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PLANO DE CURSO HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA EM CONFEITARIA. Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

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Academic year: 2022

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PLANO DE CURSO

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA EM CONFEITARIA

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Autorizado pela Resolução nº 15/2018 de 31/07/2018 emitida pelo Conselho Regional do Senac São Paulo Atualização da nomenclatura da modalidade, autorizada

pela Resolução CRS nº 16 de 31/08/2021, em

cumprimento ao artigo 15 da Resolução CNE/CP nº 1 de 05/01/2021.

Documento vigente a partir de: 01/01/2019

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Confeitaria

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INFORMAÇÕES DO CURSO NO SENAC SÃO PAULO

Área de Negócio: Gastronomia e Nutrição Subárea: Produção de Alimentos

Ficha Técnica: 14010

Formato de Oferta: presencial

Tipo de PC: Regional alinhado ao MPS Número do Plano de Curso: 251

Habilitação Profissional Técnica Curso: TÉCNICO EM CONFEITARIA Carga Horária: 800 horas

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1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Título do Curso: Técnico em Confeitaria Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia Carga Horária: 800 horas

Código CBO: CBO associadas 8483-10 – 8401-20

2 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

Para matrícula na Habilitação Profissional Técnica, o(a) candidato(a) deve estar cursando, no mínimo, o 2º ano do Ensino Médio.

Documentos:

▪ RG e CPF ou outro documento de identificação que comprove a numeração destes registros (apresentação);

▪ Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio ou outros documentos educacionais que comprovem a conclusão do Ensino Médio (entregar cópia simples); ou

▪ Declaração de escola, comprovando estar cursando a escolaridade mínima exigida (entregar cópia simples).

As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.

3 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

A Habilitação Profissional Técnica em Confeitaria – Eixo Tecnológico Produção Alimentícia , de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio instituído pela Resolução CNE/CEB nº 03/2008 fundamentada no Parecer CNE/CEB nº 11/2008, alterada pelas Resoluções CNE/CEB nº 04/2012 de 06/06/2012 e CNE/CEB nº 01/2014 de 05/12/2014, atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei Federal nº 9.394/1996, no Decreto Federal nº 5.154/2004, alterado pelo Decreto nº 8.268/2014; nas Resoluções CNE/CEB nº 04/2010 e 06/2012, nos Pareceres CNE/CEB nº 07/2010

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e 11/2012, no Regimento das Unidades Escolares Senac São Paulo e nas demais normas do sistema de ensino.

Na perspectiva de atualizar o perfil profissional de conclusão, para que os egressos possam acompanhar as transformações do setor produtivo e da sociedade, o Plano de Curso da Habilitação Técnica de Nível Médio em Confeitaria, aprovado pela Resolução CRS nº 24/2015 de 24/11/2015, passa, nesta oportunidade, por revisão, ajustando-se às diretivas do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio e mantendo-se alinhado às exigências específicas da ocupação, incorporando as inovações decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos deste segmento, da experiência acumulada pela instituição e de novas tecnologias educacionais.

Desde 1946, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) tem como compromisso a oferta de um itinerário de formação profissional assertivo e completo, que se soma ao acompanhamento das tendências e à evolução do mercado. No segmento da alimentação, a instituição compreende e organiza todos os seus produtos e serviços de Gastronomia, Nutrição e Alimentação Coletiva, Bebidas, Serviços e Gestão a partir de um conceito único e integrado, visando instigar os profissionais a desenvolverem uma visão holística do setor.

No mais recente levantamento1 da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), com os números de 2016, o faturamento da indústria de alimentação no Brasil representou 10,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse estudo também aponta que o segmento de alimentação fora do lar alcançou faturamento líquido de imposto direto de R$ 154,2 bilhões — o que representa um crescimento de 7,1% em relação a 2015. Considerando a última década, os números mostram que as vendas da indústria para o Food Service crescem, em média, 13,5% ao ano, índice superior aos 11,3% registrados para o varejo alimentar no mesmo período.

O crescimento e a evolução do mercado de confeitaria artística, além da modernização das técnicas, estão entre os principais motivos para a expansão e visibilidade adquiridas pelo segmento nos últimos anos. Essa tendência já havia sido identificada pela Associação Brasileira da Indústria de Panificação e

1 ABIA. Números do setor. São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www.abia.org.br/vsn/anexos/faturamento2016.pdf>. Acesso em: 26 de abr. 2017.

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Confeitaria (ABIP) em 2013, por meio de uma pesquisa sobre as projeções do setor para os próximos 10 anos2.

Em um dos pontos do estudo, destacou-se a diversificação dos estabelecimentos e o investimento em infraestrutura, aspectos que vêm sendo confirmados. De um lado, padarias e supermercados investem para atrair novos públicos, a partir da modernização dos espaços, ampliação da gama de produtos e do incremento de ingredientes para produções gourmet. Do outro, seguindo a linha da experiência diferenciada, porém segmentada, as pâtisseries e delicatéssens surgem em grande número, assim como estabelecimentos dedicados a preparações específicas, como as casas especializadas em cupcakes, brigadeiros gourmet e macarons, entre outras.

De modo geral, a avaliação de desempenho entre empresas de panificação e confeitaria brasileiras é positiva e continua sendo promissora. Pesquisa feita pelo Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria (ITPC) e ABIP com a participação de 400 empresas em todo o País mostra que, em 2016, a venda dos produtos fabricados pelas próprias padarias cresceu 11,2%3.

