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Página 95 Modificar o inciso I e acrescentar o inciso I-A

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Obra: Curso de Direito Penal – Parte Especial 13a edição

Autor: Rogério Greco

Página 95 – Modificar o inciso I e acrescentar o inciso I-A

I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V, VI

e VII); (redação dada pela Lei no 13.142, de 6 de

julho de 2015)

I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de

morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra

autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição; (incluído pela Lei no 13.142, de

6 de julho de 2015)

Página 119 – Item 1.39, substituir toda a redação do item por: São aqueles previstos pelos arts. 168 a 178 da Lei no 11.101, de 9 de

fevereiro de 2005, que regula a recuperação judicial, extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.

Página 119 – Inserir novo texto após a súmula 722

Na sessão Plenária de 09 de abril de 2015, o STF editou, com a mesma orientação anterior, a Súmula Vinculante no 46, dizendo:

Súmula Vinculante no 46. A definição dos crimes de

responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.

(3)

Pág. 128 – 2o parágrafo. Incluir:

..., a Lei no 12.653, de 28 de maio de 2012, que tipificou o crime de

condicionar atendimento médico-hospitalar emergencial a qualquer garantia; a Lei no 12.720, de 27 de setembro de 2012, que dispôs sobre o

extermínio de seres humanos e inseriu o § 6o ao art. 121 e alterou o § 7o

do art. 129, criando, ainda, o delito de constituição de milícia privada; a Lei no 13.008, de 26 de junho de 2014, que deu nova redação ao art. 334

e acrescentou o art. 334-A, dividindo os delitos de contrabando e descaminho; Lei no 13.104, de 9 de março de 2015, que criou o chamado

feminicídio, inserindo o inciso VI, ao § 2o do art. 121, como também a Lei

no 13.142, de 6 de julho de 2015, que alterou os arts. 121 e 129, acrescendo

uma qualificadora ao primeiro (inciso VII) e uma causa especial de aumento de pena ao segundo (§ 12), em virtude dos crimes serem praticados contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 das Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública etc.

Página 131 – Atualizar a redação do art. 121:

Homicídio qualificado

§ 2o [...]

[...]

Feminicídio

VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino;

VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:

[...]

§ 2o – A Considera-se que há razões de condição de

sexo feminino quando o crime envolve: I – violência doméstica e familiar;

II – menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

[...]

Aumento de pena

(4)

§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3

(um terço) até a metade se o crime for praticado: I – durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

II – contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência; III – na presença de descendente ou de ascendente da vítima.” (NR)

Página 133/134 – Primeiro parágrafo. Quinta linha. Colocar ponto e vírgula após a palavra CRIME, e Acrescentar os incisos VI e VII, com a seguinte redaçao:

VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (inserido pela Lei no 13.104, de 9 de março de 2015); e VII – contra autoridade ou

agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição (inserido pela Lei no 13.142, de 6 de julho de 2015).

Página 136 – Inserir após o último parágrafo do item 4

Da mesma forma, a Lei no 13.104, de 9 de março de 2015, especializou

o homicídio, criando a figura do feminicídio, quando alguém, de acordo com o disposto no inciso VI, do § 2o do art. 121 do Código Penal, causa a

morte de uma mulher por razões da condição de sexo feminino. A Lei no

13.142, de 6 de julho de 2015, inserindo o inciso VII, no § 2o do art. 121 do

Código Penal também o especializou, quando o qualificou tendo em vista a especial condição do sujeito passivo, vale dizer, quando o homicídio tiver como sujeito passivo autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.

Página 148 – Tópico 12. Modificar o primeiro parágrafos e alíneas e segundo parágrafo pelo seguinte:

O § 2o do art. 121 do Código Penal cuidou do chamado homicídio

qualificado. As qualificadoras estão divididas em quatro grupos, em razão dos quais a pena relativa ao crime de homicídio passa a ser a de reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos, a saber:

(5)

a) motivos; b) meios; c) modos; d) fins.

