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MARKET UPDATE

PÚBLICA | 16 de abril de 2021

MARKET UPDATE

(2)

AGENDA

Panorama Externo – PIB China 8

Covid-19 – Óbitos 9

Covid-19 – Vacinação 11

Covid-19 – Mobilidade 12

Atividade Econômica – Confiança 13

Atividade Econômica – Varejo 14

Panorama Externo – Inflação EUA 7

Resumo Semanal de Mercados 3/6

Atividade Econômica – Serviços 15

Inflação – IGP-10 16

Economia Regional – Varejo 17

Covid-19 – Ocupação de leitos de UTI 10

Economia Regional – Serviços 18

Economia Regional – Inflação 19

Projeções 20

(3)

MERCADOS – EXTERNOS

Retrospectiva (12 a 16/abr/21) - Semana positiva: os receios com a reflação nos EUA ficaram em segundo plano, com os mercados comemorando balanços positivos, avanço das imunizações e indicadores melhores que o esperado.

HIGHLIGHTS:

EUA:

 A agência reguladora americana (FDA) e a Casa Branca negaram possibilidades de atrasos nas imunizações após a suspensão temporária do imunizante fabricado pela J&J (casos de coágulos).

 Pacote de infraestrutura: Biden sinaliza disponibilidade de negociar com os partidos temas com relação ao tamanho, abrangência e fontes de financiamento via elevação de impostos das empresas.

 Powell e demais dirigentes do Fed ressaltaram o ponto de inflexão da economia, após o pacote fiscal e avanço das imunizações.

Enxergaram como riscos para o cenário atual, a disseminação de variantes do vírus e problemas nas cadeias de suprimentos.

 Indicadores: Livro Bege apontou um panorama positivo para economia, mas com pequeno avanço nos preços. Vendas a varejo e produção industrial revelaram o contexto positivo. CPI apresentou alta 0,6%, mas o núcleo ficou confortável +0,3%.

Europa: CPI subiu 1,3% e vendas no varejo superaram as expectativas.

China: PIB 1ºTri. cresceu 18,3% anualizado. Continuam os receios de redução de incentivos econômicos pelo governo chinês.

MERCADOS: (bolsas ▲, taxas treasuries ▼, dólar: DXY ▼ e EM ▼), com os destaques abaixo:

Taxas dos Treasuries: queda em toda a curva, com maior intensidade nos vencimentos mais longos. Sinalizou diminuição das preocupações no curto prazo com o Reflation Trade. Leilão de T-bonds de 30 anos teve demanda acima da média recente.

Dólar: o DXY e o dólar frente aos emergentes fecharam em queda diante da queda dos juros dos treasuries.

Bolsas: balanços corporativos acima das expectativas e indicadores positivos renovaram máximas para as bolsas nos EUA e Europa.

Glossário Técnico:

Reflation Trade = perspectiva de retomada forte da atividade global, com retorno da inflação e aperto monetário

(4)

MERCADOS – EXTERNOS

Perspectiva (19 a 23/abril/21) – Otimismo com crescimento dos EUA e balanços corporativos devem sustentar a propensão ao risco na renda variável. Na renda fixa e dólar poderemos observar cautela com semana pré-FOMC

(bolsas ▲, taxas treasuries ▲, dólar: DXY ▲ e EM ▲)

Bolsas: alta com indicadores econômicos e balanços positivos + liquidez abundante. Limitador da Alta: técnico frágil

Taxas dos Treasuries: alta com investidores recompondo posições antes da decisão do FOMC na outra semana

Dólar: alta por diferencial de crescimento pró-EUA + posicionamento pré-FOMC + realização técnica

 Outros Pontos no radar dos investidores:

EUA:

Discussões sobre a revisão da tributação de empresas e o respectivo aumento dos investimentos em infraestrutura Continuidade da temporada de balanços corporativos

Período de silêncio para membros do Fed

Europa:

