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Interação das tartarugas marinhas com a pesca artesanal de

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Academic year: 2021

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(1)Biotemas, 23 (3): 203-213, setembro de 2010 ISSN 0103 – 1643. 203. Interação das tartarugas marinhas com a pesca artesanal de  

(2)

(3) 

(4)  

(5)     

(6)  Natália Cristina Fidelis Bahia1,2* Ana Cristina Vigliar Bondioli1,3 1. Projeto Tartarugas, Instituto de Pesquisas Cananéia, CEP 11990-000, Cananéia – SP, Brasil 2 Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista, Botucatu – SP, Brasil 3 Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, São Paulo – SP, Brasil *Autor para correspondência nath_sauva@yahoo.com.br. Submetido em 30/11/2009 Aceito para publicação em 26/03/2010. Resumo As tartarugas marinhas são répteis que ocorrem ao longo de toda a costa brasileira, migrando entre as áreas de alimentação e de reprodução. O consumo de sua carne e ovos é um hábito histórico de diversas comunidades litorâneas por todo mundo. Entretanto, atualmente as principais ameaças para estes animais têm sido o aumento da pressão das artes de pesca e as alterações do meio ambiente. Neste estudo, buscou-se entender a interação  

(7)           

(8)              ocorrem na região de Cananéia, litoral sul de São Paulo. Através da aplicação de entrevistas, ilustrações e do.   

(9)   

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(11)             

(12)  

(13)  !     

(14)     "     # 

(15)         

(16)            

(17)  

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(19)   

(20)  

(21)  

(22)  

(23)  

(24)   ! &  ' ( 

(25)       $ )' 

(26)   !

(27)  

(28)  &    

(29)    

(30)  costões rochosos e fundos de pedras os pontos de maior ocorrência e de captura. Unitermos:    !+'   

(31)       . Abstract   

(32)    

(33) 

(34) 

(35)  

(36)   

(37)    Sea turtles are reptiles that occur on the Brazilian coast, mainly on nesting and feeding grounds. The consumption of turtle meat and eggs is an ancient habit in many coastal communities around the world. The main dangers            

(38) 

(39)       $/ 

(40) 4 

(41) 

(42)    '5     

(43)   6  " 7!8   :  $; 

(44) 

(45)  

(46)       <  = 

(47)   5 

(48)     5 '4.  4 >

(49) 4        5 

(50) ?       ' D 

(51)       

(52)   .        D 

(53)   

(54)     

(55)  '4     $/

(56)   

(57)        $;     &   of these animals, particularly those traps placed on rocky shores and other similiar points. Key words:        +' 4  Revista Biotemas, 23 (3), setembro de 2010.

(58) 204. N. C. F. Bahia e A. C. V. Bondioli. Introdução As tartarugas marinhas são animais que possuem . 

(59) 

(60)    

(61)    estudos sobre sua biologia e ecologia. Apresentam.      #     

(62)    viagens oceânicas durante as diferentes fases de seu desenvolvimento, tanto à procura de alimento como em busca das praias de anidação (Meylan e Meylan, GHHH$%

(63)

(64) 

(65) "   

(66) J'     

(67)         !  tardia são características que tornam estas espécies mais K J   

(68)  !L QRRV$ No Brasil, são encontradas cinco espécies de tartarugas marinhas (Caretta caretta, Chelonia mydas, Eretmochelys imbricata, Lepidochelys olivacea e Dermochelys coriacea) e todas estão catalogadas pela IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) como ameaçadas ou criticamente ameaçadas

(69)  !XY6[GHH\$ Esses animais, historicamente, fazem parte da cultura de muitas comunidades costeiras fornecendo parte de seu sustento nutricional e econômico, por conta de sua carne e ovos. Além disso, durante muitos anos enriqueceram as crenças religiosas de muitas civilizações antigas, como a árabe e a mediterrânea (Frazier, 2003). As sociedades humanas e seus diferentes hábitos culturais causaram um grande impacto sobre as populações de tartarugas marinhas ao longo do tempo (Frazier, 2003). Entretanto, as principais ameaças atuais à sobrevivência destes animais são o aumento da pressão das artes de pesca e as alterações do meio ambiente (Wetherall et al., 1993). Entender a interação dos pescadores com estes animais levando-se em conta o tipo de aparelho de pesca utilizado, seu funcionamento, localização e a utilização de iscas são elementos fundamentais para melhor compreender as capturas incidentais e hábitos de cada espécie de tartaruga (Pupo et al., 2006). No Brasil, a      

(70) "  

(71)

(72)     estatísticas sobre tal atividade (Silvano, 2004), e estudos sobre a captura incidental e a interação de tartarugas marinhas com a comunidade pesqueira artesanal são ainda mais raros (Pupo et al., 2006). Revista Biotemas, 23 (3), setembro de 2010. Dependentes de recursos aquáticos nas suas  

(73)

(74) 

(75)          

