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ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE ESTOQUE DE BIOMASSA E CARBONO DA VEGETAÇÃO ARBÓREA DE UM FRAGMENTO DO PARQUE URBANO TUCUMÃ, EM RIO BRANCO, ACRE

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 1305

ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE ESTOQUE DE BIOMASSA E CARBONO DA VEGETAÇÃO ARBÓREA DE UM FRAGMENTO DO PARQUE URBANO TUCUMÃ,

EM RIO BRANCO, ACRE

Lucélia Rodrigues Santos¹, Ednéia Araújo dos Santos², Evandro José Linhares Ferreira³

1. Engenheira Florestal, Especialista em Gestão Florestal pela Universidade Federal do Paraná – UFPR, Herbário do Parque Zoobotânico da Universidade

Federal do Acre, Rio Branco, Acre (santos.luceliarodrigues@gmail.com). 2. Engenheira Florestal, Mestranda em Botânica no Instituto Nacional de Pesquisas

da Amazônia – INPA, Manaus, Amazonas.

3. Engenheiro Agrônomo, Doutor em Botânica, Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, Rio Branco, Acre.

Recebido em: 30/09/2013 – Aprovado em: 08/11/2013 – Publicado em: 01/12/2013

RESUMO

Este estudo foi desenvolvido no Parque Urbano Tucumã, na cidade de Rio Branco, Acre e teve como objetivo estimar a biomassa e o carbono estocado na vegetação que faz parte de um fragmento do componente arbóreo do parque. As análises foram baseadas em um levantamento florístico onde foram coletados dados referentes às espécies arbóreas com DAP ≥ 10 cm. Todos os indivíduos amostrados foram identificados e seu DAP e alturas coletadas. Com base nesses dados e mediante o emprego de equações alométricas estimou-se a quantidade de biomassa fresca e seca de cada indivíduo e posteriormente a quantidade de carbono estocado. A família botânica Arecaceae apresentou o maior número de indivíduos, fato atribuído ao hábito generalizado pelo país de utilizar palmeiras na arborização e paisagismo. O estoque total de biomassa fresca foi de 0,40 t.indivíduo-1 e o estoque total de carbono 1,14 t.indivíduo-1. As espécies com estoque de carbono mais elevado foram Mauritia flexuosa, Mangifera indica, Acrocomia aculeata, Attalea phalerata e Ficus benjamina. As famílias que apresentaram maiores estoques de carbono foram Arecaceae, Anacardiaceae, Lecythidaceae, Fabaceae e Mimosaceae.

PALAVRAS-CHAVE: Arborização urbana, Amazônia, ciclagem de carbono. ESTIMATED CAPACITY OF THE BIOMASS STOCK AND CARBON AT THE ARBOREAL VEGETATION IN A FRAGMENT OF THE URBAN PARK TUCUMÃ IN

RIO BRANCO, ACRE. ABSTRACT

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 1306 survey of all trees with DBH ≥ 10 cm. All sampled individuals were identified and had their DBH and heights collected. Based on these data and through the use of allometric equations, it was estimated the amount of fresh and dry biomass of each individual tree and subsequently the amount of carbon stored. The botanical family Arecaceae had the largest number of individuals, a fact attributed to the widespread habit of using palm trees for urban landscaping in Brazil. The total stock of fresh biomass was 0.40 t.individual-1 and the total carbon stock 1.14 t.individual-1. The species with the highest carbon stocks were Mauritia flexuosa, Mangifera indica, Acrocomia aculeata, Attalea phalerata and Ficus benjamina. The botanical families with the highest carbon stocks were Arecaceae, Anacardiaceae, Lecythidaceae, Fabaceae and Mimosaceae.

KEYWORDS: Urban forestry, Amazon, carbon cycling INTRODUÇÃO

As mudanças climáticas globais são hoje um dos maiores problemas da humanidade. Historicamente o planeta Terra alterna, de forma natural, ciclos de resfriamento e aquecimento, no entanto, a partir do século XIX, com a Revolução Industrial e o aumento do uso de combustíveis fósseis, houve um aumento considerável no lançamento de gases causadores do efeito estufa na atmosfera, intensificando assim o ciclo natural de aquecimento global (ABDALLA et al., 2011).