Decisão de política monetária do BCE e discurso de Lagarde (presidente da instituição) Avanço da pandemia: Europa (3ª onda) e Ásia

 Indicadores e Eventos:

EUA: indicadores setor imobiliários (Mar), índice de atividade do Fed Chicago (Mar) e PMIs finais (Abr)

Europa: confiança do consumidor e PMIs finais (Abr)

Alemanha: PPI (Mar) e PMIs finais (Abr)

Reino Unido: taxa de desemprego (Fev), CPI e PPI (Mar) e confiança do consumidor (Abr)

(5)

MERCADOS – BRASIL

Retrospectiva (12 a 16/abr/21) - Melhora externa voltou a beneficiar os ativos locais, apesar do impasse sobre o quadro fiscal

HIGHLIGHTS:

 Os fundamentos internos continuam negativos, com crise sanitária, fiscal, política e econômica;

 Entretanto, expectativa positiva de crescimento americano + discurso de política acomodatícia do FED, mantêm os ativos de risco em viés mais otimista, com reflexos para Brasil;

 As vendas no varejo (Fev) cresceram 0,6%, na comparação mensal, após dois meses consecutivos de queda;

 O IGP-10 (Abr) desacelerou para 1,58% ante 2,99% em março, mas continua rodando acima de 30% no acumulado em 12 meses;

 Política Monetária: Membros da diretoria do BCB, inclusive o presidente, Campos Neto, têm mantido o discurso de elevação em 75 bps na próxima reunião e ajuste parcial dos juros neutros;

 Na esfera política, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) formalizou a instalação da CPI da Pandemia. O presidente da Comissão será Omar Azis (PSD-AM e o relator Renan Calheiros (MDB-AL);

 Não houve avanços significativos sobre os eventuais ajustes nas emedas parlamentares no Orçamento/21;

 A PLDO/22 foi apresentada ao Congresso, estimando meta de déficit primário de R$ 170 bi em 2022;

 Pandemia: os números de óbitos continuam elevados, entretanto, algumas cidades já iniciaram o processo de flexibilização das medidas restritivas.

MERCADOS: (Ibovespa ▲, juros ▼, dólar ▼)

(6)

MERCADOS – BRASIL

Perspectiva (19 a 23/abril/21) – Risco Fiscal Interno + Valorização dos Ativos em dólar = recomposição de prêmios na Curva de Juros e Dólar em alta

(Ibovespa ▲, juros: parte curta estável / parte média e longa▲, dólar ▲)

 Após alguns dias em baixa, dólar + taxas treasuries tendem a recuperar posição na semana pré-FOMC => Moedas Emergentes desvalorizando

 Semana mais curta por feriado nacional = Liquidez reduzida + posição mais cautelosa dos agentes;

 Entretanto, a renda variável deve se beneficiar da manutenção da perspectiva positiva para as bolsas americanas + redução das medidas de restrição nas grandes cidades + continuidade do fluxo de estrangeiros

 Focos na Política:

 (i) decisão sobre os ajustes necessários no Orçamento/21 (22/04 data limite para sanção presidencial)

 (ii) possibilidade do início dos trabalhos da CPI da Pandemia

 (i) + (ii) = + Risco Fiscal => cautela para os ativos internos

 Agenda: IGP-M (2ª Prévia/Abr) tende a desacelerar em linha com o resultado verificado nos últimos IGPs, contribuição dos

combustíveis.

(7)

PANORAMA EXTERNO

EUA | Inflação: índice de preços ao consumidor norte-americano registra alta de 2,6% no acumulado em 12 meses

 O Índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,6% em março, acelerando em relação à fevereiro (alta de 0,4%). No acumulado em 12 meses, o indicador atingiu 2,6%.

 Em linhas gerais, os estímulos fiscais e o avanço no processo de vacinação têm promovido maior recuperação da economia americana, o que traz reflexos para a dinâmica dos preços.