A consequência desse cenário é a abertura de um leque de oportunidades para profissionais qualificados para atender às exigências e especificidades desse novo momento do setor. No último levantamento feito do ITPC, em 2015, o segmento de panificação e confeitaria respondia por cerca de 850 mil empregos diretos e 1,85 milhão de indiretos. Como maior Estado brasileiro em número de estabelecimentos (12.700), São Paulo é, igualmente, o que mais oferece novos postos de trabalho4.

Considerando esse contexto, o Senac São Paulo oferece a Habilitação Profissional Técnica, em consonância com sua Proposta Pedagógica, respeitando valores estéticos, políticos e éticos, mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecnologia e as práticas sociais relacionadas aos princípios da cidadania responsável e da sustentabilidade ambiental, contribuindo para a qualificação profissional das áreas de alimentação e hospitalidade.

2ABIP. Visão do setor de Panificação e confeitaria para o futuro. Disponível em <http://www.abip.org.br/site/visao-do-setor-de- panificacao-e-confeitaria-para-o-futuro/>. Acesso em 30 de nov.2017.

3 ABIP; ITPC. Desempenho de empresas de panificação e confeitaria brasileiras em 2016. São Paulo, 2017. Disponível em

<http://www.abip.org.br/site/wp-content/uploads/2017/02/INDICADORES-2017-performance-2016.pdf>. Acesso em 29 de nov.

2017.

4ITPC. Painel de mercado da Panificação e Confeitaria. São Paulo, 2015. Disponível em:

<http://www.institutoitpc.org.br/download/estudoinovacao.pdf>. Acesso em 29 de nov. 2017

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Objetivo geral:

▪ Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco em resultados.

Objetivos específicos:

▪ Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo.

▪ Estimular, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas nos alunos.

▪ Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas.

▪ Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências, que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem.

▪ Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.

4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Técnico em Confeitaria é o profissional que seleciona e estoca gêneros alimentícios, conforme fichas de controle operacionais. Pré-prepara, prepara e apresenta produções da confeitaria utilizando equipamentos, utensílios e tecnologias aplicadas aos processos, conforme as boas práticas de manipulação de alimentos. Planeja cardápios para diferentes tipos de operação, promovendo a inovação e o desenvolvimento de novos produtos.

Atua no segmento de operações em alimentação, como: restaurantes e similares, padarias, catering, bufês, meios de hospedagem, cruzeiros marítimos, consultorias técnicas, profissional autônomo e/ou empreendimento próprio.

Para o desenvolvimento das suas atividades, atua em equipes interagindo com os demais profissionais da área de alimentação e exerce suas atividades sob supervisão.

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O profissional formado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico- científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável, colaborativa, atuando com foco em resultados. Essas marcas formativas reforçam o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade.

A ocupação está situada no Eixo Tecnológico Produção Alimentícia.

As seguintes competências compõem o Perfil Profissional de Conclusão do Técnico em Confeitaria:

▪ Organizar o ambiente de trabalho para elaboração das produções culinárias.

▪ Controlar e organizar estoque de cozinha.

▪ Pré-preparar produções de confeitaria.

▪ Preparar bases de confeitaria.

▪ Preparar decorações da confeitaria.

▪ Finalizar bolos.

▪ Finalizar sobremesas.

▪ Confeccionar embalagens para confeitaria.

▪ Preparar produções da confeitaria em larga escala.

▪ Planejar cardápios.

▪ Preparar produções da confeitaria em diferentes tipos de operação.

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5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Modelo Pedagógico Senac considera a competência o ponto central do currículo dos Cursos Técnicos, sendo a competência a própria unidade curricular.

Unidades Curriculares Carga

horária

UC12: Projeto Integradorcnico em Confeitaria 32 horas

UC1: Organizar o ambiente de trabalho para elaboração das produções culinárias.

.

36 horas

UC2: Controlar e organizar estoque de cozinha. 48 horas UC3: Pré-preparar produções de confeitaria. 60 horas

UC4: Preparar bases de confeitaria. 108 horas

UC5: Preparar decorações da confeitaria. 72 horas

UC6: Finalizar bolos. 84 horas

UC7: Finalizar sobremesas. 84 horas

UC8: Confeccionar embalagens para confeitaria. 36 horas UC9: Preparar produções da confeitaria em larga escala. 72 horas

UC10: Planejar cardápios. 96 horas

UC11: Preparar produções da confeitaria em diferentes tipos de

operação. 72 horas

Carga Horária Total5 800horas

A UC12 correquisito das UCs 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11. Deve ser desenvolvida em concomitância com essas UCs.

5 Soma das Unidades Curriculares, inclusive Projeto Integrador.

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Detalhamento das Unidades Curriculares:

Unidade Curricular 1: Organizar o ambiente de trabalho para elaboração das produções culinárias.

Carga horária: 36 horas

Indicadores

1. Estabelece fluxo operacional, considerando fluxo da cozinha.

2. Prepara equipamentos, considerando a segurança individual e coletiva e a necessidade da produção culinária.

3. Higieniza instalações, equipamentos e utensílios, de acordo com o Manual de Boas Práticas.

4. Dimensiona espaço, equipamentos e utensílios, considerando o cardápio e a produção culinária.

Elementos da competência Conhecimentos

Organização e estrutura da cozinha: fluxo de operação, equipamentos e utensílios para a produção de alimentos; equipe da cozinha de pequeno, médio e grande porte.

Resolução de higiene e manipulação de alimentos.

