Programação de Percursos pelo Património
Cultural da Universidade de Lisboa
Hugo Miguel Blanco Gaio da Silva
Abril 2015
Relatório de Estágio de Mestrado em
Práticas Culturais para Municípios
Índice de Anexos
Anexo I – 24 passeios do projeto
‘100 Locais’
... i
Anexo II – Fichas das Escolas da UTL ...
xiv
Ficha da FAUL ... xv
Ficha da FMH ... xxi
Ficha da FMV ... xxvi
Ficha do ISA ... xxxi
Ficha do ISCSP ... xxxviii
Ficha do ISEG ... xliii
Ficha do IST ... xlviii
Anexo III – Palavras-Chave
... lv
Anexo IV – Percursos Culturais
... lxx
Os Jardins da Universidade de Lisboa ... lxxi
Arquitetura do Estado Novo e Arte Integrada da Cidade Universitária ... lxxii
A Arte Antiga da Universidade de Lisboa ... lxxiii
i
ANEXO I – 24 passeios do
ii
100 LOCAIS
A iniciativa 100 Locais consiste em 24 passeios pela cidade de Lisboa, ao longo dos fins de semana de Março, Abril e Maio de 2011. Estes passeios pretendem divulgar o passado e o presente da Universidade de Lisboa, bem como a sua ligação à cidade ao longo dos anos.
Destinam-se ao público em geral.
Informações e inscrições: http://centenario.ul.pt, mazevedo@reitoria.ul.pt
Passeio 1
Cidade Universitária | Reitoria
Sábado, 12 de Março de 2011 15-18h
Gabinete do Reitor, Sala Oval, Salão Nobre, Sala de Doutoramentos, Aula Magna, Mobiliário de Daciano da Costa e arte integrada (tapeçaria de Rogério Ribeiro, painéis e vitrais de Lino António e Querubim Lapa, gravuras incisas de Almada Negreiros, pintura mural de Daciano da Costa, painéis de cerâmica de Hein Semke).
Com: António Nóvoa, João Paulo Martins (Faculdade de Arquitectura, Universidade Técnica de Lisboa) e Maria João Neto (Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa).
Ponto de encontro: Entrada da Reitoria, lado Campo Grande (15 h).
Passeio 2
Campo Santana I
Domingo, 13 de Março de 2011 15-18h
Estátua de Sousa Martins
iii
Instituto Bacteriológico de Câmara Pestana: Aula, Biblioteca, Laboratório de Bacteriologia, Colecção de Instrumentos Científicos, Pintura e Escultura (Veloso Salgado, João Galhardo e Leopoldo de Almeida).
Com: José Pedro Sousa Dias (Faculdade de Farmácia, Universidade de Lisboa) e Madalena Esperança Pina (Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa).
Ponto de encontro: Estátua de Sousa Martins (15 h).
Passeio 3
Cidade Universitária | Cantina Nova, Instituto de Investigação
Interdisciplinar e Serviços Partilhados
Sábado, 19 de Março de 2011 11-13 h Cantina Nova
Instituto para a Investigação Interdisciplinar (antigo Complexo Interdisciplinar) Serviços Partilhados da Universidade de Lisboa
Com: Luís Fernandes (SAS, Universidade de Lisboa), David Xavier (Serviços Partilhados da Universidade de Lisboa), António Sá Fonseca (Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa) e José Francisco Rodrigues (Faculdade Ciências, Universidade de Lisboa).
Ponto de encontro: Entrada da Cantina Nova, Av. das Forças Armadas (11 h).
Passeio 4
Cidade Universitária | Ciências Sociais e Farmácia
Sábado, 19 de Março de 2011 15-18 h
Faculdade de Farmácia: alas laterais do Pavilhão C, Biblioteca e Castelinho da Quinta da Torrinha.
Instituto de Ciências Sociais (ICS): Auditório Sedas Nunes, Sala Polivalente (Exposição Meio Século de ICS), Biblioteca e Sala de Convívio.
Com: José Morais (Faculdade de Farmácia, Universidade de Lisboa), José Pedro Sousa Dias (Faculdade de Farmácia, Universidade de Lisboa), Jorge Vala (Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa) Conceição Andrade Martins (Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa), Eduarda Cruzeiro (Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa) e Raúl Hestnes Ferreira.
iv
Passeio 5
Cidade Universitária | Letras e Geografia
Domingo, 20 de Março de 2011 15-18h
Faculdade de Letras: Sala D. Pedro V, Centro de História, Anfiteatro 1, Biblioteca e Arte integrada (baixos-relevo de Leopoldo de Almeida e Álvaro de Brée, painel de Jorge Barradas, tapeçaria de Manuel Lapa, colecção de bustos, gravuras incisas de Almada Negreiros, estátua de Martins Correia).
Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT): Fototeca e Mapoteca.
Com: António Feijó (Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa), Hermenegildo Fernandes (Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa), Maria João Neto (Faculdade de Letras,
Universidade de Lisboa), JoséPedroSerra (Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa), Teresa Barata Salgueiro (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa) e Diogo de Abreu (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território/Centro de Estudos
Geográficos, Universidade de Lisboa).
Ponto de encontro: Entrada principal da Faculdade de Letras (15 h).
Passeio 6
Cidade Universitária | Direito
Sábado, 26 de Março de 2011 11-13 h
Faculdade de Direito: Anfiteatro e Sala de Aula, Sala Marcelo Caetano, Sala Paulo Cunha, Sala da Memória da Liberdade, Sala de Estudos João de Castro Mendes, Colecção de Pintura e Arte integrada (baixos-relevo de Salvador Barata Feyo e António Duarte, painel de Lino António, tapeçarias de Lino António e Guilherme Camarinha, gravuras incisas de Almada Negreiros, estátua de Martins Correia).
Com: Eduardo Vera-Cruz Pinto (Faculdade de Direito, Universidade de Lisboa), Jorge de Miranda (Faculdade de Direito, Universidade de Lisboa), António Pedro Barbas Homem (Faculdade de Direito, Universidade de Lisboa), Martim de Albuquerque, Ana Maria Caetano e Paulo Pitta e Cunha.
Ponto de encontro: Entrada principal da Faculdade de Direito (11 h).
Passeio 7
v
Sábado, 26 de Março de 2011 15-18h
Faculdade de Psicologia/Instituto de Educação: edifício, espaços diversos e painel de Menez. Faculdade de Medicina Dentária: Poço do edíficio do Auditório e Clínicas.
Com: MariaLuísa Barros (Faculdade de Psicologia, Universidade de Lisboa), João Pedro da Ponte (Instituto de Educação, Universidade de Lisboa), Albano Estrela (Instituto de Educação, Universidade de Lisboa), José HenriquesFerreira Marques (Faculdade de Psicologia), Manuel Tainha, João de Aquino Marques (Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa), António Vasconcelos Tavares (Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa) e Dário Vilela (Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa).
Ponto de encontro: Entrada principal da Faculdade de Psicologia (15 h).
Passeio 8
Alfama | Estudos Gerais
Domingo, 27 de Março de 2011 15-18h
Portas do Sol, Igreja de S. Tomé, Rua das Escolas Gerais.
