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IGREJA METODISTA Região Missionária da Amazônia REMA

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IGREJA METODISTA

Região Missionária da Amazônia – REMA

Relatório Episcopal – 2014/2015

“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o Reino de Deus sobre vós”. (Mateus 12:28)

Sob o tema “é chegado o Reino de Deus”, estamos vivendo um verdadeiro crescimento explosivo, como esse relatório vai demonstrar.

Temos duas marcas das promessas de Deus em momentos decisivos na missão Metodista aqui no Norte do Brasil: A primeira foi no dia 17 de março de 2012, pouco mais de um ano depois da minha chegada aqui na Rema, quando na aula inaugural do primeiro módulo do curso Treinamento de Discípulos e Mestres – TDM, recebemos a promessa do Senhor que Ele faria coisas tão grandiosas no nosso meio que ficaríamos como quem sonha surpreendidos/as. Neste momento é assim que nos sentimos: como quem sonha, ouvindo pela boca de outras pessoas: “O senhor esta fazendo uma grande obra entre eles/elas”!

O segundo momento (marca), foi durante o Concílio/Conferência Missionária, realizado em Outubro de 2013. O senhor nos desafiou a alcançar a marca de dez mil discípulos/as. Saímos daquele encontro incendiado pelas palavras ministradas e em busca dos dez mil discípulos/as. Sabemos que marcas não se esquecem, principalmente se são promessas do nosso Deus.

Temos vivenciado nesse tempo os sinais do Reino de Deus: Cura, Libertação, Crescimento e o Amor de Deus têm sido derramados sobre as nossas vidas.

Desafios:

Dentre tantos outros desafios destaco dez, que poderíamos chamar de os dez mais: 1. A grande extensão geográfica da Região Amazônica, que dificulta e torna muito caro e com grande desgaste físico a realização da Missão. Dois Bispos já morreram fazendo esse trabalho.

2. O modelo missionário implantado pela Igreja Metodista no Brasil, e consequentemente implantado aqui no Norte do Brasil: Modelo missionário de dependência. Neste modelo é mais bem aventurado receber do que dar, invertendo o princípio estabelecido por Jesus no Evangelho, de “mais bem aventurado é dar do que receber”.

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4. Uma denominação pequena e pouco conhecida, tendo, portanto, poucas possibilidades de crescer diante das grandes denominações evangélicas aqui existentes.

5. Crescer ou crescer como única opção. Como crescer diante dessa realidade! Teríamos que ter um diferencial. Ainda estamos procurando o nosso modelo de Missão Metodista para essa Região do Brasil.

6. Mudança de mentalidade e coragem para abandonar programas que embora deram algum resultados, tendo como exemplo "Os três dias para Jesus", que também deu seus frutos, principalmente construindo prédios, mas não gerou o crescimento desejado.

7. Um dos maiores desafios para mim e minha família, foi e tem sido a saudade. Ela causa uma dor muito grande. Temos sofrido muito por estar longe da nossa família. Nunca tivemos essa experiência antes.

8. Reorganizar as áreas administrativa e financeira e adequar a Rema com características missionárias e não eclesiástica simplesmente, como determina os Cânones da Igreja Metodista, aliviando o "navio" de sua carga pesada, que o fazia se movimentar com lentidão e alto custo financeiro.

9. O luto, sim o luto por ter perdido dois bispos por morte num período curto de aproximadamente 10 anos. Até hoje temos muitas saudades dos queridos irmãos e companheiros em Cristo, Bispo Davi e Bispo Adolfo.

10. O desafio de vencer todos esses desafios e outros não mencionados aqui e levar a Rema a multiplicação em duas regiões: Uma eclesiástica e outra missionária.

Comparativo do Desenvolvimento Missionário da Rema

A nossa história demonstra que o primeiro missionário Metodista a chegar à Amazônia brasileira foi o Pastor Justus Nelson, em Belém do Pará e Santarém em 1880. Posteriormente em Altamira, também no estado do Pará, em 1974, com uma escola.

