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A Europa e os Migrantes no Século XXI

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Academic year: 2021

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Faculdade de Economia

Universidade de Coimbra

A Europa e os migrantes no século XXI

Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de fontes de informação sociológica.

Docente: Paulo Peixoto Ano letivo: 2012/2013

Imagem da capa: Collection og Maggie Land Blanck, 1840 http://www.maggieblanck.com/Immigration.html

Soraya Wouters

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ÍNDICE:

1. Introdução ... 1

2. A Europa e os migrantes do século XXI ... 2

2.1 Uma Grande Mudança ... 2

2.1.1 Exportadores Tradicionais ... 2

2.1.2 Antigas Colónias Europeias ... 3

2.2 Envelhecimento das Migrações e Imigrantes Idosos ... 3

2.3 Modelos de Integração ... 5

2.4 Imigração ... 6

2.4.1 Imigrantes legais e clandestinos na União Europeia ... 7

2.4.2 Panorama da Imigração na UE ... 7

2.5 Aumento da população na Europa ... 10

2.6 Considerações finais ... 11 2.7 Referências Bibliográficas ... 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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1. Introdução

Das diversas propostas existentes para a realização do trabalho de avaliação contínua na disciplina de Fontes de Informação Sociológica, decidi optar pelo tema A Europa e os migrantes no século XXI.

Decidi escolher este tema porque foi o que me suscitou maior interesse de entre os três temas possíveis.

No meu trabalho, começo por falar um pouco da história da imigração e das alterações que nela ocorreram ao longo do tempo, explicito a problemática do envelhecimento, faço uma breve explicação dos modelos de integração dos imigrantes nos diversos países e por fim dou a conhecer umas breves noções do panorama da imigração na UE.

O meu propósito final incide na análise global das migrações na Europa face à imigração desde os anos 80 até à atualidade.

Por último, faço uma referência pormenorizada ao processo de pesquisa, apresentando uma ficha de leitura e avalio uma página da Internet.

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2. A Europa e os Migrantes no século XXI

2.1.Uma grande Mudança

Como pude concluir a partir da obra que analisei ao realizar a ficha de leitura, a Europa sofre um grave problema: o envelhecimento da população. Grande parte dos seus constituintes carece de mais imigrantes para manter o nível de vida alcançado ao longo dos anos.

Outro grande problema que surge associado ao primeiro é o facto de a fonte de recrutamento ter deixado de ser os países do sul da Europa (Grécia, Itália, Espanha e Portugal). Os novos imigrantes são, nos dias de hoje, oriundos de regiões do mundo com diferentes culturas das consideradas “habituais”. Acontece que a europa está a atravessar uma crise profunda nos modelos tradicionais de acolhimento dos imigrantes devido à sua alteração. Não só os novos imigrantes não se identificam com a cultura dos países de acolhimento como os modelos de acolhimento deixaram de funcionar. (Papademetriou, 2008)

2.1.1 Exportadores tradicionais

Os países da Europa economicamente mais desenvolvidos (Inglaterra, França, Alemanha, etc), até finais dos anos 70 do século XX, recrutavam a mão-de-obra de que precisavam nos países europeus com economias mais débeis. A integração destes imigrantes era, na maioria dos casos, fácil. Contrariamente, nos dias de hoje, a integração destes imigrantes é bastante dramática e a razão é simples :

• A matriz cultural europeia era a mesmo, o que facilitava o seu processo de integração;

• A imigração era assumida como algo transitório, embora nem sempre tal acontecesse.

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Os países da Europa com as economias mais débeis (Irlanda, Grécia, Espanha, Portugal, Itália, etc) , nos anos 80 do século XX, começaram a verificar melhorias na qualidade de vida das suas populações.

2.1.2- Antigas Colónias Europeias

Nos anos 80 assistiu-se a um grave empobrecimento generalizado das populações nas antigas colónias europeias, o que sucedeu um forte surto demográfico.

Assistiu-se à derradeira catástrofe em vários continentes como a África onde existiu guerra e fome sem fim. A única opção viável que ocorre à população destes continentes é emigrarem para os países mais desenvolvidos, apoiando-se nas suas antigas potências coloniais.

