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Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de Castelo de Vide. Conselho Local de Acção Social de Castelo de Vide. Programa Rede Social.

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(1)

Conselho Local de Acção Social de Castelo de Vide

Programa Rede Social

Plano de Desenvolvimento Social

do Concelho de Castelo de Vide

(período 2006-2009)

Julho de 2006

Governo da República Portuguesa

União Europeia Fundo Social Europeu

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Câmara Municipal de Castelo de Vide Gabinete de Acção Social

Título:

Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de Castelo de Vide Data:

Julho de 2006 Financiamento:

Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social Eixo 5 – Promoção do Desenvolvimento Social

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Índice

Introdução……… Enquadramento………. Metodologia………. Linhas orientadoras………..………... 1. Educação e Aprendizagem………... 1.1. Enquadramento………..………... 1.2. Principais problemas identificados no Diagnóstico Social……...……….. 1.3. Princípios orientadores da intervenção……… 2. Emprego e Formação Profissional………. 2.1. Enquadramento………..………... 2.2. Principais problemas identificados no Diagnóstico Social……...……….. 2.3. Princípios orientadores da intervenção……… 3. Equipamentos, Serviços e Coesão Social………. 3.1. Enquadramento………..………... 3.2. Principais problemas identificados no Diagnóstico Social……...……….. 3.3. Princípios orientadores da intervenção……… 4. Parcerias, Cidadania e (Des)envolvimento……… 4.1. Enquadramento………..………... 4.2. Principais problemas identificados no Diagnóstico Social……...……….. 4.3. Princípios orientadores da intervenção………

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6 Introdução

Enquadramento

A elaboração do Plano de Desenvolvimento Social (PDS) corresponde ao segundo documento produzido na fase de implementação da Rede Social do concelho de Castelo de Vide. Este documento compreende a definição de um plano estratégico para três anos no qual se definem as estratégias de intervenção, bem como os objectivos a alcançar, sendo, por isso, um instrumento de definição conjunta e contratualizada de objectivos prioritários e servindo de enquadramento às intervenções para a promoção do desenvolvimento social local. Assim, o Plano de Desenvolvimento Social enuncia uma estratégia para atingir uma situação social desejável, mas realista, no concelho.

Do Plano de Desenvolvimento Social constam os seguintes elementos:

• Enunciação dos eixos de intervenção: definidos com base nas principais problemáticas identificadas no Diagnóstico Social.

• Enunciação dos objectivos estratégicos: objectivos de nível superior, devidamente enquadrados nos respectivos eixos de intervenção.

• Enunciação da estratégia: apresentação descritiva do caminho a seguir para alcançar o objectivo estratégico, tendo em linha de conta os caminhos possíveis para o conseguir.

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Introdução 7

Metodologia

Visto que o Programa Rede Social tem como objectivo o envolvimento e participação de diferentes parceiros com actividade num determinado território, a metodologia privilegiada na realização do Plano de Desenvolvimento Social contemplou a constituição de vários grupos de trabalho.

Este documento assume, assim, a forma de um projecto de acção a três anos que resulta de um processo sistémico, participado e multidisciplinar, assente em objectivos negociados e clarificados colectivamente através de parcerias constituídas especificamente para a reflexão sobre o desenvolvimento social do concelho.

A opção por uma metodologia participativa pressupõe uma ordem lógica de operações sequentes, constituída pelas seguintes etapas: diagnóstico da situação; definição de prioridades e fixação de objectivos e de estratégias de intervenção (as quais exigem a implicação dos actores nos processos de conhecimento e de acção, uma vez que o conhecimento dos problemas e a consequente resolução dos mesmos envolvem o accionamento dos seus próprios recursos). Deste modo, a partir do Diagnóstico Social do Concelho de Castelo de Vide, aprovado pelo Conselho Local de Acção Social em Maio de 2006, que permitiu a identificação de problemas, necessidades e prioridades de intervenção, foram constituídos diferentes grupos de trabalho, especializados em áreas sociais diversas, a fim de contribuir para uma planificação da intervenção social concelhio, o mais abrangente possível.

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8 Introdução

Linhas orientadoras

O planeamento estratégico definido neste documento representa um desígnio partilhado pelos diversos actores públicos, privados e associativos (principais determinantes no processo de desenvolvimento) e estrutura-se em quatro eixos estratégicos, que constituem as linhas mestras de orientação de todo o Plano de Desenvolvimento Social.

Eixo A – Educação e aprendizagem

A valorização do potencial humano constitui um dos domínios de intervenção prioritários definidos nos diferentes programas comunitários. A operacionalização deste objectivo traduz-se na disponibilização de financiamento para projectos que promovam a aprendizagem ao longo da vida e a reinserção social e profissional de desempregados e outros grupos com dificuldade de inserção sócio-profissional.