 Em perspectiva, apesar da aceleração da inflação, o FED tem mantido o discurso cauteloso sobre a condução de política monetária, indicando que, por ora, a alta dos preços não é suficiente para alterar as expectativa sobre a taxa de juros.

Fonte/Elaboração: Federal Reserve Economic Data/BB Assessoramento Econômico

Índice de Inflação ao Consumidor Variação acumulada em 12 meses

Retomada econômica e estímulos

fiscais têm se refletido sobre os preços

2,60

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00

Inflação ao consumidor - CPI

(8)

PANORAMA EXTERNO

CHINA | PIB Trimestral: na comparação interanual, China cresce 18,3% no primeiro trimestre de 2021

 Na comparação interanual, o PIB chinês avançou 18,3% no 1T2021. Valor marginalmente inferior ao consenso de mercado (18,5%). No período, o resultado foi puxado pelos setores industrial (que cresceu 24,5%), de serviços (que avançou 15,6%) e varejo (que cresceu 34,2%).

 No entanto, cabe destacar que esse movimento se deu em grande parte pelo efeito estatístico da comparação, visto que no 1T2020 a pandemia afetou fortemente a economia do país asiático (-6,8%).

 De qualquer forma, esse resultado reforça as expectativas de superação da pandemia e crescimento econômico robusto da economia em 2021. Em nossas projeções, o PIB chinês deve apresentar alta de 8,9% esse ano.

Fonte/Elaboração: Bloomberg/BB Assessoramento Econômico

PIB trimestral Var. interanual (%)

Crescimento do setor industrial se destaca no resultado do PIB

6,9 6,7 6,5 6,3 6,0 5,9 5,8

-6,8

3,2

4,9

6,5

18,3

-8

-3

2

7

12

17

22

(9)

COVID-19

Óbitos: média móvel de sete dias se mantém acima de 3 mil óbitos e Brasil atinge 360 mil mortes por Covid

 No dia 13/04 (quarta-feira) foram registrados 3.459 novos óbitos. Com esse resultado, a média móvel de sete dias atingiu 3.015 mortes. Pelo quinto dia consecutivo essa média móvel ficou acima de 3 mil mortes. O número total de óbitos relacionados à Covid-19 no Brasil ultrapassou a marca de 360 mil pessoas.

 A entrega de novos lotes de imunizantes deve permitir a aceleração do processo de vacinação doméstico nas próximas semanas. Esse movimento, em conjunto com o efeito decorrente das medidas de distanciamento social, tendem a contribuir para a redução destes números no decorrer dos próximos meses.

Fonte/Elaboração: Ministério da Saúde/BB Assessoramento Econômico

Brasil, óbitos diários registrados de Covid-19

Avanço do número de mortes causadas pela Covid-19

Óbitos diários e média móvel 7 dias

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500

Óbitos diários (Eixo esquerdo) Média móvel - 7 dias (Eixo direito)

(10)

Ocupação em leitos de UTI: 14 estados e o DF continuam com mais de 90% de ocupação

 Mato Grosso do Sul ultrapassou sua capacidade de internação em leitos de UTI. A situação de colapso também atinge outros 13 estados e o Distrito Federal, onde a ocupação de leitos já ultrapassou 90% da sua capacidade.

 Roraima é o estado com menor ocupação em leitos de UTI. Porém, o seu índice de mortalidade está entre os maiores do país (264,7 a cada 100 mil habitantes).

 Mato Grosso do Sul, que apresenta a situação mais crítica nos hospitais, encontra-se entre os estados que mais vacinaram sua população na primeira e segunda dose.

