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Planejamento urbano não garante a felicidade. Mas mau planejamento urbano definitivamente. Jan Gehl Texto I LEI Nº , DE 3 DE JANEIRO DE 2012.

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Pratique Redação

Pré-Universitário

“Planejamento urbano não garante a felicidade. Mas mau planejamento urbano de-finitivamente impede a felicidade.”

Jan Gehl

Texto I

LEI Nº 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º A Política Nacional de Mobilidade Urbana tem por objetivo contribuir para o acesso universal à cidade, o fomento e a concretização das condições que contribuam para a efetivação dos princípios, objetivos e diretrizes da política de desenvolvimento urbano, por meio do planejamento e da gestão democrática do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana.

[...]

Art. 5º A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos seguintes princípios:

I – acessibilidade universal;

II – desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais;

III – equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo;

IV – eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; V – gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Na-cional de Mobilidade Urbana;

VI – segurança nos deslocamentos das pessoas;

VII – justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes mo-dos e serviços;

VIII – equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; e IX – eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.

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Texto II

Como melhorar a mobilidade urbana? Veja alternativas

A abordagem tradicional para aumentar a eficiência do trânsito é a construção de novas vias, mais modernas, projetadas para receber grandes quantidades de veículos. Entre-tanto, esse modelo, adotado com força total entre as décadas de 1960 e 1990 no Brasil, revela agora várias consequências perniciosas. Para além de continuar a investir na malha viária, que invariavelmente precisa crescer e demanda constante manutenção, quais outras soluções estão ao nosso alcance? Veja algumas opções para melhorar a mobilidade urbana e deixar o trânsito mais humano no Brasil:

• Transporte de massa

Se o espaço nas ruas é limitado e a demanda só aumenta, é indispensável otimizar o seu uso. Para isso, não há como fugir de investimentos em sistemas de transporte coletivo mais eficientes e agradáveis aos seus usuários.

• Uso da bicicleta

A bicicleta é apontada como uma opção muito válida para deslocamentos curtos dentro das cidades, afinal elas ocupam um espaço muito menor que carros, demandam menos manutenção das vias e possuem um impacto ambiental praticamente nulo.

• Deslocamentos a pé

É isso mesmo, andar pode ser de grande ajuda para o nosso trânsito. Boa parte dos des-locamentos no Brasil são feitos dessa forma. Quanto mais pedestres na rua, menos carros e mais segurança para os próprios pedestres. E de quebra, é sempre bom lembrar, cami-nhar faz muito bem à saúde.

Disponível em: http://www.politize.com.br/alternativas-mobilidade-urbana/ Acesso em: 02 dez. 2016.

Texto III

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PROPOSTA ENEM

Com base na leitura dos textos motivadores apresentados e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Alternativas para os

proble-mas de mobilidade urbana no Brasil”, apresentando proposta de intervenção social que

respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto IV

Andar de ônibus é a experiência com o mundo

Andar de ônibus é mais do que cumprir trajeto. Com atenção, a vivência pode ser mais fixadora do que ‘passageira’. Para mim, é a experiência com o mundo.

O contato diário forçado e quase íntimo com o outro, completo desconhecido dis-farçado de familiar, é um exercício de humanidade. Enxergar o espaço do outro, a existência do outro, e como o conjunto dessas existências é constitutivo da realidade possível, aonde vamos nos encontrando/ encaixando/ encantando, é uma maneira de romper as zonas de conforto.

É como recomeçar todos os dias a lição de que ‘o mundo não é feito só do que cabe nos nossos desejos’. Quando nos colocamos diante do outro, o questionamento é caminho inevitável e necessário, e o encanto é uma escolha. Assim, todos os dias, através do transporte coletivo, escolho o encanto.

Em pequenos movimentos diários, a vida se desvela através do cotidiano dos ônibus, assim como a cidade se transforma através dos portais de vidro, abertos ou fechados.

É uma jovem grávida que sobe, acompanhada de um rapaz tão jovem quanto, e uma vida que se desvenda nas imaginações coletivas daquele espaço, tão evidente pelo volume da barriga e ao mesmo tempo tão misteriosa pelos prazeres e sofrimentos ocultos. É o vendedor que passa os dias a andar em círculos com uma caixa de pastilhas na mão, e outras seis na mochila jeans que pende molenga pelas costas, repetindo em tom ora sincero, ora mecânico, a trova do trabalhador.