Em 1976, chegou ao estado de Rondônia nas cidades de Porto Velho e Ji - Paraná. No ano seguinte chegou a Rio Branco no estado do Acre e só em 1978 a Belém do Pará, e em 1988, dez anos depois em Boa Vista - Roraima, e em 1995 (13 anos depois) em Manaus e completando a atual área geográfica da Rema, em 1997 em Macapá estado do Amapá.

Em 1991 por decisão do Concílio Geral foi dado um passo importante com a criação do CMNN - Campos Missionários do Norte e Noroeste que depois se transformou em Campos Missionários da Amazônia – CMA.

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Estes resultados alcançados neste período foi certamente fruto da mudança do conceito missionário de dependência, então vigente na Rema, ênfase no discipulado praticado na Igreja Metodista como fruto o último Concílio Geral, aliado a capacitação de obreiros/as e a reestrutura da organização que era Região Eclesiástica para Região Missionária, como determina os Cânones da Igreja Metodista/2012, ganhando assim uma estrutura essencialmente missionária com Campos Missionários 03 (três) e Núcleos de Expansão Missionária 12 (doze).

CENTRO DE CAPACITAÇÃO

1 CTP- PORTO VELHO, EM PARCERIA COM A FATEO

2 CEFORMA - CENTRO DE FORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA AMAZÔNIA - MANAUS-AM

3

NÚCLEOS DE FORMAÇÃO DE EVANGELISTAS NOS CAMPOS MISSIONÁRIOS RO/AC, AM/RR E

PA/AP.

CAPACITAÇÃO DOS OBREIROS/AS

1 CTP - FATEO 05 ALUNOS/AS 2 CTP - PORTO VELHO 26 ALUNOS/AS 3 FORMAÇÃO DE EVANGELISTAS 100 ALUNOS/AS

Relatório do Superintendente Missionário – Campo Missionário RO/AC – Pedro J. G. Magalhães

O chamado para SM:

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O desafio do chamado era muito grande e árduo, e orei muito, pois estava muito feliz em Jaru, a igreja estava num crescimento explosivo, à família estabilizada, Miriam trabalhava no Cartório Criminal, e as obras do Novo templo Findas, era o momento da colheita, mas entendi que o Reino tem suas prioridades. Aqueles que me conhecem sabem que estou sempre pronto para o eis-me aqui Senhor. Entendia que meu líder já tinha uma palavra para minha vida, e que Deus já tinha dado uma visão para ele. Há momentos de decisões em nossas vidas que fazem toda a diferença, e precisamos toma-los. Bom, em fevereiro de 2013 fui nomeado SM (superintendente missionário de Rondônia e Acre) e me mudei para Porto Velho com toda família.

Rondônia e Acre:

Estamos na região onde há mais igrejas de sustento próprio da REMA, ou seja, onde há mais templos, congregações e quantidades de obreiros da REMA (Presbíteros, pastores e MDs). Em RO e AC, todas as cidades com mais de 100 mil de habitantes, temos a igreja Metodista presente (Uma das exigências do último Concílio Geral da Igreja Metodista). Temos hoje em Rondônia e Acre 63,28% de toda a membresia da REMA, quase quatro mil membros. Somos hoje 14 Presbíteros uma aspirante ao presbiterado, e 16 MDs, 31 obreiros. Quando em 2012 éramos 13 presbíteros e uma aspirante somente, 14 obreiros, ou seja, mais que dobramos o número de obreiros no Campo Missionário RO e AC. Esse é o Campo Missionário com a maior projeção da Igreja Metodista do Norte do Brasil, quase dobrando a membresia nestes últimos 4 (quatro) anos.

Rondônia:

Tem uma população de aproximadamente 1,749 milhões de habitantes, é o terceiro estado mais populoso da região norte, superado pelo Pará e Amazonas. Somente três de seus 52 municípios tem mais de 100 mil habitantes: Porto Velho, Jí- Paraná e Ariquemes.

