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ORGANIZAÇÃO E FUNCIONALIDADE DO CENTRO CULTURAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO

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Academic year: 2021

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ORGANIZAÇÃO E FUNCIONALIDADE DO CENTRO CULTURAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO

Área temática: Trabalho Autores (as): Maria Cristina da Costa Tavares1

Coordenador (a): Maurício José Mota2 RESUMO: Este trabalho traz estudos descritivos e coletas de dados que definem a ação da universidade como Extensão Acadêmica, bem como faz referência ao domínio do Centro Cultural à sua estruturação, responsabilidade e divisão de tarefas. Outrossim, pode-se ser utilizado como guia de consulta para a compreensão e entendimento da significância das ações da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) como produtora de ensino, pesquisa e principalmente extensão.

Palavras-chave: extensão, cultura, organização.

1 INTRODUÇÃO

A universidade pública e federal é um espaço de produção, absorção e transmissão de saberes. Nela se fundamentam três bases cruciais que se inter-relacionam, sendo elas: ensino, pesquisa e extensão. É essa articulação do conhecimento científico proveniente do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade onde a universidade se consolida e transmuta toda uma realidade social existente.

Ademais, o termo Extensão Acadêmica ainda gera muitas dúvidas e interrogações, a despeito de que essa ação da universidade juntamente com a comunidade ao seu redor deve ser assimilada mediante a sua importância e articulação para o âmbito universitário, esse trabalho objetiva o entendimento da extensão, bem como o conhecimento e esclarecimento específico sobre o campo do Centro Cultural presente na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), suas funcionalidades e estruturação.

Logo, a própria Universidade Federal do Mato Grosso tem sua política de extensão claramente sintonizada com o que preceitua o Plano Nacional de Extensão, e a define como “processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade”. (UFMT, 2005). Ou seja, de maneira sintetizada, a extensão pode ser compreendida como um vínculo articulado entre a própria universidade com a

1 Comunicação Social hab. Publicidade e Propaganda, Faculdade de Comunicação e Artes. 2 Gerente de Projetos Culturais, Coordenação de Cultura, UFMT, mauriciomotaufmt@gmail.com.

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comunidade externa, a fim de transgredir questões que as separam, igualmente buscando consolidar uma troca de incentivos e favores mútuos que por fim resultam em uma boa qualidade de formação da universidade pública e no auxílio a sociedade.

Diante dos aspectos supracitados, deve-se ser considerado a significância da Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (PROCEV) como detentora do desenvolvimento de ações e responsável pela realização de projetos de cultura, esporte e lazer, vivência e pela extensão nos câmpus de Araguaia, Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande. Ademais, caracteriza-se a existência de duas esferas dentro da UFMT: a Coordenação de Extensão (CODEX) e a Coordenação de Cultura.

Na PROCEV, a Coordenação de Extensão (CODEX) tem a atribuição de articular as atividades de extensão nos meios acadêmicos, técnico e com a comunidade através das áreas de exercício conforme com o Plano Nacional de Extensão, Lei nº 13.005, de 2010: comunicação, cultura, direitos humanos, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e trabalho.

De uma perspectiva mais abrangente, a Cultura é entendida como fenômeno social e humano de múltiplos sentidos, segundo o Plano Nacional de Cultura, Lei n.º 12.343 de 2010. À vista disso, a Coordenação de Cultura e Vivência tem a premissa de valorizar e transmitir manifestações artísticas e culturais nos campos internos e externos de atuação da UFMT, assim como incentivar a criatividade e os talentos, proporcionando ações culturais nas áreas de música, cinema, teatro, artes plásticas e exposições.

No Centro Cultural, as funcionalidades têm colocação da área cultural, artística e de convivência social. Além da Gerência de Projetos Culturais, que tem a responsabilidade do desenvolvimento de programas, há também na sua estruturação outras supervisões que participam do funcionamento do Centro Cultural e auxiliam no cumprimento dos seus objetivos, sendo elas: Museu de Arte e Cultura Popular, Coral UFMT, Orquestra Sinfônica da UFMT, Cineclube Coxiponés e Teatro Universitário. Cada qual detentora de atividades, eventos e propostas distintas mas que se inter-relacionam e fundamentam todo um setor. Portanto, entende-se assim a magnitude e alcance da Extensão Universitária e a estruturação do Centro Cultural.

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A metodologia utilizada neste trabalho será o método de estudo descritivo, no campo educacional, incluindo pesquisas digitais, depoimentos de profissionais, e coleta de dados. Como embasamento teórico e auxílio metodológico para este estudo também foi empregado os Fundamentos da Metodologia Científica (MARCONI e Lakatos, 2003). A escolha desse tipo de abordagem surge do interesse de entender melhor os processos de formação e constituição da extensão e especificamente do Centro Cultural, buscando entende-lo como integrante da Coordenação de Cultura, e suas especificidades de supervisão que também auxiliam na promoção da cultura e cumprimento dos objetivos extencionais.