Entre os serviços ambientais prestados pelas florestas, destacam-se a retirada de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera e sua estocagem na forma de biomassa vegetal, contribuindo para a mitigação do efeito estufa. O CO2 é um gás essencial para a realização do processo de fotossíntese nas plantas, mas sua emissão excessiva na atmosfera fez com que o mesmo se constituísse em um dos principais contribuidores do efeito estufa da atualidade (FEARNSIDE et al., 2013).

A floresta amazônica tem importante papel na questão do aquecimento global e estima-se que suas árvores armazenem de 60 a 80 bilhões de toneladas de carbono. Entretanto, o seu desmatamento tem sido o principal responsável pelas emissões de gases do efeito estufa no Brasil (KARSTENSEN et al., 2013).

Nas áreas urbanas, onde o acúmulo de CO2 na atmosfera é bem maior (SIRKIS, 1999), a existência de áreas verdes é fundamental, pois as árvores podem contribuir de forma significativa para a diminuição do acúmulo de CO2 da atmosfera (SAMPSON et al. 1992; LAERA, 2006).

Embora as florestas urbanas estoquem menos carbono por hectare quando comparadas com os estratos florestais, as árvores cultivadas em áreas urbanas podem apresentar maior potencial de sequestro e estoque de carbono por unidade do que árvores que estão competindo por luz em um ambiente florestal (NOWAK & CRANE, 2002).

Os efeitos da captura do carbono atmosférico pelas árvores podem ser quantificados através da estimativa de biomassa acima e abaixo do solo, do estoque de produtos madeireiro e pela quantidade de CO2 absorvido durante a fotossíntese (MUNEROLI, 2009).

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 1307 constante para todos os indivíduos, ainda que pertencentes à mesma espécie. Tal variação se deve a fatores como características genéticas, idade e condições do ambiente (CASTRO & KAUFFMAN, 1998; VIEIRA et al., 2010). MIRANDA (2008) afirma que a quantidade de carbono armazenada depende da variável biomassa, ou seja, quanto maior a quantidade de biomassa mais carbono armazenado.

As estimativas de biomassa encontradas na literatura provêm de métodos diretos e indiretos (BOINA, 2008; RAVINDRANATH & OSTWALD, 2008). O método direto consiste na derrubada e pesagem de todas as árvores de uma parcela fixa, enquanto que o método indireto utiliza estimativas provenientes de inventários, onde o volume da madeira é a principal variável (HIGUCHI et al., 1998). O método direto é tido como uma determinação enquanto que o método indireto é considerado uma estimativa (HIGUCHI & CARVALHO Jr., 1994). O método indireto recorre a modelos matemáticos utilizando dados de diâmetro à altura do peito (DAP) e altura total (HT), fazendo a relação dos parâmetros volume da madeira, biomassa e carbono acumulado (TEIXEIRA, 2003). O diâmetro à altura do peito é uma variável que, em qualquer bioma ou situação, tem demonstrado uma correlação positiva e significativa com o peso da árvore (SILVA, 2007).

Este estudo teve como objetivo estimar a quantidade de biomassa e o potencial de armazenamento de carbono da parte aérea das espécies arbóreas de um fragmento do Parque Urbano Tucumã em Rio Branco, Acre. Ressalta-se a relevância do mesmo uma vez que poderá servir para fins de consulta quando da elaboração de planos de arborização urbana que visem aumentar o sequestro de carbono atmosférico.

MATERIAL E MÉTODOS

O estudo foi realizado no Parque Urbano Tucumã (Coordenadas: 9°57'05"S; 67°51'50"W; Alt.: 153 m), localizado no setor Noroe ste da cidade de Rio Branco, capital do estado do Acre. O clima no local, segundo a classificação de Köppen-Geiger, é do tipo Af, equatorial ou tropical úmido. A média de precipitação pluviométrica anual varia entre 1.877mm e 1.982 mm e a temperatura média anual varia de 24,7° C a 25,1° C (ACRE 2006).