Com: Hermenegildo Fernandes (Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)
Ponto de encontro: Portas do Sol (15 h)
Passeio 9
Eixo Chiado-Rato I
Sábado, 2 de Abril de 2011 11-13h
Instituto de Investigação Científica Bento da Rocha Cabral
Com: Manuel Bicho (Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa/Instituto de Investigação Científica Bento da Rocha Cabral) e José Pedro Sousa Dias (Faculdade de Farmácia, Universidade de Lisboa).
vi
Passeio 10
Eixo Chiado-Rato II
Sábado, 2 de Abril de 2011 15-18h
Academia das Ciências de Lisboa
Misericórdia: antigo edifício do Instituto de Orientação Profissional
Calçada do Sacramento: Lápide dos Amigos de Lisboa (1938) sobre os Estudos Gerais
Com: Miguel Telles Antunes (Academia das Ciências de Lisboa), Joaquim Cerqueira Gonçalves (Academia das Ciências de Lisboa/Universidade de Lisboa), Maria Eduarda Duarte (Instituto de Orientação Profissional, Universidade de Lisboa) e Hermenegildo Fernandes (Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa).
Ponto de encontro: Entrada principal da Academia das Ciências de Lisboa (15 h).
Passeio 11
Cidade Universitária | Ala Poente
Domingo, 3 de Abril de 2011 15-18h
Estádio Universitário de Lisboa Cantina Velha
Topo da Alameda: a Arquitectura de Porfírio Pardal Monteiro Caleidoscópio, Jardim do Campo Grande
Com: João Roquette (Estádio Universitário), Luís Fernandes (SAS, Universidade de Lisboa), Arquitecto Manuel Norberto Corrêa, Patrícia Pedrosa (Departamento de Arquitectura, Universidade Lusófona), Arquitecto António Pardal Monteiro e Arquitecto Pedro Oliveira.
Ponto de encontro: Entrada principal do Estádio Universitário (15 h), em frente ao Hospital de Santa Maria.
Passeio 12
Eixo Chiado-Rato | Politécnica | Museus
vii
Edifício principal dos Museus, Picadeiro do Real Colégio dos Nobres, Túmulo de Fernando Telles de Menezes e Maria de Noronha, Arte Sacra do Noviciado da Cotovia (exposição ‘Memória dos Espaços da Politécnica’), Sala do Conselho da Escola Politécnica.
Com: António Nóvoa (Universidade de Lisboa), Fernando António Baptista Pereira (Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa) e José Augusto França (Universidade Nova de Lisboa).
Ponto de encontro: Escadaria principal dos Museus da Politécnica (11 h).
Passeio 13
Eixo Chiado-Rato | Politécnica | Museu de Ciência
Sábado, 9 de Abril de 2011 15-18h
Museu de Ciência da Universidade de Lisboa: Laboratorio Chimico e Anfiteatro, Laboratório de Física, Exposições, Reservas (Colecção de Física, Química, Desenhos, Depósito do Instituto de Orientação Profissional, Depósitos de alguns liceus de Lisboa…)
Com: Marta Lourenço (Museu de Ciência, Universidade de Lisboa/Faculdade de Ciências), Ana Eiró (Museu de Ciência, Universidade de Lisboa), Luís Saraiva (Museu de Ciência, Universidade de Lisboa/Faculdade de Ciências), Ana de Sousa Prates (Museu de Ciência, Universidade de Lisboa/Faculdade de Letras), Maria Eduarda Duarte (Instituto de Orientação Profissional, Universidade de Lisboa) e Augusto Barroso (Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa).
Ponto de encontro: Átrio dos Museus da Politécnica (15 h).
Passeio 14
Campo Santana II
Domingo, 10 de Abril de 2011 15-18h
Instituto Oftalmológico Gama Pinto: Sala da Biblioteca, Sala do Director, Auditório, Núcleo Museológico, Unidade de Retina, Jardim.
Hospital de Santa Marta: Sala MacBride, Azulejaria e Claustro, Mesa de Angiografia de Egas Moniz.
viii
ix
Passeio 15
Cidade Universitária | Medicina I
Sábado, 16 de Abril de 2011 11-13h
Hospital de Santa Maria: Colecção de Columbanos, Núcleo de Livro Antigo, Acervo do Museu de Medicina, Centro de Simulações.
Com: José Manuel Fernandes e Fernandes (Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa), Raquel Henriques da Silva (Universidade Nova de Lisboa), António Vaz Carneiro (Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa), Emília Clamote (Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa), e Manuel Valente Alves (Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa).
Ponto de encontro: Estátua de Egas Moniz, entrada do Hospital de Santa Maria (11 h).
Passeio 16
Cidade Universitária | Ciências
Sábado, 16 de Abril de 2011 15-18h
Faculdade de Ciências: Estátua de José Pinto Peixoto, Campus Solar, Edifício C8, Edifício C6, Instituto D. Luiz e Instituto de Oceanografia.
Com: José Manuel Pinto Paixão (Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa), Luís Mendes Victor (Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa), Ana Simões (Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa), António Vallêra (Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa), Miguel Brito (Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa), Maria José Costa (Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa), Arquitecto Gonçalo Byrne, Arquitecto José Laranjeira, Arquitecto José Neves e Miguel Miranda (Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa).
x
Passeio 17
Eixo Chiado-Rato | Politécnica | Museu Nacional de História Natural I
Domingo, 17 de Abril de 2011 15-18h
Museu Nacional de História Natural: Jardim Botânico (Jardim, lago, Herbários Históricos e Herbários Gerais, Banco de Sementes ‘Belo Correia’ e Colecção de Objectos Naturais). Edifício dos Herbários.
Com: Ireneia Melo (Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa), Ana Isabel Correia (Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa), Cecília Sérgio (Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa), Fernando Catarino (Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa) e Gonçalo Canto Moniz (Universidade de Coimbra).
Ponto de encontro: Entrada principal do Jardim Botânico (MNHN) (15 h).
Passeio 18
Praça de Espanha | Instituto Português de Oncologia
Sábado, 7 de Maio de 2011 11-13h
Instituto Português de Oncologia e Pavilhão do Rádio.
Com: Nuno Miranda (Instituto Português de Oncologia), Edward Limbert (Instituto Português de Oncologia), Bárbara Coutinho (MUDE/Museu do Design e da Moda), Tiago Saraiva (Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa), Júlia Gaspar (CIUHCT, Universidade de Lisboa).
Ponto de encontro: Entrada principal do IPO (11 h).
Passeio 19
Campo Santana III
Sábado, 7 de Maio de 2011 15-18h
Instituto Nacional de Medicina Legal
Hospital de São José: Aula da Esfera e Sacristia do Colégio de Santo Antão
xi
Hospitalar de Lisboa Central), Henrique Leitão (Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa), Rosário Salema de Carvalho (Instituto de História de Arte, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa) e Rui Lobo (Universidade de Coimbra).
Ponto de encontro: Entrada principal do Instituto de Medicina Legal (15 h).
Passeio 20
Eixo Chiado-Rato | Politécnica | Observatórios da Politécnica
Domingo, 8 de Maio de 2011 15-18h
Observatório Astronómico da Escola Politécnica (Museu de Ciência da Universidade de Lisboa), Estações Meteorológica e Sismográfica, Instituto Geofísico do Infante D. Luís.
