RELATÓRIO FINAL
ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE
– 6º ANO
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA
2015/2016
ANA LUÍSA MARQUES PEREIRA
– TURMA 2
2010143
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
- MEDICINA INTERNA
- CIRURGIA
- MEDICINA GERAL E FAMILIAR
- PEDIATRIA
- GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
- SAÚDE MENTAL
- ESTÁGIO OPCIONAL
INTRODUÇÃO
Após seis anos, eis que me deparo com a inevitabilidade do exercício da profissão para a qual
tenho vindo a ser preparada, encerrando com este relatório o meu último período de formação
pré-graduada – o 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina, que assumiu a forma de Estágio
Profissionalizante. Este último, por sua vez, compreendeu seis estágios parcelares, que tinham
como objetivo comum (e principal) iniciar e integrar o estudante na vivência prática de cada
especialidade. Além dessa máxima transversal, os diferentes estágios tinham o intuito de,
individualmente, levar os alunos a aplicar conhecimentos, assumir a realização de procedimentos
e a tomada de decisões (afinando autonomia e espírito crítico), e trabalhar a relação
médico-doente e médico-cuidador, sempre tendo em conta a intervenção adequada à população em
causa. Em suma, o 6º ano, enquanto soma das diferentes partes, contribui assim para a
aquisição e desenvolvimento de capacidades, técnicas, competências, atitudes e valores que
qualquer médico necessita para o correto exercício da sua profissão, principalmente a curto
prazo, isto é, no Internato do Ano Comum. Para isso, espera-se que o estudante termine o seu
percurso académico apto para diagnosticar e intervir nas doenças mais prevalentes.
De forma a documentar o meu percurso de aprendizagem ao longo do 6º ano, elaborei este
relatório, descrevendo e analisando os objetivos propostos para cada estágio. Termino com uma
reflexão crítica, onde farei uma avaliação sumária acerca do cumprimento dos objetivos acima
referidos e avaliarei a sua importância para a minha formação médica e pessoal.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
MEDICINA INTERNA
O estágio de Medicina Interna permitiu que tivesse tido um contacto direto (e ativo) com doentes
internados, assim como com as fragilidades que lhes são características: idosos, muitos em
situação terminal, com múltiplas comorbilidades e sujeitos a diversas medidas terapêuticas. Pela
primeira vez, deparei-me com a necessidade de gerir de forma próxima situações complicadas
de fim de vida; doentes paliativos ou que requeriam cuidados continuados, e que me levaram a
constatar que os casos sociais são um elemento presente no dia-a-dia do Internista e, por
extensão, da maioria dos médicos conheci variadíssimas patologias e doentes, quer na
Enfermaria, quer no Serviço de Urgência do Hospital de São Francisco Xavier ou na Consulta
Externa (de Medicina Interna e de Infeciologia), o que me permitiu estimular e desenvolver o
raciocínio clínico ao integrar múltiplos elementos da prática médica. Aprendi a olhar o doente não
só no contexto da sua doença, como no seu contexto sócio-familiar. Pratiquei a relação
médico-doente/cuidador, a recolha de dados anamnésicos e exame objetivo, o raciocínio clínico e a
formulação de hipóteses de diagnóstico, requisição e interpretação de exames, a proposta
terapêutica, o estabelecimento de prognósticos e a referenciação do doente após a alta.
Saliento ainda a vertente formativa tangente ao estágio; no Serviço, assisti a reuniões e sessões
clínicas ou de apresentação e discussão de notas de alta e ao Journal Club; já no contexto da
UC, assisti aos seminários que decorreram na sede da NMS|FCM. Por fim, realizei e apresentei
ao Serviço uma revisão teórica do tema “Diabetes não reconhecida em doentes hospitalizados”.