O parque Tucumã, inaugurado em dezembro de 2005, é do tipo linear, possui uma área de 360 hectares (OLIVEIRA & JESUS, 2011), e encontra-se instalado, em sua maior parte, ao longo da rodovia BR-364 (Figura 1). Este estudo foi desenvolvido no fragmento do parque que adentra o bairro Tucumã, a partir da margem da rodovia BR-364, até seu final, no início do bairro Rui Lino (Figura 1, retângulo verde em destaque), configurando uma área amostral de 8,7 ha. Esta parte do Parque contém maior diversidade florística, uma vez que ao longo da rodovia BR-364 a espécie predominante é a palmeira Astrocaryum aculeatum.

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FIGURA 1 – Localização do Parque Urbano ‘Tucumã’ na cidade de Rio Branco-Acre.

Na figura menor toda a extensão do Parque é destacada em vermelho. O fragmento do Parque avaliado neste estudo está destacado pelo quadro verde, cuja figura ampliada é mostrada na imagem de satélite da esquerda.

Fonte: Autores, exceto a imagem de satélite extraída do Google Earth®2012.

As quantidades de biomassa e carbono foram calculadas considerando apenas o fuste dos indivíduos.

Os dados obtidos foram tabulados no programa Microsoft Office Excel® 2010 e em seguida, no mesmo programa, efetuou-se o cálculo da biomassa utilizando as equações alométricas propostas por HIGUCHI et al. (1998):

a) Estimativa de biomassa fresca

Para as palmeiras foi utilizada a seguinte equação: ln PF = -1,497 + 2,548 ln D

Onde:

PF = Peso Fresco (kg)

D = Diâmetro a altura do peito (cm)

Para as demais espécies arbóreas foi utilizada a seguinte equação: ln PF = -2,694 + 2,038 ln D + 0,902ln H

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 1309 PF = Peso fresco (kg)

D = Diâmetro à altura do peito (cm) H = Altura total da árvore (m)

b) Para a estimativa de biomassa seca

Para a obtenção da quantidade da biomassa seca foi empregado o valor sugerido por HIGUCHI et al. (1998), segundo os quais, do peso total de uma árvore 60% corresponde ao peso seco.

Daí:

PS = PF * 0,6 Em que:

PF = peso fresco PS = peso seco

0,6 = porcentagem correspondente ao peso seco. c) Estimativa do Estoque de Carbono

Segundo estudos de HIGUCHI & CARVALHO Jr (1994), 50% do peso seco de uma árvore correspondem ao carbono estocado. HOUGHTON et al. (2000) em estudos realizados na Amazônia Legal incluindo o estado do Acre, também constataram que 50% do peso seco das árvores avaliadas correspondia a carbono. Assim, foi aplicada a equação sugerida por SOARES et al. (2006), onde multiplicou-se o peso seco por 0,5 para encontrar a quantidade de carbono presente.

EC = PS * 0,5 Em que:

EC = estimativa de carbono

0,5 = porcentagem correspondente ao estoque de carbono

RESULTADOS E DISCUSSÃO Inventário florístico

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TABELA 1 – Lista das espécies encontradas durante o levantamento florístico de

um fragmento do Parque Urbano Tucumã, em Rio Branco, Acre.

Nome popular Família Nome científico

Abacateiro Lauraceae Persea americana Mill.

Abiu amarelo Sapotaceae Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. Acácia Fabaceae Acacia podalyriifolia G.Don

Acácia amarela Fabaceae Acacia farnesiana (L.) Willd. Açaí de touceira Arecaceae Euterpe oleraceae Mart.

Areca bambu Arecaceae Dypsis lutescens (H.Wendl.) Beentje & J.Dransf.

Ata brava Annonaceae Rollinia exsucca (DC.) A.DC. Azeitona Myrtaceae Syzygium cumini (L.) Skeels

Benjamim Moraceae Ficus benjamina L.