O novo Quadro Comunitário de Apoio (com período de vigência entre 2007 e 2013) apesar de, à data, não ter estabelecidas as grandes linhas de acção, será certamente formatado em função dos objectivos da Estratégia de Lisboa e da sua revisão posterior. A Estratégia de Lisboa aponta os caminhos da competitividade, baseada na promoção da economia do conhecimento. A produção e a difusão do conhecimento, a generalização da cultura científica e tecnológica, a investigação e a inovação, a qualificação das pessoas e das instituições, a educação e a formação, a organização e a produtividade, a generalização das tecnologias da informação e da comunicação são promovidas a eixos centrais da estratégia europeia de desenvolvimento.

A revisão da estratégia eleva o patamar dos objectivos para outro plano, centrando-os em torno de três áreas: convergência, competitividade e cooperação territorial e inter-regional. Estas três áreas da Política de Coesão, conjugadas com as exigências da Estratégia de Lisboa, trazem para o primeiro plano de qualquer política de desenvolvimento regional e local áreas como inovação e competitividade, emprego e inclusão, educação e formação, ambiente e prevenção de riscos, infra-estruturas de mobilidade e transportes.

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Introdução 9

Eixo B – Emprego e formação profissional

A desadequação das competências formais dos desempregados relativamente às actuais exigências das organizações constitui o maior entrave à reintegração no mercado de trabalho. Por este motivo, a aposta no desenvolvimento de formação de qualificação ou reconversão profissional destinada a desempregados não qualificados ou semi-qualificados e de formação de actualização e aperfeiçoamento destinada a desempregados qualificados torna-se, nestes casos, a única resposta viável.

A provável inclusão de um quadro de instrumentos orientados para o reforço da empregabilidade e da adaptabilidade da população portuguesa no próximo Quadro Comunitário de Apoio constituirá um importante instrumento de inversão da tendência de baixas qualificações na população activa do concelho. A utilização destas oportunidades permitirá contribuir, simultaneamente, para a elevação da qualificação e sustentabilidade dos empregos e para o aumento da competitividade das empresas.

Eixo C – Equipamentos, serviços e coesão social

O concelho de Castelo de Vide apresenta um grande potencial para o aumento da capacidade de resposta dos serviços de acção social prestados pelos diferentes equipamentos instalados. Este potencial de crescimento refere-se, por um lado, ao alargamento da natureza dos serviços implementados e, por outro lado, refere-se ao aumento da capacidade de resposta dos equipamentos já existentes, dada a estrutura demográfica do concelho e a tendência para o aumento progressivo da população dependente, nomeadamente da população idosa, que exigirá um igual aumento da capacidade de resposta dos serviços, em particular no que diz respeito aos serviços de proximidade, como o apoio domiciliário.

Eixo D – Parcerias, cidadania e desenvolvimento

A existência de uma forte cultura de associativismo, visível no elevado número de associações sediadas no concelho, possibilita, ao nível comunitário promover a integração social e assumir um papel determinante naão só na promoção cultural, artística e desportiva como também na área social, substituindo, muitas vezes, a própria intervenção do Estado.

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10 Introdução

rede associativa constituirá um bom indicador do nível de desenvolvimento, diferenciando o concelho de contextos sociais crescentemente individualizados.

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12 Educação e Aprendizagem

Enquadramento

No contexto de uma economia baseada no conhecimento e com livre circulação de produtos e factores de produção, a qualificação da mão-de-obra condiciona a posição das regiões na divisão nacional e internacional do trabalho e, assim, o nível de vida dos seus cidadãos.

A melhoria da qualificação escolar deve ter o papel central na estratégia de desenvolvimento. Na realidade, de pouco vale pensar em aspectos como criação e transferência de tecnologia, inovação ou organização, num contexto em que 87% da população não completou 12 anos de escolaridade. Assim, torna-se necessário um nível mínimo de qualificação e competências nas empresas (nos trabalhadores, nos dirigentes e empresários) para poder ter a noção da necessidade de inovação (tecnológica e organizacional) e para ser capaz de a absorver.

A inalteração das tendências actuais significará uma acentuação do processo de desenvolvimento dual do país, onde coexistirão um “sector moderno” com elevados níveis de produtividade e competitividade e um “sector atrasado”, incapaz de gerar os mesmos rendimentos. Este cenário, que terá custos sociais elevadíssimos, só será contrariado com um esforço muito elevado na qualificação da população activa, mas sobretudo das gerações futuras. O actual ponto de partida para o “sector moderno”, dominado pelos que detêm como qualificação mínima o equivalente ao 12.º ano, é unicamente de 13% da população do concelho de Castelo de Vide, em contraste com 17% verificados ao nível nacional. O desafio estrutural fundamental da sociedade e economia do concelho para os próximos anos, e provavelmente para as próximas décadas, é o do nível das qualificações e, em particular, como fazer aumentar esse nível rapidamente. Assim, em termos educativos, os três grandes reptos que se colocam passam por:

• Actuar sobre o fluxo: combater o insucesso e abandono escolar

O abandono escolar é o culminar de um longo processo de afastamento do estudante da escola, normalmente precedido de uma história de insucesso que se vai revelando desde os primeiros anos. O abandono escolar está geralmente associado a dois tipos de factores: os relativos à experiência do estudante na escola (como a desadequação dos cursos, dos currículos ou das práticas pedagógicas) e os associados à família de origem (em particular a necessidade de entrada no mercado de trabalho). Uns e outros actuam muitas vezes de forma conjunta sobre os mesmos indivíduos.

