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Superfície em Implantodontia: características dos principais implantes brasileiros

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Superfície em Implantodontia:

características dos principais

implantes brasileiros

Alexandre da Silveira Gerzson

Doutorando em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, PUCRS.

Cláudio Ayres Peres

Especialista em Implantodontia, UNINGÁ.

Márcio Borges Rosa

Doutor em Implantodontia, SLMANDIC.

Eduardo Poester Fetter

Professor, curso de Especialização em Implantodontia, UNINGÁ.

Luiz Antônio Marchioni

Mestre em Odontologia, ULBRA. Professor, curso de Especialização em Implantodontia, UNINGÁ.

Introdução / Atualmente, há consenso sobre a superioridade dos implantes com trata-mento de superfície em relação aos usinados. Decorrentes disso, diferentes métodos de tratamento têm sido criados para potencializar as respostas teciduais. Objetivo / Realizar uma avaliação crítica do que algumas das empresas brasileiras informam aos profissionais, sobre as características do tratamento de superfície, métodos utilizados e tempo de espera recomendando, e se essas importantes questões apresentam em-basamento científico. / Métodos/ As empresas brasileiras Conexão, Kopp, Neodent, P-I Brånemark, S.I.N. e Titaniumfix receberam um questionário com perguntas sobre tratamento de superfície, tempo de espera recomendado e evidência científica a respei-to dos seus produrespei-tos. / Resultados/ Diferentes métodos de tratamento foram citados, sendo eles ataque ácido, jateamento seguido de ataque ácido e PIII (Plasma Immersion Ion Implantation). Segundo as informações recebidas, o tempo de espera recomenda-do variou de um a seis meses. / Conclusões/ Apesar de algumas empresas realizarem trabalhos científicos com seus implantes, constata-se, com o presente estudo, ca-rência de evidência científica norteando os protocolos de carga recomendados e falta de esclarecimentos precisos. / Palavras-chave / Implante dentário. Osseointegração. Propriedades de superfície.

Como citar este artigo: Gerzon AS, Peres CA, Rosa MB, Fetter EP, Marchioni LA. Surfaces in Implantology: Characteristics of the main Brazilian implants. Dental Press Implantol. 2013 Oct-Dec;7(4):46-51.

Enviado em: 3/7/2013 - Revisado e aceito: 08/09/2013

Endereço de correspondência: Alexandre da Silveira Gerzson

Rua Dona Laura, 87/506 – CEP: 90430-091 – Porto Alegre/RS – Email: alexandregerzson@gmail.com

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INTRODUÇÃO

Ao longo dos anos, a Implantodontia vem sofrendo constantes mudanças em seus paradigmas a fim de melhorar as respostas teciduais e diminuir o tempo de tratamento. Os trabalhos iniciais sobre osseointe-gração foram realizados utilizando implantes de titânio comercialmente puro (graus 1 e 2) com superfície usi-nada1. Com o avanço das pesquisas, percebeu-se que

alterando as superfícies dos implantes modifica-se a resposta óssea adjacente2, permitindo maior ligação e

entrelaçamento das fibrinas, que criam caminhos para a migração das células adjacentes em direção à su-perfície, favorecendo a osteogênese por contato direto na superfície do implante3. Essas alterações aceleram

o processo de estabilidade secundária e diminuem o tempo de espera para colocação de carga.

Diferentes métodos para tratamento de superfície de implantes têm sido desenvolvidos buscando-se acele-rar a osseintegração e fortalecer a interface integrada. Os principais métodos utilizados são: jateamento, mo-dificação por feixe de laser, anodização, ataque ácido e jateamento + ataque ácido.

Levando em consideração a constante evolução nas propriedades superficiais dos implantes, que vem alte-rando os protocolos clínicos, o presente trabalho visa realizar uma avaliação crítica do que as principais em-presas brasileiras informam aos profissionais, sobre as características do tratamento e métodos utilizados para modificação da superfície e tempo de espera recomen-dando, bem como se as empresas têm trabalhos cientí-ficos com seus implantes que embasem as informações.

