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A Orla Mesocenozóica Ocidental, na área de jurisdição da DRAOT Lisboa e Vale do Tejo, compreende os seguintes 16 sistemas aquíferos (Figura 1):

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1. INTRODUÇÃO

As redes de monitorização de águas subterrâneas constituem a ferramenta de base necessária para um melhor conhecimento do recurso e consequentemente para um adequado planeamento e gestão do mesmo.

Na região Oeste, as águas subterrâneas constituíam, até há pouco tempo, a principal origem de água de abastecimento público, para além de apoiarem inúmeras actividades económicas, agrícolas e industriais. Nos últimos anos, tem-se verificado, na generalidade dos concelhos da região, uma inversão a nível do abastecimento público, os quais têm passado a ter como origem de água a albufeira de Castelo de Bode.

Contudo, considera-se que, independentemente da tendência de abastecimento público no futuro, as águas subterrâneas constituirão sempre uma reserva estratégica, pelo que importa conhecer e acompanhar a evolução deste recurso, tanto em termos quantitativos como qualitativos. É de salientar que a utilização de águas subterrâneas para outras finalidades, nomeadamente rega e actividade industrial, tem sofrido um enorme incremento nos últimos anos.

Neste contexto, e dando continuidade ao trabalho de implementação de redes de monitorização de águas subterrâneas na área de jurisdição da DRAOT Lisboa e Vale do Tejo, que se iniciou no ano de 1999, com a implementação de redes de referência nos três principais sistemas aquíferos da Unidade Hidrogeológica da Bacia do Tejo-Sado (sistema aquífero da Bacia do Tejo-Sado/Margem Esquerda, sistema aquífero da Bacia do Tejo-Sado/Margem Direita e Aluviões do Tejo), constitui objecto do presente trabalho a implementação de redes de referência na Unidade Hidrogeológica da Orla Ocidental.

A Orla Mesocenozóica Ocidental, na área de jurisdição da DRAOT Lisboa e Vale do Tejo, compreende os seguintes 16 sistemas aquíferos (Figura 1):

• Sistema aquífero Pisões-Atrozela (O28);

• Sistema aquífero Vale de Lobos (O27);

• Sistema aquífero Ota-Alenquer (O26);

• Sistema aquífero Torres Vedras (O25);

• Sistema aquífero Paços (O23);

• Sistema aquífero Cesareda (O24);

• Sistema aquífero Lagoa de Óbidos (O22);

• Sistema aquífero Vale Tifónico das Caldas da Rainha (O21);

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• Sistema aquífero Pataias (O16);

• Sistema aquífero Nazaré (O17);

• Sistema aquífero Alpedriz (O19);

• Sistema aquífero Maciço Calcário Estremenho (O20);

• Sistema aquífero Ourém (O15);

• Sistema aquífero Sicó-Alvaiázere (O11);

• Sistema aquífero Liásico Penela-Tomar (O9).

Refira-se que destes sistemas aquíferos existem seis (Vieira de Leiria-Marinha Grande, Alpedriz, Maciço Calcário Estremenho, Ourém, Sicó-Alvaiázere e Liásico Penela-Tomar) que são partilhados pelas DRAOT Lisboa e Vale do Tejo e Centro, pelo que neste estudo apenas se considerou a área de intervenção da DRAOT Lisboa e Vale do Tejo.

Figura 1 – Localização da área em estudo

Na região em estudo afloram rochas sedimentares que, devido à sua natureza litológica

e aspectos estruturais, não foram individualizadas como sistemas aquíferos. Contudo,

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considera-se que os recursos hídricos subterrâneos destas rochas devem ser controlados periodicamente, tanto a nível quantitativo como qualitativo.

Assim, pretende-se com o presente relatório definir o desenho das redes de monitorização de águas subterrâneas nos sistemas aquíferos nas rochas sedimentares indiferenciadas da Orla Mesocenozóica Ocidental inseridos na área de intervenção da DRAOT Lisboa e Vale do Tejo, bem como nas rochas cristalinas do Maciço Antigo, que no caso desta Direcção Regional tem uma área bastante diminuta.

Refira-se que as preocupações de conhecimento do recurso reportam-se já a algumas décadas, o que motivou no final dos anos 70 a implementação de redes de monitorização piezométricas, englobando a região Oeste, apesar desta rede ser bastante incipiente, apenas com 17 pontos de observação, tendo sido interrompidas as medições sensivelmente em 1994. No respeitante à rede de qualidade, nunca houve, nesta região, campanhas de amostragem e determinações analíticas periódicas da qualidade das águas subterrâneas.

A metodologia de abordagem foi semelhante à utilizada para a definição das redes de monitorização na Unidade Hidrogeológica da Bacia do Tejo-Sado. Assim, procurou-se aproveitar, em termos de rede piezométrica, alguns pontos de água onde anteriormente já se tinham efectuado, com regularidade, medições do nível piezométrico, de modo a dar continuidade aos registos históricos existentes. Esta rede foi complementada com furos pertencentes a Autarquias e a particulares, desde que reunissem os requisitos necessários para a finalidade a que a mesma se destina.

No que concerne à rede de qualidade, seleccionaram-se, para integrarem esta rede, furos camarários, nomeadamente os que abastecem maior número de habitantes, procurando-se deste modo controlar a qualidade da origem de água dos principais aglomerados populacionais, ou furos que estejam em reserva, mas equipados com bomba, para em caso de necessidade poderem entrar em funcionamento. Também houve necessidade de incluir furos particulares.

Este estudo correspondeu a um trabalho conjunto do INAG e da DRAOT Lisboa e Vale

do Tejo e contou ainda com a colaboração das Autarquias da região, com excepção da

Câmara Municipal das Caldas da Rainha.

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2. METODOLOGIA

As redes de monitorização de águas subterrâneas, nas vertentes quantitativa e qualitativa, permitem acompanhar as tendências evolutivas espaço-temporais deste recurso, pelo que devem estar implantadas preferencialmente nos diversos sistemas aquíferos.

Contudo, dado que no Maciço Antigo bem como no sedimentar indiferenciado os recursos hídricos subterrâneos revelam-se importantes localmente, em termos de usos, nomeadamente para abastecimento público, considera-se importante que seja efectuado igualmente um controlo periódico dos mesmos.

É assim intenção implementar redes de monitorização quantitativas e qualitativas nos sistemas aquíferos e sedimentar indiferenciado da Orla Mesocenozóica Ocidental na área de intervenção da DRAOT Lisboa e Vale do Tejo bem como nas rochas cristalinas do Maciço Antigo.

Realça-se que no desenho das redes de monitorização de águas subterrâneas, seleccionaram-se pontos de água existentes e representativos do meio hidrogeológico a monitorizar. Nos casos em que existam lacunas de pontos de água para integrarem as redes, considera-se que deve ser efectuado um inventário exaustivo de pontos de água existentes. Quando tal não for possível, deve ser colocada a hipótese de construção de piezométros para este efeito.

Importa salientar que as redes de monitorização se revestem de carácter dinâmico e são passíveis de alterações/ajustes ao longo do tempo de acordo com os resultados que se vão obtendo.

2.1. Rede piezométrica

No que concerne à rede piezométrica, a região do Oeste teve desde o final da década de 70 até 1994 uma rede bastante incipiente, englobando cerca de 17 pontos de observação, dos quais a quase totalidade é pertença de particulares.