• Actuar sobre o stock: quebrar o modelo económico das baixas qualificações

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Educação e Aprendizagem 13

houve um verdadeiro investimento forte e persistente na formação e qualificação generalizadas da população adulta.

• Melhorar os resultados da literacia

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14 Educação e Aprendizagem

Principais problemas identificados no diagnóstico social

Problema

Elevada taxa de analfabetismo

Causas

• Elevado peso relativo da população idosa (com menos qualificações escolares) na estrutura demográfica do concelho; • Baixo peso relativo da população jovem (mais qualificada escolarmente) na estrutura demográfica da população.

Consequências

• Défices de participação na vida comunitária, nomeadamente nas dimensões social e política; • Dificultação do acesso às fontes de informação;

• Agravamento das tendências de isolamento social; • Abaixamento dos níveis individuais de auto-estima.

Problema

Persistência de situações de abandono escolar

Causas

• Desvalorização do papel da escola enquanto factor de promoção individual; • Défice de atitudes positivas relativamente à Escola em alguns agregados familiares; • Baixo envolvimento parental na Escola e nas actividades educativas;

• Prevalência de histórias familiares de abandono escolar; • Absentismo escolar;

• Dificuldades económicas de alguns agregados familiares.

Consequências

• Sustentação de um ciclo geracional de baixas qualificações escolares; • Défice de desenvolvimento dos factores promotores da empregabilidade; • Dificultação de processos de reconversão profissional;

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Educação e Aprendizagem 15

Problema

Níveis médios de qualificação da população residente bastante baixos

Causas

• Desvalorização do papel da escola enquanto factor de promoção individual; • Existência de situações de abandono escolar;

• Prevalência de uma elevada taxa de saída antecipada do sistema de ensino.

Consequências

• Défice de desenvolvimento dos factores promotores da empregabilidade; • Dificultação de processos de reconversão profissional;

• Fraca atractividade do território à fixação de investimento.

Problema

Desvalorização da escola enquanto factor de promoção pessoal e social

Causas

• Cultura de baixas expectativas em relação à escola nos agregados com maiores carências sociais e/ou económicas.

Consequências

• Desinteresse e desmotivação dos alunos pelas actividades escolares; • Persistência de situações de abandono escolar;

• Níveis médios de qualificação da população residente bastante baixos.

Problema

Inexistência de oferta educativa diurna após o 3.º ciclo

Causas

• Política prosseguida pelo Ministério da Educação; • Dimensão da comunidade estudantil do concelho.

Consequências

• Deslocação dos alunos do secundário à sede de concelho para o prosseguimento do percurso escolar; • Agravamento do esforço financeiro dos agregados com alunos no ensino secundário;

• Factor de saída precoce do sistema de ensino.

Problema

Inexistência no concelho de entidades formadoras acreditadas pelo Instituto da Qualidade da Formação

Causas

• Falta de investimento das entidades na organização do processo de acreditação.

Consequências

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16 Educação e Aprendizagem

Princípios orientadores da intervenção

Em termos dos grandes princípios orientadores da intervenção sublinham-se quatro grandes eixos de intervenção planeada a três anos:

1. Apostar na qualificação e elevada empregabilidade das novas gerações.

No âmbito desta finalidade reveste particular acuidade a exigência de convergência com os outros países da União Europeia ao nível das formações de nível secundário e de qualificação profissional, quer elevando as taxas de escolarização, quer diversificando as vias educativas/formativas, quer procurando equilibrar a procura das formações profissionalizantes e das de prosseguimento de estudo.

2. Promover a aprendizagem ao longo da vida e melhorar a empregabilidade da população activa. Pretende-se estimular a educação e a formação ao longo da vida (como medida potenciadora da capacidade competitiva do concelho), criando para o efeito, condições de estímulo à procura de educação/formação, apoio e orientação na construção do percurso educativo e ofertas de formação adequadas às necessidades.

3. Promover o desenvolvimento da sociedade de informação e do conhecimento.

Contribuir para o desenvolvimento acelerado da comunidade local rumo à Sociedade da Informação, criando no concelho as condições físicas necessárias à aprendizagem permanente, utilizando fontes diversificadas e as novas tecnologias da informação e comunicação.

4. Reforçar as condições materiais de suporte ao projecto educativo concelhio

Nos últimos anos tem-se verificado uma transferência de atribuições e competências da administração central para as autarquias locais, reconhecendo que os municípios constituem o núcleo essencial da estratégia de subsidiariedade. Ao nível educativo a transferência de competências materializa-se na criação dos Conselhos Municipais de Educação (implementado em 2003 em Castelo de Vide) que permite, a nível local, a coordenação da política educativa propondo acções consideradas adequadas à promoção de maiores padrões de eficiência e eficácia do sistema educativo, somando-se às competências já detidas na área da Acção Social Escolar. As oportunidades proporcionadas pelo alargamento de competências ao nível local residem na possibilidade de uma aproximação entre os cidadãos e o sistema educativo, no desenvolvimento de projectos educativos no concelho e na adequação das diferentes modalidades de acção social escolar às necessidades locais (geradas e geradoras de novas oportunidades de emprego).