Manual de Boas Práticas: procedimentos para higienização de instalações físicas, móveis e utensílios; procedimentos de higiene e saúde dos colaboradores, procedimentos para descarte de resíduos, tipos de controle de pragas nas áreas de armazenamento e preparo de alimentos.

Segurança aplicada à operação da cozinha: EPI, primeiros socorros, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

Habilidades

Estabelecer rotinas de higienização das instalações, equipamentos e utensílios.

Utilizar boas práticas na manipulação de alimentos.

Selecionar e utilizar equipamentos.

Atitudes/Valores

Cooperação com membros da equipe.

Responsabilidade com a segurança do local de trabalho.

Proposição de melhorias para os processos de trabalho.

Otimização dos recursos naturais na organização do ambiente de trabalho.

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Unidade Curricular 2: Controlar e organizar estoque de cozinha.

Carga horária: 48 horas

Indicadores

1. Elabora pedidos de compra, selecionando fornecedores e ingredientes, de acordo com o cardápio e o estoque.

2. Elabora cálculo de consumo, considerando estoque mínimo e máximo e ponto de pedido.

3. Recebe mercadorias, conferindo os itens solicitados e suas características, de acordo com o Manual de Boas Práticas.

4. Pré-higieniza a mercadoria recebida, de acordo com o Manual de Boas Práticas.

5. Armazena mercadorias e amostras, respeitando suas especificidades e o Manual de Boas Práticas.

6. Propõe substituição de mercadorias, considerando custo, qualidade e disponibilidade no mercado.

Elementos da competência Conhecimentos

Planejamento de carreira: mundo do trabalho, formas de inserção no mercado de trabalho (formas de contratação), marketing e apresentação pessoal, preparação de currículos, entrevista de emprego.

Produtos de consumo e ingredientes: especificações (embalagem, medidas, composição, marcas e prazo de validade), sazonalidade, variação de preço e classificação dos ingredientes.

Pesquisa de mercado: tipos de fornecedores, relação entre qualidade e preço.

Operação do estoque.

Manual de Boas Práticas: controle do prazo de validade, controle do prazo de armazenamento, armazenamento de amostras, fluxo de recebimento e documentos operacionais de estoque.

Pré-higienização das mercadorias recebidas.

Armazenamento de mercadorias.

Princípios da sustentabilidade na gestão de recursos, produtos e ingredientes.

Operação e manutenção de mercadorias.

Fluxo e organização de produtos e ingredientes.

Sistema de compras.

Legislação vigente: esfera federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, na estadual e municipal, a Vigilância Sanitária (Visa).

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

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Primeiro que vence, primeiro que sai (PVPS) e Primeiro que entra, primeiro que sai (Peps).

Consumo médio: estoque mínimo, máximo e ponto de pedido.

Matemática: quatro operações, porcentagens e conversão de medidas.

Habilidades

Selecionar fornecedores.

Relacionar necessidades de compra com itens disponíveis no estoque.

Analisar relatório de consumo.

Conferir mercadorias.

Organizar diferentes insumos.

Atitudes/Valores

Cooperação com membros da equipe, parceiros e fornecedores.

Proposição de melhorias para os processos de trabalho.

Respeito nas relações com clientes e fornecedores.

Otimização de recursos, produtos e ingredientes.

Unidade Curricular 3: Pré-preparar produções de confeitaria.

Carga horária: 60 horas

Indicadores

1. Desenvolve plano de ataque para a confeitaria, considerando a demanda de produção e as boas práticas de manipulação de alimentos.

2. Seleciona ingredientes, considerando receituário, função nos preparos e as técnicas aplicadas à confeitaria.

Elementos da competência Conhecimentos

Maquinários, equipamentos e utensílios: tipos, modo de utilização, equipamentos de proteção individual (EPIs), higienização, manutenção preventiva.

Pesos e medidas: caseiras e padrão.

Índices culinários: operações básicas matemáticas, peso líquido, peso bruto e fator de correção.

Plano de ataque e mise en place: conceito, objetivos, importância e aplicabilidade.

Principais ingredientes aplicados à confeitaria (origem, tipos, reações químicas e funções): açúcares, farinhas, amidos, ovos, derivados do leite, gelatina,

fermentos, sal, óleos e gorduras.

Avaliação sensorial: objetivo e método.

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PC – Habilitação Profissional Técnica em Confeitaria

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Calda de açúcar: pontos (fio, bala, quebra, caramelo), temperatura, tipos de açúcar.

Chocolates: história, processo de fabricação (produção, colheita, fermentação, torra e refino do chocolate), formulação (ao leite, amargo, meio amargo, branco, fracionado, hidrogenado, flavorizados e com adição de ingredientes e de origem), derretimento, pré- cristalização, defeitos do chocolate (fat bloom e sugar bloom), armazenamento e estocagem.

Habilidades

Calcular índices culinários.

Selecionar equipamentos.

Utilizar métodos de avaliação sensorial.

Preparar diferentes pontos de caldas de açúcar.

Pré-cristalizar chocolates.

Armazenar caldas de açúcar e chocolate.

Atitudes/Valores

Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

Zelo na apresentação pessoal e postura profissional.

Zelo pela organização do ambiente de trabalho e produções culinárias.

Atitude propositiva nos processos de trabalho da cozinha.

Iniciativa na proposição de novas formas de utilização dos ingredientes.

Empatia no trato com as pessoas.

Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

Unidade Curricular 4: Preparar bases de confeitaria.