MATERIAL E MÉTODOS

O método utilizado para verificar o tipo de tratamento de superfície realizado e o tempo de espera reco-mendado para alguns dos implantes fabricados no Brasil foi somente a aplicação de um questionário, não sendo utilizado nenhum outro método de pes-quisa para a obtenção dos dados. Para aplicação do questionário, foram selecionadas as empresas Cone-xão, Kopp, Neodent, P-I, S.I.N. e Titaniumfix. O con-tato com essas empresas foi realizado por meio de telefone e e-mail, e os questionários foram respondi-dos por consultores científicos.

O questionário continha as seguintes perguntas: (I) Qual é o nome da superfície dos implantes da em-presa?; (II) Como se realiza o processo de tratamento da superfície do implante?; (III) Qual é o tempo de es-pera recomendado para a osseointegração em maxila e mandíbula?; (IV) Baseados em que aspectos se de-terminou o tempo de espera?; e (V) Existe algum tra-balho científico e/ou publicação sobre o tratamento de superfície da empresa? Estaria disponível?

RESULTADOS

Das empresas consultadas, apenas a S.I.N. não res-pondeu ao questionário. As respostas das demais em-presas estão sintetizadas na Tabela 1.

A empresa Conexão nomeia a superfície dos implantes como Porous e Vulcano Actives. Relatou que utiliza um processo de imersão total em ácido para modificação da superfície, sendo que para cada tipo de implante há um tempo e uma temperatura, os quais não foram informados, pois alegaram ser sigilo empresarial. A em-presa indica a superfície Porous para todos os tipos de densidade óssea e recomenda um tempo de espera superior a dois meses. Já a Vulcano Actives é preconi-zada para ossos Tipo 2 e Tipo 3, e não recomendada em ossos Tipo 1, com tempo de espera de um mês. Segundo a empresa, esses tempos de espera estão fundamentados em estudos científicos. Disponibilizou como referências quatro trabalhos com os implantes e tratamentos de superfície citados4-7.

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administração de medicação pré- e pós-operatória; engenharia, qualidade e origem do produto. A empresa disponibilizou dois trabalhos8,9, entretanto, esses não

fo-ram realizados com implantes da empresa.

A empresa Neodent denomina de Neoporos o trata-mento de superfície de seus implantes. Obtém a su-perfície por meio de um duplo tratamento: jateamen-to + condicionamento ácido. Preconiza de dois a três meses de espera, e afirma que isso está baseado no reparo ósseo e BIC (contato osso-implante) avaliados pela empresa. Como bibliografia, alega que estaria em processo de publicação de um artigo sobre o as-sunto e com implantes próprios.

A empresa P-I chama suas superfícies de Nano e Mi-cro+Nano, e relata que seu processo de tratamento é

feito por meio de PIII (Plasma Immersion Ion Implan-tation). Conforme as respostas do questionário reco-mendam, em situações clínicas ideais, um tempo de

espera de três meses é o ideal, baseado em estudos clínicos e laboratoriais realizados pela empresa. Indi-cou como referência seis artigos10-15, mais três que

estão em fase de publicação, sendo todos os traba-lhos com implantes da empresa, mas desses apenas dois tratavam do tema.

A empresa Titaniumfix nomeia seu tratamento como su-perfície híbrida com deformação por jateamento e sub-tração por ataque ácido. Respondeu que os implantes usinados passam por um processo de jateamento com partículas de óxido de alumínio e que depois são pas-sivados em solução de ácido nítrico, não podendo dar mais detalhes devido ao sigilo empresarial. Estabelece como espera um tempo de seis meses para maxila e quatro meses para mandíbula. Fundamenta o tempo de espera na literatura existente sobre o tema. Dispo-nibilizou nove referências bibliográficas16-25, todas com

implantes da empresa —  dessas, apenas quatro são sobre o tema proposto.