Bordão de velho Mimosaceae Calliandra sp. Brinco de ouro Fabaceae Acacia sp.

Buriti Arecaceae Mauritia flexuosa L.f. Cacaueiro Malvaceae Theobroma cacao L.

Cajá Anacardiaceae Spondias mombin L.

Cajueiro Anacardiaceae Anacardium occidentale L. Carambola Oxalidaceae Averrhoa carambola L. Castanheira Lecythidaceae Bertholletia excelsa Bonpl. Cedro rosa Meliaceae Cedrela odorata L.

Coco amarelo Arecaceae Cocos sp.

Condessa Annonaceae Rollinia mucosa (Jacq.) Baill. Copaíba Caesalpiniaceae Copaifera langsdorffii Desf. Coqueiro da praia Arecaceae Cocos nucifera L.

Cumarú de cheiro Fabaceae Amburana cearensis (Allemao) A.C.Sm.

Cupuaçuzeiro Malvaceae Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) K.Schum.

Faveira Mimosaceae Parkia sp.

Faveira canafístula Mimosaceae Schizolobium amazonicum Ducke Faveira folha

miúda Caesalpiniaceae Dimorphandra mollis Benth. Faveira são joão Caesalpiniaceae Cassia lucens Vogel

Flamboiã Fabaceae Delonix regia (Hook.) Raf.

Freijó Boraginaceae Cordia alliodora (Ruiz & Pav.) Oken Fruta do conde Annonaceae Annona squamosa L.

Goiabeira Myrtaceae Psidium guajava L. Graviola Annonaceae Annona muricata L.

Guariroba Arecaceae Syagrus oleracea (Mart.) Becc. Ingá de corda Mimosaceae Inga edulis Mart.

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 1311 Ingá olho de boi Mimosaceae Inga sp.2

Ingá peluda Mimosaceae Inga velutina Willd.

Ingá Mimosaceae Inga sp. 1

Ipê amarelo Bignoniaceae Tabebuia serratifolia (Vahl) G.Nicholson

Ipê roxo Bignoniaceae Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo Jaci Arecaceae Attalea butyracea (Mutis ex L.f.)

Wess.Boer

Jaqueira Moraceae Artocarpus heterophyllus Lam.

Jarina Arecaceae Phytelephas macrocarpa Ruiz & Pav. Jucá Caesalpiniaceae Caesalpinia ferrea C.Mart.

Jurema Mimosaceae Pithecellobium diversifolium Benth. Jurema folha

miúda Mimosaceae Pithecellobium sp.

Limão galego Rutaceae Citrus aurantiifolia (Christm.) Swingle Macaúba Arecaceae Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex

Mart.

Mangueira Anacardiaceae Mangifera indica L.

Mogno Meliaceae Swietenia macrophylla King

Oití Chrysobalanaceae Licania tomentosa (Benth.) Fritsch. Pacotê Cochlospermaceae Cochlospermum orinocense (Kunth)

Steud.

Paliteiro Fabaceae Clitoria fairchildiana R.A.Howard. Palmeira de leque Arecaceae Livistona chinensis (Jacq.) R.Br. ex

Mart.

Rabo de peixe Arecaceae Caryota urens L. Pata de vaca Fabaceae Bauhinia forficata Link Pau ferro Caesalpiniaceae Caesalpinia sp.

Pupunha comum Arecaceae Bactris gasipaes Kunth Samaúma Malvaceae Ceiba pentandra (L.) Gaertn. Sapotí Sapotaceae Manilkara zapota (L.) P.Royen. Seringueira Euphorbiaceae Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.)

Müll.Arg.

Sibipiruna Caesalpiniaceae Caesalpinia peltophoroides Benth. Tangerina Rutaceae Citrus × nobilis Lour.

Taperibá Anacardiaceae Spondias sp.

