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O Ideb e a avaliação da educação básica

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Academic year: 2021

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1 Estatísticas educacionais e avaliação da educação: o Ideb nos anos iniciais do ensino

fundamental

Marcelo Rodrigues Conceição marceloconc@yahoo.com.br Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG)

Introdução

A partir dos anos de 1980, um amplo leque de reformas nos setores econômico e educacional foi implantado nos países de capitalismo desenvolvido e em países em desenvolvimento, tendo como propulsionadoras agências internacionais, como o Banco Mundial (BM), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco). As políticas educacionais passaram por grandes transformações nas últimas décadas em todo o mundo e no Brasil as modificações foram mais intensas na década de 1990. De acordo com Shiroma et al. (2007, p. 48), as organziações internacionais, por meio de conferências, análises e outros eventos, difundiram a ideia, principalmente para os países em desenvolvimento, de que a Educação poderia e deveria ser utilizada para a diminuição das desigualdades sociais e para a melhoria da qualidade de vida das populações, além de propiciar a estes países maior desenvolvimento tecnológico. Houve criação de programas que visavam, segundo Shiroma et al. (2007, p. 73): garantir o acesso e a permanência na escola, em todos os segmentos; alterar os padrões de gestão como a municipalização do ensino infantil e fundamental e intervir na natureza avaliativa, por meio da criação do Censo Escolar, do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Exame Nacional de Cursos, que era o Provão e atualmente é o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes do Ensino Superior (Enade).

No que se refere aos dados e às informações educacionais, a intensificação de levantamentos, a organização da coleta e da divulgação ficaram a cargo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

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2 dispostos os resultados em índices e indicadores, bem como seus impactos nas diferentes organizações escolares, se faz tarefa importante.

Para isto, neste trabalho1 se analisa o Índice de Desenvolvimento da Educação, o Ideb, das escolas públicas estaduais e municipais que oferecem os anos iniciais (1º ao 5º) do ensino fundamental da cidade de Alfenas, localizada no sul de Minas Gerais, com população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, para o ano de 2018, de 79.481 habitantes. O objetivo é discutir diferenças e semelhanças entre os resultados das escolas entre os anos de 2005 e 2015, por meio de uma análise descritiva.

O Ideb e a avaliação da educação básica

A avaliação educacional se constituiu em estratégia político-social de grande impacto nas sociedades contemporâneas, pois:

Possibilita conhecer e compreender as relações entre educação/escola e sociedade, as políticas de educação em seus diversos níveis e projetos dos quais faz parte, desvelar as relações entre Estado-Educação/Escola e projeto de sociedade, interpenetrar o cotidiano escolar, a partir de uma análise crítica de suas práticas pedagógicas e dos resultados de aprendizagem, em síntese, das múltiplas inter-relações culturais, sociais e históricas que constituem a educação. (LOCCO, 2005, p. 23)

Para aferir a qualidade da educação básica no país, foi elaborado, pelo Inep em 2007, o Ideb que: “representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações” (Inep, 2011).

As utilidades do Ideb, segundo o Inep (2011), estão relacionadas às possibilidades de mobilização da sociedade em favor da Educação, já que o índice é comparável nacionalmente e expressa, em valores, os resultados da aprendizagem e do fluxo educacional.

O Ideb, segundo o Inep (2011), é um índice baseado nos fluxos de rendimento, média dos resultados das avaliações escolares, e no fluxo escolar que são as taxas de aprovação de cada série, nos ciclos e níveis de ensino da educação básica: anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º); anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º) e ensino médio (1º ao 3º). Basicamente

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3 a fórmula utilizada para se obter o Ideb é: P * N, em que P é o indicador de rendimento (média da taxa de aprovação das séries do respectivo nível de ensino) e N é a nota padronizada calculada pelas médias de desempenho nas avaliações de português e matemática. As avaliações são utilizadas em duas segmentações: o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para as unidades da federação e para o país; e a Prova Brasil para os municípios. O Ideb é calculado e divulgado para o ensino fundamental e para o ensino médio. No ensino fundamental os índices são calculados para o país, os estados, os municípios e as escolas. Os resultados são apresentados em duas categorias, no que se refere ao tempo de duração do ensino fundamental (nove anos): os anos iniciais (avaliação no 4º e 5º anos) e anos finais (avaliação no 8º e 9º anos). Já no ensino médio, em que o cálculo é feito por amostragem2, os índices se referem ao país e aos estados.