CIRURGIA
Estar integrada no Departamento de Cirurgia do HBA implicou acompanhar os doentes
internados tanto no pré, como no pós-operatório (alguns, sofrendo de patologia cirúrgica,
estavam internados apenas para estabilização do seu quadro clínico e posterior programação de
cirurgia eletiva ou encaminhamento para consulta externa da especialidade em causa), assim
como assistir a uma grande diversidade de cirurgias no contexto da patologia abdominal e
cabeça e pescoço - nomeadamente glândulas tiroideia e paratiroideia. Além disso, assisti
semanalmente a consultas de Cirurgia Geral e, durante uma semana, acompanhei um elemento
da equipa fixa do Serviço de Urgência do HBA na sua rotina médica diária. Estas atividades
possibilitaram a observação de diversos procedimentos e a realização de alguns destes, como
sendo a redação de diários clínicos, notas de alta, observação de doentes no pós-operatório e
avaliação da sua evolução clínica, treino de suturas e excisão de pequenas lesões. De referir
ainda a possibilidade de realizar um estágio opcional de duas semanas durante as oito totais do
estágio. No meu caso, fiz um estágio de Anestesiologia, onde pude interagir com diferentes
componentes da especialidade, quer fosse em contexto de Bloco Operatório e de Partos, quer
de Consulta Externa (Anestesiologia e Dor Crónica) e apoio a especialidades Médico-Cirúrgicas
(Gastroenterologia e Pneumologia).
O estágio incluiu ainda uma componente teórica: seminários que tiveram lugar durante a primeira
semana no edifício do HBA; e sessões clínicas que são parte da rotina e componente formativa
dos profissionais do HBA. No final do estágio, apresentei, com o meu grupo, um caso clínico no
Mini-Congresso do HBA: “Adenoma Único da Glândula Paratiroideia”.
MEDICINA GERAL E FAMILIAR
Foi, a título individual e pessoal, evidente o crescimento que vivi ao longo deste estágio, na
medida em que adquiri progressivamente mais confiança e autonomia. Observei inúmeras
consultas (Adultos, Saúde Infantil e Juvenil, Saúde Materna e Planeamento Familiar) e em quase
todas pude discutir os casos e realizar o exame objetivo; contudo, a realização de consultas de
forma autónoma foi o desafio mais importante, apelando à minha capacidade de adequação às
expetativas de cada elemento de uma população diversificada, heterogénea e com necessidades
especiais inerentes a contextos particulares – destaco a importância dos aspetos culturais e
sociais na manifestação dos problemas de saúde num contexto demográfico rural, como aquele
em que se insere a USF Vale do Sorraia.
Pude acompanhar a equipa médica e de enfermagem a visitas domiciliárias e sistematicamente
fui confrontada com a aplicação de Normas da DGS e Guidelines. Participei na referenciação a
várias especialidades através do ALERT e senti que fui devidamente introduzida aos diferentes
programas de avaliação aplicados no contexto da Medicina Geral e Familiar.
PEDIATRIA
Durante o estágio de Pediatria, pude participar numa grande diversidade de atividades
relacionadas com a prática da Pediatria em contexto hospitalar e clínico, mas também teórico.
Local: Local: USF Vale do Sorraia al: 4 semanas (25/1/16 – 19/2/16) al: Tutor: Drª Sofia Norte Regente: Profª Drª Isabel Santos
Passei pelo Internamento, Atendimento Permanente Pediátrico e Consulta Externa de Pediatria
Geral, Cardiologia Pediátrica, Cirurgia Pediátrica, Hematologia Pediátrica e Ortopedia Pediátrica
do Hospital CUF Descobertas; relativamente à componente teórica/formativa, assisti a Sessões
Clínicas neste hospital (uma delas não relacionada com Pediatria de forma explícita e direta),
tendo eu própria, juntamente com os colegas de estágio, apresentado um trabalho de revisão
bibliográfica numa Sessão Clínica aberta a todos os profissionais de saúde da CUF Descobertas:
“Vacina BCG no Programa Nacional de Vacinação”. Assisti ainda às reuniões diárias da equipa
de Pediatria Médica, nas quais os médicos informavam os colegas acerca da situação clínica
dos doentes internados e a discutiam.
