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Perfil Câncer de PULMÃO

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Academic year: 2021

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Perfil

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Índice

Painel Lung Scan

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Visão Genômica

8

Metodologia

7

Perfil Molecular Completo

10

Marcadores Tumorais

11

Antígeno Carcinoembrionário (CEA)

11

Antígeno Tissular Polipeptídeo (TPA)

12

Antígeno CYFRA 21.1

12

Antígeno de Carcinoma de Células

Escamosas (SCC)

13

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PAINEL

LUNG SCAN

Next Generation

Sequence (NGS)

O câncer de pulmão está hoje entre os tumores

malignos mais frequentes e que mais mata em todo o mundo. Tem como características fundamentais uma alta agressividade, mortalidade e uma crescente incidência, principalmente entre as mulheres e nos países em desenvolvimento. Segundo dados recentes do Ministério da Saúde, o número de novos casos de câncer de pulmão estimados para o Brasil no ano de 2012 (projeção se estende para 2013) foi de 17.200 entre homens e de 10.110 nas mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 18 casos novos a cada 100 mil homens e dez para cada 100 mil mulheres (http://www.inca.gov.br/estimativa/2012).

Apesar de avanços significativos nas áreas de biologia molecular e genética, bem como nas áreas de diagnóstico e terapia, essa neoplasia continua representando um desafio para os oncologistas. O câncer de pulmão permanece como uma doença

altamente letal. A sobrevida média cumulativa total em cinco anos varia entre 13 e 21% em países desenvolvidos e entre 7 e 10% nos países em desenvolvimento.

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5

de múltiplas etapas durante as quais células tumorais

progressivamente adquirem alterações genéticas que permitem a proliferação celular descontrolada. Na última década, devido à introdução de novas tecnolo-gias para sequenciamento e análise do DNA em larga escala (sequenciamento paralelo em larga escala ou next generation sequence – NGS), iniciou-se uma nova etapa no mapeamento das alterações genéticas responsáveis pelo processo da carcinogênese3. O aumento da velocidade, combinado a uma substancial redução de custos, permitiu que genomas completos de tumores fossem sequenciados com mais facilidade. Tornou-se evidente que tumores individuais podem na verdade conter de dezenas a milhares de mutações. Por exemplo: o sequenciamento completo de um adenocarcinoma pouco diferenciado de um paciente ex-fumante identificou com alto nível de precisão aproximadamente 50.000 variações genéticas, sendo

que 530 dessas variações foram classificadas como mutações somáticas com uma frequência genômica de mutações somáticas de aproximadamente 17.7 por megabase (106 bases)4.

Apesar dos avanços, a grande maioria dessas alterações permanecem com significado clínico desconhecido. No entanto, a pesquisa básica, aliada à pesquisa clínica, foi capaz de identificar um pequeno grupo de mutações que não somente são necessárias para o desenvolvimento e progressão de tumores específicos, mas que também para a manutenção e sobrevida desses tumores. Essas mutações foram denomi-nadas mutações driver devido à sua impor- tância no desenvolvimento desses tumores, e de imediato passaram também a ser consideradas alvos a serem explorados no desenvolvimento de novas terapias5.

Referências Bibliográficas

1. Raben, A. et al. Phase II trial of combined surgical resection, high dose rate intraoperative radiation therapy, and external beam radiotherapy for malignant pleural mesothelioma. International Journal of Radiation Oncology Biology Physics, v. 39, n. 2, p. 316-316, 1997.

2. Seregni, E. et al. Tumor-Marker Evaluation in Patients with Lung-Cancer. Scandinavian Journal of Clinical & Laboratory Investigation, v. 55, p. 67-71, 1995.

3. Daniels M, Goh F, Wright CM, Sriram KB, Relan V, Clarke BE, Duhig EE, Bowman RV, Yang IA, Fong KM. Whole genome sequencing for lung cancer. J Thorac Dis. 2012 Apr 1;4(2):155-63.

4. Pao W, Iafrate AJ, Su Z. Genetically informed lung cancer medicine. J Pathol. 2011 Jan; 223(2):230-40.

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6

A abordagem tradicional para o tratamento do câncer de pulmão vinha sendo baseada na classificação histológica dos tumores, sendo a principal distinção entre o carcinoma de pulmão de células pequenas (small cell lung cancer, SCLC) e o carcinoma de pulmão de células não pequenas (non-small cell lung cancer, NSCLC), que engloba as histologias de adenocarci-noma, carcinoma de grandes células e carcinoma de células escamosas. Essa abordagem terapêutica

tradicional, especialmente nos casos de NSCLC, baseava-se no uso uniforme da quimioterapia citotóxica. Essa modalidade terapêutica aparentemente atingiu um plateau em termos de eficácia6. No entanto, a última década evidenciou que o NSCLC, na verdade, era composto por diferentes subtipos que poderiam ser definidos a nível molecular pela presença ou ausência de mutações driver.