Fonte: https://coronavirusbra1.github.io/. Data da pesquisa: 15/04/21

Índice acima de 90% indica que o sistema de saúde em colapso

Percentual de ocupação em leitos de UTI

94,3% 85,1%

59,5%

73,5%

82,6%

93,7%

95,8%

92,8%

91,1%

76,6%

97,2%

101,4%

80,8%

84,7%

67,6%

95,8%

97,0%

92,4%

86,7%

91,2%

89,4%

97,4%

40,0%

98,3%

82,1%

93,4%

89,1%

MS 101,4%

SC 98,3%

RO 97,4%

MT 97,2%

PE 97,0%

PR 95,8%

DF 95,8%

AC 94,3%

CE 93,7%

SE 93,4%

ES 92,8%

PI 92,4%

RN 91,2%

GO 91,1%

RS 89,4%

TO 89,1%

RJ 86,7%

AL 85,1%

MG 84,7%

BA 82,6%

SP 82,1%

PA 80,8%

MA 76,6%

AM 73,5%

PB 67,6%

AP 59,5%

RR 40,0%

Ocupação em leitos de UTI

COVID-19

AM 297,7

RO 264,7

MT 252,1

RR 234,7

RJ 234,2

DF 233,8

ES 211,7

RS 200,4

GO 190,6

SP 188,5

MS 181,9

PR 174,8

SC 173,2

CE 171,4

AP 171,0

SE 168,6

PB 158,0

AC 156,8

TO 147,9

RN 143,1

PI 142,3

MG 137,5

PE 136,6

PA 134,3

AL 116,8

BA 114,3

MA 95,2

Mortalidade/100 mil hab

(11)

Vacinação: até agora o país vacinou 25,4 milhões de brasileiros com a primeira dose

Comportamento da Inflação no Brasil

 O total de doses aplicadas (1ª e 2ª) até o dia 31 de março foi de 34,0 milhões. Cerca de 4% da população já foi imunizada com a 2ª dose.

 O Rio Grande do Sul e o Mato Grosso do Sul mantêm a liderança norankingde vacinados com a 1ª dose no país.

 Mato Grosso continua na última posição na aplicação de vacinas e está na terceira posição em número de mortos (252,1 por 100 mil habitantes), perdendo apenas para Amazonas (297,7 por 100 mil habitantes) e Roraima (264,7 por 100 mil habitantes).

Fonte/Elaboração e Projeções: consórcio de veículos de impressas a partir dos dados das secretarias estaduais e Ministério da Saúde/ BB Assessoramento Econômico. Data: 15/04/2021

Cerca de 12,0% da população brasileira recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19

% da população vacinada com a 1ª dose

9,0 11,9

8,4

12,4

13,4 11,9

11,1

13,6 9,7

9,1

8,4

14,4 10,6

11,9

13,8

11,7

11,9 10,5

10,3

11,7

16,6 10,4

9,4

11,5 12,8

11,5 8,8

Vacinação – 1ª dose (%)

COVID-19

(12)

Mobilidade: circulação de pessoas se mantém elevada

 A circulação de pessoas foi maior nos primeiros dias de abril, quando comparado ao mesmo período de 2020, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Google-Community Mobility Reports.

 Os maiores registros de mobilidade foram observados nas estações de transporte público. O Acre é o estado com o maior número de pessoas nesses espaços, seguido pelo Amazonas e Alagoas.

 Espirito Santo e Ceará são os estados que seguem mantendo maior rigidez nas medidas de isolamento social impostas por seus governos.

Fonte: Google, Community Mobility Reports - 11/04/2021.

Média da movimentação de pessoas nos itens recreação, parques e transporte público

Mobilidade em recreação, parques e transporte público nos estados

COVID-19

Variação da movimentação média de 01/04 até 11/04/2021 em relação ao período de 3 de janeiro a 6 de fevereiro de 2020 (%)

-90 -70 -50 -30 -10 10 30

AC AL

AP AM

BA

CE

DF

ES

GO

MA MT MS PA MG

PR PB PE PI RJ RN RS RO RR

SC SP

SE TO

Média 01/04/2020 a 11/04/2020 Média 01/04/2021 a 11/04/2021

-12,0 -35,1

-31,8

-12,3

-45,9 -52,8

-23,2

-60,3 -21,0

-21,1

-32,3

-30,3 -17,1

-35,5

-40,3

-36,9

-33,4 -45,3

-36,8

-41,8

-37,7 -28,6

-26,4

-42,3 -44,2

-33,7 -22,5

(13)

