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C I R C U L A R

n •

0 9

- NOTÍCIAS DO CLUBE -

RECADOS PARA OS SÓCIOS :

DA DIRETORIA :

0 Presidente (MARCO CESAR MARTHO) em nome de toda Dire­

toria, informa, aos sócios e amigos do Clube, que foi com­

prado um telescópio de 165 mm. (1.300 mm.- distância fo­

cal). 0 instrumento está programado para ser entregue da­

qui a um mês, aproximadamente.

Estamos aguardando ansiosos ! ! ! DA BIBLIOTECÁRIA :

Nossa amiga Nilce, responsável pela formação e organiza - ção da biblioteca, agradece aos que estão contribuindo - com artigos, reportagens, revistas, etc., e lembra mais uma vez que continuem enviando tudo que puderem pois sera cuidadosamente catalogado para futuras pesquizas nossas.

Continuem prestigiando quem leva a sério seu dever !!!!!

DIRETOR TÉCNICO / CIENTÍFICO :

Nosso Diretor Tecnico/Científico,Cláudio Corsini, comuni­

ca que está em fase de acabamento a reforma do Observató­

rio Municipal de ITAPIRA. A reinauguração deverá se dar no próximo mês de junho. Aproveita para dizer que no tem po devido, todos serão convidados para o evento.

Estamos esperando...

D I V U L G A Ç Ã O :

Neste n e da nossa Circular mensal, estamos publicando o Ceu do mês de Maio, bem como o de Junho, a fim de que to­

dos não percam nenhum fenômeno por falta de informaçao a tempo hábil.

Estamos divulgando tambem a 2? e ultima parte do meu tra-

(2)

- 2 - balho sobre CONSTELAÇÕES ZODIACAIS. Volto a esclarecer que as informações foram extraídas dos livros FUNDAMENTOS DE ASTRONOMIA (Romildc Povoa Faria), e ASTRONOMIA PRÁTICA - ATLAS DO CÉU (Rio Gráfica Editora).

Destacamos ainda um artigo muito interessante cedido pelo Cláudio Corsini, denominado ESTUDANDO 0 INTERIOR DAS ESTRE

LAS.

Continuando a série mensal "CONSTELAÇÃO'DO MÊS", o sócio-r.

e amigo André Luis de Lima (de Serra Negra) escolheu pa - ra nos brindar este mês: CONSTELAÇÃO DE VIRGEM.

Por fim, para compor esta edição temos também:

- KEPLER - 0 PAI DA ASTRONOMIA MODERNA e - CONJUNÇÕES ENTRE PLANETAS (de 1992).

Espero que todos gostem das reportagens e continuem nos - enviando seus trabalhos por mais simples que eles sejam.

Estão aniversariando este mês os seguintes sócios:

- JOSÉ RENATO (03/05) - DERMEVAL (10/05)

- IVONE CRISTINA (19/05) - GERSON (25/05)

Os colegas do C A S C . desejam felicidades aos quatro !

e f a . /

(3)

0 CÉU DO MÊS - MAIO / 1992

MAIO/ 1992 - TEMPO DE OBSERVAR PLUTÃO

O planeta plutão estará em oposição em 12 de maio, às 22 horas, na constelação de Ofiúoo. Plutão aparece como um astro de magnitude 14, que só pode ser observado com grandes telescópios, essencialmente fotográficos.

0 planeta Júpiter continuará visível, como um astro ves pertino, logo após o pôr do sol, na constelação de Leão Com o máximo afastamento angular do Sol, em 23 de abril o planeta Mercúrio será observado, no início do mês como um astro matutino, antes do por do Sol, do lado do nascente, próximo do horizonte. No fim do mãs será pra­

ticamente impossivel observá-lo pois estará muito pró­

ximo do S o l .

Outros planetas visíveis como matutinos serão Saturno, na constelação de Capricórnio, Marte na constelação de Peixes e Venus na constelação de Áries.

e f a . /

(4)

DIA

FENÔMENOS CELESTES - MAIO DE 1992

HORA FENÔMENO

01 01 :30 Júpiter estacionário em ascensão reta

02 14 :44 Lua nova

05 09 :00 Lua no perigeu

06 ---- Máximo da chuva de meteoros Eta Aquarí^

09 12:43

deos, com radiante na contelação de Aquário. Sua taxa é de 40 meteoros.