Com: Miguel Miranda (Instituto D. Luís), Luís Mendes Victor (Instituto Geofísico do Infante D. Luís), Luís Miguel Carolino (Museu de Ciência, Universidade de Lisboa), Carlos Corela (Instituto D. Luís), Maria Antónia Valente (Instituto D. Luís)e Josep Batlló (Instituto D. Luís).
Ponto de encontro: Entrada principal do Jardim Botânico (MNHN) (15 h).
Passeio 21
Eixo Chiado-Rato | Belas Artes
Sábado, 14 de Maio de 2011 11-13h
Faculdade de Belas Artes: Convento de São Francisco e colecções (gravura, desenhos, pintura e escultura).
Academia Nacional de Belas Artes
Com: Luís Jorge Gonçalves (Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa), João Queiroz (Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa), MestreJoaquim Correia, Fernando António Baptista Pereira (Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa), Luísa Arruda (Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa), Margarida Calado (Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa), AlbertoFaria (Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa), LuísLysterFranco (Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa), António Valdemar (Academia Nacional de Belas Artes).
xii
Passeio 22
Eixo Chiado-Rato | Politécnica | Museu Nacional de História Natural II
Sábado, 14 de Maio de 2011 15-18h
Desenhos e Fundo Documental do Real Museu da Ajuda Exposições e Colecções de Antropologia e Zoologia
Exposições e Colecções de Mineralogia, Geologia e Paleontologia Sala do Veado
Com: Ireneia Melo (Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa), João Brigola (Instituto dos Museus e da Conservação/Universidade de Évora), Pedro Salgado (Instituto Superior de Educação em Ciências), António Galopim de Carvalho (Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa), Judite Alves (Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa), Fernando Serralheiro (Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa), César Lopes (Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa), Liliana Póvoas (Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa), Fernando Barriga (Museu
Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa) e Sofia Marçal (Museu Nacional de História Natural, Universidade de Lisboa).
Ponto de encontro: Átrio dos Museus da Politécnica (15 h).
Passeio 23
Cidade Universitária | Medicina II
Domingo, 15 de Maio de 2011 15-18h
Hospital de Santa Maria Estátua de Egas Moniz Museu Egas Moniz
Instituto de Medicina Molecular
Com: José Manuel Fernandes e Fernandes (Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa), Fernando António Baptista Pereira (Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa), João Lobo Antunes (Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa), Vítor Oliveira (Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa) e Maria do Carmo Fonseca (Instituto de Medicina Molecular, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, a cf.).
xiii
Passeio 24 (dia inteiro)
Ajuda, Belém e Cascais
Sábado, 21 de Maio de 2011 10-17h
Faculdade de Ciências: Observatório Astronómico de Lisboa na Tapada da Ajuda (Edifício, Cúpula, Colecção de Instrumentos, Biblioteca e Arquivo).
Museu Nacional de Arqueologia, Belém.
Faculdade de Ciências: Laboratório Marítimo da Guia, Cascais.
Com: Rui Agostinho (Observatório Astronómico de Lisboa/FCUL), Halima Naimova
(Observatório Astronómico de Lisboa/FCUL), Luís Raposo (Museu Nacional de Arqueologia), Pedro Ré (Laboratório Marítimo da Guia/FCUL), Armando Almeida (Laboratório Marítimo da Guia/FCUL, José Paula (Laboratório Marítimo da Guia/FCUL), Luís Narciso (Laboratório Marítimo da Guia/FCUL), Francisco Andrade (Laboratório Marítimo da Guia/FCUL) e Rui Rosa (Laboratório Marítimo da Guia/FCUL).
xiv
ANEXO II – Fichas das
Escolas da UTL
O texto das fichas que fazem parte deste anexo resultou de um trabalho preliminar, de
compilação e organização da informação recolhida, com o único objetivo de poder preparar os
percursos propostos. Essa informação foi colhida em algumas fontes bibliográficas
fundamentais, que aqui se referenciam mais uma vez: Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the Technical University of Lisbon, s.l., UTL, 2011; VALÉRIO, Nuno (Coordenação), Universidade Técnica de Lisboa Volume
xv
UNIVERSIDADE DE LISBOA
ESCOLAS DA ANTIGA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
Nome
Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa
(FA-ULisboa)
Descrição
A Faculdade de Arquitetura (FA) é uma das 18 faculdades e institutos da Universidade de Lisboa.
Encontra-se localizada no Polo da Ajuda, a cerca de 20 minutos do centro da cidade. Oferece cursos nas áreas
da Arquitetura, Urbanismo e Design, ao nível Licenciatura, Mestrado e Doutoramento. Tem também
formação complementar para profissionais que desejam obter conhecimentos mais aprofundados.
Esta vasta oferta de formação torna a FA, na sua área, a maior e mais diversificada escola do país.
1Localização e Acessos
A FA encontra-se na Rua Sá Nogueira, 1349-055 Lisboa
2Acessos através da Calçada da Ajuda, da autoestrada A5, e através de diversas carreiras da carris.
3Enquadramento Geográfico
O Polo Universitário do Alto da Ajuda está situado entre o Palácio Nacional da Ajuda, a Tapada da Ajuda e o
Parque Florestal de Monsanto.
4A necessidade de novas instalações para algumas das unidades orgânicas da antiga Universidade Técnica
de Lisboa deu origem ao Polo Universitário da Ajuda onde foram construídas, nos terrenos adjacentes aos
do Instituto Superior de Agronomia, as novas instalações da Faculdade de Arquitetura, da Faculdade de
1 Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, disponível em
http://www.fa.ulisboa.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=702&Itemid=165&lang=p t, acesso em novembro de 2014
2 Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, disponível em
http://www.fa.ulisboa.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=164&lang=pt, acesso em novembro de 2014
3 Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, disponível em
http://www.fa.utl.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=66&Itemid=166&lang=pt, acesso em novembro de 2014
4 Polo da Ajuda, disponível em http://daual4urbe.blogspot.pt/2011/12/polo-universitario-da-ajuda.html, acesso em novembro
xvi
Medicina Veterinária e do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, o refeitório, o restaurante e o
Centro de Atividade Física e Recreação (CEDAR).
5A Faculdade de Arquitetura foi a primeira escola a ocupar o Campus do Alto da Ajuda em 1994. Antes disso
funcionava nas instalações originárias da Academia das Belas Artes (1836), no Convento de São Francisco
da Cidade.
6http://www.fa.ulisboa.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=66&Itemid=166&lang=pt
A Faculdade de Arquitetura foi concebida de forma aberta e modulada, espelhando a experiência do
arquiteto na elaboração de projetos de escolas do ensino médio, e procurando tirar vantagem da
esplendorosa vista sobre a Barra do Tejo.
7O espaço central, denominado como «o Cubo», abriga zonas de conferências, exposições, os centros de
documentação e informáticos. Em seu redor estão dispostos blocos, de um ou dois pisos, que albergam os
vários núcleos: bloco de Arquitetura; bloco de Gestão e Planeamento Urbanístico, e o de Arquitetura de
Interiores, bloco de Design e Moda e ainda o de Arquitetura de Cena. Na entrada principal encontramos o
5 Polo da Ajuda, disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Polo_Universit%C3%A1rio_da_Ajuda, acesso em novembro de 2014 6
VALÉRIO, Nuno (Coordenação), Universidade Técnica de Lisboa Volume II - 75 anos de História, Lisboa, UTL, 2006, p. 292
7 Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the Technical University of Lisbon, s.l.,
xvii
pavilhão administrativo, com a secretaria e os órgãos diretivos. O espaço exterior é relvado e arborizado,
com alamedas pedonais, com escadas e rampas, fazendo a ligação entre os vários blocos.