O Ideb tem papel importante no que se refere às possibilidades de intervenção nas ações das escolas e também nas políticas públicas ligadas a toda a área educacional. No entanto, no que se refere aos aspectos avaliados:

É preciso destacar que a própria elaboração de indicadores, bem como a escolha da(s) variável(is) que irá(ão) compô-lo são procedimentos formais e subjetivos de seleção e de construção da realidade. Tal elaboração compõe um ângulo, selecionado pelo observador, um ponto de vista do pedaço de realidade que será dado a ver. Por outro lado, a informação obtida subordina-se ao próprio método de levantamento de dados, a forma de aproximação e codificação das informações que serão operadas estatisticamente apresenta tanto uma conceituação do fenômeno, como um padrão a ser seguido. (SASS; MINHOTO, 2010, p. 244)

Tais discussões sugerem questionamentos: como estaria a situação de Alfenas? Há diferenças entre os resultados do Ideb obtido pelas escolas municipais e estaduais? A localização geográfica das escolas influencia os índices?

O estudo analisará os Idebs de 143 escolas públicas da cidade que atendem as séries iniciais do ensino fundamental. Antes de apresentar os resultados é preciso indicar a orientação em que está inserido este trabalho, que compõe parte das estratégias de um programa de pesquisa destinado a analisar e discutir os usos das estatísticas sociais de um lado, e a

2 Tal aspecto faz com que não seja possível a divulgação, nesse nível de ensino, dos índices por escolas.

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4 reprodução das relações sociais4 de outro em que se mantém a estrutura desigual de acesso aos bens materiais, ao conhecimento dentre outros aspectos da vida social. A concentração aqui será restringida às estatísticas educacionais, por meio de uma análise descritiva dos dados.

O papel das estatísticas educacionais

A ênfase na produção e utilização de dados estatísticos é uma característica marcante nas políticas educacionais, o que revela a importância que vem sendo dada às informações sobre o sistema escolar e aos índices e indicadores, construídos por meio de dados sobre o fluxo escolar e as notas das avaliações externas comuns às escolas, principalmente às públicas.

Segundo Carvalho (2001, p. 233): “As estatísticas, as taxas, os índices, os gráficos e as tabelas são cada vez mais tomados como sinônimo de verdade final e incontestável, como prova cabal desta ou daquela afirmação ou como arma em disputas de poder, privilégios e prestígio”. Ao se considerar a estatística como imprescindível para a administração pública, segundo Popkewitz e Lindblad (2001, p. 116), várias considerações precisam ser efetuadas, como por exemplo, o fato de terem se constituído como uma tecnologia, desenvolvido em uma ampla infraestrutura organizacional e técnica em programas de estado, de fundações e de universidades, o que cria sua fidedignidade, uma magia inquestionável sobre seus dados, análises e prognósticos, a ser questionada. Como os números têm exercido influência em diversos sentido de nossas vidas, a estatística ganha peso decisivo nas decisões econômicas e

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5 sociais, ou seja, intervêm ou direcionam as políticas de estado. Por isso é preciso discutir como são produzidas e utilizadas e as pesquisas são um termômetro de verificação:

A produção de estatísticas oficiais é, hoje, “um empreendimento rotineiro que tem uma ampla infraestrutura em programas de estados e de universidade cuja escala e sofisticação se estende a campos mais vastos da vida social e que se infiltra profundamente no funcionamento da sociedade”. A própria fé nas estatísticas está ligada a seu potencial para governar o funcionamento de governos democráticos em nível tanto estadual ou interestadual como global. Considera-se que oferecem uma distribuição da representação, por examinar as reivindicações de legislação em conflito e por sua receptividade a diversos grupos de interesses. Portanto, as estatísticas oferecem uma liga de uniformidade e confiança em torno do qual os objetos são contados, o que possibilita que ordens de magnitude não afins sejam relacionadas entre si para estabilizar o que está em fluxo. Nas democracias, as estatísticas são vistas como uma tecnologia que diminui o medo de poder irrestrito e contribui à liberdade ao manter uma regra de lei impessoal, uma redução da complexidade e classificações meramente técnicas para aplicar os princípios democráticos de equidade e justiça, de modo a considerar a pobreza ou a integração social e econômica. (POPKEWITZ; LINDBLAD, 2001, p. 117)

Carvalho (2001, p. 234) toma por base a análise de Besson (1995), “A ilusão das estatísticas”, e chama a atenção para como se utilizam os dados, pois entende que eles não são examinados em seu cotidiano, o que se induz a tê-los como infalíveis. Tal fato decorre do não questionamento acerca da exatidão estatística, mas cabe lembrar que a estatística se baseia na teoria das probabilidades, em não se atribuir a ela um caráter também qualitativo, pois é feita com base na construção de categorias, de classificações e codificações que levam a criação de índices e de indicadores que são apenas “sinais da realidade social”, aproximações que estão relacionadas com a construção do objeto de pesquisa ou análise ou influência direcionamento, utilidade da construção/medição: “A confusão entre índices e realidade costuma ter consequências profundas sobre os usos e as interpretações que se dá às estatísticas”. Popkewitz e Lindblad (2001, p. 112) indicam as mesmas indagações e reforçam que:

O conhecimento da estatística é uma ficção, pois as categorias não são reais, mas representações elaboradas para identificar e ordenar relações e permitir planejamentos sociais, como mostra a história de classificações como emprego/desemprego, ‘de risco’ e socialmente desfavorecido. Essa noção de números enquanto ficções não deixa de reconhecer que os números respondem a algo no mundo que chamou nossa atenção.

