William James costuma pregar a força de vontade de crer. De minha parte, eu desejaria pregar a força de vontade de duvidar. O que é preferível não é o desejo de acreditar, mas o desejo de descobrir, que é exatamente o oposto. Mas não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências… estão estruturadas numa profunda necessidade de acreditar. Às vezes até acho que seu papel nesse planeta não seja de criatura de Deus, mas sim de criador. O cientista anseia encontrar e por fim compreender a verdade; O homem religioso quer que a verdade se encaixe no seu molde preconcebido. Então, como resultado ele altera a sua percepção conforme os fatos; e tenta mudar os fatos conforme suas crenças e no 4,5 bilionésimo ano o homem disse: 'Que haja deus'. E o homem, em sua sabedoria, criou um Deus à sua imagem, conforme a sua semelhança. E Deus nasceu!
E este Deus parece em grande parte com um homem. Eles nos falam que ele tem uma face, mãos, intestinos, um pé (talvez dois). Eles nos falam que ele tem narinas e gosta de cheirar as ofertas queimadas em altares primitivos.
[NOTAS: Face: Ex. 33:11,20,23; Num. 14:15. Mãos: Ps. 28:5. Intestinos: Jer. 31:20. Pé: Is. 37:25. Talvez dois pés: Salm. 18:9. Narinas: 2 Sam. 22:9,16. Odor de ofertas