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DELMAS, S. Un franciscain à Paris au milieu du XIII e siècle. Le maître en théologie Eustache d Arras, Paris: Les Éditions du Cerf, 2010, vii+471p.

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vii+471p.

Gustavo Barreto Vilhena de Paiva*

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Na rapsódia An American in Paris, o compositor americano George Gershwin retrata, segundo ele próprio, as “impressões de um visitante americano em Paris enquanto ele passeia pela cidade, ouve os vários barulhos da rua e absorve a

atmosfera francesa”1. Essas impressões, porém, longe de serem um mero

vislumbre da novidade de Paris, são uma mistura complexa da alegria suscitada pela cidade francesa com uma inevitável saudade nostálgica de casa sentida por todo viajante em terra estrangeira. Mas diante dessa alegria imediata e da nostalgia que a sucede, “na conclusão, os barulhos da rua e a atmosfera francesa são

triunfantes”2! Esses são os sucessos de um americano em Paris no início do século

XX, narrados por Gershwin, quiçá baseado na experiência dos anos que ele próprio vinha passando na França. No entanto, vale perguntar: somente um viajante de inícios do século XX se fascinaria de tal modo com a cidade de Paris? Ou poderíamos dizer que essa complexa fascinação narrada por Gershwin na sua rapsódia seria sentida também por um outro viajante, também há pouco chegado a Paris, porém há muitos séculos atrás?

Ora, são justamente essas impressões de Paris que reencontramos no livro

de Sophie Delmas, Un franciscain à Paris au milieu du XIIIe siècle. Le maître en

théologie Eustache d’Arras. Só que, agora, surge um retrato da Paris da segunda metade do século XIII, uma cidade agitada pela universidade nascente, pelas novas

                                                                                                                         

* Graduando do Departamento de Filosofia da USP e bolsista de Iniciação Científica da FAPESP.

1 SANDOW, H. “Gerschwin presents a New York”, Musical America 48, nº 18 (18 de agosto de

1928): 5, 12. Apud: POLLACK, H. George Gershwin. His Life and Work, Berkeley/Los Angeles: University of California Press, 2006, p. 433.

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obras filosóficas e teológicas que estavam sendo traduzidas e produzidas, bem como pelo novo personagem que vagarosamente começava a se destacar desde o século XII e durante todo o século XIII: o mestre de universidade, que vive na

cidade e se dedica exclusivamente ao estudo, ao ensino e à escrita3. Assim como

Gerschwin nos narra as impressões do seu americano, Delmas descreve para nós os sucessos de um personagem em particular que vai a Paris para continuar a sua carreira universitária e a sua carreira institucional na Igreja Católica. Esse personagem pode ser bem caracterizado e nomeado, fato relativamente raro para um autor do século XIII: ele é um franciscano e seu nome é Eustáquio de Arras.

De fato, há muitas biografias dos autores escolásticos que mais se destacaram nos séculos XIII e XIV – não somente biografias contemporâneas, mas também narrativas de suas vidas feitas poucos séculos ou mesmo anos após as suas mortes. Tomás de Aquino, por exemplo, teve a sua vida narrada por Guilherme de Tocco ainda na primeira metade do século XIV e há, também, as narrativas sobre a vida de João Duns Escoto e os milagres a ele ocorridos,

publicadas ainda durante a modernidade4! No entanto, parece uma tarefa

improvável produzir uma biografia intelectual de qualidade dos autores menos conhecidos do século XIII, seja porque não possuímos sequer os seus nomes, seja porque sabemos seus nomes, mas poucos são os documentos que nos apresentam dados sobre as suas vidas. Mesmo porque obras filosóficas e teológicas medievais, em geral, raramente fornecem informações biográficas precisas sobre seus autores e, se as fornecem, estas são muitas vezes passíveis de várias interpretações.

Ora, o livro de Sophie Delmas é precisamente a tentativa de produzir uma biografia intelectual de Eustáquio de Arras, um autor pouco estudado, parcamente documentado, cuja produção teológica e filosófica (enumerada por completo no

                                                                                                                         

3 Sobre todos esses aspectos da atividade nas escolas e, posteriormente, na Universidade de Paris

nos séculos XII, XIII e XIV, ver: LE GOFF, J. Les intellectuels au Moyen Age, Paris: Éditions du Seuil, 1957; e DE LIBERA, A. Penser au Moyen Age, Paris: Éditions du Seuil, 1991, que discute o livro de Le Goff e, em grande medida, se opõe a ele.