Nome da empresa superfícieNome da Processo de tratamento Tempo de espera determinantes do Aspectos tempo de espera

Trabalhos científicos sobre o tema, disponibilizados

pelas empresas

Conexão Porous e Actives Vulcano Ataque ácido 1 a 2 meses Trabalhos e estudos científicos

Shibli et al.4 (2007) Shibli et al.5 (2007) Shibli et al.6 (2007) Grassi et al.7 (2006)

Kopp Tratamento Químico ABNT 12932 3 a 5 meses Fatores clínicos,cirúrgicos e do produto Carvalho et al.8 (2008) Elias et al.9 (2000) Neodent Neoporos Jateamento + condicionamento

ácido 8 a 12 semanas BIC – reparo ósseo

-P-I Micro+NanoNano e Immersion Ion PIII (Plasma Implantation)

3 meses Estudos clínicos elaboratoriais

Barbosa et al.10 (2009) Canullo et al.11 (2009) Canullo et al.12 (2012) Francischone et al.13 (2011) Meirelles14 (2010) Meirelles et al.15 (2011) Titaniumfix Superfície híbrida com deformação por jateamento e subtração por ataque ácido Os implantes usinados passam por um processo de jateamento com partículas de óxido de alumínio e depois são passivados em solução de ácido nítrico 6 meses para maxila e 4 meses para mandíbula Baseado nas vastas publicações existentes na literatura sobre o assunto Correa et al.16 (2009) D’Avila et al.17 (2010) Duarte et al.18 (2009) Faeda19 (2006) Neto20 (2005) Ribeiro et al.21 (2006) Ribeiro et al.22 (2009) Sakakura et al.23 (2005) Tavares et al.24 (2009)

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DISCUSSÃO

No cenário atual da Implantodontia, não há mais dú-vidas quanto à superioridade dos implantes com tra-tamento de superfície em relação aos usinados25,26.

Têm-se investigado quais são os melhores tipos de tratamento para as superfícies dos implantes que me-lhoram as respostas celulares.

Sobre como é realizado o processo de tratamento da superfície dos implantes, as empresas Titaniumfix e Neodent, utilizam um processo de jateamento seguido de condicionamento ácido, o que, conforme os acha-dos com implantes SLA Straumann, apresenta super-fície com maior contato osso-implante (BIC) e maior torque de remoção que as superfícies usinadas27.

A Conexão e a Kopp têm um processo de imersão total em ácido, que apresentam maior torque de remoção em relação aos implantes usinados28,29. Na P-I, o

pro-cesso de tratamento é feito por PIII (Plasma Immersion Ion Implantation) — um novo processo de modificação da superfície de implantes que demonstra maior torque de remoção em comparação às superfícies usinadas15.

Quanto ao tempo de espera, a Conexão recomenda quatro semanas para a superfície Vulcano Actives, e superior a dois meses para a Porous. A empresa dis-ponibilizou quatro trabalhos sobre o tema. Um primeiro estudo, realizado com inserção de mini implantes em maxila e mandíbula de humanos, com implantes jatea-dos e com condiocionamento ácido, após dois meses de reparo, mostrou um maior sucesso dos implantes com tratamento de jateamento e ataque ácido em comparação com os usinados7.

Já em um estudo de caso clínico, com inserção de implante anodizado e usinado na região posterior de mandíbula, encontrou maior porcentagem de BIC no implante anodizado após três meses de reparo4.

Em outro estudo, após dois meses de reparo com mi-ni-implantes inseridos em maxila posterior de huma-nos, comparando superfície anodizada e usinada, su-geriram maior porcentagem de BIC e BD (densidade óssea nas roscas) no grupo anodizado5. Outro estudo

com mini-implantes inseridos em maxila e mandíbula em humanos encontrou maior BIC em implantes com superfície anodizada após dois meses de reparo6.

To-dos os trabalhos referenciaTo-dos são produziTo-dos com

implantes da Conexão, sendo esses com tratamento anodizado e jateamento com condicionamento ácido, porém, a empresa, ao responder o questionário pro-posto no presente estudo, afirmou utilizar o tratamen-to somente com condicionamentratamen-to ácido. O tempo de espera recomendado é sustentado pelos trabalhos enviados, porém, o tipo de superfície informado não condiz com o enviado no questionário.