As qualificadoras que correspondem aos motivos estão elencadas nos incisos I (paga ou promessa de recompensa, ou por motivo torpe); II (motivo fútil); VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino; e VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:

Página 148 – Retirar a expressão POR ÚLTIMO, que começa o antepenultimo parágrafo, que passará a começar assim:

No inciso V, o homicídio é qualificado...

Página 148 – Acrescentar novo parágrafo após o parágrafo que passará a iniciar como a modificação anterior:

A Lei no 13.104, de 9 de março de 2015 fez inserir mais um inciso ao § 2o

do art. 121 do Código Penal, criando, no inciso VI, o chamado feminicídio, quando o homicídio é praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. Aqui, como se percebe, existe uma motivação especial, razão pela qual optamos por subdividi-la dos motivos apontados nos incisos I e II, conforme analisaremos adiante com mais profundidade.

Página 149 – Última linha. Substituir a palavra cinco por SETE Página 154 – Inserir novo parágrafo após o segundo parágrafo, antes do item 12.2

Ao lado dos motivos torpe e fútil poderíamos acrescentar também o chamado feminicídio, quando o agente, nos termos do inciso VI, do § 2o

do art. 121 do Código Penal causa a morte de uma mulher por razões da condição de sexo feminino. No entanto, como para fins de reconhecimento do feminicídio basta que o agente tenha cometido o crime, por exemplo, num contexto de violência doméstica e familiar, resolvemos destacá-lo dos motivos tradicionais. Segundo nosso posicionamento, serão aplicadas as duas qualificadoras, razão pela qual entendemos ser as hipóteses de feminicídio como de motivação especial, e serão analisadas em tópico próprio.

(6)

Página 158 – Item 12.4. primeira linha. Modificar o início da frase para:

O inciso V, do § 2o do art. 121 do diploma repressivo diz respeito ao

homicídio praticado para fins...

Página 160 – Inserir novos tópicos

12.5. Contra mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio)

Sob a ótica de uma necessária e diferenciada proteção à mulher, o Brasil editou o decreto 1.973, em 1o de agosto de 1996, promulgando a

Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, concluída em Belém do Pará, em 09 de junho de 1994.

Seguindo as determinações contidas na aludida Convenção, em 7 de agosto de 2006 foi publicada a Lei no 11.340, criando mecanismos para

coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o

do art. 226 da Constituição Federal, que ficou popularmente conhecida como “Lei Maria da Penha” que, além de dispor sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, estabeleceu medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, nos termos dispostos no art. 1o da mencionada Lei.

Em 9 de março de 2015, indo mais além, fruto do Projeto de Lei do Senado no 8.305/2014, foi publicada a Lei no 13.104, que criou, como

modalidade de homicídio qualificado, o chamado feminicídio, que ocorre quando uma mulher vem a ser vítima de homicídio simplesmente por razões de sua condição de sexo feminino.

Devemos observar, entretanto, que não é pelo fato de uma mulher figurar como sujeito passivo do delito tipificado no art. 121 do Código Penal que já estará caracterizado o delito qualificado, ou seja, o feminicídio. Para que reste configurada a qualificadora, nos termos do § 2-A, do art. 121 do diploma repressivo, o crime deverá ser praticado por razões de condição de sexo feminino, que efetivamente ocorrerá quando envolver:

I – violência doméstica e familiar;

II – menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

Para fins de reconhecimento das hipóteses de violência doméstica e familiar deverá ser utilizado como referência o art. 5o, da Lei no 11.340, de

7 de agosto de 2006, que diz, verbis:

Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura

(7)

qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

I – no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

II – no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; III – em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual. Em ocorrendo uma das hipóteses previstas nos incisos acima transcritos, já será possível o reconhecimento da qualificadora relativa ao feminicídio.

12.6. Contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição

A Lei no 13.142, de 6 de julho de 2015, inseriu o inciso VII, ao § 2o do

art. 121 do Código Penal, criando mais uma modalidade qualificada, na hipótese em que o agente praticar o crime de homicídio contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.

