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Cryoslim - peelings químicos
A Cryoslimclinic, clínica de estética avançada, nutrição e criosauna, foi concebida com o objetivo de ajudar as nossas clientes a sentirem-se mais bo- nitas e saudáveis, e assim au- mentar a sua autoestima. Com experiência e know-how na área da saúde e da estética, tra- balhamos caso a caso de forma exclusiva. Cada cliente é único e especial para nós.
Temos ao dispor vários procedimentos da estética avançada para combater pato- logias estéticas faciais e cor- porais como, crioterapia, ultra- son, hifu, microneedling, pee- lings químicos e enzimáticos, lipolaser, radiofrequência, me- soterapia homeopática e intra- dérmica, etc, entre outros mui- tos serviços na área da estética.
Assim como também possuí- mos serviço de depilação defi- nitiva com laser díodo, massa- gens e nutrição.
Um dos tratamentos que mais se destacam na estética avançada são os peeling quí- micos pela sua simplicidade de aplicação e sobretudo pela grandeza dos seus resultados.
O que é?
Do inglês “descascar” ou
“descamar”, a palavra Peeling, expressa na dermatologia a re- moção de algumas camadas da pele, que pode ir da parte mais superficial (epiderme) até a derme, dependendo do produ- to utilizado e da profundidade que ele atinge. Podem ser quí- micos, físicos ou até mesmo realizados com máquinas de laser. Os mais comuns são os peeling químicos, onde se uti- lizam diferentes tipos de áci- dos, conforme a indicação te- rapêutica.
Para que serve o Peeling?
Ao promover a descama- ção, a pele renova as suas cé- lulas e “nasce” de novo, o que leva a estimulação do coláge- no. Portanto, o peeling traz ao paciente uma importante reno- vação celular, podendo atuar no rejuvenescimento, em ci- catrizes, manchas, estrias, ac- ne, melasma e para melhorar a
textura da pele.
Qual a diferença entre os ti- pos de Peeling que existem?
A principal diferença entre os tipos de peeling existentes é as camadas de pele que eles atingem. Assim, podemos di- vidi-los em:
1. Muito superficiais: atin- gem somente a camada mais superficial da epiderme, ou se- ja, uma profundidade de ape- nas 0,06 mm. Um peeling físi- co, por exemplo, é classificado como muito superficial, como a microdermoabrasão – que é técnica a mais comum – e ge- ralmente é associado a um pee- ling químico, para ter um me- lhor efeito.
2. Superficiais: provocam a esfoliação total da epiderme, atingindo 0,45mm de profun- didade. São peeling que cau- sam uma descamação fina e clara da pele, não alterando a rotina do paciente. Apresentam um melhor resultado se as apli- cações forem seriadas e não apenas em uma única execu- ção. São bons para tratamento da acne, clareamento de man- chas e atenuação de rugas fi- nas.3. Médios: são peeling que chegam até a primeira meta- de da derme – a derme papilar -, ou seja, atingem até 0,6mm de profundidade. Causam uma descamação espessa e mais es-
curecida no paciente, que pre- cisa de 7 a 15 dias para retornar às suas atividades habituais. É utilizado para tratar queratoses actínicas (lesões pré-cancerí- genas) e para rugas mais pro- nunciadas.
4. Profundos: raramente são utilizados, pois são peeling muito agressivos, que atingem a totalidade da derme (cerca de 0,8mm de profundidade). For- mam crostas espessas, muitas vezes precisam de curativos e até internação hospitalar. O pa- ciente pode demorar até 3 me- ses para se recuperar. Entretan- to, os resultados são melhores:
trazem uma renovação impor- tante da pele e ajudam a dimi- nuir rugas profundas.
O que é preciso saber antes de realizar um peeling?
Para realizar um peeling, é essencial que o terapeuta te- nha acesso a algumas infor- mações do paciente, e realizar uma avaliação completa an- tes de executa-lo. Dados como exposição ao sol, histórico de herpes simples, tendência para formação de queloides, oleosi- dade da pele, grau de envelhe- cimento, infecção ativa, gravi- dez, fototipo do paciente, taba- gismo e doenças cardíacas ou sistêmicas são extremamen- te relevantes para evolução do procedimento. Muitas vezes em pacientes com herpes re-
corrente é necessário ser feita prevenção com aciclovir, pois o procedimento é agressivo e pode levar a um herpes grave, além disso, pacientes tabagis- tas ou com doenças sistêmicas têm um comprometimento do suprimento sanguíneo, o que retardará a cicatrização da pe- le e, já na gravidez, o procedi- mento não deverá ser realiza- do.Há diferença entre os tipos de ácido a serem utilizados no peeling químico?