8Utilização Inicial
Educativa: instituto superior
Utilização Atual
Educativa: instituto superior
Propriedade
Pública: estatal
Afetação
Universidade de Lisboa - Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa
Época Construção
As obras decorreram entre 1989-93.
9Arquiteto / Construtor / Autor
Arquiteto: Augusto Pereira Brandão
10Materiais
Betão, metal e vidro.
118 Ibidem
9
Ibidem
xviii
Enquadramento Histórico / Cronologia
A Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (FA-ULisboa) tem as suas origens na Aula de
Arquitetura Civil dos Paços da Ribeira, que funcionou entre os séculos XVI e XVIII. “Tratava-se de uma aula
de tipo tradicional, em que um mestre trabalhava com vários discípulos, sem um programa formal”
12Em 1836 foi criada a Academia das Belas Artes, que agrupou as diversas aulas onde eram transmitidos os
muitos conhecimentos teóricos que eram aplicados posteriormente nas “artes fabris”. Esta escola
funcionou no Convento de S. Francisco da Cidade, situado no Largo da Academia Nacional das Belas Artes
em Lisboa, entre 1836 e 1994, altura em que foi transferida para o campus da Ajuda.
13A FA cresceu consideravelmente no Polo da Ajuda, abrangendo cerca de 1800 estudantes de licenciatura,
mais de uma centena de estudantes de mestrado, cerca de dezena e meia de doutorandos e cerca de 180
docentes.
14A pesquisa na Faculdade de Arquitetura, oficializada desde 2004, funciona na formação do Centro de
Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design (CIAUD), envolvendo quatro laboratórios – o Laboratório
da Cor, o Laboratório de Inovação em Design, o Laboratório de Materiais e o Laboratório de Valorização do
Património.
15
12 VALÉRIO, Nuno (Coordenação), Universidade Técnica de Lisboa Volume II - 75 anos de História, Lisboa, UTL, 2006, p. 121 13
Idem, p. 292
xix
Património
16A FA possui património cultural significativo, ainda em fase de levantamento e organização, que inclui
coleções, elementos edificados provenientes das suas antigas instalações, arquivos, iconografia e livros.
Uma lista preliminar compreende:
- Coleção de Desenhos
- Coleção de Arte Contemporânea
- Coleção de peças diversas originárias da ESBAL
- Coleção Mobiliário
- Núcleo de Topografia
- Coleção de Livro Antigo
- Coleção de Documentos – arquivo histórico
- Espólio do Arquiteto Manuel Vicente
- Relógio
- Duas obras de Manuel Cargaleiro
16 A partir de lista provisória realizada no âmbito do actual projecto Heritage-ULISBON (Levantamento e Divulgação do
xx
Bibliografia
Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the Technical
University of Lisbon,
s.l., UTL, 2011
VALÉRIO, Nuno (Coordenação),
Universidade Técnica de Lisboa
Volume II
- 75 anos de História
, Lisboa,
UTL, 2006
Faculdade de Arquitetura, disponível em http://www.fa.ulisboa.pt/, acesso em novembro de 2014
Faculdade
de
Arquitetura
da
Universidade
de
Lisboa,
disponível
em
http://www.fa.utl.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=66&Itemid=166&lang=pt,
acesso em novembro de 2014
Polo da Ajuda, disponível em http://daual4urbe.blogspot.pt/2011/12/polo-universitario-da-ajuda.html,
acesso em novembro de 2014
xxi
UNIVERSIDADE DE LISBOA
ESCOLAS DA ANTIGA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
Nome
Faculdade de Motricidade Humana
(FMH)
Descrição
Na Faculdade de Motricidade Humana encontramos uma diversidade de áreas que cativam diferentes
setores da sociedade – o Sistema Educativo, o Sistema Produtivo, o Sistema Desportivo, o Sistema Artístico
e o Sistema de Reabilitação. Procuram desenvolver a motricidade, pelo estudo do corpo e das suas
manifestações na interação dos processos biológicos com os valores socioculturais. A FMH é composta por
dois Departamentos ou Unidades Orgânicas: Educação, Ciências Sociais e Humanidades e Desporto e
Saúde.
1Localização e Acessos
Complexo Desportivo do Dafundo
2Estrada da Costa - Cruz Quebrada - Dafundo
Servido pela carreira 76 da carris.
3
1 Faculdade de Motricidade Humana, disponível em http://www.fmh.utl.pt/pt/instituicao, acesso em fevereiro de 2015 2
Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the Technical University of Lisbon, s.l., UTL, 2011, p. 65
xxii
Enquadramento Geográfico
https://www.google.pt/maps/
Utilização Inicial
Desportiva
4Utilização Atual
Educativa: instituto superior
Propriedade
Pública: estatal
Afetação
Universidade de Lisboa - Faculdade de Motricidade Humana
5Época Construção
1940-44
64
Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the Technical University of Lisbon,op. cit., p. 65
5
xxiii
Arquiteto / Construtor / Autor
Arquiteto: Miguel Simões Jacobetty Rosa
7Materiais
Materiais “nobres” como a pedra.
8Enquadramento Histórico / Cronologia
Inicialmente chamado Instituto Nacional de Educação Física (INEF), criado pelo Decreto-Lei nº 30279 de
23 de janeiro de 1940. Funcionou, numa primeira fase no Liceu Pedro Nunes em Lisboa e de 1942-54 nas
instalações da Escola Normal Primária de Lisboa em Benfica, antes de poder ocupar o edifício da Cruz
Quebrada em que se viria a manter depois, tal como as escolas que lhe sucederam até hoje.
9A
construção das suas novas instalações na Cruz Quebrada, que ocupou em 1954, estava inserida no amplo
projeto do Estádio Nacional. Foi integrada na UTL em 03/12/1975 como Instituto Superior de Educação
Física e, depois de 1989, foi nomeada Faculdade de Motricidade Humana. Hoje é considerada uma obra
nitidamente incluída na chamada ”Arquitetura do Estado Novo”, de cunho monumentalista e
classicizante.
10A partir de 1971, o Instituto Nacional de Educação Física ficou sujeito à Direção Geral do Ensino Superior.
Em Outubro de 1974 iniciou-se o processo que transformou o Instituto Nacional de Educação Física no
Instituto Superior de Educação Física, através da nomeação de uma Comissão Instaladora pelo Ministério
da Educação e Cultura, que viria a concretizar-se com a integração do Instituto da Universidade Técnica de
Lisboa, em 1975.
11Em 1983, a FMH organizou-se em laboratórios de investigação. Foram criados seis laboratórios:
- Laboratório de Anatomofisiologia
- Laboratório de Biomecânica
- Laboratório de Micro-Ensino
6
Ibidem
7
Ibidem
8
Ibidem
9 VALÉRIO, Nuno (Coordenação),
Universidade Técnica de Lisboa Volume II - 75 anos de História, Lisboa, UTL, 2006, p. 115 et seq 10
Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the Technical University of Lisbon,op. cit., p. 65
11 VALÉRIO, Nuno
xxiv
- Laboratório de Motricidade Terapêutica
- Laboratório de Psicologia Desportiva
- Laboratório de Quinantropometria e Ergometria
12Património
A FMH possui um amplo património cultural, que inclui coleções, arquivos, iconografia e livros. O edifício
principal é de registo monumental e clássico, com fachada simétrica, que culmina numa escadaria,
apresentando um registo arquitetónico que procura dar evidência o tipo de arquitetura apelidada de
“Arquitectura do Estado Novo”.
