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Figura 3.1 Alcar-do-Algarve em flor... 4

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Academic year: 2021

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO... 2

2. OPROJECTO... 3

3. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE AFECTADO... 3

4. PRINCIPAIS IMPACTES... 5

5. MEDIDAS MINIMIZADORAS... 6

6. PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO... 6

ÍNDICE DE FIGURAS Figura 3.1 – Alcar-do-Algarve em flor ... 4

ÍNDICE DE PEÇAS DESENHADAS Desenho 1 – Localização administrativa

Desenho 2 – Esboço corográfico

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1. INTRODUÇÃO

O Grupo IMOCON, em associação com o Grupo HILTON, pretende promover um projecto turístico denominado “Conrad, Palácio de Valverde, Resort & Spa”. A marca Conrad corresponde a um dos segmentos de luxo do Grupo Hilton, actualmente com um restrito grupo de 22 hotéis e resorts situados nos principias destinos turísticos mundiais.

É objectivo do promotor que este empreendimento seja a unidade com maior qualidade a nível da região e do país e seja considerado um dos melhores hotéis do mundo.

Em 2006, este empreendimento foi considerado como projecto de potencial interesse nacional (PIN).

Os projectos de hotéis, com 200 ou mais camas, localizados fora de zonas urbanas ou urbanizáveis delimitadas em planos municipais de ordenamento do território, estão sujeitos ao procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), de acordo com o Decreto-Lei nº 69/2000, de 3 de Maio, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 197/2005, de 8 de Novembro.

Dando cumprimento à legislação sobre AIA, a IMOCON promoveu a elaboração de um Estudo de Impacte Ambiental (EIA), em fase de Estudo Prévio, de que este documento constitui o Resumo Não Técnico.

O EIA foi elaborado por uma empresa de consultoria especializada (ECOSSISTEMA). Para além do Resumo Não Técnico, o EIA é constituído por um Relatório, respectivos anexos e peças desenhadas.

A consulta do Resumo Não Técnico não dispensa a consulta do Relatório do EIA, que está disponível, durante o período de consulta pública, na Câmara Municipal de Loulé e na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.

O procedimento de AIA terminará com a emissão, pelo membro do Governo responsável pela área do ambiente, de uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA). O licenciamento do projecto depende da emissão de uma DIA favorável ou favorável condicionada.

Decorrendo a AIA em fase de Estudo Prévio, o Projecto de Execução será posteriormente submetido a Pós-Avaliação, acompanhado de um documento designado como RECAPE - Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução.

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2. O PROJECTO

O empreendimento corresponde a um Hotel-Apartamento de “6 estrelas”, de luxo, do tipo Resort, da marca Conrad/Hilton. Desenvolve-se num terreno com cerde de 6,2 ha, localizado na freguesia de Almansil, concelho de Loulé (Desenho 1). Situa-se a norte da estrada que liga a Quinta do Lago a Vale de Lobo (Desenho 2). Imediatamente a sul dessa estrada situa-se o centro comercial Bouganvillia.

A área de implantação é de 11 830 m2, sendo a área impermeabilizada de 18 570m2, o que se traduz num coeficiente de impermeabilização de 30%. O número máximo de pisos acima do solo é de três.

O Palácio de Valverde tem uma capacidade de 620 camas, das quais 365 correspondem ao hotel e 255 aos 98 apartamentos previstos. Inclui três restaurantes e dois bares, um centro de negócios e um salão principal para eventos.

O projecto inclui diversas infra-estruturas de lazer: um Spa Beleza & Bem-Estar e vários mimi- Spa, um centro de estética, um Health-Club, salas de jogos, cinema, piscinas, jardim infantil e espeço de animação infantil, jardins.

O abastecimento de água potável (e, eventualmente, de água residual tratada para a rega de espaços verdes), a recepção e o tratamento de águas residuais, a recolha de resíduos sólidos e a manutenção de espaços verdes ficarão a cargo da Infraquinta, empresa gestora de infra-estruturas da Quinta do Lago e aldeamentos adjacentes.

O projecto prevê a recolha de água pluvial das coberturas em cisternas para utilização no abastecimento dos lagos e lavagem de pavimentos.

Prevê-se que a construção dure dois anos. Não se prevê a desactivação do projecto.

3. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE AFECTADO

O projecto não se localiza em qualquer área protegida, zona de protecção especial ou sítio de interesse comunitário.

O terreno encontra-se ocupado com um povoamento florestal de pinheiro-bravo e pinheiro- manso. Existem no terreno onze sobreiros. Foi detectado um pequeno núcleo de uma espécie de planta protegida a nível europeu (Convenção de Berna sobre relativa à Conservação da Vida Selvagem e do Meio Natural na Europa; Directiva Habitats) e nacional (Decreto-Lei nº 140/99, alterado pelo Decreto-Lei nº 49/2005): o alcar-do-Algarve (Tuberaria major).