Assim, na reestruturação da rede piezométrica houve inicialmente um trabalho de

gabinete no respeitante à rede inicial que englobou as seguintes etapas:

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♦ Sistematização da informação respeitante à rede anterior, através dos relatórios e logs dos furos.

♦ Eliminação de pontos de água, para integrarem a rede, quando se desconhecia a profundidade da captação ou da colocação dos ralos.

♦ Eliminação de pontos de água onde eram registados frequentemente os níveis dinâmicos.

Após esta primeira triagem efectuou-se trabalho de campo com o objectivo de analisar a situação dos pontos que pertenceram à rede anterior e passíveis de integrarem a nova rede. Desta forma, utilizaram-se os seguintes critérios:

♦ Eliminação de pontos de água que se encontraram entulhados ou destruídos;

♦ Eliminação de pontos de água com extracções frequentes.

Refira-se que após esta fase, apenas seis pontos da antiga rede reuniam as condições necessárias para integrarem a nova rede.

Estabeleceram-se ainda contactos com diversos Municípios/entidades gestoras dos sistemas de distribuição de água de modo a avaliar a possibilidade de integrar furos de abastecimento público na rede piezométrica desde que estes reunissem as seguintes condições: representatividade do sistema aquífero, fora de exploração (abandonados ou em reserva), acessibilidade em termos de construção da captação, bom acesso aos locais de observação e bom estado da captação.

Para completar o desenho da rede foram ainda seleccionadas captações particulares.

Neste caso, procurou-se ainda obter autorização dos proprietários para se efectuarem, no futuro, medições periódicas do nível da água.

Pretendeu-se assim que os pontos de observação que integram a rede piezomética fossem representativos dos sistemas aquíferos em análise e que se verificasse uma distribuição regular dos pontos a monitorizar pelos sistemas aquíferos e pelas áreas onde afloram as formações sedimentares indiferenciadas e Maciço Antigo.

Refira-se que para a generalidade dos sistemas aquíferos, não se encontram definidas

as principais direcções de fluxo subterrâneo, pelo que se pretende que a rede

preconizada no presente relatório, permita rapidamente começar-se a acompanhar a

evolução do recurso e a ter uma primeira ideia da hidrodinâmica dos sistemas.

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inventário exaustivo de pontos de água existentes. Caso não seja possível, deve ser analisada a hipótese de construção de piezómetros.

No respeitante à periodicidade das observações do nível da água e medições do caudal das nascentes, considera-se que estas devem ser mensais.

2.2. Rede de qualidade

Tendo em conta que na região Oeste nunca houve uma rede de qualidade da água subterrânea, foi necessário definir de origem o desenho desta rede.

Dado que o controlo das origens de água de abastecimento público constitui uma prioridade a nível ambiental, optou-se que a rede de qualidade compreenda fundamentalmente furos de abastecimento público. É ainda de salientar que o Decreto- Lei nº 236/98, de 1 de Agosto, na Secção II respeitante às águas subterrâneas destinadas à produção de água para consumo humano, impõe a necessidade de controlar este recurso na origem e classificar, de acordo com as normas de qualidade estabelecidas, a sua aptidão para consumo humano.

Uma vez que na região em estudo tem-se verificado uma inversão no abastecimento público, com o abandono das origens de água subterrânea, as quais funcionam como reserva estratégica, considerou-se que estas deviam ser seleccionadas para a rede de qualidade, nomeadamente os furos que continuavam equipados com bombas, pois, em caso de necessidade, podem entrar em exploração para satisfação das necessidades populacionais, permitindo, por outro lado, uma recolha de amostragem mais correcta.

Para este efeito, foram contactados os Municípios para selecção das captações públicas de acordo com os seguintes critérios:

♦ Abastecimento do maior número populacional;

♦ Possibilidade de colheita de amostras de água na origem (sem qualquer tratamento),

♦ Representatividade das captações a monitorizar.

Com o intuito de completar esta rede de qualidade, seleccionaram-se igualmente pontos

de água particulares, nomeadamente naqueles onde é extraído um volume de água

mensal significativo. Estabeleceu-se ainda contacto com os proprietários por forma a

garantir as campanhas de amostragem no futuro.

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À semelhança do efectuado para a rede piezométrica, procurou-se que a rede de qualidade a implementar abrangesse os sistemas aquíferos em análise, que as estações de amostragem fossem representativas destes sistemas aquíferos e que apresentassem uma distribuição regular pelos mesmos bem como pelas áreas onde afloram as rochas sedimentares indiferenciadas e rochas cristalinas do Maciço Antigo.

Na definição da rede de qualidade de água subterrânea, procurou-se igualmente ter em conta, sem ser de forma exaustiva, as fontes de poluição tópicas e difusas. No que respeita às fontes de poluição tópicas, correspondendo a fontes poluentes industriais e domésticas, recorreu-se ao inventário efectuado pela DRAOT Lisboa e Vale do Tejo, enquanto que para as fontes de poluição difusas utilizou-se o CORINE-Landcover (1986). Refira-se que as fontes de poluição industriais correspondem aos produtores de substâncias perigosas incluídas na Directiva 76/464/CEE e respectivas directivas filhas, Decretos-Lei nº 52, 53 e 54/99, de 20 de Fevereiro e Decreto-Lei nº 56/99, de 26 de Fevereiro.

A Figura 2 sobrepõe os sistemas aquíferos em análise e a localização das fontes de

poluição tópicas e difusas.

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Da análise da Figura 2 verifica-se que os principais problemas de degradação de qualidade da água podem estar relacionados com a agricultura, resultantes de más práticas agrícolas, uma vez que as áreas agrícolas abrangem a maior parte da área da Unidade Hidrogeológica da Orla Ocidental, englobando tanto os sistemas aquíferos como as rochas sedimentares indiferenciadas.

No que concerne às fontes de poluição tópicas, observa-se que estas encontram-se dispersas pela Unidade Hidrogeológica em análise, mas donde se destacam alguns sistemas aquíferos (sistemas aquíferos Pisões-Atrozela, Torres Vedras, Vale Tifónico das Caldas da Rainha, Cesareda, Maciço Calcário Estremenho e Ourém) com significativa concentração de unidades industriais, constituindo potenciais focos de contaminação das águas subterrâneas da região.

Alguns dos pontos propostos para a rede de qualidade permitirão efectuar a despistagem e controlar algum foco contaminante. Contudo, dado que a rede de qualidade preconizada no presente relatório corresponde apenas a rede de referência, considera-se que algumas das situações com potenciais problemas de poluição devem ser objecto de redes específicas de forma a controlar adequadamente o recurso.

No respeitante à periodicidade das campanhas de amostragem, considera-se que estas devem ser semestrais, uma campanha correspondente à estação de águas altas e a outra à estação de águas baixas, sendo analisados os seguintes parâmetros:

temperatura, pH, condutividade, oxigénio dissolvido, oxidabilidade, cloretos, sulfatos, fosfatos, azoto amoniacal, nitratos, nitritos, coliformes totais, coliformes fecais, estreptococos fecais e carbono orgânico total (COT).

Para o seguinte conjunto de parâmetros considera-se que a periodicidade deve ser anual, designadamente na estação de águas altas: cálcio, magnésio, sódio, potássio, bicarbonato, alumínio, manganês, ferro, cobre, cádmio, mercúrio e hidrocarbonetos totais.

A totalidade dos parâmetros a analisar e respectivas periodicidades serão ajustados de acordo com os resultados que se forem obtendo.

