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Na morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus torna evidente este amor misericordioso (MV, n.21)

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SÁBADO SANTO

VIGÍLIA PASCAL – MÃE DE TODAS AS VIGÍLIAS - 27 de março de 2016

“Na morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus torna evidente este amor

misericordioso”

(MV, n.21)

Leituras: Primeira Leitura, Gênesis 1, 1-2,2 (ou 1, 1.26-31a);

Salmo responsorial 103 (104), 1-2a.5-6.10.12.13-14.24.35c ou (33), 4-5.6-7,12-13.20.22;

Segunda Leitura, Gênesis 22, 1-18;

Salmo Responsorial 15 (16), 5, 8.9-10.11;

Terceira Leitura, Êxodo 14, 15-15,1ª;

Salmo Responsorial, Cant. Êxodo 15, 1b-2.3-45-6.17-18;

Quarta Leitura, Isaías 54, 5-14;

Salmo Responsorial 29 (30), 2.4.5-6.11.12a.13b;

Quinta Leitura, Isaías 55, 1-11;

Salmo Responsorial Isaías 12, 2-3.4bcd.5-6);

Sexta Leitura, Baruc 3,9-15.32-4,4;

Salmo Responsorial 18b (19), 8.9.10.11;

Sétima leitura, Ezequiel 36,16-17a.18-28;

Salmo Responsorial 41 (42), 3.5bcd+42,3-4;

Epístola, Romanos 6, 3-11;

Salmo Responsorial 117 (118), 1-2,16ab-17.22-23;

Evangelho Mateus 28, 1-10.

COR LITÚRGICA: BRANCA OU DOURADA ACOLHIDA

A assembléia se reúne fora da Igreja, junto ao fogo aceso. Enquanto as pessoas vão chegando, a equipe de canto entoa hinos ou refrões orantes que falem de luz. A mesa da Palavra, o Círio Pascal, a pia batismal e o altar devem estar bem ornamentados. O dirigente 1 acolhe a assembléia e dá o sentido da celebração desta noite.

Presidente: Meus irmãos e minhas irmãs, nesta noite santa, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo a sua Palavra e celebrando os seus mistérios, poderemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.

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Animador: Neste momento o Presidente irá benzer o fogo, que simboliza Cristo, que saindo do sepulcro vai ao encontro de sua glória. É a luz que ilumina e nos faz ver, sinal de Cristo que disse ser a verdadeira “luz do mundo”.

BÊNÇÃO DO FOGO

Presidente: Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes àqueles que crêem o clarão da vossa luz, santificai + este novo fogo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor!

Todos: Amém.

O presidente da celebração prepara o Círio conforme o costume e o acende, dizendo: "A luz de Cristo ressuscitado dissipe as trevas de nossos corações e de toda a humanidade".

Animador: Agora será preparado o Círio Pascal. O Círio Pascal representa Cristo vivo e ressuscitado, revestido de luz, aquele que, na noite do mundo, caminha à frente do seu povo e ilumina a vida do povo e da comunidade.

Presidente: Cristo ontem e hoje; Princípio e Fim; A e Z; A Ele o tempo e a eternidade; a glória e o poder; pelos séculos sem fim. Amém.

Por suas santas Chagas, suas chagas gloriosas; o Cristo Senhor nos proteja; e nos guarde. Amém.

Animador: Agora o Presidente acende o Círio Pascal no fogo novo que foi abençoado a poucos instantes.

Presente: Irmãos e irmãs, porque nosso Senhor Jesus Cristo é a luz do mundo, nós somos chamados também a ser luz e a viver na luz do Círio Pascal. Caminhemos iluminados pela luz de Cristo.

PROCISSÃO DO CÍRIO

Todos acendem suas velas no Círio e inicia-se a procissão. O dirigente 1 segue à frente levando o Círio e em três momentos canta o refrão, que todos repetem.

