HISTÓRICO DE RENTABILIDADE
SOBRE O FUNDO CNPJ: 42.870.785/0001-01
O fundo busca trazer ganhos acima do MSCI ACWI, investindo principalmente em renda variável global, de acordo com o Portfólio Destemido, da XP Allocation.
Sugerimos um horizonte de investimento de 8 anos ou mais. O fundo respeitará, a todo tempo, o limite de 50 pontos de risco, conforme Metodologia de Risco XP.
Rentabilidade Acumulada (%)
CARTEIRA ATUAL
Alocação Atual por Classe de Ativo Utilização de Risco Exposição por moeda
17 0
5 10 15 20 25 30
Pontos
{$RISK_GRAPH}
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
fev-22 fev-22 fev-22 fev-22 mar-22 mar-22 mar-22 mar-22 mar-22 abr-22 abr-22 abr-22 abr-22 mai-22 mai-22 mai-22 mai-22 mai-22 jun-22 jun-22 jun-22 jun-22
{$RENT_ACC_GRAPH}
DNA Brave Global FIA BDR Nivel I
-35,12%
7,15%
70,40%
6,13%
Cambial Alternativos RV Global Pós-Fixado
{$ALOC_CLA SS _G R AP H}
Indexados Smart Beta Gestão Ativa
14,54
%
1,28%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
14,00%
16,00%
Dólar Euro
{$EXP_MOEDA}
Mercados continuam se adaptando a juros mais altos nos Estados Unidos Junho foi o pior mês do ano para a
bolsa brasileira, medida pelo Ibovespa, e o segundo pior para o S&P 500, principal índice de ações dos Estados Unidos, à medida que as tendências recentes se reafirmaram.
O banco central dos Estados Unidos, apelidado de Fed, fez a maior alta da juros da história recente, aumentando a taxa básica da maior economia do mundo em 0,75% ao ano, reagindo ao maior nível da inflação ao consumidor em quase 40 anos.
Com uma alta de juros mais rápida e com maior ponto final, aumentaram os temos de mercado de que possa haver uma recessão em breve nos países desenvolvidos.
Nós mantivemos as probabilidades do cenário Falcão à Solta em 80% e a do Inflação Transitória em 20%. O primeiro cenário não foi alterado, mas no segundo ajustamos a taxa final de juros nos Estados Unidos de 2% para 3% ao ano, de modo a deixá- lo realista dado o passo mais rápido do Fed e estimativas mais recentes da nível neutro de juros na maior economia do mundo.
No Brasil as maiores novidades vieram de medidas boletas por Governo e Congresso para endereçar a alta global de combustíveis. Vale dizer que tem sido lugar comum no mundo adotar medidas semelhantes.
Apesar da sinalização negativa,
entendemos que os movimentos fazem parte dos “sintomas” de nosso cenário principal. Mantivemos assim a probabilidade dos cenários, ficando o cenário de Reformas Estruturantes com 10%, o de Antigos Hábitos com 75% e o de Erro de Política em 15% de chance.
Interessante notar que temos a maior probabilidade para um cenário de recessão nos Estados Unidos desde fevereiro, quando começamos a reduzir nossa posição de renda variável global. Apesar da queda grande por que passaram os mercados de ações globais, não entendemos que a classe de ativo está barata, e devemos continuar a reduzindo.
Três mercados nos chamam atenção em particular: em primeiro a Renda Variável no Brasil, que se encontra em patamares quase inéditos de valuation (próxima página). Em segundo a renda fixa global, que passou por uma forte queda nesse primeiro semestre, mas já consegue acomodar com retornos bem positivos tanto a recessão quanto nosso cenário mais duro de alta de juros nos Estados Unidos. Por fim, a Renda Fixa Inflação, papéis atrelados à inflação no Brasil, que chegaram a um patamar elevado de taxas, poderiam ser os mais beneficiados em uma eventual alta de impostos no Brasil em 2023.
O MÊS
A bolsa brasileira está barata?