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Acre:

De acordo com o Censo brasileiro de 2010, o Acre era habitado por 733 559 habitantes, sendo que havia 532 279 habitantes em área urbana e 201 280 habitantes em área rural. Quanto à questão de gênero, havia 368 324 homens e 365 235 Mulheres. Foram identificados 221 108 domicílios, sendo que apenas 191 169 deles eram ocupados, gerando um déficit habitacional de 29 939 domicílios. A média de habitantes por domicílio era de 3,82 pessoas. A capital, Rio Branco, é a maior e mais populosa cidade do estado, com quase 350 mil habitantes, sendo a sexta maior cidade na Região Norte.

De 1991 a 2010, o crescimento demográfico experimentado pelo Acre foi considerado muito alto, atingindo 3,3% ao ano, acima da média nacional. Em 1991, foram contados 417.165 habitantes. 48% da população do estado vive na capitais. No interior, a população vive dispersa ao longo dos rios, ocupada na extração de borracha, castanha e madeiras.

Constituições e realizações dos NEM’s:

O Campo Missionário de RO e AC se organizam em sete NEM’s com seus respectivos coordenadores:

NEM do Acre: Pastor Cidelci Ferreira

NEM de Porto Velho: Pastora Elizangela Hifran NEM de Ariquemes: Pastor Gerinivaldo Leite NEM de Jaru: Pastor Claudir Dutra

NEM de Ji-Paraná: Pastor Alencar Moura NEM de Cacoal: Pastora Edna Albuquerque NEM de Vilhena: Pastor Deonisio Agnelo

NEM do Acre:

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Deus tem nos surpreendido com portas que o Eterno vai abrindo, como por exemplo, o trabalho de Cruzeiro do Sul. O desafio missionário no Estado do Acre é gerar uma Igreja Central forte e a partir da mesma começar a plantação de igrejas nos demais municípios. Fizemos duas visitas missionárias nesse NEM, sendo que em 2013 fizemos uma viagem ao Alto Purus, na tribo Kaxinauá, onde passamos três dias de treinamento de liderança para índios cristãos da região, e outra visita para um tempo de pastoreio com a família pastoral da central de rio Branco.

Éramos nesse NEM em 2013 uma igreja e uma congregação e em 2015 somos uma igreja e duas congregações.

NEM de Porto Velho:

Tenho nesse NEM minha maior participação, já que estou além de SM pastoreando no mesmo. Temos um interesse muito particular pela capital de Rondônia, pois em Rondônia as igrejas maiores não se encontram na capital, e entendemos a necessidade de uma ou mais igrejas referencias na capital. Hoje temos quatro igrejas na capital: Central, Jardim Eldorado, Vitória Régia e Mangueiras (as ultimas duas buscando o auto sustento), e a congregação do Nacional (Central) de União dos Bandeirantes (Jd. Eldorado) e a congregação Haitiana (Central).

Nossos desafios são de conseguirmos o auto sustento de Vitória Régia e Mangueiras até o final de 2016 e fortalecermos as igrejas de auto sustento para que as mesmas através das células possam dar continuidade ao processo de plantação de Igrejas.

Fizemos nesse NEM o dia da visão do discipulado em Vitoria Regia, e Encontros com Deus e Reencontros, além de um curso de evangelista do NEM em 2014, onde formamos 24 pessoas de todas as igrejas do NEM. Temos um tempo de reunião todo mês, e agora as quartas um tempo de oração pelas manhãs entre os pastores.

NEM de Ariquemes:

A igreja Central de Ariquemes conseguiu nestes últimos três anos a maior ascensão das igrejas do Campo aumentando vertiginosamente o número de membresia e principalmente arrecadação. A Igreja de Cujubim busca seu auto sustento, tendo neste ano de 2015 aberto uma célula em uma localidade próxima que já conta com umas 20 pessoas, o que nos deixa crendo que até o fim de 2016 a mesma esteja em auto sustento.