É o sacolejo do 77 – Parangaba/Mucuripe lotado – e imagine em dia de chuva – acompanhado pela transformação das ruas, que alcançam, numa só reta, a boemia e diversi-dade universitária do Benfica e a efervescência de gentes e temperaturas do Centro, desapa-recendo mais adiante numa orla pomposa que parece desconhecer os próprios caminhos, que acabam nas ruelas da favela e campos de futebol travestidos de lixão do Serviluz.

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É a espera amenizada pelo casal que se beija na parada, ajudando a compor o cená-rio da cidade. É a gentileza do olhar de quem segura sua bagagem, sem nem saber o quanto mais de peso aquele gesto aliviou.

O ônibus é espaço para fazer brotar experiências além da superficialidade bruta. Pa-ciência, humanidade, empatia ou indiferença, tudo ao mesmo tempo sendo compartilhado por anônimos, no anonimato. Dar significado a tudo isso, no entanto, é a forma de costurar e sustentar os cenários de nossas vidas comuns.

O cotidiano, assim distraído, comum, parece simples, superficial, mas cada detalhe da vida é um mistério e um espelho. E o outro é o nosso reflexo.

Observar é importante. Além do encontro, o espanto, que nos serve, tanto ou mais, para não esquecermos do que é ser humano.

Disponível em: http://www.opovo.com.br/app/fortaleza/2015/09/22/noticiafortaleza,3507689/cronica-andar-de-onibus-e-a-experiencia-com-o-mundo.shtml. Acesso em: 02 dez. 2016.

PROPOSTA UECE/UNIFOR

Tendo em vista a temática da crônica – o uso de transporte coletivo –, reflita sobre esse uso em sua cidade.

Sugestão de escrita 1

Redija um TEXTO NARRATIVO em que o personagem principal se depara com algum problema que precisa enfrentar em um transporte coletivo para chegar a seu destino.

Sugestão de escrita 2

Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO discutindo quais problemas do transporte público você considera os principais de sua cidade e aponte possíveis soluções para eles.

Texto V

Mobilidade urbana é um direito humano

A maior resistência para a uma mobilidade em favor das pessoas ainda reside entra-nhada nos corações e nas mentes de quem habita as cidades. A bicicleta e os ciclistas apoca-lípticos são o contraponto possível e necessário. O valor ético de que a vida é mais importante que qualquer máquina é pensamento ainda por se tornar senso comum.

Deslocar máquinas na maior velocidade possível é a atual função majoritária das ru-as e avenidru-as. Sempre bom lembrar que essa lógica é uma construção social que pru-assou por

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cima da cidade que existiu até o século XX, quando veículos e pedestres transitavam livremen-te pelos espaços públicos de circulação. Nem mesmo os trilhos dos bondes ou os cavalos e as carruagens que puxavam destruíram essa lógica. O motor à explosão montado em um chassi metálico sobre rodas foi o único capaz de acabar com as possibilidades de convivência.

Dentro desse modelo mental posto em prática ao longo do século XX, cada pessoa que transita em bicicleta por ruas, calçadas, ciclofaixas, avenidas e ciclovias gera uma pertur-bação lógica em quem ainda acredita que circular pela cidade é privilégio.

Direitos fundamentais

Dentre os “direitos humanos urbanos” talvez o mais comumente abordado é a mo-radia. De maneira bem resumida por Juciano Rodrigues, “para ser adequada, a moradia deve estar em local que ofereça oportunidades de desenvolvimento econômico, cultural e social.” Mas a cidade é muito mais que um condensado de habitações.

Aos citadinos deve ser dado o direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal e, dentre as liberdades, figura também a de locomoção. É preciso garantir também a participa-ção na vida cultural da comunidade e cuidados especiais para a maternidade e a infância. Todos esses direitos estão transcritos na Declaração Universal dos Direitos Humanos procla-mada em janeiro de 1948 que consta como o documento mais traduzido do mundo.

Direito à cidade

Sendo o espaço urbano habitat artificial da maior parcela do contingente humano vivo, natural, portanto, que se busquem garantias para a garantia de direitos. Mas não foi um resultado que se construiu desde 1948, ocorreu justamente o oposto. Nas cidades, foram atropelados o direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Tornaram-se privilégios dos que possam pagar pelo acesso à mobilidade motorizada. Os custos em vidas perdidas e muti-ladas somam-se às consequências de uma cidade esgarçada para a passagem de motores.