Por outro lado, uma vez que para a generalidade dos sistemas aquíferos não se

encontram definidas as principais direcções de fluxo, é expectável que, à medida que

estas forem sendo determinadas, a rede de qualidade possa sofrer ajustes.

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3. PROPOSTA DE REDE

Constitui objecto do presente trabalho a implementação de redes de monitorização, tanto de quantidade como de qualidade, nos sistemas aquíferos e nas formações sedimentares indiferenciadas da Orla Mesocenozóica Ocidental, bem como nas rochas cristalinas do Maciço Antigo.

Com este trabalho, juntamente com as redes de monitorização da Unidade Hidrogeológica da Bacia do Tejo-Sado, que decorreu em 1999, fica a área de intervenção da DRAOT Lisboa e Vale do Tejo dotada com redes de referência de águas subterrâneas.

Assim, propõe-se que a rede piezométrica para a zona em estudo compreenda 97 pontos de observação e a rede de qualidade 67 estações de amostragem, distribuídos pela Unidade Hidrogeológica da Orla Ocidental e rochas cristalinas do Maciço Antigo de acordo com o Quadro 1.

Quadro 1 – Distribuição dos pontos de observação e das estações de amostragem.

REDE PIEZOMÉTRICA REDE QUALIDADE (número de pontos) (número de estações)

Sistema aquífero Pisões-Atrozela (O28); 6 2

Sistema aquífero Vale de Lobos (O27); 3 1

Sistema aquífero Ota-Alenquer (O26); 2 2

Sistema aquífero Torres Vedras (O25); 5 4

Sistema aquífero Paços (O23); 2 2

Sistema aquífero Cesareda (O24); 1 1

Sistema aquífero Lagoa de Óbidos (O22); 3 2

Sistema aquífero Vale Tifónico das Caldas da Rainha (O21); 6 4

Sistema aquífero Vieira de Leiria-Marinha Grande (O12); - -

Sistema aquífero Pataias (O16); 2 2

Sistema aquífero Nazaré (O17); 2 2

Sistema aquífero Alpedriz (O19); 3 1

Sistema aquífero Maciço Calcário Estremenho (O20); 19 10

Sistema aquífero Ourém (O15); 16 6

Sistema aquífero Sicó-Alvaiázere (O11); - -

Sistema aquífero Liásico Penela-Tomar (O9). 4 2

Rochas sedimentares indiferenciadas 21 21

Rochas cristalinas do Maciço Antigo 2 5

TOTAL 97 67

(10)

Figura 3 – Desenho da rede piezométrica e da rede de qualidade.

Para a definição das redes de cada sistema aquífero utilizou-se, como indicador do número de pontos a integrar nas mesmas, o critério de densidade de acordo com o relatório INAG (1999).

Uma vez que não se encontram definidas as principais direcções de fluxo para os diversos sistemas aquíferos, procurou-se, sempre que possível, integrar um número maior de pontos do que aqueles que estavam inicialmente previstos de modo a ter uma ideia mais exacta da hidrodinâmica dos sistemas. Foi também intenção que os pontos se distribuíssem de forma regular pelos sistemas aquíferos.

Prevê-se assim que a determinação das direcções de fluxo e os resultados que se forem obtendo, conduzam à necessidade de efectuar ajustes às redes agora propostas.

Apresenta-se seguidamente uma ficha para cada sistema aquífero, bem como para as

zonas com formações sedimentares indiferenciadas e rochas cristalinas do Maciço

Antigo, referindo-se em cada caso a geologia/hidrogeologia e o desenho da rede, tanto

(11)

de quantidade como de qualidade, com indicação dos pontos que devem integrar as

mesmas.

(12)

3.1. Sistema Aquífero Pisões-Atrozela (O28)

a) Caracterização Hidrogeológica

Segundo Almeida (1997), este sistema tem como formações aquíferas dominantes Margo-calcários xistosos e Calcários Nodulares do Jurássico superior e Calcários e Margas do Cretácico inferior. As formações jurássicas podem atingir espessuras de 940 m.

Trata-se de um sistema aquífero cársico que ocupa uma área de cerca de 32,2 km 2 . O sistema recebe recarga directa através da superfície carsificada. A fácies hidroquímica predominante é a bicarbonatada cálcica (ibidem) .

b) Rede piezométrica

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999) estão previstos três pontos de observação neste sistema.

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende seis pontos de observação, que se encontram distribuídos pelo mesmo conforme representado na Figura 4.

Figura 4 - Distribuição dos pontos a monitorizar no sistema aquífero.

(13)

As principais características dos pontos de observação a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 2.

Quadro 2 - Principais características dos pontos de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Sist.

Localidade Inven. M P P.A. Início Fim Aq.

Cascais S.L.1 (F3)-Capa Rota 416/015 416 92920 200110 F 40.56 - - O28 SMAS Cascais S.L.2 (F2)-Capa Rota 416/016 416 92980 200010 F 40.8 - - O28 SMAS

Cascais A3 - Pisão 430/215 430 88000 197260 F 61.7 4 38 Interc. O28 SMAS

Sintra Sabugo (Fonte) 416/074 416 90680 203960 Nasc. - - - - O28 SMAS

Sintra Qta Lavi, L. da Abrunheira 416/227 416 93960 201940 F 84.5 24 72 Interc. O28 Particular

Sintra Sintra 416/274 416 91460 204780 F 100 - - - O28 Particular

Proprietário

Concelho

Carta

Coordenadas Prof. Ralos Observ.

Refere-se que os pontos de água da Câmara Municipal encontram-se desactivados e que os furos de particulares extraem pouco.

c) Rede de qualidade

De acordo com o critério de densidade (INAG, 1999) estão previstas duas estações neste sistema.

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende duas estações de amostragem, que se encontram distribuídas pelo sistema conforme representado na Figura 5.

Figura 5 - Distribuição das estações de amostragem no sistema aquífero.

As principais características das estações de amostragem a integrar na rede

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Quadro 3 - Principais características das estações de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Sintra Sabugo (Fonte) 416/074 416 90680 203960 Nasc. - - - - O28 SMAS

Sintra Tapada Nova 430/208 430 91520 199670 F 353 144 341 Interc. O28 Particular Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Prof. Ralos

Concelho Coordenadas Observ. Proprietário

(15)

3.2. Sistema Aquífero Vale de Lobos (O27)

a) Caracterização Hidrogeológica

Segundo Almeida (1997), os Arenitos de Vale de Lobos, do Cretácico inferior, constituem o suporte litológico deste sistema aquífero. Trata-se de um aquífero poroso, multicamada, livre a confinado, que ocupa uma área de cerca de 6,6 km 2 e que pode atingir os 115 m de espessura. A recarga do sistema é directa mas a capacidade de infiltração dos arenitos, nalguns locais, pode ser muito baixa ou mesmo nula devido à componente argilosa. Predominam as fácies hidroquímicas cloretada sódica e mista.

b) Rede piezométrica

Seguindo o mesmo indicador (INAG,1999), estão previstos dois pontos de observação neste sistema.

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende três pontos de observação, que se encontram distribuídos pelo mesmo conforme representado na Figura 6.

Figura 6 - Distribuição dos pontos a monitorizar no sistema aquífero.

As principais características dos pontos de observação a integrar na rede encontram-se

sintetizadas no Quadro 4.

(16)

Quadro 4 - Principais características dos pontos de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Sist.