Quarto- crescente

10 19:06 Júpiter a 6 graus ao Norte da lua 12 22:00 Plutão em oposição ao Sol

16 13:03 Lua cheia

20 16:12 Sol a 60 graus. Entrada do Sol no signo

20 16:30

de Gemeos

Urano a 2 graus ao Sul da Lua 20 18:18 Netuno a 0,9 grau ao Sul da Lua

23 02:00 Lua no apogeu

23 09:18 Saturno a 5 graus ao Sul da Lua

23 ---- Máximo da chuva de meteoros Alfa Escor

24 12:53

pidas, com centro na contelação de Es­

corpião. Sua taxa é de 20 meteoros.

Quarto minguante

24 ---- Máximo da chuva de meteoros Lambda Es-

27

cópidas, com radiante próxima à estre­

la Lambda do Escorpião. Sua taxa é de 10 meteoros.

Máximo de chuva de meteoros Sagitáridas

28 06:18

com radiante na constelação de Sagita - rio. Sua taxa é de 10 meteoros.

Marte a 7 graus ao Sul da Lua

28 23:36 Saturno estacionário em ascensão reta 31 13:24 Mercúrio em conjunção superior com o

fifa-/

Sol.

(5)

- 0 CÉU DO MÊS - JUNHO / 1992 -

JUNHO/ 1992 - TEMPO DE ECLIPSES

No dia 14/15 de junho ocorrerá um eclise parcial da Lua visível no Brasil. Este eclipse será visível também no Sul e oeste da África, extremo sudoeste da Europa, extre mo sul da Groenlândia, América do Norte, Central e Sul (exceto noroeste e extremo norte), Antártica e parte da Nova Zelândia.

No dia 30 de junho, ocorrerá um eclipse total do Sol que será visível no Brasil pela manhã como um eclipse parcial Este eclipse será visível na America do Sul, exceto no - roeste e extremo sul, oeste e sudoeste da África e sul - de Madagascar.

0 planeta Júpiter continuará visível como astro vesperti.

no, logo após o por-do-Sol, na constelação de Leao.

Os planetas visíveis como matutinos serao: Saturno, na constelação de Capricórnio, e Marte, entre as constela - ções de Peixes e Áries.

Venus estará praticamente invisível por estar em conjun- çãocom o Sol no dia 13 de junho.

Às 00h.l4min. do dia 21 de junho terá início o inverno - no nosso hemisferio, correspondente ao verao no hemisfé­

rio Norte, quando o Sol entra no signo de Câncer.

efa. /

(6)

- FENÔMENOS CELESTES - JUNHO /1992 -

DIA HORA FENÔMENO

01 00:57 Lua Nova

03 23:00 Lua no perigeu

07 03:48 Júpiter a 7 graus ao Norte da Lua 07 09:00 Asteróide CERES estacionário •

07 04:00 Máxima atividade dos Arietídeos, com ra diante nascente na constelação de Aries Sua taxa é de 60 meteróros por hora

(29 de maio - 19 de junho)

07 17:47 Quarto crescente

09 05:00 Máxima atividade dos Perseídos, com ra­

diante na constelação de Perseu. Sua taxa horária é de 40 meteoros. (01 a 07 de junho)

13 13:30 Venus em conjunção com o Sol.

14/15 Eclipse parcial da Lua

15 01:50 Lua cheia

16 22:30 Urano a 1,9 grau ao Sul da Lua

16 Máxima atividade dos Lirídeos com radi­

ante na constelação da Lira. Sua taxa é de 8 meteoros.

17 00:48 Netuno a 0,9 grau ao sul da Lua.Oculta- ç ã o .

18 Asteróide PALLAS em oposição (magnitude 9,4)

19 16:06 Saturno a 5 graus ao Sul da Lua

19 19 :00 Lua no apogeu

20 Máximo de atividade dos Ofiucídeos, com radiante na constelação de Ofiúco. Sua taxa é de 15 meteoros.

21 00:14 Sol a 90 graus. Entrada do Sol no signo de Câncer

SOLSTÍCIO DE INVERNO

23 05:11 Quarto minguante

26 05:24 Marte a 6 graus ao Sul da Lua

28 05:00 Máxima atividade dos Taurídeos, com ra diante na constelação de Touro. Está as sociada ao cometa Encke. (04 junho-jul)

30 09:18 Lua nova

30

fifa-/

Eclipse total do Sol, visível no Brasil ao amanhecer.

(7)

- C O N S T E L A Ç Õ E S - (Parte 2)

VIRGEM (Virgo - Vir)

Visível durante o outono austral, bem acima do equador ceies te, esta Constelação Zodiacal, tem como alfa a estrela SPICA de 1* magnitude (que encontra-se a 220 A.L. da Terra) e pos­

sui uma luminosidade de aproximadamente 600 vezes a do Sol.

A magnitude aparente de SPICA é de 1,2 e é uma dâs vinte + brilhantes do céu.

