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A INTEGRAÇÃO CURRICULAR PRESCRITA DO ENSINO MÉDIO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES DO IFES CAMPUS VITÓRIA 1

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A INTEGRAÇÃO CURRICULAR PRESCRITA DO ENSINO MÉDIO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES DO

IFES – CAMPUS VITÓRIA1

Marcelo Lima2 Daniele da Silva Pereira3

RESUMO

O presente trabalho de base marxiana e que serve da análise documental analisa a integração curricular prescrita no curso técnico integrado em Edificações do IFES campus Vitória. Neste texto, buscou-se descrever as principais características das prescrições curriculares nacionais e local que estabelecem as formas e possibilidades de integração curricular da educação profissional e o ensino médio na rede federal. Com base nos resultados percebe-se uma sintonia incompleta existente entre as determinações mais gerais e as definidas pela instituição de ensino. Além disso, infere- se que os limites em que essas normas se dão não abarcam as muitas possibilidades que a dinâmica da escola permite. Concluímos que a legislação mais geral amplia e sustenta as alternativas de integração, mas a matriz curricular do curso técnico em edificações nos seus 04 anos é reducionista em relação às regras mais amplas. O currículo enseja muito mais um processo de justaposição com foco na formação para o mercado de trabalho do que uma formação que integre processo que assegure a integração dos espaços, dos tempos, dos saberes e dos profissionais envolvidos.

Palavras chaves: Educação profissional. Integração. Curso de Edificações.

1Versão derivada de trabalho originalmente apresentado no V SEB do CEDES em 2015 – Campinas.

2 Docente do CE-DEPS-PPGE-UFES. Endereço eletrônico: marcelo.lima@ufes.br

3Bolsista de iniciação científica (PIIC-UFES) e graduanda em pedagogia pela UFES. Endereço eletrônico:

daniele_pereira15@hotmail.com

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1.0 INTRODUÇÃO

A educação profissional vem sendo cada vez mais procurada por proporcionar uma formação mais rápida e adequada ao mercado de trabalho. No entanto, essa formação nem sempre proporciona uma formação completa e integral que permita aos educandos inserção no Trabalho e na Vida por meio da formação profissional e do prosseguimento dos estudos. Uma alternativa curricular para uma formação profissional emancipadora pode ser encontrada no ensino médio integrado à educação profissional técnica de nível médio.

Buscamos nesse trabalho mostrar como se dá essa modalidade de ensino do ponto de vista de sua prescição legal em termos gerais em nível nacional e também no nível local com base no plano de curso do curso técnico em Edificações do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES). Nesse sentido, nosso objetivo neste trabalho é o de problematizar as normativas gerais e específicas que envolvem o processo de integração curricular da educação profissional técnica de nível médio ao ensino médio a partir do caso do curso técnico em Edificações do IFES campus Vitória.

Para tanto estruturamos a pesquisa a fim de descrever e analisar as normativas nacionais (CF, LDB, Lei do PROEJA, Lei de Criação dos IFs e Diretrizes) e locais (Plano de curso) da educação profissional técnica de nível médio integrado ao ensino médio.

Também buscamos indicar os pressupostos, finalidades da integração curricular prevista no plano de curso da educação profissional técnica de nível médio integrado ao ensino médio do curso de Edificações.

Além disso, a prescrição local na sua relação com a prescrição nacional, destacando suas articulações e contradições para avaliar a capacidade da matriz curricular em atender os objetivos mais amplos de uma formação humana integral.

2.0 METODOLOGIA

O trabalho em tela adotou uma perspectiva teórica marxiana e se desenvolveu com base no método qualitativo estruturado em duas fontes principais tendo em vista a prescrição

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da integração curricular: a) leis e normas nacionais e b) plano de curso integrado de Edificações.

Segundo Minayo (1997),

a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivações, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (p. 21).

Neste caso, por meio da análise documental das leis e do plano de curso que definem o currículo escolar, foram analisados os aspectos constitutivos da integração curricular estabelecidos como currículo prescrito. Procedeu-se então realizar uma análise documental da legislação e do plano de curso técnico em Edificação integrado ao Ensino Médio do IFES - campus Vitória.

3.0 CONCEITOS DA INTEGRAÇÃO

A título de sinalizar nossa perspectiva téorica apontamos os principais conceitos que envolvem a integração curricular.

