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GÊNEROS MULTIMODAIS DIGITAIS NA COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS

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Revista Transformar Jan/Jun 2021. Vol 15. N. 1 E-ISSN: 2175-8255

GÊNEROS MULTIMODAIS DIGITAIS NA COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS

DIGITAL MULTIMODAL GENDERS IN COMMUNICATION THROUGH TECHNOLOGICAL TOOLS

GÉNEROS DIGITALES MULTIMODALES EN COMUNICACIÓN A TRAVÉS DE HERRAMIENTAS TECNOLÓGICAS

Luciano Dias de Sousa1

Lucas Borcard Cancela2

Marcos Antônio Pereira Coelho3

Flávio Aparecido de Almeida4

Resumo: O artigo tem como objetivo fazer uma reflexão teórica sobre os gêneros digitais multimodais e suas textualidades como forma de comunicação contemporânea de interatividade e uso das ferramentas tecnológicas digitais no cotidiano. Para nosso estudo, a abordagem é exploratória bibliográfica através dos pressupostos teóricos de: Bahktin (2011), Lévy (1996), Santaella (2014), Rojo (2012, 2013), Marcuschi (2008) entre outros. A tecnológica tem instigado a promoção de novas composições textuais, novas configurações, que transcendem as palavras e as frases; novos formatos textuais numa conjuntura de interatividade constante no cotidiano de uso da linguagem.

Palavras-chave: gêneros digitais; textualidades, multimodalidade

Abstract: The article aims to make a theoretical reflection on multimodal digital genres and their textualities as a form of contemporary communication of interactivity and use of digital technological tools in everyday life. For our study, the approach is exploratory bibliographic through the theoretical assumptions of: Bahktin (2011), Lévy (1996), Santaella (2014), Rojo (2012, 2013), Marcuschi (2008) among others. Technology has instigated the promotion of new textual compositions, new

1 Mestre em Cognição e Linguagem e Docente na UEMG. Contato: poesiaeci@gmail.com.

2 Mestre Em Tecnologia da Informação (UCAM).

3 Mestre Em Cognição e Linguagem. Servidor na UEMG.

4 Mestre Em Ciências da Religião (Faculdade Unida).

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configurations, which transcend words and phrases; new textual formats in a context of constant interactivity in the daily use of language.

Keywords: digital genres; textualities, multimodality

Resumen: El artículo tiene como objetivo hacer una reflexión teórica sobre los géneros digitales multimodales y sus textualidades como forma de comunicación contemporánea de la interactividad y el uso de herramientas tecnológicas digitales en la vida cotidiana. Para nuestro estudio, el enfoque es exploratorio bibliográfico a través de los supuestos teóricos de: Bahktin (2011), Lévy (1996), Santaella (2014), Rojo (2012, 2013), Marcuschi (2008) entre otros. Lo tecnológico ha instigado la promoción de nuevas composiciones textuales, nuevas configuraciones, que trascienden palabras y oraciones;

nuevos formatos de texto en un contexto de interactividad constante en el uso diario del lenguaje.

Keywords: géneros digitales; textualidades, multimodalidad

1.Considerações iniciais

Com avanço constante das tecnologias digitais de comunicação e informação, confere às mais diversas práticas sociais novas configurações linguísticas, essas mudanças significativas trazem à tona um novo tipo de texto: o texto multimodal, aquele cujo significado se realiza por mais de um código semiótico (texto escrito, imagem estática, vídeo, áudio etc.).

Segundo Rojo (2013, p.93), no contexto da alta modernidade,

É premente associar aos recursos das novas tecnologias, tendo em vista construir um processo de formação que acompanhe os nativos digitais e dê suporte às habilidades necessárias para que esses sujeitos circulem através das mídias e atuem na cultura participativa que emerge presentemente .