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6 Às estatísticas, principalmente aos índices e indicadores, é atribuído o papel de possibilitar comparações entre diversos segmentos, mas é preciso colocá-los sob análise já que se padronizam as notas, mas não é possível padronizar as condições e os sujeitos envolvidos nos processos:

[...] as estatísticas comparativas tornam-se cada vez mais uma ferramenta que torna comensuráveis os diversos arranjos sociais e modos de vida, um aspecto importante das entidades internacionais contemporâneas que produzem relatórios sobre o ‘progresso’ educacional entre nações (POPKEWITZ; LINDBLAD, 2001, p. 118).

A padronização de dados que visam comparações internacionais carece de maior discussão em relação às categorias criadas que não levam em consideração ás peculiaridades doas regiões e as condições dos cotidianos escolares. Apenas ajudam a produzir relatórios, patrocinados e desenvolvidos pelas agências internacionais que visam indicar políticas para as regiões tidas como em desenvolvimentos, caso do Ideb.

As descrições dos indicadores e dos programas de avaliação, tanto no nível federal como no estadual, sugerem que estes têm papel importante no que se refere às possibilidades de intervenção nas ações das escolas e também nas políticas públicas ligadas a toda a área educacional.

Concorda-se com Popkewitz e Lindblad (2001, p. 114) sobre os usos das estatísticas, ou seja, não é tarefa considerá-lo bom ou ruim, mas discutir as formas de análises empregadas: “Nossos argumentos sobre estatísticas de educação, portanto, nada têm a ver com as noções de “bom/ruim”, de utilidade ou de erros; também não buscam censurar ou condenar os números ou estatísticas sobre educação”. Os números podem ser vistos como:

[...] fabricações mais do que como uma ‘ferramenta’ para implementar o governo de uma educação e sociedade mais ou menos inclusivas que conseguimos focalizar as estatísticas como uma prática de governo através de suas regras de razão. Argumentamos que os números não existem meramente como entidades lógicas, mas se sobrepõem a outros discursos para conferir inteligibilidade a práticas de cultura. Os números se sobrepõem a discursos sociais, culturais, econômicos e administrativos para formar um plano único que permite calcular classes de pessoas (POPKEWITZ; LINDBLAD, 2001, p. 139).

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7 O Ideb em Alfenas

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8 Tabela 1. Distância do centro da cidade

Escola Legenda Distância (Km)

A AENC 3,6 B BEC 1,0 C CENC 3,3 E EEC 1,2 G GEC 0,8 H HEC 0,6 J JEC 1,2 K KEC 1,0 L LMNC 3,4 M MMR 74,0 N NMR 7,7 O OMR 15,0 P PMNC 3,4 Q QMNC 2,8

Fonte: Elaborada com base nas informações do Googlemaps

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9 tabela abaixo que apresenta além da segmentação por escolas os resultados da cidade e da rede estadual e municipal desagregados.

Tabela 2. Ideb das séries iniciais do ensino fundamental de Alfenas-MG

Escolas 2005 2007 2009 2011 2013 2015 AENC 3,9 3,7 4,1 ** BEC 5,9 5,9 6,8 6,2 CENC 3,9 3,8 ** EEC 3,4 ** GEC 5,1 5,3 6,6 6,5 7,1 7,3 HEC 4,9 5,3 6 6,2 6,5 6,7 JEC 3,8 4,6 5,8 6,5 6,2 6,2 KEC 5 4,6 5,6 5,3 5,9 6,2 LMNC 4,7 5,3 5,5 6 MMR 5,3 5,8 6,6 *** ** NMR 4 3,9 4,7 6 5,7 6,5 OMR 5,1 ** PMNC 5,3 5,4 6 QMNC 4,8 5,4 5,6 6,2 7 7 Alfenas 4.4 4,8 5,6 5,9 6,3 6,6 Estadual 4.4 4.7 5.9 6.1 6.6 6.7 Municipal 4.5 5.2 5.0 5.5 5.9 6.3 Fonte: Inep.

** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410 de 3 de novembro de 2011 ou nº 304 de 24 de junho de 2013.

*** Sem média na Prova Brasil (não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter o desempenho calculado).

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10 estatísticas: como afirmar que os índices da cidade e dos níveis administrativos não seriam afetados por esses resultados? Esses dados de fato correspondem ao real, ao todo?

Em geral as maiores notas foram de uma escola estadual central, a GEC que mesmo nos anos em que não tem os maiores resultados, 2007 e 2011, fica muito pouco baixo (0,1).

Ao centrar a análise nos índices por esfera administrativa é possível verificar ao longo dos anos uma modificação importante: aumento constante no índice estadual, ultrapassando o índice municipal, e se posicionando acima do índice da cidade, a partir de 2009.

É possível destacar três aspectos gerais: a) a escola GEC apresenta os melhores resultados em quase todos os anos, mesmo tendo oscilado negativamente entre os anos de 2009 e 2011; b) as escolas LMNC e PMNC apresentaram evolução ao longo dos anos, mas permanecem com índices abaixo do da cidade. c) a escola NMR saiu de menor índice da cidade em 2009, superando outras escolas centrais estaduais em 2015.

Ao analisar apenas os dados brutos, não é possível uma comparação mais abrangente. Dessa forma, a análise descritiva permite uma melhor perspectiva analítica do conjunto dos dados.

Tabela 3. Medidas dos Idebs

Medida 2005 2007 2009 2011 2013 2015 Média 4,31 4,66 5,45 5,98 6,23 6,46 Mediana 4,00 4,60 5,60 6,10 6,20 6,20 Desvio padrão 0,63 0,71 0,72 0,52 0,65 0,46 Intervalo 1,70 1,70 2,50 1,30 1,70 1,30 Mínimo 3,40 3,70 4,10 5,30 5,40 6,00 Máximo 5,10 5,40 6,60 6,60 7,10 7,30 Contagem 9,00 9,00 11,00 10,00 9,00 9,00 Fonte: Elaborada com base nos resultados do Ideb extraídos do Inep.

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11 A diferença entre a média e a mediana é pequeno para os anos de 2007 e 2013, o que indica terem sido os resultados mais concentrados.

É preciso avançar nas análises descritivas segmentadas pelos recortes propostos, mas até o momento apesar de ser possível identificar diferenças entre maiores e menores valores, entre oscilações e estabilidade, não é possível afirmar acerca da influência da rede administrativa e da localização nos resultados. Destaca-se também que uma das etapas futuras será verificar possíveis impactos do nível socioeconômico das escolas, influenciado, é claro por sua localização, nos resultados. Ressalta-se, entretanto, que os indicadores de nível socioeconômico, indicados pelo Inep colocam as escolas analisadas em níveis médio, médio alto e alto.

Considerações finais

Parece ter havido uma mudança nos resultados mais expressivos ao longo doa nos, tendo se deslocado das escolas municipais para as estaduais.

As conclusões parciais, já que as análises, o estudo e o levantamento dos índices se encontram em fase exploratória, de caráter mais descritivo do que conclusivo, indicam haver necessidade de se analisar também as notas obtidas nas provas de matemática e português, além da verificação do impacto das taxas de aprovação no cálculo do índice.

Destaca-se ainda ser necessário aguardar um recorte temporal mais abrangente, de forma a completar o ciclo de modificação da oferta dos níveis e séries de ensino feitas pelas esferas estaduais e municipais, para de fato ser possível estabelecer comparações.

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12 Referências bibliográficas

BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: NOGUEIRA, M. A.; CATANI, Afrânio (orgs.). Escritos de educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012, p. 39-64.

________________. Esboço de uma teoria da prática. In: ORTIZ, Renato (org.). Pierre

Bourdieu: Sociologia. São Paulo: Ática, 1983, p. 46-81.

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Tradução: Reynaldo Barão. Petrópolis-RJ: Vozes, 2008.

CARVALHO, Marília Pinto de. Estatísticas de desempenho escolar: o lado avesso. Educação

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INEP. Ideb. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/portal-ideb>. Acessado em 15 nov. 2011.

LOCCO, Leila de Almeida de. Políticas públicas de avaliação: o Enem e a escola de ensino médio. Tese de doutorado em Educação: Currículo, PUC-SP, 2005.

NOGUEIRA, Maria Alice; NOGUEIRA, Cláudio M. Martins. Bourdieu e a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

POPKEWITZ, Tom; LINDBLAD, Sverker. Estatísticas educacionais como um sistema de razão: relações entre governo da educação e inclusão e exclusão sociais. Educação &

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SASS, Odair; MINHOTO, Maria Angélica P. Indicadores e avaliação no Brasil: a avaliação como tecnologia. Constelaciones – Revista Teoria Crítica, n. 2, dez. 2010, p. 232-252.

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