Localidade Inven. M P P.A. Início Fim Aq.

Sintra SJS - Vale de Lobos 416/125 416 99720 206080 F 105 24 60 Único O27 SMAS Sintra Casal Carregueiro - Belas 416/134 416 101240 203900 F 120 100 108 Interc. O27 SMAS Sintra Tapada - Vale de Lobos 416/273 416 100850 206950 F 70 60 66 Único O27 Particular

Concelho

Carta

Coordenadas Prof. Ralos Observ. Proprietário

c) Rede de qualidade

Segundo o critério de densidade (INAG,1999) estão previstas duas estações neste sistema.

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende apenas uma estação de amostragem, que se localiza no sistema conforme representado na Figura 7.

Figura 7 - Localização da estação de amostragem no sistema aquífero.

As principais características da estação de amostragem a integrar na rede encontram- se sintetizadas no Quadro 5.

Quadro 5 - Principais características da estação de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Sintra F2 SJS - Est. Elev. V.Lobos 416/007 416 99740 206100 F 61.55 27.37 45.09 Interc. O27 SMAS Concelho Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Coordenadas Prof. Ralos Observ. Proprietário

Refere-se que, para este sistema apenas foi possível seleccionar, nesta fase, uma

captação de água para integrar a rede. Este facto deve-se, por um lado, a existirem

poucos pontos de água inventariados, e por outro, a se ter procurado que estes

extraíssem um caudal significativo, de modo a facilitar as colheitas de água e a analisar-

se água representativa do sistema.

(17)

No futuro, prevê-se completar esta rede com mais estações, sendo necessário para o

efeito, efectuar-se um inventário exaustivo de pontos de água da região.

(18)

3.3. Sistema Aquífero Ota-Alenquer (O26)

a) Caracterização Hidrogeológica

Segundo Almeida (1997), os Calcários de Ota, Alenquer e Silveira, do Jurássico superior, constituem o suporte litológico deste sistema aquífero que ocupa uma área de cerca de 10,3 km 2 .

De acordo ainda com o mesmo autor, trata-se de um aquífero cársico com espessuras que atingem os 203 m na zona de Ota. O sistema é drenado naturalmente pelas nascentes situadas na região de Ota e Alenquer. As transmissividades estimadas variam entre 1000 e 14700 m 2 /dia. A fácies hidroquímica é bicarbonatada cálcica.

b) Rede piezométrica

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstos dois pontos de observação neste sistema.

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende dois pontos de observação, que se encontram distribuídos pelo mesmo conforme representado na Figura 8.

Figura 8 - Distribuição dos pontos a monitorizar no sistema aquífero.

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As principais características dos pontos de observação a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 6.

Quadro 6 - Principais características dos pontos de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Sist.

Localidade Inven. M P P.A. Início Fim Aq.

Alenquer Vale da Balagueira 376/129 376 124000 237250 F 300 270 280 Único O26 Particular Alenquer Terra do Manuel Diabo 376/138 376 124380 233350 F 250 - O26 Particular

Coordenadas

Prof. Ralos

Observ. Proprietário

Concelho

Carta

Refere-se que neste sistema aquífero apenas se encontram inventariados, nesta fase, dois pontos de água, os quais foram integrados tanto na rede piezométrica como na rede de qualidade.

Numa fase posterior, pretende-se completar esta rede com mais pontos de observação, mediante um inventário exaustivo de pontos de água.

c) Rede de qualidade

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstas duas estações neste sistema.

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende duas estações de

amostragem, que se encontram distribuídas pelo mesmo conforme representado na

Figura 9.

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As principais características das estações de amostragem a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 7.

Quadro 7 - Principais características das estações de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Alenquer Vale da Balagueira 376/129 376 124000 237000 F 300 270 280 Único O26 Particular Alenquer Terra do Manuel Diabo 376/138 376 124380 233000 F 250 O26 Particular

Concelho Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Coordenadas Prof. Ralos Observ. Proprietário

Neste sistema aquífero não se encontram inventariados furos de abastecimento público,

pelo que se recorreu a furos particulares para integrarem esta rede.

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3.4. Sistema Aquífero Torres Vedras (O25)

a) Caracterização Hidrogeológica

Segundo Almeida (1997), os Grés de Torres Vedras , do Cretácico inferior e os grés argilosos com intercalações de argila, do topo do Jurássico superior, constituem o suporte litológico deste sistema aquífero.

Ainda de acordo com o mesmo autor, trata-se de um sistema aquífero multicamada que ocupa uma área de cerca de 93,4 km 2 . Os arenitos cretácicos chegam a atingir espessuras de 260m. A generalidade das transmissividades estimadas situam-se entre 23 e 240 m 2 /dia. As zonas S e E do sistema apresentam maior produtividade, por nestas zonas se encontrar mais fracturado e com menor percentagem de argila. A recarga é directa e por drenagem diferida. O sistema encontra-se sobrexplorado. A fácies hidroquímica predominante é a cloretada sódica.

b) Rede piezométrica

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstos cinco pontos de observação neste sistema.

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende cinco pontos de observação, que se encontram distribuídos pelo mesmo conforme representado na Figura 10.

Figura 10 - Distribuição dos pontos a monitorizar no sistema aquífero.

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As principais características dos pontos de observação a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 8.

Quadro 8 - Principais características dos pontos de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Sist.

Localidade Inven. M P P.A. Início Fim Aq.

Torres Vedras Casais da Valentina 362/086 362 110820 244900 F 58 36 54 Único O25 Particular Torres Vedras Abrunheira 362/089 362 107100 241850 F 90 48 84 Interc. O25 Particular

Torres Vedras Ameal 362/099 362 104140 240680 F 140 - - - O25 Particular

Torres Vedras AC1 - Matos Velhos 374/011 374 100850 237890 F 242.75 50 228.5 Interc. O25 SMAS Torres Vedras JK13 - Paúl - Fonte Grada 374/020 374 98050 238450 F 160 63.5 147 Interc. O25 SMAS

Observ. Proprietário

Coordenadas Prof. Ralos

Concelho

Carta

c) Rede de qualidade

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999) estão previstas duas estações neste sistema.

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende quatro estações de amostragem, que se encontram distribuídas pelo sistema conforme representado na Figura 11. Salienta-se que neste sistema integraram-se mais duas estações, para além das que estavam previstas, uma vez que os quatro furos estão em funcionamento, constituindo origens de água de abastecimento público.

Figura 11 - Distribuição das estações de amostragem no sistema aquífero.

As principais características das estações de amostragem a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 9.

Quadro 9 - Principais características das estações de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Torres Vedras AC22 - Ramalhal 362/006 362 105970 241960 F 141 30.5 133.5 Interc. O25 SMAS Torres Vedras JK1 - Maxial 362/013 362 110830 242930 F 126 57 114 Interc. O25 SMAS Torres Vedras JK14 - Casal Corado 374/005 374 103170 238750 F 222 83.5 200 Interc. O25 SMAS Torres Vedras JK12 - Paúl -Matos Velhos 374/007 374 101350 238700 F 253 107.5 242 Interc. O25 SMAS

Concelho Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Coordenadas

Prof. Ralos

Observ. Proprietário

(23)

Refere-se que, destes furos de abastecimento público alguns ainda estão em

funcionamento, enquanto outros estão em reserva.