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Educação e Aprendizagem 17

Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas

Reduzir a taxa de abandono escolar verificada no concelho colocando-a ao nível da verificada no país

Implementar um sistema de sinalização e

monitorização do abandono escolar Reduzir o abandono escolar para um máximo de 1,7%

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Segurança Social; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide Prestar apoio psicopedagógico a alunos

com especiais dificuldades de aprendizagem

Possibilitar apoio psicopedagógico a um mínimo de 40 alunos

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Estimular os factores geradores de sucesso escolar

Facultar orientação vocacional nas situações de transição de ciclo de ensino

Abranger pelo menos 50% da população escolar nos períodos de transição de ciclo de ensino

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Prolongar o percurso escolar dos jovens do

concelho Prestar apoio aos agregados familiares com maiores dificuldades económicas Aumentar em 5% o número de alunos a frequentar o ensino secundário

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Apostar na qualificação e elevada empregabilidade das novas gerações

Facilitar as dinâmicas relacionais estabelecidas entre o universo escolar e o meio envolvente

Conferir visibilidade ao papel das Actividades de Enriquecimento Escolar existentes nas escolas como meios de actividade e descoberta do meio envolvente

Aumentar a adesão da população às actividades de enriquecimento escolar organizadas pela comunidade escolar

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18 Educação e Ap rendizagem

Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas

Implementar mecanismos alternativos de validação de competências obtidas fora do âmbito do sistema escolar

Implementar e divulgar junto da população os processos de reconhecimento e validação de competências adquiridas por via informal

Envolver um mínimo de 20 adultos em processos de Reconhecimento e Validação de Competências adquiridas por via não formal.

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais; Associações locais.

Recuperar jovens que abandonaram

antecipadamente o percurso escolar Aumentar em pelo menos 5% o número de alunos do ensino recorrente

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Promover a aprendizagem ao longo da vida e melhorar a empregabilidade da população activa

Aumentar os níveis de competências escolares da população

Elaborar um plano de marketing escolar para a promoção da imagem do ensino de adultos

Aumentar em pelo menos 5% o número de alunos do ensino recorrente

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Criar as condições físicas necessárias à

utilização das TIC Implementar um centro de TIC acessível à população Disponibilizar pelo menos 5 postos informáticos acessíveis à população

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Promover o desenvolvimento da sociedade de informação e do conhecimento

Promover a literacia tecnológica Realização periódica de cursos de informática destinados à população em geral

Formar um mínimo de 50 indivíduos com as competências básicas de utilização das TIC

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Educação e Aprendizagem 19

Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas

Garantir o acompanhamento permanente das carências educativas

Proceder à actualização permanente das necessidades materiais fundamentais à

implementação dos projectos educativos Manter actualizada a Carta Educativa

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais; Entidades Formadoras. Reforçar as condições materiais de suporte

ao projecto educativo concelhio

Disponibilizar condições materiais que permitam realizar os objectivos da política educativa

Identificação e captação de oportunidades criadas pelos diferentes programas de apoio

Apresentação de candidaturas aos diferentes programas de apoio

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22 Emprego e Formação Profissional

Enquadramento

No quadro actual de funcionamento das economias desenvolvidas, os mercados caracterizam-se por uma grande dinâmica, com grandes interligações, existindo competição a uma escala global em que as fronteiras nacionais perderam parte da relevância de outrora, existindo um elevado grau de competição inter-regional. Por outro lado, as empresas tendem a organizar-se em rede e, pelo menos as de dimensão relevante, apresentam graus elevados de mobilidade geográfica, deslocando-se em busca do aproveitamento de vantagens potenciais de custos ou de disponibilidade de factores produtivos.

Estas características traduzem-se em exigências importantes ao nível da alteração das estruturas produtivas no sentido de favorecer formas de organização da produção flexíveis, em que o factor produtivo chave é mais a inovação e o conhecimento do que os factores produtivos tradicionais, em que a tecnologia digital tem um papel preponderante e em que a fonte das vantagens competitivas está mais associada a aspectos imateriais ligados à inovação, qualidade e tempo de resposta ao mercado, do que as vantagens de custo ou decorrentes do aproveitamento de economias de escala, assumindo, assim a Investigação e Desenvolvimento (I&D) uma importância elevada.

Relativamente à questão do quadro operacional de funcionamento do sector produtivo, a ideia fundamental quanto ao desafio enfrentado pela economia portuguesa está associado ao necessário reforço da importância, ao nível do processo produtivo, dos aspectos “imateriais”, associados à mobilização e organização dos conhecimentos, informações e recursos necessários para a satisfação das necessidades, em detrimento dos aspectos mais “materiais”, associados ao processo de transformação de produtos primários e matérias-primas em produtos e serviços finais. Existem claras oportunidades associadas ao desenvolvimento do paradigma da “economia baseada no conhecimento”, que assume um papel central na estratégia económica à escala europeia. As actividades mais intensivas em conhecimento, investigação e tecnologia terão um forte incremento nos próximos anos. As actividades de serviços avançados garantem, nos nossos dias, formas de capacitação dos agentes económicos, empresas e consumidores, tal como contribuem para a estruturação do processo de globalização facilitando a mobilidade de factores produtivos e de pessoas e agilizando os tempos de resposta na identificação e satisfação das necessidades reveladas no funcionamento dos mercados. As economias que conseguirem desenvolver capacidade “produtiva” nestes domínios terão uma situação privilegiada para enfrentar os desafios deste século.