Carga horária: 108 horas

Indicadores

1. Produz massas à base de farinha, de acordo com as fichas operacionais de confeitaria.

2. Elabora cremes da confeitaria, considerando fichas operacionais, técnicas, texturas e aplicabilidades.

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PC – Habilitação Profissional Técnica em Confeitaria

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Elementos da competência Conhecimentos

Massas à base de farinha: secas, cremosas, espumosas, líquidas, cozidas, folhadas e fermentadas.

Cremes bases: tipos (creme inglês, creme de confeiteiro, zabaione, patê bombe, creme de manteiga, chantilly, fouetté, caramél, condensados, à base de leite condensado e derivados), mouses e merengues, molhos (xarope, caldas, caramelos e coulis), compotas, geleias, gel de brilho, ganache.

Recheios e coberturas: aplicação.

Técnicas de espessamento: liason, slurry, singer, gelatina, aerar e emulsão.

Cocção: conceito e técnicas.

Métodos de transmissão de calor: condução, convecção e radiação.

Receituário e fichas operacionais.

Habilidades

Interpretar receituários e fichas operacionais.

Aplicar métodos sablage e cremage.

Utilizar métodos de espessamento.

Aerar produções de confeitaria.

Controlar temperatura nas produções da confeitaria.

Utilizar termos técnicos nas rotinas de trabalho.

Atitudes/Valores

Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

Zelo na apresentação pessoal e postura profissional.

Zelo pela organização do ambiente de trabalho e produções culinárias.

Atitude propositiva nos processos de trabalho da cozinha.

Iniciativa na proposição de novas formas de utilização dos ingredientes.

Empatia no trato com as pessoas.

Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

Unidade Curricular 5: Preparar decorações da confeitaria.

Carga horária: 72 horas

Indicadores

1. Utiliza bicos e saco de confeitar, considerando pressão, agilidade, movimento e padronização.

2. Elabora acabamentos e adereços de confeitaria, considerando valores estéticos, finalidade e receituário.

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PC – Habilitação Profissional Técnica em Confeitaria

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Elementos da competência Conhecimentos

Bases de decoração: tipos de pastas à base de açúcar (massa elástica, pasta americana, pastilhagem, pasta de flores, glacê real, fondant), praliné, caramelo e chocolate (arabescos, laços, espirais, ninhos, esferas, moldados, transfer, placas, canudos entre outros).

Técnicas de modelagem de pastas à base de açúcar: animais, noivinhos, bonecos, personagens, flores, folhas, objetos, estruturas, babados, faixas e acabamentos.

Bicos para confeitar: pitanga, folha, serra, perlê, babados, bico russo, bicos com formatos especiais e adaptadores.

Técnica de glaçagem: base de gordura e gelatina.

Técnicas de pulverização: peneira, stencil e aerógrafo aplicados em chocolate ou pasta americana.

Decorações com frutas frescas e secas.

Habilidades

Utilizar aerógrafos nas decorações.

Preparar glaçagem.

Armazenar decorações.

Cristalizar chocolate.

Atitudes/Valores

Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

Zelo na apresentação pessoal e postura profissional.

Zelo pela organização do ambiente de trabalho e produções culinárias.

Atitude propositiva nos processos de trabalho da cozinha.

Iniciativa na proposição de novas formas de utilização dos ingredientes.

Empatia no trato com as pessoas.

Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

Unidade Curricular 6: Finalizar bolos.

Carga horária: 84 horas

Indicadores

1. Estrutura bolos, considerando estabilidade, simetria e conservação.

2. Emprega técnicas de decoração em bolos, considerando finalidade, durabilidade, estética e logística de transporte.

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PC – Habilitação Profissional Técnica em Confeitaria

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Elementos da competência Conhecimentos

Bolos: história e evolução.

Montagem de bolos: espessura das massas, quantidade de camadas, umidade aplicada e quantidade de recheio.

Estrutura de bolos: andar, vazado (pilar), falsos, formatos.

Tipos de líquidos para umedecer/regar bolos: leite, bebidas alcoólicas, calda de açúcar.

Técnica de nivelamento de bolos: confeitados (barrear) e pelados.

Densidade e consistência entre as massas, recheios e coberturas.

Técnicas de confeitagem de bolos: coberturas secas (pasta americana, pastilhagem, glacê real) e coberturas úmidas (ganache, merengues, chantilly, glacê de manteiga, à base de leite condensado).

Estética na confeitaria: harmonização entre brilho, cor e porção.

Harmonização de sabores e aromas: massas, recheios, coberturas, decorações e caldas.

Armazenamento e conservação de bolos: refrigeração e congelamento, temperatura e tempo, embalagem (tamanhos, materiais e transporte).

Produções clássicas: bolos nacionais e internacionais.

Avaliação sensorial para bolos: conceito, objetivo e métodos.

Habilidades:

Nivelar bolos com coberturas secas.

Barrear bolos com coberturas úmidas.

Cortar massas de bolos em formatos variados.

Armazenar bolos confeitados.

Harmonizar massas e recheios.

Atitudes/Valores

Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

Zelo na apresentação pessoal e postura profissional.

Zelo pela organização do ambiente de trabalho e produções culinárias.

Atitude propositiva nos processos de trabalho da cozinha.

Iniciativa na proposição de novas formas de utilização dos ingredientes.

Empatia no trato com as pessoas.

Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Confeitaria

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Unidade Curricular 7: Finalizar sobremesas.

Carga horária: 84 horas

Indicadores

1. Estrutura sobremesas, considerando estabilidade, simetria e conservação.

2. Emprega técnicas de decoração em sobremesas, considerando finalidade, durabilidade, valores estéticos e logística de transporte.