ATIVIDADE ECONÔMICA

ICEI: apesar de quarta queda consecutiva, indicador segue acima dos 50 pontos

 De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, a confiança do empresário industrial (ICEI) recuou pelo quarto mês consecutivo, atingindo 53,7 pontos em abril (ante 54,4 pontos em março). Entre os itens avaliados, a maior contribuição para a queda veio do componente de condições atuais, que registrou retração de 4,0 pontos, atingindo 44,9 pontos.

 Apesar de permanecer na “região de confiança”

(índice acima de 50 pontos), os resultados do início do ano sinalizam cautela nas expectativas do setor industrial.

 Em perspectiva, considerando as expectativas para a indústria e outros setores-chave da economia, projetamos elevação do PIB da ordem de 3,4% em 2021.

Fonte/Elaboração: CNI/BB Assessoramento Econômico

Índice de Confiança do Empresário Industrial Valores acima de 50 indicam situação melhor ou expectativa otimista

O ICEI registrou queda de 0,7 ponto na comparação com março

53,7

44,9 58,1

20 30 40 50 60 70

Total Condições atuais Expectativas

(14)

ATIVIDADE ECONÔMICA

Varejo: em fevereiro, após dois meses consecutivos de queda, varejo avança na passagem mensal

 As vendas no varejo restrito em fevereiro avançaram 0,6% na passagem mensal (com ajuste sazonal). De forma similar, a variação acumulada (12m) registrou avanço de 0,4%. Entretanto, na comparação com o mesmo período do ano passado, o varejo recuou 3,8%. Já o varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, expandiu 4,1% em fevereiro. Em 12 meses, o varejo ampliado segue em campo negativo (-2,3%)

 Em perspectiva, esperamos que o retorno de parte da renda da população através do Auxílio Emergencial, o avanço no processo de vacinação e a redução das medidas de distanciamento social possam colaborar com o crescimento do setor no decorrer do ano, contribuindo de forma positiva para a composição do PIB de 2021.

Fonte/Elaboração: IBGE/BB Assessoramento Econômico

% m/m com ajuste sazonal e % acumulado em 12 meses

% m/m com ajuste sazonal e % acumulado em 12 meses

Varejo restrito e ampliado avançaram em fevereiro

-0,4 0,9 0,0 -0,7 -0,6 0,0 0,3 1,6 0,7 0,2 0,8 1,0 0,9 -14,5 -17,8 15,4 10,9 6,6 4,1 1,1 1,8 0,5 -3,1 -2,2 4,1

-2,3 -3 -1 1 3 5

-20 -15 -10 -5 0 5 10 15

Vendas comércio ampliado - var. mensal (eixo esquerdo) Vendas comércio ampliado - var. 12m (eixo direito)

-0,3 1,1 -0,6 0,1 -0,3 0,3 -0,4 1,8 0,2 0,8 -0,4 -0,8 0,6 -2,4 -17,1 13,3 7,8 3,7 2,4 0,6 0,9 0,0 -6,1 -0,2 0,6

0,4

-3 -2 -1 0 1 2 3

-23 -15 -7 1 9 17

Vendas comércio restrito - var. mensal (eixo esquerdo) Vendas comércio restrito - var. 12m (eixo direito)

(15)

ATIVIDADE ECONÔMICA

Serviços: setor avança pela nona vez consecutiva e supera pela primeira vez o nível pré-pandemia

 Segundo os dados do IBGE, o volume de serviços avançou 3,7% na passagem mensal em fevereiro (dados com ajuste sazonal), nona taxa positiva consecutiva. No acumulado em 12 meses, o indicador registra queda de 8,6%.

 Em linhas gerais, apesar do forte resultado em fevereiro, permanecem as incertezas com relação aos efeitos da pandemia sobre o setor de serviços durante o primeiro trimestre do ano, com reflexo sobre o desempenho do PIB.