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NEM de Jaru:

A igreja Central tem sido a grande agência missionária nesse NEM, gerando em dezembro de 2012 uma igreja de auto sustento, a Igreja do Jardim dos Estados, e duas outras congregações: Machadinho/LJ11 e a congregação Nova aliança. A congregação de Machadinho conta com uma parceria do Campo Missionário, e tem um MD de tempo integral na localidade, já a congregação Nova aliança que é no setor 3 de Jaru conta com a direção de um evangelista da Central de Jaru, e já reúne condições para se tornar de sustento próprio.

Há de ressaltar que a congregação de União dos Bandeirantes foi aberta pela Igreja de Jaru em 2013 como uma célula, e passada para igreja de Jardim Eldorado em Porto Velho no ano de 2014, e hoje conta com um salão alugado e caminha também para o auto sustento para o final de 2016.

NEM de Ji-paraná:

A cidade de paraná conta com duas igrejas de auto sustento, que é a Central de Ji-Paraná e a do Bairro Urupá. A igreja central está num franco processo de alargamento das tendas, em uma obra grande de expansão do Templo, Já a Igreja do bairro Urupá conta com duas congregações, a congregação de Nova londrina que está em construção do seu novo templo, e a congregação de Presidente Médici, onde conta com uma parceria com o Campo Missionário, para sustento do Obreiro. Temos em Presidente Médici um MD de tempo integral, isso favorecendo a revitalização da mesma.

Cremos que pelo crescimento das Igrejas de Ji-Paraná, num período de curto prazo teremos a criação da terceira Igreja de Ji-paraná.

NEM de Cacoal:

Cacoal é uma igreja Buscando ainda seu auto sustento, que cremos pelos relatórios, passivelmente até o fim de 2016, Cacoal conta com uma congregação em uma localidade próxima, que é a congregação de Riozinho, que tem um MD de tempo integral, que conta com parceria da Igreja Metodista Central de Teresópolis (7ª Região).

Temos também no NEM de Cacoal a Igreja de Rolim de Moura que está em revitalização, e em fase de acabamento do seu novo templo. È uma igreja que tem também uma congregação, de Nova Estrela. Tenho acompanhado de perto o desenvolvimento da Igreja de Rolim de Moura.

NEM de Vilhena:

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recebido da Igreja em Cabixi a congregação de Cerejeiras, todas essas congregações tem MDs, e somente em cascalheira que o trabalho é assistido por um Evangelista.

Temos também a Igreja de Cabixi, uma igreja de auto sustento que está com uma célula em Colorado D’Oeste.

Desafios do Campo Missionário RO e AC:

Conseguirmos um crescimento financeiro que acompanhe o crescimento percentual da nossa membresia. Fazendo que com isso possamos pleitear o status de Região Eclesiástica.

O alto custo para realizarmos a supervisão de todo Campo Missionário, e também para reunirmos todos os obreiros de RO e AC, até mesmo os supervisores de NEMs.

Ajudar as igrejas que ainda não são de auto sustento, a chegarem nesse patamar. Um grande desafio de toda Região Norte, é a extensão geográfica, há pastores em cidades que distam quase 200 km um do outro, isso atrapalha muito a questão do discipulado, do Mentoreamento. Temos visto e convivido com varias perdas nas áreas relacionais, que poderiam ter sido amenizadas ou evitadas se estivéssemos, mais próximos uns dos outros.

A capacitação pessoal torna-se um desafio quando a maioria das capacitações acontece nos grandes centros, e aqui o custo de vida é muito alto, alimentação é cara, combustível é caro, quiçá passagens aéreas. Vivemos um hiato de muitos anos sem capacitações para os obreiros. Aqueles que queriam algo a mais, tinham que buscar por meios próprios. E nem todos tinham condições ou conseguiam meios para isso.

A falta de pessoas vocacionadas e capacitadas para expansão do Campo é uma realidade premente em RO e AC. Por isso a necessidade da grande ênfase em escolas de Lideranças nas igrejas locais, onde irão aparecer valores escondidos, dons adormecidos.