A Europa é confrontada com uma nova fonte de recrutamento da sua mão-de-obra. Os novos imigrantes passam a ser oriundos de outras regiões do mundo com padrões culturais completamente distintos do que eram acostumados. Em destaque estão os países islâmicos onde as taxas de natalidade excedem a normalidade e a miséria é constante. (Lages, Policarpo, Marques, Matos, & António, 2006)

2.2- Envelhecimento das migrações e Imigrantes idosos

O envelhecimento é um dos principais problemas da Europa. Este problema alterou a constituição dos imigrantes europeus. Esta situação não pode nunca ser abolida, a única certeza é que o número de imigrantes só tende a crescer.

As migrações não representam sempre um potencial de rejuvenescimento para as sociedades de acolhimento. O facto de existirem imigrantes idosos é fundamentalmente resultado de um processo de sedentarização das migrações e da chegada de indivíduos que migram já idosos.

Existem em Portugal cerca de 35 mil imigrantes idosos.

Segundo a história das migrações do século XX os migrantes acabam por se fixar nos países de destino mesmo que na altura tenham migrado com a intenção de regressar ao país de origem. Com o passar do tempo os migrantes encontram sempre razões para ficar.

Ao reformarem-se, a decisão imediata dos migrantes poderia ser a de regressar ao país de origem sendo que só migraram devido à sua condição profissional.

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Poderá ser difícil sustentar-se no país de destino unicamente com a pensão da reforma, no país de origem sempre conseguiam manter um nível de vida mais desafogado. Poderão ter também familiares à espera com quem mantiveram o contacto ao longo do tempo, uma casa, investimentos ou poupanças de trabalho. No entanto, também existem razões para ficar no país de destino. Ao fim de vários anos num certo país o imigrante muda, a sociedade de origem também muda e uma certa sensação de distanciamento em relação ao país de origem pode instalar-se. Se os imigrantes ao fim de várias décadas se adaptaram à sua nova vida no país de destino, a uma nova casa, a um novo bairro, a novas pessoas e a novos hábitos , regressar ao país de origem terá certamente impactos psicológicos e afetivos por que muitos não quererão passar.

A presença dos filhos e netos no país de destino, esses decididamente fixados, e a quem não se coloca a ideia de regresso, porque nem sequer conhecem o país de origem dos pais ou avós, contribui também para fixar os mais velhos, não só pelos afetos, mas também porque contam com essa rede familiar quando chegar a velhice dependente.

O retorno ao país de origem é um eterno mito. Ao chegar à reforma, poucos são aqueles que estão dispostos a regressar.

Existem também aqueles que preferem não optar entre o ir ou ficar e simplesmente passarem temporadas no país de origem e temporadas no país de destino e hoje em dia isso torna-se cada vez mais viável devido aos custos e à facilidade das viagens internacionais. As razões desta constante circulação entre os dois países são as mais variadas, poderá ser unicamente para manter o contacto com familiares ou poderá ser para acabar nas atividades económicas transnacionais que alguns imigrantes desenvolvem no seu pós-reforma. Poderá dizer-se que uma pessoa que vive em constante circulação entre países vive um “estilo de vida transnacional”. (Roldão & Machado, 2010)

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2.3- Modelos de Integração

Os modelos de acolhimento destes imigrantes sofreram poucas alterações. Grande parte dos países continuam presos aos velhos modelos criados para acolher a imigração intra-Europeia. (Fontes) (IOM)

¾ A Inglaterra e a Holanda optaram por criar o seu próprio método de integração: o multiculturalismo.

Cada imigrante pode então viver da forma que entender, seguir a religião que quiser e ter os valores que desejar desde que isso não interfira na ordem instituída. Este modelo foi posto em prática em nome da tolerância e dos direitos do individuo. Estas sociedades acabaram por entrar numa lógica distinta e completamente oposta. Naturais de um lado e estrangeiros do outro. Este modelo pôde ser mantido enquanto o número de imigrantes não europeus era reduzido. Aos dias de hoje, a situação está totalmente alterada.

Na Inglaterra e na Holanda, nos dias de hoje, predominam os chamados “guetos” de imigrantes das mais variadas origens. Os níveis atingidos por estas comunidades está totalmente fora do controlo do Estado. Estas afirmam-se excluídas, não se identificando com o padrão cultural do país de acolhimento. A única alternativa em vista para solucionar esta problemática é, mantendo o modelo segregacionista, reforçar os mecanismos de controlo ( mais polícia etc).