(76)

(77)   |         '     estuarinos e dulcícolas de forma própria, adquirindo conhecimento detalhado sobre práticas e crenças tanto a respeito da interação dos seres vivos entre si como com o ambiente (Berkes et al., 2006). Este é caracterizado por ser tanto cumulativo quanto dinâmico, construído a partir de diversos conjuntos de práticas, rituais e arranjos institucionais que promovem a capacidade de monitorar mudanças, rever e ajustar (adaptar) as práticas segundo   

(78)  

(79)  (   :} et al., 2000). Este cenário possibilita, além de um conhecimento 

(80) 

(81)  '          parceria nos estudos para a conservação de recursos ' #  ~   %

(82)  GHHQD L 

(83) 

(84)  GHHGD    }  GHH€   

(85)       marinhas. Além disso, o diálogo entre o conhecimento  # 

(86)       uma abordagem participativa) torna-se também uma        

(87) 

(88) 

(89)   envolvendo a comunidade local, principalmente no que se refere às questões ambientais (Marques, 2002). ~

(90)     

(91)   por objetivo relatar a interação entre os pescadores             

(92)  pesca e as tartarugas marinhas encontradas na região de Cananéia e descrever a comunidade de pescadores locais discriminando e relacionando alguns costumes e práticas pesqueiras com os hábitos desses animais e as capturas incidentais.. 

(93) 

(94)    Área de estudo A região de Cananéia, localizada no sistema estuarino-lagunar de Cananéia-Iguape-Ilha Comprida no 

(95)      Go7‚\oW), caracteriza-se          entre a Ilha de Cananéia e a Ilha Comprida e também, pela Baía Trapandé que separa as ilhas acima citadas da X 

(96) 6 

(97) ƒ  QL

(98)  QRR\$.

(99) Interação de tartarugas marinhas com a pesca artesanal. 205. ƒX‰YŠ%Q? 8 

(100)  !

(101) 6  "  

(102)       

(103) 6  " X X 6 

(104) ƒ?

(105) 

(106) 

(107)  Google e Cunha-Lignon, 2001).. Diferentes ecossistemas, como a mata de restinga, a Mata Atlântica, as praias, os costões rochosos e o ambiente marinho, nos quais se observa grande riqueza

(108)  "           (Occhpinti, 1963). Essa riqueza de recursos disponíveis proporciona uma importante atividade econômica para a região, principalmente para comunidade local de pescadores artesanais (Mendonça e Katsuragawa, 2001). )  ƒ  G    

(109)       metade do século XX em Cananéia e hoje é a principal arte de pesca utilizada no estuário (Mendonça e Katsuragawa, 2001). Este se caracteriza por ser uma. 

(110)    

(111) <  = 

(112) 

(113)  do estuário e disposta perpendicularmente à margem dos manguezais (Mendonça e Katsuragawa, 2001). %   'K 

(114)    " 

(115)   " de moirões (principalmente pertencentes às famílias Myrtaceae, Melastomataceae, Lauraceae, Annonaceae, Sapotaceae, Rubiaceae e Fabaceae). Após a disposição

(116)      

(117) < 

(118) =< = que são bambus ou taquaras-mirim (Merostachys sp. e Chusquea sp.), confeccionadas e tecidas (amarradas       )   GHHVD   }  et al., 2009), sendo que a distância entre eles varia de. A. B. ƒX‰YŠ%G? ~K 

(119)   D'6   

(120)   !

(121) 8 

(122) /    X 6 

(123) ƒ? Projeto Tartarugas / IPeC). Revista Biotemas, 23 (3), setembro de 2010.

(124) 206. N. C. F. Bahia e A. C. V. Bondioli. acordo com a espécie alvo e época do ano (Mendonça e Katsuragawa, 2001). Para aumentar a durabilidade da armadilha e o reaproveitamento das taquaras e moirões,   

(125) 

(126)   K     ! )   GHHV$. 

(127) 

(128)   

(129)  + 

(130)      

(131)    

(132)  GHHV 

(133) '

(134)  GHH\ 

(135)    $ [         

(136) GHHV   

(137)     contatos com a comunidade e o acompanhamento das  

(138)

(139)  

(140)        a coleta de dados biométricos das tartarugas marinhas. 

(141)  

(142)    

(143)      parceria de trabalho e obter as informações necessárias para elaboração de uma entrevista semi-estruturada (Viertler, 2002). Neste tipo de entrevista, alguns #  !    !

(144) 

(145)    andamento desta, visando a liberdade do pesquisador em aprofundar-se em determinadas questões durante a condução da entrevista (Viertler, 2002). Esta foi testada com três pescadores de idades variadas (dois

(146) 

(147)                pesca), cada um deles corresponde a uma armadilha diferente localizadas em Cananéia, Ilha Comprida e Ilha do Cardoso, respectivamente.. foram localizados na primeira etapa do estudo, e outros foram indicados pelos primeiros a medida que o estudo era realizado. A análise dos resultados obtidos é essencialmente descritiva. Cálculos de estatística descritiva foram   

(148)  

(149)       

(150)

(151) 

(152)

(153)       

(154)   !