As estratégias dos capitalistas podem ser resumidas com base em dois movimentos: o primeiro será de reduzir o tempo de trabalho necessário por meio da redução de custos e gastos com a reprodução do trabalho; o segundo movimento será de ampliar o tempo de trabalho excedente aumentando a jornada (mais-valia absoluta) e depois intensificando o trabalho (mais-valia relativa), reduzindo o tempo de produção de cada mercadoria.

Historicamente, a complexificação do trabalho pode gerar diminuição do tempo socialmente necessário para a produção, mas também implica no aumento do tempo socialmente necessário para a formação profissional que altera o custo de reprodução da força de trabalho. Ou seja, se o capital coloca um novo equipamento na produção que requer, numa situação limite, um tempo de formação tão alto, aumentando em muito o custo de reprodução da força de trabalho, isso gera uma contradição que limita e direciona a inovação que se quer aplicar ao processo produtivo.

A educação secundária no Brasil, apesar de sua expansão recente, não se universalizou e está muito distante de ser um direito social plenamente atendido. Dez por cento do PIB para a educação é condição sine qua nom para que o ensino (médio e profissional) deixe ser tratado como mercadoria tornando-se um direito, com acesso obrigatório, gratuito, universal e de qualidade. Sem garantir o acesso universal e gratuito à educação básica

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com a opção da profissionalização em nível técnico e superior, o Estado brasileiro pressionado pelo crescimento econômico e pela demanda social, busca fazer a formação profissional para o mercado via oferta de currículos cada vez mais aligeirados e fragmentados.

Acreditamos que a forma pedagógica mais adequada para educação básica cumprir suas finalidades e atender as necessidades de inserção social no mundo do conhecimento e do trabalho é por meio do ensino médio integrado. Pois, possibilita uma formação humana mais inteira, mais completa buscando garantir o pleno desenvolvimento da pessoa sem negligenciar a relação que existe entre os saberes, a continuação dos estudos.

As modalidades subsequentes ou concomitantes (ou mesmo a vertente integrada em justaposição) podem dar origem a um currículo em que prevalece: ajuntamento de conteúdos, coleção de saberes, empilhamento de áreas em que juntam-se, sequenciam- se e superpõem-se ensino específico, ensino geral, ensino teórico, ensino prático, ensino propedêutico e ensino profissional que colocam em risco de fragmentação o currículo escolar, comprometendo as condições infraestruturais e organizacionais necessárias para construção da unidade pedagógica e epistemológica dos conteúdos de ensino.

Integrar não é justapor saberes e conhecimentos, empilhar saberes. Kosik (1976) adverte que:

[...] totalidade não significa todos os fatos. Acumular todos os fatos não significa ainda conhecer a realidade, e todos os fatos (reunidos em seu conjunto) não constituem ainda a totalidade (p. 35).

É inconcebível compreender a integração do ensino apenas como soma de saberes e conhecimentos ou apenas como sobreposição de disciplinas.

Integração significa “uma grandeza como soma de partes” segundo Abbagnamo (2007, p. 655). Mas integração não se reduz a soma das partes. Integração vem do latim integrare, significa tornar inteiro. Significa “[...] o grau de unidade ou de organização”

(ABBAGNAMO, 2007, p. 655). “significa grau de unidade e solidariedade entre as várias partes [...] grau de interdependência das partes” (p. 655).

Para Gramsci (1982), orgânico significa estar incorporado a alguma totalidade, a parte possui identidade e pertencimento em que já não se distingue mais onde acaba a parte e o todo. O conceito de organicidade diz respeito a algo que se articula, que se vincula, que se enraíza e está imbricado no/do/com um campo no qual as partes não se dissociam

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sem a perda do sentido original que possuem na relação com as outras partes e com o todo.

Pensar sobre integração do ensino a partir de Lukács (2012), é pensar o Trabalho como processo de transformação do produtor e do produto como resultante da dialética entre o télos e o logos, do saber e da finalidade. Neste caso o Trabalho é assumido como práxis.

Para Vásquez (2011), toda práxis é atividade, mas nem toda atividade é práxis. Práxis é atividade material, transformadora e que exige interação social e epistêmica. Práxis é atividade cognoscente, mas também é uma atuação produtiva.