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 1312

FIGURA 2 – Número de espécies por família encontradas no levantamento florístico

de um fragmento do Parque Urbano Tucumã, em Rio Branco, Acre. Fonte: dados do estudo, 2012.

Comparando os resultados obtidos com outros estudos similares, PIRES et al. (2010), em um levantamento florístico no município de Goiandira – GO, também observaram que a família Fabaceae estava entre as que apresentaram maior número de espécies. Os mesmos autores citam os estudos de SOUZA & LORENZI (2008) e de KURIHARA et al., (2005) que justificam que a grande quantidade de espécies desta família presentes na arborização urbana deriva de seu grande potencial paisagístico.

LOMBARDI & MORAIS (2003) contabilizaram 187 espécies arbóreas cultivadas distribuídas em 52 famílias no Campus da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. KRAMER & KRUPEK (2012), em um levantamento realizado em sete praças públicas no município de Guarapuava – PR registraram 98 espécies e 43 famílias, sendo que a família Arecaceae também foi uma das mais representativas (7 spp.). LIMA NETO et al., (2007) identificaram as plantas arbóreas de seis praças públicas e 12 avenidas e canteiros centrais da cidade de Aracaju - SE, obtendo um número total de apenas 23 espécies arbóreas.

As espécies com maior número de indivíduos entre as palmeiras foram Mauritia flexuosa (61), Acrocomia aculeata (22), Attalea phalerata (10) e Cocos nucifera (7). A preferência por Mauritia flexuosa, popularmente conhecida como ‘buriti’, segundo SOUSA & PONTES (2011), é atribuída ao fato de que esta espécie exige manutenção reduzida sendo, portanto, uma excelente escolha para a arborização de praças, canteiros centrais e parques. Em levantamento realizado pela prefeitura de Erechim-RS, essa espécie também é citada como uma das utilizadas na arborização do município (SECRETARIA MUNICIPAL DE ERECHIM, 2011).

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 1313 (48), Clitoria racemosa (30), Bauhinia forficata (28) e Tabebuia heptaphylla (27). As espécies Tabebuia heptaphylla e Caesalpinia peltophoroides também são apontadas no estudo realizado por MUNEROLI (2009) como duas espécies mais cultivadas nas vias públicas do município de Carazinho-RS.

A altura média dos indivíduos que não eram palmeiras variou de 4,15 m a 19 m, sendo que o menor indivíduo media 0,52 m e 10 cm de DAP e o maior 23 m e DAP igual a 120 cm. A amplitude de classe adotada foi a de 5 cm (SCOLFORO et al. 1996).

Observou-se um grande número de indivíduos nas classes de diâmetro que vão de 12,5 cm a 32,5 cm (Figura 3), situação que se deve ao fato de que muitas árvores foram plantadas no local pouco antes da inauguração do Parque, no final de 2005. Constatou-se ainda que os indivíduos que ocupam as classes de diâmetro maiores são árvores mais antigas que já existiam no local.

FIGURA 3 – Distribuição do número de indivíduos que não eram palmeiras por

classe diamétrica e altura média no levantamento florístico de um fragmento do Parque Urbano Tucumã, em Rio Branco, Acre.

Fonte: dados do estudo, 2012.

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FIGURA 4 – Distribuição do número de indivíduos de palmeiras por classe

diamétrica e altura média no levantamento florístico de um fragmento do Parque Urbano Tucumã, em Rio Branco, Acre.

Fonte: dados do estudo, 2012.

Observou-se que a variação entre as alturas médias no grupo das palmeiras foi menor do que no grupo das não palmeiras tendo em vista que a grande maioria das palmeiras foi plantada, tendo portando idades semelhantes.

Biomassa fresca e biomassa seca

A biomassa fresca média encontrada na área avaliada foi de 1,14 t.indivíduo -1

, sendo que as palmeiras contribuíram com 0,875 t.indivíduo-1 (875,14 kg.indivíduo -1

) e os demais indivíduos com 0,268 t.indivíduo-1 (267,93 kg.indivíduo-1). PINTO et al. (2007), em uma área de floresta primária de Manacapuru-AM, obtiveram um valor de biomassa fresca de 494,9 t.ha-1 proveniente de 1.710 indivíduos com DAP acima de 20 cm.