Consegui assim ter um contacto variado com diferentes patologias e doentes pediátricos, tendo
sido surpreendida por uma imensa diversidade nosológica. Acima de tudo, vi, relembrei e
melhorei técnicas e procedimentos de comunicação, de modo a conseguir contornar as
particularidades óbvias das crianças e obter as informações necessárias para conseguir
estabelecer um plano de atuação adequado às suas particularidades.
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
De forma a cumprir os objetivos preconizados para a conclusão bem sucedida deste estágio,
vivenciei vários momentos integrados em diferentes subespecialidades no âmbito da Saúde
Reprodutiva e Materno-Fetal, a nível da Consulta Externa, Internamento, Bloco Operatório ou
Serviço de Urgência/Bloco de Partos. Pude assim observar a realização de exames especiais,
como a colpocitologia e histeroscopia, consultas de ecografia (ginecológicas e obstétricas) e
cirurgias; acompanhei semanalmente a minha tutora no Serviço de Urgência, onde contactei com
patologias ginecológicas, acompanhei a evolução do trabalho de parto, observei partos
eutócicos, e participei em várias cesarianas, tendo numa delas sido segunda ajudante.
Foram quatro semanas de abordagem intensiva das principais patologias, sinais e sintomas,
exame objetivo, exames complementares de diagnóstico e terapêutica na especialidade
abordada. No fim do estágio, apresentei um trabalho de investigação e revisão teórica, “Parto
Vaginal Após Cesariana – Análise da Casuística do HVFX em 2015”, tendo sido posteriormente
apresentado na forma de póster durante as “I Jornadas de Ginecologia e Obstetrícia do CHLC”.
SAÚDE MENTAL
Sendo a Oncologia uma das minhas áreas de interesse, propus-me, há cerca de um ano, a fazer
o estágio parcelar de Saúde Mental numa Unidade que explorasse a dimensão psico-social do
cancro. Somando-se o facto de a investigação ser um elemento importante para mim e tendo
tido contacto com o Departamento de Psico-oncologia da Universidade de Aarhus enquanto, por
interesse pessoal, procurava literatura científica relativa ao tema em questão, acabou por ser
natural ter determinado que seria aqui que gostaria de fazer o meu estágio de Saúde Mental.
Durante o meu estágio com o Prof. Robert Zachariae, trabalhei primariamente como assistente
de investigação em dois projetos distintos, que visavam compreender os aspetos psico-sociais
quer do cancro, quer do tratamento e seus efeitos adversos. Fiz avaliação de qualidade e
verificação dos resultados obtidos de: a) uma base de dados com informação proveniente de um
estudo randomizado e controlado sobre a eficácia de terapêutica cognitivo-comportamental
aplicada através de um programa online para mulheres, provenientes de uma coorte nacional, tratadas para o cancro da mama e que, após esse momento, vieram a sofrer de insónias; b)
dados de um registo nacional com informação clínica e relacionada com o tratamento do cancro.
Trabalhei ainda numa meta-análise que se focou no estudo do efeito da carga alostática no
desenvolvimento de défices cognitivos em sobreviventes de cancro do testículo. O objetivo do
estudo era definir biomarcabores de carga alostática relevantes, de forma a serem usados no
tratamento destes mesmos défices cognitivos.
Revendo de forma sistemática a literatura relacionada com o tema, pude adquirir conceitos que
são transversais a todos os doentes submetidos cronicamente a stress por causa da sua
condição, e não apenas aos doentes com cancro. Aprendi também a compreender o doente além
do momento em que tem uma patologia ativa, pois em muitos ficam sequelas pós-doença
derivadas precisamente desse estado de stress. Ou seja, tornei-me sensível e atenta a um tema
Local: Local: Unidade de Psico-Oncologia e Psicologia da Saúde (Universidade de Aarhus, Dinamarca)
que é sem dúvida fundamental para a minha formação e atuação futura, e por isso mesmo será
determinante na forma como abordarei os meus próprios doentes.