13Podemos ainda considerar o seguinte levantamento preliminar de património
14:
- Coleção de Reproduções de Jogos de Tabuleiro Alemães
- Coleção de
Memorabilia
Institucional
- Coleção de Fotografia 'Mário Godinho'
- Coleção de Equipamentos de Ginástica / Ginásios
- Coleção de Livro Antigo
- Coleção do Antigo Museu do Jogo
- Coleção 'Legado Ingrid Figueiredo'
- Fundo Histórico Documental
- Baixo-Relevo (Fachada Principal)
12
Idem, p. 281 13
Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the Technical University of Lisbon, op. cit., p. 65
xxv
Bibliografia
Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the
Technical University of Lisbon
, s.l., UTL, 2011
VALÉRIO, Nuno (Coordenação),
Universidade Técnica de Lisboa
Volume II
- 75 anos de História
,
Lisboa, UTL, 2006
xxvi
UNIVERSIDADE DE LISBOA
ESCOLAS DA ANTIGA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
Nome
Faculdade de Medicina Veterinária
(FMV)
Descrição
A FMV é a mais antiga escola médico-veterinária portuguesa, propagando o ensino das Ciências
Veterinárias em Portugal desde 1830. A formação em Medicina Veterinária, ministrada na FMV foi avaliada
e aprovada pela Associação Europeia de Estabelecimentos de Ensino Veterinário (EAEVE) desde 1998,
sendo a única instituição Portuguesa de ensino veterinário a quem este estatuto foi atribuído.
Esta Faculdade tem como objetivos “a criação, transmissão e difusão da cultura, da ciência e da tecnologia
na área das Ciências Veterinárias, através do desenvolvimento de atividades de educação, investigação e
prestação de serviços de excelência, em benefício da sociedade”.
1É composta pelos seguintes Departamentos ou Unidades Orgânicas, vocacionados tanto para o ensino
como para a investigação:
Departamento de Morfologia e Função - DMF
Departamento de Sanidade Animal - DSA
Departamento de Clínica - DC
Departamento de Produção Animal e Segurança Alimentar - DPASA
2Na componente de Ensino, a FMV oferece vários ciclos de estudos conducentes a grau académico: duas
licenciaturas (Estudos Básicos em Ciências da Saúde Animal, que constitui o primeiro ciclo do Mestrado
Integrado em Medicina Veterinária, e Engenharia Zootécnica, em parceria com o Instituto Superior de
Agronomia-ISA), três mestrados (Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, Mestrado em Segurança
1
Faculdade de Medicina Veterinária, disponível em
xxvii
Alimentar e Mestrado em Engenharia Zootécnica, este último em parceria com o ISA) e o doutoramento
em Ciências Veterinárias, com 5 especialidades.
Tem ainda para oferecer um diversificado conjunto de ações de formação pós-graduada e de cursos de
Formação ao Longo da Vida.
3Na atividade de Investigação e Desenvolvimento, a FMV é orientada pelo Centro de Investigação
Interdisciplinar em Sanidade Animal (CIISA) em articulação com o Conselho Científico.
O CIISA tem diversas funções como por exemplo: atribuição de financiamento a projetos, desenvolvimento
de ações de propagação da produção científica e promoção da atividade dos laboratórios de investigação
através de uma ponderada gestão. Este Centro de Investigação atua nas seguintes áreas: Sanidade Animal
e Prevenção; Segurança e Tecnologia dos Alimentos; Patologia e Clínica e Biotecnologia e Produção
Animal.
4Localização e Acessos
A Faculdade de Medicina Veterinária está localizada no Polo Universitário do Alto da Ajuda, na Av. da
Universidade Técnica, e é servida por diversas carreiras de autocarro.
5Enquadramento Geográfico
Utilização Inicial
Educativa: instituto superior
Utilização Atual
Educativa: instituto superior
3 Faculdade de Medicina Veterinária, disponível em
http://www.fmv.ulisboa.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=47&Itemid=84, op. cit. 4 Faculdade de Medicina Veterinária, disponível em http://intranet.fmv.utl.pt/fmv.php, op. cit.
xxviii
Propriedade
Pública: estatal
Afetação
Universidade de Lisboa - Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa
Época Construção
Início da construção em 1998
6Arquiteto / Construtor / Autor
Arquiteto: João Lúcio Lopes
7Enquadramento Histórico / Cronologia
A Faculdade de Medicina Veterinária foi a primeira organização dedicada à preparação de médicos
veterinários em Portugal. Criada por Decreto de El-Rei D. Miguel publicado a 7 de abril de 1830 na Gazeta
de Lisboa, nasceu como a Real Escola de Veterinária.
8Inicialmente instalada num antigo quartel de artilharia, na Luz, futuro Colégio Militar, a Escola Veterinária
ficou dependente, por Decreto de 14 de janeiro de 1837, da Escola do Exército. Esperava-se que os
veterinários formados na Escola se ocupassem do tratamento sanitário e ferragem dos cavalos utilizados
no exército.
9Em 1855 o ensino da medicina veterinária foi integrado no Instituto Agrícola e passou a
chamar-se Instituto Geral de Agricultura. Todo o pessoal, docente e não docente, foi transferido para o
Instituto Agrícola de Lisboa, mantendo, ainda, algumas regras do regime militar.
Estas alterações originaram a deslocação do ensino veterinário de nível mais elevado para o Palácio da
Cruz do Tabuado, sede do Instituto Agrícola de Lisboa. Em simultâneo, passaram também a usar a Quinta
Real da Bemposta, que a Escola do Exército e o Instituto Agrícola de Lisboa partilhavam.
6 Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the Technical University of Lisbon, s.l., UTL, 2011, p. 45
7 Ibidem
8Faculdade de Medicina Veterinária, disponível em http://intranet.fmv.utl.pt, acesso em janeiro de 2015
xxix
Por decreto de 29 de dezembro de 1864, o ensino da agricultura, silvicultura e veterinária foi reformado,
daí resultando o Instituto Geral de Agricultura e a criação das secções de Agronomia e Veterinária.
Com estas alterações projetaram-se diversos estabelecimentos agregados, que merecem menção pela sua
importância para o ensino veterinário: o hospital veterinário, a oficina siderotécnica, a botica veterinária e
o depósito de animais reprodutores.
10Década e meia mais tarde, foi aprovado um novo Plano de Organização do Ensino Agrícola e Veterinário,
por Decreto de 2 de dezembro de 1886. De acordo com esse Plano, o Instituto Geral de Agricultura
recebeu a designação de Instituto de Agronomia e Veterinária.
11Em 1910, através do Decreto-Lei de 12 de dezembro, foram criados, a Escola de Medicina Veterinária e o
Instituto Superior de Agronomia.