4.0 A INTEGRAÇÃO CURRICULAR PRESCRITA

Passamos a discutir como a integração curricular está consignada nas principais normativas nacionais da educação brasileira tomando como objeto de análise a Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases, Decreto de criação do Proeja, Lei de criação dos IFs e Diretrizes Curriculares Nacionais.

4.1 CF, LDB, Decreto de criação do Proeja, Lei de criação dos Ifs e DCNS

São muitos os dispositivos legais que indicam, legitimam e mesmo obrigam a integração curricular. De modo mais direto, sobre esse tema, destacam-se os dispositivos legais que versam na CF e na LDB sobre os objetivos da educação escolar.

Para a CF de 1988 em sua versão mais atualizada a educação visa “ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (Artigo 205º da CF 88). Evidencia-se o imbricamento entre a educação geral e educação técnica, na medida em que o próprio desenvolvimento da pessoa pressupõe sua formação e desenvolvimento físico, cognitivo, moral, social e produtivo, sendo este último relacionado às capacidades técnicas psicomotoras, relacionais e tecnológicas. Também podemos destacar que o exercício da cidadania não se faz sem a apropriação dos conhecimentos sociais e econômicos que envolvem o Trabalho como relação social e como processo produtivo.

Na LDB (lei nº 9394 de 1996) está consignado no seu artigo 1º (título I e parágrafo 2º) que a educação escolar deve se vincular e se desenvolver no mundo do trabalho com vistas à fornecer ao educando “os meios de progredir no trabalho e em estudos

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posteriores”. Neste caso, a Lei define que a educação básica assume o duplo papel de continuidade e terminalidade sem perder de vista a importância da contextualização e do vínculo da educação com a prática social e com a realidade tecnológica, científica e produtiva.

Neste sentido, para cumprir os objetivos educacionais assumidos pela legislação, a LDB nos seus artigos 35 (seção IV, inciso II e IV) e 36 (§ 1º e incisos I e II) regulamentou de modo ainda mais detalhado a oferta de educação profissional técnica de nível médio na sua forma integrada ao ensino médio cujas finalidades são de fazer a “a preparação básica para o trabalho” de modo que o educando seja “capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação”.

Por esta lógica “o Ensino Médio, atendida à formação geral do educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas”. Ou seja, conforme a norma vigente:

“a preparação geral para o trabalho, e, facultativamente, a habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de Ensino Médio ou em cooperação com instituições especializadas” (artigo 36- seção IV-A - parágrafo único).

Assim, a educação profissional técnica de nível médio pode ser ofertada na forma integrada (Incisos I e II do artigo 36-B) por meio de cursos técnicos integrados com Ensino Médio.

Também as finalidades da criação dos IFs (Lei Nº 11.892, de 29 de Dezembro de 2008)4 assumiu dentre suas principais finalidades na seção II do artigo 6º (III) de “promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional [...]”. Ou seja, cabe aos IFs “ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos” (Seção III - artigo 7º).

Assim, a integração do Ensino Médio à educação profissional torna-se mais explicitamente compulsória para as IFs de educação profissional no que tange certa quantidade de vagas. Essa norma estabelece um intenso vínculo da instituição IF com a oferta de Ensino Médio integrado à educação profissional, dando lugar a um Ensino Médio público de qualidade que se articula vertical e horizontalmente com a educação profissional técnica e tecnológica.

4Lei que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

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Do ponto de vista normativo, foram baixadas pelo CNE (Conselho Nacional de Educação) novas diretrizes curriculares para orientar a construção do currículo no âmbito da educação profissional técnica de nível médio e tal formulação tem consequências diversas sobre o processo em curso de implantação do Ensino Médio Integrado.

A Resolução CNE/CEB 6/2012, no artigo 4º retoma os fins e objetivos da educação já explicitados na LDB e na CF, afirmando que:

A Educação Profissional Técnica de Nível Médio, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, articula-se com o Ensino Médio e suas diferentes modalidades, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA), e com as dimensões do trabalho, da tecnologia, da ciência e da cultura.

Aqui, reitera-se a dupla intencionalidade de se propiciar “simultaneamente, a qualificação profissional e a elevação dos níveis de escolaridade dos trabalhadores”.

Além da “finalidade” de “proporcionar ao estudante conhecimentos, saberes e competências profissionais necessários ao exercício profissional e da cidadania, com base nos fundamentos científico-tecnológicos, socio-históricos e culturais”.