(155)   

(156)

(157)     : 

(158) QRR$. Resultados e Discussão Caracterização sócio-econômica Foram realizadas 29 entrevistas durante o período de estudo. A maioria dos cerqueiros entrevistados é do      RH  

(159)   ( QH mulheres. Destas, apenas uma pesca sozinha, e as demais !       

(160)        

(161) $ ~  

(162)  \     trabalhar com a pesca desde cedo, com idades entre sete e 14 anos. Durante a realização do presente estudo, suas

(163)

(164)    

(165) Q\ VQ   "

(166) 

(167)  ‚‚ $%   

(168)  

(169)     K 

(170) Q\ €H €Q ‚H ‚Q H Q  60 anos e de 60 anos pra cima foram, respectivamente, GHGHQVG\Q$. O acompanhamento das atividades pesqueiras consistiu principalmente na presença dos pesquisadores (previamente avisados pelos cerqueiros responsáveis)

(171)        Ž    

(172) 

(173)        

(174)  

(175)   

(176)  <

(177)   =  ' !

(178)   ! 

(179)   $. Grande parte dos cerqueiros é proveniente da #    !? V

(180)       6  "     

(181)  X 

(182) 6 

(183)  X 6 

(184)  QR   

(185)

(186) X 8    Açu, Guaraqueçaba, e interior do Paraná). Atualmente, Q

(187)  

(188)  

(189) 

(190) 6  "  ‚Q X 

(191) 6 

(192)   \X 6 

(193) $. A segunda etapa correspondeu à coleta de dados etnobiológicos e socioeconômicos, além da continuação da tomada das medidas biométricas dos quelônios capturados. Foram então realizadas as entrevistas semiestruturadas, juntamente com conversas informais e observações diretas (Viertler, 2002). O critério utilizado na escolha do entrevistado não foi aleatório, procurou-se trabalhar com proprietários dos cercos e seus familiares, dependendo da disposição para participar da pesquisa. ) 

(194)         !. 

(195)  <  =$%

(196)  

(197) . ) 

(198)  

(199)       #     

(200) (    '"

(201)   delas. As porcentagens de armadilhas construídas na Ilha da Casca (Ilha do Cardoso), Núcleo Marujá (Ilha do Cardoso), Núcleo Perequê (Ilha do Cardoso), Ilha Comprida (Boqueirão Sul) e Cananéia (localidades

(202) 

(203)  ƒ  €     ‚ QG‚\G‚QG$% 

(204)   mais de um cerco, podendo ser um ao lado do outro como em localidades diferentes, visto que o número total de armadilhas (n=33) é maior que o de entrevistados. Dos. Revista Biotemas, 23 (3), setembro de 2010.

(205) Interação de tartarugas marinhas com a pesca artesanal.  

(206) G         #   !     D GQ  # DQV

(207)        $% 

(208)

(209) "     dois ou mais pescadores que dividem por igual tanto os lucros como as despesas e possíveis prejuízos. Percebe-se, entre os entrevistados, que há ( 

(210)      de trabalho, pois a opinião de que a pesca piorou bastante ’   | $Š&

(211)    ! puderam ser observados em relação à forma de obtenção

(212) 

(213)      Q

(214)  

(215) 

(216)  

(217)     

(218) 

(219) 

(220)     

(221)     ‚G

(222)          atividade econômica, porém possuem fontes alternativas. 207.

(223) 

(224) $) ‚G!

(225)  

(226) 

(227)   

(228)

(229)  pesqueira como principal fonte de renda, pescam somente para consumo próprio ou para complementar a renda familiar. %"

(230)   '  '"€\ dos pescadores diminuem o esforço de pesca na época de verão e assumem atividades voltadas para o turismo na região. Tal situação de enfraquecimento da pesca artesanal devido ao surgimento de outras possibilidades de trabalho mais rentáveis, principalmente atividades econômicas ligadas ao turismo local, é igualmente relatada por Cardoso (2004) em seu trabalho realizado na Ilha do Cardoso e por Diegues (2004) em outras localidades do litoral do estado de São Paulo.. ƒX‰YŠ%€? ;   !

(231)  K  

(232)    

(233)      ? X 

(234)  6   [’  L “K [’  8( : !76  " ƒ?

(235) 

(236) 

(237) ‰+ $. Revista Biotemas, 23 (3), setembro de 2010.

(238) 208. N. C. F. Bahia e A. C. V. Bondioli. As tartarugas marinhas % 

(239)  €Q

(240)   

(241)  (.   '     ! ' #  'K  destes animais, ou seja, que estes pertencem ao grupo

(242)  "  $ +   '   R.    