Os artigos referidos pela Kopp não tratam de implan-tes da empresa, tratam somente da superioridade dos implantes com tratamento de superfície em rela-ção aos implantes usinados.

A empresa Neodent, até o presente momento, não apresenta, ou não referenciou nenhum estudo realiza-do com implantes próprios.

A P-Irecomenda três meses de espera para carga. En-viou seis trabalhos para justificar essa afirmação; des-ses, dois tratam do tema do estudo. Em um estudo com 417 pacientes de seis centros clínicos, com car-ga imediata e entre 45 e 128 dias, encontraram taxa de sobrevivência de 96,64% em implantes da P-I com tratamento por processo de subtração por ultralimpeza mecânica, e não houve diferenças significativas entre as taxas de sobrevivência dos implantes com carga imedia-ta ou imedia-tardia11. Apesar desses resultados, o tipo de

trata-mento utilizado nesse estudo é diferente do respondido no questionário. Outro trabalho da empresa realizado com a superfície modificada por PIII (processo no qual o implante, inicialmente, é limpo com argônio, depois a superfície é bombardeada com uma mistura de gases nobres e, no final, é implantado oxigênio para formação de rutilo), com inserção de implantes em tíbia e fêmur de coelhos, após um mês de reparo, registrou maior torque de remoção desses implantes em comparação aos usi-nados15. Ambos os estudos foram realizados com

im-plantes da empresa, porém, o tipo de tratamento envia-do no questionário difere envia-do que é utilizaenvia-do nos artigos; apesar disso, os dados presentes nos estudos susten-tam o tempo de espera recomendado. Os outros artigos referenciados não tratam do tempo de espera, mas de um novo biomaterial (NanoBone)12; da nanotopografia

ideal para otimizar as respostas ósseas dos implantes14;

câmara coletora dos implantes10-13. Os demais estudos

(5)

A Titaniumfix estabelece como espera um tempo de seis meses para maxila e de quatro meses para mandíbula. Disponibilizou nove artigos para sustentar o tempo reco-mendado, sendo que cinco trabalhos não tratavam do tema proposto. Um trabalho realizado com mini-implan-tes inseridos em maxila posterior de fumanmini-implan-tes mostrou maior BIC dos implantes jateados e condicionados do que dos implantes usinados17. Uma pesquisa realizada

em tíbias de coelhos comparou quatro tipos de trata-mento: laser com e sem revestimento de hidroxiapatita biomimética (HA), jateamento com ataque ácido e usina-do, sendo removidos após um período de oito semanas de espera. Encontraram os melhores resultados de tor-que de remoção em superfícies tratadas a laser com HA, seguido do laser, jateamento com ataque ácido e usina-do24. É importante salientar que o tratamento de

superfí-cie informado no questionário é diferente do apresentado com melhores resultados nesse estudo. Apresentaram em estudo realizado em tíbias de coelhos e avaliados após 4, 8 e 12 semanas, comparando implantes com di-ferentes tipos de tratamento: laser, recoberto com hidro-xiapatita biomimética (HA), jateamento com ataque ácido e usinadas, sendo que encontraram melhores resultados para os implantes com superfície tratada com HA e re-sultados similares dos tratados com laser e os com ja-teamento e ataque ácido, sendo todos superiores aos implantes usinados19. Em um caso clínico em implante

jateado com ataque ácido, após 40 meses de carrega-mento, encontraram elevado grau de osseointegração23.