4 GUILLELMUS DE TOCCO. Ystoria sancti Thome de Aquino de Guillaume de Tocco. Édition

critique, introduction et notes de C. Le Brun Gouanvic. Toronto: Pontifical Institute of Medieval Studies, 1996. BONAVENTURA O’CONNOR. Elenchus Encomiorum Celeberr. et Testimoniorum

Clariss. utriusque Ecclesiae Triumph. scilicet et Militantis de Sanctitate Vitae, infusione scientiae, et soliditate doctrinae Enthei Religiosi, et Extactici Viri Doct. Subt. Ionannis Duns Scoti (...). Bolzano: Ex

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“catálogo de obras” adicionado por S. Delmas ao seu livro, pp. 347-404) data da segunda metade do século XIII – momento crucial dos grandes debates filosóficos e teológicos que envolviam os mestres da Universidade de Paris, ainda durante a vida dos dois grandes personagens na Universidade daquele século: Tomás de Aquino e Boaventura de Bagnoregio. Em linhas gerais, o que Delmas pretende no livro é mostrar que, muito embora seja pouco documentado e quase não tenha sido comentado ou lido durante mais de seis séculos, Eustáquio de Arras esteve envolvido nas principais discussões universitárias do terceiro quarto do século XIII e, portanto, mantinha diálogo com as principais figuras do meio universitário parisiense àquela época, como os dois mestres citados há pouco e outros como João Pecham, Pedro de Tarantésia, Guilherme de Mara, além de ter influenciado autores de grande relevância que o sucederam, como Godofredo de Fontaines e Mateus de Aquasparta. A importância do livro é, portanto, patente logo de início, pois ele apresenta um estudo sobre a vida e a obra de um autor que, embora tomasse parte nos grandes debates de sua própria época, terminou por não ser tão lido e comentado durante a modernidade e a atualidade quanto outros de seus contemporâneos. Esse estudo se mostra ainda mais instigante por apresentar o mesmo nível de rigor, precisão e erudição que se pode obter hoje no estudo de outros autores escolásticos mais conhecidos, porém com o detalhe de que, no caso do livro de S. Delmas, poucos são os dados precisos ou comentários filosóficos e teológicos nos quais seja possível se apoiar para realizar uma tal pesquisa. Assim, um aspecto do livro de Delmas certamente merece atenção, a saber, a metodologia e os fundamentos teóricos por ela adotados para tornar possível a sua biografia intelectual de Eustáquio de Arras.

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Arras como uma “figura franciscana” (figure franciscaine) – com efeito, esse termo tomado a François-Xavier Putallaz parece definir a base teórica da pesquisa de Delmas bem como determinar o seu método de pesquisa, não obstante possa haver certas objeções a sua utilização, como veremos.

I. Método

O percurso do Un franciscain à Paris é basicamente aquele de uma biografia intelectual. Dessa maneira, o livro se inicia com um primeiro capítulo dedicado ao nascimento e à juventude de Eustáquio de Arras, até a sua ida a Paris – cap. I, “Une jeunesse dans l’ombre”; ao qual se seguem um capítulo sobre o início dos seus estudos em Paris – cap. II, “Les débuts à l’université de Paris (avant 1267)” – e um outro sobre a sua atividade como mestre na Universidade de Paris – cap. III, “Le maître en théologie (1268-1269)”. Após essas três sessões iniciais, só voltaremos a encontrar novas informações sobre a vida de Eustáquio no penúltimo capítulo do livro – cap. X, “Les derniers mois et la mort (après 1270)” –, sucedido por um estudo da influência do mestre de Arras em autores que possivelmente foram seus estudantes ou, ao menos, comprovadamente tiveram acesso à sua obra – cap. XI, “Eustache après Eustache”.

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teológicos em sua obra, um capítulo sobre a concepção que Eustáquio desenvolve das práticas sacramentais e do uso de imagens na liturgia – cap. VIII, “Un témoignage sur les pratiques sacramentelles et les expériences religieuses”. Enfim, surge um capítulo sobre algumas das concepções políticas de Eustáquio que se podem conhecer a partir dos seus escritos – cap. IX, “Discours au roi et sur le roi”.