(243)           interagem durante a atividade pesqueira dependendo

(244)    (   $Y 

(245) "   

(246)   !

(247)

(248)  

(249)  

(250) ? <A tartaruga é um peixe, pois ela entra no cerco e não  

(251)        

(252)     peixes por causa da maré. Diferente da lontra (que não "   que sabe entrar e sair do cerco.=7$/$Q anos, cerqueiro). A percepção dos pescadores quanto às espécies de tartarugas avistadas na região foi registrada,  

(253)  

(254)   $ 8   Q

(255)   

(256)       <tipo=

(257)             ! GH

(258)  

(259)   

(260) 

(261)   <tipos=

(262) GR

(263)  

(264)  

(265) 

(266)   <tipos=$%ƒ  ‚   

(267)    

(268)  

(269)  '  <tipos=

(270)      aparecem na região de Cananéia.. “Tipo”. %   

(271)   

(272)        tartaruga mais comum na região é a tartaruga verde. Ao serem indagados a respeito do nome popular desses animais, comentam que costumam se referir apenas.  <tartaruga= 

(273)  K   <tipo=$ 6' 

(274)      !"    na Tabela 1, que tartarugas marinhas da espécie Chelonia mydas apresentaram maior ocorrência na região de Cananéia do que as outras quatro espécies. Esses dados foram registrados pelo Projeto Tartarugas (pertencente ao Instituto de Pesquisas Cananéia – IPeC)1 no período

(275) '

(276) GHH€ 

(277) '

(278) GHH\$ Um assunto bastante polêmico abordado é a utilização das tartarugas como recurso alimentar. A   

(279)  

(280) 

(281)        

(282)      D contudo, atualmente poucos se alimentam de tartarugas. Y

(283)  

(284)   ? <Aqui em Cananéia quase não tem mais gente que come carne de tartaruga, antigamente, tinha bastante. Ainda hoje quando bate tartaruga morta na rede (rede de emalhe), o pessoal aproveita e come=$X$[$‚\  cerqueiro). Características dadas pelos pescadores.  

(285) 

(286) . Um. Quanto à carapaça?“casco arredondado e Os pescadores relacionam essas variações dradriculado” pela diferença de idade entre os animais, Quanto à coloração? “o casco é escuro, sendo que as tartarugas marinhas mais brilhante e rajado”; “o casco é marrom”; novas possuem as carapaças mais claras o casco varia de mais preto, outros mais e mais uniformes e as mais velhas amarelados e outros mais esverdeados”; apresentam as carapaças mais escuras, “tem casco mais claro e casco mais menos uniformes e com maior incidência de epibiontes. escuro”.. Mais de um. Quanto à carapaça? “cascos mais ovais (referindo-se a tartaruga verde) e outros mais redondos (referindo-se a tartaruga. '

(287) =D“casco triangular (referindo-se à tartaruga de pente) e casco reto (referindoJ   

(288)  '

(289) =$. ) 

(290)  “        por serem animais pertencentes a diferentes  ?   

(291)  '

(292) 

(293)   (mais comuns na região).. ƒX‰YŠ%‚? ~  !

(294) 

(295)    

(296)  

(297)  '  <tipos=

(298)                !

(299)  6  " ƒ?~

(300) 

(301)    $ 1. Revista Biotemas, 23 (3), setembro de 2010. Os dados apresentados do Projeto Tartarugas – IPeC foram levantados pela equipe de trabalho coordenada por Bondioli..

(302) Interação de tartarugas marinhas com a pesca artesanal. ~   

(303) G

(304)       “K         €\ restantes negaram. Essa situação descrita pode representar   

(305)  

(306)  K'    

(307)  

(308) D entretanto, é necessário levar em consideração o receio em tratar deste tema, em face da problemática da legislação ambiental para a proteção desses animais. /%:+;%Q?) ( 

(309)            vivas como mortas) registradas pelo Projeto Tartarugas (Instituto de Pesquisas 6  "   !

(310) 6  "  

(311) ? '

(312) GHH€ 

(313) '

(314) GHH\ porcentagem.  

(315)  Chelonia mydas Caretta caretta Eretmochelys imbricata Lepidochelys olivacea Dermochelys coriácea [!

(316)  

(317) .  ! " 

(318)  (%) RG\ 4,91 0,66 0,22 0,22 1,14 QHH[•‚‚\. ƒ?~

(319) 

(320) 8“/   –X86$. Os pescadores estudados por Pupo et al. (2006) apresentaram um comportamento diferente, os pesquisadores '   

(321) H

(322)  

(323)  

(324)  consomem a carne de tartaruga, relatando utilizar estes animais apenas quando aparecem mortos na rede de emalhe \\$[ 

(325)  

(326)   

(327)   !