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Emprego e Formação Profissional 23

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24 Emprego e Formação Profissional

Principais problemas identificados no diagnóstico social

Problema

Pequena dimensão do tecido empresarial

Causas

• Reflexo da pequena dimensão do mercado local • Fraca iniciativa empresarial

Consequências

• Baixas oportunidades de emprego

Problema

Fraco desempenho económico

Causas

• Pequena dimensão do tecido empresarial;

• Pouca diversificação da natureza das actividades das sociedades do sector secundário e terciário;

• Indústria de forte intensidade em recursos naturais, cuja competitividade se realiza pela acessibilidade aos recursos; • Fraca dinâmica empresarial.

Consequências

• Baixos índices de produtividade associados a empresas de mão-de-obra intensiva; • Baixas oportunidades de emprego

Problema

Baixas qualificações dos recursos humanos

Causas

• Baixas habilitações escolares da população activa;

• Ausência de uma cultura de formação continua dos trabalhadores, visando a actualização profissional; • Inexistência de oferta diversificada de formação destinada à população empregada.

Consequências

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Emprego e Formação Profissional 25

Problema

Percentagem muito incipiente de empregos intensivos em conhecimentos e em actividades de Tecnologia de Informação e Conhecimentos

Causas

• Baixas qualificações profissionais e habilitações escolares da população activa

Consequências

• Incipiente desenvolvimento tecnológico no processo produtivo

Problema

Incidência de desemprego feminino

Causas

• Menor nível de qualificação da população feminina • Défice de igualdade de oportunidades entre géneros;

Consequências

• Surgimento de grupos de risco mais vulneráveis ao desemprego

Problema

Falta de oferta formativa regular dirigida a activos empregados

Causas

• Inexistência de uma entidade formadora implantada localmente;

• Inexistência de uma política formativa priorizando as principais áreas de formação.

Consequências

(26)

26 Emprego e Formação Profissional

Princípios orientadores da intervenção

Em termos dos grandes princípios orientadores da intervenção sublinham-se três grandes finalidades: 1. Estudo e planeamento das actividades de formação

Para que os resultados das actividades formativas possam ser potenciados torna-se necessário conceder aos actores sociais com responsabilidades na estruturação e dinamização do emprego e da formação, instrumentos de intervenção estratégica. Desta forma torna-se essencial realizar estudos sectoriais que permitam a construção de cenários de evolução sectorial e a análise das suas repercussões ou exigências no comportamento estratégico das empresas/instituições, no volume e na qualidade do emprego e nas competências. Pretende-se que estes estudos possibilitem a definição de perfis profissionais de banda larga tendo por base a evolução dos empregos actuais, profundamente orientada para as necessidades de modernização e competitividade empresarial, e que visem suportar e facilitar a mobilidade funcional e profissional em contextos de trabalho cada vez mais mutáveis e exigentes em novas competências.

2. Apostar na formação ao longo da vida e adaptabilidade dos recursos humanos

As intervenções previstas visam responder aos grandes desafios que se colocam, hoje e a prazo, ao desenvolvimento das competências individuais e colectivas, em termos sociais e económicos. Desafios que decorrem, quer da necessidade de modernizar a economia e o tecido empresarial, antecipando as competências do futuro, quer do imperativo de responder a preocupações de equidade social. Neste quadro deverá ser dada atenção particular a projectos formativos que incorporem nos seus referenciais de formação perfis profissionais de carácter estratégico. Esta finalidade traduz-se, no quadro temporal de vigência do Plano de Desenvolvimento Social, na formação de trabalhadores empregados, na dupla óptica da melhoria da sua qualificação e da manutenção da sua empregabilidade, e no desenvolvimento organizacional das empresas do concelho, na óptica da sua modernização e aumento da produtividade e competitividade.

3. Promoção da empregabilidade de grupos socialmente desfavorecidos

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Emprego e Formação Profissional

27

Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas

Estudo e planeamento das áreas formativas

Permitir a fundamentação sustentada das intervenções formativas partindo da análise dos cenários de evolução sectorial e das suas repercussões ou exigências no comportamento estratégico das empresas/instituições

Definir os principais perfis profissionais de banda larga ajustados à base económica local

Realizar estudos sectoriais incluindo a definição de perfis profissionais de banda larga nos sectores serviços de proximidade, turismo e agricultura

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais; Entidades Formadoras.

Reforço da empregabilidade dos activos empregados através da renovação e elevação das suas competências, numa perspectiva de formação ao longo da vida, assente no desenvolvimento da formação nas empresas/instituições

Criar oferta formativa, com periodicidade regular, em áreas chave aos sectores estratégicos do concelho

Realização de pelo menos cinco acções formativas em regime pós-laboral

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais; Entidades Formadoras.