Não obstante o percurso pareça claro – ou seja, a narrativa da vida de um

personagem histórico entremeada pelas suas posições intelectuais –, a falta de

dados confiáveis sobre a biografia de Eustáquio de Arras exige o estabelecimento de um método de trabalho que a compense. A própria S. Delmas o esclarece na introdução, ao afirmar que “se as fontes biográficas são pouco prolixas, as obras de Eustáquio são, ao contrário, numerosas e variadas” (p. 18). Parece-me que essa é justamente a metodologia seguida pela autora no restante do livro, pois a quase ausência de dados precisos sobre a vida de Eustáquio é, em grande parte, compensada pela abundância de escritos seus que sobreviveram até os nossos dias. Ou seja, se não parece possível determinar diretamente, por exemplo, qual foi o período de permanência de Eustáquio como mestre regente na Universidade de Paris, pode-se especificar quais foram os mestres anteriores a ele com os quais ele estudou e aqueles, posteriores a ele, aos quais ele ensinou. Ao unir essa informação com as datas da regência de outros mestres conhecidas com certeza, pode-se passar a conhecer as prováveis datas que limitam a permanência do próprio Eustáquio como mestre regente na Universidade (tal como é feito no cap. III de Un franciscain à Paris). Em outras palavras, a ausência de dados biográficos sobre Eustáquio de Arras é compensada por S. Delmas pelo estudo do conteúdo das suas obras, das referências que nelas surgem a outros autores e da relação que se pode estabelecer com segurança entre elas e os trabalhos dos demais mestres em atividade durante a vida do próprio mestre de Arras.

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esse é, de fato, o método mais eficiente de pesquisa sobre a vida e a obra desses mestres medievais com poucos registros biográficos, talvez se possa concluir que deles não é possível produzir senão uma biografia intelectual, visto que é justamente o conteúdo das suas obras que fornecem as informações biográficas, mais do que quaisquer outros documentos. Esse parece ser o caso, ao menos, para Eustáquio de Arras, de maneira que a utilização desse método por Delmas se mostra um grande êxito, dado que o seu resultado é precisamente uma biografia intelectual de Eustáquio de Arras rigorosamente estabelecida.

Vistas essas questões relativas ao desenvolvimento do livro, gostaria de atentar para a noção chave de “figura franciscana”, que parece ser fundamental para compreender essa biografia intelectual de Eustáquio de Arras, tal como ela é estabelecida por S. Delmas.

II. Uma “figura franciscana”

No seu prefácio de Un franciscain à Paris, Nicole Bériou – orientadora da tese de doutorado que deu origem ao livro – destaca a importância que teve para S. Delmas a noção de “figura franciscana”, desenvolvida por François-Xavier

Putallaz para substituir o conceito de “escola franciscana” (p. ii). De fato, Putallaz5

propõe essa noção de “figura franciscana” como um meio de escapar à síntese que necessariamente parece se seguir da utilização da expressão “escola franciscana”. Para ele, os mestres de teologia franciscanos decerto possuem em comum o fato de serem franciscanos, porém isso não os obriga a defender as mesmas doutrinas. Nas palavras de Putallaz, o “franciscanismo” desses autores não deve ser tomado como “um traço unívoco simples: ele aparece, antes, como uma constelação de centros de interesse”, cujas múltiplas repercussões podem ser notadas nas mais diversas disciplinas e questões escolásticas – dentre as quais, segundo Putallaz, a

crítica anti-tomista6. Parece ser justamente para expressar essa multiplicidade de

autores unificada sob a noção de “franciscanismo” que Putallaz cunha o termo “figura franciscana” – esses mestres de teologia franciscanos, por certo, não

                                                                                                                         

5 PUTALLAZ, F.-X. Figures Franciscaines. De Bonaventure à Duns Scot. Paris: Les Éditions du Cerf,

1997.

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concordam em todas as suas doutrinas, mas todas elas se assemelham na medida em que elas são desenvolvidas por franciscanos.

Retornando ao livro de Delmas, o seu próprio nome deixa clara a adoção do conceito de “figura franciscana”, pois já no título Eustáquio de Arras é descrito exatamente como un franciscain à Paris – ou seja, ao que parece, para a autora é fundamental e distintivo de Eustáquio que ele seja franciscano. Além disso, S. Delmas também empresta grande relevância, tal como Putallaz, à querela entre franciscanos e tomistas, o que se torna evidente pelo fato de que o primeiro capítulo sobre as doutrinas de Eustáquio de Arras em Un franciscain à Paris é, justamente, sobre a sua atuação junto aos franciscanos na crítica à obra de Tomás de Aquino (cap. IV), como foi dito acima. Ou seja, Delmas parece, de fato, tomar Eustáquio de Arras como uma “figura franciscana” tal como essa noção foi desenvolvida por Putallaz. Assim, Eustáquio decerto possui posições próprias diferentes daquelas de outros mestres franciscanos, porém ele se aparenta a esses últimos na medida em que é franciscano e, destarte, admite determinadas posições comuns a todos eles – como, por exemplo, a crítica a Tomás de Aquino e ao tomismo.