Figura 1: Distribuição das supervisões

Seguindo a estruturação do Centro Cultural, denota-se que ele é subdividido em: Outrossim, as funções e características que diferem em cada localidade são exemplificadas e trabalhadas desta forma:

Gerência de Projetos Culturais (GPC): Propõe ser o agente articulador e gerador de Cultura no âmbito do ensino – pesquisa – extensão, do fortalecimento e construção da cidadania, entendendo que esta garante suprir as necessidades básicas de subsistência, quanto à arte - cultura e ao lazer criativo, buscando o desenvolvimento integral do indivíduo, visando a melhoria da qualidade de vida e a transformação da sociedade. (UFMT,

Coral UFMT: Realiza atividades de cunho artístico e culturais, capacitação de cantores com a realização de cursos de musicalização, leitura e percepção musical, regência, técnica vocal e canto coral.

Coordenação de Cultura (Centro Cultural)

Gerência de projetos culturais

Coral UFMT Sinfônica da Orquestra UFMT Museu de Arte e Cultura Popular Cineclube Coxiponés Teatro Universitário

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Orquestra Sinfônica da UFMT: Visa a educação com o objetivo de formação de plateia e músicos instrumentistas propõe e desenvolve projetos de iniciação e conhecimento da música de concerto e formação de plateia.

Museu de Arte e Cultura Popular (MACP): Responsável pelo detrimento da revitalização comunitária, publicações, cursos de História da Arte, mostras, palestras, pesquisa do acervo digital, oficinas.

Cineclube Coxiponés: Desempenha a divulgação da cultura cinematográfica e do audiovisual mundial e brasileiro.

Teatro Universitário: Estimula a produção artístico-cultural mato-grossense recebendo grupos artísticos que realizam produções e que necessitam de espaço físico adequado. Sediam também os grandes eventos internos da UFMT como congressos, seminários, encontros, conferências e colações de grau.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A fim de exemplificar e mensurar a significância da existência e da realização dos projetos de extensão promovidos pela PROCEV e vinculados com a CODEX e o Centro Cultural, analisa-se os números de ações de extensão por área temática, incluindo a quantidade de ações e participantes, no ano de 2017. Os projetos de extensão, cursos/ oficinas e eventos relacionam-se com o Centro Cultural na medida que envolvem as 6 supervisões (Gerência de Projetos Culturais, Museu de Arte e Cultura Popular, Coral UFMT, Orquestra Sinfônica da UFMT, Cineclube Coxiponés e Teatro Universitário) para sua realização, ocupação do espaço e divulgação e acontecimento da proposta.

Tabela 1 – Ações de Extensões por Área Temática (2017)

Área Temática Projetos Cursos/Oficinas Eventos

Quant./ Participantes Quant./ Participantes Quant./ Participantes Comunicação 39/ 30.700 7/ 103 8/ 15 Cultura 102/ 23.585 47/ 609 66/ 10.212 Desporto 13/ 835 1/ - 13/ 120

Direitos Humanos e Justiça 41/ 15.025 6/ 175 33/ 1.064

Educação 263/ 19.866 227/ 791 232/ 3.990

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Saúde 218/ 57.545 53/ 570 112/ 11.139

Tecnologia e Produção 111/ 26.934 45/ 102 38/ 6.899

Trabalho 31/ 396 22/ 114 6/ 65

Total 867/ 180.380 424/ 2.539 544/ 34.016

Fonte: Supervisão de Extensão/PROCEV, 2018.

Na Tabela 1, mediante os dados, é notório que no ano de 2017 foram registrados entre todas as áreas temáticas uma quantidade de 1.835 de ações tanto por projetos, cursos ou oficinas e eventos culturais.

A Educação é uma das esferas que mais gera ações tanto nas 3 modalidades, tendo em vista que a maioria das unidades da universidade estão correlacionadas e essencialmente em função da educação e seus aspectos.

Logo, ao observar os dados, pondera-se a relevância de toda a estrutura e partes que compões a Extensão Acadêmica (seja diretamente ou indiretamente) e as atividades ofertadas por ela em campos que incluem desde a comunicação, a saúde, o meio ambiente, cultura, etc.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, este trabalho conclui seu objetivo de esclarecer e exemplificar a compreensão da Extensão Acadêmica, assim como o saber específico sobre o campo do Centro Cultural presente na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), suas funcionalidades e estruturação. Ao longo do texto foram apresentados dados e estudos descritivos com a intenção de informar e desenvolver os objetivos supracitados, que permitirá universitários, professores, profissionais e interessados no assunto adquirir mais informações e conhecimento perante as iniciativas de extensão e âmbitos agregados.

REFERÊNCIAS

MARCONI, M.A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2003.

UFMT – Anuário Estatístico 2018: Ano-Base 2017. Disponível em https://www1.ufmt.br/ufmt/un/anuarioestatistico. Acesso em 13/08/2019.

UFMT – Coordenação de Cultura. Disponível em:

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Plano Nacional de Cultura – BRASIL. Lei n.º 12.343, de 02 de dezembro de 2010. Plano Nacional de Extensão – BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014.

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