De forma a complementar o meu estágio, foi-me dada a oportunidade participar nas reuniões de
Departamento e seminários ou congressos a decorrer durante a minha estadia.
UNIDADE CURRICULAR OPCIONAL - HEMATOLOGIA
Como referido anteriormente, a investigação científica é uma área que me interessa – quase
tanto como a prática clínica. Uma vez que o 6º ano é suposto ser profissionalizante e me oferecia
a oportunidade de escolher um estágio Opcional, optei por conciliar o interesse pela
Hemato-oncologia com o interesse pela investigação e, após ter sido aceite no estágio de Saúde Mental
no Hospital Universitário de Aarhus, procurei um estágio de investigação em Hematologia.
Contudo, não esqueci o meu foco principal, isto é, a atividade clínica, pelo que, além de trabalhar
num projeto em que avaliei as características imunofenotípicas e citogenéticas de uma coorte de
doentes com Leucemia Linfocítica Crónica da Região Central da Dinamarca entre 1/1/2010 e
30/4/2016, passei pela Unidade de Hematologia Clínica, nomeadamente pela Consulta Externa,
Internamento e Exames (colheita e biópsia de medúla óssea). No laboratório de Citogenética
propriamente dito, aprendi técnicas de imunofenotipagem por citometria de fluxo, citogenética
convencional e hibridização in situ (FISH). Por fim, foi-me dada a oportunidade de visitar o departamento de Patologia Clínica. Além de tudo isto, vivi a vertente formativa teórica: participei
em seminários no contexto não só da Universidade de Aarhus, como da Associação Europeia
de Hematologia (em Copenhaga).
ELEMENTOS VALORIZATIVOS
Em paralelo à atividade curricular, colaborei ao longo deste ano letivo com o Departamento de
Anatomia da NMS/FCM, enquanto monitora voluntária de Neuroanatomia, Anatomia Geral e
Clínica, e fazendo investigação em morfologia humana. Colaborei também com a Associação de
Estudantes da FCM|NMS (AEFCM), Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) e
Local: Local: Laboratório de Citogenética, Dpto. de Hematologia (Hospital Universitário de Aarhus, Dinamarca)
o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
À data da finalização do presente relatório, encontram-se em preparação dois artigos científicos
dos quais serei co-autora: “Stress, cognition, and cancer – the impact of allostatic load on
cognitive function among patients with testicular cancer” (G. Westphael; A.Pereira; R. H.
Zachariae) e “Retroclavicular Dissection After A Clinical Case - Why Are Arterial Ruptures In
Neurofibromatosis 1 More Common Than Venous Ruptures?” (J. Mendes; A. Palma-Reis; D. Reis
Cabral; A.Pereira; J. Cortez-Pinto; A. Sousa-Guerreiro; D. Pais; J. Goyri- O’Neill.) – este último
apresentado em póster na Reunião Científica da Sociedade Anatómica Portuguesa. Como
mencionado, fui também co-autora do trabalho apresentado em póster nas I Jornadas de
Ginecologia e Obstetrícia do CHLC, “Parto Vaginal após Cesariana – Análise da Casuística do HVFX em 2015”. Atualmente, encontro-me ainda a trabalhar no projeto de investigação no Departamento de Citogenética do Hospital Universitário de Aarhus, no contexto da UC Opcional;
planeio, até ao fim do meu estágio (a 24/06/2016), recolher e tratar os dados, para posterior
apresentação em póster ou artigo como primeira autora, aquando o meu regresso a Portugal.
Por fim, destaco a minha presença em diversos congressos e workshops.