12A separação da Escola de Medicina Veterinária e do Instituto Superior de Agronomia originou a divisão das
instalações das duas escolas. A Escola de Medicina Veterinária ficou no Palácio da Cruz do Tabuado,
enquanto o Instituto Superior de Agronomia foi transferido para novas instalações na Tapada da Ajuda.
13Em 1930 a ESMV foi uma das 4 escolas fundadoras da Universidade Técnica de Lisboa. Esta alteração não
implicou mudanças significativas na vida da Escola. Finalmente, a 1 de agosto de 1989 passou a
denominar-se pelo atual nome: Faculdade de Medicina Veterinária.
14Com o desenvolvimento da Faculdade de Medicina Veterinária as instalações do Palácio da Cruz do
Tabuado, tornaram-se pequenas. Por este motivo, a Faculdade de Medicina Veterinária mudou-se para o
Polo do Alto da Ajuda da Universidade Técnica de Lisboa, em edifício próprio, em funcionamento desde
2000.
15
xxx
Património:
A Faculdade de Medicina Veterinária possui um amplo património cultural de natureza científica, que inclui
coleções, elementos edificados provenientes das suas antigas instalações, arquivos, iconografia e livros.
Um museu encontra-se em preparação, estando já atribuída uma zona específica para tal nas novas
instalações.
De um primeiro levantamento preliminar, foi possível identificar
16:
- Edifício
- Fototeca histórica
- Coleção de Retratos
- Coleção de Mobiliário
- Coleção de Livro Antigo
- Coleções de Ensino
- Arquivo histórico
- Busto Silvestre Bernardo Lima
- Quadro João Inácio Ferreira Lapa
- Medalhão de João Viegas Paula Nogueira
- Fonte
Bibliografia
VALÉRIO, Nuno (Coordenação),
Universidade Técnica de Lisboa Volume II - 75 anos de História, Lisboa,
UTL, 2006
Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the Technical
University of Lisbon, s.l., UTL, 2011
Faculdade de Medicina Veterinária, disponível em http://intranet.fmv.utl.pt/fmv.php, acesso em janeiro
de 2015
Faculdade de Medicina Veterinária, disponível em http://www.fmv.ulisboa.pt, acesso em janeiro de
2015
xxxi
UNIVERSIDADE DE LISBOA
ESCOLAS DA ANTIGA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
Nome
Instituto Superior de Agronomia
(ISA)
Descrição
O Instituto Superior de Agronomia (ISA) foi, entre 1852 e finais dos anos 70 do século XX, a única escola
portuguesa a ministrar ensino superior na área da agricultura. Nos dias de hoje, é a mais apta escola de
graduação e pós-graduação em Ciências Agrárias, sendo reconhecida nacional e internacionalmente, em
parte devido à sua experiência mas, também, à forma como adapta o ensino à evolução tecnológica e à
realidade do País.
Integrou a Universidade Técnica desde 1930 e agora faz parte da Universidade de Lisboa.
Atualmente tem cerca de 2000 alunos nos 3 ciclos de ensino, e um corpo docente de 134 docentes e 10
investigadores, dos quais 130 são doutorados. O ISA é impulsionador de um ensino e de uma investigação
de excelência.
1É composto pelos seguintes Departamentos ou Unidades Orgânicas, vocacionados tanto para o ensino
como para a investigação:
Departamento de Ciências e Engenharia de Biossistemas (DCEB)
Departamento dos Recursos Naturais, Ambiente e Território (DRAT)
Antigos Departamentos
Centro de Ecologia Aplicada "Professor Baeta Neves" (CEABN)
Centro de Estudos Florestais (CEF)
Centro de Investigação em Agronomia, Alimentos, Ambiente e Paisagem (LEAF)
2
1 Instituto Superior de Agronomia, disponível em http://www.isa.ulisboa.pt/apresentacao/o-isa, acesso em janeiro de 2015
xxxii
Localização e Acessos
O Instituto Superior de Agronomia está situado em Lisboa, na Tapada da Ajuda (à Calçada da Tapada),
entre Monsanto e Alcântara (próximo do Largo do Calvário e ao lado da Ponte 25 de Abril).
3Enquadramento Geográfico
http://www.isa.ulisboa.pt/files/site/pub/mapa_tapadadaajuda_2 014.jpg
Localizado na Tapada da Ajuda, Parque Botânico e
Ambiental com cerca de 100 ha, de interesse
incontestável, local apetecível para a realização de
eventos, de atividades lúdicas e para visitar locais
como o Anfiteatro de Pedra, o Miradouro, o Jardim da
Parada, o Campo de Rugby, o Observatório
Astronómico (que pertence aos Museus da Universidade de Lisboa/MUHNAC), o Pavilhão de Exposições, o
Auditório da Lagoa Branca, entre outros.
4Utilização Inicial
Educativa: instituto superior
5Utilização Atual
Educativa: instituto superior
6
3 Instituto Superior de Agronomia, disponível em http://www.isa.ulisboa.pt/apresentacao/localizacao, acesso em janeiro de
2015
4 Instituto Superior de Agronomia, disponível em http://www.isa.ulisboa.pt/apresentacao/o-isa, acesso em janeiro de 2015
5 SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitetónico, disponível em
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6105, acesso em novembro de 2014
xxxiii
Propriedade
Pública: estatal
7Afetação
Universidade de Lisboa - Instituto Superior de Agronomia
8Época Construção
Séc. 18 / 19 / 20
9Arquiteto / Construtor / Autor
Arquitetos: Arnaldo Redondo Adães Bermudes (1917); Jean François Gille Colson (1861-1865); José da
Costa Sequeira (1861-1865); José Toscano (1983); Luís Caetano Pedro de Ávila (1884); Luís Chaves (1983).
Arquiteto paisagista: Francisco Caldeira Cabral (1950-1984); Jorge Ferreira (1983); Rebelo de Andrade
(1984).
Engenheiro: Frederico Augusto Oom (1861-1865).
Engenheiro Agrónomo: João Caldeira Cabral (1983).
10Materiais
Alvenaria mista e de tijolo, cantaria de calcário, reboco pintado, azulejos, ferro fundido.
11
xxxiv
Enquadramento Histórico / Cronologia
Em 1852 foi criado, por decreto-lei, o Instituto Agrícola de Lisboa que deu origem ao atual Instituto
Superior de Agronomia. Foi assim introduzido em Portugal o ensino da agricultura.
O Palácio da Cruz do Tabuado, na Quinta da Real Bemposta onde se encontrava também a Escola do
Exército, foi a sua primeira localização. Em 1855 a Escola Veterinária foi integrada no Instituto Agrícola de
Lisboa.
A partir de 1860, o processo de urbanização do espaço onde se encontrava a escola, como por exemplo, a
construção do Hospital D. Estefânia, veio retirar o espaço necessário para os trabalhos agrícolas. Como
compensação, surgiram a Granja de Nossa Senhora da Nazaré e a Quinta das Mercês, situadas no conselho
de Sintra, e arrendadas ao Marquês de Pombal.
O Decreto-lei de 2 de dezembro de 1886 veio trazer novo plano de Organização do Ensino Agrícola e
Veterinário. Segundo esse plano, o Instituto Geral de Agricultura recebeu a denominação de Instituto de
Agronomia e Veterinária como uma verdadeira escola de ensino superior.