Nesta resolução, o capítulo II, delineia 16 princípios, dos quais destacam-se: a) “relação e articulação” do Ensino Médio com a profissionalização técnica com vistas à formação integral (inciso I); b) “desenvolvimento para a vida social e profissional” (inciso II); c)

“trabalho como princípio educativo, integrado e integrando ciência, tecnologia e cultura” (inciso III); d) integração entre saberes para a produção do conhecimento e para a intervenção social (inciso IV); e) indissociabilidade da educação com a prática social e da teoria com a prática (inciso V e VI); f) interdisciplinaridade no currículo e na prática pedagógica (inciso VII); e g) contextualização e flexibilidade para a compreensão de significados e à integração entre a teoria e a vivência da prática profissional (inciso VIII);

Tais princípios explicitam a conceitos-chave como “relação”, “articulação”, “formação integral”, “indissociabilidade”, “interdisciplinaridade”, “contextualização”,

“flexibilidade”, relação “teoria-prática social” e “vivência profissional”. Isso corre de modo a tentar dar sentido aos dois grandes desafios colocado para esse processo formativo que é o de estabelecer o “Trabalho como princípio educativo” e a “Pesquisa como princípio pedagógico” (incisos VIII a XVI).

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4.2 A PRESCRIÇÃO DA INTEGRAÇÃO CURRICULAR NO IFES

Nesse item realizamos a descrição e análise do plano de curso de “Técnico em Edificações Integrado ao Ensino Médio” do IFES- campus Vitória, para identificar as normativas locais do currículo estabelecidas pela instituição escolar. E nesta análise procuramos identificar as principais características do referido curso, problematizando os seus vários aspectos que se relacionam com a integração curricular da educação geral com o ensino técnico.

4.2.1 O PLANO DE CURSO DO CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

O referido curso é um dos mais antigos da instituição, sedo implantado entre os anos de 1960 e 1970. Hoje, bastante diferente da sua fase inicial, é composto por 3.750 horas, sendo 300 horas de estágio obrigatório. E visa principalmente habilitar os seus egressos como técnicos em Edificações.

Do ponto de vista da concepção apresentada no projeto, afirma-se que:

O curso Técnico em Edificações Integrado ao Ensino Médio tem sua concepção baseada em uma formação global do educando, procurando integrar os ensinos profissional e médio de forma interdisciplinar, procurando conforme a LDBN 9394/96 em seu Art.35, consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental (p. 09).

Deste modo, segundo IFES (2010),

[...] o curso possibilitará ao educando o prosseguimento dos seus estudos, ao mesmo tempo em que o prepara para o exercício da profissão. Trata-se de um curso que oferecerá uma formação geral com viés técnico (p. 09).

Na concepção do plano de curso percebemos que o mesmo tem uma concepção de formação global do indivíduo, que procura integrar o ensino técnico ao médio, dando prosseguimento aos estudos do ensino fundamental, conforme a LDB 9.394/96. Nessa concepção, proporcionará ao estudante uma formação geral e uma específica ao mesmo tempo.

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Em relação às suas finalidades, de acordo com IFES (2010), o curso integrado de Edificações tem o fito de “[...] não somente atender ao mercado, mas sobretudo, oferecer um ensino voltado para o exercício da cidadania e da participação efetiva dos egressos na sociedade como um todo (p.09)”.

Neste caso, podemos perceber dois movimentos diferentes de formação, que é formar para o mercado e também formar para ser um cidadão. Percebe-se assim que o curso de Edificações tem uma dupla função em relação a finalidade do curso que é dar ao indivíduo uma formação técnica em Edificações e uma formação cidadã com participação efetiva na sociedade.

No entanto ao ter por finalidade de formar par o mercado, vemos que é uma concepção um pouco estreita. E tal finalidade explicitada no plano, poderia, por exemplo, ser substituída por formar para o mundo do trabalho. Conceito mais amplo que engloba também formar para o não trabalho, colocando assim para o egresso até mesmo a questão do desemprego. De acordo com Fidalgo e Machado (2000), o mundo do trabalho seria a realização e efetivação de:

[...] atividades através das suas mais diversas formas, incluindo todos os fenômenos mais articulados como a legislação do trabalho; as formas alternativas do trabalho, que ocorrem por fora das relações assalariadas, o trabalho desregulamentado, o trabalho precário, os investimentos do capital;

formação dos trabalhadores; a tecnologia presente; o nível de desemprego; as diferentes proporções em que se encontram homens e mulheres, e as diferentes raças; o trabalho infantil; o problema do trabalho frente às leis econômicas como a lei da oferta e demanda, da acumulação, da queda tendencial da taxa de lucro; a globalização das relações de trabalho e econômicos em geral; a produção intelectual a respeito do trabalho, os movimentos políticos, a organização dos sindicatos, etc.. Todos esses fenômenos formam um complexo muito bem articulado, chamado mundo do trabalho (p. 219).