De acordo com a redação constante do inciso VII, do § 2o do art. 121 do

Código Penal, são considerados sujeitos passivos os integrantes:

I – das Forças Armadas – Exército, Marinha ou Aeronáutica (art. 142 da CF);

II – da Polícia Federal (art. 144, I da CF);

III – da Polícia Rodoviária Federal (art. 144, II da CF);

(8)

IV – da Polícia Ferroviária Federal (art. 144, III da CF);

V – das Polícias Civis (art. 144, IV da CF);

VI – das Polícias Militares e corpos de Bombeiros Militares (art. 144, V da CF);

VII – das Guardas Municipais (art. 144, § 8o da CF);

VIII – do Sistema Prisional;

IX – da Força Nacional de Segurança Pública (Lei no 11.473/2007);

Da mesma forma, serão considerados sujeitos passivos o cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até o terceiro grau, em razão dessa condição, ou seja, considerando seu vínculo familiar com qualquer uma das autoridades ou agentes previstos pelos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, conforme elenco acima indicado.

Página 168 – Inserir novo parágrafo após o último do tópico 15: Merece ser ressaltado, ainda, que quando se tratar de feminicídio, praticado contra vítima menor de 14 (quatorze) anos e maior de 60 (sessenta) anos, será aplicada a majorante prevista pelo § 7o, do art. 121

do Código Penal, observando-se, outrossim, o princípio da especialidade. Assim, o § 4o do mencionado art. 121 do diploma repressivo será aplicado

por exclusão, ou seja, quando não for a hipótese de feminicídio, aplica-se a causa especial de aumento de pena em estudo.

Página 178 – Criar novo tópico 18 e renumerar os demais 18. CAUSAS DE AUMENTO DE PENA NO FEMINICÍDIO

Diz o § 7o, do art. 121 do Código Penal:

§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3

(um terço) até a metade se o crime for praticado: I – durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

II – contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta anos) ou com deficiência; III – na presença de descendente ou de ascendente da vítima

(9)

Página 181 – Item 19.1. Substituir parágrafo que começa antes do art. 1o e inserir incisos VI e VII, logo após o V

Diz o inciso I do art. 1o da Lei no 8.072/90, com a alteração que foi

promovida pela Lei no 13.142, de 6 de julho de 2015:

I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII);

Página 184 – Incluir incisos VI e VII, após o inciso V no item 19.3, segunda linha

Página 186. Terceiro parágrafo. primeira linha. Mudar a frase para:

... tendo em vista que muitas das qualificadoras do homicídio fazemo parte do elenco constante do art. 61 do Código Penal, tem-se entendido...

Página 194 – Novo tópico

20.10. Feminicídio e ofensa ao princípio da igualdade

Tal como ocorreu quando do advento da Lei no 11.340, de 7 de

agosto de 2006, onde inúmeras vozes se levantaram questionando a constitucionalidade do referido diploma legal que tinha como uma de suas finalidades a criação de mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, a mesma discussão poderá ocorrer no que diz respeito à qualificadora relativa ao feminicídio, trazido pela Lei no 13.104, de 9 de março de 2015, onde o delito de homicídio é cometido

contra mulher, por razões da condição de sexo feminino.

No entanto, o Supremo Tribunal Federal, em 09 de dezembro de 2012, na ação declaratória de constitucionalidade no 19, decidiu, acertadamente

e por unanimidade, em julgar procedente o pedido e reconhecer a constitucionalidade dos arts. 1o, 33 e 41 da Lei no 11.340, de 7 de agosto de

2006, conforme se verifica pela ementa abaixo transcrita:

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – LEI No 11.340/06 – GÊNEROS

MASCULINO E FEMININO – TRATAMENTO DIFERENCIADO. O art. 1o da Lei no 11.340/06 surge, sob o ângulo do tratamento

diferenciado entre os gêneros – mulher e homem –, harmônica com a Constituição Federal, no que necessária a proteção ante as peculiaridades física e moral da mulher e a cultura brasileira.