(24)

3.5. Sistema Aquífero Paços (O23)

a) Caracterização Hidrogeológica

Segundo Almeida (1997), as areias e argilas do Complexo Plio-Plistocénico de Bolhos constituem o suporte litológico deste sistema aquífero. Este sistema ocupa uma área de cerca 7,5 km 2 .

Trata-se de um aquífero poroso, confinado a livre com espessuras variáveis, que atingem, na área de Paços, 120 m. O aquífero é alimentado por recarga directa e, conforme algumas características hidroquímicas e hidrodinâmicas parecem indicar, a partir do sistema aquífero de Cesareda. A mediana das transmissividades é de 80 m 2 /dia. As fácies hidroquímicas predominantes são sulfatada cálcica e bicarbonatada- cloretada sódica (ibidem).

b) Rede piezométrica

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstos dois pontos de observação neste sistema.

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende dois pontos de observação, que se encontram distribuídos pelo mesmo conforme representado na Figura 12.

Figura 12 - Distribuição dos pontos a monitorizar no sistema aquífero.

(25)

As principais características dos pontos de observação a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 10.

Quadro 10 - Principais características dos pontos de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Sist.

Localidade Inven. M P P.A. Início Fim Aq.

Lourinhã Bolhos 337/022 337 100440 260550 F 60 32 56 Único O23 Câmara

Lourinhã São Bartolomeu 349/092 349 100570 257180 F 30 - - - O23 Particular Proprietário

Concelho

Carta

Coordenadas Prof.

Observ.

Ralos

c) Rede de qualidade

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstas duas estações neste sistema.

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende duas estações de amostragem, que se encontram distribuídas pelo mesmo conforme representado na Figura 13.

Figura 13 - Distribuição das estações de amostragem no sistema aquífero.

As principais características das estações de amostragem a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 11.

Quadro 11 - Principais características das estações de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Concelho Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Coordenadas

Prof. Ralos

Observ. Proprietário

(26)

3.6. Sistema Aquífero Cesareda (O24)

a) Caracterização Hidrogeológica

Segundo Almeida (1997), trata-se de um aquífero cársico, cujo suporte litológico são os calcários do Dogger e as Camadas de Montejunto do Jurássico superior. São conhecidas espessuras da ordem dos 200m. O sistema possui uma área de aproximadamente 13 km 2 e os seus limites correspondem à área de afloramento das formações aquíferas.

De acordo com o mesmo autor, o sistema é limitado a W pelo sistema aquífero de Paços e a E pelo sistema aquífero do Vale Tifónico das Caldas da Rainha. A principal área de recarga do sistema é o Planalto de Cesareda onde se observam numerosas depressões cársicas e cavidades. As descargas naturais do sistema são a exsurgência de Olho Marinho e possivelmente algumas nascentes termais do diapiro do Vimeiro. A descarga faz-se, também, através das captações em bombagem. Os valores de transmissividade estimados situam-se entre 41 e 250 m 2 /dia.

b) Rede piezométrica

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstos dois pontos de observação neste sistema.

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende

apenas um ponto de observação, que se localiza no mesmo conforme representado na

Figura 14.

(27)

As principais características do ponto de observação a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 12.

Quadro 12 - Principais características do ponto de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Sist.

Localidade Inven. M P P.A. Início Fim Aq.

Lourinhã C. da Lagoa - Cesaredas 350/122 350 104040 259940 F 220 134.7 210.8 Interc. O24 Particular

Concelho

Carta

Coordenadas

Prof. Ralos

Observ. Proprietário

O desenho da rede piezométrica, neste sistema, encontra-se dificultado em virtude da escassez de pontos de água inventariados. Assim, prevê-se, numa fase posterior, efectuar um inventário exaustivo de pontos de água passíveis de integrarem a rede.

Caso não seja possível, deve-se analisar a hipótese de construção de piezométros para o efeito.

c) Rede de qualidade

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstas duas estações neste sistema.

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende apenas uma estação de amostragem, que se localiza no sistema conforme representado na Figura 15.

Figura 15 - Distribuição das estações de amostragem no sistema aquífero.

As principais características das estações de amostragem a integrar na rede

encontram-se sintetizadas no Quadro 13.

(28)

Quadro 13 - Principais características das estações de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Lourinhã C. da Lagoa - Cesaredas 350/122 350 104040 260000 F 220 134.7 210.8 Interc. O24 Particular Concelho Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Coordenadas

Prof. Ralos

Observ. Proprietário

(29)

3.7. Sistema Aquífero Lagoa de Óbidos (O22)

a) Caracterização Hidrogeológica

Segundo Almeida (1997), a formação aquífera dominante deste sistema com cerca de 28,4 km 2 , é o Complexo Gresoso de Olhos Amarelos e Pousio da Galeota, do Cretácico inferior e médio, cuja espessura chega a ultrapassar os 250 m.

Trata-se de um aquífero multicamada, predominantemente confinado com recarga directa excepto nas áreas cobertas por areias de duna onde a mesma se faz por drenância (ibidem).

b) Rede piezométrica

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstos dois pontos de observação neste sistema.

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende três pontos de observação, que se encontram distribuídos pelo mesmo conforme representado na Figura 16.

Figura 16 - Distribuição dos pontos a monitorizar no sistema aquífero.

As principais características dos pontos de observação a integrar na rede encontram-se

sintetizadas no Quadro 14.

(30)

Quadro 14 - Principais características dos pontos de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Sist.

Localidade Inven. M P P.A. Início Fim Aq.

Óbidos Bom Sucesso, LT 16, bº 14 326/187 326 105380 273250 F 78 31 72 Interc. O22 Particular

Óbidos Urb. Béltico 337/001 337 100900 268800 F 62 50 62 Único O22 Câmara

Óbidos Lt. D, Qtª do Bom Sucesso 338/139 338 105650 269530 F 120 66 102 Interc. O22 Particular

Concelho

Carta

Coordenadas Prof. Ralos Observ. Proprietário

c) Rede de qualidade

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstas duas estações neste sistema.

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende duas estações de amostragem, que se encontram distribuídas pelo mesmo conforme representado na Figura 17.

Figura 17 - Distribuição das estações de amostragem no sistema aquífero.

As principais características das estações de amostragem a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 15.

Quadro 15 - Principais características das estações de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Óbidos JK2 - Bom Sucesso 326/117 326 104060 271260 F 212.6 72 195 Interc. O22 Câmara Peniche SM18 - Ferrel 337/054 337 101330 267500 F 175 54 162 Interc. O22 SMAS

Concelho Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Coordenadas

Prof. Ralos

Observ. Proprietário

(31)

3.8. Sistema Aquífero Vale Tifónico das Caldas da Rainha (O21)

a) Caracterização Hidrogeológica

Segundo Almeida (1997), as formações aquíferas dominantes deste sistema aquífero são o Complexo Astiano de Nadadouro e Águas Santas e as Camadas vilafranquianas com lignitos e diatomitos de Rio Maior, Óbidos, etc. Este sistema aquífero ocupa uma área de cerca de 123,4 km 2 e os seus limites correspondem aproximadamente aos limites morfológicos do Vale Tifónico das Caldas da Rainha.

De acordo com o mesmo autor, trata-se de um aquífero poroso, livre a confinado e localmente repuxante. As espessuras são muito variáveis podendo atingir dimensões superiores a 150 m. O sistema é mais produtivo nas zonas de Nadadouro-Espinheira- Talvei, diminuindo progressivamente para S e SE à medida que as Margas da Dagorda ocorrem a menor profundidade. As transmissividades estimadas variam entre 30 e 450 m 2 /dia. O aquífero é alimentado por recarga directa. Predominam as fácies cloretada sódica e mista.

b) Rede piezométrica

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstos seis pontos de observação neste sistema. Foi ainda intenção que os pontos se distribuissem de forma regular pelo sistema aquífero.