(328)  consumo desses animais por pescadores que utilizam cerco  !    J' ( 

(329)  tartarugas marinhas capturadas.. 209. Tanto na presente pesquisa como no trabalho de Pupo et al. (2006), observou-se que os pescadores têm consciência da proibição da comercialização e da utilização das tartarugas marinhas, o que provavelmente também acarreta a diminuição atual deste uso em relação ao passado. Entretanto, em muitos casos, pode-se constatar que o conhecimento da legislação nem sempre estava acompanhado da compreensão sobre o motivo de    ' !$+VG

(330)    

(331) ! demonstraram conhecer o status atual de ameaça que estes animais sofrem, motivo pelo qual foi criada uma            ' 

(332)        !:  

(333) 

(334) QR\8  

(335) 7Y~+8+ —HH

(336) €Q

(337) “  

(338) QR\X:%L%GHHR$. As tartarugas marinhas e os cercos Todos os pescadores entrevistados relatam casos de            ƒ  $7

(339)    

(340)  

(341)      

(342)  #  X 

(343) 6 

(344)  (Núcleo Perequê) e ao rio Taquari (desemboca no Mar de Cubatão) capturam incidentalmente uma quantidade maior de tartarugas marinhas do que os outros (Cananéia X 6 

(345) ƒ  €$6  

(346)    obteve-se que a espécie de tartaruga, apontada com unanimidade, como mais frequentemente capturada por   

(347)  "    

(348) 

(349) €Q

(350)  entrevistados relataram também capturas de tartaruga. '

(351) GQ

(352)    

(353)  $ Na Tabela 2, é possível observar dados relacionando as espécies de tartarugas marinhas capturadas. /%:+;%G?~    

(354)      

(355)  

(356) 8“/   X 

(357) 8  6  "  

(358) 

(359) “  

(360) GHHV 

(361) '

(362) GHH\$. ~    

(363)  Espécies de tartarugas marinhas capturadas.   

(364)  2 Chelonia mydas. / 

(365) 6   Frequência de tartaruga por despesca Comprimento médio da carapaça (cm) das tartarugas marinhas capturadas. 2 1,00 €‚V˜QH €‚HH€H. Localidades Ilha Comprida #    $&' +"24 42 Chelonia mydas Chelonia mydas Eretmochelys imbricata Eretmochelys imbricata C. mydas – 32 C. mydas – 116 E. imbricata – 1 E. imbricata – 1 Q€\ GV\ €\G˜€GV €VHH˜G (31,00 - 44,00) (32,00 - 63,0). ƒ?~

(366) 

(367)    

(368) 8“/   –X86$ Revista Biotemas, 23 (3), setembro de 2010.

(369) 210. N. C. F. Bahia e A. C. V. Bondioli. incidentalmente em relação à localização das armadilhas de pesca, a quantidade, os respectivos comprimentos médios e desvios padrões, a menor e a maior medida registrada, obtidos através do acompanhamento de algumas das despescas realizadas na região pelos integrantes do Projeto Tartarugas (IPeC). Esses dados corroboram a situação anteriormente relatada pelos pescadores, a grande quantidade de capturas incidentais     

(370)  X 

(371) 6 

(372) [’  Perequê). Devido à falta de trabalhos sobre essa temática na região estudada, os dados da Tabela 2 são as únicas informações a serem comparadas com os dados etnobiológicos obtidos pelo presente estudo. É necessário ressaltar que o monitoramento das praias e o acompanhamento das atividades pesqueiras não foram realizados de forma contínua, dependendo da disponibilidade dos pesquisadores, das condições climáticas e da colaboração dos pescadores.. Em relação ao tamanho dos animais capturados, a maioria dos pescadores acredita não haver relação entre o tamanho e a entrada dos quelônios nas armadilhas,.    ? <Você sabe como uma tartaruga desse tamanho entra no cerco? (indicando com as mãos um comprimento  

(373) ‚H H  Ela entra de ladinho pela porta, a porta é apertada [a porta, localizada na casa

(374)   "     

(375)     

(376)   !<š=  

(377)  gargalo, sendo esta maleável na entrada e permitindo que    

(378)   '        

(379)    !      

(380) ›. A raia faz isso também=$%$6$V    )      

(381)     . 

(382)  '   <laceia=     

(383)     $ 6   

(384)      "    

(385)  apontaram que as tartarugas marinhas capturadas por essas armadilhas estão dentro de um intervalo de 30  VH 

(386)    

(387)     

(388)      ‚HH     

(389)  ‚ dos entrevistados). Esses dados, comparados com as informações da Tabela 2, demonstram semelhança aos dados biométricos dos animais capturados obtidos pelos pesquisadores ao acompanharem as despescas..

(390) 

(391)   

(392)  Para a maioria dos pescadores, as tartarugas           

(393)    

(394)   "      

(395)        como uma barreira), entram na armadilha, e não.  

(396)   

(397)    

(398)  RV dos entrevistados).. ƒX‰YŠ%? /    

(399)  Chelonia mydas) capturada por     

(400)  X 

(401) 6 

(402) $ƒ? Daniela Godoy).. Revista Biotemas, 23 (3), setembro de 2010. ~    G‚

(403)   

(404) . 

