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REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA N. 10

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REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2014 - N. 10

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REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2014 - N. 10

Director:

Embaixador Miguel Neto Editor e revisor: António Nascimento Fotografia:

CIAM e Francisco Bernardo Tradução:

Marga Holness

Desenho gráfico: Kassim Design Tiragem: 2000 exemplares Impressão: Criative Printer Execução gráfica:

Sector de Imprensa da Embaixada FICHA TÉCNICA - Weza Janeiro/Fevereiro n.10 - 2014

Email: press@angola.org.uk Website: www.angola.org.uk Endereço:

22 Dorset Street London W1U 6QY United Kingdom Tel: 020-72999850 Fax: 020-79354960

Angola é um país africano de diferentes povos e culturas, com uma longa tradição de abertura ao Mundo.

Angola é um factor de paz e liber- dade, na defesa dos seus interesses estratégicos nacionais e nas relações entre Povos e Nações, baseadas na dig- nidade e no respeito da identidade de cada um.

A tendência actual do crescimento da economia africana, insere Angola, como um dos países em África e no Mundo, que se afigura entre as 10 economias com o crescimento econó- mico mais rápido, o que permite um maior engajamento do país na arena internacional.

Angola foi membro não perma-

nente do Conselho de Segurança, no período de 2003-2004. A actual candi- datura, é apresentada num momento em que o país vive um ambiente de Paz e Estabilidade, decorrente de um processo de reconciliação nacional, cuja experiência, se propõe partilhar.

Como parceiro credível das Nações Unidas (ONU), tem contribuído para o orçamento regular da organização em tempo, fazendo simultaneamente contribuições voluntárias para as agências especializadas da ONU e órgãos subsidiários.

O nosso compromisso com as Nações Unidas vem sendo reforçado com a contínua presença e participa- ção tangível nos trabalhos da organi-

zação, contribuindo significativamente para o cumprimento dos propósitos consagrados na Carta.

Assim, durante os últimos anos, Angola ocupou posições e desempen -hou tarefas a frente de inúmeros órgãos do Sistema das Nações Unidas, dos quais destacamos alguns: Vice-Presidente da Assembleia Geral, Conselho de Segurança, Presidente da Comissão de Consolidação da Paz, Conselho dos Direitos Humanos, UN-Women, ECOSOC, UNDP-UNFPA, Comissão sobre o Desenvolvimento da População, Comissão sobre o Desenvolvimento Sustentável, Comissão sobre Estatuto da Mulher, Comissão da ONU para o Desenvolvimento Social

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Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, assumiu no passado dia 15 de Janeiro, em Luanda, a presidência rotativa de dois anos da Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), até então assegurada pelo seu homó- logo do Uganda, Yoweri Museni.

A passagem de testemunho ocor- reu durante a cerimónia de abertura da 5ª Cimeira Ordinária da CIRGL na presença dos demais Chefes de Estado e de Governo ou seus representantes dos países-membros desta organiza- ção sub-regional.

Para além de Angola e do Uganda, são também membros da CIRGL o Burundi, o Congo-Brazzaville, a República Centroafricana (RCA), a República Democrática do Congo (RDC), o Quénia, o Rwanda, o Sudão, o Sudão do Sul, a Tanzânia e a Zâmbia.

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AngolA Assume presidênciA dA

conferênciA dos grAndes lAgos

Países membros da CIRGL

Angola

Kenia

Tanzania

Burundi

Sudão do Sul

uganda

Congo Brazzaville

Ruanda

Zâmbia

República Democrática do Congo

Sudão

República Centro Africana

José Eduardo dos Santos, Presidente da República de Angola

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Yoweri Museveni, Presidente do Uganda

AngolA reAlizA cimeirA dos chefes

de estAdo e de governo dA região

dos grAndes lAgos

Angola acolheu de 10 a 15 de

Janeiro do corrente ano, em Luanda, a Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) que teve como ponto mais alto a Quinta Cimeira dos Chefes de Estados e de Governo.

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Chefes de Estado e de Governo da Região dos Grandes Lagos em Luanda, Angola

A

cimeira debateu as causas, formas de prevenção e de solução dos conflitos na região, na presença dos Presidentes do Uganda, Quénia, RDC, Rwanda e Angola. Dos 12 países que fazem parte da região, cinco Chefes de Estados participaram na cimeira que culminou com a Declaração de Luanda.