Possibilitar o aumento dos níveis de habilitações escolares através da certificação de competências adquirias por via não formal.

Envolver um mínimo de 100 adultos em processos de Reconhecimento e Validação de Competências adquiridas por via não formal.

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Agrupamento de Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais. Qualificar os recursos humanos no domínio

das tecnologias da informação através de cursos de introdução à informática

Formar um mínimo de 50 indivíduos com as competências básicas de utilização das TIC

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais; Entidades Formadoras.

Apostar na formação ao longo da vida e

adaptabilidade dos recursos humanos Promover um maior envolvimento dos indivíduos na gestão preventiva da sua carreira estimulando para o efeito o acesso a níveis progressivos de qualificação, de modo a facilitar a sua mobilidade profissional, numa lógica de realização pessoal e de qualidade de vida.

Alargar a oferta formativa na vertente Educação e Formação de Adultos (EFA) destinada a activos empregados

Realizar pelo menos um curso de Educação e Formação de Adultos destinado a activos empregados

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28 Emprego e Formação Profissional

Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas

Desenvolver acções de informação e orientação profissional, possibilitando o acompanhamento e mobilização para o mercado de trabalho

Envolver pelo menos 20 adultos em acções de orientação profissional

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Agrupamento de Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais. Desenvolver cursos de pré-formação de

curta duração visando o desenvolvimento de competências sociais e relacionais

Realizar pelo menos 2 cursos de pré-formação profissional destinados a indivíduos económica e socialmente desfavorecidos.

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Adequar a oferta de formação profissional assente em percursos definidos à medida dos contextos sociais e pessoais dos formandos e ajustada às necessidades locais de emprego

Realizar pelo menos 3 cursos de formação profissional destinados a activos desempregados aliando a vertente profissional e educacional

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais; Entidades Formadoras.

Promoção da empregabilidade de grupos socialmente desfavorecidos

Incentivar o desenvolvimento pessoal e profissional dos indivíduos socialmente desfavorecidos através da aquisição de competências relacionais, interpessoais e técnicas

Capitalizar experiências externas ao território

Implementar pelo menos uma iniciativa de sucesso na área da promoção da empregabilidade de grupos socialmente desfavorecidos adequando-a às especificidades locais

(29)
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30 Equipamentos, Serviços e Coesão Social

Enquadramento

Nos últimos anos tem-se verificado um aumento e alargamento da capacidade de resposta de serviços e equipamentos de diferente natureza que procuram colmatar carências e necessidades sociais, quer sejam da área da saúde, educação, apoio a crianças e idosos. A diversidade destes equipamentos e serviços no concelho de Castelo de Vide deve-se não apenas ao aumento das necessidades sociais mas também ao crescimento da procura relativa a estes serviços.

A emergência dos serviços de proximidade tem origem em vários factores, aqueles que surgem com maior relevância são os que se encontram relacionados com as alterações sociais das sociedades industriais, e que são os seguintes: a desagregação e alteração dos modos de vida tradicionais, as alterações ao nível da família, a transformação das relações de vizinhança e da solidariedade familiar, o envelhecimento da população e a crescente integração da mulher no mercado de trabalho. A par destes, um segundo conjunto de factores parece estar relacionado com o aumento da procura deste tipo de serviços, e que tem a ver com a procura de alternativas às lógicas dominantes nas sociedades industriais e com as novas consciências resultantes dos vários problemas que elas provocaram. Nestes incluem-se, entre outros, os seguintes: a procura de uma melhor qualidade de vida, designadamente em áreas relacionadas com o apoio social, serviços domésticos, cultura, turismo, comércio local, etc., em que se exige qualidade e proximidade relacional; o ressurgimento de identidades locais; várias experiências, iniciativas e projectos de desenvolvimento local, que têm contribuído para reforçar a procura destes serviços, utilizando os recursos locais.

Em termos dos equipamentos e serviços de instalados no concelho de Castelo de Vide destaca-se o papel desempenhado pelo designado sector não lucrativo, nomeadamente entidades e/ou instituições privadas sem fins lucrativos que desenvolvem actividades de foro social, cultural e desportivo. Ao papel imprescindível destas entidades na manutenção de padrões mínimos de coesão social acresce um ou outro relacionado com a geração de emprego. De facto, o número de postos de trabalho criados (em especial pelas IPSS do concelho) torna evidente que estas instituições contribuem duplamente para o reforço da coesão social nas comunidades locais, na medida em que retiram pessoas desempregadas de situações de debilidade económica, proporcionando-lhes o acesso a um rendimento, e permitem que muitas outras pessoas, sobretudo dependentes com menores disponibilidades financeiras, aumentem a sua independência e melhorem a sua qualidade de vida, facultando-lhes o acesso a um conjunto de serviços e de apoios.