Presidente: EIS A LUZ DE CRISTO. Todos: Demos graças a deus. (bis) Animador: Vamos seguir a procissão com o Círio Pascal e nele acender as nossas velas. A celebração do Lucernário é a grande proclamação da Páscoa Cósmica. Envolvidos na noite de um mundo sem luz, a Igreja proclama o brilho da Luz divina a todo o universo, fruto da ressurreição de Jesus. Luz que significa nascimento na vida nova e plenamente envolvida no amor

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divino. Envolvidos e iluminados pela luz divina, caminhamos seguindo a luz de Cristo e, uma vez iluminados pela ressurreição do Senhor, clareamos o mundo com a luz da vida nova e plena da ressurreição do Senhor. (A Igreja fica toda apagada e só o Círio Pascal vem aceso do fundo da Igreja)

PROCLAMAÇÃO DA PÁSCOA

Animador: (Depois que o Círio Pascal já estiver no presbitério no pedestal e for incensado):

Iremos agora ouvir a Proclamação da Passagem, que é um canto proclamativo que anuncia a ressurreição de Jesus.

Chegando ao local da vigília, estando a Igreja com as luzes apagadas, o Círio é colocado em local preparado e é incensado. Um cantor e uma cantora

entoam a proclamação da Páscoa ("Exulte"). Todos mantêm suas velas acesas.

REFLEXÃO DA VIGÍLIA PASCAL 1. Situando-nos

“Segundo uma antiquíssima tradição, esta noite é ‘em honra do Senhor’ e a vigília que nela se celebra, comemorando a noite santa em que o Senhor ressuscitou, deve ser considerada como ‘mãe de todas as santas vigílias’.

Nesta vigília, de fato, a Igreja permanece à espera da ressurreição do Senhor e celebra-se com os sacramentos da iniciação cristã” (CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO, Paschalis Sollenitatis: Preparação e Celebração das Festas Pascais. Documentos Pontifícios, 224, n.77).

Vale lembrar as incisivas palavras de Sato Agostinho: “Com a sua Ressurreição, nosso Senhor Jesus Cristo converteu em glorioso o dia que a sua morte tornara triste. Por isso, trazendo solenemente à memória aqueles dois momentos, permaneçamos vigilantes recordando a sua morte e alegremo-nos acolhendo a sua Ressurreição. Esta é a nossa festa anual, a nossa Páscoa (...), pois Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, e o que era antigo passou; tudo foi renovado.

(...) Para tantos e tantos povos, que esta célebre solenidade reúne por toda a parte em nome de Cristo, pôs-se o sol, mas sem deixar de ser dia, pois à luz que brilhava no Céu sucedeu a luz da terra”.

(...) Assim, pois, nesta solenidade celebramos agora a memória daquela noite que dava início ao dia do Senhor e passamos em vigília a noite em que o Senhor ressuscitou e em que inaugurou para nós, na sua carne, aquela

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vida em que não há morte nem sono...” (AGOSTINHO DE HIPONA, Sermão 221. In Antologia Litúrgica. Textos Litúrgicos, patrísticos e canônicos do Primeiro Milênio: Secretariado Nacional de Liturgia, 2003, n.3859- 3860.3862).

Nesta noite de alegria verdadeira, que o Cristo ressuscitado, vencedor da morte, dissipe as trevas do nosso coração e da nossa mente. Com toda a criação celebramos a vitória da vida sobre a morte. Não procuremos entre os mortos aquele que está vivo. O Cristo ressuscitado suscita nova vida e infunde a coragem para olhar o futuro com esperança.

2. Recordando a Palavra

“Na Vigília Pacal da Noite Santa, propõem-se sete leituras do Antigo Testamento, que lembram as maravilhas de Deus na história da salvação, e duas do Novo, a saber, o anúncio da ressurreição, segundo os três Evangelhos sinóticos, e a leitura apostólica sobre o batismo cristão como sacramento da ressurreição de Cristo” ELENCO DAS LEITURAS DA MISSA, n.99; CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO, Diretório Homilético, n.48).

A Vigília Pascal, é a noite mais rica do Lecionário, com seu percurso de toda a história da salvação e a proclamação do Evangelho mais importante de todo o ano: a Ressurreição do Senhor (Lc 24, 1-12).

As leituras desta noite de júbilo pascal revelam também o mistério da luz divina, que ilumina o povo ao longo da história da salvação. Por seu conteúdo e simbolismo, constituem uma catequese batismal, que culmina na vida nova manifestada em Cristo. Assim, na obra salvífica de Cristo, plenificada com sua ressurreição gloriosa, cumprem-se plenamente as promessas antigas de salvação.