Através do Decreto-lei de 12 de dezembro de 1910 foi criada a escola que é hoje o Instituto Superior de
Agronomia. Este decreto criou, a partir do Instituto de Agronomia e Veterinária, o Instituto Superior de
Agronomia e a Escola de Medicina Veterinária.
A separação da Escola de Medicina Veterinária e do Instituto Superior de Agronomia originou o
fracionamento das instalações das duas escolas. As instalações anteriores do Instituto de Agronomia e
Veterinária ficaram para a Escola de Medicina Veterinária e o Instituto Superior de Agronomia foi mudado
para as novas instalações na Tapada da Ajuda. Também o Jardim Botânico da Ajuda, cuja designação foi
alterada para Jardim Botânico e Colonial de Lisboa, mudou para a Tapada da Ajuda.
12Finalmente, em 1930, o Instituto Superior de Agronomia, alcançou o estatuto universitário, com a criação
da Universidade Técnica de Lisboa, onde ficou integrado, juntamente com as Escolas de Engenharia,
Medicina Veterinária e Economia.
13Património
Tapada da Ajuda
A Tapada da Ajuda é um Parque Botânico com cerca de 100 ha, onde podemos visitar a Reserva Botânica
Natural D. António Xavier Pereira Coutinho, assim como observar jardins, arboretos diversos, viveiros
florestais, terrenos de cultura e diversas espécies domésticas e silvestres características. Além do
xxxv
património botânico e vegetal, a Tapada alberga património histórico e arquitetónico da altura em que foi
Tapada Real.
Jardim Botânico da Ajuda
O Jardim Botânico da Ajuda (JBA), com mais de 240 anos de existência, é pertença do ISA desde 1910.
Possui uma área de 3,5ha com uma arquitetura da época renascentista, com terraços talhados na encosta,
pedra esculpida, plantas e água em fontes e lagos.
Reserva Botânica Natural D. António Xavier Pereira Coutinho
A Reserva Botânica Natural D. António Xavier Pereira Coutinho consiste num outeiro calcário, localizado
acima do Pavilhão das Exposições, conhecido por Alto da Casa Branca. Nesta área encontramos a flora local
e, além disso, pode observar-se Lisboa e os seus arredores se se subir ao Miradouro situado na parte
norte.
14Residência para Professores
Localizada junto ao portão principal com o objetivo de facilitar a permanência no campus universitário do
ISA, durante os períodos de investigação e/ou docência.
Residência para Estudantes
O ISA dispõe de cinco residências, localizadas no campus universitário, para uso da comunidade
académica, prioritariamente dos seus estudantes.
15Podemos encontrar, ainda, o seguinte património cultural
16:
- Edifício Principal (incluindo antiga biblioteca e sala de actos)
- Anfiteatro de Pedra
- Pavilhão de Exposições
- Tapada (inclui: Miradouro; Vacaria; Abegoaria; Chalé; Jardim da Parada; Jardim da Rainha; Forno; Silo;
Complexo de antigos caminhos, cérceas, minas, pontes; Marco Geológico)
14
Instituto Superior de Agronomia, disponível em http://www.isa.ulisboa.pt/visitantes/tapada-da-ajuda, acesso em janeiro de 2015
15 Instituto Superior de Agronomia, disponível em http://www.isa.ulisboa.pt/visitantes/residencias, acesso em janeiro de 2015 16 A partir de lista provisória realizada no âmbito do actual projecto Heritage-ULISBON (Levantamento e Divulgação do
xxxvi
- Jardim Botânico da Ajuda
- Colecção de Modelos de Máquinas Agrícolas
- Colecção de Instrumentos Científicos
- Colecção de Fotografias
- Colecção de Retratos Colecção de Aguarelas originais de Roque Gameiro, 1900
- Colecção de solos
- Colecção Alfaias Agrícolas
- Colecção de Mobiliário
- Colecção de escultura
- Fresco de Tabela Periódica
- Herbário
- Xilotecas
- Coleções de Sementes
- Arquivo Histórico
- Livro Antigo
xxxvii
Bibliografia
VALÉRIO, Nuno (Coordenação),
Universidade Técnica de Lisboa
Volume II
- 75 anos de História
,
Lisboa, UTL, 2
Instituto Superior de Agronomia, disponível em http://www.isa.ulisboa.pt, acesso em janeiro de
2015
SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitetónico, disponível em
xxxviii
UNIVERSIDADE DE LISBOA
ESCOLAS DA ANTIGA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
Nome
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP)
Descrição
O ISCSP difunde a formação nas áreas das Ciências Sociais e Políticas, oferecendo ensino graduado
(licenciatura) e pós graduado, de segundo e terceiro nível, correspondente aos graus de mestre e de
doutor. Incluem-se as áreas científicas da Sociologia, da Administração Pública e das Políticas Públicas, da
Ciência Política, das Relações Internacionais, da Política Social, da Antropologia, e da Comunicação Social.
Além disso, promove a investigação científica através dos seus centros de investigação reconhecidos pela
Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) – Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) e
Instituto do Oriente (IO) e de outros centros na área da Ciência Política e Relações Internacionais,
Sociologia e Antropologia.
1Localização e Acessos
Polo Universitário do Alto de Ajuda
Rua Almerindo Lessa - 1300-663, Lisboa.
2
1
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, disponível em
xxxix
Enquadramento Geográfico
https://www.google.pt/mapsv
Utilização Inicial
Educativa: instituto superior
Utilização Atual
Educativa: instituto superior
Propriedade
Pública: estatal
Afetação
Universidade de Lisboa - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
xl
Época Construção
1999-2001
3Arquiteto / Construtor / Autor
Gonçalo Byrne
4Enquadramento Histórico / Cronologia
A origem do ISCSP remonta a 1878, à Sociedade de Geografia de Lisboa, onde foi aprovado o Curso
Colonial Português que tinha como objetivo, através do ensino e da investigação científica, preparar
pessoal especializado para trabalhar nos territórios colonizados por Portugal.
5A Escola Colonial ganhou a designação de Escola Superior Colonial e o curso geral a designação de Curso
Superior Colonial por Decreto nº 14317 de 27 de setembro de 1927. Em 1933 a Escola Superior Colonial
mudou para novas instalações, no Praça do Príncipe Real, em edifício próprio.
Através do Decreto-Lei nº 39902, de 12 de novembro de 1954, a Escola Superior Colonial mudou de nome,
novamente, passando a ser Instituto Superior de Estudos Ultramarinos e o Curso de Administração Colonial
a chamar-se Curso de Administração Ultramarina.
Em 1961 deu-se a integração na Universidade Técnica de Lisboa, através do Decreto-Lei nº 43858 de 14 de
agosto. Desta forma, o Instituto Superior de Estudos Ultramarinos passou a depender do Ministério da
Educação Nacional, além do Ministério do Ultramar.
6No ano seguinte, 1962, o Instituto mudou para as
instalações do Palácio Burnay e o seu nome alterou-se de novo, agora para Instituto Superior de Ciências
Sociais e Política Ultramarina nos termos da Portaria nº 19521 de 24 de novembro desse ano. Em 1972
passou a depender, exclusivamente, do Ministério de Educação Nacional pelo Decreto-Lei nº 520/72 de 15
de dezembro.