Imagine que alguém lhe falasse sobre uma empresa de grande porte, listada em bolsa, atuando em vários setores importantes da economia local e alguns relevantes também no mundo.
Essa pessoa lhe contaria que sua ação negocia hoje a R$ 100,00 e que, nos próximos 5 anos essa empresa vai gerar outros R$ 100 por ação de lucro, ou seja, R$ 20 reais em lucros
todos os anos, com geração de caixa similar. Mais de 50% desse deste será pago em dividendos: pouco mais de R$ 11. Em períodos em que os juros básicos no Brasil estiveram em 13%
ao ano, como estão agora, o valor dessa empresa ficou em média em 10 vezes o lucro anual, o dobro do preço de hoje que equivale a 5 vezes o lucro anual. Parece um bom negócio?
CENÁRIO ATUAL
Essa empresa a que nos referimos é o Brasil, mais especificamente falando a bolsa brasileira, medida pelo MSCI Brasil, índice muito similar ao Ibovespa, com histórico de consulta mais organizado nas fontes de dados que utilizamos. O gráfico 1 ajuda a enxergar o histórico de valuation do índice, comparado à taxa Selic.
Um bom analista de ações
perguntaria mais para entender a situação da empresa.“Otatu não sobe sozinho na árvore”, ou seja, deve haver motivos para que a ação esteja tão barata. E de fato há.
(continua na próxima página)
Gráfico 1: Evolução de valuationda bolsa brasileira e taxa Selic.
Fonte: Bloomberg, elaboração XP Allocation
A bolsa brasileira está barata?
CENÁRIO ATUAL
O primeiro é que o país está lidando com um “choque de juros”. Nos últimos 12 meses a Taxa Selic subiu de 4,25% para 13,25% ao ano para combater a inflação alta, o que comprometeu muito o setor de consumo da economia brasileira. Dito isso, estamos mais perto do fim que do começo do aperto de juros, e nossa empresa não está alavancada, e conseguirá se adaptar a juros mais elevados.
Essa alta de juros também fez com que investidores ajustassem seus portfólios à nova realidade, fazendo com que “vendessem as ações da empresa” para investir em renda fixa.
A aversão à risco foi somada a preocupações maiores com a alta de juros nos Estados Unidos.
Há temores também em relação a uma potencial troca de comando da empresa, que deve acontecer na virada do ano. Tanto o líder atual quanto o principal concorrente tem seus problemas do ponto de investidores brasileiros ou internacionais e é normal que a indecisão assuste investidores.
Por outro lado, ambos já lideraram a empresa no passado e seus erros e acertos são conhecidos. A dinâmica também é muito diferente hoje em dia, com o conselho eleito pelos acionistas (o Congresso Nacional) tendo muito mais poder, o que limita muito o que o presidente pode fazer.
O analista também buscaria entender os riscos, entender o pior que poderia ocorrer para nossa empresa, e procurar uma margem de segurança.
Vamos imaginar o que aconteceria se a ação passasse a negociar a 4 vezes o lucro apenas, uma queda de 26% a partir do preço de hoje, com a ação passando a negociar R$ 76. Isso somado a um dividendo menor (R$ 9) e uma contração dos lucros de R$ 1,5 a cada ano. Com tudo isso, o investidor teria um retorno entre 4 e 5% ao ano nos próximos 5 anos, próximo da inflação esperada.
Nossa visão é que se trata de um bom investimento, com uma margem de segurança razoável, e por isso estamos aumentando a exposição das carteiras à bolsa brasileira.
Mas ainda há uma dúvida no ar: e se houver um aumento de impostos?
Nesse caso, podemos diversificar nosso portfólio! Um aumento de impostos equilibraria a relação Dívida / PIB no Brasil, o que seria muito positivo para os títulos mais longos do governo, especialmente os atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor). Eles oferecem ainda proteção contra uma surpresa inflacionária, que poderia ocorrer caso o governo fique tentado a gastar mais dinheiro, após o aumento de impostos, para evitar uma contração da atividade.