Nas leituras de Gênesis 1, 1-2,2, o Deus Criador faz a luz resplandecer sobre as trevas e transforma o caos em cosmos. A sua obra de amor proporciona que a vida desabroche plenamente em todo o universo. “E Deus que criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele criou” (1,27), para estar a serviço da liberdade e da dignidade. Em Cristo, morto e ressuscitado, Deus manifesta a nova criação, o mundo renovado.

No livro de Gênesis 22, 1-18, Abraão revela-se como o pai da fé através da obediência incondicional ao Senhor. A palavra o orienta a “redimir” seu primogênito Isaac com o sacrifício de um animal. O caminho de fidelidade de Abraão é corado com a confirmação da promessa de “uma descendência numerosa” (cf. 22,17). O episódio, para os cristãos, prefigura a morte e a ressurreição de Jesus. Semelhante a Isaac, que carrega a sua cruz (cf. Jo 19,17), sobre a qual entrega a vida pela redenção da humanidade.

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A leitura do Livro do Êxodo sublinha a ação salvífica de Deus, que intervém em favor do povo oprimido no Egito, abrindo “as águas para que atravesse o mar a pé enxuto” (cf. 14,21). Conduzido pela presença luminosa do Senhor, o povo alcança a liberdade e atravessa o Mar Vermelho em busca da terra prometida.

A fé no Deus libertador é celebrada com gratidão: “Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai, e o honrarei” (15,2). Em Cristo, que passou da morte para a vida através da ressurreição, realiza-se um novo êxodo. A luz do Ressuscitado ilumina o caminho batismal, que conduz ao renascimento para uma vida nova.

As leituras dos profetas: Isaías (54,4-14 e 55,1-11), Baruc e Ezequiel acentuam o amor incondicional do Senhor, que leva o povo a renovar a esperança de libertação plena ao longo do caminho. Com misericórdia eterna, o Senhor consola o povo exilado na Babilônia, manifestando-lhe a salvação (cf. Is 54,8). O povo é convidado a acolher a palavra, que “não voltará (...) vazia; antes, realizará tudo o que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la” (Is 55,11).

E em meio ao sofrimento causado pelas infidelidades à aliança, pelas injustiças e opressões, a palavra profética impele à conversão: “Derramarei sobre vós uma água pura, e sereis purificados. Eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós” (Ez 36, 25-26). Jesus, com sua ressureição, faz renascer a esperança de vida nova em todos os que mergulham nas águas batismais e se deixam transformar por sua palavra de salvação.

A leitura da Carta aos Romanos ressalta que a ressurreição de Cristo venceu a morte para sempre, libertando-nos da escravidão para a vida nova de filhos e filhas. Paulo, a partir da experiência de conversão em Cristo, afirma, que “pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova” (6,4).

Mergulhados na morte e na ressurreição de Cristo, nos tornamos criaturas novas, comprometidas em construir relações de comunhão com o outro, com Deus e com toda a criação.

O Evangelho de Lucas relata o primeiro dia da semana, em que “a luz foi feita” (Gn 1,3-5), e se torna entre nós cristãos o domingo, dia do Senhor; as mulheres vão terminar o sepultamento de Jesus com as unções conforme o costume da época; Maria Madalena, Joana e Maria de Tiago e outras

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mulheres são as principais mensageiras do acontecimento da ressurreição, da afirmação da vida sobre a morte.

“Um riquíssimo recurso para compreender as conexões entre os temas do Antigo Testamento e o seu cumprimento no Mistério Pascal de Cristo é oferecido pelas orações que seguem cada leitura. Elas exprimem, com simplicidade e clareza, o profundo significado cristológico e sacramental dos textos do Antigo Testamento, dado que falam da criação, do sacrifício, do êxodo, do batismo, da misericórdia de Deus, da aliança eterna, do perdão do pecado, da redenção e da vida em Cristo” (CONGREGAÇÃO DO CULTO DIVINO. Diretório Homilético, n.50).

3. Atualizando a Palavra

Nesta noite luminosa da vigília pascal, a palavra sublinha o mistério da luz do Ressuscitado, que resplandece e vence a morte, plenificando a história da salvação. A presença misericordiosa do Pai, que sustentou o caminho de fé e esperança do povo, permanece conosco em Cristo ressuscitado.