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A disseminação das novas tecnologias digitais trouxe configurações híbridas e hipertextuais para a linguagem. A produção de textos sofreu modificações, sua distribuição é rápida e ampla. A internet tem propiciado o surgimento de um grande número de práticas textuais que compõem um conjunto aberto e praticamente ilimitado que circulam os gêneros textuais digitais. Nesse sentido, nosso objetivo fazer uma reflexão teórica sobre os gêneros digitais multimodais e suas textualidades como forma de comunicação contemporânea de interatividade e uso das ferramentas tecnológicas digitais no cotidiano.

2. Textos multimodais na internet

Os gêneros textuais presentes no ambiente virtual são reconfigurações de textos já existentes. Contudo, eles possuem características e finalidades que os distinguem dos demais, criando-se, assim, um novo gênero. A linguagem com recurso digital exige a habilidade de construir textos multimodais que mesclem palavras, imagens e sons.

Nos estudos dos gêneros, em Estética da Criação Verbal, Bakhtin (2011) os gêneros do discurso são amplamente maleáveis e adaptáveis às diversas formas de comunicação que se vinculam com as múltiplas atividades e esferas de interação humanas. Assim, essas atividades modificam a linguagem, a comunicação e os gêneros discursivos acompanham o mesmo movimento de configuração de um novo gênero.

Dessa forma, nas plataformas virtuais a linguagem que representa e é refletida por comportamento dinâmico e moderno de uso da linguagem. É dessas variadas esferas que surgem os enunciados, representação de gêneros e concretização de discursos, sempre únicos enquanto possibilidades de utilização da língua. Bakhtin (2011, p. 261) auxilia na construção desse conceito:

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Esses enunciados refletem as condições específicas e as finalidades de cada referido campo, não só por seu conteúdo (temático) e pelo estilo da linguagem, ou seja, pela seleção dos recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais da língua, mas, acima de tudo, por sua construção composicional.

A pluralidade de enunciados em plataformas de comunicação digital em que as relações humanas se estruturaram cotidianamente através de mensagens marcadas por fluidez e oralidade, exigem possibilidades infinitas e expressiva multimodalidade na composição da textualidade dos gêneros. Dessa forma, mudanças e alterações históricas na forma de comunicar têm relação direta com as mudanças dos gêneros discursivos e, somente assim, tomando o enunciado como unidade comunicativa, temos a real possibilidade de compreensão de emprego da língua enquanto ato comunicativo do ser humano.

Para Marcuschi (2008, p. 24) o texto é uma entidade concreta realizada materialmente e corporificada em algum gênero textual. Discurso é aquilo que um texto produz ao se manifestar em alguma instância discursiva. Assim, o discurso se realiza nos textos. Temos, na verdade, pontos intercessores que resultam em “duas faces da mesma moeda” de um gênero como entidade dinâmica concretizada na linguagem, através de formas culturais e cognitivas de ação social e não em modelos estanques.

Seguindo os pressupostos de Marcuschi (2008, p. 149):

[...] a análise dos gêneros engloba uma análise do texto e do discurso e uma descrição da língua e visão da sociedade, e ainda tenta responder a questões de natureza sociocultural no uso da língua de maneira geral. O trato dos gêneros diz respeito ao trato da língua em seu cotidiano nas mais diversas formas. E se adotarmos a posição de Carolyn Miller (1984), podemos dizer que os gêneros são uma forma de ação social. Eles são um artefato cultural importante como parte integrante de nossa sociedade.

Assim, no ciberespaço, outros gêneros apareceram como modificações de gêneros já existentes, com caráter de flexibilidade e fluidez. O texto digital é um documento de circulação social via internet que conectados pelo ciberespaço, torna-

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se uma publicação, pronta para ser lida, alterada e compartilhada.