Conquistas desse período:

Mudança de mentalidade de investimento prioritário de tijolo, cimento e areia (obras), para investimento em verbas para capacitação de pessoas, e também investimento em condições melhores de trabalho, como veículos para obreiros, casas pastorais mais dignas.

Mudança de administração da REMA, deixando de administrá-la como uma Região eclesiástica, que não era para uma forma missionária. O que proporcionou um grande avanço em todas as áreas.

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O MAE (Ministério de Apoio Episcopal):

Sem dúvida essa foi a cereja do bolo para minha vida, pois foi o tempo de discipulado, o tempo do riso e do choro, o tempo das reuniões exaustivas, e o tempo confraternizações do fim do dia. Pelos dias de folga nas reuniões, que quase sempre tinha uma pescaria. Melhor que muitos peixes pescados, foram sorrisos pescados, e tempos preciosos de comunhão.

Quero agradecer ao Bispo Carlos Alberto, ao Pastor Marcos Julião e ao Pastor João Coimbra, pela paciência, pelo aprendizado, pela confiança, pelo discipulado 1 a 1.

São tempos que jamais esquecerei! Pra terminar...

Ao Bispo Carlos Alberto pela confiança, pela paciência, pelo tempo de discipulado e por ser sensível a voz do Espírito Santo.

Aos pastores e MDs de RO e AC, pelo amor, paciência, zelo e fidelidade, com que tem exercido seus ministérios. Vocês são valentes, nobre estirpe de audazes.

Quero agradecer a minha família, por me ofertar, e por muitas vezes ser cerceada da minha presença em prol do Reino, Te amo Miriam, João Pedro, Israel David e Débora Hadassa. Depois de Jesus vocês são meus maiores tesouros.

Agradeço a Deus pelo privilegio de estar SM, nesse Campo tão promissor, e com pessoas de valores tão especiais. Obrigado pela confiança.

Pela criação do projeto crescimento explosivo com consolidação, que reavivou o Zelo evangelístico no coração do nosso Campo, trazendo uma mudança de paradigma, em vez das pessoas vir a Igreja a Igreja foi até as pessoas, nos seus lares.

Relatório do Superintendente Missionário – Campo Missionário AM/RR – Marcos A. Julião.

Apresentação Geográfica:

Estamos, como campo missionário, em dois estados da federação com características distintas. O Amazonas, embora tenha a maior cidade do Norte do País (Manaus), com um grande parque industrial, tem disponíveis pouquíssimas estradas e em condições precárias e a maioria das cidades de seu interior decresce em número populacional. Já o estado de Roraima, embora seja muito mais bem servido de estradas, tem cidades muito pequenas, no entanto com um bom projeto urbanístico e bem preparado para o crescimento e desenvolvimento.

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Número de Igrejas e Obreiros:

Éramos em 2012 somente 10 igrejas e congregações com 9 (nove) obreiros e obreiras, situados em duas cidades, uma em cada estado, mais a aldeia Maruwai.

Atualmente somos 22 comunidades, entre igrejas e congregações, em 8 (oito) cidades, e temos 24 obreiros e obreiras, fruto de um crescimento gradual:

Em 2014 avançamos para dois novos municípios: Rorainópolis/RR e Iranduba/AM. Nesse mesmo ano, mais uma igreja foi plantada no Alto do Manaquiri, região ribeirinha. Além disso, em Manaus foram plantadas duas novas igrejas.

Também demos em 2014 os primeiros passos na instituição do CEFORMA – Centro de Formação Missionária da Amazônia, um instrumento para capacitar as lideranças locais e obreiros e obreiros para desenvolver com excelência a Missão.

Nesse ano de 2015 mais uma igreja começou em Manaus, avançamos para o interior de Novo Airão (AM) e Mucajaí (RR). Em Rorainópolis, a igreja plantada em 2014 avança para a cidade de Colina e em Boa Vista iniciou-se um trabalho em língua inglesa para alcançar os imigrantes da Guiana Inglesa e Nigéria. Também iniciamos o trabalho missionário em Manacapuru, com parcerias do próprio missionário e suporte para aluguel de igrejas e pastores do campo. O mais recente projeto é a Igreja Metodista Novo Reino, na zona leste, que dá seus primeiros passos, por iniciativa própria de um obreiro, com parcerias ainda a definir.