¾ A França foi lentamente sendo possuída pelos imigrantes oriundos dos países islâmicos. Grande parte destes imigrantes provêm das suas antigas colónias africanas, na sua maioria islamizadas.

O número de Muçulmanos foi crescendo de dia para dia, representado atualmente 10% da população francesa. A França começou então a tentar ajustar-se a esta nova realidade.

Aos poucos, o Estado foi introduzindo novas medidas para combater a exteriorização das expressões culturais e religiosas dos novos imigrantes. Grande parte da população muçulmana residente em França considera que os modelos de integração não funcionam e que por isso não se sentem integrados no país de acolhimento. Afirmam ainda não se identificarem com os valores republicanos e com a cultura francesa. A polémica gerada em torno da proibição do véu nas escolas é um caso de mau estar generalizado.

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A França ambiciona o afrancesamento da cultura islâmica presente no seu país. Vive-se uma constante tentativa de modernização do islamismo.

¾ A Espanha e a Itália representam situações dramáticas quanto aos modelos de integração. A taxa de natalidade dos naturais atinge níveis tão baixos que aos poucos a população está a ser substituída por etnias estrangeiras. A mão-de-obra nestes países é já maioritariamente estrangeira .

¾ A Alemanha e a Suíça levaram ao estremo o modelo de integração segregacionista, separando claramente os naturais dos imigrantes. Os imigrantes são considerados mão-de-obra descartável sempre que a situação o exija. Grande parte dos imigrantes, na Alemanha, são turcos mas apenas uma pequena parte conseguiu naturalizar-se alemão e mesmo assim são sempre vistos como intrusos numa sociedade à qual não pertencem. Torna-se óbvio que os turcos não se identificam com a cultura alemã pois nunca se conseguem sentir um deles. A suíça levou mais longe esta separação entre naturais e imigrantes.

¾ Portugal não tem qualquer tipo de problema na integração de imigrantes muçulmanos no entanto existem ainda os imigrantes africanos que estão longe de se identificarem com a cultura portuguesa. E a razão é simples, os imigrantes africanos são muitas das vezes alvo de exclusão social e as condições em que vivem são de extrema miséria.

2.4- Imigração

Desde sempre que existem acentuadas diferenças entre os países em desenvolvimento e os países desenvolvidos, estas desigualdades provocam contínuos fluxos de pessoas das zonas mais pobres para aquelas onde as condições de vida são melhores.

Estas desigualdades de desenvolvimento não têm diminuído a nível mundial, mas aumentado. Em consequência deste acontecimento o número de imigrantes

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clandestinos nos países mais ricos cresceu significativamente. Esta situação é fundamentalmente sentida na União Europeia.

O principal argumento apresentado a favor dos imigrantes é o da sua necessidade, face à escassez de mão-de-obra. A europa precisará de cerca 44 milhões de imigrantes até 2050 para resolver este défice.

Os imigrantes são essenciais ao crescimento económico de uma sociedade. (Marques & Ciobanu, 2011)

2.4.1-Imigrantes legais e clandestinos na União Europeia

A maioria dos países da União Europeia está a estabelecer um processo de seleção de imigrantes de modo a criar um sistema que privilegie a imigração de mão-de-obra qualificada, à semelhança do que os EUA e a Austrália fazem. Estima-se que entraram na UE cerca de 1,4 milhões de imigrantes legais em 2004. O número de imigrantes clandestinos é muito superior e por muitas medidas repressivas que o Estado tome para combater esta situação, esta só tende a piorar.

Estima-se que mais de 3 milhões de imigrantes vivam clandestinamente na UE. Entre 800 mil e 1,2 milhões em Espanha, cerca 750 mil na Alemanha, meio milhão em França, 250 mil em Itália e na Holanda, mais de 100 mil em Portugal. Na Grã-Bretanha o seu número ascende a largas centenas de milhares. (Fontes) A maior parte destes imigrantes são oriundos do norte de África, Turquia, Índia, Paquistão, África subsahariana e dos balcans. Em consequência destes resultados, os diferentes estados da UE têm vindo a reforçar os sistemas de imigração ilegal.