Na constelação de Virgem há um grande número de galáxias mui to débeis em brilho e visíveis somente com o auxílio de gran des instrumentos. Algumas, quando vistas com aparelhos amado res, parecem mapchas fracas de contornos pouco r, definidos.

É o caso de M 87, M 84, M 86, M 58 e M 49.

Mais ao sul encontra-se a galáxia M 104 conhecida como "Som- breiro", graças à forma com que se apresenta nas fotografias Conta-se que ícarus era homem bom e afetivo. Com sua morte,- a filha suicidou-se. Este fato fêz com que ambos fossem le - vados aos céus. ícarus transformar-se-ia em Bootes, o Boiei- ro, e sua filha, ainda donzela, na constelação de Virgem.

Imaginada normalmente em pé, levava nas mãos um ramo de pal­

mas e uma espiga de trigo.

Deusa da fertilidade, identificada com Isis no Egito e As - trea, personificação da Justiça entre os Romanos e Gregos.

BALANÇA (Libra - Lib)

Balança sugere equilibrio.

Se um equinócio, onde o dia tem a mesma duração da noite, - ocorre numa contelação que possui duas estrelas que apresen­

tam brilhos semelhantes (equilibrados) nada mais justo que chamar-se esta constelação de Balança.

Os babilônios possuiam fértil imaginação.

A alfa de Balança (ZUBEN EL GENUBI) é uma bela estrela du­

pla facilmente separável com um binóculo, sua primária tam bem e uma dupla espectroscópica.

A sudoeste de iota, um sistema múltiplo visível somente por meio de potentes instrumentos, encontra-se o aglomerado glo bular NGC 5897, pouco brilhante e portanto pouco observado.

0 alinhamento de suas estrelas Alfa e Beta, as únicas de terceira magnitude, fica a noroeste da brilhante Antares (alfa de Escorpião).

(Cont.)

(8)

ESCORPIÃO (SCORPIUS - Sco)

Conta a mitologia grega que Scorpius foi levado aos céus co­

mo prêmio por serviços prestados na Terra.

Orion era um gigante caçador que estava exterminando os ani­

mais proprios para a caça e fonte de alimentação para os ho­

mens .

As forças dos Deuses eram insuficientes para dar. fim a esta matança.

Diana, deusa da Caça, ordenou que escorpião picasse o calca­

nhar de Orion, o que surtiria o efeito desejado. Porém, an - tes de morrer, Orion ainda teve tempo de matar o pequeno arac nideo. Este fato foi festivamente comemorado e porisso mes­

mo os dois protagonistas do evento foram colocados entre as constelações.

A alfa de Escorpião conhecida como ANTARES, é uma estrela g^

gante vermelha, muito luminosa e apesar de constituir um sis tema duplo, é muito dificil avistar sua companheira, pois es ta está imersa na luz que a primária irradia.

É gratificante apontar o telescópio para ANTARES - a única - Gigante vermelha que concorre em luminosidade com a esplênd^

da Betelgeuse (alfa) de Orion.

SAGITÁRIO (Sagittarius - Sgr)

- 2 -

Mesmo sem conter estrelas muito luminosas sua posição é in - confundível a leste de Antares (alfa de Escorpião), onde a Via Láctea é mais larga.

Esta região é excelente para fotografias astronômicas, por ser rica em nebulosas pouco luminosas que se tornam visíveis apenas depois de tempos de longa exposição.

Destacam-se: M 8, a Nebulosa da Laguna, que pode ser observa da a olho nu, num céu muito escuro, como uma luminosidade d^

fusa. Temos também a Nebulosa Trífida (M 20) que com instru­

mentos de pelo menos 20 cm de abertura apresenta estrutura - tripartida.

Dos aglomerados globulares, merece destaque o M 22, o mais luminoso.

Quanto à mitologia imaginemos um povo que conheça o cavalo e um outro que já o tenha dominado. 0 le observa ao longe e de um determinado ângulo, un cavaleiro e sua montaria. Podemos imaginar: homem e cavalo se confundem em um unico ser, a par te inferior de eqüino, e a superior de homem. Isso é que pa­

rece ter ocorrido.

________________________________________ (Cont. )________________

(9)

CAPRICÓRNIO (Capricornus - Cap)

Visível nos meses de primavera para o Hemisfério Sul, esta constelação Zodiacal compreende estrelas pouco brilhantes.

Identifica-se sua posição partindo de Altair (alfa de Águia) em direção ao Sul.

A alfa de Capricórnio (AL GIEDI) é uma estrela dupla ótica que pode ser vista até a olho nu, constituindo assim uma ■*- boa referencia.