A utilização dessa noção de “figura franciscana”, no entanto, não deixa de sugerir certos problemas e o primeiro deles diz respeito a João Duns Escoto. Com efeito, parece muito mais coerente aproximar a defesa da possibilidade de uma intelecção natural da verdade perpetrada por Duns Escoto à doutrina da intelecção de Tomás de Aquino, do que aproximá-la das doutrinas da intelecção de autores franciscanos contemporâneos ao Doutor Sutil, como Mateus de Aquasparta, Vital de Furno ou Pedro de João Olivi. Assim, pelo menos Duns Escoto teria que ser excluído de uma possível caracterização como uma “figura franciscana” e, mesmo, do “franciscanismo”. Ora, o próprio Putallaz parece sugerir que essa concepção por ele defendida é apta somente para o estudo de autores

franciscanos anteriores a Duns Escoto7. Nesse caso, resta a pergunta: porque no

fim do século XIII alguns autores franciscanos contemporâneos entre si podem ser

                                                                                                                         

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ditos “figuras franciscanas” e outros não? Por certo, não é o lugar aqui de responder a essa questão, mas é preciso notar que essa mesma objeção parece valer para a caracterização de Eustáquio de Arras como uma “figura franciscana”. Como S. Delmas afirma na conclusão de Un franciscain à Paris, “essa estigmatização de Tomás de Aquino ou Al-Ghazali em certos debates não chega, no entanto, a tornar Eustáquio um adversário selvagem do pensamento do Doutor Angélico ou da filosofia em geral” (p. 343). Com efeito, S. Delmas aponta momentos em que Eustáquio concorda com Tomás de Aquino, como por exemplo, em temas relativos ao clero regular (p. 232).

Com base nessas observações, poderíamos nos perguntar: seria a classificação de Eustáquio de Arras como uma “figura franciscana” tão problemática como ela se mostra no caso de João Duns Escoto? Não creio, porém, que essa seja a melhor questão a se fazer. Mais interessante parece ser perguntar se é, de fato, útil propor uma classificação de certos autores como “franciscanos” em oposição a outros tidos por “tomistas”. Ou melhor: pode-se dizer que o fato de um mestre de teologia ser franciscano é determinante em todas as disciplinas por ele estudadas? Talvez haja questões em que se possa determinar a oposição entre um grupo de “franciscanos” e um grupo de “dominicanos” ou, mais particularmente, de “tomistas”. Mas seria possível fazê-lo em todos os assuntos – por exemplo, nos estudos sobre a intelecção? Acredito que essas perguntas são fortemente sugeridas pela leitura do livro Un franciscain à Paris de S. Delmas, o qual não só as sugere como fornece diversos dados históricos e filosóficos que contribuem, seja para a formulação dessas questões, seja para a proposta de possíveis respostas afirmativas ou negativas com respeito a elas.

III. Conclusão

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embora nomeados, não possuam registros biográficos confiáveis advindos da sua própria época. E o problema (ii) de decidir sobre a extensão possível e a propriedade não somente da utilização da noção de “figura franciscana” como também da classificação de certos autores como “franciscanos” em oposição a outros tidos como “tomistas”.

Assim, como foi dito no início, o livro de Delmas é certamente significativo por colocar em relevo a obra de Eustáquio de Arras e destacar a importância que ela teve durante a escolástica e, portanto, a importância que ela possui atualmente para a história da filosofia escolástica. Porém, além disso, a leitura de Un franciscain à Paris de S. Delmas é um ótimo exercício para o medievista justamente porque o seu minucioso estudo da vida e da obra de Eustáquio de Arras aponta claramente para as diversas questões metodológicas postas em face do pesquisador que se volta para o estudo do pensamento escolástico e, ao fazê-lo, propõe uma possível resposta para elas. Em especial, o livro de Delmas nos chama a atenção para as diversas opções metodológicas e teóricas que se deve fazer para que seja possível um estudo dos diversos autores do período escolástico que, não obstante tenham a sua importância reconhecida pelos seus próprios contemporâneos – que os citam, discutem e criticam –, são hoje parcamente documentados, pouco estudados e possuem as suas obras filosóficas e teológicas ainda inéditas, espalhadas pelos diversos acervos de manuscritos. O problema posto é, portanto: que métodos e fundamentos teóricos utilizar para fazer uma pesquisa rigorosa sobre esses autores?

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