Existem inúmeros tipos de ácidos a serem utilizados, mas o mais importante para o téc- nico e para o paciente, é saber que profundidade vai atingir, pois conforme a concentração do ácido na solução, a sua pro- fundidade na pele muda, va- riando de superficial a profun- do. Também, é importante res- saltar quanto a remoção do peeling, que dependendo do ti- po de ácido, a forma de retirá- -lo é diferente. Alguns o pa- ciente pode ir para casa com a aplicação e remover após al- gum tempo com água e sabão, já outros devem ser imediata- mente neutralizados em con- sultório após a aplicação.
Sónia Jornalo Nutricionista Master em estética avançada
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Outubro é o mês dedica- do à prevenção do cancro da mama, denominando-se por
“Outubro Rosa”. Este mo- vimento surgiu nos Estados Unidos, na década de 1990, para sensibilizar a população sobre a importância da pre- venção no combate ao can- cro da mama. Nesse contex- to são promovidas diversas acções durante este mês pa- ra sensibilizar e mobilizar a sociedade para a luta contra o cancro da mama.
Sabe-se que o cancro da mama é a segunda causa de cancro em Portugal. É uma doença mais comum nas mu- lheres (excetuando o cancro de pele), mas que também afecta os homens cujos casos representam cerca de 1% de todos os cancros da mama. É uma doença com um impac- to muito importante na so- ciedade, não só por ter uma frequência elevada, mas por representar uma agressão à imagem de um órgão cheio de simbolismo na materni- dade e na feminilidade.
Por ser uma doença mul- tifatorial, já estão identifi- cados vários fatores que au- mentam o risco de desen- volver o cancro da mama, no entanto a presença de um ou mais fatores não signifi- ca que o cancro irá aparecer, assim como a ausência não elimina o risco. Inclusive a maioria das mulheres que desenvolvem cancro da ma- ma não tem história familiar importante, nem fortes fato- res de risco.
A doença pode manifes- tar-se com sinais e sintomas muito variados. No entan- to, é importe referir que al- gumas mulheres podem não apresentar nenhum sinal, até porque nos estágios ini- ciais, a doença é assintomá- tica. Como tal, é fundamen- tal um diagnóstico precoce da doença, que aumentará as hipóteses de sucesso no tra- tamento. Por esse motivo, o exame de rotina tem a fina- lidade de encontrar o tumor antes do mesmo causar sin- tomas.
É importante que cada mulher conheça as suas ma- mas, sem tabus e tenha o há- bito de palpar para poder re- conhecer alterações que pos-
Outubro - Mês de prevenção do cancro da mama
sam alertar o médico. Nas mulheres que ainda apre- sentem a menstruação regu- lar, que chamamos de perío- do fértil ou pré-menopausa, a melhor época para procu- rar alterações nas mamas se- rá alguns dias após a mens- truação, quando as mesmas já estarão menos inchadas.
Já nas mulheres que não tem mais o ciclo menstrual ou em pós-menopausa, podem fazer o autoexame da mama a qualquer altura do mês.
A mamografia perma- nece a principal ferramen- ta de rastreio populacional, tendo demonstrado eficácia na redução da mortalidade e na realização de tratamen- to conservador, e associa- do as ecografias mamárias diagnosticam perto de 95%
dos casos. Alterações como as microcalcificações agru- padas, somente são eviden- ciadas na mamografia e que em boa parte dos casos são os sinais mais precoces, fre- quentemente numa fase pré- -nódulo.
A ecografia complemen- ta a mamografia sendo mais eficiente na diferenciação entre áreas sólidas e quísti- cas.A idade ideal para reali- zação da primeira mamogra- fia é aos 40 anos, no entanto em casos específicos, podem ser antecipados. A ressonân- cia magnética pode ser ne- cessário em caso de mamas extremamente densas, ou ca- so de hereditariedade impor- tante.
Estes exames indicam a necessidade de uma even- tual biopsia, que consiste na retirada de um fragmen- to do nódulo (tecido mamá- rio suspeito) e posteriormen- te submetido a um estudo histopatológico, que irá re- velar o diagnóstico definiti- vo, os seus aspetos biológi- cos, agressividade da doen- ça e em conjunto com outros fatores indicará a conduta te- rapêutica. Com a confirma- ção do diagnóstico é funda- mental fazer o estadiamen- to, entendendo a extensão da doença nos linfonodos axila- res e em outros órgãos. Pa-
ra isso pode ser necessário a realização de exames como tomografias, ecografias, cin- tigrafia óssea, e demais exa- mes necessários para a com- preensão da doença.