Reuniões, concentrações e vigílias:

Desde 2013 temos mantido reuniões com os pastores do Campo uma vez ao mês, tempo de orientações administrativas, testemunho, discipulado e oração. Além dessas reuniões, fazemos dois encontros por ano com a família pastoral. Realizamos dois congressos por ano com a participação de todas as comunidades e isso tem gerado um sentimento de unidade e alimentado o vigor missionário nas comunidades locais. Desde 2014 temos trabalhado com reuniões, congressos e vigílias por NEM, na tentativa de fortalecer estes e por já termos encontrado dificuldades de ajuntar as pessoas em nossas propriedades, pois o maior templo tornou-se pequeno para tantos. Em 2015, dentro do programa de crescimento explosivo, fomos desafiados a fazer Encontros com Deus juntos, o que foi uma ótima experiência. Neste ano também fizemos uma vigília somente com a mocidade que compareceu em grande número, superando todas as expectativas que tínhamos.

Iniciativas missionárias:

Estivemos incentivando novas propostas de abertura de igrejas, sejam elas na cidade de Manaus ou no interior, e nesta direção tivemos algumas iniciativas que não prosperaram especialmente por termos tentado iniciar somente com célula para depois de algum tempo iniciarmos os cultos; vimos que esta estratégia não foi eficaz. Mesmo assim, quando conseguimos mudar esta estratégia conseguimos estabelecer novos projetos.

Nossa maior dificuldade para iniciar novos trabalhos consiste em falta de pessoal vocacionado e motivado para este ministério. Outra dificuldade que temos encontrado é que as lideranças das igrejas entendam que a Missão tem urgência e que abrir novas frentes que cheguem a auto sustentabilidade é prioridade incontestável.

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Basicamente a nossa geografia é um vasto território e nós estávamos presentes unicamente nas duas capitais, com a exceção da comunidade Maruwai.

A dificuldade de acesso por terra no estado do Amazonas torna o contato pessoal e a supervisão muito mais difíceis, pois o transporte precisa ser aéreo ou fluvial, com custos altos e uso de muito tempo para ida e vinda das localidades no interior. Isso torna esta parte de nosso território missionário basicamente desconhecido e distante do nosso dia-a-dia como igreja.

Desafios nas igrejas locais:

Nossas igrejas locais são muito frágeis. O vigor missionário, capacidade de governo, testemunho de fé e sustentabilidade financeira são muito frágeis. Ou seja, não percebemos a presença de uma preocupação evangelística que impulsione a comunidade ao aprendizado e ao ensino e anúncio do Evangelho. A maioria de nossas comunidades tem dificuldade de manter suas atas, livros de registro, relatórios financeiros, organização e manutenção dos espaços, e também de trabalhar com planejamento e agenda dos programas e projetos. Soma-se a isso o número majoritariamente expressivo de pessoas com pouquíssima formação educacional formal e baixa qualificação profissional.

Desafios e oportunidades dos NEMs:

Os desafios são grandes, especialmente pelo número pequeno de igrejas e pela baixa capacidade financeira e pequeno número de vocacionados e comprometidos com os projetos missionários. Mas temos grandes oportunidades missionárias e um vasto campo muito promissor, especialmente por estarmos em região aberta ao evangelho, com forte influencia do universo religioso protestante, e por sermos uma igreja com história e testemunho bonitos frente a muitas histórias de igrejas descomprometidas com a verdade do Evangelho. Temos também muitas igrejas e líderes abandonando os trabalhos nos interiores, especialmente nas áreas ribeirinhas, por serem igrejas que estão fora dos padrões econômicos estabelecidos, o que é sem dúvida um desafio, mas também uma grande possibilidade se encontrarmos um caminho de sustentabilidade destas igrejas em pequemos vilarejos no interior.