 Em perspectiva, com o avanço da vacinação, a necessidade de medidas de distanciamento social tende a diminuir, trazendo reflexos positivos para a atividade econômica. Para 2021, projetamos alta de 3,4% do PIB.

Fonte/Elaboração: IBGE/BB Assessoramento Econômico

Serviços

% m/m com ajuste sazonal e % acumulado em 12 meses

Serviços sustenta trajetória e avança 3,7% em fevereiro

-0,2 -0,4 0,2 0,3 -0,8 1,2 -0,2 1,1 0,8 -0,3 -0,4 0,3 -1,4 -6,5 -11,9 -1,2 5,6 2,7 3,0 2,3 1,8 2,2 0,3 0,1 3,7

-8,6

-19 -14 -9 -4 1 6

-15 -12 -9 -6 -3 0 3 6

Volume de Serviços - var. mensal (eixo esquerdo) Volume de Serviços - var. 12m (eixo direito)

(16)

INFLAÇÃO

IGP-10: matérias-primas brutas e combustíveis arrefecem e reduzem pressão sobre o indicador em abril

 O IGP-10 avançou 1,58% em abril, valor inferior à taxa de 2,99% observada em março. Com esse resultado, o índice acumulou alta de 31,74% em 12 meses. Destaca-se que no mês de abril a principal contribuição para o arrefecimento da inflação veio do grupomatérias-primas brutas, que recuou de 3,03%

em março para -0,30% em abril.

 Embora a demanda internacional por commodities permaneça elevada e as incertezas fiscais no ambiente doméstico e seus reflexos sobre a taxa de câmbio ainda estejam presentes, a desaceleração do IGP-10 registrada em abril veio em linha com o esperado. Para os próximos meses, a expectativa é que as taxas mensais de inflação sigam em desaceleração, o que contribuirá para uma trajetória cadente da inflação acumulada em 12 meses a partir do fim do primeiro semestre.

Fonte/Elaboração: Fundação Getúlio Vargas/BB Assessoramento Econômico

% m/m e % acumulado em 12 meses

IPA e INCC reduzem pressão sobre o IGP-10 em abril

IGP-10

1,13 1,58

6,73

31,74

-3 2 7 12 17 22 27 32

IGP-10 Variação mensal IGP-10 acumulado em 12 meses

(17)

ECONOMIA REGIONAL

Varejo: vendas no varejo avançaram na maioria dos estados em fevereiro

 Os melhores resultados foram registrados no AM (14,2%), RO (11,5%) e PI (8,3%). Por outro lado, Acre (-12,9%), Tocantins (-4,4%) e Distrito Federal (-2,1%) tiveram as maiores quedas.

 A volta às aulas foi um dos fatores que aqueceu o comércio no mês, com crescimento significativo nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria.

Porém, apesar do resultado positivo, a pandemia ainda impõe forte peso às análises de cenário e exige cautela. No entanto, a volta do auxílio emergencial ajuda a recompor a renda das famílias de baixa renda e deverá gerar algum alívio para o comércio no segundo semestre. Principalmente nos estados do nordeste e norte, onde uma maior quantidade de domicílios deve receber o benefício.

Fonte: IBGE - Elaboração: BB/Gease - Atualização: fev/2021 *Dados dessazonalizados.