A reunião foi marcada pela ausência da República Centro-Africana (RCA) que tem um novo Presidente, empenhado na preparação do governo.

A conferência de Luanda começou com encontros de peritos que prepararam as reuniões ministeriais. Na sequência, os comités ministe- riais produziram as recomendações apresentadas na quinta cimeira.

A reunião surgiu num momento difícil para a região, pelo facto de se registarem conflitos arma- dos no Sudão do Sul, República Centro-Africana e no leste da República Democrática do Congo.

A Região dos Grandes Lagos é assim chamada por ter no seu espaço os maiores lagos do con- tinente. É também conhecida por ser fértil em golpes de Estado, guerras e, consequente pobreza que afecta a maioria das suas populações.

Nesta altura, há registos de crise humanitária na RCA e no Sudão do Sul, ao mesmo tempo que cresce vertiginosamente o número de refugiados.

A conferência abriu com a reunião dos Chefes dos Serviços de Inteligência e Segurança. Nesse encontro ficou assente a necessidade de se adop- tar o diálogo permanente como forma de solu- cionar os conflitos armados.

Os chefes de Estado-Maior da Região estive- ram igualmente reunidos e abordaram a questão dos conflitos na RDC, na RCA e no leste do Congo Democrático, onde surgem grupos armados, cha- mados de “forças negativas”, cujo foco de actuação é desestabilizar, matar, violar e pilhar

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República de Angola está a intensificar, este ano, as suas relações externas com os Estados Unidos da América, Reino Unido, China, Japão, Índia, Rússia, França, Alemanha, Cuba e Brasil.

Esta disposição foi feita pelo Ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Rebelo Pinto Chicoti, na abertura da quinta Reunião Anual de Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários, para discutir a estratégia diplomá- tica para aplicação do Plano de Desenvolvimento Nacional para o período de 2012-2017.

Segundo o Ministro, as questões estratégicas do Estado, do ponto de vista económico e financeiro, devem determinar a agenda diplomática de Angola, baseada no estabelecimento de parcerias estratégicas com vantagens recíprocas.

O chefe da diplomacia

angolana disse que

as prioridades no

relacionamento com

país, vão para a China,

Índia e Japão, países que

concederam a Angola

linhas de crédito para

apoiar a reconstrução

nacional e aumentar

o volume de trocas

comerciais.

diplomacia angolana focada no respeito

das convenções internacionais

O chefe da diplomacia angolana disse que as prioridades no relacio- namento com país, vão para a China, Índia e Japão, países que concederam a Angola linhas de crédito para apoiar a reconstrução nacional e aumentar o volume de trocas comerciais.

No continente americano, Angola dispõe de parceiros importantes e vai continuar a incrementar e diversificar a cooperação com o Brasil, Cuba, Argentina, Venezuela e outros.

As relações com os Estados Unidos têm merecido uma atenção particular e estão a evoluir dentro de um acordo de parceria estratégica firmado em Washington, em Julho de 2010. O entendimento estabelece um meca- nismo diplomático de diálogo perma- nente em questões como democracia e desenvolvimento, segurança, energia global, paz e estabilidade regional.

Ao referir-se às relações com a Europa, elogiou a cooperação com a União Europeia, que considera boa, e particularizou o caso da Rússia. Garantiu também maior atenção à Espanha, França, Alemanha e o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.

O Conselho Consultivo é o órgão de consulta do Ministro das Relações

Diplomacia angolana virada na promoção da sua imagem no exterior

Georges Chicoti, Ministro angolano das Relações Exteriores

Exteriores, onde é traçado o mapa da sua actuação periódica interna e exter- namente, baliza objectivos e analisa processos em curso.