Lugares e cidades que deveríamos estar:

Deveríamos estar em Parintins, a segunda maior cidade do Amazonas, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Careiro e Autazes, no estado do Amazonas, e Caracaraí, Mucajaí, Bomfim, e ao menos quatro novas comunidades indígenas em Roraima.

Oportunidades no Campo:

Temos oportunidades muito grandes e boas diante de nós, mas precisamos agir com maior vigor e agilidade, na formação, na busca por parcerias e apoio...

Estão abertas para nós áreas indígenas, comunidades ribeirinhas, cidades de pequeno porte onde a possibilidade de um trabalho de impacto é muito maior.

Para que essas oportunidades sejam aproveitadas, um caminho é a implementação de um programa de abertura de igrejas na região ribeirinha com um supervisor em tempo integral e recursos para os rabeteiros.

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Em nosso campo temos o Barco Hospital Missionário, um projeto muito bom que há muitos anos tem trabalhado em comunidades à beira dos rios no Amazonas. Este ministério tem aberto muitas portas e certamente muitos dos lugares nos quais temos tido a oportunidade de implantar uma igreja são lugares onde o barco tem desenvolvido seu ministério.

Mas ele se constitui um grande desafio missionário para nós por algumas razões que tentarei explicar:

1 - Muitos desenvolveram trabalho e viagens com o barco com bons contatos e boas equipes, mas quando deixaram a coordenação não deixaram agendamentos de viagens e contatos;

2 - Precisamos de um grande número de pessoas capacitadas para compor a diretoria da AMAS que tem a incumbência de fazer a administração do barco;

3 - Os custos de manutenção do barco e do pessoal mínimo de tripulação são muito altos;

4 - O ideal é termos gestores que trabalhem no barco em tempo integral, pois sempre dividem seu tempo com as igrejas e isso não tem se mostrado eficaz;

5 - Mostrou-se muito difícil manter um projeto regional como o barco sem suporte financeiro da região;

Uma consideração importante sobre o ministério do Barco Hospital: A Igreja Metodista do Brasil precisa olhar com maior carinho e compromisso para o Barco Missionário; quando falamos no exterior sobre nossa Igreja citamos o barco, quando falamos de nossa região missionária citamos o barco, quando falamos de grandes projetos falamos do barco, mas de fato as igrejas e regiões não têm mantido nenhum tipo de compromisso como barco da Igreja.

Concluindo:

Embora reconheçamos a atual escassez de recursos financeiros entendemos que com todo esse desafio faz-se necessário um SM de tempo integral para o Campo, que pode num período de dez anos tornar-se uma Região Eclesiástica. Nesse sentido, seria interessante firmar uma parceria direta com o campo com alguma região eclesiástica, por exemplo.

Sou grato a Deus pela oportunidade de servir nesse campo e de vivenciar experiências extraordinárias.

Agradeço também ao bispo Carlos Alberto Tavares Alves, que tem me confiado essa importante tarefa de supervisão, e aos pastores e pastoras, missionários e missionárias que têm trabalhado à frente deste grande desafio.

Agradeço ainda à Igreja Metodista de Manaus, minha igreja local, que tem me dado incentivo, suporte de oração e logístico no cumprimento de minhas atribuições, e à minha família, pois sem ela seria impossível chegar até aqui.

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Neste biênio 2014-2015 Deus nos abençoou grandemente. Podemos ver a mão de Deus sobre este campo do Pará e Amapá. O Campo do Pará e Amapá está subdividido em três NEMs (núcleo de Expansão Missionária): Belém, Macapá e Marabá.

Estamos concluindo nossa missão com 16 cidades alcançadas e 25 igrejas (igrejas, congregações e pontos de pregação), somando um total de 1000(?) metodistas.

Cidades alcançadas até o momento: Belém, Ananindeua, Castanhal, Tucuruí, Macapá, Salinópolis, São João de Pirabas, Capanema, Paragominas, Ipixuna, Marabá, São Félix, Parauapebas, Canaã, Altamira, Vitória do Xingu.