O medo do desemprego, a insegurança em relação ao futuro, o mal estar generalizado sobre as condições sociais e as políticas dos governos resultaram num aumento dos casos de violência racial e de discriminação. (Santos, 2004)

2.4.2- Panorama da imigração na UE

¾ Alemanha: É o principal destino da imigração na Europa. Em 2003, 9% da sua população era imigrante. Grande parte dos imigrantes é oriundo da Turquia (cerca de dois milhões).

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Foi posta em vigor uma lei que permite aos imigrantes de segunda e de terceira geração adquirirem a dupla-nacionalidade. Esta lei foi posta em vigor de modo a promover a integração.

Se um imigrante for detido na Alemanha, é imediatamente expulso e colocado na fronteira. Se o imigrante não tiver documentos que o identifiquem, os procedimentos burocráticos podem levar meses. Apesar de detido, o imigrante, tem o direito de contestar e recorrer ao tribunal. Em 2005 foi posta em vigor outra lei que permite restringir a entrada dos imigrantes na Alemanha, selecionando aqueles que têm qualificações profissionais.

¾ Bélgica: Não se consegue calcular ao certo quantos imigrantes vivem na Bélgica, apenas sabemos que nos últimos tempos a maioria dos imigrantes são oriundos da Ucrânia e dos países do centro da Europa.

¾ Áustria: Em 2000, os imigrantes constituíam 9,8% da população. A Áustria foi alvo de sanções por parte da UE devido a atitudes, por parte do governo, contra os direitos humanos. Foi posta em vigor recentemente uma lei que obriga a todos os imigrantes não comunitários a aprender a língua alemã.

¾ Dinamarca: Em 2000, os imigrantes constituíam cerca de 4,8 da população.

¾ Espanha: Em finais de 2004, viviam em Espanha 1.854.218 imigrantes legais, oriundos da América Latina (600 mil), da UE (478 mil), África (366 mil), Leste da Europa (152 mil) e da Ásia (133 mil). Calculava-se ainda que vivessem neste país, entre 800 mil e 1 milhão e duzentos mil imigrantes clandestinos. Estes imigrantes clandestinos trabalham, na maioria dos casos, em economias paralelas. São muito mal remunerados e as condições de trabalho são péssimas.

A Espanha é um dos países da UE com maior número de imigrantes clandestinos. Chegam a ser escravizados por mafias espalhadas por todo o país, em especial na Andaluzia e na região de Madrid.

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A Espanha tem sem dúvida uma longa tradição de escravatura dos imigrantes sendo que grande parte da prosperidade económica tem sido obtida à custa da exploração de seres humanos. (Fontes)

¾ Finlândia: Em 2001, os imigrantes constituíam cerca de 1,7% da população. Grande parte destes imigrantes provêm da União Soviética.

¾ França: Em 2001, os imigrantes constituíam cerca de 5,6% da população. Grande parte deste imigrantes provêm de países muçulmanos do Norte de África (Argélia, Tunísia, Marrocos, etc), e mais recentemente também da Turquia.

¾ Grã-Bretanha: Em 2001, os imigrantes constituíam cerca de 4% da população. 39% destes imigrantes provêm de países da União Europeia. Os asiáticos constituem depois o grupo mais significativo.

¾ Holanda: Em 2000, os imigrantes constituíam cerca de 4,1% da população. Devido à tensão racial vivida neste país, a Holanda viu-se obrigada a impor medidas de controlo da imigração, em especial com os imigrantes provenientes da Turquia e de Marrocos. A nova legislação sobre imigração vai passar a exigir que os imigrantes conheçam a língua e a cultura holandesa.

A Holanda tinha em finais de 2004, cerca 150 mil imigrantes ilegais.

¾ Irlanda: Grande parte do crescimento demográfico deste país, deve-se aos imigrantes.

¾ Itália: Em 2000, os imigrantes constituíam cerca de 4,1% da população. Um decreto de 1999 permitiu obter residência permanente aos imigrantes com mais de 5 anos de residência legal no país. Para os clandestinos a Lei prevê a criação de centros de acolhimento, até serem repatriados. Quando isto não é possível ficam em liberdade.