Assim, percebemos que ao utilizarmos formar para o mundo do trabalho estaremos formando os alunos para um conceito muito mais amplo do que apenas para o mercado.

Que seria resumidamente “uma esfera que circunscreve as práticas sociais pelas quais a força de trabalho, sob determinadas normas e leis, é comprada e vendida” (FIDALGO E MACHADO, 2000, p. 203).

No que se refere ao objetivo geral do curso técnico integrado em Edificações, IFES (2010) nos mostra que o principal objetivo é,

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formar técnicos em Edificações a partir da realidade socio-cultural do Estado, desenvolvendo habilidades e competências necessárias à atuação profissional nas atividades de elaboração, supervisão e execução de obras (p. 09).

Ao analisar o objetivo geral do curso percebemos que o que ele propõe é bem mais estreito que o proposto pelas finalidades do curso analisadas acima, pois ao utilizar o termo “desenvolvimento por habilidade e competências”, o mesmo está reduzindo o alcance das finalidades propostas pelo curso.

Quanto aos objetivos específicos, (IFES, 2010) define seis metas:

Oferecer uma formação global ao educando capacitando-o à atuar profissionalmente em sua comunidade e na sociedade em geral de forma humanizada, participando de decisões e colaborando para o crescimento dos seus pares(p. 09).

Com esse primeiro objetivo percebe-se que o intuito da instituição é oferecer uma capacitação profissional afim de que o aluno consiga atuar em sociedade com sua formação técnica, e com isso proporcionar aos “seus pares” um crescimento.

Outra meta é a de desenvolver a formação

[...] de profissionais conscientes de seu potencial e de suas responsabilidades, na participação e na construção do mundo de trabalho, como membros ativos da sociedade em que vivem objetivando o aprender contínuo, a postura ética (o trato das questões de sustentabilidade) e a flexibilidade nas relações (viver com a diversidade) em atenção ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, em seus artigos 35, 36, 36A, 36B, 36C e 36D (p. 9).

Esse objetivo específico se articula com o artigo 35 da LDB atual (I, II, III e IV) que afirma que as finalidades do ensino médio são, por um lado, “a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento nos estudos” (inciso I). E, por outro, “a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo capaz de se adaptar com flexibilidade as novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores” (inciso II). Neste sentido, o plano incorpora o disposto na LDB de modo incorporar nos seus objetivos específicos as metas da legislação federal, demonstrando maior organicidade entre as normas nacionais e locais para orientar o trabalho da instituição.

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O terceiro objetivo específico proposto no plano de curso visa “atender à demanda do Estado do Espírito Santo, verificados a partir de processos seletivos e obras em construção e/ou a construir” (p.9). Tal meta indica uma preocupação do plano em se adequar as necessidades locais. Neste item o plano atende a premissa legal de que a educação deve se relacionar com o mundo trabalho e a prática social.

Os objetivos 4,5 e 6, discorrem sobre a atuação, habilitação e a execução de atividades a serem aprendidas e posteriormente desenvolvidas pelo egresso, que são as de:

4. [...] atuar na elaboração de projetos arquitetônicos, estruturais e de instalações hidrossanitárias e elétricas, visando à qualidade dos processos construtivos e à segurança dos trabalhadores;

5. Habilitar o profissional de Edificações na elaboração de cronogramas e orçamentos, bem como na orientação, acompanhamento e controle das etapas da construção;

6. Capacitar o profissional para supervisionar a execução de projetos e propor alternativas para a melhoria contínua dos processos de construção (p.10).

Neste caso, o plano define com precisão as atribuições profissionais as quais o egresso deve ser capaz de realizar. Essas atribuições mais gerais da profissão desdobram-se no plano em algumas habilidades a serem desenvolvidas durante a formação quando se define o perfil profissional.