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Equipamentos, Serviços e Coesão Social 31

Principais problemas identificados no diagnóstico social

Problema

Prevalência de situações favoráveis ao surgimento de situações de isolamento social

Causas

• Elevado número de idosos a residir isoladamente • Elevado número de famílias monoparentais

Consequências

• Isolamento social

• Abaixamento da convivialidade social

• Alterações nas relações de vizinhança e na coesão social • Favorecimento de surgimento de casos de depressão

Problema

Inexistência de equipamentos sociais destinados à infância na freguesia de Póvoa e Meadas

Causas

• Número de crianças a residir na freguesia não favorece a implementação dos equipamentos de creche e infantário

Consequências

• Inviabilização de serviço de guarda e cuidado dos filhos pais que trabalham

Problema

Inexistência de actividades de ocupação de tempos livres organizadas regularmente nos períodos de férias escolares

Causas

• Iniciativas esporádicas por parte das instituições locais.

Consequências

(32)

32 Equipamentos, Serviços e Coesão Social

Problema

Número muito elevado de idosos institucionalizados

Causas

• Envelhecimento da população

• Incapacidade das famílias para a manutenção do idoso na residência

Consequências

• Prevalência de casos de isolamento e depressão nos idosos

Problema

Casos esporádicos de menores negligenciados

Causas

• Existência de agregados familiares desestruturados; • Alcoolismo

Consequências

• Sinalização de situações de atraso no desenvolvimento cognitivo e afectivo de alguns menores; • Absentismo e abandono escolar.

Problema

Défices de igualdade de oportunidades

Causas

• Cultura marcada pelo patriarcado

Consequências

• Divisão sexual das tarefas na vida doméstica;

• Divisão sexual no mercado de trabalho (fenómenos de segregação profissional e desigualdade de salários)

(33)

Equipamentos, Serviços e Coesão Social 33

Problema

Casos isolados de violência doméstica

Causas

• Existência de agregados familiares desestruturados; • Alcoolismo

• Cultura marcada pelo patriarcado

Consequências

• Incipiente cultura para a cidadania e para a igualdade

Problema

Existência de grupos particularmente vulneráveis a situações de pobreza

Causas

• Envelhecimento da população (preponderância de idosos com baixas pensões); • Existência de Casos de desemprego;

• Agregados com baixos rendimentos.

Consequências

(34)

34 Equipamentos, Serviços e Coesão Social

Princípios orientadores da intervenção

Em termos dos grandes princípios orientadores da intervenção sublinha-se uma finalidade central:

1. Apoiar o desenvolvimento e consolidação da rede de equipamentos/serviços vocacionados para a promoção do desenvolvimento social

(35)

Equipamentos,

Serviços e Coesão Soc

ial

35

Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas

Criar condições que facilitem a manutenção do adulto de idade avançada na residência através do alargamento dos serviços de apoio domiciliário

Aumentar qualitativamente os serviços de apoio domiciliário prestados no concelho

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Diminuir os efeitos nocivos inerentes à institucionalização do adulto de idade avançada através do incremento de actividade de animação e da abertura da instituição à comunidade

Organização de pelo menos 2 actividades anualmente envolvendo os adultos de idade avançada institucionalizados do concelho

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Aumentar as respostas sociais implementadas no concelho alargando-a às respostas sociais integradas vocacionadas para públicos não abrangidos pelos equipamentos existentes

Implementar novas respostas sociais dirigidas aos adultos de idade avançada do concelho (Centro de Acamados; Centro de Convívio; Centro de Noite; etc.)

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Melhorar a qualidade de vida dos adultos de idade avançada através do acesso a uma rede de respostas e equipamentos diferenciados

Incrementar a qualidade dos equipamentos vocacionados para a 3.ª Idade instalados no concelho

Aumentar a qualidade dos serviços prestados

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Criar respostas sociais para a 1.ª infância junto da população do concelho não cobertas por este serviço

Conferir resposta à procura destes serviços na freguesia de Póvoa e Meadas

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Dotar os serviços de infantário de uma nova infra-estrutura física mais adequada às necessidades do público-alvo

Iniciar a construção de novas instalações para o jardim-de-infância na sede de concelho

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Consolidar e alargar a oferta de equipamentos e serviços destinados a crianças e jovens

Dotar de maior regularidade e formalidade as actividades de ocupação de tempos livres de crianças e jovens nos tempos livres

Integrar pelo menos 50 crianças e jovens em actividades ocupacionais nos tempos livres.

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Consolidar os equipamentos destinados à população em geral

Dotar os Bombeiros Voluntários de Castelo de Vide de melhores condições materiais que facilitem a sua actuação

Manter actualizada a capacidade de resposta nas diferentes valências dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Vide

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais.

Apoiar o desenvolvimento e consolidação da rede de equipamentos/serviços vocacionados para a promoção do desenvolvimento social

Dotar as associações culturais e desportivas do concelho das condições materiais e humanas necessárias alargamento do seu papel de agentes de desenvolvimento social

Aumentar a capacidade de resposta das diferentes associações do concelho

(36)
(37)
(38)

38 Parcerias, Cidadania e (Des)envolvimento

Enquadramento

Qualquer projecto que vise contribuir para a promoção do desenvolvimento social e comunitário de uma forma coerente e sustentada, terá de necessariamente incentivar a participação do número máximo possível de actores locais na prossecução desse objectivo. A questão da mobilização assume particular relevo no contexto actual em que a cultura cívica parece deixar de corresponder a uma cultura de participação, onde o cidadão não tem um papel de actor mas de mero espectador. Neste sentido não se perspectiva o conceito de participação exclusivamente como um meio mas também como uma meta. Isto implica aceitar as capacidades individuais da comunidade para identificar e modificar em grande medida as suas próprias soluções aos seus problemas (uma das premissas da Rede Social). O carácter participativo e integrado do projecto coloca em relevo dois aspectos em que assenta: foco no local e foco no processo.