Dos 27 estados, 19 apresentaram crescimento nas vendas no mês

Variação na atividade de comércio (%)

9 ,2 7,9 7, 5 4 ,9 4,3 4 ,2 4 ,1 3 ,1 2 ,4 2 ,1 1, 9 1, 3 0,5 0,5 0 ,4 0 ,0 -0 ,3 -0 ,4 -0 ,6 -2,7 -3,0 -3 ,6 -3 ,7 -4 ,0 -4 ,3 -4 ,9 -6 ,1 -7 ,3

-40,0 1960,0 3960,0 5960,0 7960,0 9960,0

-20,0 0,0 20,0

PA PI MA SC MG MS ES AC RR AM MT AP PE SP BR PB PR RJ RO TO GO AL RN RS SE BA CE DF

Variação acumulada em 12 meses (%)

Variação mensal (%)

(18)

0,6 -0,2 -0,7 -1,6 -2,2 -2,9 -3,7 -5,2 -6,5 -7,0 -7,2 -8,1 -8,1 -8,1 -8,5 -8,6 -8,6 -10,6 -12,1 -12,5 -13,5 -14,6 -14,7 -15,3 -16,2 -16,2 -17,6 -18,3

AM RO PA MS MT SC MA MG TO ES GO AC RR SP AM BR RJ PR PB DF RS PE PI CE SE BA AL RN

Acumulada em 12 meses Mensal*

Serviços: 18 estados registram crescimento nas atividades de serviços em fevereiro

O setor de serviços cresceu 3,7% em fevereiro. O movimento de alta foi acompanhado por dezoito estados. O setor superou, pela primeira vez, o patamar pré-pandemia, ficando 0,9% acima do resultado observado em fevereiro de 2020. Ao todo, 11 estados já recuperaram o patamar pré-pandemia, com destaque para Santa Catarina, cujo setor está 12,6% acima do observado no mesmo mês do ano passado.

O índice de atividades turísticas apontou expansão de 2,4% em fevereiro. Sete dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento. Os destaques positivos ficaram com GO (9,1%), seguido por MG (6,8%), PE (4,9%) e SP (3,4%).

Fonte: IBGE - Elaboração: BB/Gease - Atualização: fev/2021 *Dados sazonalmente ajustados

Variação na atividade de serviços (%)

Setor de serviços cresceu 3,7% na passagem de janeiro para fevereiro

ECONOMIA REGIONAL

SC AM MG TO GO MT ES RO MA PA SP

12,6% 10,5% 9,9% 8,9% 5,8% 5,1% 3,5% 3,3% 2,2% 2,2% 1,8%

AP RR MS PR PB RJ PI PE RS AL CE SE AC DF BA RN

-0,5% -0,8% -2,4% -3,9% -4,7% -5,4% -6,6% -6,7% -7,3% -8,0% -8,5% -9,0% -9,9% -11,1% -14,1% -14,7%

Variação em relação ao período pré-pandemia

(19)

Inflação: IPCA em alta em todas as regiões metropolitanas pesquisadas

 A gasolina foi o item que mais causou impacto no IPCA de março, com maior efeito no Rio de Janeiro, onde o reajuste do item foi de 14,45%. Por outro lado, São Luís teve a menor variação (6,32%) neste item.

 Goiânia apresentou a maior alta na inflação (1,46%) em março, puxada pela variação de 13,65% na gasolina e 18,43% no etanol. Já o menor índice foi registrado em Pernambuco (0,62%), principalmente por conta das quedas nos preços da energia elétrica (-2,23%) e do tomate (-21,03%).

No acumulado em 12 meses, a inflação seguiu em patamares acima da média nacional em 12 das 16 localidades pesquisadas.

IPCA

Gasolina impõe pressão no resultado da inflação de março

Fonte: IBGE - Elaboração: BB/Gease - Atualização: mar/2021

ECONOMIA REGIONAL

(20)

PROJEÇÕES

2020 2021 2022

PIB (Var. % a.a.) Desemprego

(1)

( % da PEA ) Câmbio

(2)

R$/US$

SELIC

(2)

(% a.a.) IPCA

(2)

(% a.a.) Crédito total (% a.a.)

Projeções BB/Gease

(1) média do ano, (2) fim de período.

15,7 5,2 7,2

4,5 4,7 3,5

2,00 5,25 6,50 5,20 5,30 5,10 13,5 15,8 15,3 -4,1 3,4 2,5

_Cenário Base

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PÚBLICA | 16 de abril de 2021

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