Elementos da competência Conhecimentos

Sobremesas nacionais e internacionais: história, evolução e adaptações.

Montagem de sobremesas: tortas, verrines, entremet, bombons, trufas, doces finos, pudins, flans, suflês, petit four, rocamboles e compotas (geleias e conservas doces).

Técnica de nivelamento para sobremesas em camadas: pavê, verrine e entremet.

Técnicas de banho em doces: Fondant, caramelo e chocolate.

Harmonização de produções (massas, recheios, coberturas e decorações) da confeitaria.

Empratamento: serviço, utensílios (material, dimensão, cor), porcionamento (per capita).

Estética na confeitaria: dimensionamento, brilho, coloração, porção e harmonia.

Armazenamento e conservação de sobremesas: refrigeração, congelamento, temperatura e tempo.

Habilidades

Aplicar massas, recheios e coberturas

Armazenar sobremesas.

Banhar doces.

Calcular per capita.

Atitudes/Valores

Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

Zelo na apresentação pessoal e postura profissional.

Zelo pela organização do ambiente de trabalho e produções culinárias.

Atitude propositiva nos processos de trabalho da cozinha.

Iniciativa na proposição de novas formas de utilização dos ingredientes.

Empatia no trato com as pessoas.

Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Confeitaria

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Unidade Curricular 8: Confeccionar embalagens para confeitaria.

Carga horária: 36 horas

Indicadores

1. Adapta embalagens às produções da confeitaria, considerando integridade, atratividade e custo do produto.

2. Forma preço, considerando clientes, concorrentes e custos de produção.

Elementos da competência Conhecimentos

Embalagem para produções da confeitaria: materiais (palha, celofane, papel chumbo, fita, crepom, tules, seda), tipos e montagem.

Mercado consumidor: cliente, concorrentes e fornecedores.

Custo e preço: conceito e formação.

Pesquisa de mercado: tendência e tecnologia.

Habilidades

Selecionar materiais para embalagens.

Montar caixas e formas.

Decorar embalagens.

Atitudes/Valores

Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

Proposição de melhorias nos processos operacionais de trabalho.

Responsabilidade no uso sustentável dos recursos naturais.

Criatividade na apresentação das embalagens de doces.

Unidade Curricular 9: Preparar produções da confeitaria em larga escala.

Carga horária: 72 horas

Indicadores

1. Emprega produtos pré-processados nas produções da confeitaria, de acordo com o planejamento, fluxo de produção, padrão, aroma, textura e durabilidade.

2. Realiza plano de ataque, atendendo demanda, logística de produção e insumos necessários à produção a ser realizada.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Confeitaria

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Elementos da competência Conhecimentos

Níveis de processamento: higienizados, desidratados, concentrados, polpas, compotas, geleias, pasteurizados, esterilizado, apertizados, congelados e ultracongelados.

Métodos de conservação: resfriamento, congelamento, embalagem a vácuo, por adição de açúcar e uso de antimofo.

Tipos de produtos pré-processados: pré-mistura (bolos, pão de ló, creme de confeiteiro e mousses) base pronta (ganache, doce de leite, leite condensado pastoso, brigadeiro, beijinho, cremes lácteos, chantilly vegetal, cremes vegetais saborizados, marshmallow, entre outros), concentrado de sabor (polpas, compotas, geleias, bases para cremes e sovertes com sabores de fruta, castanhas, entre outros), gorduras e margarinas específicas (bolos, cremes, folhados e semi- folhados).

Produtos pré-processados: interpretação e adaptação da indicação de aplicação (modo de preparo).

Tendências na confeitaria em larga escala: tecnologias e insumos.

Vantagens e desvantagens entre produções artesanais e pré-processadas: custo (matéria-prima e mão de obra), tempo de produção, segurança alimentar, sabor e padronização.

Produções geladas: tipos (cremosos, a base de ovos, sorbet e granité), cálculo, equipamentos e técnica de produção.

Habilidades

Padronizar produções.

Adaptar equipamentos e utensílios.

Conservar produções.

Solucionar problemas no processo produtivo.

Atitudes/Valores

Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

Zelo na apresentação pessoal e postura profissional.

Zelo pela organização do ambiente de trabalho e produções culinárias.

Atitude propositiva nos processos de trabalho da cozinha.

Iniciativa na proposição de novas formas de utilização dos ingredientes.

Empatia no trato com as pessoas.

Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

Responsabilidade no cumprimento das normas de segurança do trabalho.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Habilitação Profissional Técnica em Confeitaria

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Unidade Curricular 10: Planejar cardápios.

Carga horária: 96 horas

Indicadores

1. Seleciona produções, conforme tipos de estabelecimentos e públicos-alvo.

2. Adapta produções, conforme restrições alimentares e dietas dos clientes.

Elementos da competência Conhecimentos

Guia alimentar para a população brasileira.

Aproveitamento integral dos alimentos.

Sazonalidade de ingredientes.

Alimentos diet e light.

Dietas alternativas.

Introdução à bioquímica dos alimentos: água, carboidrato, proteína, lipídios e fibras.

Intolerâncias e alergias alimentares: conceito, legislação pertinente e produções destinadas a públicos com restrições.

Ficha técnica: conceito, rendimento da receita, fator de correção, peso líquido, peso bruto e equivalência de medida.

Cardápios: tipos, apresentação, redação e tendências de mercado.

Introdução à harmonização de alimentos e bebidas.

Habilidades:

Preencher ficha técnica.

Harmonizar alimentos e bebidas.

Calcular índices culinários.