A biomassa seca média encontrada foi de 0,355 t.indivíduo-1 para as árvores (160,763 kg.indivíduo-1) e para as palmeiras 4,369 t.indivíduo-1 (525,084 kg.indivíduo-1).

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 1315 t.indivíduo-1. ABREU et al. (2011) em um estudo realizado no Campus da Universidade Federal do Oeste do Pará, no município de Santarém, inventariaram 173 árvores com DAP igual ou superior a 5 cm obtendo um valor de biomassa seca igual a 0,156 t.indivíduo-1 (155,72 kg.indivíduo-1). NOGUEIRA et al. (2008), em um estudo nas florestas acreanas, estimou que para florestas primárias a biomassa estocada em espécies lenhosas varia entre 170,25 t.ha-1 e 49,28 t.ha-1.

Estoque de Carbono

As espécies que apresentaram a maior quantidade de carbono armazenado foram Mauritia flexuosa (18,80 t), Mangifera indica (11,63 t), Acrocomia aculeata (4,79 t), Attalea phalerata (4,83 t) e Ficus benjamina (2,55 t). Observou-se que o maior número de indivíduos de uma espécie não implica em uma maior quantidade de carbono no conjunto desses indivíduos (Tabela 2).

TABELA 2 – Distribuição de biomassa (t) e carbono (t) por espécies encontradas em

um fragmento do Parque Urbano Tucumã, em Rio Branco, Acre.

Espécie Biomassa Fresca

(t/espécie) Carbono (t/espécie) Número de indivíduos Mauritia flexuosa 36,6 18,80 61 Mangifera indica 23,26 11,63 32 Attalea phalerata 23,6 4,83 10 Acrocomia aculeata 15,85 4,79 32 Bertholletia excelsa 15,54 4,66 1 Ficus benjamina 5,11 2,55 15 Tabebuia serratifolia 4,34 2,17 52 Clitoria racemosa 3,84 1,92 30 Caesalpinia peltophoroides 2,66 1,54 24 Inga fagifolia 2,98 1,49 15 Licania tomentosa 2,27 1,14 55 Spondias mombin 2,24 1,12 3

Fonte: Dados de pesquisa, 2012.

Povoamentos da espécie Mauritia flexuosa foram objetos de estudo por parte de SANTANA et al., (2008). Segundo estes autores, os buritizais, ou aguajales como são conhecidos no Peru, funcionam como sumidouros de carbono a uma taxa de 0,90 tC/ha/ano.

Das três espécies de palmeiras que mais se sobressaíram no armazenamento de carbono, Mauritia flexuosa e Attalea phalerata oferecem a vantagem de serem nativas do estado do Acre, sendo adaptadas ao meio, o que reduz os riscos de cultivá-las em parques urbanos da região.

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TABELA 3 – Famílias que apresentaram maior armazenamento de carbono (t) em

um fragmento do Parque Urbano Tucumã, em Rio Branco, Acre.

Família Carbono (t) Número de espécies Número de indivíduos Arecaceae 32,29 14 123 Anacardiaceae 13,27 4 50 Lecythidaceae 4,99 2 2 Fabaceae 3,57 7 91 Mimosaceae 3,00 11 42 Moraceae 2,88 2 16 Bignoniaceae 2,46 2 79 Caesalpiniaceae 2,15 6 56 Malvaceae 1,19 3 10 Chrysobalanaceae 1,14 1 55

Fonte: Dados de pesquisa, 2012.

Todas as 10 famílias que apresentaram maior acúmulo de carbono possuem espécies que ficaram entre as mais representativas quanto ao teor de estoque de carbono. Observa-se que algumas famílias destacaram-se pelo elevado número de indivíduos (Arecaceae e Fabaceae). As famílias Anacardiaceae e Lecythidaceae sobressaíram-se na estimativa de carbono acumulado apesar de não figurarem entre as que possuem um número elevado de espécies ou indivíduos. Isso decorreu do fato das árvores pertencentes a estas duas famílias serem de grande porte, acumulando, por essa razão, mais biomassa.