Um dos importantes desafios que se coloca a diplomacia angolana é o de promover a imagem de Angola no exterior, pelo que deve-se continuar a desenvolver acções no âmbito das orga- nizações internacionais e regionais em que o país tem presença

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miguel gaspar fernandes neto, embaixador no reino unido e na república da irlanda

Brito sozinho,

embaixador na suécia florêncio de Almeida,

embaixador na itália Josefina pitra diakite, embaixadora na África do sul

Ana maria carreira, embaixadora no ghana

hendrick vaal neto, embaixador no zimbabwe

ismael martins,

embaixador nas nações unidas

herminio escórcio, embaixador na Argélia

toko diakenga serão, embaixador na servia, Bulgária, montenegro e macedónia

Balbina da silva, embaixadora na zâmbia

domingos culolo, embaixador na polónia

Alberto do carmo Bento ribeiro, embaixador nos euA

miguel costa, embaixador na frança

Josefa coelho da cruz, embaixadora em cabo-verde

Arcanjo do nascimento, embaixador na etiópia e na união Africana

João manuel Bernardo, embaixador no vietnam

nelson cosme, embaixador no Brasil

José marcos Barrica, embaixador em portugal

isaías Jaime vilinga, embaixador em moçambique

Agostinho tavares, embaixador no canada

Alberto correia neto, embaixador na Alemanha

João garcia Bires, embaixador na china

victor manuel rita da fonseca lima, embaixador na espanha

José Alves primo, embaixador na turquia

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Secretário de Estado das Relações Exteriores, Manuel Domingos Augusto, disse em Londres, Reino Unido, que a República de Angola continua a receber apoios consideráveis para a sua candidatura a membro não-per- manente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O governante angolano aprovei- tou a presença dos diferentes líde- res mundiais presentes na primeira Conferência Internacional sobre o Comércio Ilegal de Animal Selvagem, para enaltecer, de forma geral, todas as políticas do Governo de Angola, enfa- tizando a candidatura de Angola no Conselho de Segurança das Nações Unidas para o mandato rotativo no período 2015-2016.

Manuel Augusto disse que a cam- panha de Angola está no bom caminho e que o país está a recolher simpatia e apoio, devido ao seu empenho e coerência de posições políticas e pela fidelidade aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas.

Nos encontros bilaterais que man- teve em Londres com as delegações da Austrália, Japão, Vietnam e com o Sub- secretário do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth do Reino Unido, Mark Simmonds, Manuel Augusto disse que Angola tem experiência de trabalho e colabo- ração com o Conselho de Segurança das Nações Unidas na procura de solu- ções negociadas e sustentáveis para a resolução de conflitos.

A candidatura de Angola está a mobilizar toda a sua máquina diplo- mática para alcançar o tão almejado objectivo. O Ministério angolano das Relações Exteriores está empenhado em procurar convencer a comuni- dade internacional sobre a transição democrática que o país tem vindo a registar, fruto da paz e da reconciliação nacional

AngolA continuA A receBer Apoio

pArA suA cAndidAturA no conselho

de segurAnçA dA onu

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PHOTO: Yann

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Ban-ki-Moon, Secretário-geral da ONU

Manuel Augusto, Secretário de Estado angolano das Relações Exteriores

O país está a recolher simpatia e apoio, devido ao seu empenho e coerência de posições

políticas e pela fidelidade aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas

AngolA continuA A receBer Apoio

pArA suA cAndidAturA no conselho

de segurAnçA dA onu

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AutoridAdes AngolAnAs reAlçAm

importânciA do comBAte Ao

comércio de espécies selvAgens

O governo angolano manifestou, em Londres, a sua inteira preocupação quanto ao reforço progressivo da rede de pessoas e de dinheiro associados ao comércio de espécies selvagens e outras formas de actividade criminosa organizada.

Príncipe Charles, filho mais velho da Rainha Elizabeth-II

William Huge, Ministro britânico dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth

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ste posicionamento foi manifes- tado pelo Secretário de Estado do Ministério das Relações Exteriores, Manuel Augusto, que encabeçou a delegação angolana na pri- meira Conferência Internacional sobre o Comércio Ilegal de Animal Selvagem.

Manuel Augusto disse que Angola está ciente de que os grupos de crime organizado, que desenvolvem activida- des de contrabando e comércio ilegal de carne de caça, se revelam actra- tivo devido à reduzida capacidade de aplicação e execução da legislação, às grandes margens de lucro e às sanções pouco pesadas.