(405)           

(406)         

(407)     

(408)      mais antigas. Estes pescadores relataram ainda que em armadilhas mais novas, as tartarugas marinhas não são capturadas ou são capturadas em menor frequência do        

(409) 

(410)    . ’

(411)   

(412)     $Y  "   ?.

(413) Interação de tartarugas marinhas com a pesca artesanal. <Os cercos de taquara em dois meses criam algas, ela vai comendo em volta do cerco as algas e quando vê caiu dentro do cerco=$7$/$Q   . % 

(414) QH   

(415)  œ             

(416)  

(417) 

(418)   

(419)   QH acreditam que este fato deve-se tanto pelos animais.    

(420) 

(421)            

(422)     $/   .  

(423)    '      ‚Q

(424)  entrevistados, os quais durante suas atividades pesqueiras já presenciaram as tartarugas marinhas capturadas pelos.     

(425) 

(426)    K  vivas e caravelas encontradas dentro da armadilha, bem como de algas incrustadas nas taquaras. Outra questão relevante levantada durante o estudo é se as tartarugas marinhas prejudicam a pesca. Para a   

(427)  

(428) RH !"

(429)   !   

(430)   

(431)      bem como não estragam as armadilhas. Entretanto, relatam que elas podem atrapalhar o momento da

(432)    

(433)     

(434) 

(435)   K   de quebrarem as taquaras que compõem a armadilha, em razão de seu peso e da quantidade capturada. %   ( 

(436)  QH 

(437)        “

(438)    

(439)

(440)    D

(441)  

(442)     

(443)  ! 

(444)  permanecem na porta da armadilha, interrompendo  

(445) 

(446)    $   

(447)           

(448)     <como a tainha e a pescada=!   

(449)   

(450)      

(451) 

(452) 

(453)   <ela morde e arrebenta a rede com a serrinha que ela tem na boca= 

(454) J   

(455)     da tartaruga verde). Em relação às condições dos animais capturados,      

(456)   

(457)  \€      marinhas não se ferem quando presas no cerco$ +   QV

(458)   

(459)    mencionam que elas podem se machucar quando as armadilhas são feitas de tela ou quando os moirões e as     ! !   

(460) $/

(461)   

(462)  disseram que as tartarugas marinhas não machucam os   

(463) “  $6

(464)   QV. 211.

(465)  

(466)   

(467)  K$Y  "   ? <Talvez ela assuste os peixes, por exemplo, o robalo, que é nervoso. Pode ser perigoso, no susto ele pode furar o cerco ou pela taquara escapar sem se machucar ou se  

(468)  

(469)    

(470)

(471)    

(472)   

(473)

(474) =$7$ [$\   . Relatos como estes são importantes na conservação

(475)       $7   

(476)     armadilhas e/ ou o pescado capturado, desenvolveriam uma aversão por parte dos pescadores, como pode ser registrado para as lontras presentes na região deste estudo.. 

(477) 

(478) 

(479)  

(480)   ! 

(481)  nas capturas de tartarugas A Tabela 3 apresenta o relato dos entrevistados sobre a ocorrência de capturas das tartarugas marinhas em relação à época do ano e ao local onde são. 

(482)    $ ~   

(483)     ! ' "       !  

(484) 

(485)   ?<ela cai mais no cerco quando é maré de lua "  =$8   pescadores que relataram maior captura desses quelônios durante o verão, a argumentação utilizada foi que essa "     ( 

(486)  

(487) 

(488)      <cardumes de paratizinhos que elas gostam de comer=    

(489) ( 

(490)    

(491)   

(492)  $ /%:+;%€?) ( 

(493)    

(494)  

(495)  tartarugas marinhas em relação à época

(496)   

(497)   ! construídos na visão dos entrevistados. Localidades Época do Ilha do Ilha .+" 

(498)    

(499)  ano Cardoso Comprida / 13  4 4 #   13 10 3 & 0 3 3 -. Os cerqueiros que apontaram maior incidência de capturas no inverno (correspondente aos meses de maio a agosto) evidenciaram que nesse período a água. Revista Biotemas, 23 (3), setembro de 2010.

(500) 212. N. C. F. Bahia e A. C. V. Bondioli.         

(501)   

(502)  a percepção da armadilha por estes animais. Além disso,  

(503)       K  

(504) 

(505) .    

(506)

(507)  

(508)   "  

(509)  D assim, as tartarugas se deslocam do mar aberto para dentro do canal, principalmente quando as condições em alto mar estão ruins. Durante a realização do presente estudo, os pesquisadores do Projeto Tartarugas (IPeC) registraram QH               localizados tanto na Ilha do Cardoso como na Ilha 6 

(510)  

(511)   €

(512)  

(513)     durante o inverno (período de abril a setembro). 7  !     