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Figura 3.1 – Alcar-do-Algarve em flor

A fauna existente é constituída por espécies tolerantes a níveis de perturbação elevados. O terreno é relativamente plano, existindo duas linhas de drenagem natural, mas que não podem ser consideradas linhas de água. Geologicamente é constituído por areias, existindo vestígios de antigas explorações de areia. O terreno apresenta-se degradado, como consequência de um pequeno incêndio bem como da deposição de entulhos.

A nascente e a noroeste existem habitações. A nascente localiza-se uma área degradada com barracões e armazéns; a poente situa-se um pinhal e, próximo da estrada, um terreno utilizado como estacionamento.

Os níveis de ruído actuais têm como principal causa o tráfego rodoviário, mas são compatíveis com a localização do hotel.

O concelho de Loulé, com quase 60 mil habitantes em 2001, apresenta uma concentração de população nas duas freguesias do litoral e na sede de concelho. Em Dezembro de 2006 o número de desempregados inscritos no concelho de Loulé era de 1844.

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As freguesias de Almansil (com a Quinta do Lago) e de Quarteira (com Vilamoura) colocam o concelho de Loulé no centro do turismo algarvio. Loulé é, actualmente, um dos concelhos com maior importância na actividade económica e no tecido empresarial da região do Algarve. No terreno não existe qualquer elemento patrimonial classificado ou em vias de classificação. Foi efectuada uma prospecção arqueológica que não revelou indícios da existência de qualquer sítio arqueológico.

O terreno não se localiza em Reserva Ecológica Nacional nem em Reserva Agrícola Nacional. Uma linha aérea de média tendão será desviada. Para além do núcleo de alcar-do- Algarve, que é preservado, e de oito sobreiros cujo abate será necessário, não existem outras condicionantes ou servidões e restrições de utilidade pública.

O Plano Director Municipal de Loulé foi suspenso na área deste projecto, para permitir o seu licenciamento. O Governo considerou que essa suspensão “visa permitir a concretização de um projecto hoteleiro, no âmbito da requalificação da oferta turística do Algarve, nomeadamente através do aparecimento de cadeias hoteleiras de renome internacional e de estabelecimentos hoteleiros de categoria superior, de acordo com os objectivos definidos no Plano Estratégico Nacional de Turismo de dinamização do crescimento da procura turística externa, do aumento das receitas turísticas e do peso do turismo no PIB nacional” (Comunicado do Conselho de Ministros de 18-01-2007). Não existem outros instrumentos de gestão territorial em vigor que condicionem ou colidam com o projecto.

4. PRINCIPAIS IMPACTES

No EIA do projecto Conrad, Palácio de Valverde, Resort & Spa identificam-se os principais impactes – positivos e negativos – do empreendimento.

Os impactes positivos do projecto têm reflexos no desenvolvimento local e regional e na qualidade de vida da envolvente: criação de emprego, directo, indirecto e induzido, estímulo de actividades económicas, desenvolvimento sustentado do turismo, acréscimo das receitas municipais. Estes impactes são, de uma forma geral, muito significativos. Na fase de exploração, a criação de emprego directo é estimada em 114 postos de trabalho; o emprego indirecto e induzido estima-se em mais 630 postos de trabalho. O volume de investimento, superior a 88 milhões de euros, tem um efeito muito importante de arrastamento sobre outras actividades económicas.

Os principais impactes negativos dizem respeito à ocupação de uma área florestal, com a consequente destruição do solo natural, eliminação do coberto vegetal e fragmentação das comunidades vegetais e populações florísticas. Os impactes negativos identificados são, de uma forma geral, pouco significativos.

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5. MEDIDAS MINIMIZADORAS

O EIA identifica um conjunto de medidas destinadas a evitar ou reduzir os impactes negativos identificados – medidas minimizadoras.

De entre estas medidas, destaca-se um conjunto de medidas de gestão do alcar-do-Algarve, a observar quer na obra quer durante a exploração do empreendimento.

Um conjunto alargado de medidas diz respeito ao projecto (paisagem) e à obra (por ex. controlo da emissão de poeiras, gestão de resíduos, controlo de ruído, controlo da erosão, acompanhamento arqueológico). Outras dizem respeito à fase de exploração. É intenção do promotor vir a obter a certificação do sistema de gestão ambiental e de responsabilidade social.

As medidas minimizadoras serão objecto de pormenorização no âmbito do RECAPE.

6. PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO

O EIA considera dois programas de monitorização: um relativo ao núcleo de alcar-do-Algarve e outro relativo ao ruído na fase de exploração. Estes programas de monitorização serão adequadamente pormenorizados no âmbito do RECAPE.

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PEÇAS DESENHADAS

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Referências

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