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende

seis pontos de observação, que se encontram distribuídos pelo mesmo conforme

representado na Figura 18.

(32)

Figura 18 - Distribuição dos pontos a monitorizar no sistema aquífero.

As principais características dos pontos de observação a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 16.

Quadro 16 - Principais características dos pontos de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Sist.

Localidade Inven. M P P.A. Início Fim Aq.

Alcobaça AC3 - Vale Paraíso-S. M. Porto 316/118 316 116260 283370 F 80 48 66 Interc. O21 SMAS Caldas da Rainha Henrique Vieira dos santos -Campo 326/034 326 111800 275120 P 7.1 - - - O21 Particular Nazaré VALBOPAN - Fibras de Madeira, S.A. 316/004 316 119250 286930 F 95.5 30.5 46.5 O21 SMAS Nazaré VALBOPAN - Fibras de Madeira, S.A. 316/006 316 119780 287620 F 149 65 97 O21 SMAS Óbidos António do Carmo Afonso -Amoreira 338/002 338 107380 264700 F 66 18 48 O21 Câmara Óbidos Maria Fernanada J. Paulino-Pinhal 338/031 338 111100 265860 P 7.2 - - - O21 Câmara

Observ.

Concelho

Carta

Coordenadas

Proprietário Prof. Ralos

c) Rede de qualidade

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstas duas estações neste sistema.

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende quatro estações

de amostragem, que se encontram distribuídas pelo mesmo conforme representado na

Figura 19.

(33)

Figura 19 - Distribuição das estações de amostragem no sistema aquífero.

As principais características das estações de amostragem a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 17.

Quadro 17 - Principais características das estações de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Alcobaça AC4 - S. Martinho Porto 316/119 316 115950 283100 F 129 49 110 Interc. O21 SMAS Óbidos AC3 - Br Sra Luz 338/016 338 111000 269450 F 37.6 17 27 Interc. O21 Câmara Óbidos JK3 - Salgueirinha 338/136 338 112470 269960 F 70 38 66 Interc. O21 Câmara Peniche SM20 (JFF7)- Olho Marinho 338/086 338 105800 263500 F 62 30 57 Único O21 SMAS

Concelho Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Coordenadas

Prof. Ralos

Observ. Proprietário

(34)

3.9. Sistema Aquífero Vieira de Leiria-Marinha Grande (O12)

a) Caracterização Hidrogeológica

Segundo Almeida (1997), as dunas e as areias de duna, bem como os depósitos do Plio-Plistocénico indiferenciado, são as formações aquíferas dominantes deste sistema que possui uma área de aproximadamente 156 Km 2 . Consistem em areias por vezes com seixos e calhaus rolados com algumas intercalações argilosas, lignitosas ou turfosas, cobertas por areias eólicas mais modernas. A parte central do sistema constitui a cobertura do diapiro de S. Pedro de Muel, cuja orientação, NNE-SSW, é coincidente com o alongamento do sistema.

Trata-se de um aquífero poroso, multicamada, livre a confinado, com espessuras bastante variáveis que chegam a atingir os 194 m na zona da Marinha Grande. A recarga é directa e a descarga faz-se para a rede hidrográfica e directamente para o mar (PBH do rio Lis, 1ª fase-anexo 4, Dezembro 1998). A fácies hidroquímica predominante é a cloretada sódica.

b) Rede piezométrica

Tendo em conta que este sistema aquífero se encontra partilhado, ficando a maior parte da área deste sistema inserido na DRAOT Centro, e uma vez que na área da DRAOT Lisboa e Vale do Tejo não foram inventariados pontos de água, não foi possível definir a rede piezométrica neste sistema.

c) Rede de qualidade

À semelhança da rede piezométrica, também não foi possível definir, neste sistema,

uma rede de qualidade, dado que na área da DRAOT Lisboa e Vale do Tejo não foram

inventariados pontos de água.

(35)

3.10. Sistema Aquífero Pataias (O16)

a) Caracterização Hidrogeológica

Segundo Almeida (1997), trata-se de um sistema aquífero cársico com uma área de cerca de 2,5 km 2 que tem como suporte litológico os calcários do Dogger. Estas formações atingem espessuras superiores a 76 m. O sistema recebe recarga directa através das formações aflorantes e não são conhecidas exsurgências com ele relacionadas. As transmissividades estimadas situam-se entre 8 e 3000 m 2 /dia.

b) Rede piezométrica

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstos dois pontos de observação neste sistema.

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende dois pontos de observação, que se encontram distribuídos pelo mesmo conforme representado na Figura 20.

Figura 20 - Distribuição dos pontos a monitorizar no sistema aquífero.

As principais características dos pontos de observação a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 18.

Quadro 18 - Principais características dos pontos de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Ralos Sist.

Observ. Proprietário

Concelho

Carta

Coordenadas

Prof.

(36)

c) Rede de qualidade

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão duas previstas estações neste sistema.

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende duas estações de amostragem, que se encontram distribuídas pelo mesmo conforme representado na Figura 21.

Figura 21 - Distribuição das estações de amostragem no sistema aquífero.

As principais características das estações de amostragem a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 19.

Quadro 19 - Principais características das estações de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Alcobaça Alva de Pataias 307/123 307 124650 298600 F 18 9.15 16.6 Único O16 Particular Alcobaça Fábrica de Pataias 307/126 307 126580 299600 F 75 30 75 Único O16 Particular

Concelho Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Coordenadas Prof. Ralos Observ. Proprietário

(37)

3.11. Sistema Aquífero Nazaré (O17)

a) Caracterização Hidrogeológica

Segundo Almeida (1997), constituem suporte litológico deste sistema aquífero as Formações Astianas de Famalicão, de Mangues e de Salir do Porto e o Complexo Arenoso de Valado de Frades, do Plio-Plistocénico. As formações, que se encontram confinadas à depressão formada pelo Vale Tifónico da Nazaré, possuem espessuras bastante variáveis que atingem os 42 m em Valado de Frades.

Trata-se de um sistema aquífero com uma área de cerca de 49,3 km 2 , poroso, multicamada, livre a confinado, alimentado por recarga directa. A transmissividade estimada varia entre 8 e 570 m 2 /dia. Predominam as fácies hidroquímicas cloretada sódica e mistas.

b) Rede piezométrica

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstos dois pontos de observação neste sistema.

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende dois pontos de observação, que se encontram distribuídos pelo mesmo conforme representado na Figura 22.

Figura 22 - Distribuição dos pontos a monitorizar no sistema aquífero.

(38)

As principais características dos pontos de observação a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 20.

Quadro 20 - Principais características dos pontos de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Sist.

Localidade Inven. M P P.A. Início Fim Aq.

Nazaré TD1 - Águas Belas 307/018 307 122660 292880 F 26 10.5 18.5 Único O17 SMAS Nazaré Ribeiro do Rio Seco 307/132 307 127270 297000 F 75 52 75 Único O17 Particular

Concelho

Carta

Coordenadas Prof. Ralos Observ. Proprietário

c) Rede de qualidade

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstas duas estações neste sistema.