(514)  ƒ  QR\‚ e Pupo et al. (2006) na costa uruguaia e catarinense, respectivamente. Vale ressaltar para o presente estudo ’

(515)   

(516) 

(517)  pesca são maiores no inverno devido à pesca da tainha (Mendonça e Katsuragawa, 2001), fato este que poderia interferir na percepção dos pescadores e na captura incidental desses animais, e consequentemente, nos dados obtidos no presente trabalho. 8    ( 

(518)   

(519)  tartarugas em relação à pluviosidade da região, sendo      

(520)  

(521) R!  uma relação direta entre as capturas incidentais e a  

(522)

(523) 

(524)    GQ

(525)  

(526)  relatam que na época de menor incidência de chuva, a.  

(527)       " $8   QH    

(528)        .  "  "  

(529)   

(530) ( 

(531)  chuva (correspondente aos meses de junho a agosto). Através deste estudo foi possível concluir que o.  !    

(532) 

(533) J       capturadas, pois estas permanecem vivas até o momento da despesca. Este fato provavelmente desestimula o consumo desses animais, diferente de petrechos como a rede de emalhe, na qual estas geralmente são recolhidas afogadas  $%"

(534)   

(535)   !   vezes liberados pelos pescadores durante a despesca. ) 

(536)   "

(537)  

(538) | 

(539)  maré e a presença de alimentos são fatores que podem interferir na captura incidental das tartarugas marinhas.. Revista Biotemas, 23 (3), setembro de 2010. )' 

(540)    

(541)  #   costões rochosos e fundos de pedras possuem uma maior incidência de capturas incidentais de tartarugas marinhas, provavelmente relacionadas aos hábitos alimentares e locais de refúgio destes animais. Estudos sobre os fatores bióticos (comportamento, tamanho dos animais capturados na região) e abióticos (dinâmica do vento e chuva, salinidade, estação do ano) que possam alterar o comportamento das tartarugas marinhas e, por consequência, a sua capturabilidade por essas armadilhas de pesca, são necessários para compreender melhor como e porque tais capturas ocorrem. Conforme observado neste trabalho, a literatura sobre os quelônios e sua interação com as práticas pesqueiras artesanais é ainda pouco publicada e o presente trabalho contribuiu para a ampliação do conhecimento a respeito deste tema, descrevendo algumas práticas pesqueiras e registrando o conhecimento de pescadores da região de Cananéia sobre as tartarugas marinhas. Cabe destacar a importância do conhecimento dos pescadores sobre o assunto, gerado a partir da íntima relação entre a atividade de pesca artesanal e o meio ambiente. Estes podem não reconhecer a separação em espécies biológicas destes animais, entretanto,    (     K Ž observações que a ciência conservadora não conseguiria   $ )  

(542)    '

(543)   

(544)     na busca pela diminuição da captura incidental das tartarugas através de outras artes de pesca letais para estes animais, por meio da conscientização dos pescadores e na tentativa de formular medidas mitigadoras deste   

(545)       ' $ Além disso, o reconhecimento deste conhecimento local     

(546) K 

(547)    para a conservação e seus habitats. Este intercâmbio de informações entre o universo científico e a cultura local é um passo importante para a criação de planos de manejos adequados à realidade da comunidade, bem como a possibilidade de estabelecer parcerias para a conservação dos recursos naturais, os quais muitas vezes têm grande importância na vida cotidiana destas comunidades. Além disso, esta abordagem abre perspectivas que podem gerar.  '          # .

(548) Interação de tartarugas marinhas com a pesca artesanal. ambientais bem como na instigação de novos temas.. Agradecimentos Aos pescadores de Cananéia e Ilha Comprida pela ajuda na realização deste projeto, principalmente as famílias Neves, Cardoso e do Seu Zé Carlos por abrirem muitas portas e acreditarem na importância do trabalho. À equipe de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), principalmente as biólogas Bárbara Loreto de Oliveira, Daniela Godoy, Letícia Quito, Ana Carolina Luchetta e Daiana Bezerra pelo apoio no trabalho de campo.. Referências : 

(549) $Š$QRR$%  4    

(550)  $X?: 

(551) $ R. (Ed.). 4 ! 

(552)   56

(553) 

(554)   + 

(555) 

(556)    Altamira Press, Lanham, USA, p.360392. :} ƒ$D L  Š$D L. 4 8$D 8  Š$D 84 Š$ 2006. 7    +   8

(557) 

(558) 9 !     