Cenário Global
NOSSOS CENÁRIOS
Cenário Brasil
Inflação Transitória
20% Falcão à Solta
80%
Muito da inflação advém de choques diversos da cadeia de suprimentos e
características atípicas de fechamento e reabertura da
economia.
Falta de mão de obra e ciclo de commodities global criaram um
aquecimento muito forte da economia, que terá que ser
combatidos.
Juro dos EUA de volta para o nível neutro, ao redor de 3% ao ano, em combinação com redução de balanço do Fed¹ e ajuste fiscal já em curso será
suficiente para ancorar inflação.
Fed¹ terá que colocar a taxa de juros em território restritivo,
potencialmente acima de 4% ao ano para convergir a inflação para a meta.
Mais do mesmo: mundo continua crescendo pouco, vide nossas teses atuais, mas com baixa inadimplência
e preço / lucro das bolsas em lenta contração
Possível recessão nos Estados Unidos, em 2023 ou 2024, com contração de
lucros nas bolsas globais e maior nível de inadimplência.
1. Fed: Federal Reserve System, banco central dos Estados Unidos
Antigos Hábitos
75% Reformas Estruturantes Erro de Política 10%
15%
Em busca de crescimento, governo
abandona reformas.
Volta ao Brasil do Juro Alto.
Reformas em Linha com o esperado. Juro Real de Equilíbrio perto de 3% ao
ano Com o país andando
sempre perto do limite, risco de erro de condução aumenta.
Eleição de governo com mandato populista em
2022. Selic tende a se equilibrar em patamar
de 2 dígitos.
Lucros das empresas continuam a se expandir. Alta muito
gradual da Selic.
Brasil pode ser arremessado em trajetória de juros e inflação muito elevados.
Portfólio mais defensivo em Brasil, risco alocado
na parcela internacional Portfólio Equilibrado Portfólio muito
defensivo em Brasil, risco alocado na parcela
internacional
COMENTÁRIOS DA GESTÃO
ATRIBUIÇÃO DE DESEMPENHO (fechamento do mês)
CNPJ: 42.870.785/0001-01
Em junho o fundo sofreu perdas de 7% ante -8,8% do SCI ACWI, no mês que foi o pior do ano para o Ibovespa e o segundo pior para o S&P 500.
A alta de juros do FED fez o mercado esperar níveis mais baixos de inflação para o futuro, o que significa dizer que a inflação global implícita caiu. Com isto, o S&P 500, índice da bolsa americana, fechou o mês com perdas de 8,4% acompanhado muito de perto pela bolsa global.
Não fizemos alterações relevantes na carteira.
No mês
No ano
EXPOSIÇÃO A GESTORES E ESTRATÉGIAS POR CLASSE (fechamento do mês) CNPJ: 42.870.785/0001-01
*Posições pequenas foram agrupadas sob a categoria“outros”para facilitar a visualização
Publico Alvo Público em geral Taxa de
Administração 0.90% a.a.
Aplicação inicial mínima R$100,00 Taxa de
Performance 20% sobre 100% do MSCI ACWI
Cotização do Resgate D+5 (Dias Corridos) Tributação Ações
CARACTERÍSTICAS
MAIS INFORMAÇÕES
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Data de Início 01/02/2022 Patrimônio Líquido (R$) R$ 1.533.054,29
Saldo Mínimo (R$) 100 Patrimônio Líq. (Médio 12 meses) (R$) R$ 1.544.342,72
Movimentação Mínima (R$) 100 Classificação Anbima Ações Livre
Cotização de Aplicação D+0 Administrador Banco BNY Mellon
Liquidação de Resgate D+3(Dias úteis à partir da
cotização) Custodiante BNY MELLON BANCO S.A
Taxa de Saída Antecipada (a.a.) - Auditor KPMG
Taxa máxima de administração (a.a.) 1.40% Gestor Felipe Dexheimer
Taxa de administração total (a.a.) 1.22%*
EQUIPE DE GESTÃO
*custo total considerando-se as taxas de administração dos fundos investidos e a reversão de rebates que são devolvidos para o fundo. Cálculo em 30/06/2022