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OS FATOS
A requerente tem por objeto mercantil a industrialização, comércio, importação e exportação de adu bos, inseticidas, formicidas, demais produtos para lavoura, produtos para uso domésticos, manipulação e adubos e inseti-cidas, representações de máquinas agrícolas, produtos qui:mi cos, agropecuários e veterinários, em cujo ramo de atividade logrou obter posição de destaque no cenário nacional, preci-samente pela boa aceitação de seus produtos de reconhecida qualidade.
Criada em 08.01.71 na forma de socie- dade por quotas de responsabilidade limitada (Doc.02), man tendo a mesma forma ate o ano de 1986, quando houve a trans formação de sociedade mercantil por quotas de responsabilida de para sociedade anônima, contando hoje com um capital so cial de CZ$ 24.500.000,00 (Vinte e quatro milhões e quinhen tos mil cruzados)_ integralizado.
Nessa curva ascendente chegou con-tar com expressivo número de empregados, contribuindo igual-mente com substancial soma de recursos Para o fisco federal' e estadual.
Mas, o massacre causado pelo alto custo do dinheiro vem derrotando todos os que optaram por contribuir com seu trabalho para o crescimento da nação, en quanto especuladores e usuários engordam.
R. Mal. Doadora, 5j.92 Andar - Cjtos. 907/10 - Ed. Wenceslau Glaser - PBX 223-2766. Telex (041) 6356 JOAC-BR -Curitiba-PR
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ADVOGADOS
.03. Entretanto, alongar-se sobre a difícil ' situação em que vive a nação brasileira é discorrer sobre o Obvio, todos conhecemos as dificuldades de nossa económia e dos reflexos na saúde financeira dos organismos empresariais' privados, bem como, o que é ainda pior: as nefastas prespecti vas do futuro, haja custo a inflação galopante que assola o país .
Debatendo-se nessa situação, várias fun-Oes foram estudadas pela ora requerente, a fim de encontrar' uma saída e contornar o problema.
Embora possua patrimônio que passa ser .alienado para a apuração de capital de giro, a alienação lhe pareceu aleatória e sujeita ãs contingências do mercado e tal alternativa só alcançaria algum resultado parcial, com a sa-tisfação de alguns credores mais afoitos.
Dessa forma só lhe resta pleitear o fa-vor legal da concordata preventiva, que e o remédio destinado a comerciantes de boa-fé, preocupados em saldar seus compro-' missos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A concordata e, admite-se, um instituto' destinado a promover a recuperação financeira de empresa comer cial devedora, mas, se deve também reconhecer, que dela apto veitam também os credores, se considerarmos que através dela viabilizamos o recebimento de seus créditos. Essa aliás, é a posição do insigne Sampaio Lacerda:
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R. Mal. Deodoro, 5l-92 Andar - CJtos. 907110 - Ed. Wenceslau GI asar - PBX 223-2766. Telex (041) 6358 JOAC-BR - Curitiba-PR
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.04. "O ínátítuto da concotdata tAaz vanta gená ao devedox pokque evíta áua na, petmítindo poááa ele pexmanecex ' ou voltan itá áuaá atividade4 como ho
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(TN- Manual de Direito.falimentar, Li Vraria Freitas Rastos S.A. la. edição).
O interesse na preservação do
organis-mo Smpresarial, saliente-se, é de todos: o devedor, dos credo pes, dos empregados, do fisco, da comunidade e do próprio Es-tado,
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.05.
Assim sendo, um instituto que concilia interesses, é claro e, consequentemente vantagens e desvanta gens reciprocas se equivalem.
Ao devedor há o constrangimento da di vulgação de suas dificuldades financeiras a seus concorrentes
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em prejuízo de sua competitividade, e como se não bastasse,' há ainda o abalo moral e econômico, as restriçôes ao seu cré dito, que são responsáveis muitas vezes, pelo insucessoS da concordata.
Aos credores, a medida lhes impôe ba- sicamente a redução de seus créditos. De resto sofrem os cre dores nenhuma restrição em seus direitos de conteúdo patrimo nial.
PROPOSTA E PEDIDO
Ante o exposto, a requerente necessi-tando de fôlego para saldar seus encargos financeiros, sem o que não terá condições de se manter em atividade, espera que Vossa Excelência receba a presente, onde oferece aos seus ' credores o pagamento inicial de 100% (cem por cento) das im- portâncias que lhes são devidas, no prazo de 24 (vinte 'e quatrol meses, sendo que 2/5 (dois quintos) desses créditos' serão pagos nos primeiros 12 (doze) meses e os 3/5 (três quin tos) restantes no final do vigéssimo quarto (249) mês, nos termos do artigo 156, II, do Decreto-lei n9 7.661/45.
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.06.
Esclarece ainda que não possui nenhum I dos impedimentos arrolados no artigo 140 da Lei falimentar e que preenche todas as condições do artigo 158 e com as provi-dências determinadas pelo artigo 159, parágrafo único do mes mo diploma, pede que Vossa Excelência determine o processamen to da concordata ora proposta nw.forma do artigo 161, .§ 19, ' com a urgência. que o caso reclama e, ao final, profira senten ça concessiva segundo a proposta antes apresentada.
A requerente apresentará quando determi nado seus livros comerciais obrigatórios para encerramento e posterior devolução para prosseguimento das atividades e jun-ta a esjun-ta inicial:
1. A prova do exercício regular do co-márcia por mais de 2 (dois) anos, bem como as cópias de suas alterações posteriores, conforme exige o artigo 158, I, da mencionada lei, documentos esses já mencionados.
2. Prova de não possuir títulos protes-tados, em atendimento ao artigo 158, IV, da lei citada.
3. Certidão negativa de dividas fiscais. 4, O último balanço de 31.12.87.
5. Balancete especial com a demonstra-' ção de lucros e perdas, com a demonstração também, da diferen ça entre o ativo e passivo de que trata o artigo 158, II.
6, Inventário dos bens da requerente Lidem artigo, inciso IV, 3a. parte).
R. Mal. Deodoro, 51-99 Andar - CJtos. 907/10 • Ed. Wenceslau Glaser - PBX 223-2766 - Telex (041) 6358 JOAC-BR - Curitiba-PR
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ADVOGADOS
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7. Lista nominativa dos credores, fa zendo constar o montante de cada crédito; bem como lista se parada de credores com garantias.
Dã-se a presente o valor de CZ$ 762.355.304,90 (Setecentos •e sessenta e dois milhões, tre-zentos e cincoenta e cinco mil, tretre-zentos e quatro cruzados e noventa centavos).
Nestes Termos Pede Deferimento.
Curitiba, 03 e janeiro de 1989.
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