Para o plano, o egresso do curso técnico em Edificações integrado ao Ensino Médio, deve adquirir várias habilidades a serem apresentadas ao final do curso. Dentre as habilidades estão:

Trabalhar em equipes multidisciplinares, respeitando as diferenças; Ter atitude empreendedora; Conhecer a sociedade em que vive e trabalhar em prol da sua melhoria; Respeitar e preservar o meio ambiente; Expressar suas idéias com clareza e coerência tanto escrita quanto oralmente; Aplicar as tecnologias técnico-científicas no processo de produção, no desenvolvimento do próprio conhecimento, considerando a preservação da vida e as concepções de desenvolvimento sustentável; Valorizar as aptidões aplicadas às relações interpessoais; Compreender, criticar e utilizar novas idéias e tecnologias para a resolução de problemas; Aprender continuamente, sendo sua prática profissional e suas atitudes sociais também fonte de produção de conhecimento [...] (p.11).

Percebemos que as habilidades que o técnico formado pelo IFES campus-Vitória deve apresentar ao final do curso, são habilidades que concebem a formação cidadã, formação de valores e atitudes. Esse é um dos princípios descritos na finalidade do curso.

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A formação cidadã do técnico em Edificações abrange vários aspectos sociais que são importantes para a formação de qualquer profissional. A formação ambiental, o respeito à vida, o conhecimento da sociedade onde vive são fatores importantes a serem trabalhados com o indivíduo durante o período de formação.

As habilidades ainda incidem em:

Desenvolver e executar projetos de Edificações conforme normas técnicas de segurança e de acordo com legislação específica, dentro dos limites regulamentares;Planejar a execução e elaborar orçamento de obras;Prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas na área de Edificações;Orientar e coordenar a execução de serviços de manutenção de equipamentos e de instalações em Edificações;Orientar a assistência técnica para compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados (p.12).

Estas habilidades são mais relacionadas com a formação técnica do curso. Descrevendo atividades que o egresso poderá exercer depois de formado.

A organização curricular descrita no plano de curso do técnico em edificações integrado ao ensino médio está em consonância com o que foi determinado nos seguintes documentos:

LDBEN nº 9.394/96; Diretrizes Curriculares Nacionais e nos Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio; Diretrizes Curriculares e nos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional; Decreto nº 5.154/04;

Parecer CNE/CEB 39/2004; Sendo observado ainda o Projeto Pedagógico Institucional do Ifes Campus Vitória (p.12).

Ou seja, o plano de curso analisado está bem articulado com as leis que versam sobre o ensino médio e a educação profissional. Além desses documentos o plano de curso (IFES, 2010) ainda está norteado no PARECER CNE/CEB nº16/99 que aponta sobre os princípios da educação profissional.

No plano de curso encontra-se a matriz curricular do curso técnico em Edificações integrado ao Ensino Médio.

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Figura 1

E segundo IFES (2010),

[...] a matriz curricular do Curso Técnico em Edificações, está organizado em componentes curriculares, com regime anual e presencial, composto de quatro anos letivos com 3.450 horas e 300 horas de estágio não obrigatório, num total de 3.900 horas (p.14).

Percebemos aqui um pequeno equivoco em relação a carga horária do curso, no entanto acreditamos que seja um pequeno erro na digitação e/ou na revisão do documento.

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Estruturado em componentes curriculares, regime anual e presencial, totalizando quatro anos letivos, a matriz curricular está organizada em: Base Comum Nacional (BNC), núcleo diversificado e núcleo profissional. Na BNC, fazem parte os seguintes componentes curriculares: Linguagens, Códigos e suas tecnologias; Ciências Humanas e suas tecnologias; Ciências da natureza e Matemática e suas tecnologias. No núcleo diversificado, segundo IFES (2010) estão “Componentes Curriculares que permitem estabelecer relações entre o Ensino Médio e o mundo do trabalho, articulado com o conhecimento científico”.

Nesse sentido percebemos que o núcleo diversificado busca integrar o Ensino Médio com o mundo do trabalho, não apenas com o mercado como descrito nos objetivos do plano.

E por núcleo profissional entende-se que são as matérias técnicas do curso de Edificações, que “tratam da formação profissional do técnico em Edificações, visando propiciar aos alunos o desenvolvimento das competências necessárias ao exercício profissional, descritas pelo Ministério do Trabalho e Emprego” (IFES, 2010, p.15).