Atitudes/Valores

Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

Zelo na apresentação pessoal e postura profissional.

Zelo pela organização do ambiente de trabalho e produções culinárias.

Atitude propositiva nos processos de trabalho da cozinha.

Iniciativa na proposição de novas formas de utilização dos ingredientes.

Empatia no trato com as pessoas.

Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.

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Unidade Curricular 11: Preparar produções da confeitaria em diferentes tipos de operação.

Carga horária:72 horas

Indicadores

1. Desenvolve plano de ataque de acordo com os diferentes tipos de operações, cardápios e legislação sanitária vigente.

2. Soluciona problemas no processo de porcionamento e distribuição das produções da confeitaria, considerando controle de temperatura, boas práticas de manipulação, método de avaliação sensorial e processos logísticos.

Elementos da competência Conhecimentos

Tipos de operação de confeitaria: ambulante, rodízio/buffet, à la carte e catering.

Praças: confeitaria, panificação, garde manger, peixaria, açougue, cozinha, chapa e lavagem.

Organograma de cargos e funções em estabelecimentos de alimentação.

História da alimentação: restaurante e serviço.

Fluxo operacional: porcionamento dos alimentos a partir dos tipos de operação e distribuições de refeições (adequação ao padrão de cardápio, transporte e métodos de avaliação sensorial).

Organização de A&B em eventos: tendências, tipos, planejamento e execução.

Código de Defesa do Consumidor aplicado ao serviço.

Comunicação entre clientes e fornecedores: clareza e objetividade.

Resolução de conflitos inerentes ao processo de trabalho.

Habilidades

Organizar a praça para cada tipo de operação.

Calcular insumos.

Adaptar utensílios, equipamentos e espaços.

Planejar rotinas.

Comunicar-se de maneira assertiva.

Mediar conflitos nas situações de trabalho.

Atitudes/Valores

Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.

Zelo na apresentação pessoal e postura profissional.

Zelo pela organização do ambiente de trabalho e produções culinárias.

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Atitude propositiva nos processos de trabalho da cozinha.

Iniciativa na proposição de novas formas de utilização dos ingredientes.

Empatia no trato com as pessoas.

Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.

Unidade Curricular 12: Projeto Integrador Técnico em Confeitaria Carga horária: 32 horas

O Projeto Integrador é uma Unidade Curricular de Natureza Diferenciada, baseada na metodologia de ação-reflexão-ação, que se constitui na proposição de situações desafiadoras a serem cumpridas pelo aluno.

O planejamento e execução do Projeto Integrador propiciam a articulação das competências previstas no perfil profissional de conclusão do curso, pois apresenta ao aluno situações que estimulam o seu desenvolvimento profissional ao ter que decidir, opinar e debater com o grupo a resolução de problemas a partir do tema gerador.

Durante a realização do Projeto, portanto, o aluno poderá demonstrar sua atuação profissional pautada pelas marcas formativas do Senac, uma vez que permite o trabalho em equipe e o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.

As principais características do Projeto Integrador são:

▪ Articulação das competências do curso, com foco no desenvolvimento do perfil profissional de conclusão.

▪ Criação de estratégias para a solução de um problema ou de uma fonte geradora de problemas relacionada à prática profissional.

▪ Desenvolvimento de atividades em grupos realizadas pelos alunos, de maneira autônoma e responsável.

▪ Geração de novas aprendizagens ao longo do processo.

▪ Planejamento integrado entre todos os docentes do curso.

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▪ Compromisso dos docentes com o desenvolvimento do Projeto no decorrer das Unidades Curriculares, sob a articulação do docente responsável pela unidade curricular Projeto Integrador, que tem papel de mediador e facilitador do processo.

▪ Espaço privilegiado para imprimir as Marcas Formativas Senac:

✓ Domínio técnico-científico.

✓ Atitude empreendedora.

✓ Visão crítica.

✓ Atitude sustentável.

✓ Atitude colaborativa.

A partir do tema gerador, o Projeto Integrador prevê três etapas para sua execução:

1ª Problematização: corresponde ao ponto de partida do projeto. Na definição do tema gerador, deve-se ter em vista uma situação plausível, identificada no campo de atuação profissional e que perpasse as competências do perfil de conclusão do curso. Neste momento, é feito o detalhamento do tema gerador e o levantamento das questões que irão nortear a pesquisa e o desenvolvimento do projeto. As questões devem mobilizar ações que articulem as competências do curso para a resolução do problema. Vale destacar que, caso o curso contemple mais de uma Unidade Curricular - Projeto Integrador, o tema gerador articulará todas as competências relacionadas a essa UC-PI.

2ª Desenvolvimento: para o desenvolvimento do Projeto Integrador, é necessário que os alunos organizem e estruturem um plano de trabalho. Esse é o momento em que são elaboradas as estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de problematização. O plano de trabalho deve ser realizado conjuntamente pelos alunos e prever situações que extrapolem o espaço da sala aula, estimulando a pesquisa em bibliotecas, a visita aos ambientes reais de trabalho, a contribuição de outros docentes e profissionais, além de outras ações para a busca da resolução do problema.

3ª Síntese: momento de organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos. Nesta etapa, os alunos podem rever suas convicções iniciais à luz das novas aprendizagens, expressar ideias com maior fundamentação

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teórica e prática, além de gerar produtos de maior complexidade. Ressalta-se que a proposta de solução deve trazer aspectos inovadores, tanto no próprio produto, quanto na forma de apresentação.

Propostas de temas geradores:

Proposta 1: Sustentabilidade nos processos de produção.