De uma forma geral, a base do tratamento desta doença passará pela cirur- gia, que pode consistir na re- tirada de toda a mama, cha- mada de mastectomia radi- cal ou parte dela que cha- mamos de tumorectomia ou quadrantectomia. Há ainda a abordagem dos linfonodos pode ser realizada por pes- quisa do gânglio sentinela ou por esvaziamento axilar
homolateral. Para além dis- so pode ser prevista a reali- zação de quimioterapia an- tes da cirurgia (neoadjuvan- te) ou após a cirurgia (adju- vante). O tratamento por ra- dioterapia e hormonoterapia complementam o tratamento desta patologia. De ressalvar que o tratamento é indivi- dualizado e resultará de um trabalho multidisciplinar de vários especialistas, baseado nas características do tumor em cada paciente, por esse motivo a complexidade des- tas modalidades não se apli- cam a todos os casos.
É importante reforçar que o cancro da mama tem cura, sendo que o seu tamanho e sua agressividade são fato- res importantes para defi- nir o tratamento. Por essa é fundamental que se realizem exames de rotina anuais.
No Hospital Terra Quen- te, disponibilizamos a valên- cia de oncologia, sendo uma resposta diferenciada para a região, tanto no diagnósti- co como no tratamento des- ta doença.
Saiba mais através do si- te www.htq.pt ou através do contacto 278 400 400
“Porque saúde é cuidar, e cuidar é ser próximo”.
Dra. Rosa Vallinoto, médica oncologista no Hospital Terra Quente
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Alzheimer:
Como manter o cérebro saudável?
Cuidar da nossa saúde mental nunca foi tão impor- tante quanto agora. Com o gradual aumento da espe- rança média de vida e o im- pacto que alguns comporta- mentos têm na nossa quali- dade de vida – como a falta de exercício físico, o con- sumo de álcool em exces- so, tabagismo, obesidade, hipertensão, diabetes e de- pressão – o risco de desen- volver algumas doenças tende a ser maior. É o ca- so da doença de Alzheimer.
Perda de memória, mu- danças na personalidade, dificuldades em realizar ta- refas habituais ou perda da noção de tempo são alguns dos sintomas mais comuns desta doença. Face à previ-
são do aumento do número de casos de demência – 347 mil portugueses em 2050, segundo a associação Al- zheimer Europe – é funda- mental apostar na preven- ção para diminuir o risco de desenvolvimento da doen- ça e também no diagnósti- co precoce para retardar os sintomas e a sua evolução.
Com isto em mente, o Mundo Z da Zurich apre- senta-lhe duas estratégias que pode colocar em prá- tica para minimizar o ris- co de desenvolvimento de demência ou para atrasar o aparecimento dos sintomas da doença de Alzheimer.
Mente sã | Mantenha o cérebro ativo. Segundo vá- rios estudos, manter o cé-
rebro ativo pode atrasar o aparecimento da doença de Alzheimer em cinco anos.
E isso é possível através de simples hábitos como ler e escrever, ou fazer jogos que ajudam a estimular as célu- las cerebrais e a diminuir o risco de declínio cogni- tivo. Para além disso, esti- mular uma vida social ati- va também ajuda a reduzir o risco de demência. Diver- sos estudos apontam para a importância da manutenção dos contactos e das intera- ções sociais – como, por exemplo, encontros regula- res com um grupo de ami- gos – na redução do risco de demência.
Corpo são | Adote há- bitos de vida saudáveis.
Fumar e consumir álcool em excesso são conside- rados fatores de risco. Co- mo tal, ao evitar estes há- bitos, apostando num esti- lo de vida saudável e ativo e mantendo boas rotinas de sono, estará a dar um pas- so na direção certa para re- duzir o risco associado ao desenvolvimento da doen- ça de Alzheimer. Uma ali- mentação equilibrada tam- bém tem um papel impor- tante na manutenção de um cérebro saudável. Nes- se sentido, importa apostar em alimentos ricos em áci- dos gordos ómega 3 e mi- cronutrientes – como as vi- taminas do complexo B, vitaminas E, C e D – pelo seu efeito positivo sobre os
neurónios. Exemplos des- tes alimentos são os pei- xes gordos – como o sal- mão, a cavala, a sardinha ou o atum –, as legumino- sas e cereais, as frutas e le- gumes ricos em antioxidan- tes e os frutos secos oleagi- nosos – avelãs, amendoins, pinhões e nozes.
Apesar dos fatores de risco que não são controlá- veis, existem sempre bons hábitos que estão ao alcan- ce de todos e que podem ajudar a prevenir o apareci- mento da doença de Alzhei- mer. Comece já hoje a ado- tar rotinas mais saudáveis para manter o seu cérebro saudável.
Mundo Z da Zurich
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