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende duas estações de amostragem, que se encontram distribuídas pelo mesmo conforme representado na Figura 23.

Figura 23 - Distribuição das estações de amostragem no sistema aquífero.

As principais características das estações de amostragem a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 21.

Quadro 21 - Principais características das estações de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Alcobaça P1 - Ferraria 307/020 307 128750 296920 P 8.5 - - - O17 SMAS

Nazaré AC5 - Águas Belas 307/093 307 122540 293130 F 36.4 16 33 Único O17 SMAS

Concelho Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Coordenadas Prof. Ralos Observ. Proprietário

(39)

3.12. Sistema Aquífero Alpedriz (O19)

a) Caracterização Hidrogeológica

Trata-se de um sistema aquífero poroso, multicamada, confinado na sua maior extensão (conhecendo-se captações que apresentaram artesianismo repuxante aquando da sua construção), que ocupa um área de cerca de 107 km 2 e cujas formações aquíferas dominantes são o Complexo Gresoso de Cós - Juncal do Cretácico inferior, que pode atingir espessuras da ordem dos 250 m, o Complexo carbonatado do Cretácico superior e o Complexo Greso - argiloso de Alpedriz do Miocénico, ambos com espessuras da ordem da meia centena de metros que podem ir até à centena nas formações miocénicas.

Os limites deste sistema são de origem estrutural e correspondem aos da bacia originada pelo Sinclinal de Alpedriz - Porto de Carro que se encontra condicionada a N pelo vale tifónico de Leiria - Maceira, a W pelo vale tifónico da Nazaré e a E pelo vale tifónico de Porto de Mós - Batalha. A fácies hidroquímica predominante é a cloretada sódica (Almeida, 1997). O sistema é alimentado por recarga directa, estando as saídas do mesmo associadas fundamentalmente aos principais núcleos de extracção que se localizam em Casais de Matos e em Pinheiros (PBH). A descarga natural, embora se estime pouco importante, far-se-à a W para o vale do Lis e a E para a ribeira da Caranguejeira (PBH).

b) Rede piezométrica

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstos cinco pontos de observação neste sistema

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende

três pontos de observação, que se encontram distribuídos pelo mesmo conforme

representado na Figura 24. Refira-se que este sistema aquífero é partilhado com a

DRAOT Centro, mas como a maior parte da área do mesmo se localiza na zona da

DRAOT Lisboa e Vale do Tejo, seleccionaram-se três pontos para controlo desta

Direcção Regional.

(40)

Figura 24 - Distribuição dos pontos a monitorizar no sistema aquífero.

As principais características dos pontos de observação a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 22.

Quadro 22 - Principais características dos pontos de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Sist.

Localidade Inven. M P P.A. Início Fim Aq.

Alcobaça Salgueira - Montes 307/120 307 129330 295000 F 137 87 121 Único O19 Particular

Alcobaça Pisões 307/131 307 130700 299200 F 78 60 75 Único O19 Particular

Alcobaça Alqueidão 307/133 307 130430 292800 F 81 35 75 Interc. O19 Particular Ralos Observ. Proprietário

Concelho

Carta

Coordenadas Prof.

c) Rede de qualidade

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstas duas estações neste sistema.

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende apenas uma

estação de amostragem, que se localiza no sistema conforme representado na Figura

25.

(41)

Figura 25 – Localização da estação de amostragem no sistema aquífero.

As principais características da estação de amostragem a integrar na rede encontram- se sintetizadas no Quadro 23.

Quadro 23 - Principais características da estação de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Alcobaça Matas 307/121 307 129880 295000 F 193 100 188 Interc. O19 Particular Concelho Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Coordenadas

Prof. Ralos

Observ. Proprietário

Neste sistema aquífero e na área de intervenção da DRAOT Lisboa e Vale do Tejo

apenas foi inventariado um furo particular que reuniu as condições necessárias para

integrar esta rede. Numa fase posterior, pretende-se completar a rede mediante um

inventário exaustivo de pontos de água da região.

(42)

3.13. Sistema Aquífero Maciço Cálcario Estremenho (O20)

a) Caracterização Hidrogeológica

Segundo Almeida (1997), constituem o suporte litológico deste sistema aquífero as formações carbonatadas do Jurássico superior. As espessuras das formações são muito variáveis, podendo atingir algumas centenas de metros. As formas cársicas superficiais predominantes são as dolinas e os lapiás. Em profundidade a carsificação traduz-se em galerias e condutas. Além do maciço propriamente dito, o sistema inclui ainda a Plataforma de Aljubarrota, a Serra de Porto de Mós e as Lombas de Fátima.

Trata-se de um aquífero cársico muito heterogéneo, com elevado grau de organização da drenagem subterrânea e por isso mesmo com grande variabilidade de transmissividades. As produtividades são maiores junto das zonas de descarga natural, sendo no geral fracas ou nulas. Existem neste sistema algumas nascentes temporárias, com importantes variações de caudal e cinco nascentes perenes (Almonda, Alviela, Alcobertas, Liz e Chiqueda) que se distribuem pelo limite do maciço, na zona de contacto com rochas menos permeáveis.O sistema tem uma área de recarga de quase 800 km 2 , sendo a drenagem superficial praticamente inexistente (ibidem).

b) Rede piezométrica

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstos 79 pontos de observação neste sistema

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende

19 pontos de observação, que se encontram distribuídos pelo mesmo conforme

representado na Figura 26. Este sistema corresponde a um aquífero partilhado com a

DRAOT Centro, tendo-se considerado no desenho da rede apenas a área de

intervenção da DRAOT Lisboa e Vale do Tejo.

(43)

Figura 26 - Distribuição dos pontos a monitorizar no sistema aquífero.

As principais características dos pontos de observação a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 24.

Quadro 24 - Principais características dos pontos de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Sist.

Localidade Inven. M P P.A. Início Fim Aq.

Alcanede Canal 328/046 328 146240 273700 F 94 80 92 Único O20 Particular

Alcanena Estreito 328/044 328 150590 276800 F 144 108 136 Único O20 Particular Alcobaça LF4 - Chiqueda de Cima 317/001 317 130250 285060 F 70 15 42 Interc. O20 SMAS Alcobaça Moleanos 317/247 317 133720 284100 F 262 210 246 Único O20 Particular Alcobaça CABECEIRA 317/225 317 129730 280900 F 248 180 241 Interc. O20 Particular Alcobaça Lagoa do Cão 317/235 317 132130 284200 F 95 75 90 Único O20 Particular Alcobaça Ataíja de Cima 317/248 317 134420 287100 F 266 170 250 Interc. O20 Particular Alcobaça Casal da Charneca 317/249 317 131250 280800 F 183 142 183 Único O20 Particular Alcobaça Rua das Rosas - Lameiras 317/250 317 130680 286300 F 241 105 208 Interc. O20 Particular Alcobaça Casal Gregorio - R. alto da Praia 327/072 327 128730 274200 F 260 100 134 Único O20 Particular Alcobaça SOLÃO 327/079 327 127720 274000 F 250 40 230 Interc. O20 Particular Alcobaça Pedra Redonda 327/080 327 127640 275900 F 250 202 244 Interc. O20 Particular Ourém Vilar dos Prazeres 309/032 309 162010 295400 F 171 - - Único O20 Particular Rio Maior Senhora da luz 339/114 339 125890 264500 F 400 396 400 Único O20 Particular Santarém Vale de Água 328/043 328 143040 273300 F 120 74 103 Único O20 Particular

Santarém Valverde 328/051 328 138600 275800 F 348 - - - O20 Particular

Santarém Murteira 328/052 328 142240 276600 F 272 80 247 Interc. O20 Particular Santarém Amiais de Cima 328/053 328 145950 276300 F 195 74 180 Interc. O20 Particular Torres Novas Vale da Serra 319/072 319 156630 282200 F 67 - - - O20 Particular

Concelho

Carta

Coordenadas

Prof. Ralos

Observ. Proprietário

c) Rede de qualidade

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstas 32 estações neste

(44)

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende dez estações de amostragem, que se encontram distribuídas pelo sistema conforme representado na Figura 27. Refira-se que no desenho da rede apenas foi considerada a área de intervenção da DRAOT Lisboa e Vale do Tejo.