POSICIONAMENTO CRÍTICO
Conforme fui relatando em cada Posicionamento Crítico feito ao longo do ano, considero que, de
forma global e individual, cumpri os objetivos que me foram propostos em cada Unidade
Curricular. No entanto, não retirando mérito à validade destes, considero que mais importante foi
de facto ter eu própria, além de assumir esses objetivos, desenhado e acrescentado outros, com
o intuito de me superar, valorizar e terminar a minha formação, a este nível, com o máximo de
ferramentas de trabalho. Esses objetivos passavam por completar os meus conhecimentos
clínicos com conhecimentos de investigação, assim como apostar na minha capacidade de
comunicação (escrita e oral), desenvolvê-la e melhorá-la em várias vertentes. O fim último era,
indubitavelmente, tornar-me mais ágil e capaz de me mobilizar no mundo da Medicina,
Estou, contudo, ciente que o trabalho deste ano, bem como o dos restantes cinco anos de estudo,
é apenas o início de uma longa jornada. Mais do que estar preparada para trabalhar como
médica, sinto-me preparada para aprender a trabalhar como médica. Deste modo, considero ter
reunido as ferramentas, vocabulário, aptidões e, principalmente, os conhecimentos que me
ajudarão a crescer enquanto profissional de saúde versátil, que procurará sempre conciliar de
forma inteligente as diferentes matérias que lhe interessam.
No âmbito clínico, fui devidamente integrada nas equipas que me acolheram ao longo de cada
estágio. O rácio tutor-aluno 1:1 (mesmo que tenha implicado deslocações e estágios em
unidades de saúde privadas) foi fulcral para que com todos tenha aprendido e revisto conceitos
tangentes à prática médica. Tive a possibilidade de ganhar autonomia e me sentir responsável –
não só pelos meus atos e decisões (sempre supervisionados), como pela forma como
comunicava com os doentes e cuidadores (o que dizia, como dizia). Foi importante terem-me confiado tarefas que exigiam uso dos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos previamente;
foi ainda mais importante perceber que, não cumprir adequadamente a tarefa confiada significava
uma segunda oportunidade para fazer bem e avaliando por que fiz mal. Iniciei-me no domínio de ferramentas de investigação bibliográfica, desenho de estudos observacionais e trabalho com
softwares de análise estatística. Fui progressivamente trabalhando as minhas capacidades expositivas e de organização, quer durante as comunicações orais apresentadas nos estágios,
quer nas várias aulas de Anatomia e produção de pósters, abstracts e artigos científicos.
A convivência com colegas da mesma faixa etária, médicos de todos os graus de diferenciação
na carreira médica, alunos de doutoramento, técnicos de saúde e investigadores permitiu que
criasse uma network muito válida no futuro, pois é esta relação interpessoal que faz funcionar as diferentes unidades hospitalares, a nível interno e externo.
Em suma, sublinho o já mencionado: termino o 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina com
o sentimento de superação pessoal, pronta para me iniciar no Internato do Ano Comum,
Formação Específica e, quem sabe, num projeto de investigação mais ambicioso, conciliando
I Workshop de Genética;
28as Jornadas de Cardiologia do Hospital Egas Moniz
I Simpósio Ibérico em Lesões Vertebro-medulares
1st Champalimaud Pancreas Meeting: New Challenges in Early Diagnosis and Management of Pancreatic Cancer
Curso Controlo Sintomático e Medicina da Dor
Simpósio de Patologia da Tiróide
1-2/12/2015
Certificado de Frequência de Formação Profissional
Certifica-se que Ana Luísa Marques Pereira , natural de Caldas da Rainha, nascida a 28/06/1992, nacionalidade Portuguesa, portador do Nº 14087324 válido
até 02/04/2017, participou no Curso de Formação Profissional Simpósio de Patologia da Tiroide que decorreu de 01/12/2015 a 02/12/2015 no/a Hospital da Luz com a duração total de 12 horas.