Cada tonelada de concreto, asfalto e aço depositada em pistas expressas, pontes, ave-nidas e viadutos interfere na liberdade de locomoção e atrapalha o acesso à vida cultural das comunidades além de desrespeitar os cuidados especiais que devem ser garantidos à infância.

Fonte: http://transporteativo.org.br/wp/2014/11/19/mobilidade-urbana-e-um-direito-humano/ Acesso em 02/12/2016

PROPOSTA FUVEST

Considere as reflexões acima sobre o direito humano à mobilidade urbana e alguns questionamentos que podem ser suscitados por elas: esse direito tem sido, efetivamente, garantido no Brasil? O que já tem sido feito a fim de que as pessoas tenham esse direito? Os cidadãos brasileiros têm agido em prol da garantia da mobilidade urbana? O que ainda precisa ser feito para que se chegue a essa garantia?

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Tendo em vista essas questões, além de outras informações que julgue relevantes, redija uma DISSERTAÇÃO em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema

Mobilidade urbana no Brasil: um direito humano a ser conquistado. Instruções:

– A redação deve ser uma dissertação, escrita de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

– Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível. Não ultrapasse o limite de 30 linhas da folha de redação.

– Dê um título a sua redação.

PROPOSTA UNICAMP

Imagine-se um representante de uma organização não governamental atento e preocupado com os problemas da mobilidade urbana brasileira que escreverá uma CARTA

ABERTA para a população brasileira a fim de que todos se engajem para solucionar tais

pro-blemas. Insira em seu texto os prejuízos que a falta de mobilidade acarreta ao cotidiano das pessoas nas cidades e destaque algumas ações que podem ser empreendidas pela própria população na resolução dessa questão.

PROPOSTA ITA

Considerando a imagem e os textos a seguir, redija uma DISSERTAÇÃO em prosa, sustentando um ponto de vista sobre o assunto.

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“Viver em aglomerados urbanos subverte a lógica da relação entre tempo e espaço. As distâncias passam a ser medidas mais pelo tempo gasto para ir de um ponto a outro do que propriamente pela geometria que os separa.”

Regina Meyer, coordenadora do Laboratório de Urbanismo da Metrópole (Lume – FAUUSP)

“Se as cidades não repensarem seus modos de existir, os impactos ambientais afeta-rão drasticamente a qualidade de vida no planeta nas próximas décadas. A relação entre as comunidades e seus sistemas de transporte é uma questão-chave para o futuro das popula-ções urbanas.”

Robert Cervero, Ph.D em Planejamento Urbano pela Universidade da Califórnia, Los Angeles. Disponível em: http://app.cadernosglobo.com.br/volume-04/mobilidade-urbana.html#artigo-04. Acesso em: 02 dez. 2016.

Instruções:

– A redação deve ser feita na folha a ela destinada, respeitando os limites das linhas, com caneta azul ou preta.

– A redação deve obedecer à norma-padrão da língua portuguesa. – Dê um título para sua redação.

Na avaliação de sua redação, serão considerados:

a) clareza e consistência dos argumentos em defesa de um ponto de vista sobre o assunto; b) coesão e coerência do texto; e

c) domínio do português-padrão.

ATENÇÃO!

A proposta ENEM deste Pratique Redação! deve ser feita para o TA7.

O TA7 deverá ser apresentado, no Laboratório de Redação, no período de 22 de maio

a 2 de junho.

O agendamento para a entrega do TA7, no Laboratório de Redação, deve ser feito via internet, imediatamente após a aula de divulgação dos temas. Essa recomendação é feita a fim de se evitarem “congestionamentos” e consequente falta de horários para o aten-dimento, pois os alunos que não conseguirem fazer a correção de seu texto alegando que, na última semana, não há mais horários, terão zero como nota nesta atividade.

• Leve ao Laboratório de Redação o texto escrito a tinta preta, na folha oficial, modelo ENEM, pelo menos dez minutos antes do horário marcado.

• Lembre-se de que organização e comprometimento são essenciais ao sucesso nos estudos.

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Referências

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