No que diz respeito ao foco local, ele traduz-se numa orientação para as necessidades sentidas pela comunidade e pelas instituições locais. Pelo que procura tomar em linha de conta a problemática experimentada e explicitamente reconhecida pela comunidade e instituições locais. Nesse sentido, o Plano de Desenvolvimento Social procura fomentar uma relação forte com as iniciativas geradas localmente. A metodologia participativa tem como objectivo gerar informação e fortalecer procedimentos de tomada de decisão úteis para objectivos definidos no plano e aplicáveis às iniciativas locais.

(39)

Parcerias, Cidadania e (Des)envolvimento 39

Principais problemas identificados no diagnóstico social

Problema

Existência de grupos particularmente vulneráveis a situações de pobreza

Causas

• Envelhecimento da população (preponderância de idosos com baixas pensões); • Existência de Casos de desemprego;

• Agregados com baixos rendimentos.

Consequências

• Debilidade social e economia do tecido comunitário

Problema

Cultura incipiente de trabalho contratualizado em parceria

Causas

• Cultura associativa promotora da individualidade institucional

Consequências

(40)

40 Parcerias, Cidadania e (Des)envolvimento

Princípios orientadores da intervenção

Em termos dos grandes princípios orientadores da intervenção sublinha-se duas finalidades centrais:

1. Promoção da inserção de grupos particularmente desfavorecidos

Pretende-se a integração social e/ou profissional de grupos com dificuldades especiais através de iniciativas integradas de desenvolvimento social de base local, na perspectiva da promoção da cidadania através do desenvolvimento comunitário. Pretende-se que as intervenções, consoante o público-alvo, desenvolvam as perspectivas de empregabilidade e aumentem as oportunidades de emprego, nos casos dos públicos desempregados e em idade activa, ou previnam qualquer forma de pobreza, exclusão e/ou descriminação nos restantes públicos.

2. Dinamização e consolidação do trabalho em parceria

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Parcerias, Cidadania e (Des)envo lvimento 41

Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas

Melhorar as condições habitacionais das famílias com carências socioeconómicas através da apresentação de candidaturas aos diferentes programas de apoio existentes (ex: PROGRIDE)

Elaborar pelo menos uma candidatura a programas de apoio, contemplando a melhoria das condições habitacionais

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais

Promover a melhoria das condições de vida das pessoas e grupos sociais em processo ou situação de maior desfavorecimento ou exclusão social, através de acções orientadas para o desenvolvimento de competências pessoais e sociais

Desenvolver pelo menos um projecto de revitalização do tecido social visando a promoção de melhores condições de vida da população e o fomento de oportunidades de inserção social e profissional e cultural

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais

Fomentar intervenções propiciadoras da participação das populações, dos vários agentes, serviços e entidades locais, direccionados para o desenvolvimento, enquanto responsabilidade colectiva, assumida aos diferentes níveis

Envolver um mínimo de 100 indivíduos em acções de animação sociocultural e de convivência interpessoal e intergeracional potenciadoras do desenvolvimento sócio comunitário e das solidariedades locais

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais

Promoção da inserção de grupos particularmente desfavorecidos

Promover a melhoria das condições de vida da população em situação de maior vulnerabilidade e valorizar o exercício da cidadania, agindo sobre os factores de exclusão social

Incentivar a motivação para o emprego e

auto-emprego dirigido especificamente a jovens. Envolver um mínimo de 20 jovens num projecto desenvolvido na área do emprego.

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais

Potenciar a formação e qualificação dos agentes envolvidos nos processos de desenvolvimento local, pela elevação da qualidade da sua intervenção privilegiando a utilização de processos e percursos inovadores de desenvolvimento pessoal e social

Desenvolver pelo menos 2 acções de formação de dirigentes e agentes de desenvolvimento

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais

Favorecer o estabelecimento de parcerias contribuindo para a implementação de projectos integrados

Realizar anualmente uma acção comunitária dinamizadora da participação e das parcerias, tendo em vista criar oportunidades de desenvolvimento económico e social local

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais

Implementar canais de informação entre as

diferentes entidades Criar um sistema de informação entre os diferentes actores locais

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais

Facilitar o conhecimento/acesso a boas práticas extra locais revertendo-as para o território concelhio

Realizar pelo menos 3 saídas conjuntas a exemplos detectados

Câmara Municipal de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais

Dinamização e consolidação do trabalho em parceria

Promover o trabalho em parceria de forma a fortalecer as relações entre as diferentes entidades locais

Referências

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