(559)   FURG Editora, Rio Grande, Brasil, 360pp. Cardoso, T. A. 2004. 0 ;

(560)  ! <

(561) 

(562) 

(563)          ! <0  +      #       Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São Carlos, Brasil, 101pp. ~ %$ 6$ GHH‚$% 

(564)    

(565)   ? ) 

(566)         '   !$ X? ~  %$ 6$ )$$  

(567)  

(568)  

(569) => ?     +

(570)   Editora Y6X/+67!8 :   $GQ‚\$ ~  %$ 6$D %

(571)  Š$ 7$ š$ GHHQ$ 0  

(572) 

(573)  

(574)   0

(575) 

(576) 

(577)    @

(578)  USP/NUPAUB/MMA, São Paulo, :  QV $ ƒ  $QR\‚$;     )  %| 7 Occidental. Associacion Herpetologica Argentina, 2?GGQ$ Frazier, J. 2003. Prehistoric and ancient historic interactions '5  

(579)   $X?;8$$ŸL }$%$ (Eds.). D0

(580)  5    CRC Press, New York, USA, $€\$    } [$GHH€$6

(581)

(582)   ! “?)  do conhecimento ecológico local. Biotemas, 16Q?G€‚V$    } [$D)   ƒ$6$

(583) DL  

(584) /   L D8 [$ 2009. +' 4    $X?; 8$Ÿ: %$ (Orgs.).  D 

(585) G!  5 Cambridge Scholars Publishing, Newcastle, UK, p.101-124. IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. 2009. 

(586)      JJMOPQRS ~    ¡ ?ŽŽ555$ $ $$'Ž$$$Ž8  GH[HH QR\GH8 $¢$Acesso em 10 de outubro de 2009.. 213. IUCN – International Union for Conservation of Nature and [   Š $ GHH\$ #W& 4 

(587)      

(588)   ~  ¡ ?ŽŽ555$  

(589)  $Ž¢$% 

(590) H

(591)  outubro de 2009. L 

(592) 

(593)  7$ 6$ GHHG$ :    !

(594)   ? X

(595) K   

(596)   '         $ X?%' Y$ 8$%$D%%$ ‰$ 6$D 7  %$ 6$ :$ ;$ Ÿ 7   š$%$ +

(597) $$ X

(598)   ! 0

(599)  

(600)   

(601)  Sociedade Brasileira

(602) +'  +  Š :   $‚$ Marques, J. G. W. 2002. O olhar (des)multiplicado, o papel do interdisciplinar e do qualitativo na pesquisa etnobiológica e  # $ X?% L$ 6$

(603)  L$D L  ;$ 6$D 7   7$ P (Eds.). Y     Z

(604)     ! 0

(605)  

(606)    

(607) 

(608) 

(609) 

(610)    UNESP/CNPq, São Paulo, Brasil, p.31-46. L

(611)  $/$QRR\$X  

(612)    

(613)        PQQM  PQQS Dissertação de Mestrado, Universidade +

(614)  

(615) 7!8 :  Q€\ $ L

(616)  $/$D£   5 L$GHHQ$6    !

(617)        6  +  ;  

(618)  6  "   X  +

(619) 

(620)  7! 8  :   QRRQRR$ Acta Scientiarum, 23 G?€‚V$ L4 %$:$DL4 8$%$GHHH$X

(621)    

(622) 

(623)  y biologia de las tortugas marinas. X? + } £$ ;$D :“

(624)  £$%$D%'‰'  ƒ$%$ Ÿ ~4 L$ +

(625) $$ Tecnicas de

(626)  

(627) 

(628) \  5 ! <    

(629) \       !

(630)   Consolidated Graphic Communications, Pennsylvania, Y7% $€$ L  $ ~$ QRRV$ Š 

(631)      $ X? ; 8$ $ Ÿ Musick, J. A. (Eds.). D0

(632)  5    CRC Press, New ¤}Y7% $Q\Q$ Occhipinti, A. G. 1963. Climatologia dinâmica do litoral sul '   ?6 ' 

(633) X )  K $?  Física, 3?Q\$ )    ƒ$ 6$ GHHV$  0] 

(634)    =   

(635)   

(636)     =    

(637)   +      #       Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil, 146pp. 8 L$L$D7$L$D   } [$GHH$Captura incidental de tartarugas marinhas na pesca artesanal da Ilha de Santa Catarina, SC. @

(638) ! PQ‚?€VG$ 7  Š$GHH‚$8       $X?: %$ (Ed.).  

(639)      YX ] 

(640)  X!9^

(641)  +

(642)    7!8 :   $Q\VGGG$ Viertler, R. B. 2002. Métodos antropológicos como ferramenta para 

(643) '    $X?%L$6$

(644) L$D L  ;$ 6$ Ÿ 7   7$ 8$ +

(645) $$ Y        Z

(646)     ! 0

(647)  

(648)   

(649) 

(650) 

(651) 

(652)     UNESP/CNPq, São Paulo, Brasil, p.11-30. ¥  $ %$D :   ‰$ $D /}   Š$ %$D ¤ L$ ¤$ Y. 1993. :4         [ 8     

(653)    

(654)    }$International North 

(655) .

(656) 

(657)  !!

(658)

(659)  @ 

(660) M_€?QR€\$. Revista Biotemas, 23 (3), setembro de 2010.

(661)

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