Figura 27 - Distribuição das estações de amostragem no sistema aquífero.

As principais características das estações de amostragem a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 25.

Quadro 25 - Principais características das estações de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Alcobaça Cabeceira 317/225 317 129730 280920 F 248 180 241 Interc. O20 Particular Alcobaça Lagoa do Cão 317/235 317 132130 284200 F 95 75 90 Único O20 Particular Alcobaça Rua das Rosas - Lameiras 317/264 317 130680 286300 F 241 105 208 Interc. O20 Particular

Alcobaça Moita do Poço 327/081 327 129500 275270 F 220 - - O20 Particular

Ourém Vilar dos Prazeres 309/032 309 162010 295370 F 171 65 102 Único O20 Particular Rio Maior Senhora da luz 339/114 339 125890 264520 F 400 396 400 Único O20 Particular Santarém Vale de Água 328/043 328 143040 273340 F 120 74 103 Único O20 Particular Santarém Bernardo,Aldeia de Além 328/045 328 142330 271870 F 130 74 125 Interc. O20 Particular Santarém Casal João Martins 328/047 328 141500 272920 F 207 71 200 Interc. O20 Particular Torres Novas Vale da Serra 319/072 319 156630 282230 F 67 - - O20 Particular

Concelho Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Coordenadas

Prof. Ralos

Observ. Proprietário

(45)

3.14. Sistema Aquífero Ourém (O15)

a) Caracterização Hidrogeológica

A formação aquífera dominante deste sistema é o Complexo Detrítico do Cretácico inferior e médio, que consiste em arenitos e areias argilosas com níveis grosseiros intercalados (Almeida, 1997). Este sistema possui uma área de cerca de 320 km 2 e os seus limites correspondem em grande parte à área aflorante da referida formação na bacia de Ourém.

Trata-se de um aquífero multicamada, predominantemente confinado, com espessuras que rondam os 200 m na zona de Ourém e cerca de 50 m na zona N do sistema . As regiões mais produtivas situam-se no Vale da Caridade e na Ribeira de Ceiça, nas proximidades de Ourém, na região N da bacia e na área de Caxarias (Paralta, 1995).

Segundo Paralta (1995), o sentido do escoamento subterrâneo é no geral para E, podendo individualizar-se o sistema em quatro sectores distintos: a bacia hidrográfica da ribeira de Fárrio, com escoamento para SE; as bacias hidrográficas das ribeiras de Ceiça e Caxarias, com escoamento para E; a região de Olivais, também com escoamento para E e a região de Ourém, com escoamento para NE. A recarga é directa por precipitação e a descarga natural deverá dar-se na região oriental, de acordo com o padrão da superfície piezométrica (ibidem).

b) Rede piezométrica

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstos 16 pontos de observação neste sistema.

A rede de monitorização piezométrica proposta para este sistema aquífero compreende

16 pontos de observação, que se encontram distribuídos pelo mesmo conforme

representado na Figura 28. Refira-se que este sistema aquífero é partilhado com a

DRAOT Centro, localizando-se a quase totalidade da área do mesmo na DRAOT Lisboa

e Vale do Tejo, daí o número de pontos seleccionados para integrarem a rede.

(46)

Figura 28 - Distribuição dos pontos a monitorizar no sistema aquífero.

As principais características dos pontos de observação a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 26.

Quadro 26 - Principais características dos pontos de observação do sistema aquífero.

Designação/ N.º Tipo Sist.

Localidade Inven. M P P.A. Início Fim Aq.

Ourém Fárrio 286/003 286 167810 312860 F 60 30 38 Único O15 Particular

Ourém Seiça 298/017 298 166440 300620 F 100 48 90 Interc. O15 Particular

Ourém Amieira 298/018 298 161390 307800 F 74 32 74 Único O15 Particular

Ourém Favacas 298/019 298 158100 300900 F 75 33 75 Único O15 Particular

Ourém Santaria 298/026 298 159900 302800 F 150 108 115 Único O15 Particular

Ourém Fartaria 298/027 298 157170 303000 F 60 30 55 Único O15 Particular

Ourém Quintal - Mata Norte 298/028 298 161900 306300 F 60 36 60 Único O15 Particular

Ourém LAVADOURO 298/012 298 160120 306540 F 51 15 51 Único O15 Particular

Ourém Pederneira 298/029 298 162900 309700 F 95 53 95 Único O15 Particular

Ourém CRISTOVÃOS 298/013 298 164230 301610 F 145 70 140 Único O15 Particular

Ourém Olival 298/030 298 158820 305200 F 43 - - - O15 Particular

Ourém Valongo 299/077 299 170150 309200 F 100 64 94 Interc. O15 Particular

Ourém Estremadouro 299/080 299 168280 300900 F 50 30 45 Único O15 Particular Ourém Alburitel 309/028 309 166630 297900 F 120 110 113 Único O15 Particular

Ourém Penigardos 309/029 309 162830 298900 F 36 12 36 Único O15 Particular

Ourém Escandarão 309/030 309 157690 299200 F 80 30 42 Único O15 Particular

Ralos

Observ. Proprietário

Concelho

Carta

Coordenadas

Prof.

c) Rede de qualidade

Segundo o critério de densidade (INAG, 1999), estão previstas oito estações neste sistema.

A rede de qualidade proposta para este sistema aquífero compreende seis estações de

amostragem, que se encontram distribuídas pelo sistema conforme representado na

Figura 29. Nesta fase do trabalho apenas foi possível integrar estas seis estações ,

correspondendo todas a furos particulares. Numa fase posterior procurar-se-à integrar

mais estações nesta rede.

(47)

Figura 29 - Distribuição das estações de amostragem no sistema aquífero.

As principais características das estações de amostragem a integrar na rede encontram-se sintetizadas no Quadro 27.

Quadro 27 - Principais características das estações de amostragem do sistema aquífero.

Tipo Sist.

M P P.A. Início Fim Aq.

Ourém Vale Junco 298/021 298 160820 307460 F 102 48 102 Único O15 Particular

Ourém Amieira 298/023 298 160650 309280 F 58 38 50 Único O15 Particular

Ourém Matas 298/024 298 154690 308630 F 80 62 76 Único O15 Particular

Ourém Vilões 298/025 298 159910 301450 F 100 50 95 Interc. O15 Particular

Ourém Lameiras 299/058 299 170460 305750 F 78 34 78 Único O15 Particular

Ourém R. D. Nuno Álvares Pereira 309/031 309 162410 298850 F 45 30 35 Único O15 Particular Concelho Designação/Localidade N.º Inven.

Carta

Coordenadas

Prof. Ralos

Observ. Proprietário

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