“No contexto da liturgia desta noite, mediante as leituras bíblicas, a Igreja nos leva ao seu momento culminante com a narrativa do Evangelho da Ressurreição do Senhor. Somos imersos no fluxo da história da salvação por meio dos sacramentos de iniciação celebrado nesta Vigília, como nos recorda o belíssimo trecho de Paulo sobre o Batismo. São claríssimas nesta noite as conexões entre a criação e a vida nova em Cristo, ente o êxodo histórico e aquele definitivo do Mistério Pascal de Jesus, a que todos os fiéis tomam parte por meio do Batismo, entre as promessas dos profetas e a sua realização nos mistérios litúrgicos celebrados. Conexões essas, que podem ser sempre recordadas no curso do ano litúrgico” (Ibidem, n.49).

Alegremo-nos, porque o Senhor, o Vivente, vem ao nosso encontro e confirma a nossa missão, como fez com as discípulas do Evangelho. O Papa Francisco afirma que a morte e a ressurreição de Jesus são o coração da nossa esperança.

As primeiras testemunhas deste acontecimento foram as mulheres. De madrugada, elas vão ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus e encontram o primeiro sinal: “A pedra do túmulo removida (...); não encontraram o corpo do Senhor” (cf. Lc 24,1-3). Depois, segue-se o encontro com os mensageiros de Deus que anunciam: “por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui! Ressuscitou! ” (Lc 24,5-6).

“E aquilo que começa como um simples gesto, certamente cumprido por amor – ir ao sepulcro - , transforma-se em acontecimento, e num acontecimento tal que muda verdadeiramente a vida. Nada mais permanece

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como antes, e não só na vida daquelas mulheres, mas também na nossa vida e na nossa história da humanidade. Jesus não é um morto, ressuscitou, é o Vivente! Não regressou simplesmente à vida, mas é a própria vida, porque é o Filho de Deus, que é o Vivente (cf. Nm 14,21-28; Dt 6,26, Js 3,10).

Jesus já não está no passado, mas vive no presente e lança-se para o futuro; Jesus é o ‘hoje’ eterno de Deus. Assim se apresenta a novidade de Deus diante dos olhos das mulheres, dos discípulos, de todos nós: a vitória sobre o pecado, sobre o mal, sobre a morte, sobre tudo o que oprime a vida e lhe dá um rosto menos humano” (FRANCISCO. Homilia na Vigília Pascal, 30 de março de 2013).

“As mulheres se encontram com a novidade de Deus: Jesus ressuscitou, é o Vivente! Mas, à vista do túmulo vazio e dos dois homens em trajes resplandecentes, a primeira reação que têm é de medo: ‘amedrontadas, voltaram o rosto para o chão’, não tinham a coragem sequer de olhar. Mas, quando ouvem o anúncio da Ressurreição, acolhem-se com fé. E os dois homens em trajes resplandecentes introduzem um verbo fundamental:

lembrai. “Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galileia (...) Recordaram-se então das suas palavras’ (Lc 24, 6.8).

Este é o convite a fazer memória do encontro com Jesus, das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida; e é precisamente este recordar amorosamente a experiência com o Mestre que faz as mulheres superarem todo o medo e levarem o anúncio da Ressurreição aos Apóstolos e a todos os restantes (cf.

Lc 24,9). Fazer memória daquilo que Deus fez e continua a fazer por mim, por nós, fazer memória do caminho percorrido; e isto abre de par em par o coração à esperança para o futuro. Aprendamos a fazer memória daquilo que Deus fez na nossa vida” (Idem).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

Celebrando a vigília pascal, a comunidade vai sendo introduzida na contemplação da Páscoa em todas as suas dimensões: na liturgia da luz celebra a Páscoa cósmica, que é a passagem das trevas para a luz; a liturgia da Palavra celebra a Páscoa histórica evocando os principais momentos da história da salvação; a liturgia batismal celebra a Páscoa da Igreja, povo novo suscitado pela fonte batismal; a liturgia eucarística celebra a Páscoa perene e escatológica com a participação no convite eucarístico, imagem da vida nova e do reino prometido (cf. AUGÉ, Matias. Quaresma, páscoa, pentecostes; tempo de renovação no Espírito. São Paulo: Editora Ave Maria, 2005, p.66-67).