GENE

ADENOCARCINONA

CARCINOMA DE CÉLULA ESCAMOSA

eGfr 5-15% <5% AlK 5-15% <5% Her2 <5% 0 BrAf <5% 0 KrAS >15% <5% PiK3CA <5% <5% AKT1 0 <5% MAP2K1 <5% 0 MeT <5% <5%

Adaptado de Pao e Girard, lancet Oncol 2011; 12: 175-80

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Kr

AS

De

SC

O

N

H

eC

iD

O

Tipos histológicos

Tipos moleculares - 2004

Tipos moleculares - 1987

Tipos moleculares - 2011

Pao, W. New driver mutations in non-small-cell lung cancer Lancet Oncol 2011;12:175-80

G

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Br

Af

MeT

AKT-1 MAP2K1 Pi3KCA Referências Bibliográficas

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Painel Lung Scan NGS - Visão genômica

Partindo do pressuposto que a presença ou ausência de mutações driver podem influenciar substancialmente o desfecho terapêutico selecionado para o paciente com câncer de pulmão, o tratamento moderno para o câncer de pulmão passou a envolver a genotipagem prospectiva como ferramenta essencial para a escolha da modalidade terapêutica apropriada. Além dos dados que dão base ao uso de inibidores tirosino-quinase da via EGFR (gefitinibe, erlotinibe e afatinibe) e ALK, usados respectivamente nos pacientes com mutações de sensibilidade do EGFR e fusão EML4-ALK e ROS, estima-se que novas terapias-alvo serão incorporadas ao arsenal terapêutico contra o câncer de pulmão nos próximos cinco anos.

Inicialmente, os testes para avaliação das mutações driver em câncer de pulmão eram solicitados de forma sequencial7. Contudo, o surgimento de novas plataformas de sequenciamento a um custo menor, a escassez de material de biópsia – inerente a maioria dos pacientes com câncer de pulmão – e a necessidade de resultados rápidos que sustentem tanto linhas subsequentes de tratamento, como a inclusão de pacientes em estudos clínicos com novas drogas alvo, apontam para o uso crescente de testes moleculares que permitam a análise simultânea de várias mutações driver8. Esse conceito foi ratificado durante o último congresso da ASCO (American Society of Clinical Oncology), realizado em Chicago entre 31 de maio e 04 de junho de 2013.

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Metodologia

Diagrama ilustrativo do processamento das amostras para o Painel Lung Scan NGS

Referências Bibliográficas

7. Pao W, Miller VA. Epidermal growth factor receptor mutations, small-molecule kinase inhibitors, and non-small-cell lung cancer: current knowledge and future directions. J Clin

Oncol. 2005 Apr 10; 23(11):2556-68.

8. Nebhan C, Pao W. Further advances in genetically informed lung cancer medicine. J Thorac Oncol. 2013 May; 8(5):521-2.

Bloco de Parafina

2. Extração e purificação do DNA da área tumoral

3. Quantificação

do DNA 4. PCR Multiplex por emulsão

1. Preparação de lâminas e marcação da área tumoral por patologista

8. Elaboração do relatório final

7. Análise e mapeamento das mutações

6. Armazenamento e análise das sequências no Servidor Ion Torrent

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Perfil Molecular Completo

Além do Painel Lung Scan NGS , o Progenética Hermes Pardini também oferece outros exames para a determinação do perfil molecular completo de amostras de câncer de pulmão (NSCLC):

NGS - Sequenciamento de nova geração (next generation sequence) SEQ - Sequenciamento sanger

IHC - Imunohistoquímica

FISH - Hibridização fluorescente in situ (fluorescent in situ hybridization)

MEDICAMENTO/AGENTE

BIOMARCADOR

PLATAFORMA

ernotinibe, gefitinibe, afatinibe

eGfr NGS, Cobas

KrAS NGS

MeT NGS, iHC, fiSH PiK3CA NGS

PTeN NGS

crizotinibe

AlK NGS, fiSH

rOS1 fiSH

reT fiSH, SeQ gemcitabina rrM1 iHC

cetuximabe eGfr iHC (H-Score) vemurafenibe BrAf NGS, Cobas

imatinibe cKiT SeQ (eX 9, 11, 13, 17) PDGfrA SeQ (eX 10, 12, 14, 18) sunitinibe cKiT SeQ (eX 9, 11, 13, 17)

ensaios clínicos (inibidores MeK e BrAf)

BrAf NGS, Cobas KrAS NGS, SeQ (Codons 12, 13, 61) NrAS NGS, SeQ (Codons 12, 13, 61) ensaios clínicos (trastuzunabe, lapatinibe) Her2 (erBB2) NGS, iHC, fiSH ensaios clínicos (everolimus, temsirolimus) PiK3CA NGS

PTeN NGS, iHC ensaios clínicos (PiK3CA, mTOr, MeK,

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MARCADORES

TUMORAIS

Antígeno

Carcinoembrionário (CEA)

O Antígeno Carcinoembrionário (CEA) é uma proteína oncofetal envolvida na adesão celular. A produção aumentada por células tumorais é causada pela desrepressão de genes que a codificam. O CEA é utilizado como marcador tumoral no câncer colorretal e alguns autores o consideram um marcador prognóstico também no câncer de pulmão.