O estoque total de carbono fixado em todas as plantas avaliadas foi de 68.512,55 kg, sendo que as palmeiras, apesar de representarem aproximadamente um terço do total dos indivíduos avaliados, foram as maiores responsáveis por esse estoque (Tabela 4).

TABELA 4 – Comparação dos níveis de estoque de carbono entre o grupo de

palmeiras e o grupo de não-palmeiras encontradas em um fragmento do Parque Urbano Tucumã, em Rio Branco, Acre.

Grupo Número de indivíduos Estoque de carbono por indivíduo (kg) Estoque total de carbono (kg) Palmeiras 123 262,54 32.292,70 Não-palmeiras 453 79,96 36.219,85 Total 567 342,50 68.512,55

Fonte: Dados de pesquisa, 2012.

CASTILHO (2004) atribui essa diferença ao fato de que as palmeiras, quando comparadas com as outras árvores, variam pouco o seu diâmetro, mas aumentam muito em altura e biomassa. O mesmo autor, em um levantamento realizado em área de floresta de terra firme na Amazônia Central, concluiu que o estoque médio de biomassa seca e carbono para as palmeiras foi de, respectivamente 1,96 ha-1 e 0,95 t ha-1.

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 1317 Quando comparado com o resultado apresentado por estudos similares conduzidos em áreas florestais, o estoque de carbono contido na vegetação do Parque Urbano Tucumã é considerado significativo, levando-se em consideração que o trabalho estimou apenas a biomassa e o carbono contido no compartimento fuste e, a área de estudo é apenas um fragmento do parque, onde a vegetação divide espaço com ciclovias, pistas para pedestres e ciclistas, quiosques e outras construções.

Observou-se que algumas espécies, apesar de apresentarem estoque significativo de carbono, precisam ser alocadas com alguns cuidados, como o caso de Mangifera indicae e Bertholletia excelsa, cujos frutos podem causar danos a veículos, caso venham a ser cultivadas em estacionamentos, ou até mesmo oferecer riscos aos pedestres na época da queda dos frutos.

CONCLUSÕES

A família Arecaceae apresentou maior estoque de biomassa e carbono. Mauritia flexuosa, Attalea phalerata e Acrocomia aculeata se destacaram como as espécies de Arecaceae com maior capacidade de fixar carbono.

Dentre as espécies de não palmeiras, os maiores volumes de estoque de carbono foram observados em Mangifera indica, Bertholletia excelsa, Ficus benjamina, Tabebuia serratifolia, Clitoria racemosa, Caesalpinia peltophoroides, Inga fagifolia, Licania tomentosa e Spondias mombin.

REFERÊNCIAS

ABREU, R. da R.; MITSYUA, M.; PIMENTEL, M. A.; LIMA, M. A.SILVA, A. F.; SILVA, R. Estimativa do estoque de carbono acumulado através de dendrometria da área do Campus do Programa de Física Ambiental/UFOPA. In: REUNIÃO ANUAL DA SBPC, 63., 2011, Goiânia. Anais... Gioânia: SBPC, 2011. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/resumos/resumos/5623.htm>. Acesso em: 21 novembro 2012.

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Ecologico-Economico do Estado do Acre. Zoneamento Ecológico-Econômico do Acre Fase II: documento Sintese - Escala 1:250.000. Rio Branco: SEMA, 2006.

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ABDALLA, L. dos S.; BARREIRA NETO, A. J.; FONSECA, K. T. Análise da dinâmica da cobertura vegetal e estocagem de carbono pelo modelo das Cadeias de Markov. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 15., 2011, Curitiba.

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BOINA, A. Quantificação de estoques de biomassa e carbono em floresta

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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p. 2013 1318 CASTILHO, C. V. de. Variação espacial e temporal da biomassa arbórea viva em

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