Marcuschi (2010), os gêneros textuais digitais que surgem com a popularização do uso da Internet, as possibilidades de manifestação da literatura em hipertexto atraem uma infinidade de pretensos “escritores” e insaciáveis leitores. Ao mesmo tempo, essas possibilidades, seja por meio de blogs ou outras interfaces, são tantas que a experiência da leitura também se encontra cada vez mais dispersa em variações e fragmentações a tal ponto que toda leitura produz uma história diferente porque diferentes são as conexões feitas pelos leitores a partir dos hiperlinks.

Evidentemente, a estrutura em rede e os formatos hipertextuais e hipermidiáticos facilitam as apropriações, intensificando as hibridizações, permitindo acessos e apropriações de textos.

As demandas sociais devem ser refletidas e retratadas criticamente nos/pelos currículos escolares, Respondendo às questões anteriores, para que a escola possa qualificar a participação dos alunos nas práticas da web, na perspectiva da responsabilização, deve propiciar experiências significativas com produções de diferentes culturas e com práticas, procedimentos e gêneros que circulam em ambientes digitais: refletir sobre as participações, avaliar a sustentação das opiniões, a pertinência e adequação de comentários, a imagem que se passa, a confiabilidade das fontes, apurar os critérios de curadoria e de seleção de textos/produções, refinar os processos de produção e recepção de textos multissemióticos (ROJO e BARBOSA, 2015, p. 135).

Ribeiro (2016) afirma que nos âmbitos da leitura e da escrita, os letramentos são diversos e possuem níveis de complexidade também diversificados. Sabemos ler muitos produtos editoriais, embora nem sempre saibamos produzi-los ou nem conheçamos os processos de construção. No entanto, é importante conhecer as ferramentas e técnicas para compor mensagens e discursos na forma de textos multimodais.

A integração entre texto, som e imagem aliados à liberdade de expressão, à interatividade garantem a expansão do gênero digital na comunicação em meio da

“navegação”, pesquisa, trocas de mensagens em uso de ferramentas digitais na interação e integração no ciberespaço.

3. Leitura e a escrita adquirem novo formato

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O ambiente virtual é formado por inúmeras ferramentas e recursos tecnológicos, os quais já há algum tempo fazem parte do nosso cotidiano. Embora não seja exclusivamente uma composição textual somente do ambiente virtual, a multimodalidade textual dos gêneros digitais se apresenta como uma característica acentuada nesse meio, uma vez que reflete uma integração aos recursos multimodais e híbridos, causando um maior estímulo sobre o usuário, que consegue utilizar com facilidade esses recursos.

Em conformidade com a multiplicidade semiótica no ciberespaço, assinala Santaella (2014), os processos de comunicação na web, a interatividade alcança seu clímax nas redes sociais digitais e nos games. A construção textual no ciberespaço une-se elementos verbais, visuais, sonoros, cinéticos e hipertextuais, em uma linguagem híbrida e digital.

A hipermídia mescla o hipertexto com a multimídia. O prefixo hiper, na palavra hipertexto, refere-se à capacidade do texto para armazenar informações que se fragmentam em uma multiplicidade de partes dispostas em uma estrutura reticular. Através das ações associativas e interativas do receptor, essas partes vão se juntando, transmutando-se em versões virtuais que são possíveis devido à estrutura de caráter não sequencial e multidimensional do hipertexto (SANTAELLA, 2014, p.211).

Com o desenvolvimento das tecnologias, outros gêneros, não presos apenas à escrita, ganham espaço, o que torna o leitor diferente daquele que esteve mais preso à cultura escrita, pois este leitor não conta somente com o texto verbal, mas com outros recursos que complementam a leitura e a interpretação. Esses novos gêneros perdem então sua forma rígida e ganham novos formatos.

Nas redes sociais, um texto se torna materialidade textual de si mesma e de outras textualidades e possibilidades dentro do contexto do ciberespaço, assinalada por um constante revelar-se, de link em link.