Considerando a busca pela eficiência como uma premissa contemporânea, tanto no que diz respeito ao funcionamento de bares, restaurantes, padarias, confeitarias e eventos quanto no mundo do trabalho de maneira geral, os alunos são desafiados a propor soluções sustentáveis para processos de produção, contemplando desde a manipulação de equipamentos, utensílios, insumos/ingredientes, fluxo dos ambientes, processos logísticos, procedimentos relativos aos serviços, capacitação das equipes de trabalho, descarte de resíduos, estratégias de relacionamento com os clientes até controles de ordem administrativa e financeira, alinhadas com a realidade local, legislação vigente e necessidades de mercado.

Proposta 2: Festas temáticas.

A expectativa do mercado é a de que o Técnico em Confeitaria seja um profissional criativo, talentoso e capaz de realizar leituras de mercado, tanto do ponto de vista do momento econômico como da diversidade de produtos, públicos e serviços.

Diante da necessidade de desenvolver um perfil que atenda aos anseios do mercado e que amplie as possibilidades de empreender, é proposto aos alunos o desafio de planejar produções da confeitaria para festas temáticas (casamento, festa infantil, bodas, formatura, debutante, batizado, chá de bebê, chá de cozinha, entre outros). A partir de um briefing, as etapas devem ser detalhadas desde o alinhamento com cliente, assinatura de contrato, estratégias de relacionamento com clientes e fornecedores, gestão de recursos administrativos e financeiros, desenvolvimento de lista de compra, produção de embalagens, elaboração de preços, até as ações de responsabilidade socioambiental e logística de transporte.

Outros temas geradores podem ser definidos em conjunto com os alunos, desde que constituam uma situação-problema e atendam aos indicadores para avaliação.

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Indicadores para avaliação:

Para avaliação da unidade curricular Projeto Integrador são propostos os seguintes indicadores, cuja função é evidenciar o alcance dos objetivos da unidade curricular:

▪ Adota estratégias que evidenciam as marcas formativas do Senac na resolução dos desafios apresentados.

▪ Elabora síntese do Projeto Integrador, respondendo às especificações do tema gerador.

▪ Apresenta os resultados do Projeto Integrador com coerência, coesão e criatividade, propondo soluções inovadoras, a partir da visão crítica da atuação profissional no segmento.

▪ Articula as competências do curso no desenvolvimento do Projeto Integrador.

6 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como

“ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo (a), que articula conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento contínuo”.

As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das competências foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da ocupação.

A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o contexto da ocupação.

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No que concerne às orientações metodológicas para a unidade curricular Projeto Integrador, ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.

7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E DE EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

De acordo com a legislação educacional em vigor, é possível aproveitar conhecimentos e experiências anteriores dos alunos, desde que diretamente relacionados com o Perfil Profissional de Conclusão do presente curso.

O aproveitamento de competências anteriormente adquiridas pelo aluno por meio da educação formal, informal ou do trabalho, para fins de prosseguimento de estudos, será realizado em acordo com as diretrizes legais e orientações organizacionais vigentes.

8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como propósitos:

▪ Avaliar o desenvolvimento das competências no processo formativo.

▪ Ser diagnóstica e formativa.

▪ Permear e orientar todo o processo educativo.

▪ Verificar a aprendizagem do aluno, sinalizando o quão perto ou longe está do desenvolvimento das competências que compõem o perfil profissional de conclusão (foco na aprendizagem).

▪ Permitir que o aluno assuma papel ativo em seu processo de aprendizagem, devendo, portanto, prever momentos para auto avaliação e de feedback em que docente e aluno possam juntos realizar correções de rumo ou adoção de novas estratégias que permitam melhorar o desempenho do aluno no curso.

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8.1 Formas de expressão dos resultados da avaliação

Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de ensino-aprendizagem. As menções adotadas no Modelo Pedagógico Nacional reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.

De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas formas de registro específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem:

8.1.1 Menção por unidade curricular

Ao final de cada unidade curricular, devem ser atribuídas menções que evidenciam o desenvolvimento ou não da competência. As menções possíveis para cada unidade curricular são:

▪ Desenvolvida – D

▪ Não desenvolvida – ND

8.1.2 Registros parciais com foco nos indicadores de competência

Para acompanhar o processo de desenvolvimento das competências também são realizados registros relativos aos indicadores, que evidenciam o desenvolvimento da competência. As formas de registro relativas aos resultados possíveis para cada indicador são:

Durante o processo

▪ Atendido - A

▪ Parcialmente atendido - PA

▪ Não atendido - NA

Ao final da unidade curricular

▪ Atendido - A

▪ Não atendido - NA

8.1.3 Menção para aprovação no curso

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolvida) em todas as unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).

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Além da menção D (desenvolvida), o aluno deve ter frequência mínima de 75%

em cada unidade curricular, conforme legislação vigente, com exceção do Projeto Integrador que terá como critério para aprovação apenas a Menção D (desenvolvida). Os resultados possíveis no curso são:

▪ Aprovado - AP

▪ Reprovado - RP

8.2 Recuperação

A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos de educação a distância.

9 ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO

O Estágio tem por finalidade propiciar condições para a integração dos alunos no mercado de trabalho. É um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos” (Lei n° 11.788/08).

Conforme previsto em legislação vigente, o Estágio pode integrar ou não a estrutura curricular dos cursos. Será obrigatório quando a legislação que regulamenta a atividade profissional assim o determinar.