Esta estrela (alfa de Capricórnio) - dupla ótica - por sua vez é dupla física e suas companheiras mostram-se extrema­

mente débeis. A beta de Capricórnio, também é dupla, sepa­

rável com um binóculo e a componente principal, uma tripla espectroscópicá.

A forma deste animal mitológico é curiosa. Um misto de ca­

bra com peixe. Essa forma foi assumida por Pan - o guardião dos pastores, quando era perseguido por Typhon. Em sua fu­

ga desesperada, não teve alternativa, senão mergulhar nas águas do rio.

Para conseguir maior velocidade em terra, transformou-se - em cabra, já nas águas do rio transformou-se em peixe e assim conseguiu fugir do gigante.

Os pastores, perpetuando este fato criaram a constelação de Capricórnio.

AOUÁRÍ© (Aquarius - Aqr)

- 3 -

Trata-se de uma grande constelação Zodiacal formada por es trelas de pouco brilho. Podemos distingui-la a sudeste de Delfim e a norte de Formalhaut (alfa de Peixes).

Um pouco a oeste encontra-se a nebulosa planetária NGC 7009. Por ser muito brilhante ela aparece quase estelar nos instrumentos pequenos, já nas fotografias obtidas por instrumentos maiores, revela uma estrutura muito especial- muito semelhante a um corpo central circundado por um anel justificando o nome de Nebulosa Saturno.

A estrela mais brilhante desta constelação é SAD AL MELIK (alfa), de magnitude 3,0. A beta é SAD AL SUUD.

Nesta constelação está localizada a Nebulosa R AQUARII, e os aglomerados de M2 e M 72, entre outros.

Na Mesopotâmia, quando o Sol entrava nesta constelação era chegado o outono (estação das chuvas). Aquário é repre sentado quase sempre por um menino carregando uma "urna" - de onde provinham as águas da chuva.

_______________________________________ (ELIETE F. ARRUDA).

(10)

- KEPLER, 0 PAI DA ASTRONOMIA MODERNA -

Coube ao matemático e astrônomo JOHNNES KEPLER as princi­

pais teorias da Astronomia, ciência que trara da constitui, ção e movimentos dos Astros.

Nasceu em Weil, Baviera, em 27 de dezembro de 1571 e fale­

ceu em Ratisbona em 15 de novembro de 1630.

Estudou na Universidade de Tubigen.

Depois foi professor de matemática na Universidade de Graz Baseado nos estudos de Nicolau Copérnico e em diversos es­

tudos matemáticos, Kepler escreveu sobre a fôrça que con - serva os planetas em suas órbitas ao redor do Sol.

Em 1609, publicou o livro Nova Astronomia, e em 1619, ou - tro sobre A Harmonia do Mundo.

Os estudos realizados por Kepler serviriam mais tarde para que Isaas Newton elaborasse sua teoria sobre a gravitação universal.

Com o nome de "As Tábuas Rodolfinas", em 1627, Kepler for­

neceu ao mundo um sistema teórico que permite localizar 1.005 estrelas.

Seu último livro foi Conselho aos Astrônomos, que previu e acertou a passagem do planeta Mercúrio entre a Terra e o Sol em 1631, resultando num ponto negro sobre o disco so­

lar.

Apesar de ser o matemático oficial do Imperador da Alemanha sempre viveu em dificuldades financeiras,o que o obrigava a escrever horóscopos para as autoridades da epoca.

(Coleção "NOSSO AMIGUINHO" - dez/ 1989)

efa. /

(11)

- ESTUDANDO O INTERIOR DAS ESTRELAS -

No coração de uma antiga cratera meteorítica, em Ontário, no Canadá, operários estão escavando um novo meio de se estudar os neutrinos.

Em 1995, quando as obras estiverem encerradas, estará entran tando em funcionamento o SUDBURY /NEUTRINO OBSERVATORY (SNO) Os neutrinc&são partículas subatômicas praticamente desprov^

das de massa e movem-se a velocidade da luz, portando são di^

fíceis de serem capturadas.

Mas, em sendo capturado, um neutrino pode oferecer informa - ções importantes sobre regiões que não podemos observar co­

mo por exemploo centro do Sol, e de outras estrelas (regiões estas que são os lugares onde os neutrinos são gerados e de onde partem para o espaço antes de nos atingirem).

0 SNO ultrapassará em sensibilidade e versatilidade os outros detectores de neutrinos que existem na Terra.

Êle conterá 1.000 T de óxido de deutério.Este fluido será - armazenado em um tanque de acrílico transparente e protegido por 7.000 T da mais pura água.