(10)

COMPETÊNCIA – VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – LEI No 11.340/06

– JUIZADOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. O art. 33 da Lei no 11.340/06, no que revela a

conveniência de criação dos juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher, não implica usurpação da competência normativa dos estados quanto à própria organização judiciária. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER – REGÊNCIA – LEI No 9.099/95 – AFASTAMENTO. O art. 41 da

Lei no 11.340/06, a afastar, nos crimes de violência doméstica

contra a mulher, a Lei no 9.099/95, mostra-se em consonância

com o disposto no § 8o do art. 226 da Carta da República, a

prever a obrigatoriedade de o Estado adotar mecanismos que coíbam a violência no âmbito das relações familiares.

Assim, tudo leva a crer que, se acionada, a nossa Corte Suprema manterá a linha de raciocínio que a conduziu a declarar a constitucionalidade da Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006, reconhecendo, também, a

constitucionalidade da Lei no 13.104, de 9 de março de 2015.

Página 262 – Inserir um novo parágrafo na lei, logo após o § 11 § 12. Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é aumentada de um a dois terços.

Página 268 – Inserir texto com redação legal após o primeiro paragrafo

A lei no 13.142, de 6 de julho de 2015 inseriu o inciso I-A, ao art. 1o da

Lei no 8.072/90, passando a considerar como hedionda a lesão corporal

dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o do CP), e também a lesão

corporal seguida de morte (art. 129, § 3o do CP), quando praticadas contra

autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.

(11)

Página 279 – Inserir texto após o último paragrafo do item 8 A lei no 13.142, de 6 de julho de 2015 inseriu o inciso I-A, ao art. 1o da

Lei no 8.072/90, passando a considerar como hedionda a lesão corporal

seguida de morte (art. 129, § 3o do CP), bem como a lesão corporal dolosa

de natureza gravíssima (art. 129, § 2o do CP), quando praticadas contra

autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.

Página 286 – Inserir novo texto com lei após o último parágrafo do item 13

A Lei no 13.142, de 6 de julho de 2015, por sua vez, acrescentou o § 12

ao art. 129 do Código Penal, com a seguinte redação:

§ 12. Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é aumentada de um a dois terços.

Aplica-se, in casu, tudo o que foi dito em relação ao delito de homicídio, razão pela qual remetemos o leitor às discussões realizadas quando do estudo daquela infração penal, a fim de não sermos repetitivos.

Página 480 – tópico OFENSA IRROGADA EM JUÍZO. MODIFICAR O PRIMEIRO PARÁGRAFO E OS ARTIGOS e o paráfrago depois do artigo PARA:

O art. 360 do Código de Processo Civil (Lei no 13.105, de 16 de março

de 2015) traduz os poderes, e também alguns deveres, dirigidos aos magistrados para que possam conduzir com ordem, segurança e urbanidade necessários ao bom andamento das audiências, dizendo:

Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia,

incumbindo-lhe:

I – manter a ordem e o decoro na audiência; II – ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;

(12)

III – requisitar, quando necessário, força policial; IV – tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo;

V – registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.

Página 485 – Penúltima linha. Alterar para:

... o procedimento previsto no Código de Processo Civil (Lei no 13.105,

de 16 de março de 2015), relativo à notificação e à interpelação, nos termos dos arts. 726 a 729.

Página 539 – Mudar o título 8 para e inserir texto após o último parágrafo

8. PENA, AÇÃO PENAL E COMPETÊNCIA PARA JULGAMENTO A apuração do crime de estudo sempre foi da competência da Justiça Estadual. No entanto, após o julgamento, do Recurso Extraordinário no

398.041/PA, em 30 de novembro de 2006, tendo como Relator o Min. Joaquim Barbosa, o Supremo Tribunal Federal passou a entender que a competência seria da Justiça Federal, conforme se verifica pela ementa abaixo transcrita:

A Constituição de 1988 traz um robusto conjunto normativo que visa à proteção e efetivação dos direitos fundamentais do ser humano. A existência de trabalhadores a laborar sob escolta, alguns acorrentados, em situação de total violação da liberdade e da autodeterminação de cada um, configura crime contra a organização do trabalho. Quaisquer condutas que possam ser tidas como violadoras não somente do sistema de órgãos e instituições com atribuições para proteger os direitos e deveres dos trabalhadores, mas também dos próprios trabalhadores, atingindo-os em esferas que lhes são mais caras, em que a Constituição lhes confere proteção máxima, são enquadráveis na categoria dos crimes contra a organização do trabalho, se praticadas no contexto das relações de trabalho. Nesses casos, a prática do crime prevista no art. 149 do Código Penal (Redução à condição análoga a de escravo) se caracteriza como crime contra a organização do trabalho, de modo a atrair a competência da Justiça federal (art. 109, VI da Constituição) para processá-lo e julgá-lo.

(13)

Página 552 – Terceiro parágrafo, que começa com “a primeira hipótese...”. Modificar a ultima linha e a citação da lei (art. 172), para:

... preconizados pelo art. 212 do Código de Processo Civil (Lei no 13.105,

de 16 de março de 2015), que diz:

Art. 212. Os atos processuais serão realizados em

dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. Página 558 – Inserir novo tópico

13.5. Violação de domicílio e Código Penal Militar

O crime de violação de domicílio também veio previsto no Código Penal Militar (Decreto-Lei no 1001, de 21 de outubro de 1969), conforme se

verifica pela leitura do seu art. 226. Página 575 – Inserir novo tópico

12.4. Violação de correspondência e Código Penal Militar

O crime de violação de correspondência também veio previsto no Código Penal Militar (Decreto-Lei no 1001, de 21 de outubro de 1969),

conforme se verifica pela leitura do seu art. 227. Página 591 – Inserir novo tópico

10.2. Divulgação de segredo e Código Penal Militar

O crime de divulgação de segredo também veio previsto no Código Penal Militar (Decreto-Lei no 1001, de 21 de outubro de 1969), conforme

se verifica pela leitura do seu art. 228.

Página 593 – Terceiro parágrafo. Segunda linha. Mudar para: ... Processo Penal, do art. 448 do Código de Processo Civil (Lei no 13.105,

de 16 de março de 2015), do art. 229...

Página 593 – Na citação dos artigos, somente mudar de 406 para 448, permanecendo a redação, que não foi modificada pelo novo CPC

Página 598 – Novos Itens 9. DESTAQUES

9.1. Violação de segredo profissional e Código Penal Militar

O crime de violação de segredo profissional também veio previsto no Código Penal Militar (Decreto-Lei no 1001, de 21 de outubro de 1969),

(14)

9.2. Violação de segredo profissional e Lei de Segurança Nacional

Se a revelação de segredo obtido em razão de cargo, emprego ou função pública disser respeito a planos ou operações militares ou policiais contra rebeldes, insurretos ou revolucionários, será aplicado o art. 21 da Lei de Segurança Nacional (Lei no 7.170, de 14 de dezembro de 1983), que comina

uma pena de reclusão, de 2 a 10 anos. Página 616 – Inserir novos tópicos

12.3. Invasão de dispositivo informático e violação de correspondência eletrônica

O art. 10, da Lei no 9.296, de 24 de julho de 1996 assevera que constitui

crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo de justiça ou com objetivos não autorizados em lei, cominando uma pena de reclusão de dois a quatro anos, e multa.

O conflito aparente de normas deverá ser resolvido com a aplicação do princípio da especialidade, afastando-se a incidência do art. 154-A do Código Penal, quando for a hipótese de violação de correspondência eletrônica.

12.4. Invasão de disposito informático e quebra de sigilo bancário

O art. 10, da Lei Complementar no 105, de 10 de janeiro de 2001, diz

que a quebra de sigilo, fora das hipóteses por ela autorizada, constitui crime e sujeita os responsáveis à pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa, aplicando-se, no que couber, o Código Penal, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

Aqui também terá aplicação o princípio da especialidade, quando a conduta do agente disse respeito, especificamente, a quebra de sigilo bancário através da invasão de dispositivos informáticos, não tendo aplicação, portanto, o art. 154-A do Código Penal.

Referências

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