhos em que os alunos tinham de descrever o encontro entre nativos e portugueses na chegada destes ao Brasil, em 1500. “A maneira como os dois povos se relacionaram, o cenário, as roupas, os hábitos e a língua deveriam estar presentes na cena’’.

[EXPERIÊNCIA INSPIRADORA]

Referências

Documentos relacionados

Esse resultado positivo na comparação com os demais fatores reflete o desempenho do Brasil no subfator Disponibilidade de mão de obra, sobretudo, seu melhor posicionamento na

Outros hormônios de crescimento dos vegetais Dúvidas de como são sintetizados nas plantas Pólen,folhas,flores, sementes, brotos e caules Crescimento e desenvolvimento

Ao remeter aos velhos pressupostos metodológicos de uma história política que canonizou heróis e demonizou vilões, Mobilidade discursiva é um livro que defronta

Com base no trabalho desenvolvido, o Laboratório Antidoping do Jockey Club Brasileiro (LAD/JCB) passou a ter acesso a um método validado para detecção da substância cafeína, à

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

Foi apresentada, pelo Ademar, a documentação encaminhada pelo APL ao INMETRO, o qual argumentar sobre a PORTARIA Nº 398, DE 31 DE JULHO DE 2012 E SEU REGULAMENTO TÉCNICO

Neste trabalho avaliamos as respostas de duas espécies de aranhas errantes do gênero Ctenus às pistas químicas de presas e predadores e ao tipo de solo (arenoso ou

17 CORTE IDH. Caso Castañeda Gutman vs.. restrição ao lançamento de uma candidatura a cargo político pode demandar o enfrentamento de temas de ordem histórica, social e política