Aproximadamente 9.500 sensores fotográficos serão colocados do lado de fora do tanque para captarem os "flashes" de luz que são produzidos quando os neutrinos reagemcom o deutério.

Todo o equipamento será instalado dentro de uma velha mina a cerca de 2.000 metros de profundidade.

Curiosamente esta mina, (já desativada), foi escavada anos atrás, para explorar cobre e níquel provenientes de um me - teorito de aproximadamente 2 ou 3 quilômetros de diâmetro - que alí caiu a cerca de 2 bilhões de anos atrás.

Este artigo foi enviado pelo nosso sócio CLÁUDIO CORSINI (Diretor Técnico/científico).

efa. /

(12)

- A CONSTELAÇÃO DO MÊS - MAIO/1992 -

No mes de MAIO destaca-se no ceu, a constelação de VIR GO (Virgem).

A Virgem é a 6 8 constelação zodiacal e fica compreendi­

da entre as ascensões retas de llh35m e 15h08m e entre as declinações de +14,6 graus e -22,2 graus. Situada en tre as constelações de Leão e de Hidra, a Virgem ocupa uma área de 1.294 graus quadrados, sendo portanto a mais extensa do céu.

É facil reconhecer a Virgem, pois sua estrela Alfa for ma um triângulo equilátero de 35 graus de lado com a estrela beta de Leão e a alfa do Boieiro.

A Virgem simboliza a deusa Istar, filha do céu e rainha das estrelas. Representada com uma espiga na mão, cons- tituia o símbolo da fertilidade. Na mitologia grega ela era Demeter, filha de Cronos, deusa do trigo.

Naparte superior desta constelação, pode-se observar um grande n® de galáxias que constituem o aglomerado da Virgem.

Apesar de conter um grande n® de galáxias, estas não são visíveis a olho nu, ou mesmo com pequenos instrumentos, uma vez que, mesmo as mais brilhantes possuema magnitude 9. A galáxia mais brilhante deste aglomerado é a M49 (ou NGC 4472), que é uma galáxia do tipo elíptica e possui - a magnitude 9.

As principais estrelas da constelação da Virgem são:

alfa: SPICA épsilon : Vindemiatrix eta: Zaniah beta: Zavijah zeta : Heze

gama: Porrima iota: Syrma

delta: Minelauva lâmbda : Khambalia

(André Luis de Lima)

Lembramos mais uma vez: quem se interessar em obter mais infor mações sobre estas e outras constelações que estão sendo pu - blicadas, pode escrever para nosso colega Andre Luis de Lima Rua Caetano Caruso, 153 - SERRA NEGRA (SP) CEP: 13.930.

efa./

(13)

- CONJUNÇÕES ENTRE PLANETAS - m £ -

JANEIRO lOd as 16h 42m JANEIRO 20d às Oh 35m JANEIRO 21d às 08h 06m JANEIRO 29d às 18h 30m FEVEREIRO Id às 5h 30m FEVEREIRO 7d às 3h 42m FEVEREIRO 8d às 12h Om FEVEREIRO 19d às. 19h 6m FEVEREIRO 28d às 22h 36m MARÇO 6d às lOh 24m ABRIL 5d às 19h 30m JULHO 25d às llh 48m AGOSTO 23d às Oh 6m NOVEMBRO 26d às 8h 30m NOVEMBRO 27d às lOh 24m DEZEMBRO 21d às 13h Om

s: ^=3Ç= — :

Mercúrio em conjunção com Mar­

te a 0,6 grau ao Norte.

Mercúrio em conjunção com Ura no a 0,6 grau ao Sul.

Mercúrio em conjunção com Ne- tunoa 1,9 grau ao sul.

Marte em conjunção-com Urano à 0,4 grau ao sul.

Marte em conjunção com Netu- no a 1,5 grau ao sul.

Venus em conjunção com Urano a 0,9 grau ao Norte

Venus em conjunção com Netu- n o » a 0,3 grau ao Sul.

Venus em conjunção com Marte a 0,9 grau ao Norte

Venus em conjunção com Satur no a 0,1 grau Norte.

Marte em conjunção com Satur no a 0,4 grau ao Sul.

Mercúrio em conjunção com V£

nus a 2 graus Norte.

Mercúrio em conjunção com Ve nus a 6 graus S u l .

Venus em conjunção com Júpiter a 0,3 grau ao Sul.

Venus em conjunção com Urano a 1,9 grau ao Sul.

Venus em conjunção com Netuno a 3 graus ao sul.

Venus em conjunção com Satur­

no a 1,1 grau Sul

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Extraído do livro de Ronaldo Rogério Freitas Mourão — ANUÁRIO DE ASTRONO­

MIA, 1992.

Referências

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