Nos cursos em que o Estágio não é obrigatório, pode ser facultada aos alunos a realização do Estágio, de acordo com a demanda do mercado de trabalho.

No presente curso, o Estágio não é obrigatório. O aluno que optar pelo estágio poderá iniciá-lo a partir da Unidade Curricular 3. A carga horária do estágio deverá ser de, no mínimo, 15% do total de horas da habilitação.

10 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E RECURSOS DIDÁTICOS

A rede de Unidades Escolares do Senac São Paulo tem a infraestrutura necessária para a realização dos cursos propostos, contando com dependências para acolhimento dos alunos, salas de aula devidamente mobiliadas com cadeiras

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móveis e armário para organização dos materiais, sala de atendimento, salas para Direção, Secretaria, Equipe Técnica e Docentes, laboratórios de informática, bibliotecas com o acervo contendo os títulos da bibliografia básica indicada no correspondente Plano de Curso, computadores conectados à Internet, data show e outros equipamentos.

10.1 Instalações e equipamentos específicos:

▪ Laboratório de alimentação ou laboratório de gastronomia e nutrição.

11 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com experiência profissional em rotinas operacionais de produção em empreendimentos gastronômicos e formação em Gastronomia ou Tecnologia em Alimentos.

Recomenda-se que os docentes sejam devidamente habilitados para a docência em Educação Básica nos termos do Art. 62 da LDB e o Art. 40 da Resolução CNE/CEB nº 06/2012.6

Poderão ainda ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais na seguinte ordem preferencial:

▪ Na falta de licenciados, os graduados na correspondente área profissional ou de estudos.

▪ Na falta de profissionais graduados em nível superior nas áreas específicas, profissionais graduados em outras áreas e que tenham comprovada experiência profissional na área do curso.

▪ Na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com comprovada experiência profissional na área.

▪ Na falta de profissionais com formação técnica de nível médio e comprovada experiência profissional na área, outros reconhecidos por sua notória competência e, no mínimo, com ensino médio completo.

Aos não licenciados deverá ser propiciada formação em serviço.

6 Esta recomendação passará a ser uma exigência a partir de 2020.

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12 BIBLIOGRAFIA

UC1: Organizar o ambiente de trabalho para elaboração das produções culinárias.

Bibliografia Básica

BEZERRA, L. P.; PINHEIRO, A. N.; SILVA, G. C. Boas práticas na manipulação de alimentos. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2012.

Bibliografia Complementar

ASSIS, L. Alimentos seguros: ferramentas para gestão e controle da produção e distribuição. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2013.

BERTIN, B.; MENDES, F. Segurança de alimentos no comércio: atacado e varejo.

Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2011.

UC2: Controlar e organizar estoque de cozinha Bibliografia Básica

BRAGA, R. M. M. Gestão da gastronomia: custos, formação de preços, gerenciamento e planejamento do lucro. São Paulo: Senac, 2012.

Bibliografia Complementar

MARTINS, B. T.; SILVA M. A.; BASÍLIO, M. C. Nutrição aplicada e alimentação saudável. São Paulo: Senac, 2014.

ZANELLA, L. C.; CÂNDIDO, Í. Restaurante: técnicas e processos de administração e operação. Caxias do Sul: EDUCS, 2002.

UC3: Pré-preparar produções de confeitaria.

Bibliografia Básica

COSTA, D.R.; FIORI, F.C.; VIANNA, F.S.; REDOSCHI, G.; LAGE, M.; COELHO, S.T.

Manual prático de confeitaria. São Paulo: Senac, 2018.

Bibliografia Complementar

RAWLS, S. C. Espessantes na confeitaria: texturas e sabores. São Paulo: Senac, 2014.

SUAS, M. Pâtisserie: Abordagem profissional. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

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| 30 | UC4: Preparar bases de confeitaria.

Bibliografia Básica

RAWLS, S.C. Espessantes na confeitaria: texturas e sabores. São Paulo: Senac, 2014.

Bibliografia Complementar

COSTA, D.R.; FIORI, F.C.; VIANNA, F.S.; REDOSCHI, G.; LAGE, M.; COELHO, S.T.

Manual prático de confeitaria. São Paulo: Senac, 2018.

SUAS, M. Pâtisserie: Abordagem profissional. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

UC5: Preparar decorações da confeitaria.

Bibliografia Básica

BAU, F. et. al. Enciclopédia do chocolate. São Paulo: Senac, 2012.

Bibliografia Complementar

ACKER, T. V. Petits gâteaux da École Lenôtre. São Paulo: SENAC, 2012.

COSTA, D.R.; FIORI, F.C.; VIANNA, F.S.; REDOSCHI, G.; LAGE, M.; COELHO, S.T.

Manual prático de confeitaria. São Paulo: Senac, 2018.

UC6: Finalizar bolos.

Bibliografia Básica

GARDINI, R. Bolos Criativos. São Paulo: Senac, 2010.

Bibliografia Complementar

PORSCHEN, P. Confeitaria chic: bolos, cupcakes e guloseimas. São Paulo: Senac, 2012.

PORSCHEN, P.; BOURGEADE, M.; CORTAT, H. Bolos românticos: biscoitos e bolos para celebrar o amor. São Paulo: Senac, 2013.

UC7: Finalizar sobremesas.

Bibliografia Básica

HERMÉ, P. Larousse das sobremesas. São Paulo: Larousse, 2005.

Bibliografia Complementar

BAU, F. et. al. Enciclopédia do chocolate. São Paulo: Senac, 2012.

SUAS, M. Pâtisserie: Abordagem profissional. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

Referências

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