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De rito em rito, embora diferenciado em diversas partes claramente definidas formam um conjunto unitário girando em torno do núcleo essencial da Palavra de Deus e da Eucaristia. Pelos sinais sacramentais – pascais da luz, da água, do pão e do vinho –explicitados e feitos presentes pela Palavra de Deus – significa-se e faz-se presente a realidade da Páscoa do Senhor para que se torne nossa e a expressemos em nossa vida.

Nós, comunidade de fé, em constante vigília participamos exterior e interiormente, escutando Deus que nos fala por sua Palavra, e nós falamos com Ele por nossas orações, como lembrava Santo Agostinho. E se escutarmos com obediência as suas palavras, aquele que nós invocamos com a nossa oração morará em nós (AGOSTINHO DE HIPONA. Sermão 219.

In Antologia Litúrgica. Textos litúrgicos, patrísticos e canônicos do Primeiro Milênio. Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia, 2003, n.3857)

Todos os sinais-simbólicos são pascais. O Espírito do Senhor vai nos guiando de forma que ouvindo a palavra e celebrando os mistérios do Senhor, podemos ter a firme esperança e certeza de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus (cf. Exortação inicial).

Percorremos este itinerário na certeza de que Ele ressuscitou. A vida triunfou, aleluia. A luz venceu as trevas.

Que a experiência da ressurreição nos faça pessoas pascais – unidas no amor do Senhor e comprometidas com o Reino de paz e de justiça.

ORAÇÃO DOS FIÉIS:

Presidente: Na noite que Deus demonstra sua força e seu poder com a vitória sobre a morte para nos conceder a vida plena, elevemos nossas preces aos céus.

1. Senhor do céu e da terra, vós que sois a fonte de toda a vida;

Todos: fortalecei a Igreja para que nunca se canse de promover a vida plena no mundo.

2. Vós que ofereceis a vida plena pela ressurreição de vosso Filho Jesus;

Todos: permanecei com aqueles que receberam o Batismo para que sejam testemunhas vivas da ressurreição de Cristo em suas comunidades.

3. Vós que enviastes vosso Filho para nos trazer o dom da fraternidade e da paz;

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Todos: olhai nosso mundo que destrói a vida pelo aborto, pela eutanásia, pelas drogas, pelas guerras e com tantas formas de violência.

4. Vós que nos concedeis a alegria de celebrar mais uma Páscoa;

Todos: iluminai nossa comunidade com a luz da ressurreição de Jesus para que possamos ser fiéis ao vosso projeto salvador.

(Outras intenções)

Presidente: Nós vos agradecemos, ó Pai a alegria de poder participar da vida plena que vós nos ofereceis pela ressurreição de Jesus. Considerai nossas preces que fazemos com o coração em festa e atendei-nos em nossas necessidades. Por Cristo, nosso Senhor.

Todos: Amém.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Presidente: Acolhei, ó Deus, com estas oferendas as preces do vosso povo, para que a nova vida, que brota do Mistério Pascal, seja por vossa graça penhor da eternidade. Por Cristo, nosso Senhor!

Todos: Amém.

ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO:

Presidente: Ó Deus, derramai em nós o vosso espírito de caridade, para que, saciados pelos sacramentos pascais, permanecemos unidos no vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor!

Todos: Amém.

BÊNÇÃO

Presente: O Senhor esteja convosco. Aleluia. Aleluia.

Todos: Ele está no meio de nós. Aleluia. Aleluia.

Presidente: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso nesta solenidade da Páscoa, e cheio de misericórdia vos defenda de todo o perigo do pecado. Aleluia.

Aleluia.

Todos: Amém. Aleluia. Aleluia.

Presidente: E Aquele que na ressurreição do seu Unigênito vos restaura para uma vida eterna vos cumule com os prêmios da imortalidade. Aleluia.

Aleluia.

Todos: Amém. Aleluia. Aleluia.

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Presidente: E vós, que terminados os dias da Paixão do Senhor, celebrais as festas da Páscoa, possais chegar àquele festim que se soleniza em gozos eternos, com sua ajuda e as almas exultantes. Aleluia. Aleluia.

Todos: Amém. Aleluia. Aleluia.

Presidente: Abençoe-vos Deus todo-poderoso PAI + E FILHO E ESPÍRITO SANTO.

Todos: Amém.

Presidente: Levai a todos a alegria de Jesus Ressuscitado. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

Todos: Graças a Deus, aleluia, aleluia!

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