Ao analisarmos a distribuição das disciplinas na matriz curricular do curso técnico em edificações, percebemos que há uma grande concentração de disciplinas durante os anos. Só no primeiro ano, os alunos tem um total de 13 disciplinas, concentradas basicamente na base nacional comum e no núcleo diversificado, o núcleo profissional contém apenas uma disciplina no primeiro ano.

No segundo e terceiro ano a organização da matriz começa a contemplar um pouco mais o núcleo profissional, no entanto, ainda há uma grande quantidade de disciplinas durante o ano letivo. No quarto ano há certa inversão da organização da matriz em relação ao primeiro ano. A concentração maior é de matérias técnicas e uma diminuição das matérias da base nacional comum. Porém os alunos ainda continuam com uma grande quantidade de matérias durante o ano.

Essa organização da matriz curricular por anos-séries e básico/profissional não contempla de fato a integração, percebemos uma justaposição de conteúdos, ocasionado uma quantidade elevada de disciplinas durante o ano e consequentemente um número maior ainda de avaliações para esses alunos do curso técnico em edificações.

No item que discorre sobre a metodologia do curso, observamos que IFES (2010) concebe uma metodologia que

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[...] propicie a reflexão sobre a posição do homem em sua realidade, por meio de uma postura ativa, na qual situações-problemas propostas articulem a teoria e a prática das aulas com as possíveis situações do trabalho, considerando o diagnóstico da turma como elemento importante para o planejamento das atividades (p. 20).

A instituição ao adotar esse conceito de metodologia para o curso está propiciando ao aluno uma oportunidade de vivenciar a teoria e a prática articuladas nos momentos de aula, favorecendo ao estudante um aprendizado mais significativo.

Inteiramos que seja um ponto de destaque o documento considerar o diagnóstico da turma como elemento importante para o planejamento das atividades, pois com esse diagnóstico poderá se adequar melhor ao conteúdo para a turma.

Conforme IFES (2010) a aplicação da metodologia descrita acima

Fundamenta-se no sistemático planejamento e avaliação do compromisso com a aprendizagem; aprendizagem pela ação; atuação em equipe; atividades progressivas e inter-relacionadas e orientação individual (p. 20).

Ou seja, há um compromisso em saber se o aluno realmente está aprendendo, se a aprendizagem ocorre e como ocorre durante o período que o aluno permanece no curso.

Ao analisar o tópico sobre estágio, IFES (2010) afirma que o estágio

[...] deve proporcionar a complementação do ensino e da aprendizagem. Ele deve ser planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com os currículos, programas e calendário escolar (p. 22).

Podemos perceber aqui que a prática de estágio adotada pela instituição, é uma prática que deve proporcionar ao aluno um retorno considerável em relação ao curso e que deve estar de acordo com os documentos e prazos estipulados pela instituição. Portanto,

[...] a prática do estágio consiste numa dinâmica de aprendizagens em diferentes setores da área de atuação do campo profissional, dentro de situações reais, de forma que o estagiário possa compreender e aplicar, nessa realidade, os saberes teóricos aprendidos na escola (p. 22).

Aqui se trata de conseguir aplicar a teoria que se aprende em sala de aula em ambientes reais de aprendizagem que o estágio proporciona. Com isso o aluno pode não somente demonstrar seus conhecimentos sobre a área técnica do seu curso, mas também sobre a metas de cidadania e meio ambiente que aprendem de acordo com a concepção e os objetivos do curso.

Analisando os critérios de avaliação da aprendizagem do documento, percebemos que IFES (2010) concebe avaliação como

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[...] parte integrante do processo ensino-aprendizagem, deverá ser concebida no seu caráter diagnóstico, contínuo e processual e considerar os aspectos qualitativos e quantitativos, com verificação de conhecimentos, habilidades e atitudes. Assim entendida, a avaliação possibilita a detecção das dificuldades indicando necessidade de mudanças ou aprimoramento de ações, com vistas a encorajar os alunos a auto-avaliação do seu desenvolvimento, devendo ele se comprometer efetivamente com o processo educativo (p. 24).

Observamos que o documento compreende avaliação como um processo muito importante tanto para o professor quanto para o aluno. Considera que a avaliação deve ser um processo contínuo e que engloba vários aspectos além de simples verificação de conteúdos aprendidos e ainda acredita ainda que a avaliação possa auxiliar no diagnóstico de possíveis dificuldades do educando.