Lisboa, 02 de Dezembro de 2015
O Responsável pela ADVITA - Associação para o Desenvolvimento Novas Iniciativas para a Vida
(Assinatura e selo branco ou carimbo da entidade formadora Certificada)
Certificado n.º 9675/2015
De acordo com o modelo publicado na Portaria n.º 474/2010
Neuroscience Day 2016
4/5/2016
European Molecular Biology Laboratory
DANDRITE
Danish Research Institute of Translational Neuroscience
The Danish Node of the Nordic -EMBL Partnership for Molecular Medicine
Web: www .dandrite.au.dk
NEUROCAMPUS AARHUS Web:www .neurocampus.au.dk
Susanne Schousboe Sjøgaard
Scientific Coordinator and PA for Prof. Anders Nykjaer
Tel.: +45 8716 7687
Office: Build. 1171, room 227
E-mail:susanne@dandrite.au.dk Date: 13 June 2016
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AARHUS UNIVERSITY
DEPARTMENT OF BIOMEDICINE
DANDRITE – DANISH RE SEARCH INSTITUTE OF TRANSLATIONAL NE UROSCIENCE NEUROCAMPUS AARHUS
Ana Luísa Marques Pereira NOVA MEDICAL SCHOOL - Lisbon
Certificate of Attendance
This is to certify that Ana Luísa Marques Pereira, Medical Student at Nova Medi-cal School, Lisbon, intern at the EPoS/Psycho-oncology Department at Aarhus Uni-versity Hospital at the time, participated in Neuroscience Day on May 4, 2016, at Aarhus University.
http://neurocampus.au.dk/neuroscience-day/neuroscience-day-2016/
Kind regards,
Susanne Schousboe Sjøgaard
Scientific coordinator & PA for Prof. Anders Nykjaer
21st Congress of the European Society of Hematology
9-12/06/2016
Declaração de colaboração com a Associação Nacional de Estudantes de Medicina
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/.01SFTJEFOU /BUJPOBM0óDFSPO3FTFBSDI&YDIBOHF /03&@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@
Nova Medical School - Faculdade de Ciências Médicas
10th of January 2015 until 10th of January 2016 ANEM/PorMSIC
Diploma da apresentação do póster “Parto Vaginal após Cesariana – Análise da Casuística do HVFX em 2015”
Carta de Recomendação – Estágio na Unidade de Psico-Oncologia e Psicologia da Saúde, Universidade de Aarhus
Aarhus May 15, 2016
Recommendation of Ana Luísa Pereira
To whom it may concern
Please permit us to give our wholehearted support to Ana Luísa Pereira. Ana Luísa completed a research internship as medical student at the Unit for Psychooncology and Health Psychology,
Department of Oncology, Aarhus University Hospital, from the 25th of April to the 20th of May
2016. During her internship, Ana Luísa worked primarily as a research assistant on two different research projects related to psychosocial aspects of cancer- and treatment-related late effects and their treatment.
She thus assisted in quality-checking and cross-checking data from: 1) a data-base with
questionnaire data from a randomized controlled trial study of the efficacy of internet-delivered cognitive-behavioral therapy for insomnia in a national sample of women treated for breast cancer with insomnia with 2) data from a large national registry of clinical and treatment-related data.
Ana Luísa has also worked on a systematic review and meta-analysis focusing on the role of allostatic load in the development of cognitive impairment. The aim of this study is to identify relevant allostatic biomarkers to be used in a study of cancer- and treatment-related cognitive impairment in testicular cancer patients. Among her tasks in this study have been to conduct independent literature searches in relevant databases, import references into reference managing software (EndNote), export references into a systematic review database (Covidence), and quality rate included studies.
During her internship, Ana Luísa has shown great enthusiasm regarding research, open-mindedness to new research areas, and extraordinary abilities to work efficiently and learn new research methodologies. We are highly impressed by her progress as a young scientist, and her friendly, energetic, and positive attitude has been a great inspiration to all of us at the research unit. We give Ana Luísa our best recommendations. Please do not hesitate to contact us, if further information is needed.
Yours sincerely