As estatísticas da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES), indicam que o número de elefantes africanos abati- dos por caçadores furtivos duplicou em dez anos e chegou a uma cifra de 22 mil no ano de 2012.

Outra situação preocupante evo- cada pelo governante angolano é a dos rinocerontes, animal sacrificado a cada onze horas.

Segundo Manuel Augusto, o tráfico de animais selvagens tornou-se uma

empresa que factura 10 mil milhões de dólares por ano, alimentada por uma crescente demanda na Ásia pelos pro- dutos de marfim.

O Príncipe Charles, filho mais velho da Rainha Elizabeth-II, afirmou que este tipo de actividade está a trans- formar-se numa ameaça tão perigosa para a sobrevivência das espécies mais preciosas do planeta e para a estabili- dade económica e política de muitas regiões do mundo.

Os presidentes do Botswana, Ian Khama, do Chade, Idriss Deby, do Gabão, Ali Bongo Ondimba e da Tanzânia, Jakaya Mrisho Kikwete, enfatizaram os grupos criminosos organizados que roubam e massacram elefantes, rinocerontes e tigres, assim como outras espécies, numa escala sem precedentes, levando muitas delas à beira da extinção.

Os delegados ficaram a saber que em África, a caça de elefantes jamais foi tão grave. Em apenas 10 anos, 62% deles foram exterminados, para a recupera- ção do marfim. O material é bastante valorizado na Ásia, onde se concentra o comércio ilegal, apesar da moratória internacional em vigor desde 1989

Manuel Augusto, Secretário de Estado angolano das Relações Exteriores Idriss Deby,

Presidente do Chade

Ali Bongo Ondimba,

Presidente do Gabão Jakaya Kikwete, Presidente da Tanzânia Ian Khama,

Presidente do Botswana

Miguel Gaspar F. Neto, Embaixador de Angola no Reino Unido e na República da Irlanda

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Angola na cimeira

da união europeia e

África em Bruxelas

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República de Angola foi convidada a participar na quarta Cimeira da União Europeia da África, que se realizará no próximo mês de Abril, em Bruxelas, Bélgica.

O anúncio foi feito em Luanda, pelo director para a África Austral, Oriental e Oceano Índico da União Europeia, Koen Vervaek, no final de um encontro com o Presidente da Assembleia Nacional de Angola, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

De acordo com o responsável da União Europeia, Angola deve parti- cipar na cimeira entre os dois conti- nentes devido ao seu crescimento e desenvolvimento na balança econó-

mica de África.

O evento vai se debruçar, dentre outros temas, questões relacionadas com a segurança e o reforço da coo- peração económica.

A primeira Cimeira União Europeia e África, realizou-se, no Cairo, Egipto, em 2000, altura em que as duas par- tes manifestaram empenho em criar condições que dessem nova dimensão às relações entre os dois continentes.

A segunda, em 2007, em Lisboa, Portugal, permitiu equilibrar as rela- ções entre África e Europa e avançar com doações para um sistema de par- ceria económica, de forma a enfrentar novos desafios e oportunidades gera- das pela globalização da economia

Angola deve participar na Cimeira entre os dois

continents devido ao seu crescimento e

desenvolvimento na balança económica de África

Fernando da Piedade Dias dos Santos, Presidente do Parlamento de Angola

Koen Vervaek, Director p/África Austral, Oriental e Oceâno Indico da União Europeia

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AngolA e reino

unido pretendem

supressão de

vistos

Angola e o Reino Unido devem, num curto espaço de tempo, rubricar dois acor- dos, sendo um para a supressão de vistos nos passaportes diplomáticos e outro para a facilitação na concessão de vistos nos passaportes de empresários dos dois países.

Segundo o Ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Rebelo Pinto Chicoti, a proposta de assinaturas dos acordos partiu da parte britânica, tendo sido bem acolhida por Angola.

O Ministro esclareceu que um eventual acordo seria reciprocamente benéfico, porquanto existirem actualmente uma grande comunidade de cidadãos britânicos que trabalham em Angola, de igual modo angolanos que viajam e têm muitos inte- resses no Reino Unido.

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Angola e a Universidade Marítima Mundial assinaram recentemente em Londres, um acordo, que define as bases para o estabelecimento da cooperação entre os dois países no domínio dos assuntos marítimos, com particular incidência para frota marítima, gestão, segurança, tecnologias de navegação, ambiente, náutica, poluição, protecção e risco.