A histologia é um dado importante na utilização do CEA como marcador tumoral de câncer de pulmão, já que ele não tem se mostrado um bom marcador em pacientes com SCLC (Carcinoma de Pulmão de Pequenas Células). Valores elevados podem ser encontrados em pacientes com Carcinoma de Pulmão Não-Pequenas Células (NSCLC), e, desses, os níveis estão relacionados à resposta ao tratamento. As concentrações de CEA são significativamente mais altas nos adenocarcinomas.

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Antígeno Tissular Polipeptídeo (TPA)

O Antígeno Tissular Polipeptídeo (TPA) é um polipeptídeo de cadeia simples que tem sido isolado de membranas celulares e do retículo endoplasmático liso de células malignas. O teste é capaz de detectar três antígenos que correspondem às citoqueratinas 8, 18 e 19. Ele pode estar aumentado em doenças benignas como hepatite, cirrose, diabetes mellitus e colecistite. Níveis acima de 100 U/L em pacientes com Carcinoma de Pulmão Não-Pequenas Células (NSCLC) parecem estar associados a menor sobrevida. O teste pode ser útil na monitorização de pacientes durante a quimioterapia.

Antígeno CYFRA 21.1

Cyfra 21.1 é um fragmento da citoqueratina 19, uma proteína encontrada no citoplasma de células epiteliais tumorais e liberada no soro sob a forma de fragmentos solúveis.

Cyfra 21.1 está associado a carcinomas de células epiteliais, dentre eles o Carcinoma Pulmonar Não-Pequenas Células (NSCLC), principalmente com histologia de Carcinoma de Células Escamosas. A sensibilidade deste mar-cador para NSCLC varia de 23 a 70% e ele parece estar relacionado à resposta terapêutica e ao prognóstico dos pacientes, podendo ser utilizado em conjunto com outros testes para estes fins. Segundo alguns autores, é um marcador útil na detecção de recidiva da doença.

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Antígeno de Carcinoma de Células Escamosas (SCC)

O Antígeno de Carcinoma de Células Escamosas é uma proteína estrutural citoplasmática e sua concentração circulante pode estar elevada em Carcinomas de Células Escamosas. A sensibilidade para o Carcinoma Pulmonar Não-Pequenas Células (NSCLC) varia de 15 a 55%, sendo maior para Carcinoma de Células Escamosas. Níveis elevados também são encontrados em doenças dermatológicas, doenças pulmonares inflamatórias, doenças renais e hepáticas.

Enolase Neuronal Específica (NSE)

Enolase Neuronal Específica (NSE) é uma isoenzima glicolítica neuroespecífica da enolase, produzida no sistema nervoso central e periférico e em tumores malignos de origem neuroectodérmica. Sua sensibilidade na detecção de Câncer Pulmonar de Pequenas Células (SCLC) é de até 74% e níveis elevados podem estar relacionados a menor sobrevida. No Carcinoma Pulmonar Não-Pequenas Células (NSCLC), altos níveis de NSE estão associados a pior prognóstico. A NSE não é suficientemente sensível e especifica para diferenciar SCLC de NSCLC e não substitui a avaliação histológica. A queda dos valores após tratamento primário é indicativo de resposta terapêutica e melhor prognóstico. NSE também é encontrada em uma variedade de células circulantes, como eritrócitos e plaquetas, e pode estar aumentada em caso de hemólise, doenças inflamatórias e desordens neuroendócrinas.

Referências Bibliográficas

Grunnet M, Sorensen JB. Carcinoembryonic antigen (CEA) as tumor marker in lung cancer. Lung Cancer 2012;76:138-143. Greenberg AK, Lee MS. Biomarkers for lung cancer: clinical uses. Curr Opin Pulm Med 2007; 13:249-255.

Almeida JRC, Pedrosa NL, Leite JB, Fleming TRP, Carvalho VH, Cardoso AAA. Marcadores Tumorais: Revisão de Literatura. Revista Brasileira de Cancerologia 2007;53(3):305-316.

Sturgeon C. Practice Guidelines fot Tumor Marker Use in the Clinic. Clinical Chemistry 2002;48(8): 1151-1159.

Kulpa J, Wójcik E, Reinfuss M, Kolodziejski L. Carcinoembryonic Antigen, Squamous Cell Carcinoma Antigen, CYFRA 21-1, and Neuron-specific Enolase in Squamous Cell Lung Cancer Patients. Clinical Chemistry 2002;48(11):1931-1937.

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Responsá vel Técnic o: Dr . C ar los Gil M or eir a F er reir a CRM 52-57198-8

Referências

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