Tal é o trabalho da leitura: a partir de uma linearidade ou de uma platitude inicial, esse ato de rasgar, de amarrotar, de torcer, de recosturar o texto para abrir um meio vivo no qual possa se desdobrar o sentido. O espaço do sentido não preexiste à leitura. É ao percorrê-lo, ao cartografá-lo que o fabricamos, que o atualizamos (LÉVY, 1996, p. 36).

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Nesse novo contexto, afirma Coscarelli e Ribeiro (2014), diferentemente do livro didático, o computador como recurso multimídia oferece possiblidades de exploração pedagógica de uma simultaneidade de linguagens que pode conduzir a determinadas análises da linguagem escrita. Novas formas de leitura devem ser consideradas, a fim de que se detone um processo educativo de alfabetização e letramento significativo, que leve em conta a multiplicidade tecnológica. Assim podemos destacar alguns modelos de textos multimodais:

Figura 1: Anúncio publicitário do Banco Brasil.

Disponível em: https://www.portugues.com.br/redacao/intergenericidade.html. Acesso em: 15 de fevereiro 2021.

Para Silva, Sousa e Cipriano (2015, p.136), os textos multimodais consistem em textos materializados a partir de elementos advindos dos diversos registros da linguagem (verbal e visual). Quando essa junção acontece, dizemos que o texto é multimodal. Ou seja, ele traz consigo tantos signos alfabéticos (letras, sílabas,

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palavras e frases), quanto elementos imagéticos e visuais, tais como: cores, formas, formatos etc.

Figura 2: Beco do Poeta

Disponível em: https://twitter.com/becodopoetaa/status/760151121902104582?lang=de.

Acesso em: 15 de fevereiro 2021.

Dentro desse contexto, situa-se um amplo contingente de gêneros textuais, como é o caso dos “anúncios, dos cartuns, das charges, das histórias em quadrinhos, das propagandas, das tirinhas, textos das redes sociais, blogs, mensagens WhatsApp entre outras.

O crescimento expressivo do uso do Whatsapp pela sociedade no cotidiano fez com que os gêneros textuais estejam presentes constantemente nessa ferramenta de

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comunicação instantânea. E com isso o uso constante de textos multimodais de diversas maneiras, em textos que se expressam só pela imagem, e outros por imagem e texto, e diversos gêneros até então não explorados, e com essas ampliações temos o início da multimodalidade nas mídias digitais. Como explicita Rojo (2012, p.37):

A presença das tecnologias digitais em nossa cultura contemporânea cria novas possibilidades de expressão e comunicação. Cada vez mais, elas fazem parte do nosso cotidiano, assim como a tecnologia da escrita, também devem ser adquiridas. Além disso, as tecnologias digitais estão introduzindo novos modos de comunicação, como a criação e o uso de imagens, de som, de animação e a combinação dessas modalidades.

Dessa forma, temos através do Whatsapp envio de mensagens, gifs, emoticons e sthikers que juntos formam gêneros textuais entrelaçados para comunicação. Dando ênfase à interação através do uso da multimodalidade para se criar uma interação.

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Revista Transformar Jan/Jun 2021. Vol 15. N. 1 E-ISSN: 2175-8255 Figura 3: Emoticons, Gif e Sthiker

Disponível em: https://canaltech.com.br/apps/conheca-apps-de-stickers-que-deixarao-suas- conversas-no-whatsapp-mais-divertidas/. Acesso em: 20 de fevereiro de 2021.

Um dos aspectos relevantes nos textos multimodais é a grande utilização de imagens para a comunicação. O texto em que predomina um único modo semiótico (a escrita, por exemplo) muitas vezes não atende às novas necessidades da sociedade, que elabora maior quantidade de informação em frases de tamanho reduzido. Assim, o apelo visual se mistura com pequenas frases no discurso com oralidade (mensagem de áudio) e marcas da oralidade na escrita.