O acordo foi assinado pelo Ministro angolano dos Transportes, Augusto da Silva Tomás, e por Bjorn Kjerfve, da Universidade Marítima Mundial (UMM), a margem da trigésima oitava Assembleia Geral da Organização Marítima Internacional (OMI), realizada na capital britânica. O acordo prevê o intercâmbio das relações bilaterais entre si, com particular destaque para a formação de quadros. O documento reza que o Ministério dos Transportes de Angola poderá enviar, anualmente, bolseiros angolanos para a formação em pós-graduação, especialização, mestrados, doutoramentos e investigação nesse país da europa.

É parte do processo do Fórum Social Mundial, iniciado em 2001, e passou a constituir-se no mais amplo espaço para a articulação de iniciativas.

AngolA e universidAde

mArítimA mundiAl AssinAm

Acordo Acordo no domínio

mArítimo

Georges Chicoti, Ministro angolano das Relações Exteriores

Augusto da Silva Tomas, Ministro angolano dos Transportes

curt As

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Ministério angolano da Justiça e dos Direitos Hu- manos prolongou o prazo do processo de Registo de Nascimento e emissão de Bilhetes de Identidade para todos os cida- dãos nacionais.

É um processo gratuito que se estenderá até o dia 31 de Dezembro do ano de 2016, em todo ao país, resul- tado de um Decreto Presidencial, que visa garantir o acesso aos serviços de registo e identificação a todos os angolanos.

Segundo o Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Rui Mangueira, os cidadãos nacionais não terão neces- sidade de pagar pelo registo de nas- cimento e de identificação civil, mas alertou aos funcionários dos Serviços de Registo Civil e de Identificação a pres- tarem a máxima atenção às manobras de cidadãos estrangeiros que podem aproveitar-se do processo para obterem a nacionalidade angolana.

A isenção de pagamentos não abrange pessoas que queiram renovar ou obter segundas vias de documentos como Cédulas, Certidões ou Bilhetes de Identidade.

emissão do Bilhete de identidAde

AngolAno grAtuito Até 2016

Emissão do Bilhete de Identidade angolano gratuito até o ano 2016

Rui Mangueira, Ministro angolano da Justiça e dos Direitos Humanos

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ma delegação do Ministério angolano do Ensino Superior, chefiada pelo seu titular, Adão do Nascimento, participou, recen- temente, em Londres, no Fórum Mundial da Educação.

O fórum discutiu, dentre outros assuntos, as “novas pedagogias de aprendizagem”, “educação avançada para os líderes emergentes”, e o “sis- tema educativo no Reino Unido”. O Fórum Mundial da Educação é um espaço aberto para o debate demo- crático de ideias, formulação de pro- postas e intercâmbio de experiências. É parte do processo do Fórum Social Mundial, iniciado em 2001, e passou a constituir-se no mais amplo espaço para a articulação de iniciativas. Em Londres, Adão do Nascimento aproveitou a ocasião para se encon- trar com a comunidade estudantil universitária angolana, onde apresen- tou o Plano Nacional de Formação de Quadros.

Angola no

fórum mundial

da educação

Adão do Nascimento, Ministro angolano do Ensino Superior

Universidade de Westminster, Londres, Reino Unido

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O Fórum Mundial da

Educação é um espaço

aberto para o debate

democrático de ideias,

formulação de propostas

e intercâmbio de

experiências.

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Plano Nacional de Desen- volvimento 2012/2017 tem como política no sector de transportes aéreos assegurar a conclusão da construção do novo aeroporto internacional de Luanda e concluir o Programa de Refundação da Transportadora Aérea Angola (TAAG).

O novo aeroporto internacional está a ser erguido nas imediações do quilómetro 38, comuna de Bom Jesus, município de Icolo e Bengo, a 40 quilómetros do centro de Luanda, numa área de 1.324 hectares e terá duas pistas duplas com capacidade

novo Aeroporto internAcionAl de luAndA nA fAse de conclusão

de aterragem do maior avião comercial do mundo, o Airbus A380.