O documento ainda ressalta que a prática de avaliação propicia ao professor avaliar e refletir sobre a sua vivência em sala de aula. Para IFES (2010) a avaliação “[...] propicia o estabelecimento de uma relação de feed-back, na qual o professor ao avaliar o educando também avalia a sua prática, suas propostas, enfim, reflete sobre sua ação” (p.

24).

Segundo IFES (2010),

A avaliação será desenvolvida por meio de instrumentos diversificados, tais como: execução de projetos, realização de exercícios, apresentação de seminários, estudos de casos, atividades práticas, redação e apresentação de relatórios, execução de trabalhos individuais e em grupos, auto-avaliação, provas teórico-práticas, fichas de observação e outros [...] (p. 24).

Identificamos que a instituição está preocupada em como os alunos são avaliados e por isso dispõe de diversos instrumentos de avaliação, propiciando aos mesmos formas diferentes de mostrar o que aprendeu com o conteúdo avaliado.

Em uma análise geral do plano de curso, constatamos que o mesmo foi bem estruturado, bem elaborado, contém informações pertinentes ao curso técnico em Edificações integrado ao Ensino Médio e atende as normas nacionais e locais de educação profissional. No entanto ressaltamos que o mesmo pouco aborda o tema integração, em poucos momentos discursa sobre a interdisciplinaridade e não sugere meios para a mesma seja desenvolvida. Acreditamos que por ser um curso integrado, tal prática deveria ser mais adotada no documento, para que assim, os profissionais envolvidos no curso estivessem informados e conseqüentemente adotassem esse tipo de prática em suas aulas.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Destacamos como pontos significativos dentro do plano de curso do curso técnico em Edificações, o mesmo estar em consonância com a legislação nacional sobre a educação profissional e em seu bojo o plano destacar que está baseado nas leis que regem o Ensino Médio e a Educação Profissional; ao abordar a educação técnica e a formação cidadã do indivíduo percebemos que o plano se mostra preocupado em formar um cidadão para a vida e também dar a esse aluno uma formação profissional para que ele possa ser inserido no mundo do trabalho. No entanto essa formação não se dá de uma forma integrada, a formação cidadã e a formação profissional pouco se relacionam durante o processo, mesmo a proposta do curso sendo integrada.

Mais um ponto de destaque se refere aos instrumentos de avaliação descritos no plano, os mesmos são exemplos de como se pode aproveitar todos os momentos possíveis para que haja uma avaliação diversificada, e que possa contemplar um numero maior de alunos e de diversas formas. É importante que haja vários instrumentos de avaliação, assim, os alunos não ficam sobrecarregados com avaliações escritas.

Concordamos que uma parte interessante do plano de curso é o currículo dos professores da área técnica se encontrar anexado ao final do documento. Com isso podemos analisar a formação dos docentes que lecionam para os alunos do curso e verificar se há uma formação adequada para lecionar para o curso.

Observamos que o plano de curso leva em consideração os arranjos produtivos e a cultura local. Descritas no terceiro objetivo do plano. E isso nos mostra que a instituição está preocupada em atender as demandas da comunidade na qual está inserida.

Contudo, não observamos apenas pontos positivos no plano de curso, o plano deixa a desejar em alguns aspectos que em nosso ponto de vista poderiam ser melhorados e aprofundados para que de fato a integração possa ser significativa. Dente os pontos que podem ser melhorados, estão abordagens sobre a integração, que são superficiais ao longo do texto do documento. Pouco se discute a integração no curso, apesar de ser um curso integrado.

Com base nos resultados percebe-se uma sintonia incompleta existente entre as determinações mais gerais e as definidas pela instituição de ensino. Além disso, infere- se que os limites em que essas normas se dão não abarcam as muitas possibilidades que

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a dinâmica da escola permite. Concluímos ainda A legislação mais geral amplia e sustenta às alternativas de integração, mas a matriz curricular do curso técnico em edificações nos seus 04 anos é reducionista em relação a esses aspectos. A distribuição dos conteúdos no tempo e no espaço do IFES enseja muito mais um processo de justaposição com foco na formação para o mercado de trabalho do que uma formação que integre processo que assegure a integração dos espaços, dos tempos, dos saberes e dos profissionais envolvidos.

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Referências

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