Além dessas das 15 cidades do Pará e Amapá, temos mais missões nas cidades que abriram congregações e pontos missionários, no bairro Cidade Nova, Ananindeua, ponto missionário de Belém; Novo Bairro em Altamira; Centro de Paragominas e Ipixuna; São Félix, de Marabá.

Hoje Nosso Corpo Ministerial é Formado Por 18 Obreiros e Obreiras:

1 - 4 presbíteros e presbíteras: João Coimbra, Edinaldo Duarte, Deise Coimbra, Patricia Maiworm.

2 - 17 Missionários: Cilmara, André, Alan, Eva, Edimilson, Ezimar, Marcos, Marlon, Leandro, Rogeris, Thaylane, Osmar e Isabel, Lorival e Laide. Luiz e Dany.

3 - 10 acadêmicos de teologia.

4 - 50 evangelistas no curso de formação básica em teologia para a missão - Visando a expansão do metodismo neste campo estamos continuamente formando novos obreiros em quatro núcleos de formação missionária: Belém (20), Macapá (7), Marabá (18) e Paragominas (5 ).

1. Também podemos ver o avanço do metodismo no Pará e no Amapá através das células e casas de paz atualmente em funcionamento: 92 células, algumas delas com nome de casas de paz, glória a Deus.

Toda esta festa culminou no ajuntamento da Assembleia do Campo em Paragominas, realizada nos dias 03 e 04 de outubro de 2015, com a presença de 22 membros votantes e o seminário de evangelização Êxodo ministrado pelo pastor Sung Jeon Lee.

Ainda temos grandes desafios para o próximo biênio, alcançar mais quatro cidades com mais de cem mil habitantes: Abaetetuba, Marituba, Bragança, Breves (ilha do Marajó). Realização de um seminário transcultural de missão em Belém em março de 2016.

Outro grande desafio é a multiplicação dos NEMs para facilitar a supervisão e expansão da Obra. Serão 5 NEMs: Belém (Macapá, Belém, Ananindeua e Castanhal), Capanema (Capanema, Salinópolis, Paragominas), Marabá (Marabá, Parauapebas), Tucuruí (Tucuruí e Cametá) e Altamira (Altamira e Santarém).

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Onde queremos chegar?

Nosso grande desafio para 2016 é a multiplicação da Rema em duas regiões: Uma Região Eclesiástica, com os estados de Rondônia e Acre e outra Missionária, a nova Rema com os estados do Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, corrigindo em parte o problema da grande extensão territorial que compreende o Norte do Brasil, onde esta localizada a atual Rema.

É importante e estratégico essa multiplicação, levando em conta que 70% das igrejas estão na área de Rondônia e Acre e apenas 30% nos outros quatro estados. Assim sendo, essa multiplicação possibilitará mais investimentos na nova Rema onde temos o maior número de igreja em fase de implantação e com grande possibilidade de crescimento. São 25 novas frentes missionárias, especialmente em cidades com mais de cem mil habitantes.

O próximo Concílio Regional certamente, com a nova visão missionária que temos hoje, fará a proposta de criação da 9ª Região Eclesiástica, com a nomeação de dois Bispos/as pelo Colégio Episcopal, para pastorear a Igreja Metodista no Norte do Brasil.

A previsão é que a Sede da 9ª Região Eclesiástica seja em Porto Velho, onde temos a estrutura necessária (Sede própria, casa episcopal e veículos) e a Sede da nova Rema seja em Manaus, estado do Amazonas, uma cidade com aproximadamente dois milhões de habitantes com ligação aérea com todo o Brasil e exterior, onde já temos um veículo e será preciso alugar uma casa episcopal e salas para escritório da nova Sede.

A nova Rema terá como fonte de receita aproximadamente R$ 900.000,00 anual, oriundo das igrejas locais, Área Nacional, Oferta Missionária Nacional e parcerias missionárias já existentes.

Multiplicar para crescer! Essa é nossa expectativa para o quinquênio 2017/2021.

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