O novo aeroporto internacional possui duas pistas, uma das quais já concluída, nomeadamente do norte, que tem 3 mil e 800 metros de cumpri- mento e 60 de largura, enquanto a pista do ponto sul com 4 mil metros de cum- primento, contém 75 metros de largura. As obras do novo empreendimento possuem uma zona de voo, dois termi- nais, três controles de tráfego aéreo e qua- tro instalações de apoio complementares.

De acordo com representante geral

da CIF em Angola, prevê-se um tráfego anual de passageiro de 1,5 milhões de pessoas no novo aeroporto internacio- nal de Luanda.

A ENANA, empresa adstrita ao Ministério dos Transportes de Angola tem vindo a levar a cabo desde 2009 um programa de reabilitação de aeroportos em todo o território nacional.

Criar condições efectivas de con- corrência no sector e aumentar a capa- cidade de mobilidade nos transportes aéreos constam do Plano Nacional de Desenvolvimento

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Presidente José Eduardo dos Santos numa das suas visitas de campo

novo Aeroporto internAcionAl de luAndA nA fAse de conclusão

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sistema de educação bri- tânico contempla um ins- trumento pedagógico para estimular o seu corpo dis- cente. No final de todos os anos lecti- vos, os mais variados estabelecimen- tos de ensino realizam cerimónias para destacar os que mais se eviden- ciaram durante o ano em termos aca- démicos, assuidade, comportamento e pontualidade.

Este ano, esta filosofia não fugiu a regra. Vários estudantes angolanos e/ou descendentes de pais angolanos integra- ram os Quadros de Valor e de Excelência de vários institutos e colégios de ensino.

estudAntes

AngolAnos

destAcAm-se

nAs escolAs

BritânicAs

Segundo a estatística, os nossos compatriotas constam do mapa dos que mais se destacam nessas cerimó- nias, pelos resultados alcançados, com- portamento, humildade e dedicação.

A atribuição destes prémios têm como objectivo incentivar a respon- sabilidade dos alunos na sua própria formação e premiar o seu empenho na procura da excelência.

A Embaixada de Angola no Reino Unido tem destacado a importância da atribuição destes prémios, como forma de incentivar a excelência e reconhe- cer os alunos que se notabilizam nos domínios cognitivo, cultural, pessoal

e social.

Para o Adido de Imprensa e Cultura da Missão Diplomática angolana, António Nascimento, é importante o incentivo do trabalho e desempenho dos discentes, reconhecidos a título individual, numa assumida cultura de valorização da excelência, enquanto instrumento preponderante para o desenvolvimento cultural e social dos alunos.

A cerimónia dos Quadros de Valor e Excelência é um momento marcante na vida dos alunos. Trata-se de uma história de esforço, dedicação, trabalho, estudo diário, sistemático e empenhado

Estudantes angolanos integram os Quadros de Valor e de Excelência no ensino britânico

Estudantes angolanos com bom comportamento, assuidade, pontualidade e humildade nas escolas britânicas

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Angola no

Mundial de

Basquetebol

Senior Masculina

em Espanha

A Selecção Nacional Sénior Masculina de Basquetebol de Angola vai disputar o Campeonato do Mundo no grupo D, de acordo com o sorteio realizado recentemente em Barcelona, Espanha.

Completam o grupo dos ango- lanos a Lituânia, a Eslovénia, a Coreia Sul, o México e a Austrália. O Mundial vai decorrer de 30 de Agosto a 14 de Setembro deste ano em várias cidades do Reino da Espanha.

Entretanto, a Federação

Angolana de Basquetebol pretende organizar no país um torneio qua- drangular, enquadrado na prepa- ração da Selecção Nacional Sénior Masculina de Basquetebol para o Mundial da modalidade

Eis a constituição dos grupos:

Grupo A (Granada):

Espanha, Egipto, Irão, França, Sérvia e Brasil.

Grupo B (Sevilha):

Argentina, Senegal, Filipinas, Croácia, Porto Rico e Grécia.

Grupo C (Bilbau):

Estados Unidos, Finlândia, Nova Zelândia, Ucrânia, República Dominicana e Turquia.

Grupo D (Las Palmas): Lituânia, Angola, Coreia do Sul, México, Eslovénia e Austrália.

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