7Com o 25 de Abril de 1974, o Instituto foi reestruturado, alterando o nome para Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas e adotando dinâmicas renovadas nas grandes áreas das ciências sociais e
políticas.
8
3
Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the Technical University of Lisbon, s.l., UTL, 2011, p. 59
4
Ibidem
5 VALÉRIO, Nuno (Coordenação),
Universidade Técnica de Lisboa Volume II - 75 anos de História, Lisboa, UTL, 2006, p. 103 6
Idem, p. 109 et segs.
7
Idem, pp. 270-272 8
xli
Com o desenvolvimento do ISCSP, a mudança de instalações tornou-se necessária. Assim, em 2001 instala-se
no Polo da Universidade Técnica de Lisboa na Ajuda, onde se encontra até hoje.
9As novas instalações dispõem de 40 salas, com lotação para 2360 lugares, 5 anfiteatros com capacidade para
610 lugares, 1 auditório para 302 pessoas, ou seja, um total de 3300 lugares. A biblioteca ocupa um espaço
próprio distribuído por 5 andares com 6 salas de leitura, equivalendo a 230 lugares de leitura, um espaço
para eventos e um espaço para a manutenção de documentos Foram assim criadas as condições para
continuar a evolução da atividade do Instituto.
10Património
O edifício, que alberga as instalações do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, no Polo da Ajuda,
é um bloco compacto de vários andares com um espaço ao ar livre com vista para as Faculdades de
Arquitetura, Veterinária, Agronomia e a Tapada da Ajuda. No interior podemos encontrar assim que
entramos, um átrio com diversos acessos aos níveis abaixo e acima, onde se localizam serviços como salas
de aula, cantina, espaços de uso coletivo e outros.
11Encontramos também as seguintes coleções
12:
9
Idem, p. 277-278 10
Tradição e Inovação 1906-2012, Lisboa, ISCSP, 2013, p. 146 11
Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the Technical University of Lisbon, op. cit., p. 59
12 A partir de lista provisória realizada no âmbito do actual projecto Heritage-ULISBON (Levantamento e Divulgação do
Património Cultural da Universidade de Lisboa), coordenado pelos Museus da Universidade de Lisboa (MUHNAC).
- Coleção de Mobiliário
- Coleção de Memorablia Institucional
- Coleção de Relógios (5)
- Coleção de Retratos
- Coleção de Documentos - Arquivo Histórico
- Coleção de Livros - Biblioteca Histórica
- Coleção de Ensino (Réplicas, Instrumentos)
xlii
Bibliografia
Património Arquitectónico da Universidade Técnica de Lisboa: Architectural Heritage of the Technical
University of Lisbon, s.l., UTL, 2011
Tradição e Inovação 1906-2012, Lisboa, ISCSP, 2013
VALÉRIO, Nuno (Coordenação),
Universidade Técnica de Lisboa
Volume II - 75 anos de História,
Lisboa, UTL, 2006
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, disponível em http://www.iscsp.utl.pt, acesso em
xliii
UNIVERSIDADE DE LISBOA
ESCOLAS DA ANTIGA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
Nome
Instituto Superior de Economia e Gestão
(ISEG)
Descrição
O nascimento da escola, hoje denominada de Instituto Superior de Economia e Gestão, surgiu com o
Decreto com força de Lei de 23 de maio de 1911.
1O ISEG é uma escola e um centro de investigação, orientado para a propagação e valorização social e
económica do conhecimento e da cultura, nas áreas das ciências económicas, financeiras e empresariais.
Através das suas atividades no âmbito da transmissão dos conhecimentos e na área da pesquisa, contribui
para o desenvolvimento económico e social do país e para a sua afirmação internacional.
O Instituto Superior de Economia e Gestão é reconhecido e acreditado, de acordo com os requisitos para o
Ensino Superior a nível Internacional, dispondo de 7 licenciaturas (uma delas em parceria com a Faculdade
de Motricidade Humana), pelo menos 20 mestrados, doutoramentos, o MBA ISEG e outros cursos de
pós-graduação. Tem, ainda, núcleos de investigação acreditados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e
avaliados com elevadas classificações.
2Localização e Acessos
Rua do Quelhas, n.º 14 a 30; Rua das Francesinhas; Rua Miguel Lupi.
3
1
VALÉRIO, Nuno (Coordenação), Universidade Técnica de Lisboa Volume II - 75 anos de História, Lisboa, UTL, 2006, p. 70
2
Instituto Superior de Economia e Gestão, disponível em http://aquila1.iseg.ulisboa.pt/aquila/instituicao/ISEG, acesso em novembro de 2014
3 SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitetónico, disponível em
xliv
Enquadramento Geográfico
O ISEG está localizado numa zona nobre de Lisboa, entre a Lapa, Santos e Madragoa, junto da Assembleia
da República, com vista para o rio Tejo. Constituído por cinco edifícios organizados num campus.
http://aquila1.iseg.ulisboa.pt/aquila/instituicao/ISEG/quem-somos/campus
Utilização Inicial
Religiosa: mosteiro feminino
4Utilização Atual
Educativa: instituto superior
5Propriedade
Pública: estatal
Afetação
Universidade de Lisboa - Instituto Superior de Economia e Gestão
xlv
Época Construção
Início – Séc. 17
Final – Séc. 20
6Arquiteto / Construtor / Autor
Arquiteto: Gonçalo Byrne (século 20)
7Enquadramento Histórico / Cronologia
O Instituto Superior de Economia e Gestão tem origem no ano de 1759 com a inauguração da Aula do
Comércio, anexada posteriormente ao Liceu de Lisboa (1834) e integrada, em 1869, no Instituto Industrial
e Comercial de Lisboa. Em 1884 foi criado o Curso Superior de Comércio que originou, em 1911, o
surgimento do Instituto Superior Técnico e o Instituto Superior de Comércio – ISC, que só ocupou o
convento durante o século XX.
A partir de 1930 as escolas de Medicina Veterinária, de Agronomia, de Ciências Sociais e Políticas, Instituto
Superior Técnico, Motricidade Humana, Arquitetura e o Instituto Superior de Comércio uniram – se dando
origem à Universidade Técnica de Lisboa. Nesta altura o ISEG passou a nomear-se Instituto Superior de
Ciências Económicas e Financeiras – ISCEF, alterando a designação novamente em 1972 para Instituto
Superior de Economia – ISE – e, em 1989, para Instituto Superior de Economia e Gestão – ISEG.
O ISEG festejou 100 anos de existência em 2011 mantendo-se em condições internas de desenvolvimento
bastante favoráveis conservando o seu papel de principal escola no seu domínio científico em Portugal.
8Património
Com uma tradição académica desde o séc. XVIII, o Convento de Santa Brígida das Inglesas, mais conhecido
por “Convento das Inglesinhas”, sofreu diversas mudanças ao longo do tempo. A partir da década de 1860
alojou o Colégio de Jesus, Maria, José. Até à instauração da República, foram realizadas várias obras de
expansão como, por exemplo, o acréscimo de um piso na ala nordeste, a ampliação da capela com uma ala
exterior, sobre o jardim e, ainda, o alargamento do refeitório.
Com a República, foi instalado no convento o Instituto Superior do Comércio.
9
6 Ibidem
7 VALÉRIO, Nuno, op. cit., p. 231