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Figura 4: Mensagens no Whatsapp

Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2016/04/25/para-o- bem-ou-para-o-mal-app-simula-whatsapp-e-cria-conversas-falsas.htm. Acesso em:

20 de fevereiro de 2021.

Koch e Elias (2018), as eferas de utilização da língua são extremamente heterogêneas,

Todas as nossas produções, quer orais, quer escritas, se baseiam em formas-padrão relativamente estáveis de estruturação de um todo a que denominamos de gêneros. Longe de serem naturais ou resultado da ação de um indíviduo, essas práticas comunicativas são modeladas/remodeladas em processos interacionais dos quais participam os sujeitos de uma detrminada cultura (KOCH e Elias, 2018, p.50).

Rojo (2012), nesse processo, entram em foco não apenas o registro escrito da linguagem, mas também outras modalidades linguísticas, tais como: a oral, a gestual,

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a visual etc. Dessa feita, a leitura é uma prática derivada das distintas e diferenciadas modalidades da linguagem, materializando, desse modo, a concatenação de múltiplas semioses. O que remete à noção de multimodalidade.

Nesse sentido, o uso de recursos multimodais na construção textual envolve o usuário da língua com signos alfabéticos, elementos imagéticos e sonoros. A comunicação é rápida e elaborada de acordo com a necessidade e recurso disponível pela ferramenta digital em uso. A leitura e a escrita vão, então, adquirindo um novo formato e uma nova moldagem.

4.Considerações finais

A língua é constitutiva do mundo, logo, a comunicação exige interação dentro de uma perspectiva sócio-histórica da linguagem, que se renova a cada geração que utiliza de recursos para tornar a comunicação mais eficaz e dinâmica.

Ao discutir o uso da linguagem multimodal e os gêneros digitais em contexto de uso, ampliamos a compreensão de que as tecnologias digitais estimulam a comunicação de forma rápida e com fluidez, com marcas na textualidade da oralidade, de frases curtas e ricas em imagens e sons. Nessa esfera comunicacional, elementos da escrita se fundem a todos os elementos que as ferramentas digitais proporcionam para interação, até mesmo gifs, emoticons e sthikers, presentes principalmente em whatsapp e outros do estilo.

O ciberespaço representa uma mudança profunda e inevitável na maneira de se comunicar e se compreender o mundo. Conhecer a pluralidade de gêneros digitais e suas características na composição da textualidade é importante para o ato de comunicação e interação no cotidiano contemporâneo.

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Revista Transformar Jan/Jun 2021. Vol 15. N. 1 E-ISSN: 2175-8255 Referências

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https://twitter.com/becodopoetaa/status/760151121902104582?lang=de. Acesso em:

15 de fevereiro 2021.

CANALTECH. Conheça apps de stickers que deixarão suas conversas no WhatsApp mais divertidas. Disponível em: https://canaltech.com.br/apps/conheca- apps-de-stickers-que-deixarao-suas-conversas-no-whatsapp-mais-divertidas/.

Acesso em: 20 de fevereiro de 2021.

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aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.

LÉVY, Pierre. O que é virtual? São Paulo: Editora 34, 1996.

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Editora Contexto, 2018

MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

MARCUSCHI, L. A. & XAVIER A. C. Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

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https://www.portugues.com.br/redacao/intergenericidade.html. Acesso em: 15 de fevereiro 2021.

RIBEIRO, Ana Elisa. Textos multimodais: leitura e produção. São Paulo:

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ROJO, Roxane Helena Rodrigues; BARBOSA, Jaqueline P.

Hipermodernidade, multiletramentos e gêneros discursivos. São Paulo: Editora Parábola, 2015.

ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Escol@ conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Editora Parábola, 2013.

ROJO, Roxane Helena Rodrigues; MOURA, Eduardo. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.

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https://www.scielo.br/pdf/bak/v9n2/en_a13v9n2.pdf. Acesso em: 30 de outubro de 2020.

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falsas.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 20 de fevereiro de 2021.

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