Os demais artigos tratam de diferentes temas. Autores em estudo com implantes tratados com jateamento de óxido de alumínio (Al3O2) encontraram maior BIC em comparação com os implantes usinados21,22. Em

traba-lho realizado em implantes com tratamento de jateamen-to de óxido de alumínio e usinados encontraram maior BIC nos jateados16. Esses trabalhos tratam de um

trata-mento de superfície diferente do utilizado pela empresa. Os demais trabalhos tratam de avaliação de implantes com tratamento de nitretação a plasma20 e sobre adesão

bacteriana em diferentes superfícies de implantes e cure-tagem18. Apesar de alguns trabalhos apresentarem

me-lhores respostas teciduais dos implantes tratados com jateamento e ataque ácido, que é o tratamento de super-fície utilizado pela empresa, o tempo de espera ainda ba-seia-se no protocolo clássico do professor Brånemark, fundamentado em implantes usinados. Além disso, nos estudos enviados, outros tipos de tratamento tiveram

melhores resultados que as superfícies jateadas e con-dicionadas. Isso mostra que a empresa, até o momento, não recomenda uma redução no tempo de espera, com base nas conclusões de seus estudos. Todos esses tra-balhos foram realizados com implantes da empresa. Pouca evidência científica foi enviada pelas empresas in-cluídas na pesquisa, sendo que grande parte dos artigos não tratava do tema proposto no estudo. No entanto, nenhum contato posterior ao recebimento do questio-nário respondido foi realizado, a fim de se obter maiores informações, pois a ideia central deste trabalho era, real-mente, esclarecer se as principais empresas brasileiras explicam e disponibilizam material científico aos profis-sionais, justificando suas recomendações clínicas rela-cionados a tratamento de superfície e osseointegração. Algumas empresas não possuem trabalhos científicos publicados com a utilização de implantes próprios, uti-lizando outras referências para justificar o tempo de es-pera. Apesar de algumas possuírem alguns trabalhos científicos, não utilizam os resultados desses para indi-car o tempo de espera adequado para seus implantes. Com isso, percebe-se que as empresas do mercado brasileiro, discutidas no presente trabalho, não seguem as evidências científicas sobre o tempo de espera ideal para o carregamento dos seus implantes. Um estudo recente comparou a rugosidade obtida pelos trata-mentos de superfície de cinco das principais empre-sas brasileiras (Biomet 3i do Brasil, Conexão, Neodent, S.I.N. e Titaniumfix), com a encontrada nas superfícies de implantes considerados de referência mundialmente (Straumann, SLA; Biomet 3i, Osseotite; e Nobel Bio-care, TiUnite), com extensa comprovação científica. Os implantes brasileiros apresentaram resultados di-ferentes, mesmo tendo processos de fabricação simi-lares. Em sua maioria, apresentam baixos valores de rugosidade, além de diferenças estatísticas entre lotes distintos avaliados. Esses resultados sugerem que as empresas brasileiras devem considerar reavaliar seus processos de tratamento de superfície30.

CONCLUSÃO

(6)

nor-teando os protocolos de carregamento recomendados e falta de esclarecimentos precisos.

Como sugestão para um futuro trabalho, propõe-se um novo contato com as empresas para verificar se os pro-tocolos recomendados estarão sustentados por um nú-mero maior de estudos próprios.

ABSTRACT

Surfaces in Implantology: Characteristics of the main Brazilian implants. / Introduction/ The superiority of im-plants with a roughened surface over machined imim-plants seems to be consensual today. Different surface treatment methods have been developed to improve potential tis-sue response. This study critically reviewed the information that some Brazilian companies provide to dentists about

the characteristics of surface treatment and the methods used, as well as the recommended loading time, and ana-lyzed whether these important data are based on scientific findings. / Methods/ Six Brazilian companies, Conexão, Kopp, Neodent, P-I Branemark, S.I.N. and Titaniumfix re-ceived a questionnaire about their products and their sur-face treatment, recommended loading time and scientific evidence. / Results / Different treatment methods were reported: acid etching, abrasion followed by acid etching, and plasma immersion ion implantation (PIII). According to the information received, loading time ranged from 1 to 6 months. / Conclusions:/ Although some companies con-duct scientific studies to evaluate their implants, this study found that there was no scientific evidence to support the recommended loading times and that the information pro-vided was not accurateg. / Keywords/ Dental implants. Osseointegration. Surface properties.

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