¾ Luxemburgo: Neste país, os refugiados não têm o direito de trazerem as suas famílias. É feito um grande controlo nas fronteiras para evitar a entrada de imigrantes clandestinos.

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¾ Portugal: Os imigrantes constituem cerca de 5% da população total e 11% da população ativa. Grande parte dos imigrantes provêm da Ucrânia, Cabo Verde, Brasil e Angola. A maioria dos imigrantes clandestinos trabalha em atividades irregulares, vivem e trabalham em condições miseráveis, recebendo salários muito inferiores aos estabelecidos por lei. Atualmente, os imigrantes só podem entrar em Portugal para trabalhar, desde que estejam munidos de uma autorização passada nos seus países de origem, caso contrário arriscam-se a ser expulsos.

¾ Suécia: Em 2000, os imigrantes constituíam cerca de 5,5% da população.

2.5- Aumento da população na Europa

“O população da União Europeia aumentou, sem dúvida, devido à imigração. A União Europeia a 31 de Dezembro de 2001, segundo a Eurostat contava com 379,4 milhões os habitantes (377,9 milhões no ano anterior). Calcula-se que mais de 70% deste crescimento se tenha ficado a dever ao fluxo migratório para os 15 países que compõe atualmente a UE. Espanha, Itália, Alemanha e Reino Unido foram os países que, em termos absolutos, mais imigrantes receberam em 2001.

Nas contas que relacionam a emigração com a população total, Portugal surge com uma das mais elevadas taxas migratórias (4,9 por mil habitantes), apenas ultrapassado pelo Luxemburgo (9,0), Espanha (6,2) e Irlanda (5,2).

O crescimento natural da população (nascimentos menos mortes) da UE foi de 410 mil pessoas, o que significa um ligeiro aumento relativamente aos anos anteriores. Também neste caso, este aumento se ficou a dever aos imigrantes.” (Fontes)

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2.6-Considerações finais

A Imigração para a Europa aumentou a partir dos anos 1980, por parte de pessoas oriundas de países em desenvolvimento que desejam fugir da guerra, opressão, catástrofes naturais ou de pobreza.

Alguns países da UE tiveram um crescimento dramático na imigração após a Segunda Guerra Mundial até os anos 1970.

Na União Europeia, como a cidadania da UE implica a liberdade de locomoção e residência dentro da própria UE, o termo "imigrante" é mais usado para se referir a cidadãos não-europeus.

Os imigrantes podem agrupar-se nas categorias de migrantes/trabalhadores estrangeiros (legais ou ilegais) e os refugiados.

Nenhum país é uma ilha quando se trata de migração, e ninguém pode enfrentar os problemas sozinho. A Europa tem um longo caminho a percorrer, provavelmente num clima pouco favorável à imigração por muitos anos. No entanto, é do conhecimento geral que os progressos que se podem vir a fazer vão unicamente depender da capacidade dos países Europeus de quebrar os mitos sobre a migração.

A migração está a mudar de forma incontrolável, e a Europa tem de continuar a elaborar métodos e sistemas que respondam às novas realidades. Se obtiver sucesso, a mobilidade humana pode tornar-se numa das grandes mais valias do século XXI. (Papademetriou, 2008)

           

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Referências Bibliográficas

Fontes, C. (s.d.). Entre a necessidade e o medo. Obtido de Imigrantes somos todos. IOM. (s.d.). Facts & Figures. Obtido de Internacional Organization for Migration: http://www.iom.int/cms/en/sites/iom/home/about-migration/facts--figures-1/europe.html Lages, M. F., Policarpo, V. M., Marques, J. C., Matos, P. L., & António, J. H. (2006).

Os Imigrantes e a População Portuguesa: Imagens Recíprocas. Lisboa: ACIME.

Marques, M. M., & Ciobanu, R. O. (2011). Imigrantes Idosos em Portugal. s. l.: Principia Editora.

Papademetriou, D. G. (2008). A Europa e os seus Imigrantes no século XXI. Lisboa: MPI.

Roldão, C., & Machado, F. L. (2010). Imigrantes Idosos: Uma nova face da Imigração

em Portugal. Lisboa: ACIDI.

Santos, V. (2004). O Discurso Oficial Do Estado Sobre a Emigração Dos anos 60 a 80

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Referências

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